Você está na página 1de 9

PROGRAMA DE DISCIPLINA – 2018/02

CÓDIGO: IH 1572 NOME DA DISCIPLINA: Tópicos Especiais em IMR – Sociologia da


CRÉDITOS: 03 Alimentação

DIA: quartas-feiras PROFESSOR RESPONSÁVEL: Fátima Portilho


HORÁRIO: 14 às 18h

( ) Obrigatória Mestrado ( ) Obrigatória Doutorado


CATEGORIA ( ) Fundamental Mestrado ( ) Fundamental Doutorado
( x ) Específicas de linha de pesquisa ( ) Laboratórios de Pesquisa

OBJETIVO DA DISCIPLINA: Analisar as principais contribuições teóricas da Sociologia para a


compreensão da alimentação e suas transformações contemporâneas.

EMENTA: Levando em conta as recentes transformações na percepção da alimentação, da comida e das


práticas de comer, a disciplina analisará como a sociologia se deparou com o fato social alimentar e como
vem construindo referenciais teóricos para dar conta de suas problemáticas contemporâneas. Analisará a
chamada modernidade alimentar e suas transformações contemporâneas, como a emergência do “comer
fora”, as mudanças no cozinhar, a questão animal, as diversas ideologias alimentares e as formas de
ativismo em torno da produção e consumo de alimentos.
Os principais pontos abordados serão:
1. Sociologias da alimentação
2. Permanências e transformações na alimentação, na comida e no comer
3. Tendências da alimentação contemporânea
4. Cozinha, culinária e práticas alimentares
5. Produção e consumo alimentar – reconectando produtores e consumidores
6. Riscos alimentares e a construção da confiança
7. A politização da comida
8. Ideologias alimentares
9. Ativismo alimentar

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:
Módulo I – Permanências e transformações da alimentação contemporânea
Módulo II – Sociologias da alimentação
Módulo III – Produção e consumo alimentar
Módulo IV – A politização da comida

1
Módulo V – Ideologia e ativismo alimentar

METODOLOGIA DAS AULAS: Tendo por base a leitura prévia de textos sobre sociologia da alimentação,
as aulas serão expositivas e contarão com a participação dos alunos; poderão ser complementadas com
seminários de alunos, palestras com convidados e exibição de vídeos.

FORMAS DE AVALIAÇÃO:
 Leitura prévia dos textos indicados
 Presença, pontualidade e participação nas aulas
 Seminários dos alunos sobre temas do programa
 Trabalho final baseado nos temas e bibliografias abordados no curso

BIBLIOGRAFIA:
ANDERSSON, Kjell. Reviewed Work: Consumption, Food & Taste. Culinary Antinomies and Commodity
Culture by Alan Warde. Acta Sociologica. Vol. 41, No. 1 (1998), pp. 82-84.
ALBALA, Ken. Comendo na pós-modernidade: como o comprar, o cozinhar e o comer estão se
transformando na Era Digital. Estudos Sociedade e Agricultura. Seção Temática Comida e Alimentação na
Sociedade Contemporânea. V. 25, n. 2, jun. a set. 2017, p. 238-250.
___. History on the plate: The current state of food history. Historically Speaking, 10(5), 6-8, 2009.
AZEVEDO, Elaine de. O ativismo alimentar na perspectiva do locavorismo. Ambiente & Sociedade. São
Paulo, v. XVIII, n. 3, p. 81-98, jul.-set. 2015.
BARBER, Dan. O terceiro prato. Observações sobre o futuro da comida. Rio de Janeiro, Bicicleta
Amarela, 2015.
BARBOSA, Livia. Feijão com arroz e arroz com feijão: o Brasil no prato dos brasileiros. Revista Horizonte
Antropológico. Porto Alegre, v. 13, n. 28, 2007.
___. Tendências da alimentação contemporânea. In: PINTO, M. L. & PACHECO, J. K. (orgs.). Juventude,
consumo e educação 2. Porto Alegre: ESPM, 2009, pp. 15-64.
____. Comida e sociabilidade no prato brasileiro. In: BARBOSA, L.; PORTILHO, F. & VELOSO, L.
(Orgs.). Consumo: cosmologias e sociabilidades. Rio de Janeiro: Mauad X; Seropédica: EDUR, 2009, pp.
61-86.
___. Os donos e as donas da cozinha. In: Freitas, M.E. & Dantas, M. (Org.). Diversidade Sexual e Trabalho.
São Paulo, Cenage Learning, 2012.
___. A Ética e a Estética na Alimentação Contemporânea. In: Cruz, F. T. da; Matte, A. e Schneider, S.

