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A Bíblia de Kolbrin

Nos últimos cinqüenta a setenta anos, a Cristandade viu a arqueologia e a história


desencavarem de passados distantes numerosas Bíblias apócrifas. Embora tenham sido
ignoradas pelo aticano, representante da !gre"a Crist# Católica $postólica %omana
&'cidental(, essas Bíblias e)comungadas cont*m informa+es que preenchem numerosas
lacunas not-veis nas Escrituras cannicas tradicionais. Eventos como a inf/ncia e a vida de
0aria de Na1ar2, de 3os2, inf/ncia de 3esus e outras passagem completamente ausentes do
quatro evangelhos sinóticos e demais te)tos do Novo 4estamento &0ateus, 0arcos, 5ucas,
3o#o, $tos $póstolos e $pocalipse(.
Entre as Bíblias e6ou evangelhos despre1ados pelos doutores das !gre"as Crist#s s#o famosos
os 0anuscritos do 0ar 0orto, encontrados em !srael7 's 5ivros de Nag 8amadi, Egito7 o 9ebra
Nagast, preservado
crist#os em copta,'s
ortodo)os orientais(7 naEnsinamentos
Etiópia, a pouco conhecida
e Escritos do Bee Bible, da
!luminado China!ssa
Buddha &acolhida por
&:ritings
and 4eatchings of the Buddha !ssa(, do 4ibete e, finalmente, o mais desconhecido destes
te)tos marginais, o 9olbrin Bible da Bretanha &5ivro de 9olbrin(, tamb2m chamado Bron1e
Boo;, Bron1e Bible, a Bíblia de Bron1e da Bretanha, Coelboo;, Coelbren, cu"a antiguidade 2
estimada em < mil e =>> anos, segundo informa+#o contida em edi+#o publicada na d2cada de
?@@>. ' 9olbrin Biblos 2 uma cole+#o de te)tos que fora m resgatados de um inc* ndio na
$badia de Alastonbur, em ??D d.C.. i1 a lenda que o inc*ndio foi criminoso e visava
"ustamente destruir livros considerados her2ticos, entre eles, mais este apócrifo, o 9olbrin.
Em uma 2poca na qual a ben+#o dos Fapas legitimava o poder político, os soberanos e
candidatos a soberanos tinham obter e preservar a san+#o divina ao seu direito ao trono. E
ainda, naquele tempo era fato histórico, de conhecimento corrente, que os ?.@G> acres &cerca
H,H ;mI( do território de Alastonbur era considerado, tradicionalmente, a terra da família de
3esusJ K terra sagrada, m reino independente, que n#o pagava impostos a coroas e
representava uma ilha de mist2rio e religiosidade e)tremamente embara+osa para as
autoridades políticoLreligiosas. Mma história que n#o estava na Bíblia católica. ' livro escapou
do fogo porque muitos dos manuscritos estavam grafados em finas l/minas de metal, de
bron1e &por isso, Bíblia de Bron1e(
4he Culdian 4rust K esde o inc*ndio da $badia, essas escrituras 9olbrin foram escondidas e
passaram a ser protegidas por uma sociedade secreta por mais de >> anos, at2 os dias de
ho"e. egundo a lenda, o inc*ndio foi criminoso. $ ociedade 2 conhecida como 4he Culdian
4rust ou os Culdianos. obre essa sociedade sabeLse muito poucoO apenas que no come+o do
s2culo P! &anos ?<>>( e)istia na Escócia uma comunidade liderada por certo 3ohn Culd.
eus seguidores foram chamados culdianos &culdians( 's Culdianos eram os herdeiros de uma
sociedade mais antiga e misteriosa, a ociedade de 9ailed &ou 9oferils( e guardavam a
tradi+#o de serem os guardies de algo a qu* se referiam como ' 4esouro da Bretanha.
Histórico
Ningu2m sabe quem escreveu os te)tos. #o v-rios autores e diferentes 2pocas. 's te)tos

abordamo desde
For2m, aspectoa Cria+#o do 0undo
mais curioso desta at2 os de
Bíblia primeiros
Bron1eregistros do Cristianismo
2 a revela+#o da presen+ae sua doutrina.
de "udeus
nas !lhas Brit/nicas em uma 2poca muito recuada at2 um período mais recenteO desde o
Q)odo, passando pelos tempo dos profetas &hebreus( e chegando R di-spora dos Crist#os
perseguidos dos primeiros anos d.C7 um registro que n#o aparece nos estudos mais gerais e
conhecidos da 8istória do 0undo. Mma das crnicas do 9olbrin relata a migra+#o de "udeus
para a Escócia7 outro trecho, fala da !rlanda.

Escócia - $ terceira parte do 9oldrin Bible relata o Q)odo, a saída do Egito depois de D>> anos
de escravid#o, a 2poca de 0ois2s. Naquele tempo, contem por/nea de 0ois2s, viveu a
princesa cota, filha de %ams2s !!. Ela teria sido uma das muitas princesas que cuidaram de
0ois2s na inf/ncia. CasandoLse com um nobre hebreu, cota mudouLse com marido. ei)ando
o 'riente 02dio, o casal foi viver na Bretanha, na regi#o ho"e conhecida como Escócia, ou
se"a, o nome do país seria derivado do nome da princesa egípcia.
4umba do profeta 3eremias, !rlanda

Irlanda ─ ' profeta 3eremias teria escapado da escravid#o na Babilnia, nos anos =>> a.C.,
dirigindoLse para o norte $fricano, a Etiópia. ali seguiu caminho at2 alcan+ar a Bretanha onde,
ho"e, encontraLse seu túmulo, na !rlanda. Em sua fuga, levou consigo a filha do rei Sede;iah
&=?LTH a.C.(, da Casa do rei avi, o místico ancestral de 3esus. Nesse conte)to, ocorreu que
$na, aquela que foi avó de 3esus, nasceu na Bretanha. Eis a ra1#o porque os sobreviventes do
cristianismo nascente, especialmente aqueles mais pró)imos e familiares de 3esus, depois da
crucifica+#o, sendo postos fora da lei, migraram para a Uran+a e para Alastonbur, !nglaterra.
Eles tinham família e aliados na Europa ocidental. Essas pessoas conheciam e compreendiam
os ensinamentos contidos na Escritura 9olbrin muitos antes da vers#o corrente da Bíblia ter
sido compilada K em <GT d.C., por iniciativa do imperador Constantino durante o Concílio de
Nic2ia.

José de Arimatéia & Glastonbury ─ ' Evangelho de 9ailed, assim como outras fontes
apócrifas que tratam da biografia de 3esus e dos primeiros tempos do Cristianismo depois da
crucifica+#o, relata a tra"etória de personagens que, nos evangelhos cannicos, s#o citados
apenas de passagem, sem maiores esclarecimentos. Mma dessas figuras 2 3os2 de $rimat2iaO
o homem que reclamou o corpo e Cristo "unto Rs autoridades romanas7 aquele que
providenciou o Vsepulcro novoV.
No 9ailed, assim como em outros evangelhos marginais, 3os2 de $rimat2ia n#o 2 apenas um
simpati1ante da nova doutrina, ele 2 parente de 3esus. 4io de 0aria, ele teria fundado a
primeira comunidade crist# na Bretanha, precisamente em Alastonbur onde foi construída a
primeira igre"a do mundo, em =< d.C.. Escreve 3ames . 4abor em $ inastia de 3esusO
8- lendas de que 3esus foi R Wndia quando crian+a para estudar com mestres hindus... 4alve1
as histórias mais fant-sticas se"am as de 3esus via"ando quando menino para a Ar#LBretanha
com 3os2 de $rimat2ia. egundo estas lendas, 3os2, tido como tio de 0aria, era um mercador
de estanho e fa1ia viagens de negócios regularmente para a Cornualha. $ cidade de
Alastonbur, no sudoeste da !nglaterra, na antiga ilha de $valon... at2 ho"e comemora essa
tradi+#o &4$B'%, G>>= K p ?>G(.
epois da morte de 3esus, 3os2 de $rimat2ia n#o somente cuidou das formalidades funer-rias
do 0essias mas, tamb2m, segundo os apócrifos, migrou para a Uran+a em comitiva que incluiu
0aria 0adalena e o apóstolo 4hiago. 0ais tarde, 3os2 de $rimat2ia se estabeleceu na
!nglaterra.
O i!ro

$ Bíblia de Bron1e 2 composta do 9olbrin &Coelbren( propriamente dito e de outra cole+#o de


te)tos reunidos no chamado Coelboo;. #o on1e livros ou capítulos divididos em duas partesO
os primeiros seis livros s#o os te)tos egípcios, que teriam sido escritos por s-bios "udeusL
egípcios no período do Q)odo. ' cinco livros restantes s#o te)tos Celtas ou Evangelho de
9ailed &4he gospel of 9ailed(, este sim, 9olbrin que, portanto, 2 uma esp2cie de Evangelho
Bret#o. #o os ?? livrosO

"ria#$o
"ole#%es Gleanin's(
)olos
*il+os do *o'o
,anuscritos
,oral e receitos
Ori'ens
)amo Genealo'ias(
ucius
.abedoria
i!ro da Bretan+a

' 9olbrin 2 o único documento "udaicoLcrist#o que narra a 8istória da Cria+#o do 8omem em
sua totalidade, incluindo os seres &inteligentes, antropomorfos( que estavam neste mundo antes
do advento de $d#o e Eva &como símbolos da 8umanidade atual(. Nele, cosmog*nese, geoL
g*nese e antropog*nese s#o conciliados com o atual entendimento científico de evolu+#o
humana com o criacionismo associado ao design &engenhariaLarquitetura( inteligente.
's princípios matem-ticos encontrados no 9olbrin refletem o antigo interesse do ruidas, pelas
estrelas, pela própria matem-tica e suas cone)es com cat-strofes globais. $strofisi camente
prof2tico, o 9olbrin fala do retorno de um astro ali denominado estroer, corpo celeste trevoso
que, no passado, causou um desastre, uma grande convuls#o planet-ria, geológica. Uoi
previsto que estroer voltaria, cumprindo o destino de sua tra"etória, de sua órbita cósmica.
' termo $n"os Caídos, no A*nesis do 9olbrin, n#o se refere a seres espirituais7 antes, fala de
homens que desposaram mulheres da linhagem de $d#o e Eva e procriaram com elas &dando
srcem a uma ra+a híbrida(. Esses homensLan"os pr2Lad/micos vieram de uma sociedade
avan+ada em termos de ci*ncia e religi#o. Eram os sobreviventes de uma 8umanidade
anterior, que escaparam, refugiandoLse em cavernas, de um cataclismo global. Chamam a si
mesmos de Uilhos de eus. Na lógica mística ou esot2rica, a Xueda dos $n"os foi causada
pelos graves erros cometidos por aquela ra+a de homensLdivinos. 's Egípcios viram o futuro
onde o fim do mundo chegava em nosso tempo, mas e)istem muitas outras fontes da profeci a
e ainda se discute qual pode ser a mais precisa, alguns acreditam que este livro pode ser a
fonte mais confi-vel de todas, e ele se chama o livro de 9olbrin.
$ Bíblia de 9olbrin 2 uma antologia secular de <=>> anos, a primeira parte foi escrita por volta
da mesma 2poca do $ntigo 4estamento, a Bíblia de 9olbrin 2 um vislumbre das mentes dos
Egípcios que construíram as pir/mides.
$ Bíblia de 9olbrin 2 composta por ?? livros separados, sendo que os T primeiros foram
escritos pelos antigos Egípcios, e os outros = por sacerdotes Celtas, a parte mais antiga foi
escrita supostamente após o Q)odo que alguns datam do s2culo ?T antes de Cristo, esse foi
um episódio fundamental na história hebraica, quando o Frofeta 0ois2s enfrentou o Uaraó
egípcio e acabou libertando os 8ebreus da escravid#o.
egundo a Bíblia de 9olbrin, esse evento dei)ou os egípcios desconcertados, seus deuses os
haviam abandonado, foi uma vitória sem igual dos 8ebreus, eles queriam entender o motivo,
ent#o come+aram a pesquisar todo o folclore e sabedoria que podiam encontrar, e o resultado
disso 2 a primeira parte da Bíblia de 9olbrin

i1Lse nenhum
e)istir que a Bíblia de 9olbrin
manuscrito foi descoberta
srcinal, no s2culo
alguns duvidam ?G autenticidade.
de sua na !nglaterra, mais "- que parece
's sect-rios da Bíblian#o
de 9olbrin di1em que ele alerta para um desastre celestial, talve1 na forma de uma catastrófica
%evers#o Folar, nesse caso, cientistas acreditam que isso resultaria na destrui+#o de @>Y de
toda a vida no planeta.
e acordo com a Bíblia de 9olbrin a for+a e)traterrestre que provoca o evento n#o 2 o ol
como muitos pensam, em ve1 disso, a Frofecia cita um misterioso corpo celeste chamado de
Z' estruidor[, o te)to di1 que ele n#o colidir- com a terra, mas passar- perto o suficiente para
provocar uma devasta+#o global, esse corpo possuiria o seu próprio campo magn2tico positivo
e negativo, e de t#o forte ele nem precisaria colidir, mais se passar raspando poderia
literalmente causar eleva+es e reentr/ncias na superfície.
$ Bíblia de 9olbrin tamb2m conta como ' estruidor "- passou pela terra v-rias ve1es,
segundo o te)to, a ultima ocorr*ncia se passou no Egito, <=>> anos atr-s, tal te)to di1O
\...] ua cor era viva e sua apar*ncia flame"ante, mutante e inst-vel, e todos os homens
concordam que era uma vis#o apavorante \...]
' que realmente chama a aten+#o na Bíblia de 9olbrin, 2 que os Egípcios nos contam que
esse ob"eto voou pelo sistema solar muitas ve1es antes, e que <=>> anos atr-s foi um horror
para eles, mas alguns cientistas re"eitam essa afirma+#o, alegando que $strnomos "-
reali1aram estudos de mec/nica espacial suficientes para concluir que nunca houve um evento
assim em momento algum na história humana. 's $strnomos estariam errados^ Fode '
estruidor ser um planeta al2m daqueles conhecidos no nosso sistema solar^ Numa órbita
longa e elíptica, que passa pró)imo a terra uma ve1 a cada <=>> anos^
4al corpo "- foi ob"eto de con"ecturas por mais de duas d2cadas após uma descoberta
intrigante no início dos anos >, quando dois astrnomos publicaram a sua descoberta de uma
fonte de infravermelho. Naquela 2poca houve especula+es n#o por astrnomos, mas por
outros de que esse era o planeta ), o d2cimo planeta, alguns astrnomos acreditam que este
ob"eto tenha desde D ve1es o tamanho da terra at2 talve1 alcance o tamanho de 3úpiter, para
esses astrnomos o planeta ) e)iste e esta vindo em nossa dire+#o e mudan+as astronmicas
recentes comprovam sua autenticidade e afirmam ser o resultado de sua apro)ima+#o,
segundo dados de uma sonda na N$$ o ol esta mais ativo no hemisf2rio ul do que no
hemisf2rio Norte, a magnetosfera da terra tem se enfraquecido e mudado, e na verdade esta
apontando para o ul e inúmeras outras coisas que est#o acontecendo revelam que e)iste
algum tipo de perturba+#o l- fora...
e o planeta P e)iste e 2 o ob"eto amea+ador descrito na Bíblia de 9olbrin, quando ele ter- seu
contato imediato catastrófico com a terra^
Esse te)to enigm-tico descreve uma s2rie de eventos que parece anunciar o momentoO
\...] ??> gera+es passar#o no 'cidente e na+es se erguer#o e cair#o, homens voar#o no ar
feito p-ssaros e nadar#o no mar feito pei)es \...]
!sso tem tudo haver com o aqui e o agora com avies e submarinos, uma gera+#o pode estar
entre <T e D> anos,e se multiplicarmos isso por ??>, 2 possível que este"amos nesse período
de <=>> anos o que se correlaciona com o aqui e o agora, de acordo com a Bíblia de 9olbrin
eventos como esse s#o um sinal de que o retorno do estruidor 2 eminente,mais cientistas
garantem que o planeta ) 2 uma fantasia, astrnomos negam categoricamente a e)ist*ncia de
um planeta ) nas cercanias do sistema solar, eles alegam dispor de muitos dados astrológicos
e se um planeta ) realmente e)istisse ele seria facilmente e)posto, alegam tamb2m ter dados
acerca do movimento celestial de corpos no sistema solar para e)cluir a possibilidade
$pesar das evid*ncias cientificas do contr-rio, aqueles que acreditam na Bíblia de 9olbrin e no
planeta ) mant2m sua afirma+#o de uma cat-strofe e)traterrestre que arrasar- a humanidade
num futuro pró)imo, alguns afirmam que os antigos egípcios fi1eram mais do que prever o
nosso fim do mundo, eles teriam tamb2m preservado os meios para preveniLlo, a possibilidade

de acontecer
Esfinge. uma descoberta
egundo dram-tica
3ohn esvallo, sobre oesses
egiptólogo, companheiro
segredossolit-rio
est#o daemgrande pir/mide,
uma c/mara a
oculta
dentro da Esfinge e mesmo passado mais de D mil anos ainda _ foram descobertos, ainda se
especula que os poucos que sobreviveram ao cataclismo ainda poderiam se beneficiar dos
tesouros que podem estar l-, segundo esvallo, segredos esses que abrangem desde
registros de toda história antiga at2 provas de uma civili1a+#o avan+ada mais antiga que a
egípcia que tenha construído a Arande Fir/mide.

