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Instrumentação
Instrumentação
Vazão Volumétrica
É definida como sendo a quantidade em volume que escoa através
de uma certa seção em um intervalo de tempo considerado. É
representado pela letra Q e expressa pela seguinte equação:
Q = V/t Onde: V = volume e t = tempo
Unidades de Vazão Volumétricas
As unidades de vazão volumétricas mais utilizadas são: m³ /s, m³ /h,
l/h, l/min, GPM(galão por minuto), Nm³ /h e SCFM(pés cubico por
minuto).
Na medição de vazão volumétrica é importante referenciar as
condições básicas de pressão e temperatura, principalmente para
gases e vapor pois o volume de uma substância depende da pressão
e temperatura a que está submetido.
Medição de Vazão
Vazão Mássica
É definida como sendo a quantidade em massa de um fluido
que atravessa a seção de uma tubulação por unidade de
tempo. É representada pela letra Qm e expressa pela seguinte
equação:
Qm = m/t
Onde:
m = massa
t = tempo
Unidades de Vazão Mássica
As unidades de vazão mássica mais utilizadas são: kg/s, kg/h,
T/h e Lb/h.
Medição de Vazão
Conceitos Básicos
Viscosidade: É definida como sendo a resistência ao escoamento
de um fluido em um duto qualquer. Esta resistência provocará uma
perda de carga adicional que deverá ser considerada na medição de
vazão.
• Viscosidade absoluta ou dinâmica: Define-se como sendo o
atrito interno num fluido, que se opõe ao movimento relativo de suas
moléculas e ao movimento de corpos sólidos que nele estejam. É
representada pela letra grega (mi).
•Viscosidade Cinética: É a relação entre a viscosidade absoluta e
a massa específica de um fluido, tomados à mesma temperatura. È
representada pela letra (ni)
Medição de Vazão
Conceitos Básicos
Tipos de escoamentos:
Regime Laminar: Se caracteriza por um
escoamento em camadas planas ou
concêntricas, dependendo da forma do duto,
sem passagens de partículas do fluido de
uma camada para outra e sem variação de
velocidade, para determinada vazão.
Regime turbulento: Se caracteriza por uma
mistura intensa do líquido e oscilações de
velocidade e pressão. O movimento das
partículas é desordenado e sem trajetória
definida.
Medição de Vazão
Número de Reynolds
Número adimensional utilizado para determinar se o escoamento se
processa em regime laminar ou turbulento. Sua determinação é
importante com parâmetro modificador dos coeficientes de descarga
Observação:
Na prática, se Re > 2.320,
o fluxo é turbulento, caso
contrário é sempre laminar.
Nas medições de vazão na
industria, o regime de
escoamento é na maioria
dos casos turbulento com
Re > 5.000.
Medição de Vazão
Medição de Vazão
Medição por elementos deprimogênios
Medição de Vazão
Medição de Vazão por Placa de Orifício
TUBO VENTURI
O tubo Venturi, combina dentro de uma unidade simples,
uma curta garganta estreitada entre duas seções cônicas
e está usualmente instalado entre duas flanges, numa
tubulações. Seu propósito é acelerar o fluído e
temporariamente baixar sua pressão estática.
Medição de Vazão por Tubo de Venturi
TUBO VENTURI
A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante
eficiente, sendo seu uso recomendado quando se deseja um
maior restabelecimento de pressão e quando o fluido medido
carrega sólidos em suspensão. O Venturi produz um
diferencial menor que uma placa de orifício para uma mesma
vazão e diâmetro igual à sua garganta.
Medição de Vazão por Tubo de Venturi
Medição de Vazão por Bocal (Flow Nozzle)
O Bocal de vazão (Flow nozzle) é, em muitos aspectos um meio
termo entre a placa de orifício e o tubo Venturi. O perfil dos bocais
de vazão permite sua aplicação em serviços onde o fluído é abrasivo
e corrosivo. O perfil de entrada é projetado de forma à guiar a veia
fluída até atingir a seção mais estrangulada do elemento de
medição, seguindo uma curva elíptica (projeto ASME) ou
pseudoelíptica (projeto ISA). Seu principal uso é em medição de
vapor com alta velocidade, recomendado p/ tubulações > 50mm.
Medição de Vazão por Tubo Pitot
É um dispositivo para medição de vazão através da velocidade
detectada em um ponto da tubulação.
O tubo de Pitot é um tubo com uma abertura em sua extremidade,
sendo esta colocada na direção da corrente fluida de um duto. A
diferença da pressão total e a pressão estática da linha nos dará
a pressão dinâmica, a qual é proporcional ao quadrado da
velocidade.
Medição de Vazão por Tubo Pitot
Vazão
Tubo Pitot
Medição de Vazão por Annubar
O Annubar é um dispositivo de
produção de pressão
diferencial que ocupa todo o
diâmetro do tubo . O annubar é
projetado para medir a vazão
total , de forma diferente dos
dispositivos tradicionais de
pressão diferencial . Ideal para
medição de gás e vapor numa
variedade de industrias, tais
como:
Produção de óleo e gás,
refinaria, petroquímica,
Energia, utilidades, papel e
celulose.
