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INSTITUTO FEDERAL

Mato Grosso do Sul


Centro de Referência
em Educação a Distância Cread

ECONOMIA E
MERCADO
Wellington Rodrigues da Silva
Presidência da República Federativa do Brasil

Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul

Reitoria
Luiz Simão Staszczak

Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distân-


cia (Cread)

Direção do Cread
Ubirajara Cecilio Garcia

Coordenação de Educação a Distância


Andre Kioshi da Silva Nakamura

Coordenação de Recursos Didáticos


Mario Angelo Werdemberg dos Santos

Revisão de Texto
Emerson Ribeiro da Silva do Nascimento

Projeto Gráfico e Diagramação


Viviane Naomi Kay dos Reis

Elaboração do Conteúdo
Wellington Rodrigues da Silva
Wellington Rodrigues da Silva

ECONOMIA E MERCADO

IFMS
2019
SILVA, Wellington Rodrigues da. Econo-
mia e Mercado. Wellington Rodrigues
da Silva. Campo Grande: IFMS, 2019.

38 p.
Economia e Mercado

Indicação de Ícones

Objetivos de Glossário
Aprendizagem

Subseções de Atenção!
Estudo

Fique de Olho Dica

Guarde Bem Isto Você Sabia?

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Leitura Exercícios
Complementar de Fixação

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Sumário
Apresentação da Unidade Curricular...................................................... 9

Currículo do Professor.............................................................................. 11

Palavras do Professor................................................................................ 11

Seção 1 - O que é Economia?..................................................................... 13


1.1 A Macroeconomia e a Microeconomia................................................................. 14

Seção 2 - Principais Estruturas de Mercado............................................ 17


2.1 Concorrência Perfeita............................................................................................. 17
2.2 Monopólio................................................................................................................ 18
2.3 Oligopólio................................................................................................................. 19
2.4 Concorrência Monopolística.................................................................................. 20

Seção 3 - Lei da Oferta e Demanda. Macroeconomia e Microeconomia.. 23


3.1 Oferta e Demanda................................................................................................... 23
3.2 Microeconomia........................................................................................................ 25
3.3 Macroeconomia....................................................................................................... 27

Seção 4 - Problemas Globais e sua Influência na Economia. Introdução


sobre Novos Pensamentos e Cenários na Economia............................. 29
4.1 A Consolidação da Nova Ordem Geopolítica Mundial........................................ 30
4.2 O Desafio da Universalização do Desenvolvimento........................................... 31
4.3 A Expansão Econômica e a Preservação Ambiental........................................... 32
4.4 Introdução aos Novos Pensamentos Econômicos e Cenários na Economia... 32

Referências................................................................................................. 35

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Apresentação da Unidade Curricular

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rezado aluno, antes de começarmos nossos estudos sobre Econo-
mia, gostaria de pontuar como o livro está estruturado para facilitar
a sua compreensão e aprendizado desse tema que é fundamental
para nossas vidas, tanto profissional quanto pessoalmente.

Começaremos nossos estudos fazendo uma breve definição e introdu-


ção sobre o que é Economia. Em seguida, explicaremos o que é macroe-
conomia e microeconomia. Depois, falaremos das principais estruturas
de mercado. Também será abordada a lei da oferta e demanda. Por fim,
apresentaremos o que são agregados macroeconômicos, problemas
globais e sua influência na economia e uma breve introdução sobre no-
vos pensamentos e cenários da economia.

Professor Me. Wellington Rodrigues da Silva

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Currículo do Professor

Wellington Rodrigues da Silva


Mestre em Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul. Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul. Trainee e Auditor pela Ernst & Young (EY). Administrador
na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Professor do Ins-
tituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul
(IFMS), no Campus Dourados.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0343392938332790

Palavras do Professor

Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador


Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
(Fernando Pessoa)

Na vida as únicas relações que importam são as relações de amor.


(Inspirado em John Nash, 1994 na cerimônia de recebimento do Prêmio
Nobel de Economia)

Não há como pensar em uma sociedade desenvolvida sem que as pessoas


pensem coletivamente, sem que elas tenham consciência coletiva de seus atos.
(Grifo do autor – Wellington Rodrigues da Silva)

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Seção 1 - O que é Economia?

Objetivos de Aprendizagem
• Entender o conceito de Economia, suas definições e sua im-
portância.

Subseções de Estudo
1.1 A Macroeconomia e a Microeconomia

Nesta seção, serão apresentados conceitos iniciais sobre o que é Econo-


mia, Macroeconomia e Microeconomia.