O I/)O 0A ")IA12O 3tradu#$o4


")IA12O
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36ala sobre i!ro
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"a7itulo F ; HE)>HE O *IHO 0O )I,EI)O AI
"a7itulo  - GI=E/A

"a7itulo :
")IA12O
' conhecimento humano 2 circunscrito pela ignor/ncia humana, e a compreens#o humana 2
circunscrita pela realidade espiritual. ` insensato para o homem tentar a compreens#o daquilo
que est- para l- de sua concep+#o, porque aí reside o caminho da descren+a e da loucura. No
entanto o homem 2 homem e foi fadado para alcan+ar para al2m de si mesmo, esfor+andoLse
por alcan+ar coisas que escapam de suas m#os. $ssim, em sua incompreens#o ele substitui as
coisas que n#o compreende por coisas dentro de sua compreens#o. e estas coisas mal
refletem a realidade, ent#o n#o s#o o refle)o da realidade, podem ser at2 distorcidas talve1,
mas teriam essas cois as maior valo r do que uma refle )#o em tudo^ N#o h- verdad eiras
srcens da 4erra, pois aqui tudo 2 efeito, a causa final 2 em outro lugar. Xuem entre os homens
pode di1er o que veio primeiro, a semente ou a planta^ No entanto, em verdade, n#o 2, por
algo que nem semente nem planta precedia ambos, e que a coisa tamb2m foi precedida por
outra
e)istecoisa.
eus.empre e)istem
!sto 2, ent#o, ancest
como raiscoisas
estas de volta paraditas
foram o início, e de volta
no Arande 5ivropara
dosoUilhos
al2m,do
onde só
Uogo.
$ntes do início, havia apenas uma consci*ncia, do Eterno, cu"a nature1a n#o pode ser
e)pressa em palavras. Uoi o único Es pírito, ' C%!$'%, que n#o pode dei) ar de e)istir. '
esconhecido, !ncognoscível, criava solitariamente em uma gesta+#o profunda e silenciosa.
' nome que 2 pronunciado, n#o pode ser o desse Arande er que, permanece sem nome, 2 o
início e o final, al2m do tempo, al2m do alcance dos mortais, e nós, na nossa simplicidade,
chamamos de eus. Ele que precedeu tudo, viveu so1inho em sua estranha casa de lu1
incriada, que permanece sempre ine)tinguível, e nenhum olho compreensível pode contempl-L

la. 's pro"etos


soltando. de pulsa+#o
Ele sabia da eterna
tudo so1inho, Ele eralu1sem
da vida em ua
contraste, manuten+#o
incapa1 estavam ainda
de se manifestar se em
em nada,
todo seu interior, eu er era um potencial sem e)press#o. 's Arandes Círculos da Eternidade
estavam ainda para serem girados para fora, para serem tocados adiante, como as eternidades
da e)ist*ncia na substancia. Eles estavam para come+ar com eus e voltar para Ele,
concluindo em infinita variedade e e)press#o.
Na 4erra n#o havia ainda nenhu ma e)ist*ncia, n#o havia ventos ac ima no c2u. 0ontanhas
altas ainda n#o e)istiam e tamb2m n#o e)istiam grandes rios em seu lugar. 4udo era sem
forma, sem movimento, calmo, silencioso, va1io e escuro. Nenhum nome tinha sido dado e sem
destino prenunciado.
Eterno descanso 2 intoler-vel, e potencial n#o manifestado 2 a frustra+#o. entro da solid#o da
intemporalidade, pde a ivina olid#o e deste surgiu o dese"o de criar, para que pudesse
conhecer e e)pressar a i mesmo, e isso gerou o $mor de eus. Ele levou o pensamento para
dentro de i mesmo e formou o tero Mniversal da Cria+#o contendo a ess*ncia eterna do
espírito adormecido.
$ ess*ncia foi acelerada por uma ondula+#o da mente de eus e um pensamento criativo foi
pro"etado. Esta energia gerada que produ1iu a lu1, e esta formada uma subst/ncia semelhante
a uma n2voa de poeira invisível. !sto dividiu em duas formas de energia atrav2s do er
impregnado com o Espírito de eus e, acelerando o caos do va1io no interior do tero
Mniversal, tornouLse girado para fora em redemoinhos de subst/ncia. $ partir desta atividade,
como faíscas de um inc*ndio, veio uma infinidade de mentes espírito, cada um com poderes
criativos dentro de si.
$ palavra falada foi ativada, seus ecos permaneceram vibrantes, e houve um movimento de
agita+#o que causou instabilidade. $ ordem foi dada e isso se tornou a 5ei Eterna. oravante, a
atividade foi controlada em ritmo harmonioso e a in2rcia inicial foi superada. $ lei dividiu o caos
na materiali1a+#o de eus e em seguida, estabeleceu os limites das Esferas Etern as.
' tempo n#o mais dormiu no seio de eus, "- que agora havia mudan+a onde antes tudo era
imut-vel e a mudan+a 2 tempo. $gora dentro do útero universal havia calor, subst/ncia e vida,
e coordenando isso havia a Falavra que 2 a 5ei.
$ ordem foi dadaO VXue a menor das coisas formem a maior e que viva, mas em uma forma de
raio na eternidade.V $ssim, o universo surgiu como uma condensa+#o do pensamento de eus,
e como o fe1 assim Ele n#o revelou de tudo dentro de sua solidificada cria+#o. $ partir de
agora, eus estava escondido, pois Ele sempre manteveLse vagamente refletido em sua
cria+#o. 4ornouLse velado de tudo o que saiu ele. $ cria+#o n#o pode e)plicaLlo, sob as leis
n#o pode ser feito, os seus segredos devem ser desvendados pelo criado.
4odas as coisas s#o por nature1a, finitas, elas t*m um come+o, um meio e um fim. Mm ob"etivo
inacabado poderia ser de eterna frustra+#o, por conseguinte, o universo que est- sendo criado
propositadamente deve ter um ob"etivo. e isso finali1a sem qualquer seguimento. 0as ele tem
fe1 um grandioso trabalho de vida operacional nos termos da lei imut-vel.
$ palavra cria+#o tinha sido falada, agora "- havia um outro comando e o poder seguia adiante
ferindo o sol em sua face tornandoLo iluminado, e radiou com um brilho grande derramando
calor e lu1 em cima de sua irm# 4erra. $ partir de agora ela iria viver dentro da prote+#o da
família de seu irm#o, rego1i"andoLse com sua benevol*ncia e for+a. $s -guas em cima do peito
da terra est avam se reun indo e a terra seca apar eceu. Xuando a cobertura de -gua foi
revertida no corpo da 4erra ficou inst-vel, úmido e rendida. $ face do sol brilhou gentilmente a
sua irm# e a terra seca em seu corpo se tornou muito dura, a umidade foiLse embora. euLlhe
um vestido de l# e um v2u de linho fino, que ela poderia vestir o corpo dela com mod2stia.
e seu entre tinha saltado o Espírito da ida e era presen+a assídua nos C2us. Ele olhou
sobre a 4erra e viu sua bele1a, e estava cheio de dese"o, e saiu dos espa+os celestes para
possuíLla. Ele n#o veio de forma pacífica como um amante, mas como um tempestuoso
devastador. ua respira+#o uivava ao longo de sua caminhada, e seguiu para os topos das
montanhas, mas n#o descobriu a morada de seu Espírito.
For2m, o Espírito da ida n#o conseguiu encontrar a morada do Espírito da 4erra porque Ela
tinha se fechado em si mesma, como uma mulher se retrai diante da for+a. N#o admitia ser
ultra"ada em submiss#o. Embora "- dese"asse o Espírito da ida... era honrada. ' sol viu sua
perple)idade e lutou com o Espírito da ida e venceu. Xuando ele foi sub"ugado e a luta
primordial tinha cessado, foi entregue pelo sol para a sua irm#. Uoi castigado e silenciado e no

sil*ncio
lama de pairava sobre
vida foram as -guas
formados emdap/ntanos,
4erra, e ela
em agitouLse na resposta.
locais de encontro Mm potencial
de terra de ovos
e duas -guas. de
' sol
deu rapidamente o calor, e a vida raste"ou sobre o solo da 4erra.
$ poeira da terra trou)e adiante o macho e a n2voa de -gua escura, a f*mea, e eles se uniram
e se multiplicaram. ' primeiro trou)e o segundo e os dois produ1iram o terceiro. $ 4erra n#o
era mais virgem e o Espírito de vida envelheceu e partiu. $ 4erra ficou vestida com o manto da
matrona de verde, das ervas que cobriam seu corpo.
$s -guas trou)eram pei)es e criaturas que se moveram, torceram e contorceramLse nas -guas,
as serpentes e os bestas de aspecto terrível, que eram de outrora, e os r2pteis que raste"avam.
Criaturas enormes e drages de apar*ncia terrível vestidos de horror cu"os grandes ossos
ainda podem ser encontrados. Em seguida, saiu do ventre da 4erra todos as bestas do campo
e da floresta. 4odas as criaturas da cria+#o tinham sangue em seus corpos, e foi concluído.
$nimais percorriam a terra seca e os pei)es nadavam nos mares. 8aviam p-ssaros no c2u e
vermes na 4erra.
8avia grandes massas de terra e montanhas altas, grandes lugares est2reis e -guas revoltas.
erde"antes campos f2rteis cobriam a 4erra e a vida abundante enchia os oceanos, agora a
4erra pulsava com a energia da vida. 0etais e pedras preciosas escondiamLse nas rochas e no
interior do solo. 'uro e prata brotavam do ch#o. 8avia cobre para instrumentos e florestais de
madeira nobre. 8avia p/ntanos de "uncos e pedras para todos os fins. 4udo estava preparado,
tudo estava pronto, e agora a 4erra aguardava a vinda do homem.

\U!0 ' F%!0E!%' C$F!4M5']

"a7itulo <
O =A."I,E=>O 0O HO,E,
' amor de eus penetrou o terceiro v2u e tornouLse a emente da $lma no oceano da $lma. '
corpo do homem eus fe1 de -gua e coisas da 4erra, respirou dentro dele o Espírito da ida, e
ele pde viver. 0as o homem, quando "ovem, vivia apenas para comer, beber e fornicar, pois,
estava consciente apenas da 4erra, ele só conhecia as coisas terrenas e as formas terrenas.
$gora, o Espírito de eus pairava sobre a face da 4erra, mas n#o era da 4erra. Considerou
todas as coisas e foi em todas as coisas, mas na 4erra n#o pode ser separado de qualquer
coisa. em substancia, estava acordado, mas entrando substancia, adormeceu.
Considere o que foi dito pelos servos de EbanO o 8eavenman \^], que uma ve1 vagou sobre a
4erra, Ele n#o tinha nenhuma subst/ncia terrena e n#o podia compreender os seus frutos, pois
ele n#o tinha m#os. Ele n#o podia beber suas -guas, porque ele n#o tinha boca, nem podia
sentir o vento fresco sobre a sua pele. Eles contam como o macaco da tribo elo;, liderada
pelo 8eavenman, pereceram nas chamas antes do ale de 5od, apenas uma mulherLmacaco
conseguiu alcan+ar as alturas acima da caverna.
Xuando 8eavenman renasceu da mulherLmacaco na caverna de :oe, ele poderia provar os
frutos da terra e beber de suas -guas, e sentir o frescor de seus ventos^ er- que ele n#o
achou a vida boa^ !sso tudo n#o 2 um conto de p-tioJ
' homem, criado so1inho a partir de subst/ncia terrena, n#o podia saber das coisas da 4erra,
nem poderia o Espírito so1inho sub"ug-Llo. e o homem n#o tivesse sido criado, quem poderia
ter conhecido a sabedoria e o poder de eus^ Como o espírito enche o corpo do homem,
assim tamb2m eus enche ua cria+#o.
For isso, eus viu que algo mais deveria estar "unto com a 4erra e o Espírito ao mesmo tempo.
Em ua sabedoria e pelo impulso criati vo que governa a 4erra, Ele prepar ou um corpo para o
homem, o corpo do homem 2 totalm ente da 4erra. Eis que o grande dia chegou quando o
Espírito, que 2 eus, se "untou com a besta, que 2 a 4erra. Ent#o a 4erra se contorceu no
trabalho de parto. uas montanhas balan+aram para frente e para tr-s e seus mares de cima e
para bai)o. $ 4erra estremeceu e seus ventos apitaram. Ela chorou nos rios e chorou nas suas