Medição de Vazão por Turbina
Linearizadores de Fluxo
Medição de Vazão por Turbina
Medidor de Vazão por magnetismo
Vantagens:
•Não produz queda de pressão
•Ampla rangebilidade ( 50:1)
•Fluxo bi-direcional
•Sem partes móveis
•Baixo custo de manutenção
•Insensível à contaminação
Aplicações
•Medição para transferência de
custódia (modelo com 3 ou 5 paths)
•Controle de compressores de gás
•Plantas de processamento de gás
•Estações de medição e regulação
•Termelétricas a gás
Medidor de Vazão por ultra-som
Medidor de Vazão por Deslocamento Positivo
Medidor de Vazão por Deslocamento Positivo
Medidor de Vazão por Deslocamento Positivo
Medidor de Vazão por Deslocamento Positivo
Rotâmetros
Rotâmetros são medidores de vazão por área
variável, nos quais um flutuador varia sua posição
dentro de um tubo cônico, proporcionalmente à
vazão do fluido.Basicamente, um rotâmetro
consiste de duas partes:
1) Um tubo de vidro de formato cônico, o qual é
colocado verticalmente na tubulação em que
passará o fluido que queremos medir. A
extremidade maior do tubo cônico ficará voltada
para cima.
2) No interior do tubo cônico teremos um flutuador
que se moverá verticalmente, em função da vazão
medida.
Rotâmetros
Princípio Básico
O fluido passa através do tubo da base para o topo.
Quando não há vazão, o flutuador permanece na base do
tubo e seu diâmetro maior é usualmente selecionado de tal
maneira que bloqueie a pequena extremidade do tubo,
quase que completamente. Quando a vazão começa e o
fluido atinge o flutuador, o empuxo torna o flutuador mais
leve; porém, como o flutuador tem uma densidade maior
que a do fluido, o empuxo não é suficiente para levantar o
flutuador.
A área de passagem oferece resistência à vazão e a queda
de pressão do fluido começa a aumentar. Quando a
pressão diferencial, somada ao efeito de empuxo do
líquido, excede a pressão devido ao peso do flutuador,
então o flutuador sobe e flutua na corrente fluida.
Rotâmetros
Com acoplamento magnético
Conexões flangeadas, roscadas ou
sanitárias
Diâmetro: de DN 1/2" a 4"
Pressão até 100 kgf/cm²
Temperatura até 300°C
Medição de líquidos e gases,
inclusive líquidos não transparentes
Instalações com pressões e
temperaturas elevadas
Líquidos corrosivos
Acessórios: contato elétrico, transmissor
de sinal eletrônico, transmissor de sinal
pneumático, totalizador, jaqueta de
aquecimento, jaqueta de resfriamento,
radiador, sistema de amortecimento
Rotâmetros
Vibração do tubo:
O fluido do processo é
dividido em duas partes,
cada parte passando por um
dos tubos do medidor
Coriolis.
Durante o funcionamento,
uma bobina pressa a um dos
tubos recebe pulsos que
fazem os tubos oscilarem
para cima e para baixo, em
oposição de um em relação
ao outro.
Vazão
Coriolis _ Principio de operação
Geração do Sinal:
O conjunto imã-bobina, chamado de
pick-offs, são montados nos tubos.
As bobinas são montadas de um
lado do tubo e os imãs são montados
no tubo oposto.
Cada bobina movimenta-se através
do campo magnético uniforme do
imã adjacente.
A voltagem gerada em cada bobina
(pickoff) produz um sinal senoidal. O
sinal senoidal é produzido devido ao
movimento relativo de um tubo em
relação ao outro.
Vazão
Coriolis _ Principio de operação
Sem vazão :
Os tubos oscilam 180 graus de um
em relação ao outro, quando um
tubo move-se para baixo o outro
move-se para cima e vice-versa.
Ambas as bobinas Pickoffs – uma
no lado de entrada e outra no lado
de saida do tubo – geram uma
onda senoidal de corrente
continuamente quando os tubos
estão vibrando. Quando não há
vazão, as ondas senoidais estão
em fase.
Vazão
Coriolis _ Principio de operação
Quando o fluido passa pelos tubos sensores, a Força de Coriolis são induzidas. Esta
força faz com que os tubos se encurvem um em oposição ao outro. Quando um tubo esta
se movendo para cima durante metade do ciclo de vibração, o fluido circulante no interior
do tubo se opôe ao movimento pressionando o tubo para baixo.
Tendo o momento ascendente do tubo passado pela curva, o fluido saindo do sensor
resiste tendo este movimento vertical reduzido. Isto causa o encurvamento do tubo.
Vazão
Coriolis _ Principio de operação
Vazão - Delta-T:
Como resultado do encurvamento dos
tubos, as ondas senoidais geradas pelas
bobinas de pickoffs estão agora fora de
fase porque o lado de entrada fica
atrasado em relação ao lado de saida.
A diferença de tempo entre as ondas
senoidais é medida em microsegundos e
é chamada de Delta-T.
O Delta-T é diretamente proporcional à
taxa de fluxo de massa. Um grande Delta-
T significa uma grande quantidade de
massa circulando.
Vazão
Coriolis _ Principio de operação
Vazão
Medidor tipo Diafragma (Residencial)
Totalizador
O totalizador é do tipo ciclométrico com 8 dígitos
fabricado em termoplástico de engenharia,
protegido por tampa de policarbonato de ótima
transparência e alta resistência ao impacto,
provido de marcação para leitura ótica.
Vazão
Medidor tipo Vórtex
Vazão
Medidor tipo Vórtex
Vazão
Medidor Calorimétrico