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Experiência Nº 1
1. Assunto
2. Objetivo
3. Fundamentos Teóricos
O valor médio de f(t), considerado num intervalo de tempo igual ao período, é dado por:
T
1
Fmed =
T ∫ f (t )dt
0
O valor eficaz de f(t) considerado num intervalo de tempo igual ao período, é dado por:
T
1 2
Fef =
T ∫ f (t ) dt
0
(*)
Em volímetros, a sensibilidade costuma ser dada em Ω/volt. Nos instrumentos de bobina móvel
é comum voltímetro de 10kΩ/volt., já os elementos de ferro-móvel são de 20 Ω/volt.
1.3
Sendo este torque proporcional ao quadrado da corrente, o ferro é sempre atraído para o
interior da bobina, independentemente do sentido da corrente. Ao torque elétrico se opõe o
torque produzido por uma mola.
A expansão de Tθ em série de Fourier fornece:
Tθ = Tmed + somatório de termos senoidais
onde:
T
1 1 dL
∫2i
2
Tmed = dt = KI ef2
T 0
dθ
T é o período do sinal alternado i(t) que percorre o instrumento
Ief é o valor eficaz de i(t)
K=½dL/dθ é uma função de θ e portanto constante em cada posição de equilíbrio do
medidor
Como a inércia do instrumento não permite normalmente acompanhar os estímulos
correspondentes aos termos senoidais, o deslocamento do ponteiro será proporcional ao
torque médio (Tmed) e, portanto, ao quadrado do va1or eficaz da corrente que percorre o
instrumento. Se dL/dθ for constante, K independente da posição θ e resulta uma escala
quadrática como mostrado na figura 1. Pela construção conveniente do instrumento, pode-
se conseguir dL/dθ quase proporcional a 1/Ief e, com isso, uma escala mais uniforme.
É interessante notar que, idealmente, formas de onda diferentes, mas de mesmo valor
eficaz, acarretariam a mesma deflexão do ponteiro. No entanto, devido à indutância da
bobina, cuja impedância varia com a freqüência, e devido às perdas por histerese e corrente
parasita, o instrumento não pode ser usado com exatidão para uma larga faixa de
freqüências. Instrumentos comerciais comuns admitem freqüências variáveis de 25 a 125
Hz..
Os instrumentos de ferro móvel dão leituras em corrente contínua, mas tais leituras podem
estar ligeiramente erradas por causa do magnetismo residual nas palhetas de ferro. Isto leva
a indicação a ser mais alta se o instrumento for ligado ao circuito de um modo e mais baixa
se as ligações forem invertidas. Este erro pode ser minimizado se as leituras forem tomadas
em ambas às polaridades e tirada a média. Contudo, é preferível, quando possível,
empregar um instrumento bobina móvel em corrente contínua.
aceitar, pois o elemento eletrodinâmico debita potência para alimentar seu campo, o que
não ocorre com o outro.
A expressão do torque elétrico (ver referência 5) tem a forma:
dM
Tθ = i1i2 N.m
dθ
onde M é a indutância mútua entre os dois enrolamentos. Quando utilizado como
voltímetro ou amperímetro, as bobinas do instrumento são percorridas por correntes
proporcionais à tensão ou corrente que se quer medir. Neste caso:
dM
Tθ = i 2 N.m
dθ
reproduzindo uma situação semelhante à discutida em 3.2.1.
Os elementos eletrodinâmicos são muito usados na construção de medidores de potência.
Neste caso, a bobina estacionária é percorrida por uma corrente proporcional à corrente do
circuito e a bobina móvel por uma corrente proporcional à tensão do circuito (fig. 4).
Supondo que exista uma defasagem Ø entre tensão é corrente, ou seja, o circuito não é
puramente resistivo, temos:
i = I M sen (ωt + φ ) ⇒ i1 = K C I M sen (ωt + φ )
I M EM
i1i2 = K C K p [cos(φ ) − cos(2ωt ) cos(φ ) + sen (2ωt )sen (φ )]
2 2
Como a primeira parcela é independente do tempo e as duas outras senoidais de freqüência
elevada para o elemento mecânico acompanhar, o conjugado médio é dado por:
T
1 dM I E dM
Tθ = ∫ i1i21 = K C K p M M cos(φ )
T 0 dθ 2 2 dθ
onde dM/dØ é um valor constante para cada posição de equilíbrio do ponteiro. Em vista
disso, o deslocamento é proporcional à potência ativa.
Pequenas modificações permitem usar o elemento eletrodinâmico na construção de
varímetros (i.e. medidores de potência reativa) e fasímetros (i.e. medidores de fator de
potência, cos(φ)).
Figura 4 - Wattímetro
1.6
V
onde: α = arcsen 0
2V1
1.7
Esta análise, que pode ser estendida a outras formas de onda, indica que o instrumento com
retificador não é adequado para medidas de sinais alternados com componentes contínuas.
Como vantagens deste tipo de instrumento, podemos citar a gama de freqüências, que vai
em alguns medidores de qualidade até 50 kHz, e a sensibilidade, que chega a 20 k Ω/volt
em voltímetros. Esta filosofia de medição é muito empregada nos chamados multímetros,
que são instrumentos que permitem selecionar medidas de tensão e corrente em CC e CA.
3.2.4. Instrumentos Eletrônicos
Existem vários circuitos eletrônicos utilizados na medição de grandezas elétricas. Os altos
valores de impedância de entrada, a larga faixa de freqüências de utilização, a facilidade de
leitura nos indicadores digitais, o crescente barateamento, são fatores, entre outros, que
tornam estes medidores atraentes. Por isso, cada dia, eles aparecem mais freqüentemente
na vida do eletricista. A sua mera utilização não oferece maiores problemas, bastando a
leitura dos manuais de operação. O seu estudo, no entanto, requer uma atenção maior,
compatível com um curso de medidas e eletrônica (ver referência 2).
4. TRABALHO PREPARATÓRIO
5. EXECUÇÃO
6. DISCUSSÃO
Bibliografia
[1] Stout, Curso Básico de Medidas Elétricas, cap. 17, LTC, 1975.
[2] Miuoduski, Fundamentos de Medição Moderna, Guanabara Dois, 1981.
[3] Frank, Electrical Measurement Analysis, cap. 12, Mc Graw Hill, 1951.
[4] Bruno, Xavier e Severo Filho, Análise de Circuitos Elétricos - Trabalhos de
Laboratório, IME, 1973.
[5] Slemon, Magnetoeletric Devices, cap. 1, John Wi1ey and Sons, 1966.
[6] Torreira, Instrumentos de Medição Elétricas, Hemus, 1978.