tempestades. $ssim,
tumultuosamente, o homem
como nasceu,
descendente de nasceu da atormentada.
uma terra revolta e da luta.
4udoEleestava
veio miseravelmente
em desacordo, ae
neve caiu em desertos quentes, o gelo cobriu as planícies f2rteis, as florestas tornaramLse
mares. 'nde antes era quente, agora era frio e onde a chuva nunca havia caído, agora houve
inunda+es. $ssim, o homem seguiu, o homem filho da calamidade, o herdeiro homem de
criativas lutas, o homem de e)tremos campos de batalhas.
$ 4erra com amor, cautelosamente cultivava o homem, desmamandoLo nos recessos de seu
corpo. Ent#o, quando ele cresceu o suficiente para ser retirado da retid#o de eus, a 4erra
levouLo e levantouLo acima de todas as outras criaturas. Ela levouLo, dentro da presen+a de
eus, e deitouLse em eu Arande $ltar.
Mm homem imperfeito, com limita+es da 4erra, uma coisa inacabada, desa"eitada e ignorante,
mas orgulhosamente Ele foi apresenta do ao Criador da 4erra. ' homem n#o era seu primeiro
filho, era filho da terra, neto de eus, o homem o herdeiro da tribula+#o e aluno da afli+#o.
eus viu no homem, a oferta da 4erra para o seu enhor, inconsciente, no Arande $ltar, um
sacrifício para Ele e uma dedica+#o para o Espírito do estino. Ent#o, fora das alturas
insond-veis e por tr-s do v2u impenetr-vel, eus desceu sobre o $ltar, e Ele soprou dentro do
homem o flego da vida eterna. entro de seu corpo adormecido eus implantou um
fragmento de i mesmo, a emente da $lma e a Uaísca da ivindade, o homem mortal se
tornou o 8erdeiro de eus e da !mortalidade. oravante, ele teria o domínio sobre os bens
terrenos de eus, mas tamb2m tinha que desvendar os Círculos da Eternidade, e seu destino
era uma busca eterna, esfor+andoLse.
' homem dormia, mas eus abriu o Arande 'lho dentro dele, e o homem teve a vis#o de uma
gloria insuper-vel. Ele ouviu a vo1 de eus di1endoO V homem, em sua m#o est- agora
colocada a tabuleta de sua heran+a, e meu selo est- em cima dela. aiba que tudo o que
dese"a dentro do seu cora+#o pode ser seu, mas primeiro 2 necess-rio que voc* aprenda seu
valor. Eis que a 4erra est- cheia de coisas de utilidade, que s#o preparados para a sua m#o
para um propósito, mas a tarefa 2 sua, de procur-Llas e aprender a sua utili1a+#o. Este 2 o
curso de gest#o de sua heran+a. V V' que voc* sabe ser bom, procure e encontrar-. oc* pode
sondar os mares e arrancar as estrelas. oc* pode viver na glória eterna e saborear delícias
eternas. $cima e abai)o, nada est- alem de seu alcance7 tudo, com uma e)ce+#o, 2 seu para
alcan+ar. Ent#o, eus ps a m#o sobre o homem, di1endoO V$gora voc* est- assim como eu,
e)ceto se voc* dormir e ficar fechado em particular no %eino da !lus#o, enquanto eu morar aqui
na liberdade da %ealidade e da erdade. N#o 2 para eu descer para voc*, mas para voc*
chegar at2 a 0im[. ' homem tev e ent#o uma vis #o da glória abr angendo at2 mes mo as
Esferas do Esplendor. abedoria ilimitada encheu o seu cora+#o e ele viu bele1a na perfei+#o.
' ultimato da erdade e da 3usti+a estava revelado ante dele. Ele se tornou um com a
profunda pa1 da eternidade e soube das alegrias incessantes.
$ idade eterna do tempo como um pergaminho desenrolado diante de seus olhos, e viu escrito
nelas tudo o que era para ser e acontecer. 's grandes vultos do c2u abriramLse para ele e ele
viu o fogo eterno e os poderes inconsumíveis que lhe atentaram. Ele sentiu dentro de si a
agita+#o do amor inef-vel, e pro"etos de grande1a ilimitada encheram seus pensamentos. eu
espírito variou desimpedido atrav2s de todas as esferas da e)ist*ncia. Ele era ent#o igual ao
próprio eus, e ele sabia o segredo das ete Esferas dentro de 4r*s Esferas.
Ent#o eus levantou a m#o do homem e o homem estava so1inho. Ent#o eus levantou a m#o
do homem e o homem estava so1inho. $ grande vis#o partiu e ele acordou, apenas uma fraca
e fuga1 lembran+a, n#o mais que a sombra de um sonho permaneceu. 0as bem no fundo da
alma adormecida havia uma faísca de lembran+a e ela gerou dentro do homem um dese"o
inquieto porque n#o sabia o que era. oravante, o homem estava destinado a vagar
descontente, buscando algo que ele sentiu, que sabia, mas n#o podia ver, algo que
continuamente lhe escapava, perpetuamente lhe aguilhoava, e sempre lhe atormentava.
Frofundamente dentro de si o homem sabia que algo maior que ele estava sempre com ele e
fa1ia parte dele, levandoLo a obras maiores, maiores pensamentos e aspira+es maiores. Uoi
algo al2m de si mesmo, pouco percebido e nunca encontrado7 algo que lhe disse que era o
esplendor visto no hori1onte, mas que minimamente refletia a glória escondida atr-s dele. '
homem acordou, a revela+#o e a vis#o se foram, apenas a realidade cruel da vastid#o
selvagem da 4erra o rodeava . 0as quando ele se levantou e desc eu para o seio de sua 0#e

4erra, em
tarefa ele sua
n#o frente.
se intimidou
entrocom as grandes
de seu cora+#o,for+as queque
ele sabia lhe oatacavam ou pelapara
destino estava magnitude
al2m dada
mis2ria de seu ambiente, ele saiu nobre, de bom grado aceitou o desafio.
Ele agora era um novo homem, ele era diferente. Ele olhou para cima e viu a glória nos c2us.
Ele viu bele1a sobre ele e ele sabia que a bondade n#o era coisa da 4erra. $ vis#o dos valores
eternos havia se revelado antes em seu olho interno. eu Espírito estava respondendo ao seu
ambiente, o homem era agora o homem, verdadeiro homem.
$ nature1a do homem na 4erra foi formada após a nature1a das coisas do C2u, e o homem
tinha todas as coisas contidas em potencial dentro de si, e)ceto a vida divina. 0as ele era
ainda uma crian+a, ine)periente indisciplinada, ainda alimentado apenas sobre o reconfortante
seio da 4erra. ' homem cresc eu em estatura, mas a 4erra n#o era compl acente, ela lhe
disciplinava com firme1a. Ela sempre foi rígida e infle)ível, castigandoLo muitas ve1es com
e)ploses de descontentamento. e fato foi a educa+#o de algu2m destinado a grande1a7 ele
foi feito para sofrer de frio, para que ele possa aprender a vestirLse7 enviado para os lugares
-ridos, para que seus membros se"am refor+adas, e em florestas onde dever- tornar seu olho
afiado e o seu cora+#o forte. Ele ficou perple)o com problemas difíceis e estabeleceu a tarefa
de desvelar as iluses da Nature1a. Ele estav a envolvido com as dificuldades de toda
descri+#o. Ele foi testado com frustra+es e tentado com tenta+es7 a 4erra nunca rela)ou na
vigil/ncia de sua supervis#o.
$ crian+a foi sobrelevada severamente, pois ele precisava de firme1a, coragem e astúcia de
um homem, para caberLlhe a tarefa adiante. Ele cresceu astuto, e rígido na ca+ada7 tornouL se
adapt-vel, capa1 de lidar com qualquer acontecimento desagrad-vel. uperando as confuses
dos primeiros dias ele encontrou e)plica+es para as perple)idades por sua volta. No entanto,
a luta pelo conhecimento, a necessidade de adapta+#o e os esfor+os para sobreviver nunca
foram rela)ados. ' Uilho da 4erra estava bem treinado e disciplinado, ele nunca foi
indevidamente superLprotegido. Ele chorou pelo p#o e passou fome, ele estremeceu e foi
e)pulso, ele estava doente e condu1ido para a floresta. Cansado, ele foi a+oitado pelas
tempestades, com sede, encontrou a -gua evaporada. Xuando fraco sua carga foi aumentada
e, no meio da alegria, ele foi golpeado pela triste1a. Em momentos de fraque1a, ele gritouO
VBastaJV e duvidou de seu destino7 mas sempre algo o fortificava e o encora"ava, o 4err-queo
nunca perdeu sua própria divindade.
Felo homem ser homem, ele n#o estava intimidado, nem o seu Espírito quebrantado7 um eus
s-bio sabia de suas limita+es. Como est- escrito na sabedoria dos homens, Z' Castigo
e)cessivo 2 t#o ruim quanto castigo nenhum[. 0as o homem raramente foi castigado, foi
tentado, testado e desafiado7 ele foi levado, incitado e impelido, e nada foi feito
desnecessariamente. $s imperfei+es aparentes da 4erra, os riscos e desigualdades da vida, a
crueldade, dure1a e aparente indiferen+a ao sofrimento e afli+es n#o s#o o que parecem ser7
assim como est-, a 4erra 2 perfeita para sua finalidade. ` a ignor/ncia desse propósito que fa1
com que pare+a imperfeito.
'nde e)iste um pai mais s-bio do que o Espírito de eus, ou uma m#e melhor do que a 4erra^
' que o homem 2 agora, ele deve a estes, agora ele pode aprender a ser devidamente
agradecido. E sobre tudo, ele nunca esquecer- as li+es aprendidas em sua cria+#o.

\U!0 ' EAMN' C$F!4M5']


"a7itulo ?

A 0E.>)@I12O E A )E")IA12O

abeLse, e a história vem de tempos antigos, que n#o houve uma cria+#o, mas duas, uma
cria+#o e uma recria+#o. ` um fato conhecido para o s-bio que a 4erra foi totalmente destruída
uma ve1 e depois renasceu em uma segunda roda da cria+#o.
Na 2poca da grande destrui+#o da terra, eus fe1 um drag#o fora do C2u para vir e envolveLla
totalmente. ' drag#o era horrível de se ver, ele chicoteou com sua cauda, ele soprou fogo e
brasas, e uma grande cat-strofe foi infligida sobre a humanidade. ' corpo do drag#o estava
envolto em uma lu1 brilhante e fria e embai)o, na barriga, estava um brilho avermelhado
colorido, enquanto arrastava atr-s de si uma cauda de flu)o de fuma+a. Ele vomitou cin1as e
pedras quentes e sua respira+#o era su"a e f2tida, envenenan do as narinas dos homens. ua
passagem
todo o C2ucausou grandes
e a 4erra troves e'srel/mpagos
esquentaram. a rasgar
mares estavam node
soltos c2u queber+os
seus turvamente escurec eu,
e elevaramLse,
derramando por toda a terra. 8ouve um horrível e estridente trombeta anunciando, que
silenciou ate mesmo o uivo dos ventos desencadeados.
's homens, golpeados com terror, enlouquecer am com a vis#o terrível nos C2us. Eles foram
soltos de seus sentidos e correram loucos, sem saber o que eles fi1eram. $ respira+#o foi
sugada de seus corpos e eles foram queimados com uma cin1a estranha.
Em seguida, ele passou, dei)ando a 4erra envolta em um manto escuro e amea+ador, que era
avermelhadamente iluminado por dentro. $s entranhas da 4erra foram rasgadas em grandes
convulses e contor+es, um turbilh#o uivava entre as montanhas distantes. $ ira do monstro
do c2u estava livre pelos c2us. Ele atacou em uma flame"ante fúria, rugindo como mil troves7
ele derramava destrui+#o ardente em meio a uma profus#o de sangue preto e grosso. 4#o
impressionante era a coisa, de terrível aspecto que a memória feli1mente partiu do homem,
seus pensamentos foram sufocados sob uma nuvem de esquecimento.
$ terra vomitou ra"adas de grande mau h-lito da boca horrível aberta entre sua superfície. '
mau h-lito pore mataLlos.
enlouquecidos um momento parou
$queles que em
n#o sua garganta
morreram dessaantes de foram
maneira dirigiLlosufocados
aos homens
sob
uma nuvem de poeira vermelha e cin1a, ou foram engolidos pela boca boce"ante da 4erra ou
esmagados sob pedras que se chocavam.
' primeiro monstro do c2u estava acompanhado de outro que engoliu seu rabo antes de ir,
mas os dois n#o podiam ser vistos de uma só ve1. ' monstro do c2u reinou e enfureceuLse
acima da 4erra, lutando para possuíLla, mas a espada de eus que possui muitas laminas,
cortouLo em peda+os, e seus corpos caindo, alargaram as superfícies e os mares.
esta forma a primeira 4erra foi destruída por calamidade descendente de fora dos c2us. $s
abóbadas do C2u abriram para tra1er monstros mais temíveis do que qualquer outro que "-
assombrava os sonhos inquietos dos homens.
's homens e as suas habita+es foram embora, apenas os pedregulhos do c2u e a terra
vermelha permaneceram onde estavam, mas no meio de toda aquela desola+#o, alguns
sobreviveram, pois o homem n#o 2 facilmente destruído. Eles se arrastaram para fora das
cavernas e desceram as montanhas. eus olhos estavam selvagens e seus membros tremiam,

seu corpo
solta sacudido
pendurada emeseus
seusossos.
l-bios Eles
n#o tinham
estavamcontrole. eus rostos
como bestas estavam retorcidos
enlouquecidas condu1idase a pele
uma
"aula em chamas7 eles n#o sabiam direito, sendo privados de toda a sabedoria que tiveram
uma ve1 e aqueles que os guiaram haviam ido embora.
$ 4erra, único e verdadeiro $ltar de eus, tinha oferecido um sacrifício da vida e da triste1a
para e)piar os pecados da humanidade. ' homem n#o tinha pecado na a+#o, mas nas coisas
que ele falhou em fa1er. ' homem sofre, n#o só para o que ele fa1, mas pelo que ele n#o
consegue fa1er. Ele n#o 2 castigado pelos erros cometidos, mas para cair, reconheceLlos e
corrigiLlos. Em seguida, a grande nuvem e cobertura de poeira que envolveu a 4erra, que
cercavam na escurid#o pesada, foram perfuradas por uma lu1 avermelhada, e a cobertura foi

varrida por
foram grande aguaceiro
derramadas pela eangústia
pelas -guas
da da4erra
tempestade
e asfuriosa. 5agrimas dos
desgra+as frescashomens.
da lua
Xuando a lu1 do sol perfurou a capa da 4erra, saia do terreno em sua glória a revitali1a+#o, a
4erra novamente conhecia dia e noite, pois eram agora tempos de lu1 e escurid#o. $ sufocante
cobertura rolou distante e as abóbadas do C2u se tornaram visíveis ao homem. ' ar foi
purificado e o novo ar vestiu a 4erra renascida, protegendoLa do escuro va1io do c2u hostil.
$ tempestade dei)ou de bater em cima da face da terra e as -guas acalmaram sua agita+#o.
4erremotos n#o rasgaram mais a 4erra, nem foi queimada e enterrada sob rochas quentes. $s
massas de terra foram restabelecidas na estabilidade e solide1, firmes no meio das -guas
circunvi1inhas. 's oceanos caíram de volta em seus lugares ocupados e a terra ficou est-vel
em suas funda+es. ' sol brilhou sobre a terra e o mar, e a vida estava renovada na face da
4erra. $ chuva caiu suavemente mais uma ve1 e as nuvens de l# flutuavam nos c2us.
$s -guas foram purificadas, os sedimentos afundaram, e a vida cresceu em abund/ncia. $ vida
foi renovada, mas era diferente. ' homem sobreviveu, mas ele n#o era o mesmo. ' sol n#o
era o que tinha sido e uma lua tinha sido tirada. ' homem estava no meio de renova+#o e
regenera+#o. Ele olhou para os c2us com medo dos poderes terríveis de destrui+#o que se
espreitava. oravante, o c2u sereno escondia um terrível segredo.
' homem encontrou a terra firme e os novos C2us fi)os. Ele se alegrou, mas tamb2m temeu,
pois ele viveu no temor que os c2us novamente trou)essem monstros e que caíssem sobre ele.
Xuando os homens saíram de seus esconderi"os e refúgios, o mundo sabia que seus
ancestrais tinham ido embora para sempre. $ face da terra foi alterada e a superfície estava
coberta com rochas e pedras que tinham caído quando a estrutura do c2u desabou. Mma
gera+#o tateou na desola+#o e triste1a, e como a escurid#o foi dissipada seus filhos
acreditavam que eles estavam testemunhando uma nova cria+#o. ' tempo passou, a memória
esmaeceu e a recorda+#o "- n#o estava clara. Aera+#o seguida de gera+#o e os anos
passaram, novas línguas e novos contos substituíram o antigo.