2
(Orgs.). Produção, consumo e abastecimento de alimentos. Porto Alegre, Editora UFRGS, 2016, p. 95-123.
BARBOSA, Livia; SCHUBERT, Maycon e SCHNEIDER, Sergio. Eating out in Brazil today. Revista
Española de Sociología (RES), 27 (2), 2018, p. 281-299.
BARBOSA, Livia e GOMES, Laura Graziela. Culinária de Papel. Estudos Históricos. Alimentação. Rio de
Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, junho de 2004.
BOURDIEU, P. A distinção: critica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk, 2008.
CANCLINI, N. G. Consumidores e cidadãos – conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro,
UFRJ, 1996.
CANESQUI, A. M.; GARCIA, R. W. D. Introdução. In: Canesqui A.M. & Garcia R.W.D. Antropologia e
nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005.
CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil. São Paulo, Global, 1967.
CASSOL, A; SCHNEIDER, S. Produção e consumo de alimentos: novas redes e atores. Lua Nova, 95:
143-177. São Paulo, 2015.
CASTRO, H. C. e MACIEL, M. E. A comida boa para pensar: Sobre práticas, gostos e sistemas alimentares
a partir de um olhar socioantropológico. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 8, p. 321-328, 2013.
CASTRO, H. C. e MACIEL, M. E. Reflexões sobre o método etnográfico para apreensão das políticas
sociais no campo da alimentação e nutrição: Notas de pesquisa em uma cozinha comunitária. Demetra:
Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 10, p. 15, 2015.
CARNEIRO, Ana; DAINESE, Graziele e COMERFORD, John (Orgs.). Giros etnográficos em Minas
Gerais: Casa, comida, prosa, festa, política, briga e o diabo. Rio de Janeiro, Sete Letras, 2015.
CARNEIRO, Henrique. Comida e Sociedade: uma história da Alimentação. Rio de Janeiro, Elsevier, 2003.
CONTRERAS, Jesús; GRACIA, Mabel. Alimentação, Sociedade e Cultura. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz,
2011.
COCHOY, F. Por uma sociologia da embalagem. Antropolítica – Revista Contemporânea de Antropologia
e Ciência Política. Niterói, Universidade Federal Fluminense, n.17, 2004, pp. 69-98.
COLLAÇO, Janine H. L.; MENASCHE, Renata. Comer contemporâneo: e não é que comida continua boa
para pensar? Sociedade e Cultura, v. 18, p. 5-11, 2015.
CRUZ, F. T.; MATTE, A. e SCHNEIDER, S. (Orgs.). Produção, consumo e abastecimento de alimentos:
desafios e novas estratégias. Porto Alegre, UFRGS, 2016.
DAROLT, M. R. Conexão Ecológica: novas relações entre agricultores e consumidores. Londrina, IAPAR,
2012.
___. Circuitos curtos de comercialização de alimentos ecológicos: reconectando produtores e consumidores.
In: NIERDELE, P. A.; ALMEIDA, L. DE e VEZZANI, F. M. (Orgs.). Agroecologia. Práticas, mercados e
políticas para uma nova agricultura. Curitiba, Kairós, 2013, pp.
DAVOLIO, Federica and SASSATELLI, Roberta. Consumption, Pleasure and Politics: Slow Food and the
politico-aesthetic problematization of food. Journal of Consumer Culture, 10: 202, 2010.
DESPRET, Vinciane. O que diriam os animais se... Caderno de Leituras, Chão da Feira, n.45, 2016.
(Disponível em: http://chaodafeira.com/catalogo/caderno-n-45-o-que-diriam-os-animais-se/)

