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e seusagentes
Em todos os tempo' em todos os lugarcs,homense mulheres
de difercntesculturcs,costume' credos,etniaspÍoduzíram arte.
Por quê7O que é afte? O que explìcaesseimpulsode criação, i
essane.ess/dadede manífestarsímbolícamente a vida?
Ao longo destecapítulovocêpoderá pensarsobreeiias guestões.
Elasintrcduzem uma reflexãosobrealgunsaspectos
do conhecimentoe do fãzer humano.
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CAP|IULa
1
O que vocè deverá saberao
Í. Observe o quadrode KeithHaring.
r Quecores predorn
nam?
L Q Uê r elaç ãa ê x i J te e rtrê r Quefigura(s)você
vêp ntâdãG)
noquãdrol
ârte e reptêsêntaçào.
2. ot possívek sentídos atri- 2. JuliaGruen,curadora de umâdâsexposições
on /inede KeìthHa-
sobreo quadroapresentado:
ring,Íez a seguinteafirmação
3. Quais agentes pafticípan O qur.lro fü um:1retèÌôrÌcìa produzntlspelâpolui
àsmuraçi)cs
da produçâo artístìca. ção e pela chu\ã á.i.h.
é
4, Que relaçãohá entre arte e r Comoâsimaqens
do quadrotraduzem
essaintençáo?
Ao respondel
considere
também
o títuo daobra.
. As íunções do texto lite-
3, O modocomoHaringpintouessequadronosobrigaa interpretar
o olhardo artìstaparâa realidade, comessaâÍir
Vocêconcorda
. Qual é à ìn'portância do
mação? Justifique.
leitor para o texto lìterário.
4. A Íot o a s e g u irmo s t ra o e Í e it o d a c h u v â é c iduôma
e mÍ lo res t a d a
A lem a n h a ,
KeithHaring(19581990)peF
tenceÈ ger!çáode aÍnas norte DeÍinesetexto conìoa go quê podêsêrlido ê intêrpretado, q!€ pro
anìercênos do5ano51980qLe pÕeLrmsentidof na d Íer€nÌ€do senÌdo de cadaurnada5partesoLre ê
agregoLr êsartesplê9tcas ouÌras r.entoç qLrêo constrtLrem,
q!e suq€reou rev€! uma nten!áo e5pê.i1ca
fôrmasdeartê mrãdac! turah/P'
hop,sLra obraaliolrelêrnentosda QLrândofa ãmos dê texto, poÍtanto, dentí.ãnìos LrnìLrsodâ llngLra-
culturêpop(exÍ.ídosdo Lrnverso geìÌ (vefba oLrnão-vêfba ) q!€ tenì s qn íicãdo,un ddd€ (é LrrfconlLrnto
dâ lV e dasHQs)âoLrnv€Ísodas e n ìqLrêaspârÌesgam 5eLrmae èsouÍat e ftenção oquecontêÍê exç
ruas(cãÍÍos,
vioêncìâ, rìu Ìdóês). tênciaão têxto é sLrâpo5sb dddede eiur. e de nterpreta(ao
Artee representação
Nafoto dachuvaácÌda,ldentficamoselementosdaÍeaidadequenossão
O quadrode HarngtaTnbém
famI ares,comoa chuvae asárvores. nosremê-
te a elementos cornoa próprachuvã.
da realdade, IvlasnestêelaapaÍece
Tecfiaoa,
TepÍeSenraoa.
O quedistingue
realdadedef cção?Esses
dosconcetossãornuiioimportan-
tesquandotrabaharnoscoma eituradetextosveÍbas ou não-verbais.
i
Realidâdêé tudo âquiloque exlsteno mLìndoconhecdo,que ìd€ntiíjcamos
como concretoou qLrerêcontìêceraos coÍnovefdadero
A Íicção,poÍ sla vez,relaciona-se
à cr ação,à invenção,
à fantasa, ao magnáro
Nessesentido, aliccão pfomoveaconstruçãode uma reãlidade paÍdatender
a unì obj€tvo especítico(pronìovera reflexão,encantaÍ,crticêr,divertir,etc.) Os
nundos f cc ona s podemcoÍesponderè rea dade,talcomo a conheceíìros, ou
propornova5rea dêdes,intelraÍn€nÌeimaginadas.