Quando as pessoas vão ao mercado, quando vemos uma notícia


no jornal sobre inflação, sobre taxas de juros tudo isso tem a ver
com Economia.

As pessoas têm várias necessidades/desejos individuais que necessi-


tam ser satisfeitos para garantir sua existência e sobrevivência. Dentre
as necessidades, podemos destacar a alimentação e a respiração, que
são necessidades biológicas. Além disso, as pessoas têm desejos, como
por exemplo, uma viagem para um destino exótico, uma casa com
piscina aquecida, dentre outros.

Observa-se que as necessidades básicas são contáveis, já os desejos


são mais difíceis de contar. Os desejos humanos são diversos e tendem
a ser a ilimitados ou “infinitos”.

Além do que foi citado, como vivemos em sociedade, temos deman-


das coletivas, como saúde, educação, segurança, transporte, lazer etc.

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Com isso, para satisfazer as necessidades/desejos coletivos e indivi-


duais, as pessoas consomem produtos e serviços, como roupa, comida,
viagens. Esses bens e serviços, em conjunto, constituem a produção
econômica, que é obtida com a combinação de trabalho, equipamen-
tos e recursos naturais. Esses elementos são necessários à produção e
são denominados fatores de produção, agrupando-se, tradicionalmen-
te, em três itens (SILVA; LUIZ, 1996):
• Trabalho: é a colaboração humana, na produção, com atividade
física e /ou mental;
• Capital: é o conjunto de bens econômicos (equipamentos, fer-
ramentas) utilizados na produção de outros bens e serviços, visando a
aumentar a eficiência do trabalho dos indivíduos.
• Recursos naturais: são os bens da natureza utilizados pelo ho-
mem com a finalidade de criar bens e serviços. Como exemplo: a terra
para a produção agrícola e as águas para a geração de energia.

Com isso, tem-se a seguinte “fórmula” (SILVA; LUIZ, 1996): Tra-


balho + Capital + Recursos Naturais = Bens e Serviços.

Assim sendo, define-se economia como: “o processo que combina fa-


tores de produção para criar bens e serviços” (SILVA; LUIZ, 1996, p.14).

Os elementos que participam do processo econômico denomi-


nam-se agentes econômicos e são representados por pessoas, famílias,
estados, instituições financeiras etc. Os agentes econômicos desempe-
nham diferentes papéis na economia.

1.1 A Macroeconomia e a Microeconomia


A Economia é, tradicionalmente, dividida em duas grandes áreas:
Macroeconomia e Microeconomia (SILVA; MARTINELLI, 2012).

1.1.1 Macroeconomia
Macro significa grande. A Macroeconomia preocupa-se com in-
dicadores como poupança, desemprego e produção total (DAVID;
ARAÚJO; SILVA, 2013).

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O objetivo da Macroeconomia é determinar os fatores que influen-


ciam o nível total de renda e do produto do sistema econômico.

A Macroeconomia tem três agregados fundamentais: produto, ren-


da e despesa (SILVA; MARTINELLI, 2012):
Produto: é a soma dos bens produzidos por uma sociedade em um
determinado período de tempo. É o somatório de toda riqueza gerada
em uma cidade, estado ou país, consequência do trabalho das pessoas
que nele vivem.
Renda: é a soma da remuneração dos indivíduos de uma socieda-
de em um determinado período de tempo. Pode-se citar a soma dos
salários dos trabalhadores, lucros que os proprietários das empresas
tiveram, juros obtidos através de investimentos etc.
Despesas: é a soma dos gastos efetuados pelos indivíduos e empre-
sas na compra de produtos ou serviços, exemplo, roupas, remédios,
serviços médicos etc.

Dentre os principais objetivos da Macroeconomia, destacam-se: o


desenvolvimento econômico, pleno emprego e controle da inflação.

1.1.2 Microeconomia
A Microeconomia está relacionada a conceitos menos amplos. Ela
trata de estudar o comportamento de consumo dos indivíduos, fa-
mílias e empresas. A Microeconomia volta sua atenção ao mercado,
onde se formam os preços dos produtos e serviços. De forma simples,
esses preços são constituídos pela ação da oferta e demanda (SILVA;
MARTINELLI, 2012).

Você Sabia?
Outra definição de Economia (Teoria Econômica é mais apro-
priado) é: “O ramo do conhecimento humano que procura es-
tabelecer as leis que regem a produção, a distribuição, o consumo e a
circulação de bens e serviços produzidos numa sociedade” (SILVA; LUIZ,
1996, p.15).