\U!0 ' 4E%CE!%' C$F!4M5']

"a7itulo 
A A*I12O 0E 0E@.
!sto veio de um livro \scroll] de 9erobal Fa;thermin que escreveuO V's antepassados de todas
as na+es do homem eram um só povo, e eles foram os eleitos de eus que entregou toda a
4erra a eles, todas as pessoas, os animais do campo, as criaturas do deserto e as coisas que
crescem. 0oraram atrav2s de longos períodos em terras de pa1 e de abund/ncia[.
V8ouve alguns que lutaram mais, eram mais disciplinados, porque os seus antepassados
tinham atravessado o grande va1io escuro, seus dese"os eram voltados para eus e foram
chamados filhos de eusV.

Zeu país eraaoondulado


montanhas leste ee florestado.
ao oeste, Ele
e era
no f2rtil,
Nortecom muitos
tinha umarios e p/ntanos.
vasta planície8avia grandes
pedregosa.[
ZEnt#o, chegou o dia em que as coisas se tornaram difíceis e apreensivas, eus fe1 um sinal
aparecer nos c2us, para que os homens soubessem que a 4erra seria afligida, e o sinal era
uma estrela estranha[.
V$ estrela cresceu e se fortaleceu em um grande brilho e era impressionante de se ver. Ele
estendeu chifres e cantou, sendo diferente de qualquer outro "- visto. Ent#o os homens, vendoL
a, disseram entre siO Certamente, este 2 eus aparecendo nos c2us acima de nós. $ estrela
n#o era eus, embora fosse direcionada por eu desígnio, mas o povo n#o tinha a sabedoria
para compreender V.

VEnt#o,
com eusesefogo.
fuma+a manifestou
Ele tinhanos C2us.
brilho emua vo1m#os
suas era como
e suaorespira+#o,
rolo de troves e ele
caindo estava
sobre vestido
a 4erra,
trou)e en)ofre e brasas. eu olhar era um buraco negro e sua boca um abismo com os ventos
da destrui+#o. Ele cercou a totalidade dos C2us, tendo em suas costas um manto negro
adornado com estre las[. VEssa era a imagem e manifesta+#o de eus naqu eles dias.
!mpressionante foi o seu semblante, sua vo1 terrível de ira, o sol e a lua esconderamLse no
medo e houve trevas pesadas sobre a face da 4erra[.
Veus passou atrav2 s dos espa+os dos c2us acima, com um poderoso rugido e um alto toque
de trombeta. Ent#o veio o cruel sil*ncio da morte e um vermelho negro brilhou no crepúsculo
do castigo. Arandes inc*ndios e fuma+as cresceram acima da terra e os homens engasgaramL
se com o ar. $ terra foi rasgada em peda+os e varrida por um forte dilúvio de -guas. Mm buraco
se abriu no meio da terra, as -guas entr aram e afundaram mais bai)o que no mar[.
V$s montanhas do 'riente e 'cidente se separaram e foram se levantando no meio das -guas
onde permaneceram. $ parte Norte inclinou e mudou de lado.[
V0ais uma ve1 o tumulto e clamor cessaram e tudo ficou em sil*ncio. Na loucura quieta e
silenciosa eclodiu entre os homens, delírio e gritos encheram o ar. Eles caíram um sobre o
outro e houve muito derramamento de sangue7 n#o se respeitou nem mulheres nem crian+as,
porque eles n#o sabiam o que fa1iam. Eles correram cegos, precipitandoLse para a destrui+#o.
Eles fugiram para as cavernas e foram enterrados e, refugiandoLse em -rvores, ficaram
pendurados. 8ouve viola+es,
assassinatos e viol*ncias de todo tipo V.
Z' dilúvio das -guas retornava e a terra foi lavada. $ chuva batia incessantemente e havia
grandes ventos. $ terra e o homem estavam oprimidos, seus rebanhos e os seus "ardins e toda
a sua obra dei)ou de e)istirV.
V$lgumas das pessoas foram salvas em cima das montanhas e sobre os destro+os, mas
estavam dispersados distantes sobre a face da 4erra. 5utaram pela sobreviv*ncia nas terras do
povo inculto. Em meio a frie1a eles sobreviveram em cavernas e lugares protegidos V. Z$ 4erra
de Fessoas Fequenas e a 4erra de Aigantes, 5and of the Nec;less 'nes\^] e 4erra de
F/ntanos e Nevoas, 4erras do 'riente e do 'cidente foram inundadas. $ 4erra da 0ontanha e
as 4erras do ul onde havia ouro e grandes animais, n#o foram cobertas pelas -guasV.
V's homens estavam perdidos e em desespero. %e"eitaram o eus 'culto por tr-s de todas as
coisas o qual eles tinham visto e conhecido por sua manifesta+#o. Eram menos do que
crian+as nesses dias e n#o podiam saber que eus havia afligido a 4erra no entendimento e
n#o intencional, para o bem do homem e da corre+#o de seus caminhos[.
V$ 4erra n#o 2 para o pra1er do homem, mas 2 um lugar de instru+#o para sua alma. Mm
homem sente mais facilmente os movimentos de seu Espírito em face de desastres do que no
rega+o do lu)o. ' ensino da $lma 2 um longo e -rduo caminho de instru+#o e forma+#o[.
Veus 2 bom, e do mal, o bem n#o pode vir. Ele 2 perfeito e perfei+#o n#o pode produ1ir
imperfei+#o. omente a compreens#o limitada do homem v* imperfei+#o no que 2 perfeito para
a sua finalidadeV.
VEsta grave afli+#o do homem era outra de suas grandes provas. Ele falhou e assim seguiu os
caminhos dos deuses artificiais que ele mesmo fabricou. 's homens fa1em deuses e lhes d#o
nomes, mas onde est- o beneficio nisto^[
V' mal vem para o meio da humanidade gerado pelo medo e ignor/ncia dos homens. Mm mau
homem tornaLse um espírito do mal, e todo o mal que est- sobre a 4erra, vem tanto da
maldade dos espíritos quanto da maldade dos homensV.

\U!0 ' XM$%4' C$F!4M5']


"a7itulo 
=O I=C"IO

$gora, os filhos de eus foram moldados pela m#o de eus que 2 chamado de $en, e se
manifesta de acordo com seus dese"os. 4odas as coisas que t*m vida s#o moldadas por $en.
$ raposa, tremendo nas terras frias, anseia por calor e assim seus filhotes t*m casacos mais
quentes. $ coru"a, desa"eitada no escuro, anseia por ver a sua presa de forma mais clara e, em
gera+es dese"ando a isto, o dese"o 2 concedido. $en fe1 tudo o que 2, para que todas as
coisas mudem sob sua lei.
8omens tamb2m s#o moldados por seus dese"os, mas diferentemente dos animais e das aves,
seus anseios est#o circunscritos pelas leis da causa e do efeito e da lei da semeadura e
colheita. Estes, os dese"os, modificados pelas leis, s#o chamados de Enidvade. $o contr-rio
dos animais e p-ssaros, o dese"o, no homem, 2 algo que lhe di1 respeito e n#o a sua prole,
embora n#o se"am intocados por ele.
' destino pode ser comparado a um homem que tem de via"ar para uma cidade distante, se ele
quer
de umourion#o
ou fa1er a viagem,
por meio de umacontinua
planície7sendo
quer seu destino.
atrav2s Ele pode escolher
das montanhas se quer
ou atrav2s ir por meio
das florestas, a
p2 ou a cavalo, lento ou r-pido, e tudo o que acontecer por causa desta decis#o, 2 fatalida de.
e uma -rvore cai em cima dele porque ele escolheu o caminho da floresta, ele foi condenado,
por acaso 2 um elemento de fatalidade. ' destino n#o permite qualquer escolha, a fatalidade
d- uma escolha limitada que pode ser bom ou ruim, mas n#o pode ser evitada. ' que est-
fadado deve ser, para que em nenhum momento possa haver qualquer retorno.
Enidvade fa1 as circunst/ncias do via"ante em conformidade com a lei da semeadura e
colheita7 ele pode via"ar com conforto ou dor, alegria ou triste1a, com a for+a ou fraque1a,
sobrecarregado ou pouco sobrecarregado, bem preparado ou mal preparado. Xuando o
destino 2 definido de acordo com os graus de uma vida anterior, ent#o as circunst/ncias da
viagem devem estar em conform idade com o dese"o. Fara que serviria um ótimo destin o,
quando a lei da semeadura e colheita decreta que um intoler-vel fardo deve ser carregado pelo
caminho^ ` melhor ter aspira+es menores. 's decretos da fatalidade s#o muitos, os decretos
do destino s#o poucos.
Xuando a 4erra
nas terras era "ovem
onde tudo agorae2aareia
ra+aedodeserto
homemest2ril.
aindaEm
como crian+a,
meio a tudohavia
isso, f2rteis
e)istia pastos verdes
uma terraL
"ardim\gardenland], que fa1ia fronteira ao precipício da 4erra, a leste e para o nascente do sol,
e foi chamado 0eruah, que significa o 5ugar do 3ardim na Flanície. Uicava ao p2 de uma
montanha que foi rachada na sua ascens#o, e fora dela corria o rio de 4ardana que regava a
planície. a montanha, do outro lado, corria o rio 9al que regavam a planície atrav2s da terra
de 9aledan. ' rio Nara corria para o oeste e, em seguida, voltava a fluir em torno da terraL
"ardim. Era um lugar f2rtil, para fora do ch#o cresceu cada esp2cie de -rvore que era boa para
alimentar e cada -rvore que era agrad-vel R vista. Cada erva que poderia ser comida e toda a
erva que havia florescido estava ali. $ rvore da ida, que foi chamado Alasir, com folhas de
ouro e cobre, estava dentro do %ecinto agrado. $li, tamb2m, estava a Arande rvore da
abedoria, tendo os frutos do conhecimento concedendo a escolha e a habilidade de conhecer
o verdadeiro do falso. ` a mesma -rvore que pode ser lida como homens l*em um livro. 8avia
tamb2m a rvore da 4ransgress#o que cresceu sob o 5otus de %apture\5ótus do
$rrebatamento^], e no centro estava o lugar de poder, onde eus fe1 a ua presen+a

conhecida.
sob ' tempo
o moderado passou
martelo e os eUilhos
de eus, de eus
a 4erra, estavam
a Bigorna cre scendo
de eus, fortes
tornouLse maise am-vel.
eretos\upright]
0as
uma vida en"oada em tais lugares, pois 2 contra a nature1a do homem de florescer nestas
circunst/ncias. $ 4erra n#o 2 lugar para gastar tempo deleitandoLse, 2 um lugar de ensino,
e)perimenta+#o e ensaio.
's Uilhos de eus ainda n#o eram os herdeiros de eus, nem herdeiros da divindade, mas
havia entre eles um que tinha quase completado a Feregrina+#o de Enidvade. Ele tinha
desvendado os novelos emaranhados do destino e atravessou os mares tumultuosos da vida
em muitos portos do destino, e tinha pago as dívidas de semeadura e colheita foi um triunfante
sobre Enidvade. Ele foi Uanvar, filho de $uma e $tem. Ele era s-bio e sabia todas as coisas,
viu mist2rios e as coisas secretas escondidos dos olhos de outros homens. Ele viu o nascer do

sol e o prLdoLsol
morava. em seu
Ent#o, porque eleesplendor,
andava commas ansiava
eus, porselecionado
ele foi coisas n#o de
reali1-veis no lugar
sua esp2cie ondepara
e levado ele
0eruah, o 5ugarL3ardim \4he Aardenplace].
Ele veio cru1ando montanhas e desertos, chegando depois de muitos dias via"ando. Cansado e
perto da morte por causa das priva+es que ele sofreu, ele só poderia chegar Rs -guas
refrescantes do qual ele bebeu profundamente, e cheio de cansa+o, ele dormiu. Em seu sono,
ele sonhou e assim foi o seu sonhoO ele viu diante de si um ser de indescritível glória e
ma"estade, que disseO VEu sou o eus acima de tudo, mesmo acima do eus do seu povo, eu
sou aquele que cumpre as aspira+es dos homens e eu sou aquele que as preenche. oc*,
depois de ter percorrido todos os círculos de Enidvade e estabelecer o seu merecimento,
est#o agora ser- meu governador sobre a 4erra e voc* deve reger todas as coisas aqui, gui-L
los nos meus caminhos, condu1indoLos sempre para cima na glória. Este ser- o seu trabalho e,
eis aqui a sua recompensa[. Mma n2voa pareceu envolver ' er Alorioso, e envolvendoLo, ele
n#o era mais visível. Ent#o, a n2voa gradualmente apagou e o homem viu outra forma
emergente. Uoi o de uma mulher, mas como Uanvar nunca tinha visto antes, al2m de bonita a
sua concep+#o de bele1a, com tamanha perfei+#o da forma e da gra+a que ele ficou aturdido.
No entanto, a vis#o n#o era substancial, era um espectro, um ser et2reo.
' homem acordou e procurou alimentarLse dos frutos sobre ele, e tendoLse refrescado
perambulou pelo "ardim. empre, por onde ele ia, via o espectro, mas n#o tinha medo porque
ela sorria encora"adoramente, tra1endo conforto ao seu cora+#o. Ele construiuLse um abrigo e
ficou forte novamente, mas sempre, onde quer que fosse, o espectro n#o ficava muito distante.
Mm dia, pró)imo as bordas do "ardim, ele dormiu no calor do dia e acordou rodeado pelos
Uilhos de Bothas, n#o eram homens de verdade, mas oslings, parentes dos animais da
floresta. $ntes que eles pudessem tirar a sua for+a e sabedoria, ele soltouLse entre eles,
matando alguns em sua fúria e o resto fugiu. $pós isso, ele sentouLse debai)o de uma -rvore
grande, pois ele foi ferido e o sangue "orrou do seu lad o fa1endo uma po+a. Ele tornouLse
fraco, caindo em um sono profundo e, enquanto dormia, uma coisa maravilhosa aconteceu. '
espectro veio e deitouLse em seu lado, passou o sangue de sua ferida sobre si mesma e o
sangue congelou sobre ela. $ssim, o er Espiritual \piritbeing] tornouLse vestido de carne,
nascido de congelamento de sangue, e sendo separada de seu lado, ela se tornou uma mulher
mortal. Em seu cora+#o Uanvar n#o estava em repouso, devido R sua semelhan+a, mas ela foi
gentil, ministrandoLlhe com solicitude e, sendo h-bil na forma de cura, ela o curou. Fortanto,
quando ele tinha se tornado forte mais uma ve1, ele fe1 dela $ %ainha da 4erra 3ardim \Xueen
of 4he gardenland], e ela era assim chamada at2 mesmo por nossos pais, que a nomearam
Aulah, mas Uanvar a chamou $ruah, o que significa esposa. Em nossa língua, 2 chamada de $
ama de 5anevid \4he 5ad of 5anevid].
Ent#o, eus esclareceu a Uanvar sobre a mulher, di1endoO VEssa mulher foi retirada de sua
compatibilidade em um reino de bele1a atraves das aspira+es e anseios dos homens. ua
vinda reali1a algo que teria levado inúmeras gera+es, a 4erra 2 mais adequada para os
homens aprenderem coisas viris do que para mulheres aprenderem sobre a feminilidade. Essa
mulher n#o 2 como as outras mulheres, e tamb2m n#o 2 igual a voc*7 todos os cabelos da sua
cabe+a s#o diferen tes de um homem, cada gota de sangue e cada partícula de carne de uma
mulher 2 bastante diferente daquelas de um homem. eus pensamentos e dese"os s#o
diferentes, ela n#o 2 grosseira nem rude, sendo totalmente de outro reino mais refinado. uas
filhas andar#o com orgulho, dotadas de toda a perfei+#o feminina e da gra+a. elicade1a, a
mod2stia e charme ser#o as "óias encantadoras que refor+ar#o a sua feminilidade. oravante,
o homem ser- verdadeiramente o homem e a mulher ser- verdadeiramente mulher, os homens
ser#o cingidos com virilidade e as mulheres vestidas com feminilidade. No entanto, eles devem
caminhar "untos, de m#os dadas, para a glória ascendente, cada um a"udando e inspirando o
outroV. Ent#o Uanvar e $ruah viveriam em contentamento, em meio a generosidade e da
fecundidade, livres de afli+es e doen+as.
Eles se deliciaram um ao outro e por causa de suas diferen+as ficavam ainda mais pró)imos.
$ruah trou)e mais uma coisa com ela quando ela cru1ou a fronteira nebulosa, o 4esouro da
5anevid, a "óia contida no c-lice lunar, a pedra de inspira+#o modelada pelos dese"os dos
homens. Nunca possuída por ningu2m, mas as filhas de $ruah, 5engil \^], $ruah deu a Uanvar
como dote e sua promessa de pure1a e e)clusividade. Ela seguiu os caminhos da terra de