3
DÓRIA, Carlos Alberto. A Formação da Culinária Brasileira: escritos sobre a cozinha inzoneira. Xxxx
___. Estrelas no Céu da Boca. Escritos sobre culinária e gastronomia. xxx. 2006.
EBERSTADT, Mary Tedeschi. Is Food, the New Sex? A curious reversal in moralizing. Policy Review,
n.153, February and March, 2009. (Disponível em http://www.hoover.org/research/food-new-sex)
FERNÁNDEZ-ARMESTO, Felipe. Comida: Uma história. Rio de Janeiro, Record, 2004.
FERREIRA, Denison da Silva. Território, territorialidade e seus múltiplos enfoques na ciência geográfica.
Campo-Território – Revista de Geografia Agrária. V. 9, n. 17, 2014, pp. 111-135.
FISCHLER, Claude. Gastro-nomie et gastro-anomie. Communications, 31 (Numéro Thématique: La
nourriture. Pour une anthropologie bioculturelle de l'alimentation), 1979, pp. 189-210 (Disponível em
http://www.persee.fr/doc/comm_0588-8018_1979_num_31_1_1477),
___. Food, self and identity. Social Science Information. 27:275-293, 1988.
___. El (h)omnivoro. El gusto, la cocina y el cuerpo. Barcelona, Anagrama, 1995. (Disponível em
http://www.researchgate.net/publication/240305121_El_Homnivoro).
FISCHLER, Claude e MASSON, Estelle. Comer: a alimentação de franceses, outros europeus e
americanos. São Paulo, Editora Senac, 2010. (*)
FLANDRIN, J. L. & MONTANARI, M. História da Alimentação. São Paulo, Estação Liberdade, 1998.
FRAGA, Leila Miguel. Resenha de “Comer: a alimentação de franceses, outros europeus e americanos”.
Habitus. Goiânia, Vol. 11, n.1, pp, 105-106, jan.-jul., 2013.
GALINDO, Flávia e PORTILHO, Fátima. Crises alimentares: repercussão na mídia e reação de
consumidores. In.: PRADO, S. D.; FREITAS, R. F.; FERREIRA, F.R. e CARVALHO, M. C. V. S. (Orgs.).
Alimentação, Consumo e Cultura. Curitiba, CRV, 2013, pp. 213-235.
GALINDO, Flávia e PORTILHO, Fátima. “O peixe morre pela boca”: como os consumidores entendem os
riscos dos agrotóxicos e dos transgênicos na alimentação. Revista Sustentabilidade em Debate. Dossiê
Governança e Políticas Públicas no Antropoceno. Vol 6., N. 2, 2015, pp. 73-87.
GALINDO, Flávia e PORTILHO, Fatima. “Desta água não beberei e deste pão não comerei”: As
negociações do comer e as representações sociais dos riscos alimentares. Antropolítica: Revista
Contemporânea de Antropologia, v. 41, p. 173-204, 2017.
GILMAN, S. L. Fat. A cultural history of obesity. Cambridge, Polity Press, 2008.
GOIDANICH, Maria Elisabeth e RIAL, Carmen. A place called supermarket. International Review of
Social Research, v. 2, p. 143-156, 2012.
GOODMAN, David and REDCLIFT, Michael. Refashioning nature: food, ecology and culture. London:
Routledge, Routledge, 1991. (*)
GOODMAN, David. The quality “turn” and alternative food practices: reflections and agenda. Journal of
Rural Studies. n. 19, p.1-7, 2003.
GOODMAN, D. & DUPUIS, E. M. Knowing food and growing food: Beyond the production–consumption
debate in the sociology of agriculture. Sociologia Ruralis. Volume 42, Issue 1, pages 5–22, January 2002.
GOODMAN, M. Ethical Foodscapes: Premisses, promisses, and possibilities. Environment and Planning A,
4
42(8), 2010, pp.1782-1796.
GOODMAN, D; DUPUIS, E; GOODMAN, M. Alternative Food Networks – Knowledge, Practice and
Politics. London/New York, Routledge, 2012.
GOODY, Jack. Cozinha, culinária e classes – um estudo de sociologia comparativa. Oeiras, Portugal:
Celta, 1998.
GUIVANT, J. Os supermercados na oferta de alimentos orgânicos: apelando ao estilo ego-trip. Ambiente &
Sociedade, vol.6 (2), 2003.
GUIVANT, J., SPAARGAREN, G. & RIAL, C. (orgs.) Novas práticas alimentares no mercado global.
Florianópolis: Editora UFSC: 2010, pp. 15-55.
HALKIER, B. and HOLM, L. Food consumption and political agency: on concerns and practices among
Danish consumers. International Journal of Consumer Studies, 32 (2008) 667–674.
JOHNSTON, Jose; SZABO, Michelle and RODNEY, Alexandra. Good Food, Good People: Understanding
the Cultural Repertoire of Ethical Eating. Journal of Consumer Culture 11(3):293-318, 2011.
KAJAERNES, Unni; HARVEY, Mark and WARDE, Alan. Trust in food – A comparative and institutional
analysis. Hampshire and New York, Palgrave Macmillan, 2007.
KEVIN, Morgan; MARSDEN, Terry e MURDOCH, Jonathan. Worlds of food. Place, power, and
provenance in the food chain. Oxford, Oxford University Press, 2006.
LEVENSTEIN, Harvey. Dietética contra gastronomia: tradições culinárias, santidade e saúde nos modelos