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Economia e Mercado

Revisando...
Nessa aula, vimos uma breve introdução sobre o que é Econo-
mia. Também apresentamos as duas divisões clássicas da Eco-
nomia: Macroeconomia e Microeconomia. Por fim, compreen-
demos que os fatores de produção são divididos em:
• Trabalho;
• Capital;
• Recursos naturais.

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Seção 2 - Principais Estruturas de Mercado

Objetivos de Aprendizagem
• Entender as principais estruturas econômicas de mercado.

Subseções de Estudo
2.1 Concorrência Perfeita
2.2 Monopólio
2.3 Oligopólio
2.4 Concorrência Monopolística

Nesta seção, serão apresentados conceitos e exemplos sobre Concor-


rência perfeita, Monopólio, Oligopólio e Concorrência monopolística.

2.1 Concorrência Perfeita


Vamos começar definindo o que é mercado: um conjunto de
compradores e vendedores de um bem ou serviço. Já em um mer-
cado competitivo há muitos compradores e vendedores que, indi-
vidualmente, têm impacto insignificante sobre o preço de mercado
(MANKIW, 2005). Com isso, eles são tomadores de preços.

Na concorrência perfeita ou pura, um grande número de em-


presas produz bens idênticos em um ambiente de simetria infor-
macional, ou seja, todas as empresas sabem onde adquirir insumos
baratos e todos os consumidores, onde comprar produtos baratos
(estrutura teórica ideal) (SAUAIA; KALLÁS, 2007).

Como dito, essa estrutura de mercado é “utópica”. Como exemplo


mais próximo dessa estrutura de mercado, podemos citar vendedores
de sorvetes. Geralmente, em cidades de porte médio a grande, há di-

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Economia e Mercado

versos vendedores de sorvete. Em cidades menores, observam-se vários


carrinhos de picolé vendendo sorvete. Esses vendedores não conse-
guem determinar ou influenciar o preço do sorvete dessa cidade como
um todo. Nessa situação, há vários vendedores e muitos compradores,
de modo que nenhum deles, individualmente, consegue influenciar o
preço do mercado.

Qual a importância de entender essa estrutura de mercado? Vamos


supor que você também desejasse vender sorvetes nessa cidade. Pro-
vavelmente, você não vai conseguir vender em um preço acima dos
seus concorrentes, pois, caso faça isso, os consumidores terão outras
empresas para comprar o sorvete. Nesse mercado, outra característica
é de não haver barreiras à entrada e saída, ou seja, você poderia come-
çar a vender sorvete a qualquer momento e parar de vender a qualquer
tempo. Com isso, como a empresa não tem poder de diferenciação do
produto, a premissa estratégica é a quantidade produzida, ou seja, a
empresa ganha no volume vendido.

2.2 Monopólio
O monopólio é uma situação de concorrência imperfeita, em que
uma única empresa detém o controle de mercado de determinado
produto ou serviço, portanto ela consegue influenciar o preço desse
produto e/ou serviço comercializado.

No monopólio, o setor é a própria empresa/firma, com isso há apenas


um único vendedor e não há produtos substitutos (SAUAIA; KALLÁS,
2007). Como pode ser observado, não há concorrentes no monopólio.

Agora vamos a um exemplo prático que aconteceu no Brasil, há não


tanto tempo, de um mercado que era monopólio e hoje não é mais. Na
verdade, era um monopólio estatal de um produto que impacta nossas
vidas diariamente. Quem pensou na Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras
S.A.) acertou. O monopólio estatal do petróleo foi instituído no ano de
1953 e seu fim aconteceu em 1997, entretanto a Petrobras S.A. ainda é
a maior empresa exploradora de petróleo do Brasil.

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Você deve estar se perguntando qual a importância de saber a defi-


nição de monopólio. Vamos pensar em um exemplo hipotético: você
é dono da única empresa de petróleo de um determinado país. Nesse
país, a demanda é de 1.000 litros de petróleo por dia. Vamos supor
que, a partir de R$ 2,00, você já comece a ter lucro, porém, se você
cobrasse até R$ 4,00, as pessoas poderiam pagar e a demanda alteraria
pouco. Você cobraria R$ 2,00 ou R$ 4,00?

A questão do monopólio é que as empresas são formadoras de pre-


ços e podem ajustá-los segundo seus interesses, ou seja, o consumidor
não tem opção. Se você optar por vender o litro por R$ 4,00, ou o
cliente compra de você ou fica sem o produto. Nesse caso, o poder de
mercado está na mão da empresa e não do consumidor.