srcem \cradleland],
%ecinto n#o os caminhos
agrado, o domínio de Uanvardae 4erra.
$ruah, entro
proibidodaaos
4erraL3ardim \Aardenland]
Uilhos de eus, estava o
que "- tinha
chegado a este lugar. Ele continha o C-lice do Cumprimento concedendo a qualquer um que
bebesse dele, a reali1a+#o de todas as coisas que aspirava. Nada poderia beber dele alem de
Uanvar e $ruah. 4amb2m ali estava o Caldeir#o da !mortalidade contendo uma ess*ncia
destilada das frutas que crescem no "ardim, protegendo contra doen+as mortais.
$ruah trou)e R lu1 um filho de Uanvar e ele foi chamado %auto;i, e uma filha que se chamou
$rmena. Cada um conhecia os mist2rios da magia e as formas das estrelas. Na plenitude dos
tempos %auto;i casou entre as filhas dos Uilhos de eus e teve dois filhos, Enanari e Nendu;a.
Uoi Enanari que primeiro ensinou a tecelagem de tecidos de plantas, e Nendu;a foi um grande
ca+ador. $rmena tamb2m casou entre os Uilhos de eus e trou)e R lu1 um filho que foi
chamado Belen;i e filhas chamadas $nanua e 0ameta. $nanua sabia a manufatura de vasos e
coisas de barro e 0ameta a domestica+#o de animais e aves.
Nendu;a teve dois filhos, Namtara e 9ainan. Namtara teve dois filhos tamb2m, Nendu;a e
adam, antes de morrer na plenitude da masculinidade. Belen;i casou com Enidva e tiveram
um filho chamado En;idua e uma filha chamada Estartha, que signidica a on1ela da 0anh#
\0aid of the 0orning], e ela se tornou uma grande professora entre os Uilhos de eus. Uoi
Estartha que se tornou a primeira on1ela da 5ua \0oonmaiden], sendo posteriormente
chamada de a enhora da Estrela da 0anh#. En;idua teve uma filha e seu nome era 0aeva.
Uora do %ecinto agrado, conhecido como Aisar, formando um port#o de entrada estava uma
estrutura circular de pedras chamada Ailgal, e dentro desta havia um santu-rio onde era
mantido um vaso sagrado chamado Ainduiva. Ele era como uma ta+a e era feita de um cristal
colorido como um arcoLíris, tamb2m havia ouro e p2rolas. $cima da ta+a, aparecia uma
cintilante nevoa de luaLcolorida, igual uma chama fria e fina. Em certos momentos, quando os
c2us estavam em uma posi+#o adequada, o Ainduiva era preenchido com o orvalho da lua e
po+es do caldeir#o dentro do %ecinto agrado, fa1endo um licor p-lida cor de mel, e este
povo bebia na ta+a. No entanto, e)istiam diferentes propor+es na ta+a para aqueles do
sangue de Uanvar e $ruah e aqueles que eram Uilh os de eus, mas n#o de seu sangue. Uoi a
po+#o da Ainduiva que manteve a enfermidade e a doen+a longe de quem bebeu.
adam Uirstfather\^], casou com 5eitha e tiveram um filho chamado 8erthe. adam, em
seguida, casouLse com 0aeva que teve uma filha, n#o dele, a crian+a era Aineva cu"o pai era
$brimenid de Aarthon, filho de Namtenigal, a quem chamamos o 5eid ar;father.
obre a terra dos Uilhos de eus estava a terra inculta onde oslings, chamados de $s
Crian+as de Sumat, que significa $queles que 8erdam a 0orte. Entre estes, Namtenigal, o
ca+ador astuto, era o mais s-bio e esperto7 só ele n#o tinha medo dos Uilhos de eus e só ele
ousou entrar na 4erraL3ardim \Aardenland].
Nos dias em que Estartha estava ensinando, Namtenigal muitas ve1es chegou a ouvir suas
palavras e os Uilhos de eus n#o ficaram descontentes para ensinar os homens selvagens
sobre eles, era um dever que lhes tinha sido cobrado. Namtenigal, portanto, participou em seus
ritos, mas n#o pde participar do eli)ir da Ainduiva, porque isso era proibido. Enquanto ele
dava saúde e for+a para os Uilhos de eus, protegendoLos das doen+as dos oslings, se dado
a outros, ele causaria um definhamento. 4amb2m foi completamente proibido para qualquer um
dos filhos de eus casassem com oslings, por isso foi considerado o mais imperdo-vel dos
pecados. $gora, o astuto \Namtenigal], aprendeu muito com Estartha e na plenitude dos
tempos, trou)e seu próprio filho para ela e tornouLse como seu filho, morando em sua casa e
abandonando os caminhos do seu povo. Estartha chamouLo de 5eid o 5ightbringer \Fortador
da 5u1], pois era sua inten+#o que a ele devesse ser ensinado os caminhos daqueles que
andaram na lu1, para que ele possa em tempo, iluminar o seu próprio povo.
5eid cresceu alto e bonito, ele foi r-pido para aprender e se tornou s-bio. Ele era tamb2m um
homem da ca+a, forte e paciente, um ca+ador de renome.
0as houve momentos em que o apelo de seu povo era forte, ent#o ele iria sair as escondidas
dentro da noite para satisfa1er seus rituais escuros. $ssim, ele tornouLse conhecedor das
formas da carne e nos pra1eres carnais do corpo.
adam tornouLse um servo do %ecinto agrado, onde o v2u nebuloso entre os reinos pode ser

penetrado, para ver


capacidade todos aquelese sithfol;\^],ansis\^]
espectros que t*m o sangue ede $ruah,
seres tinhame dupla
espirituais, vis#o,
todas as uma
coisas do
outro mundo, n#o claramente, mas como atrav2s de um v2u.
$o lado do lugar chamado Aisar estava um agrad-vel parque com -rvores de toda esp2cie e
um riacho, tamb2m moitas de arbustos floridos e todos os tipos de plantas que crescem
e)uberantes. Era o costume de 0aeva passear sob a lu1 do sol e 5eid tamb2m ia l-7 assim
aconteceu que eles se encontraram entre as -rvores. 0aeva sabia sobre ele, mas tinha se
afastado dele no passado, agora ela viu que ele era bonito, dotado de muitas atra+es, assim
ela n#o fugiu. Com o passar dos dias, eles ficaram mais tempo "untos, 5eid falava de coisas
que 0aeva n#o tinha ouvido antes. Ela sentia uma agita+#o no seu sangue, mas n#o respondia
ou atendia suas tenta+es, por causa das coisas que eram proibidas. Ent#o 5eid foi at2
0oonmother \0#eL5ua], mulher s-bia dos oslings, e contou seus dese"os e suplicou que ela o
a"udasse. $ 0oonmother \0#eL5ua], deuLlhe duas ma+#s contendo uma subst/ncia vil que
tinha elaborado atrav2s de suas hastes7 5eid deu para 0aeva que depois ficou presa em suas
m#os.
Eles reuniramLse novamente depois disso, 0aeva enamorouLse por 5eid, mas aconteceu que
ela ficou doente com uma doen+a estranha e estava com medo. Ent#o adam adoeceu e
5eid tamb2m, e 5eid disse R mulherO Voc* deve obter ess*ncias puras dentro do %ecinto
agrado, e etina, a 0oonmother \0#eL5ua], ir- preparar um eli)ir para nos curarV. !sso ele
disse porque ninguem de sua esp2cie "- havia sido capa1 de obter as ubst/ncias agra das,
embora tivessem sempre cobi+ado, e sempre lhes foi negado. $gora, por causa de sua
fragilidade, a mulher foi fle)ível e 5eid aproveitou a oportunidade.
Fara atingir os seus fins 5eid deu a 0aeva uma po+#o que tinha sido preparada pela
0oonmother \0#eL5ua], e ela administrou este a adam e aqueles com ele, pela astúcia e
engano, de modo que eles adormeceram. Enquanto dormiam 0aeva roubou as ubst/ncias
agradas e as levou para 5eid que lhes deu a 0oonmother \0#eL5ua], e ela fe1 uma bebida.
Farte desta foi dado a 0aeva e o resto aos oslings, em seus ritos durante a noite. Xuando
amanheceu, eles estavam todos enfraquecidos com dores graves, e antes do pr do sol
naquele dia todos os oslings foram golpeados com uma doen+a, como eles nunca tinham
conhecido antes. 0aeva pegou o que tinha sido dado a ela e foi se encontrar com adam que
estava em sua cama, deuLlhe um gole de sua ta+a, apesar disso, ela teve que usar artifícios
femininos para lev-Llo a beber. Ela bebeu o resto e ambos dormiram. 0as quando acordaram
de manh# ambos estavam sofrendo de dores e isso era algo que n#o tinham conhecido antes.
adam disse R mulherO V' que voc* fe1^ ó por aquilo que nos aconteceu antes n#o pode ter
sido, a menos que as coisas que s#o proibidas tenham sido feitasV. $ mulher respondeuO
Venhor, eu fui tentada e eu caí, eu fi1 o que era proibido e imperdo-vel[.
adam disse, Veu sou obrigado por dever de fa1er certas coisas, mas primeiro vamos para
Aisar ao lugar chamado Beth;elcris, onde vou buscar a ilumina+#oV. Ent#o eles foram l-
"untos e se apresentaram diante do santu-rio debai)o da rvore da abedoria. 5- eles foram
preenchidos com uma vis#o afluente, vendoLse como eram e como deveriam ter sido, e eles
ficaram envergonhados. Ele, porque n#o tinha seguido o caminho correto de um homem e ela
por causa de sua falsidade. 5-, se refletindo em uma nevoa, a contamina+#o da mulher foi
revelada, e o cora+#o do homem murcho u dentro dele como uma flor lambi da pelo fogo.
Ent#o viram um grande er Espiritual materi ali1arLse na n2voa refletida que disseLlhesO V$i de
voc* e sua casa, porque o maior dos males sobreveio sobre a ra+a dos Uilhos de eus e esta
se corrompeu. $ heran+a de 9adamhapa est- perdida. ' flu)o f2tido corrompeu a mulher como
resultado da mistura incompatível, mas n#o 2 tudo, doen+as e enfermidades tamb2m s#o
geradoras dos fermentos da implanta+#o impuraV. adam disseO V$ culpa 2 da mulher, por que
eu tamb2m irei sofrer^V ' er Espiritual respondeuO ZForque voc*s dois s#o agora como um, os
vermes das doen+as e enfermidades atacar#o ambos igualmente, mas voc*s n#o ir#o
corromper novamente este lugar.
e agora em diante, o v2u nebuloso tornarLseL- uma barreira impenetr-vel separando nossos
dois reinos, um de cada, ent#o eles n#o poder#o ser mais facilmente alcan+ados. Entre nós
n#o ter- agora nenhum meio de comunica+#o. oravante, o homem e a mulher, estar#o
fadados a se unirem em amor divino, devem ser divididos e separados, embora sempre
anseiem a reuni#o. Eles podem abrir caminho um para o outro, buscando a unidade que vai

reacenderser#o
terrenas, a chama, mas'a espírito
em v#o. menos que os seusser-
do homem esfor+os transcendam
separado do todo easlan+ado
limita+es das coisas
novamente na
inconsci*ncia, e ele tamb2m ansiar- pela uni#o com o todo. $ faísca deve procurar retornar ao
fogo, caso contr-rio ir- tornaLse nada. $ teia do destino 2 novamente tecida e os caminhos do
destino refeitos, o pro"eto da vida 2 redesenhada7 novamente a progress#o come+a na
ignor/ncia, nascimento e morte, dor e pra1er, alegria e triste1a, o sucesso e o fracasso, o amor
e o ódio, a pa1 e a guerra, toda a lu1 e sombra, as muitas mati1es fa1endo a esplendida
comple)idade dos padres da vida sobre a 4erra. Este 2 um novo come+o, mas um come+o
n#o na pure1a e sem restri+es, mas "- ponderado com dívidas e encargosV.
' er Espiritual continuouO Zuficiente maldade tem sido for"ada por sua obstina+#o e
desobedi*ncia, pelos decretos proibindo certas coisas que eram para seu próprio benefício.
!mortalidade estava quase ao seu alcance, mas se voc* tivesse conseguido isso, voc* teria
tra1ido um mal ainda mais doloroso sobre vós e vossos herdeiros, liber tos da servid#o para a
mudan+a, voc* e eles teriam sido incapa1es de progresso[. 's Uilhos de eus foram e)pulsos
da 4erraL3ardim \Aardenland] pelos eres Espirituais, e ent#o, guardies foram colocados nos
portes de forma que ningu2m pudesse reentrar. Em seguida, ele foi retirado para al2m do v2u
nebuloso, as -guas dei)aram de fluir, e a fertilidade partiu, apenas um deserto permaneceu. 's
Uilhos de eus passaram a habitar na terra de $manigel, que est- al2m das montanhas de
0ashur pelo mar de alemuna.
$ partir deste momento em diante o homem criou sua própria semelhan+a espiritual. $lguns
que estavam com aspecto repugnante, mesmo para si mesmos, e estavam
misericordiosamente disfar+ados em um fundo escuro, e eles disseram entre siO Vamos morar
aqui na escurid#o e preparar um lugar para outros iguais a nós, de modo que quando eles
venham eles permane+am aqui "unto com nós[. $ssim foram as %egies Escuras formadas e
habitadas por demnios que s#o os espíritos repulsivos modelados pelos homens maus.
Essas coisas foram registradas. Em iboit eles costumavam di1er que esta foi a maneira de
fa1er o homem, Zeus enviou seu Espírito $rtes#o para a 4erra e o refle)o ele foi desenhado
em um corpo sem espírito, e isso se tornou o cora+#o do homemV.
Estas s#o as palavras escritas por 4honis de 0ra em 5udicia no seu diaO
Voc* me pergunta o que 2 o homem e eu respondoO Ele 2 a vida tornandoLse consciente de si
mesma. Ele 2 o imaterial conhecendo o material, Espírito na mat2ria, fogo na -gua. Xuando
isso aconteceu pela primeira ve1, ningu2m se lembra e só os contos antigos permanecem.
8ouve o início e, em seguida, o "ardim, e ele era neste "ardim o homem encontrandoLse7 antes
disso, ele n#o era livre, sendo um com tudo sobre ele. Como ele n#o podia desobedecer, o
bem e o mal n#o pode ser , eles eram ine)i stentes[. V' homem tor nouLse livre atrav2s da
consci*ncia de si mesmo, e com esse conhecimento negou qualquer parentesco com a besta.
Como ele n#o estava mais em rela+#o harmoniosa com as coisas da 4erra, tornouLse
insatisfeito, desgostoso e inquieto, ele queria fa1er parte, mas sentiu que o lugar que lhe
pertencia n#o estava l-. Ele tinha renascido como um homem de eus e, portanto, 2
verdadeiramente dito que o homem nasceu da 4erra e do Espírito, debai)o de uma -rvore, o
símbolo da vida, e em um "ardimV.
V$li, os olhos do homem e da mulher foram abertos e, estando acima dos animais, eles sabiam
que eram diferentes e separados de tudo que respirava. Eles separaramLse, sendo agora
envergonhados do seu estado e estranhos uns aos outros. $ satisfa+#o carnal de criaturas
inferiores n#o era mais suficiente, haviam perdido contato com a Uonte do $mor7 mas, mesmo
sabendo que algo estava faltando, n#o sabiam o qu*. Eles tinham caído dentro do
conhecimento carnal, no qual somente o homem pode conhecer, porque somente ele sente o
descr2dito da divindade. Eles foram removidos do 3ardim da atisfa+#o pela inala+#o da
ubst/ncia ivina e n#o poderiam retornar por causa da barreira entre o homem e o n#o
homemV. 9ameli; escreveuO
Z's entrela+ados foram cortados6separados, e desde este dia, nunca conheceram a satisfa+#o.
Eles andam inquietos sempre procurando se unir novamente e, "untos, encontrar a "óia que foi
perdida na 4erra para sempre[.
5upisis escreveuO ZEsta primeira mulher, que veio do nada, 2 a deusa eternamente glorificada,
a inspiradora dos cora+es, o ideal de mulher honrada por todos os homens, a sacerdotisa nos
santu-rios de delicade1a e ternura. Ela era a mulher ideal que, por causa da nature1a do