CaÍaragdo,
Cesta
de ftutas,15-71
Óêô5obre1ea,47
cmx 62cm.
Algunssentidos
daarte
A históradêhumandadeé maÍcêda pelacÍiaçáodeobletosqLte
nosaux
iam a superãrnossasirnitaçõesfísicas.
UrÌìtelescóp po
o, r exemplo,Íunciona
comolma poderosa extensão do o ho hurnano. Tratores
e máquinaspeTm,
tem quea teía selatrabalhada de modornaisrápdo e êf c ente.
Pormeiodâ observáção e da análsedesses obietos,podemosforrnuar
a gurnashipótesessobreasd ferentes necess dadesquesempredesafiaÍam o
seTnumano.
. 4 CAP|TULa
1
TITENA T U R A
-
As váriasformasda arte
Quando lmprm u sla arienaspêredes
dãscavernas,
oserhumano conìeçou
a
sevãleÍ paracriarrepÍesentaçÕes
de nìagens e daprópravda.Desde
domÌrndo
êntão,
mìrta5outrasmaniíesta(Õês
aarkiicas
sesomafam
a èssemododeÍepre
Estátua
de umaamazona. senlaçao.
Obràdô escúiorgregÕCréslas, Pintura,
esorltura, r.ú-
sécVlVa.C.Nâânegrega,
Ë
f otogÌâ-
sica,arqlltetuÍa,
a beezasemaniÍeÍanaharmon a fia,dânçâ, c nema,ltera- ?
e napÍoporçãold,ê.dasÍorma5 tuÍã ora € escÍitasãoa
gumas dasmaniÍeíaçÕes
da aircqueconhecemos
t'é
hoje€ pormeiodasquas
podemos coníruirmun- :
doslccionais e expÍessar 5
nossas lnterpretaçÕ-ôs da 3
realìdadee os rnodosde Cenado espetéculoSáhwáãd Ruada encanÍrc,
5ãoPauo,2004D reçãoe co.c€pçáode valdoBêrtàzo
Arte,lìteãÍuq e seusaqentes 5 a
L I Ï ER AI U N A
-
. 6 CAPIIULO
I
I.IIERAIUR A
-
r Osagentes
da produção
artística
O contextode produção de umadeterminada obrapodenosdaÍ muitas
j
p stassobÍeseusigniíicãdo e sobreasintenções dequema produziu.
E Sea aÍtenosrevelaumãmaneira devero Tnundo, cadaartistarevelaseu
o harparaa reaidadedê seutempo,seleclonando e ementosque recriaem
€ suaS00ras.
O aarìstafÍancèsMârcelDu- Histófia,cultuÍã,ldeologia,Íeligáosãoalgunsdosfatores queJazem parte
champcêusou poêrnicã aoapre- do contextodo aÍtiia e qúecohtribuem para"moldaÍ"seuolhaÍ ndividual.
sentarobjetosdo cotidanocomo Nesse sentido,podemosidentiflcaÍ, nasescolhas que Íealiza, revela-
lndÍcios
obrasde arte,considerando que doresdessecontexto.
atê entao a aÌ1eera vtstacomo No rnornento da cração,alémde expÍessãr um olhãrindvidual,o aÍtista
ê umamãnilestaçáo eevada.que ta'nbérnpÍêservd vdloese.oqtLr'ìesdaeDocde-nquevivepàídèsgeraçóes
provocação há por trás dessaes-
futuras.expressando a godenatureza coletiva,social.Eleestabelecepormeio
colhado aÌÌía?
dassuasobrasum d álogocomos seuscontemporáneos e lhespropõe uma
reflexãosobreo contextoemqueestãoinseridos.