Com esse poder excessivo, a empresa pode não se ocupar em captar


as necessidades dos consumidores. Isso levou ao combate dos monopó-
lios em países nos quais prevalece a economia de mercado (SAUAIA;
KALLÁS, 2007).

Com isso, as premissas de um monopólio são: as empresas são for-


madoras de preços, único vendedor, muitos compradores do produto,
não há produtos substitutos, não há reação de concorrentes.

2.3 Oligopólio
No oligopólio, um grupo de empresas domina determinado mer-
cado. Podemos citar alguns exemplos de setores de mercado que são
oligopolizados no Brasil: setor aéreo e bancos. Nessa estrutura de mer-
cado, os produtos têm uma certa diferenciação, de acordo com os pre-
ços, quantidades produzidas, esforços promocionais etc. (SAUAIA;
KALLÁS, 2007).

No oligopólio, os poucos vendedores oferecem produtos simi-


lares ou idênticos (MANKIW, 2005). Entretanto, na vida prática,
muitas vezes, não é fácil decidir qual estrutura melhor define um
mercado. No Brasil, por exemplo, temos poucos grandes bancos que
dominam o mercado, porém, temos diversos bancos menores que
compõem o mesmo mercado. Na economia, não existe esse número

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mágico para falar até quantas empresas em um mercado é conside-


rado um oligopólio.

Nesse tipo de mercado, as empresas são formadoras de preços


(SAUAIA; KALLÁS, 2007). As empresas podem se “reunir” para fazer
acordos em relação à quantidade de produtos e serviços a serem ofe-
recidos e o preço a ser cobrado. Um acordo como esse é chamado de
conluio e o grupo de empresas que age conforme esse acordo é deno-
minado cartel (MANKIW, 2005).

Importante ressaltar que nem todo oligopólio é um cartel. Além


disso, cartéis são proibidos. No Brasil, o principal órgão regulador que
cuida dos direitos do consumidor para evitar a formação de cartéis é o
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Um exemplo de um famoso cartel no mundo é a Organização dos


Países Exportadores de Petróleo (Opep). Esses países produzem e de-
têm boa parte das reservas de petróleo mundial. A OPEP busca ação
coordenada para estabelecer o nível de produção de cada um dos pa-
íses-membros e, com isso, manter o preço do petróleo em determi-
nados patamares. Várias vezes esses países concordam em reduzir a
produção, mas, muitas vezes, os países não cumprem o acordado.

Nos últimos tempos, a Opep continua a se reunir, mas tem per-


dido a eficiência em manter os acordos se comparado as décadas de
70 e 80. Se, por um lado, essa perda de cooperação entre os membros
pode ter prejudicado os lucros desses países, por outro, beneficiou os
consumidores do mundo todo (MANKIW, 2005)

2.4 Concorrência Monopolística


Nessa estrutura de mercado, muitas empresas vendem produtos
similares, mas não idênticos (MANKIW, 2005). Esses produtos di-
ferenciam entre si, embora tenha substitutos próximos, por exemplo,
refrigerantes e sabonetes.

As premissas para uma concorrência monopolística são: vários ven-


dedores, muitos compradores, substitutos próximos. Nesse mercado, as

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Economia e Mercado

empresas buscam diferenciar seus produtos, uma das formas é através da


promoção deles, através da publicidade e propaganda. É muito comum
vermos nas propagandas de sabonetes as empresas buscando diferenciar
esses produtos, mesmo sendo similares. Essa estrutura de mercado seria
um “híbrido” entre o monopólio e a concorrência perfeita.

Revisando...
Nesta aula, vimos uma breve introdução sobre as quatro princi-
pais estruturas econômicas de mercado:
• Concorrência perfeita;
• Monopólio;
• Oligopólio;
• Concorrência monopolística.

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Seção 3 - Lei da Oferta e Demanda. Macroeconomia e


Microeconomia

Objetivos de Aprendizagem
• Entender a lei da oferta e demanda.
• Entender conceitos básicos de Microeconomia e Macroeconomia.

Subseções de Estudo
3.1 Oferta e Demanda
3.2 Microeconomia
3.3 Macroeconomia

Nesta seção, serão apresentados conceitos e exemplos sobre oferta e


demanda. Uma introdução sobre a Microeconomia e a Macroeconomia.

3.1 Oferta e Demanda


Quando um mercado é competitivo, seu comportamento é repre-
sentado por um modelo conhecido como oferta e demanda (KRUG-
MAN; WELLS, 2007).