homem,
ela cai, oest-
idealsempre tentado
tornaLse peloem
enrolado seupanos
duplo,daa besta em forma
desilus#o de homem.
e alguma coisa see a besta
perde paratriunfa
o e
cora+#o de um homemV. Estas palavras tamb2m est#o l-O VEles n#o participam da sabedoria e
o fruto da -rvore do conhecimento 2 amargo. $os homens 2 negada a verdade como direito de
nascimento. $ queda do homem foi uma queda de contato amoroso com eus em carnalidade
material. $ alma que tinha compartilhado a consci*ncia de eus caiu inconsciente, tornandoLse
enredada na mat2ria. $ queda do homem separado da fonte do seu sustento espiritual7 depois
os seus esfor+os foram R luta para tr-s. Em seu tatear cego buscando eus, após a queda ele
descobriu demnios e achou mais f-cil adorar a eles do que para continuar a buscaV.
Veus est- sempre R espera, o homem só tem de olhar para cima, mas 2 mais f-cil descer o
morro do que escal-Llo. ` mais f-cil para as cren+as do homem espiritual degenerarem do que
evoluírem. Xuem dentre os homens conhece a verdade e pode escrever com um certo
conhecimento^ N#o seria essa certe1a ser contra a lei^ Ningu2m estava l- no início, para ver e
escrever, mas de uma coisa nós podemos ter a certe1a7 $ Cria+#o eus sabe como e porqu*,
poderia os atos de Mm ser t#o grande assim serem sem propósito^

\U!0 ' XM!N4' C$F!4M5']

"a7itulo D
0A0A, E EI0

0aeva fugiu por sua vida e muitos de sua parentela foram com ela. 0as adam foi incapa1 de
seguir,
fa1endoLosendo arrasado
balbuciar com
como umaa doen+a.
crian+a, Esta atingiu acobriu
e a doen+a sua língua que ficou
seu corpo descontrolada,
com feridas vermelh as a
partir do qual surgiu um problema. 5eid tamb2m partiu para um lugar distante para fora no
deserto. $queles com adam, que olharam de volta para o lugar onde estava o "ardim, viram
línguas de lu1 brilhante lamberem o c2u acima dele, e todas elas entrela+adas com chamas
cintilantes e muitas mati1es. $queles que tentaram retornar foram repelidos com uma
formigante dor sobre seus corpos, que aumentava em dor insuport-vel R medida que se
apro)imavam, ent#o eles foram e)pulsos.
Xuando adam se recuperou e pode se levantar, apenas uns poucos permaneceram com ele,
os outros se moveram mais para dentro do deserto, para um lugar onde havia -gua e pasto. $lí
adam dei)ou 8erthe, seu filho, ea m#e do menino, com 8abaris, o -bio, e partiu para
encontrar 5eid.
epois de muitos dias, adam e os que com ele foram procurar 5eid e seus oslings que
estavam cheios de doen+as, e morreram muitos, mas 5eid ainda permanecia com vida,
embora com ferimentos mortais , ele deitouLse em uma grande rocha. Xuando adam chegou

perto,veio
que 5eidpara
levantou o bra+o
terminar comnossas
com dificuldade e disseO Enquanto
mis2rias[. Zauda+esadam
ao vencedor
ficou eseveramente
bemLfeitor
contempl-ndoLo, 5eid disseO V0atarLme agora 2 sua prerrogativa, at2 mesmo para nós seres
inferiores que estamos longe dos homens de eus, temos o direito do orgulho con"ugal.
' que eu fi1 foi feito antes e ser- feito novamente, mas eu errei ao atravessar uma barreira
desconhecida que n#o podia ser discernida, para nós, dentro de nós mesmos, n#o s#o mais
contagiosas do que para cada outro que s#o o seu povo. e eu tiver que morrer, que se"a por
minha parte em desovar os vermes da doen+a, os quais tem arrasado ambos os nossos povos.
Zolte para tempos sonhados, quando os Arandes euses se esfor+avam entre si para o

domínio dos
Bemotha c2us, e apela
foi cortada vasta e)tens#o
brilhante de de
flecha terra foi rasgada
hemas. e separada
Ent#o, esta terra pelo fogopara
foi dada sobrenatural,
o meu
povo como o seu domínio, enquanto o seu estava em outro lugar sobrenatural distante. '
nosso domínio era um lugar agrad-vel e embora voc* ensine que por causa disso nós ficamos
como estamos, ainda est-vamos satisfeitos. Nós n#o conhecemos de quaisquer propósito, nem
t#o pouco de quaisquer simples ob"etivos que possam ser presos, R aqueles que os homens
apenas ambicionam. 4amanho esfor+o, o pelo qual voc* sabe que 2 para nós, n#o mais do que
uma irrita+#o sem sentido.
VEu tenho o meu eus e voc* tem os seus, e eles atentaram um contra o outro antes dos
tempos, assim vai ser sempre7 mas agora h- um novo campo de batalha com novos chefes na
batalha. Eu irei ir para o meu lugar designado e voc* vai para o seu, e dali, como líderes do
combate, vamos travar uma guerra incessante. $ssim est- predestinado, e assim deve ser,
mas quem vai ganhar o pr*mio "usto da 4erra para o seu rei^ Nós n#o trabalharemos com paus
e lan+as ou arremessando pedras, mas com armas sutis. Essa coisa n#o 2 uma escolha nossa,
mas nós somos "oguetes do destino. oc* e eu devemos seguir na briga, n#o por nossas
qualidades, mas porque nós est-vamos onde est-vamos, quando nós est-vamos. $gora,
estamos a apenas dois prec-rios pontos da vida em um deserto hostil, mas o que poderíamos
ser em uma centena de gera+ es^V adam disseO VEstas coisas eu tamb2m sei, porq ue os
meus olhos sempre estiveram abertos. Eu tamb2m olhei para fora em uma planície
intermin-vel, sem hori1onte, mas vou levar aqueles que t*m crescido mais forte atrav2s da
busca e esfor+o, enquanto os seus ser#o aqueles enfraquecidos com a indulg*ncia nos bord2is
e casas de pra1er da 4erra. Nós somos os deserdado s, mas n#o os renegados, nós temos as
sementes da vitória dentro de nós. oc* e os seus nunca foram mais do que voc* 2, filhos do
caminho mais f-cil, seguidores da estrada que desce[.
Ent#o, quando essas coisas foram ditas, 5eid morreu e adam e os que estavam com ele
queimaram o corpo. epois vagaram no deserto por muitos dias, voltaram para o sul em
dire+#o a montanha. VE ent#o aconteceu que um dia adam sentouLse afastado, em solid#o,
em meio Rs pedras, com o quei)o no peito e um ca+ador dos Mbalites veio at2 ele por tr-s. '
ca+ador atirou uma pedra assim que o homem \ele] se virou e a pedra o atingiu no olho. E foi
por isso que os Mbalite o mataram esmagando sua cabe+a com uma pedra.V
' ca+ador era filho de $n;adur, filho de Enanari, rei dos Mbalites, por Mr;elah, filha do
Chaisites. !sto 2 conhecido por aqueles que estavam com adam e saíram dos lugares -ridos
e aprenderam as maneiras de se construir e se tornaram grandes entre os Mbalites levantando
cidades ao longo dos rios. Entre eles estava En;ilgal que construiu 9eridor, que fica entre os
dois grandes rios, e Netar Baletsheramam e que ensinou aos homens as formas da escrita,
estabelecendo as letras em cima de um pilar em 8era;.

\U!0 ' EP4' C$F!4M5']


"a7itulo F
HE)>HE ; *IHO 0O )I,EI)O-AI
3*irst6at+er4
' 5ivro dos Frimórdios nos di1 que tudo come+ou com ar;elfa, chamado $en;eli fa, de que
flui do oculto, o energi1ador que estabili1a todas as coisas, ent#o elas mant*m suas próprias
formas, e a divina inspira+#o a qual responde aos dese"os de moldagem. !sto 2 o bastante, mas
os homens se preocupam mais com o início de sua ra+a, que est- enrai1ada em 8erthe, o
unfaced, filho do FrimeiroLFai \Uirstfather].
Enquanto 8erthe ainda era "ovem ele foi e)pulso das terras e)uberan tes onde nasceu, e ele
via"ou pelas terras sinistras na companhia e cuidados de 8abaris o s-bio. epois de muitos
dias chegaram a 9ro;asis, terra natal de nossa ra+a, terra de montanhas e rios, que est#o ao
lado de $rdis, e eles se acamparam ali em um vale. Com eles estavam pastores e rebanhos.
$li, 8erthe cresceu para a maturidade e sempre 8abaris estava ao seu lado, instruindoLo em
todas as coisas
essenciais quee os
de !main, elesegredos
deveria dos
saber.
tr*sEle ensinou
vasos para8erthe
sagrados. 8ertheaprendeu
as Novequedisciplinas
havia um
lugar de triste1a, onde o ar era su"o e malcheiroso e as brisas carregavam peste e partículas
tó)icas. Esta era a fonte de todos os males e doen+as e das coisas que causam a putrefa+#o e
decad*ncia. Este lugar tinha sido fechada e separado da 4erra, no entanto e)istia em um outro
reino al2m do alcance dos mortais7 mas tinha sido posto em sintoni a com a 4erra, quando um
ato proibido foi reali1ado. $ssim, os corpos dos mortais tornaramLse suscetíveis Rs influ*ncias
mal2ficas do lugar. Fara este e partes similares do 'utroL0undo os maus poder iam ser
atraídos quando eles passass em atrav2s dos cru2is porte s da morte. 0as 8abaris ensinou
uma concep+#o diferente de maldade, aquele onde a falta de esfor+o, indol*ncia e indiferen+a
para com os direitos e obriga+es, a tomada do caminho mais f-cil, era t#o errado quanto
a+es reais de maldade.
Ele ensinava que os homens alcan+avam a verdadeira meta da vida, transmutando a lu)uria
\lustlove] em amor verdadeiro. Xue a verdadeira vitória 2 conquistada apenas sobre os corpos
derrotados de suas domadas pai)es e das inferiores concep+es de si mesmo.
Estas e muitas outras
desagradaram o povocoisas
de foram ensinadas
9ro;asis que por 8abaris, mas
continuaram, muitoscomo
ent#o, dos seus
eramensinamentos
antes dos
antepassados de 8erthe. Ent#o 8abaris ocultou muitas coisas deles e ensinou, atrav2s de
contos simples, as coisas no seu entendimento. Ele ensinouLlhes os mist2rios sobre a roda dos
anos e dividiu o ano em metade ver#o e metade inverno com um grande circulo anual de TG
anos, cento e quatro dos quais era o círculo do estruidor. euLlhes as 5eis de :eal e :oe
\NotaO leis da Frosperidade e 0iseria] e estabeleceu as festas populares da mar2 da colheita e
da semeadura. Ele ensinouLlhes o ritual de Mlisidui.
0as 8abaris instruiu 8erthe nas formas do 'utroL0undo. Ele ensinouLlhe sobre os tr*s raios
do sol central invisível, que manifestam todas as coisas, mantendoLas em termos de
estabilidade da forma. 4amb2m sobre a $lma que enchia tudo na cria+#o, como sua própria
alma enchia seu corpo mortal. Esta $lma, declarou ele, poderia se desenvolver a partir da
sensibilidade e do sentimento mortal, transmutandoLse em sensibilidade e sentimento divino,
com a supress#o dos instintos mais b-sicos dentro dos mortais. eria refor+ada pelo
desenvolvimento de sentimentos de amor entre o homem e a mulher e entre seus semelhantes7

pela valori1a+#o
que da bele1a
pertencem a e os devo+#o ao dever7
seres pelo desenvolvimento
humanos e n#o deaostodas asanimais.
qualidades
8erthe aprendeu que sua $lma 2 acelerada pelas substancias que fluem da $lma da
ivindade. Xue a alma forte 2 transformada e moldada segundo os próprios dese"os da alma,
mas a alma fraca n#o 2 o seu próprio mestre, ela 2 fl-cida, inst- vel e 2 pu)ada em um estado
de distor+#o por seus próprios vícios.
Na vida após a morte e)iste ilimitada alegria para a alma nobre. Ela vai brilhar com esplendor e
destacarLse orgulhosamente. $ alma do ímpio 2 ma+anteLcolorida \dullhued], torcida e
monótona, e, sendo atraída para o seu próprio estado compatível, ela encolhe por lugares
escuros. Xuando 8erthe mal tinha atravess ado o limiar da idade adulta, lanceiros de barba
preta come+aram a violar as fronteiras de 9ro;asis, e !dalvar, rei do país, chamou os seus
homens a lutarem "untos e quando a palavra chegou a 8erthe, ele se preparou para partir.