de vida americanos. In: FLANDRIN, J. L. & MONTANARI, M. História da Alimentação. São Paulo,
Estação Liberdade, 1998, pp. 825-840.
LIEN, M. E. e NERLICH, B. (Orgs.). Politics of food. Oxford, New York: Berg; 2004. p. 01-17.
LIRA, Luciana Campelo de. “Eles matam porque você come!”: simbolismo e moral alimentar entre
vegetarianos e vegans”. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 12, n. 36, Dezembro de
2013, pp. 769-788.
LOCKIE, S.; LYONS, K.; LAWRENCE, G. & MUMMERY, K. Eating ‘Green’: Motivations behind
organic food consumption in Australia. Sociologia Ruralis, Vol 42 (1): 24-40, 2002.
LYSON, T. Civic Agriculture – Reconnecting Farm, Food and Community. Massachusetts: University
Press of New England, Hanover and London, 2004.
MACIEL, Maria Eunice. Cultura e Alimentação. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre RS, v. Ano 7,
n.nº16, p. 145-156, 2002.
___. Uma cozinha à brasileira. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 33, p. 25-39, 2004.
MACIEL, M. E. e TEIXEIRA, S. A. (Orgs.). Comida. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre:
PPGAS/UFRGS, 1996.
MACIEL, M. E. e GOMBERG, E. Temas em Cultura e Alimentação. Aracaju, Editora da Universidade
Federal de Sergipe/Fundação Oviêdo Teixeira, 2007.
MACIEL, M. E.; MACIEL, R. A. e CASTRO, H. C. O campo da Alimentação e a trajetória do Núcleo de
Estudos Trandisciplinares. Revista da Extensão, v. 5, 2012.
MACIEL, M. E. e VICTORA, C. G. “Como é possível que você tenha um PH.D e ainda não saiba cortar
uma costela em pé?” – Sidney Mintz e a Antropologia da Alimentação. Horizontes Antropológicos, v. 38, p.
5
373-381, 2012.
MACIEL, M. E.; CASTRO, H. C. Estratégias alimentares de uma cozinha. In: ODELA, Observatório de la
alimentation (Org.). Otras maneras de Viver. Barcelona,Universidade de Barcelona, 2015, v. 1.
MENASCHE, Renata. O ato de comer enquanto prática política. IHU On-Line (UNISINOS. Online), v.
XIV, p. 31-34, 2014.
___. Saberes e sabores da colônia: alimentação e cultura como abordagem para o estudo do rural. Porto
Alegre, Ed. UFRGS, 2015.
MENNELL, S. All Manners of Food: Eating and Taste in England and France from the Middle Ages to the
Present. Oxford, Basil Black-Well, 1985.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para a População Brasileira. Brasília, Ministério da Saúde,
2014. (http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-
brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf)
MINTZ, Sidney W. Comida e antropologia. Uma breve revisão. Revista Brasileira de Ciências Sociais,
v.16, n.47. São Paulo, outubro 2001.
MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. São Paulo: SENAC, 2008.
MURRAY, Sarah. Moveable feasts. From ancient Rome to the the 21st Century, the incredible journeys of
the food we eat. New Your, St. Martin’s Press, 2007.
NESTLE, M. Food Politics. Berkley, Los Angeles, London, University of California Press, 2002.
NUTZENADEL, A. & TRENTMANN, F. Food and Globalization. Consumption, Markets and Politics in
the Modern World. Oxford/New York, Berg, 2008.
OOSTERVEER, P. & SPAARGAREN, G. Organising consumer involvement in the greening of global
food flows: the role of environmental NGOs in the case of marine fish. Environmental Politics, 20:1, 2011,
97-114.
PERROTA, Ana Paula. Vegetarianismo ético e posições carnívoras: questões além do sabor e dos
nutrientes. Estudos Sociedade e Agricultura. Seção Temática Comida e Alimentação na Sociedade
Contemporânea. V. 25, n. 2, jun. a set. 2017, p.328-352.
POLLAN, Michael. O dilema do omnívoro. Dom Quixote, 2006.
___. Cozinhar: Uma história natural da transformação. xxxx
___. In defense of food – An eater’s manifesto. New York, The Penguin Press, 2008.
PORTILHO, Fátima. Sociabilidade, consumo e confiança na feira de produtos orgânicos. In: BARBOSA,
L.; PORTILHO, F. & VELOSO, L. (Orgs.). Consumo: cosmologias e sociabilidades. Rio de Janeiro:
Mauad X; Seropédica: EDUR, 2009, pp. 61-86.
PORTILHO, Fátima. Novos atores no mercado: movimentos sociais econômicos e consumidores
politizados. Política & Sociedade (Online), v. 8, 2009, pp. 199-224.
___. Self-attribution of responsibility: consumers of organic foods in a certified street market in Rio de
Janeiro/Brazil. Etnográfica, 14(3), Outubro de 2010, pp. 549-65.
PORTILHO, Fátima; CASTANEDA, Marcelo e CASTRO, Inês Rugani Ribeiro de. A alimentação no
contexto contemporâneo: consumo, ação política e sustentabilidade. Revista Ciência e Saúde Coletiva.