Vamos começar com um exemplo. Vamos imaginar quantas pessoas


gostariam de comprar ingresso para assistir à final da Copa do Mundo
no Brasil, no ano de 2014, entre Argentina e Alemanha? Acredito que
a reposta é: quase todos que são fãs de futebol ou fãs de algumas das
seleções, ou ainda de alguns dos jogares que estavam naquela partida.
Entretanto, há um detalhe: o preço do ingresso. De forma simples, o
número de pessoas que gostariam de comprar esse ingresso depende
do preço. Não só o ingresso da final da Copa do Mundo Fifa de 2014,
mas como de qualquer outro bem. Quanto mais alto o preço, menor
o número de pessoas que querem comprar determinado bem; quanto

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Economia e Mercado

mais baixo o preço, maior o número de pessoas que querem comprar


o bem.

Assim, a resposta à pergunta acima é que depende do preço do


ingresso. Podemos fazer uma tabela de quantas pessoas gostariam de
comprar determinado bem a diferentes preços. Essa tabela é conheci-
da como tabela de demanda que pode ser usada para desenhar uma
curva de demanda (KRUGMAN, 2007).

A demanda de mercado é o primeiro dos elos em busca do alcance


do equilíbrio de mercado e está relacionada ao interesse em adquirir
produtos e serviços (MORAES; SPOLADOR, 2009 in VIAN, 2009).
Naturalmente, nós demandamos produtos e serviços diariamente,
exemplo: comida, serviços de saúde, educação etc.

Os demandantes buscam obter a máxima utilidade com um míni-


mo de recursos, ou seja, o consumidor está propenso a adquirir mais
daquele produto quando seu preço diminui. Eu gosto de viajar, acre-
dito que você também goste. Quando o preço das viagens diminui,
há uma tendência das pessoas fazerem mais viagens. Com isso, cada
consumidor age de forma a maximizar seus recursos de acordo com
suas restrições orçamentárias. As pessoas tentam fazer o máximo de
viagens de acordo com o seu limite orçamentário.

Com isso, pode-se definir a demanda como: quantidade de bens e


serviços que um consumidor ou grupo de consumidores está dispos-
to a adquirir, a determinado preço, em um determinado momento
(MORAES; SPOLADOR, 2009 in VIAN, 2009).

Já que falamos da demanda, agora vamos falar da oferta. A oferta


é o segundo elo em busca do alcance do equilíbrio de mercado e diz
respeito aos interesses em oferecer produtos e serviços.

É mais fácil visualizar a oferta por parte das empresas. As empresas


de carros oferecem carros, os bancos serviços financeiros etc. Porém,
as pessoas físicas ofertam seu capital e sua força de trabalho. Por exem-
plo, você que consegue poupar (parabéns para você) está ofertando seu
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Economia e Mercado

dinheiro sobre forma de investimentos. Você pode, com esse dinheiro,


comprar ações, títulos do governo, etc., ou seja, você está ofertando
seu dinheiro sobre a forma de algum investimento.

Porém, nem todos possuem dinheiro poupado. Para a maioria, a


única maneira de obter renda e suprir suas necessidades é oferecer suas
habilidades e talentos para uma empresa ou de forma autônoma, ou
seja, oferecer sua força de trabalho. (MORAES; SPOLADOR, 2009
in VIAN, 2009).

Agora uma pergunta: Há aqueles que nem pouparam e nem ofere-


cem sua força de trabalho e, mesmo assim, conseguem ter uma renda?
Sim, os aposentados, por uma decisão social.

Com isso, vimos que a oferta e a demanda são os dois componen-


tes essenciais do mercado, mas com relações opostas. A reação da ofer-
ta ao aumento dos preços é positiva (se o preço sobe, os fornecedores
vão querer ofertar mais), a reação da demanda é oposta para a elevação
dos preços (aumenta os preços, os consumidores tendem a demandar
menos determinado produto). Com isso, a interação entre essas duas
forças fará com que o equilíbrio seja alcançado no mercado, ou seja,
uma determinada quantidade, a um determinado preço de equilíbrio
(MORAES; SPOLADOR, 2009 in VIAN, 2009).

3.2 Microeconomia
Antes de começar a falar sobre Macroeconomia e Microeconomia,
é importante ressaltar que essas são as duas áreas clássicas de estudo da
Economia e que, em uma graduação em Ciências Econômicas, essas
áreas são estudadas por anos, ou seja, não se pretende esgotar o assun-
to sobre a área e nem mesmo fazer aprofundamentos sobre o assunto.

O interesse pelo estudo microeconômico surge com a obra que


marca o próprio nascimento da Economia: A riqueza das nações, do
filósofo e economista escocês Adam Smith. Nessa obra, encontram-se
os principais conceitos da Microeconomia, que, depois, foram aper-
feiçoados por economistas como David Ricardo, Alfred Marshall e

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Economia e Mercado

Paul Samuelson, para citar os principais (MORAES; SPOLADOR,


2009 in VIAN, 2009).