0as 8abaris
batalha. Ent#oofereceuLlhe para ficar
8abaris preparou um mais um pouco,
fogo estranho compois ele n#o
pedras, ao estava preparado
contr-rio parafogo
de qualquer a
visto antes, e enquanto a chama queimava, ele arrancou o que 2 chamado de Zcrian+a do fogo
verde[, e ele a bateu para fora assim que ela se tornou uma l/mina. !sto ele adaptou a uma
lan+a com o punho adornado com chifres e quando ela estava afiada e ensangüentada, ele a
deu para 8erthe di1endoOV$tenta, islana the Bitterbiter, fiel serva daquele que 2 forte e 2 a
verdadeV. Ent#o ele fe1 um escudo de vime recoberto de couro de touro e uma viseira que
cobria o rosto e o pesco+o. $ssim equipado 8erthe foi ao acampamento de !dalvar, levando
oito guerreiros consigo. Nesses dias, os homens lutavam com lan+as e paus feita s a m#o,
arremessavam pedras e varas pesadas e agu+adas pelo fogo, mas n#o terminou o confronto
em batalha. Ent#o, quando !dalvar viu a lan+a de 8erthe, ele n#o compreendeu7 mas quando
viu 8erthe pró)imo R linha de batalha e a queda dos inimigos diante dele, ele se surpreendeu.
Nenhum homem sobre o rei poderia compreender a reali1a+#o de tais armas, feitas de fogo e
pedras, mas 8abaris fe1 outras e 8erthe se tornou o primeiro homem a direita do rei e o
primeiro herói da ra+a nobre. ' rei ofereceu a 8erthe a m#o de sua filha em casamento, mas
8erthe recusou di1endoO Z's dias da minha idade viril ainda n#o est#o chegados[.
Xuando os dias de guerra tinham passado, 8erthe retirouLse para o local onde 8abaris fe1 a
espada brilhante, e "- tinha ensinado os mist2rios de suas outras cria+es, selando sua boca
com magia. 0as 8erthe estava menos preoc upado com as armas de guerra do que com os
mist2rios da vida e as batalhas do Espírito atormentado pela mortalidade. $ssim, enquanto
seus servos e)traiam l/minas brilhantes das pedras do trov#o, 8abaris ensinou 8erthe e seus
irm#os de batalha, e estas foram as coisas que eles aprenderam de sua boca.
Z$lem de eus, e)iste um $bsoluto que nenhum homem deveria tentar compreender, porque
ele e)iste e sempre e)istiu em um estado alem da compreens#o humana. ` a partir deste
$bsoluto que eus, ' !rrevog-vel em todas as Ferfei+es, foi engendrado[. VFara criar, eus
em primeiro lugar visuali1 ou em pensamento, em seguida, ele produ1iu uma onda efluente de
poder que, de uma forma de falar, solidificou o que poderia ser chamado de pedras de
constru+#o. ' poder efluente produ1iu tamb2m o 8ino Celestial que trou)e as pedras de
constru+#o em con"unto de forma harmoniosa. For isso, 2 verdadeiramente dito que toda a
cria+#o 2 a harpa de eus e ela responde a ua can+#o e manipula+#o. ` um desdobramento
eterno. $ vo1 de eus pode tamb2m ser ouvida na vo1 de ua bela filha que dota todas as
coisas que crescem com vida e bele1a[.
V8- um propósito divin o na cria+#o que pode ser conhec ido soment e aos poucos , Este
conhecimento 2 a chave para todas as perguntas sem resposta. $dquiriLlo 2 como tirar as
densas cortinas que t*m mantido uma sala em penumbra sombria, assim todas as coisas, de
repente tornamLse claras e distintas. Xuem conquista este conhecimento, saber- o Arande
egredo, a resposta para o enigma dos tempos, e sabe, sem sombras de dúvidas. Este
propósito divino, e o segredo divino que lhe di1 respeito, 2 chamado Aen;elvaV.
V$l2m de Aen;elva, eus nada ganha de sua cria+#o, e)ceto que como um er que possui
infinito amor e bondade Ele deve ter alguma coisa para receber do dom do amor e responder a
ele. 0esmo entre os seres mortais, quem ai poderia encontra r a cumprida satisfa+ #o no amor
próprio^ $l2m disso, Ele precisava de algo com o qual Ele pudesse compromissar a i mesmo,
algum meio onde ele poderia e)ecutar, e isso 2 cria+#oV. V$ cria+#o 2 tamb2m, para os mortais,
a escola da vida. ' campo de treinamento para a divindade. E)istem tr*s círculos da
%ealidade, tr*s reinos, tr*s fases da e)ist*ncia. Eles s#oO C2u, onde a perfei+#o visuali1ada
sobre a 4erra pode ser reali1ada e dese"os e ideais materiali1ados7 onde os esfor+os difíceis
para as aspira+es s#o atingidas7 2 o lugar onde todo o potencial espiritual propriamente
desenvolvido, latente no homem atinge a sua maturidade e plenitude.
$ 4erra, 2 o lugar de treinamento, desenvolvimento e prepara+#o, o campo de testes, o campo
de batalha onde os homens descobrem sua verdadeira nature1a quando confrontado com os
desafios da vida, competi+es e disputas7 onde a concorr*ncia e a controv2rsia s#o a regra. `
aqui que metas e ob"etivos s#o concebidos e pensados para a reali1a+#o mais tarde em um
local adequado. ` um ponto de partida, o início da viagem7 2 aqui que o caminho adequado

deve ser escolhido


intermedi-rio, comespíritos,
o lugar dos sabedoria. Ent#o
onde h- acima
aqueles o %eino do comungar
podem 8ori1onte com
Nebuloso, o lugar
os de bai)o e
onde os espíritos livres vagueiam dentro de suas limita+esV.
Essas coisas que 8abaris ensinou naqueles dias distantes foram reescritos na transmiss#o de
acordo com nosso entendimento, mas 2 desaconselh-vel a vo1 delas nestes dias
problem-ticos, quando as palavras se tornam armadilhas para prender os incautos.
$gora, !dalvar dese"ava aprender o segredo da l/mina brilhante engendrando a pedraL
trov#o\thunderstones], mas nenhum homem que veio com 8abaris ou trabalharam para ele
poderia divulgar qualquer parte dele, e o rei estava com medo de coloc-Llos R prova. Ent#o,
tendo pensado no assunto, o rei chamou suas filhas e lhes disse o que ele esperava que elas
fi1essem, porque tinha elaborado um plano para descobrir o segredo. Ent#o ele enviou um
convite para 8erthe e 8abaris. Xuando chegaram ao acampamento do rei, eles encontraram
uma grande reuni#o em sua honra e as filhas do rei favoravelmente inclinadas em dire+#o a
eles, uma sorrindo para 8erthe e a outra para 8abaris que estava em idade de cabelos
brancos \ou idade avan+ada L the age of hoarheadedness]. Embora primeiramente 8abaris
fosse indiferente e fatigado dela, a filha do rei e)plorou seus pontos fracos, incentivando
mesmo os seus desatinos, de cair para o encanto com sua intelig*ncia e bele1a.
(N#o demorou muito para que seus truques femininos enredassem o cora+#o de 8abaris e
embora ele estivess e quase pronto para a entrega dos segredos, os esfor+os da mo+a tinham
custado a ela e o "ogo tornouLse cansativo, ent#o veio uma noite em que ela n#o poderia
suportar a sua companhia. No meio da festa, quando a ta+a tinha feito muitas rodadas e ao
som de música e as histórias estavam no auge, ela fugiu com um guerreiro "ovem que
compareceu a seu pai. 0uitos que estavam sentados nos bancos viram isso e sussurraram um
ao outro e curvaramLse intencionalmente na dire+#o da 8abaris que n#o tinha conhecimento
embora ele parecesse estar b*bado. 8abaris havia aprendido a amar a "ovem mulher, e ele
estava dolorosamente apai)onado, mas dentro de si mesmo ele sabia que a -rvore do amor de
!nverno d- somente frutos de !nverno. No entanto, ele se desculpou a si mesmo por ela,
pensando que isto talve1 tenha sido algum "eito de menina com n#o mais peso do que uma
pluma flutuante, nada de import/ncia maior, pois as verdadeiras festas eram mais adequadas
para a nature1a dos homens do que para a nature1a das mulheres. 4alve1, pensou ele, 2
apenas uma indiscri+#o inocente. Ent#o quando o dia chegou no seu esplendor e aqueles que
haviam espalhado felicidade dedicavamLse com afinco as suas tarefas , 8abaris chegou at2 o
rei e lhe pediu a m#o de sua filha em casamento. Ele disseO Vua filha 9lara tem me encantado
com seu "eito cativante, ela me encantou com sua alegria e bele1a7 ela demonstrou tanto
pra1er em minha companhia, com certe1a eu n#o interpretei mal os sinaisV. ' rei n#o
aguardava por isso, ele muito dese"ava conhecer o segredo da l/mina brilhante, mas ele n#o
tinha a inten+#o de dar a m#o de sua filha para 8abaris, mas tampouco dese"a ofend*Llo.
Fortanto, ele foi cauteloso em sua resposta, di1endoO V` costume, para qualquer pretendente R
m#o de uma mulher nascida nobre, que ele mesmo tenha nascido em ber+o nobre e tenha
provado seu valor em batalhas sangrentas. 0as tanta 2 a minha afei+#o por voc* que eu n#o
iria dei)ar mesmo o costume se tornar uma barreira para o casamento, e voc* pode ser um
homem guerreiro entre seu próprio povo. 0as n#o vamos entrar levianamente em tal coisa, a
menina ainda 2 "ovem e seria bom se voc* estabelecerLse favoravelmente com ela. Ela ser-
uma esposa digna de fato, ela 2 algu2m que est- sempre pronto a aprender, com uma mente
inquiridora. Nada lhe d- mais pra1er do que a aquisi+#o do conhecimentoV. $ssim o assunto foi
dei)ado. Ent#o, alguns dias depois !dal var e sua comitiva, acom panhados por 8erthe e
8abaris, foram at2 o local de encontro para as festas populares, cerca de cinco dias de viagem.
$s pessoas estavam acostumadas a encontrarem ali tre1e luas para celebrar a 2poca de
fecundidade, muitos vinham de grandes dist/ncias. $o lado do local de encontro estava o
estabelecimento de um vidente e bru)o chamado Aidon que, na plenitude da lua da terceira
noite, poderia profeti1ar acontecimentos para o pró)imo ano.
!dalvar e os que com ele estavam, deram seus presente e tomaram seus lugares no
estabelecimento. erepente, Aidon saiu envolto em peles de c#es selvagens, com uma coroa
de chifres e um cr/nio humano em um bast#o. entouLse diant e de um pequeno fogo em que
ele "ogou prescri+es, fa1endo uma nuvem de fuma+a que o envolveu completamente. Xuando
esta nuvem tinha se afastado, ele parecia estar dormindo, mas depois de um tempo ele

levantou
Ele falou uma pouco
cabe+a, erguendoLse,
de coisas pequenas, emem seguida,
seguida, ele oscome+ou
falou sobre a as
perigos para profeti1ar.
pessoas
atrav2s dos seus inimigos, que poderiam sofrer pelas 4erras do Norte. Ele profeti1ou um
grande derramamento de sangue, di1endo que as pessoas poderiam ser salvas por um grande
líder de guerra, um rei sabendo o segredo da l/mina brilhante e portando uma na guerra. Ele
e)ortou o povo a moverLse e prepararLse, sem perder tempo na busca de seu líder.
Nenhum homem entre as pessoas conhecia os mist2rios da l/mina brilhante, e)ceto 8abaris,
mas ele n#o era um homem de batalha e 8erthe n#o era nascido nobre. $ssim, embora eles
conversassem longamente falavam em coisas confusas, sem conseguir resolver o problema.
Uoi ent#o decidido que cada um deve seguir seu próprio caminho, mas eles deveriam
encontrarLse no mesmo lugar novamente na pró)ima lua cheia, quando Aidon seria capa1 de
a"udar com suas decises.
Xuando !dalvar voltou ao seu acampamento, ele n#o estava mais hesitante sobre o casamento
de sua filha, ordenando que isto devesse acontecer imediatamente. 0as, ele estipulou que
8abaris deveria iniciarLlhe e seus filhos tambem nos mist2rios da l/mina brilhante
imediatamente. $ssim sendo o acordo, arran"os para o casamento foram colo cados em m#o.
8abaris e 9lara estavam casados e !dalvar e seus filhos parcialmente iniciados nos mist2rios
da l/mina brilhante, para o rei foi dito que poderiia demorar algum tempo para a inicia+#o ser
completada. Ent#o, quando eles foram para o local de encontro, !dalvar foi proclamad o o líder
de guerra, com seus filhos a seguir de acordo com suas idades caso ele caísse no campo de
batalha. 0as 8abaris tinha falado com Aidon em segredo e as coisas estavam assim
arran"adas que se os filhos de !dalvar caíssem tambem, 8erthe ent#o passaria a ser o chefe
de batalha.
' rei e os que com ele estavam, voltaram para casa onde estavam a preparar seus guerreiros,
mas 8erthe voltari a para o local de encontro e ali treinar, lutando com homens em t-ticas de
batalha, as quais seriam usadas no confronto.
Ent#o, em sua noite de núpcias, quando tinha se retirado de sua habita+#o, 9lara come+ou a
chorar e caiu chorando com a cabe+a nos "oelhos de 8abaris, confessando que ela n#o era
virgem e tinha enganado, implorando o seu perd#o. 8abaris levantouLa e disseO V0esmo o mais
s-bio dos homens se torna um tolo quando seu cora+#o cega a ra1#o. Xuanto mais velho o
tolo, quanto maior o tolo.V Ele n#o a questiono sobre o amor, pois ele sabia que ela n#o poderia
amar e engan-Llo, ela tinha dado seu cora+#o e com ele a sua virgindade para outro. No
entanto, ele desculpouLse por ela a si mesmo, pensando que ela n#o tinha intencionalmente
enganadoLo, mas agiu por dever a seu pai. $l2m disso, realmente amando algu2m e dese"ando
a demonstrar esse amor, ela teria que necessariamente sacrificar sua felicidade e satisfa+#o,
pelo autoLrespeito a seu marido, a escolha era ela quem faria. empre foi assim. 8abaris
perguntou se seu pai sabia como estavam as coisas e ela disseO VEle suspeitou, pois n#o sou
eu sua filha^V $ssim 8abaris encontrouLse ligado a uma mulher sem amor, que ele escolheu
por desconsiderar o costume do povo. Ele se perguntou se ela tamb2m seria desobediente e
infiel^ Mma mulher reservaLse a si mesma para seu marido, ou ela n#o fa1, de acordo com
seu crit2rio de casamento. Mma mulher reservada para o casamento 2 improv-vel de ser infiel7
uma mulher que facilita antes do casamento n#o ser- menos acessível depois , pois se ela di1
que o amor 2 o crit2rio, ent#o ela mediu alguma coisa sem padr#o, o qual pode variar
figurativamente de uma polegada para uma milha. Mm homem que declara seu amor pode ter
em mente sedutiva ou uma vida de devo+#o protetora, a proposta de casamento determina a
diferen+a e define a inten+#o. epois do casamento, o rei demonstrou pouca preocupa+#o com
8abaris, pois ele manteve 9lara e o "ovem guerreiro em seu acompanhamento quando ele
deveria ter enviadoLo para outro lugar. Nem mesmo 9lara manteve a modera+#o e o decoro, os
quais dignificam uma esposa, e)ceto nas suas manifesta+es e)teriores, que nada mais sao do
que uma casca enganosa disfar+ando o amor poluído e indigno.
$ssim 8abaris suportou a vergonha do rebai)amento aos olhos dos homens, por 9lara ser
furtivamente infiel.
8abaris visitou 8erthe e em seu retorno disse ao rei que ele e seus filhos, poderiam agora
receber suas inicia+es finais. $ssim, tendo feito a prepara+#o, partiram, acompanhados de
9lara, para o lugar da pedraLtrov#o\thunderstones], sendo esta uma montanha com profunda
fenda na qual havia uma grande caverna de onde corria um rio. Entrando na caverna 8abaris

disse para que at2


acompanh-Llo eleso ficassem onde estavam,
local de inicia+#o, apenas !dalvar,
uma pequena entradaseus filhos e atrav2s
de caverna 9lara deveriam
de uma
passagem longa e estreita fechada por uma porta robusta e iluminada pelo fogo "- preparado,
um fogo que queimava tardiamente com uma chama a1ul. Xuando um certo tempo "- havia se
passado, aqueles que esperavam em v#o ficaram impacientes, mas demorou bastante at2 que
se apro)imassem da porta, e, quando finalmente o fi1eram, se asfi)iaram, ficando
aterrori1ados. Ent#o, fugiram, e um deles morreu. Ent#o, aqueles que conheciam os mist2rios
da pedraLtrov#o\thunderstones] vieram e clarearam o caminho, todos dentro da caverna foram
encontrados mortos. 8abaris fe1 o que tinha que ser feito, pois embora se"a bom para os
homens obedecer Rs leis dos homens, h- uma super lei pela qual os homens que s#o homens
deveriam viver e a qual algumas ve1es decreta que eles devem morrer.
8erthe casou com a filha de !dalvar e tiveram um filho que morreu em seu s2timo ano. $ filha
de !dalvar morreu no parto. 's invasores vieram e foram derrotados com grande matan+a, e
8erthe se tornou o primeiro rei sobre todo o povo de 9ro;asis.