Todaobradearteinteragê comum público.O públicopassa, portanto,a
serconsideÍâdo um interlocutor e, por lsso,''participa",de ãlgumamaneira,
dâsescolhâsque o aÌtistafêZE,ao estabelecer um diálogocoma obra,paÊ
tcipa da construçáo dossentidos queessaobrãpodeexprimir
Todaobrasemanifesta emumadeterminada linguagem, quesedesen-
volveem umaestrutura,Alémd sso,a obracirculaem determnadomeio,
em deteÍmnadosupoÍte!t lizãdopararepfesentá-la. Porexemplo,um Íil-
rneproduzido paracinema é diferente deumfilmeproduzido parâTV que
temduÍacão menore momentos adequados aoscortesdosintervalos co-
merciais. É por issoqueo meo de circuaçãopodedeterminar a manêiÍa
de seconcebef um f me.
Duchamp, lúaÌce.Rodade Muto do significado dasintenções de quemproduziuumaobrade arte
ó,ttleia,1951 Rodade rneta podeseÍrevelado peloreconhecimento
montada sobrêbancode dosvários agêntesquecontrlbuíram
paÍasuacriação: o ârtista,o contextoerf queviveu,o públicoparao quâl
128,3cm x 63,8cm x 42 cnì. a obrafoi criãdae, âinda,ã linguaqeme a estrutura emquefoi pÍoduzida
ê seucontêxtode circulação-
Je an- M ióel B as qu i a t1 1 9 6 0
1 9 8 E ) nas c êLrem N o v a Y o rk
(EUA )f , ho de paihdita n oe mã e Observe,no quadro de Leo
p o n o - Í quênnaE m r 9 l / c o .rìe nãÍdoda Vinci,comoa Mona
ço u a gr aÍ Ì Ì aft er Ì os n a s rL ra s LìsapãÍeceestarolhandoparã
nova-iorqlinas slra cêÍe ra ga nose pensanoo em atgo,com
nhou projêçãoão 1Íabahar coÍÌr seusorrisoenigmático.
o art slaAndyWâÍho.A obraqlre
produziureÍeie assuasinflLrènc â1
cLrluras, o arìrbi€nteurbanoêíÌ-l
q l revv a, a s la c of dç ã od e a Íts
1
?,
Basquiat
e a nota
deumdólaÍ
A g ! n5ê ênìentos da notade urn
d ó a rapar êc €m noqLr a d Ìo d eB d s
qLrêt.Conì elsa rÊlaçãôinterlex
1 u :, o ar ts t apaf êc eq l rê s to n ê ro
r QLreeementos,presentes no qladrc de Basquat, estêbelecemuan"d á
vao f d á ar t et r adlc on aal o a tr-
bu r à va iosístm. te a de Lêonar
oqo" corno quadÍode Dêvinc ?
do o va or nì. s ba xo da5 nolâç I Que€ emeftosdo quadÍor€vearn que e e fo p ntadoem Lrrnaépocê
diíerentedaquea em quefo p ntadaa Mora l/iá?
r QueinÌerpÍelaçôes o usodê nìâqemoÍ ginalprovo.anaobrade Basq uiat?
r As nlorrìraçÕêsquevocêtenìa respeÌtoda lvlonãLsâde DaVinc nf u-
]
€ncararììo seLro harpâraa [,r]ona Lsade Basquiat? Dequ€manera1
i r Consderando dscarãderíst casdo quadÍo anaisado, qu€t po de públ
co, na sLraopinão, teí ê nt€ressepor urnaobraconìoessa?