A análise microeconômica se diferencia da análise macroeconômi-


ca sendo que a preocupação daquela é o comportamento individual
dos agentes econômicos, ao passo que esta se interessa pelo compor-
tamento agregado desses agentes (MORAES; SPOLADOR, 2009 in
VIAN, 2009).

Por individual, não se consideram apenas pessoas, podendo ser usa-


do para mercados e/ou locais de comercialização (MORAES; SPO-
LADOR, 2009 in VIAN, 2009). Podemos, por exemplo, analisar o
mercado de passagens aéreas, sendo uma análise particular, mesmo
que esse mercado esteja inserido em um contexto mais amplo, a eco-
nomia do país.

Dito isso, a análise microeconômica poderá ser feita em qualquer


um destes elementos: consumidor, empresa e mercado. Muitos eco-
nomistas tentam estender a análise microeconômica para mercados
em que não necessariamente ocorrem trocas com base em preços, mas
pautados em valores que os indivíduos atribuem, psicologicamente,
por exemplo, interação que podem resultar em um matrimônio, com-
portamento de criminosos diante de potenciais vítimas. Com isso,
a microeconomia iria além das relações tipicamente econômicas e
envolveria as relações humanas em geral (MORAES; SPOLADOR,
2009 in VIAN, 2009).

A análise microeconômica tem alguns pressupostos básicos (MO-


RAES; SPOLADOR, 2009 in VIAN, 2009):
• A restrição orçamentária: mesmo tendo desejos que tendem ao
infinito, os recursos das pessoas são limitados.
• Equilíbrio do consumidor: seria a posição onde o consumidor
se encontra estável, é a melhor posição para o consumidor, pois ele
maximiza sua utilidade de acordo com sua restrição orçamentária.

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3.3 Macroeconomia
A macroeconomia analisa o comportamento agregado da econo-
mia (TEIXEIRA, 2009 in VIAN, 2009). Quando você lê um jornal
e vê as notícias sobre as contas do governo, inflação, taxa de câmbio,
percebe a importância de compreender a Macroeconomia.

A Macroeconomia se preocupa com variáveis econômicas como


renda, preços e desemprego em diferentes momentos e em diversos
países (TEIXEIRA, 2009 in VIAN, 2009).

O marco da Macroeconomia como Ciência aconteceu na década


de 1930, quando o economista britânico John Maynard Keynes bus-
cou explicar as causas e consequências da Grande Depressão de 1929
(TEIXEIRA, 2009 in VIAN, 2009).

Pode-se simplificar os objetivos macroeconômicos em quatro indi-


cadores (TEIXEIRA, 2009 in VIAN, 2009):
• Elevado e rápido crescimento da produção: o melhor parâme-
tro de medida para analisar o crescimento da produção é o Produto
Interno Bruto (PIB). Umas das formas de definir o PIB é: valor dos
bens finais produzidos em uma economia em um determinado perío-
do de tempo.
• Oferta adequada de empregos: preocupação para que exista
uma oferta suficiente de empregos, o que resulta em baixo desempre-
go. Podemos observar que esse é um assunto bem falado atualmente,
pois a taxa de desemprego no Brasil está acima dos 10%.
• Estabilidade de preços: Manutenção dos preços estáveis que é
medida pela taxa de inflação. Algo também bem falado atualmente,
podemos usar por exemplo, o preço dos combustíveis que mudam
constantemente e vêm gerando certa insatisfação no Brasil, inclusive
culminando na greve dos caminhoneiros.
• Equilíbrio nas transações externas: é medida pela Balança Co-
mercial, ou seja, pelas exportações e importações de um país.

Com base no exposto, é importante que fique claro que a Ma-


croeconomia influencia nossas vidas diariamente, mesmo quando
não percebemos.

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Economia e Mercado

Revisando...
Nesta aula vimos uma introdução sobre:
• Oferta e demanda;
• Microeconomia;
• Macroeconomia.

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Seção 4 - Problemas Globais e sua Influência na Eco-


nomia. Introdução sobre Novos Pensamentos e Cená-
rios na Economia

Objetivos de Aprendizagem
• Entender os principais problemas e desafios globais e sua influên-
cia na Economia.
• Conhecer novos pensamentos econômicos.