6
Número Temático: Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva. Vol.16, n.1, 2011, pp. 99-106.
PORTILHO, Fátima e BARBOSA, Livia. A Adesão à “causa” rural e da agricultura familiar por
consumidores e seus movimentos organizados. In: Marques, F.; Conterato, M. e Schneider, S. (Orgs.).
Construção de Mercados para a agricultura familiar: desafios para o desenvolvimento rural. Porto Alegre,
Editora da UFRGS, 2016, p. 251-273.
PORTILHO, F.; OLIVEIRA, D. C.; CORCAO, M. T. e FERREIRA, I. L. Novos espaços de
experimentações: produtores, consumidores e ecochefs em feiras orgânicas cariocas. In: Sônia de Souza
Mendonça Menezes e Fabiana Thomé da Cruz (Orgs.). Estreitando o diálogo entre alimentos, tradição,
cultura e consumo. São Cristóvão, Editora da Universidade Federal de Sergipe, 2018, pp. 93-114.
POULAIN, Jean-Pierre. Sociologias da alimentação. Os comedores e o espaço social alimentar.
Florianópolis, Ed. UFSC, 2006.
POULAIN, Jean-Pierre e PROENCA, Rossana Pacheco da Costa. O espaço social alimentar: um
instrumento para o estudo dos modelos alimentares. Revista de Nutrição [online]. 2003, vol.16, n.3, pp.
245-256.
POULAIN, Jean-Pierre; PROENÇA, Rossana Pacheco da Costa. Reflexões metodológicas para o estudo
das práticas alimentares. Revista de Nutrição, Campinas, v. 16, n. 4, p. 365-386, out./dez. 2003.
PRADO, S. D.; FREITAS, R. F.; FERREIRA, F. R. e CARVALHO, M. C. V. S. (Orgs.). Alimentação,
Consumo e Cultura. Curitiba, CRV, 2013.
RIAL, Carmem Silvia Moraes. Fast-foods: a nostalgia de uma estrutura perdida. Horizontes antropológicos
– Comida. Revista Temática do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFRGS. Porto
Alegre, 2(4), janeiro-junho, 1996, pp.94-103.
ROCHA, C. P. V.; RIAL, C. S.; HELLEBRANDT, L. Alimentação, globalização e interculturalidade
alimentar a partir do contexto migratório. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas
(Online), v. 14, p. 187-199, 2013.
ROEP, Dirk & WISKERKE, Johannes S. C. On governance, embedding and marketing: reflections on the
construction of alternative sustainable food networks. Journal of Agricultural and Environmental Ethics
(2012) 25:205–221.
RUDY, K. Locavores, feminism, and the question of meat. The Journal of American Culture, v.35, n.1, p.
26-36, 2012.
SACCO DOS ANJOS, Flávio et al. Mudanças nas práticas de autoconsumo dos produtores familiares:
Estudo de caso no Sul do Brasil. Agroalimentaria, v. 16, n. 30, p. 115-125, 2010.
SEYFANG, G. Ecological citizenship and sustainable consumption: Examining local organic food
networks. Journal of Rural Studies, 22(4), 2006, pp. 383–395.
SONNINO, Roberta; MARSDEN, Terry. Beyond the divide: rethinking relationships between alternative
and conventional food networks in Europe. Journal of Economic Geography, n. 6, p.181-199, 2006.
STOLLE, D.; HOOGHE, M. & MICHELETTI, M. Politics in the supermarket: political consumerism as a
form of political participation. International Political Science Review. Vol. 26 (3): 245-269, 2005.
THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. Mudanças de atitude em relação às plantas e animais
(1500-1800). São Paulo, Cia das Letras, 2010.
VALENTINE, G. Eating in: home, consumption and identity. The Sociological Review, 1999.
7
WARDE, A. Consumption, Food and Taste: Culinary Antinomies and Commodity Culture. London, SAGE
Publications, 1997.
___. Eating out. Cambridge, Cambridge University Press, 2000.
___. What sort of a practice is eating? Sustainable Practices: social theory and climate
change. London: Routledge, 2013, p. 17-30.
___. Food studies and the integration of multiple methods. Politica y Sociedad. 51, 1, p.51-72, 2014.
___. On the sociology of eating. Revue d'Etudes en Agriculture et Environnement. 96, 1, p. 7-15, 2015.
___. The Practice of Eating. Cambridge: Polity Press, 2016.
WILK, Richard (Ed.). Fast Food, Slow Food: The cultural economy of the global food system. Plymouth,
Altamira Press, 2006.
WILK, Richard and Barbosa, Livia (Eds.). Rice and Beans. A unique dish in a hundred places.
London/New York, Berg, 2012.
WILKINSON, J. The mingling of markets, movements and menus: the renegotiation of rural space by
NGOs, social movements and traditional actors. Paper apresentado no workshop internacional
“Globalisation: social and cultural dynamics. Rio de Janeiro, MINDS/BNDES, 2006.
___. Fair trade: dynamic and dilemmas of a market oriented global social movement. Journal of Consumer
Policy. Special Issue. Volume 30, Number 3, September, 2007.
___. Mercados, redes e valores. Porto Alegre: UFRGS, 2008.
WILKINSON, J.; NIEDERLE, P. A. e MASCARENHAS, G. (Orgs.). O sabor da origem. Porto Alegre:
Escritos, 2016.
WRANGHAM, Richard. Pegando Fogo: Porque cozinhar nos tornou humano. Rio de Janeiro, Zahar, 2009.