I A CAPIIULA1
LIÌERAÌURA
-
A artedaliteratura
umaaíanha
nomuseu Comoacontece coTaasoutrasartes,todasassocedades, todasascultu-
ras,êrntodosostêtnpose ugares,Ìlroduziram lteTatuTaeTTlsuaforTnaoÍa
ou escÍitaPorquê? Que atfbutosespecífcosteÍiaa paÍa
iteratura serÌìostrar
i: tãoimportante parahomens
Há rnuitasrespostas
e m!lheres
possíve
desde sempÍe?
s paÍaessapergunta,maso fato de ter sido
pÍoduzdapoÌcuturase eÌrìtempostãodifêÍentes
itetaturacumpteÍunçõesTnuto mpoÍtantes
nosperrÌìite
nassociedades
concu r quea
humanas.
!Ê
-:
;a
Bourqeo s,Louise,
r Funções
do textoliterário
Aranha,1996.Erc.ze1/6,
l:8 cmx 668cmx 631cm A paavrê"função"aqulserefere ao papequea literatura
desenìpenha
nassociedades; urnpâpêlqueseconfgurou, emgrande parte,
a paÍtr daqu-
Sevocêvissea esculturaacrna
concuÌiaquee a é
enìunìmLrseu,
o queo púbicoleitoíreconheceu comovalornessa arteao ongodah stóriâ
consderddêumaobrade arte.O
portanÌo,queatrbuíramurnpapeà produção
da eÌtuÍa.Foramos lêitoÍes,
quee âtemde"artistrca
" ?Dscuta iteráriae quea rnantêrn
vivaatéhoje
comselscolegasevejaseelestêm
i. umâopinãosêmeh:ntêà sua. .. A literatura
nosfazsonhar
0s textostêm o poderdetransportar
o leitor,provocar
a êgraou tristeza,
diveÍtir
ou emocionar. Ernoulraspalavras,a lteraturanospermite'viver"
I outrasv das,sentiroLrtí45
emoçõese sensicõêçN,asse sentdo, a literatura
nosofereceLrmdescanso dosproblernâs cotidìanos,quandonosdes
cortinao espa(odo sonhoe da fantasia.
j
l
provoca
A literatura nossa
reflexão
seráqueos textoslteráriostêm o podeíde transíormara íeaidade,ou
existemapenaspêÍanosalivar o pesoda vidêcotdiana?Velao qLrepensa
JoséSêrãmago,escrtoÍportuguês conternporâneo,prênìio
NobeldeiteÍatu
ra em 1998,em entrevstaconcedida ao a'nalO Globo:
Josésáíãmâgo
é umdosmais
Áde,/rreËturrâ
erêusáqêntes 9 I
I . I Ì CR A I UR A
-
o códigoDaVinci
Gemendo de dot concentrou rodas
Sozinho,JacquesSaunière loltou ouüa vez o
as suâs fâcuÌdades e todâs as suâs for-
olhar paÌã o portão de ferro. Estampreso, e aspor-
iâs nâo se reabririam em menos de 20 minutos. ças. À Iènomenal tarefa que rinha di-
ante de si, sabia, iria exigir todos os se
Quândo aÌg!ém conseguissealcançá-lo,elejá estâ- gundos de úda que lhe restalm.
Ìia morto. Mesmo arlsim, o medo que agora o assâl'
ravàera müiro maior do que o dasua moÍte. BRo$ìrl, DaÌ. O didtpDa tÌtrd
Precisopassàrô segredoâdiúte. TËduçãôr Ceìina Ca€lcanre IaU.-Cook.
Riô deJaneüo:SeÍtâ.te, 2004 {Iagm€nür).
t...lJacquesSaunièreeÌa o únlco elo que resta
!a, o único guardião de um dos mais poderososse
gredosjamÍs srardados.
Tremendo, obrigou-sea Íicd de pé. Esse Dã y,ircium lvro de slrspensê
trechode O códll7o no
PrecisoencotrtEr uma maneira... qualas pintuÍasde Leonardo da Vinciescondem plstãspara
Estavâpreso dentro da Grande GaÌeriâ, e só ha- u r -,.é oo urod-rc- e.p..oì.ro.r'doq a .oo êd.