Subseções de Estudo
4.1 A Consolidação da Nova Ordem Geopolítica Mundial
4.2 O Desafio da Universalização do Desenvolvimento
4.3 A Expansão Econômica e a Preservação Ambiental
4.4 Introdução aos Novos Pensamentos Econômicos e Cenários
na Economia

Nesta seção, serão apresentados alguns dos principais problemas e de-


safios globais para a Economia global, assim como sugestões de estudos
sobre outros autores econômicos.

Ao longo da história do sistema capitalista, os estudiosos se dedica-


ram ao estudo do desenvolvimento econômico e procuravam explicar
a seguinte questão: por que algumas nações são tão ricas e outras são
tão pobres? (PAIVA; PAIVA, 2009 in VIAN, 2009). Não se tem uma
resposta pronta e acabada para essa pergunta, o que se observa é que,
em pleno século XXI, ainda há grandes desigualdades entre os países
considerados ricos e os países considerados pobres.

Para começar a falar dos problemas globais, vamos colocar uma


breve comparação entre alguns países. Nos Estados Unidos da Amé-
rica, expectativa de vida quando se nasce é de aproximadamente 78,1

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anos; na França, é de 81 anos; no Brasil, 73 anos; na África do Sul,


42 anos; e na Suazilândia ,32 anos. A África subsaariana tem o maior
número de pessoas do mundo vivendo com Aids (25,3 milhões de
infectados). Com isso, as perguntas e desafios tornam-se complexos
(PAIVA; PAIVA, 2009 in Vian, 2009).

Agora imagine um país pequeno, sem vestígios de petróleo, sem li-


toral, sem vestígios de minerais e com solos considerados inadequados
para a agricultura. Você deve estar pensando: “mas que país azarado!”.
Porém, estamos falando de um dos países mais ricos do mundo, a Suí-
ça (PAIVA; PAIVA, 2009 in VIAN, 2009). Com base nisso, fica claro
que não é fácil explicar o desenvolvimento econômico.

Dentre os principais desafios e questões globais que envolvem a


Economia, podemos destacar (ROSSETTI, 2010):
• A consolidação da Nova Ordem Geopolítica Mundial;
• A universalização do desenvolvimento econômico;
• O crescimento econômico, com a preservação do meio ambiente.

4.1 A Consolidação da Nova Ordem Geopolítica Mundial


O século XXI parece estar se caracterizando mais pela desradica-
lização do que pelo radicalismo político-ideológico que se observou
durante boa parte do século XX, por exemplo, Guerra Fria e corrida
armamentista (ROSSETTI, 2010).

Os avanços decorrentes dos processos de desradicalização ideoló-


gica geraram novos desafios. Essa Nova Ordem Geopolítica Mundial
resultante das transformações ocorridas desde o final do século XX
traz desafios como (ROSSETTI, 2010):
• A transposição do modelo bipolar (Estados Unidos da América
x União Soviética) para o modelo multipolar.

A multipolaridade mostra que hoje há diversos países ou blocos que


dividem o cenário econômico mundial, podemos destacar: Estados
Unidos da América, União Europeia e a Ásia, em especial, a China.

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4.2 O Desafio da Universalização do Desenvolvimento


Outro desafio global é a universalização do desenvolvimento eco-
nômico. Uma das características marcantes da diferença do desenvol-
vimento econômico pode ser observada através do PIB Per Capita (di-
visão do PIB pela população de um determinado país) e pelo Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH).

O topo do ranking mundial em Renda Per Capita (o mesmo que


PIB Per Capita) em 2018 foi Luxemburgo com $ 107.243,20, segui-
do da Noruega com $ 92.121,40. O Brasil, nesse mesmo ano, teve
uma Renda Per Capita de $ 11.026,24. Os dois últimos colocados fo-
ram respectivamente: República Centro Africana, PIB Per Capita de $
384,80 e Burundi, Renda Per Capita de $ 210,80 (TRADING ECO-
NOMICS, 2019). Pelos dados mostrados, podemos perceber grandes
diferenças entres os países, de mais de 500 vezes a renda Per Capita
entre o primeiro e o último colocado do ranking mundial.

Outro índice importante para os países é o Índice de Desenvol-


vimento Humano (IDH), que é a medida comparativa para classifi-
car os países de acordo com o seu grau de desenvolvimento humano.
Quanto mais perto de 1 (um), mais desenvolvido nesse índice; quanto
mais próximo de 0 (zero), menos desenvolvido no IDH. Segundo o
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no
ano de 2014, o topo do ranking mundial foi ocupado pela Noruega,
com IDH de 0,944, seguida de Austrália, 0,935 e Suíça, 0,930. O
Brasil, nesse mesmo ano ficou, na posição 75 com IDH de 0,755. Os
piores colocados, nesse mesmo ano, foram respectivamente: Repúbli-
ca Centro Africana, com IDH de 0,350 e Níger, com IDH de 0,348
(PNUD, 2015).