Literatura:
BARNES, Julian. O pedante na cozinha. Rio de Janeiro, Rocco, 2008.
HORTA, Nina. Não é Sopa. Crônicas de Comida. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.
YASOSHIMA, J. R. Gastronomia na Tela: As representações da comida no cinema. Revista Rosa dos
Ventos, Dossiê Turismo e Gastronomia, 4(III), 300-316, jul-set, 2012.
REICHEL, Ruth. Conforta-me com maçãs. Amor, aventura e os prazeres da mesa. Rio de Janeiro, Objetiva,
2003.
DUMAS, A. Memórias Gastronômicas. Seguido de uma Pequena História da Culinária. Rio de Janeiro,
Zahar Editores, 2005.
DALLA BONA, F. Memórias Gastronômicas em Vinícius de Moraes. Todas as Musas, Ano 5, Número 1,
jul-dez, 2013.
BORREL, Anne; NAUDIN, Jean-Bernard and SENDERENS, Alain. À mesa com Proust. Rio de Janeiro,
Sextante, 2013.
BOULUD, D. Letters to a Young Chef. New York, Basic Books, 2003.

8
BOURDAIN, Anthnoy. Cozinha Confidencial. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.
BERRINI, B. e MODESTO, M. L. Comer e Beber com Eça de Queiroz. Rio de Janeiro, Editora Index,
1995.
BELUZZO, R. Machado de Assis: relíquias culinárias. São Paulo, EDUSP, 2010.