üaumapessoano mündo â quem eÌe podia pa$ar turapoded vertÍ, entreter.
EÍnpoucasInhas,o autorconse-
o bastão.1...1 guecrar umasitlraçao queprendea atenção do eitor
A literatura
diverte ;
A experiência
apaxonante de oassarhorasendoumbornlivroé íarÌìliar
a mutã5pe55oa5 emÌodoo mLrndo.
Ao acornpanhaÍasinvestigaçôes de um detetvecomurnarnenteógica
cornoa de Sherock Holmes, por exemplo, ou as análisêspsi(oógicasdo
nvestgadorPoirot,o letor sevê presoàspágnasdo livro,ansiosoporche-
garaodesfecho, geramenteinesperado.
E quemjá nãodeuboasr sadas soznhocomastrapalhadas cotidanas
que tantoscronistãs
reqistram,comose dissessem que ternostambémde
: ôr âôdêr â r r . la n Á ( m a ( m ^ ( 7
€
PorqueescÌèvo? Sejav ajandono tremquelevaos a unosparamaisum anoletivoem
NeÍe depomentodo €scÍitor HogwaÍts, nashistórias de HarryPotter,
sejavagandopelâTeÍra a,
uruguaioÉduaÍdo é pos-
Galeano, na naÍat va de O.Senhor dosAnéis, queernbarcaTn
os eitoTes ^/léd
nas ãven-
slvelobservar
a inìponânciã
da li- turaspropostas peloslivrosSabem que,aconteçao queacontecer,
terão
teratuíapêrãa comunhão entre semprêconsigo a memÓÍ a dasemoçóes sentidas
em cadaumade suas
jornadas literáÍãs.
.1O CAPITUL)
1
TITERA T U BA
-
A literatura
nos"ensina
a viveÍ"
Comotodamanifestação artístÌca,
a lteraturaacompanha a traietória
hu-
rnanae, poÍ meiode palavras, constróimundosÍamliaÍes,em que pessoas
semelhantesa nósvivem problemãsidênticosaos nossos,e mundosÍantástcos,
povoados porseresimaginários, cujaexistênciaé garantdasomente poÍ meio
daspalavÍasque hesdáovida. Também exprime, pêlãcriação
poética,reílexões
e ernoçõesqueparecern sertão nossasquantodequemasÍegistÍou.
Porrneo daconvivênca cornpoemas e históriasq!êtraçamtantose diver-
sosdestinos, acabapor nosofereceÍpossibiidades
a llteratura de respostaa
i_dègècoes con,nsè todososse.es -urra-os
Nalteraturaesperamos encontÍatema gumades!asrnanifestaçÕes, uma
respostaquedêsentidoa nossaexistência, quenosaj!dea compreender um
poucomaisdenósmesmose denossavida.Ír lharessescaminhos da iteratu-
ra nospóeem contatodiretocoma nossahLrman dãdee ajudaa revelar urn
Doucode nósa nósmesmos,
A literatura
denuncia
a realidade
./
Emdiferentes rnornentos dahistóriahumana. a iteraturateve
ffijgnffiR&tr um papefundamenta: o de denunciara reâlidade,
sobÍetudoquãndosetoresda sociedade tentam
€ Umpoemadenúncia
r ocultá-la. Foi o que por
ocorreLr, exeÍnplo, du-
EÍe tÍêchodo poemã"No ranteo período da ditadura miitarno Bfasrl.
mundohár/ìutãsaÍmadhãs':de Naquelemomento,inúÍÌìeros escÍitoÌesar-
Ferre
raGuLlar,
denunciã
aÍâtãde .