Como apresentado, o desenvolvimento econômico e humano ain-


da não foi universalizado no mundo. Isso, de certa forma, indica dife-
rentes padrões de vida nesses países, além de diferenças significativas
em educação, condições de moradia, expectativa de vida etc. A dimi-
nuição dessas grandes diferenças de desenvolvimento humano, econô-
mico e social é um dos grandes desafios globais e dos formuladores de
políticas públicas em âmbito nacional e global.

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4.3 A Expansão Econômica e a Preservação Ambiental


Outro desafio é a superação da contradição entre expansão econômi-
ca e preservação ambiental (ROSSETTI, 2010). O dilema é que quase
tudo que é produzido pela humanidade é derivado de recursos naturais
transformados. Preservar tais recursos e, ao mesmo tempo, expandir a
produção, é um dilema. O aumento da produção por habitante, acom-
panhada do aumento populacional, criam pressões sobre os recursos
ambientais. Afeta-se a qualidade ambiental, reduz-se a biodiversidade e
compromete-se, de alguma forma, a possibilidade de as gerações futuras
de terem os recursos naturais disponíveis e necessários.

Só para ilustrar: quando aumentamos nossa renda e há crescimen-


to econômico, há uma tendência de elevarmos nosso padrão de vida,
com isso, acabamos consumindo mais (às vezes, mais coisas e de me-
lhor qualidade). Esse aumento do consumo demanda que mais pro-
dutos sejam produzidos, com isso, gerando maior demanda por recur-
so naturais e maior pressão ambiental. Obviamente que esse debate é
muito complexo e profundo e não se pretende esgotar o tema aqui.
Mas só para se ter uma ideia de como é séria a questão ambiental, nos
Estados Unidos da América, algumas espécies de abelhas entraram na
lista de animais em extinção.

4.4 Introdução aos Novos Pensamentos Econômicos e Ce-


nários na Economia
Esse seria um tópico bem amplo, pois poderíamos falar por anos
sobre isso. Novos pensamentos é algo muito amplo, até mesmo para
diferenciarmos o que é considerado “novo” e o que é considerado “ve-
lho”. Deixarei nesse tópico algumas sugestões de leitura e de autores
para quem quiser se aprofundar no assunto.

Material Complementar
• Livro: O capital no século XXI. Autor: Thomas Piketty.
• Livro: Mercados Radicais: Reinventando o capitalismo e a demo-
cracia para uma sociedade justa. Autores: Eric A. Posner e Eric Glen Weyl.
• Artigo: The New Institutional Economics: Taking Stock, Looking Ahead.
Autor: Oliver Eaton Williamson.

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Chegamos ao fim da apostila, espero que tenha ajudado a abrir sua


mente sobre Economia e que você comece a olhar a Economia com
outro olhar, visto que é uma área de grande importância para a nossa
vida diária.

Revisando...
Nesta aula vimos uma introdução sobre:
• Os principais problemas e desafios globais;
• A consolidação da Nova Ordem Geopolítica Mundial;
• O desafio da universalização do desenvolvimento;
• A expansão econômica e a preservação ambiental;
• Introdução aos novos pensamentos econômicos e cenários
na Economia.

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Referências

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de Economia. Cuiabá, Centro de Educação Profissional Sebastião de
Siqueira – CEPSS, 2013.

KRUGMAN, G.; WELLS, R. Introdução à Economia. Rio de Janei-


ro, Elsevier, 2007.

MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo, Cengage Le-


arning, 2005.

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano


(PNUD). Disponível em: http://www.br.undp.org/content/brazil/
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de 2019.

ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2010.

SAUAIA, A. C. A.,; KALLÁS, D. O dilema cooperação-competição


em mercados concorrenciais: o conflito do oligopólio tratado em
um jogo de empresas. Revista de Administração Contemporânea (1ª
Edição Especial), p. 77-101, 2007.

SILVA, C. R. L.; LUIZ, S. Economia e Mercados: Introdução à Eco-


nomia. São Paulo, Saraiva, 1996.

SILVA, F. G.; MARTINELLI, L. A. S. Introdução à Economia.


Curitiba, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pa-
raná – IFPR, 2012.

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Super Abril. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estra-


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VIAN, C. E.F. (organizador). Introdução à Economia. Campinas,


Alínea Editora, 2009.

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