Dissertações defendidas no CPDA/UFRRJ sobre comida, alimentação, ativismo alimentar e temas


correlatos:
Thais Elethério Cordeiro. A cozinha e suas práticas: O cozinhar doméstico, seus aprendizados,
permanências e alterações. 2017.
Nadja Ohana Soares Guilherme - Produtores, Ecochefs e Consumidores - A Gastronomização da
Agricultura Familiar no Circuito Carioca de Feiras Orgânicas. 2016
Isis Leite Ferreira - Redes alternativas de consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de
Integração Campo-Cidade (MICC/SP). 2015
Amaury de Barros Freitas - Aliança entre Movimentos Ambientalistas e de Consumidores: o caso da
“Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos”. 2011
Marcelo Castañeda de Araújo - Ambientalização e politização do consumo e da vida cotidiana: uma
etnografia das práticas de compra de alimentos orgânicos em nova Friburgo/RJ. 2010
Camila Batista Marins Carneiro - A organização de consumidores de produtos agroecológicos como
politização do consumo: um estudo de caso da rede ecológica (RJ). 2010.
Vívian Braga de Oliveira Mielniczuk. Gosto ou necessidade? Os significados da Alimentação Escolar no
Município do Rio de Janeiro. 2005.
Joana Filipa Dias Vilão da Rocha Dias. A Construção Institucional da Qualidade em Produtos Tradicionais.
2005.

Teses defendidas no CPDA/UFRRJ sobre comida, alimentação, ativismo alimentar e temas


correlatos:
Flávia Luzia Oliveira da Cunha Galindo - Comendo bem, que mal tem? Um estudo sobre as representações
sociais dos riscos alimentares. 2014.
Daniel Coelho de Oliveira - Comida, carisma e prazer: um estudo sobre a constituição do Slow Food no
Brasil. 2014.
Patrícia da Rocha Gonçalves - Cardápio do dia: consumo alimentar entre jovens da “nova classe média”.
2014.
Fernando Miguel Palmerim de Azevedo Athayde. A teia dos sonhos - Imagens do romantismo e
sociabilidade em um cenário da cultura gastronômica: Um estudo sobre a Associação Erva-Doce. 2005.

(*) Disponível na Biblioteca do CPDA

Você também pode gostar