Íi,(dãÍr d propria,ida pdraden-nriat eF
iguddadeentreaspessoas.
suasobras,a v olênca quetornavaa exs
r tênciaumaaventura arÍiscada.
i...1
Esús preso àüda como ouma Wf A leiÌ-rddê.sasoora\. nêsrìoouevF
5 varìos en sociêdâde deno(rarcae
úâu1a. S{ _rvÍe,'ìo' -nâ
e Estamos todos presos ec na a vaor|7ãrnos"o\.irÍêr-
K
nestajaula que Gagáín foi o fiS tos i'dv duãi!.no<a udâ a desê-volve'
Y , u-na TelloÍ (onsclenclê poit(a e soclol.
lpímeiÍo a ver peÍmite
I En resumo, que ohemosparaa
de fora e nos dizer é âzuÌ.
o nossah stórlae, conhecendo a guÍnasde
Ejá o sâbíamos.lanto
suãspassagens maisatefTadoras, busquemos
que não te mataslee não vâis
construirurnfutuÍomelhor.
Masnão é apenasem momentos de opÍessão política
e a8üentârás até o fin.
quea iteratura denuncia pof
â realdade.GraciianoRaTnos, exem-
p o, ao contara sagade Fabiano e suafamília,em yldãssecas,denuncÌa a
o certo é que nestajauÌa há
de umapaÍtedo Nordeste
tÍisÌefealidade brasileiro,
até hoiecondenadâ à
tos que tên secae à faltade perspectivas.
O poetaFerreifa Gullar,eÍnvárlosdeseuspoe-
mas,apontapaÍaas njustiças e asestretaspossibiidades de realização das
há os que têm tanto que Dessoas por
limitadãs umarealidade socaladveÍsa.
lsozinhospoderiam
Aíte,literatuÊe seusaqentes 11 a
TI TER A T U R A
-
l!
T:ìÌvez, üìnis tàÌde, haja JÌgxma inteligôncia que redÌua o meu fanlasma a
aÌgc,comu - uÌÌx nìtelig€rcìa Ìnah serenâ, mais lósica e muiro menos exdú
Íel do qüe a mhha. que pelÌreba. ÌÌas circüÌsLâncias a que me refiÌo com teror
Ììrda ÌÌÌais do que uma sücessàocomum de causâse eÍòitos muito nanrÌais.
a 12 CAP|TULA
1
L I Ì E RA T U R A
tr Asquestões
de I a 5 referem-se
âo texto 1.
Conünuidadedosparques
A históríade um homemque lê um romancenoslevaa indagar:quais
sãoos límitesentrc a realìdadee a ficção?A t€rto tumbém nospemite
pensarsobreuma dasfunçõesda !iteratura.
È
Af.e,lìteÊtu@e seusaqentes 13 4
tI Ì E RA Ì U N A
-
\l
Todotexto narÍativo se constróiã partir dã pÍesençade ãlgun5elê-
mentos básicos:narradot personagens,cenário,tempo e enredo.
Quemcontaa históriaem "Continuidade dosparques"?
+ Quas sãoaspersonagens envolvdas na h stóÍa?CoanoeJassãocarac
terlzadas?
B O textoapresenta do s cenários.
Quas sãoeles?O quese descobre so-
breo primeÍocenárono I na dahistóra?
n EÍrìque intervdlode tempoa históÍd se passa?
n Há,no texto,um aconlecirÍento quedesencadeia a açãof nal Qual
é ele?
È
o êscrtoÍargentlno JulioCor- tì!, No conto,há duàshistórias
nârradas:
a do {azendeiroìeitor
e â dos
tázârfcoLrconhecrdo peìotrata arnantes.Uma reflete a outrâ, e as duas históriastermìnam por se
menrofantáíico d.doà r€alidâde êntÍelaçãr.
Expliquecomoo trâbalhode.onstruçãodo cenário,das
em slrasobrâsliteráras.Nãscdo personagense do enredo ajuda â promoveresseeÍeito,
eÍn1914,Coarázafganhâ famain- :!. Apósa leituÍado conto,podemosãÍirmarque â primeiraplstãque
ternâciorìalaopublicar,
em 1963,
CortázarnosfoÍnece sobreo caráter Ía ntásticode suanãrrativaé o
Jogode amareljrha,ronìanceque
podeser do de íorrna nearou título da história.Porquê?
naolìneaÌ, conÍÍu ndodiÍerentes Releiaa seguintepassagem
do conto.
h íóÍias, a depender do tÍajeto
adotado peo e tof l\4oreuem14
de feveíero de 1984,vítìmade
" 1...la fantasiano\€lescaâbsoÕru{ quaseem segrida.cozãlã do pra j
No conto"Contnuldade dos zcr mcio peNcrso dc sc aídtar, lnìha a linlia, daquilo que o Ìodea!ã l...l ."
paÍques",o e êmentofantástlco
p€lotrabãlho
é construído comos
doisp anosem quea histôa sê t O narradoÍdo conto,êo fâ ar do prazeÍsentdo pelofazendeÍo eitoÍ, j
desenÍoa o do letorquelê um aude a umadasfunçõesgerãmenteassocadas à iteÍalurâ.dentf
romêncee o do romance queé quea
iil, A lÌteraturae asdemais{ormasde artepodemlevâro serhumãnoâ
refletirsobreasangústiase alegriâs
da própriaexistência.
A leitura
do contonosajudariaa compreender Porquê?
melhora realidade?
texÌo z
AurüstaealâmBada
Ao relembrarun epìsódìo
marcantede suaadolescência,
o escritor Érico Verissìmo
nosajuda a refletír sgbre
uma dasfunçõesda litentura.
4 14 CAP|TULA
I
I . I T E RA T U R A
/de, ,teféluré 15 I
ê 5eu5,rqertes
t I Ì E R AÌ U R A
-
'.':-'-'
:
1
5.9.04
a 16 CAPi\ULO
1
Dar n na' , a n n r lè' Porolere pesquisor
Ër
httpJ/www.ltaucuÌtural.com.br/ C omosetratãde um capi tul odedi cadoàart e,
de modogeral ,sugerÌmos que vocêprocurea l
Deíaque para a en.lclopédiade artesvisuals, gumasobrasque abordam a trajetórÌa da arte
com â reproduçãodeobrasprimasdaaíte brasi- âo longo dos tempos.Os livÌosãbaixosâo ape-
lêira ê umâ opçãoque permltenavêgâíentíê os nãsa qumas ndicâçõesdos muitostextos sobrê
" m ar c osda ã Ítê b ra s iê i ía " .
http://VWwmuseus.art.brl
5/fe coÍn/lrks para musêusdo Ínundo todo.
Poroossistir
+r
Sociedadedot poetas noftas, Ocàrtei roeopoeta,
de PeÌerWe r. EUA,1969 de lvlchaeRàdfordlÌé a, 1994
N uma remota i l ha d o
MediteÍáneo. Mario Ruo-
Achegâdade uín novo ppo o, um tímido esimp ó'
p ro fe s s o rd e l i te ratura rio fi ho dê pêscadores, é
tra n s fo rm ãa v ì da dos contratadopara êntregâr
ê l u n o s d a tfa d ci ona I cârtês ao poetâ P ãblo
Welton Academy.Desa- N erudã.C om o i nk o d a
fi a d o s a v i v e r i n tensa- amizadeentreosdois.Ma-
mente o moíÌìênto pre- ri o pede aj uda a N eruda
sentê.os jovensfundâÍn parâ âPrendêÍa usarrn-ê
a "sociêdadedos poetasmortos", insplíadospêlâs l hor às pà àv,àse coroui sràro co.àçàod€ Ln'è
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vêr livremente,paÍa sugâra essêncâ da vida, parê fazcomqueMarìoreaprendaaoharomundoem
aniquilãr tu d ô oq u ê n ã o ê ra v i d â e , p â fã ,q uando qJe !i vê. ê.orhêíerdo ê poeri àem Lmd rd.ur- -
morer, não des(obrirque não vivi". zã quê l he é mui tofami l i ar.