\U!0 ' `4!0' C$F!4M5']

"a7itulo 
GI=E/A

0aeva, uma ve1 mulher de adam, encontrou refúgio entre pess oas de $rdis, onde ela deu R
lu1 a Aineva
cabelo \the$pesar
vermelho. Cuc;oochild,],
de todosmas como que
saberem a crian+a cresceu,
e)istiam foi observado
pessoas de cabelosque elaetinha
loiros o
escuros,
ningu2m nunca tinha visto algu2m com cabelo vermelho. $l2m disso, doen+as estranhas
tinham manifestado em $rdis por isso os estranhos foram acusados e eles, por serem
estrangeiros, foram responsabili1ados7 portanto, por causa destas coisas, 0aeva e sua filha
foram e)pulsos. Elas foram at2 uma lagoa perto da fronteira com 9ro;asis e construiram uma
habita+#o de "uncos, morando ali por muitos anos. No entanto, 0aeva foi morta por um animal
selvagem e Aineva foi dei)ada so1inha, mas ela aprendeu muito com os familiares que
vieram com ela, e assim ela se tornou uma feiticeira.
' tempo passou e parte do povo chamado oslings come+ou a se reunir em torno de sua
habita+#o e pensaram que ela era uma deusa e adoravamLna. Como sua fama se espalhou,
chegou a 8erthe sobre a mulher estranha, por isso ele enviou homens para obter mais
informa+es sobre ela. Aineva sabia sobre 8erthe, mas ele n#o sabia quem ela era, ou que
qualquer filho de 0aeva tinha sobrevivido. Xuando 8erthe ouviu o relatório, ele ficou intrigado
e enviou homens para acompanh-Lla at2 ele, e ela veio, a seu pedido. Eles trou)eramLna R sua

presen+a,
como vestindo
o de outras um casaco de
mulheres, penaspor
caindo e um manto
fora de pelequase
do manto de cor+a,
at2 seus cabelos Ele
os "oelhos. soltos
foi
surpreendido com a cascata de cabelos vermelhos e seu cora+#o estava agitado por sua
bele1a. 8erthe deu a Aineva uma habita+ #o e atendentes, mas ela pref eriu ser atendida
pelos oslings que o povo de 8erthe despre1ava.
Eles especularam sobre a mulher estranha, pois foi observado que homens oslings livremente
entravam em sua habita+#o, mas seu porte era modesto e virginal, os oslings mostravamLlhe
toda forma de respeit o. Ele disseO VEla age desta forma por inoc*nci a e n#o por arrog/nciaV.
0as o que disse Aidon R 8erthe n#o era mais do que um gr#o no saco de gr#os entre tudo
o que ele sabia e via.

Xuando
com ele,8erthe retornou
e disto ela paraque
consentiu suafosse
casa,feito
enamorouLse por Aineva
após um ano. ' povo, eouvindo
pediuLlhe parasese casar
o que
pretendiam, ficaram descontentes e murmuravam contra o casamento, di1endo que era
desigual para seu rei casar com uma feiticeira, estranho de muitas maneiras. $l2m disso, havia
um costume que proibia a mistura de sangue, mas n#o havia duvidas sobre o que ela era
porem alguns pensavam que ela poderia ser aceit-vel.
Aineva n#o era parente de sangue de 8erthe, ent#o o casamento n#o seria incestuoso,
Aineva decidiu que n#o deveria di1er nada de seu relacionamento, pois ela era apai)onada
por ele e o amor est- sempre pronto a dar desculpas. No entanto, apesar de seu conhecimento
e sabedoria o seu cora+#o estava cheio de medo por causa de sua e)peri*ncia, mas ela n#o
demonstrou nenhuma de suas ansiedades. Ela n#o se sentia R vontade entre as pessoas, mas
nunca pediu que os oslings fossem autori1ados a regressar. Ela tentou se tornar aceit-vel
ministrando aos doentes com simplicidade e rem2dios, mas quanto mais ela curava e sanava,
o povo mais a temia, e temendoLa, a evitavam, e)ceto quando eles estavam com e)trema
necessidade de sua a"uda.
No entanto, 8erthe permaneceu firme em sua decis #o de se casar, embora muito s o
avisassem que se ele simplesmente tomasse Aineva como uma concubina ou como algo
menos do que uma esposa, ser ia mais aceit-vel. Eles disseramO ZNingu2m poderia alegar
nada se ela fosse tratada como uma mulher sem direitos, relacionandoLse sem casar, para o
casamento iria concederLlhe o status indevido, e seria o casamento t#o necess-rio^ er- que
um homem s-bio compraria uma torta da qual ele pode comer livremente, a qualquer
momento^[ 4ais ditos dei)aram 8erthe furioso, pois sabia que Aineva seria uma mulher
reservada para o casamento, e isso ele tentou di1er ao povo, mas riram dele, di1endoO VEla
enfeiti+ou voc*, colocouLo R provaV. 0as ele respondeuO V!sso 2 indigno, porque mostra a
dúvida e a desconfian+a7 uma virgem 2 uma virgem, se nomeada assim pelos chifres ou
varinha e assim permanece o que as con"ecturas dos homens de mente carnal que est#o mais
familiari1ados com as mulheres de menor prestígioV. 0esmo que restassem duvidas sobre as
regras de casamento nas mentes de muitos, ningu2m sabia a linhagem de Aineva, nem ela
contou a algu2m, embora fosse costume recitar isso no noivado. 0as 8erthe e Aineva ainda
n#o haviam apresentadoLse um ao outro, contudo o futuro casamento foi dado a conhecer.
$gora, os sobrinhos e parentes de !dalvar nutriam sementes de discórdia entre as pessoas e
porque era um tempo de pa1, quando as habilidades de um chefe de guerra n#o eram
necess-rios, muitos ouviam suas palavras. $ssim, concluíaLse haviam quem apoiasse 8erthe
e quem estivesse contra ele. Ent#o 8erthe disse ao povoO VXue isso n#o se"a algo para dividir
as pessoas, mas algo que possa ser decidido nas pró)imas festas popularesV.
$ 2poca de plantar as sementes tinha passado, mas ainda n#o era tempo das colheitas e os
"ovens homens reali1avam as competi+es de lan+as e testavamLse entre si em muitas
habilidades masculinas. Nessas alturas, sentado em uma plataforma contra a pali+ada,
8erthe decidiu e concedeu m2ritos. entro da pali+ada estava um caminho com lugares de
grandes pedras que poderiam ser lan+adas e de algum lugar veio uma arma mortífera que
cortou a cabe+a de 8erthe, perfurando o ombro de seu bra+o protetor \bra+o esquerdo que
porta o escudo], golpeandoLo no ch#o. !mediatamente, houve um grande tumulto e confus#o,
eclodiram combates e homens morrer am, mas 8erthe foi levado para a seguran+a da
habita+#o de Aineva. 5-, ele estava protegido por seus retentores, mas dentro da pali+ada
tudo estava tomado por aqueles hostis a 8erthe. $ntes do golpe covarde, aqueles a favor de
8erthe tinham sido mais numerosos e poderosos, mas depois que ele tinha sido t#o
gravemente ferido, estavam em menor numero, e dos que eram a maioria estavam inclinados a
hesitar, pois essa 2 a nature1a do homem. 0as, para contrastar com as palhetas fr-geis que
balan+avam os que permaneceram fi2is, ficaram decididos, isso tamb2m 2 da nature1a do
homem.
$gora, quando Aineva e os homens s-bios atendiam 8erthe, eles viram que, enquanto o
bra+o do escudo \bra+o esquerdo] havia sido ferido, n#o estava insensív el, por ter agarrado a
m#o de Aineva, mas o bra+o da espada \bra+o direito], n#o podia fa1er, embora n#o tivesse
se machucado. Fortanto, eles sabiam
que tinha sido encantado e nenhuma mulher poderia remover esse encantamento, nem poderia

os homens s-bios,
encantamento poisdemnios
causou eles tinham
parao tipo dena
entrar sangue
ferida diferente.
e assumirNos dias
a sua que seassim
morada, seguiram, o
8erthe
foi torturado e seu corpo arruinado antes de se afundar no silencio que antecede a morte. 's
demnios abusavam de Aineva, chamandoLa por nomes imundos e gritavam em vo1 alta
contra o povo, de modo que eles deveriam abandonar o seu rei.
' lugar onde 8erthe repousava, estava pró)imo as margens de um lago e no lago tinha uma
ilha chamada !ns;ris, que quer di1er !lha dos 0ortos, onde aqueles prestes a morrer eram
levados, e tamb2m os mortos, antes de serem e)pedidos para as -guas. $s pessoas
acreditavam que aqueles "ogados no lago entravam direto com consci*ncia para o 'utroL
0undo, enquanto algu2m enterrado, ficava apenas meio consciente na entrada e permanecia
meio desperto e meio adormecido durante muitos anos. Ent#o, aqueles leais a 8erthe
levaramLno at2 os barcos e o acompanharam "unto com Aineva para a !lha e n#o foram
molestados, pois ningu2m interferia com o luto pelos mortos. Na ilha estavam sacerdotes e
nove don1elas santas que assistiram aos rituais, enquanto outras mulheres ministravam o
rec2mLmorto, mas 8erthe ainda cru1ava a fronteira da vida e da morte.
Xuando 8erthe, foi colocado em uma casa onde Aineva o esperava, Aidon abriu o craneo
de 8erthe onde tinha sido rachado e tirou o demnio que ali habitava, e fabricou po+es
poderosas que removeram o encanto. Xuando, depois de muitos dias, ele partiu, 8erthe "-
n#o estava na porta da morte, embora fraco e de muitas maneiras como um beb*.
Enquanto 8erthe descansava, dolorosamente ferido, os parentes de !dalvar disputavam entre
si, e isso levou a combates e batalhas. 0as ninguem chegou perto da ilha para pre"udicar
8erthe, porque era um lugar sagrado e lhe deu refúgio. Xuando chegou o tempo das festas
populares, estava havendo uma grande batalha no lugar das reunies e Aidon foi morto.
8ouve um dia em que 8erthe, embora ainda n#o totalmente, poderia deslocarLse e, em
seguida, ele e Aineva partitam com aqueles que permaneceram com eles. Eles se casaram
antes de dei)ar a ilha do santu-rio.
Eles fugiram para um lugar longe, onde, com o passar dos anos, 8erthe se recuperou
totalmente e Aineva deu a lu1 a filhos e filhas. Era um lugar bom, f2rtil e bem irrigado e assim
eles prosperaram. 0as chegou um tempo de seca, quando as -guas secaram e os seus
rebanhos morreram. Ent#o 8erthe enviou homens para 9ro;asis e estes voltaram di1endo
que ali tamb2m a terra foi atingida e as pessoas estavam aflitas. Ele tamb2m enviou outros
para o 'cidente e eles retornaram di1end o que ali a terra n#o foi atingida, mas o povo n#o iria
aceit-Llos, e)ceto com lan+as.
8erthe ent#o enviou homens de volta para 9ro;asis, para di1er ao povo da abund/ncia que
havia no 'este e eles voltaram com um e)2rcito liderado por !tilis, e muitas pessoas o
seguiram. 8erthe "- n#o suportava mais as armas e seus filhos eram ainda "ovens e
despreparados. Fortanto, ele deu seu s dois fil hos que era m de idade sufi ciente para os
cuidados de !thilis, para que eles pudessem aprender a arte da guerra, e eles o seguiram
fielmente, tornandoLse homens de valor no conflito que se seguia. 0uitas pessoas dei)aram
9ro;asis e se estabeleceram nas terras situadas a 'este, e 8erthe e Aineva tamb2m se
estabeleceram l-.
' tempo passou e 8erthe tornouLse famoso pela sua sabedoria, e !thilis rei de $rania,
honrouLo com terras e servos. 's dois filhos de 8erthe que tinham seguido o rei e eram
g*meos, casaramLse com as duas filhas mais velhas do rei que eram tamb2m g*meas. !sso
causou problemas para o rei, apesar de ter tr*s esposas, n#o tinha filhos homen s, portanto os
filhos g*meos de 8erthe tornaramLse seus herdeiros. ' rei estava perple)o, pois os dois
homens n#o poderiam reinar "untos e ambos estavam em p2 de igualdade em seus olhos. No
entanto, era dever do rei para nomear seu herdeiro e proclam-Llo Rs pessoas, e que n#o
dever- haver nenhuma divis#o após sua morte. Fortanto, !thilis consultou 8erthe uma forma
de como a decis#o deveria ser feita, e 8erthe disseO
ZXue o destino decrete quem dever- ser o rei[.
Em $rania as pessoas se reuniam quatro ve1es por ano para as festas populares. Nessas
ocasies, era costume proclamar novas leis, proferir decises e resolver todos os assuntos
contenciosos. Ent#o, antes do pró)imo festival folclórico, 8erthe preparou uma pedra
artesanal com areia, argila e outras coisas, e enquanto ela ainda estava macia, ele afundou o

punho da sua
endureceu, grandeestava
islana espada, islana
presa. a Z$margaLpicadora[,
$ pedra com a espada dentro dela efoiquando
implantada ent#o acolocada
pedra
pró)ima ao local onde o rei fa1ia "ulgamentos. $o redor dela foi desenhado um largo círculo
dividido em dois na transversal. No dia em que as pessoas foram pela primeira ve1 reunidas
para ouvirem suas palavras, !thilis contouLlhes da perple)idade sobre o problema a respeito
dos filhos g*meos de 8erthe e suas filhas, ele disseO ZVFara que o reino n#o se divida e nem o
reino se abra para conflitos, 2 bom este assunto ser resolvido agora. Fortanto, fa+amos um
teste "usto que n#o envolva a outros homens alem destes dois pelos quais possuo o mesmo
apre+o. e"a qual for deles que conseguir retirar a grande espada de seu pai cravada naquela
pedra, e assim tiraLla e segurar o punho, passar- a ser o meu herdeiro legal, o outro ser- para
ele como um irm#o mais novo. Eles v#o tentar cada um por sua ve1, durante a dura+#o da
queda de uma pena, o primeiro a tentar ser- aquele que conseguir acertar seu bracelete sobre
a espada. Ent#o, cada um dos filhos de 8erthe foi colocado em um ponto onde a linha que
dividia em duas partes iguais "untava o circulo, assim eles ficaram frente a frente e cada um
tinha tr*s brace letes. Eles "ogav am at2 que um acerta sse a espada com seu brace lete.
Ent#o, um deles tentou retirar a espada com sua m#o, mas n#o conseguiu por causa da
agude1a, ' outro tentou colocando suas duas m#os em cada lado da lamina da espada e
pressionavaLa "unto ao pu)ar, mas ele n#o podia mov*Lla tamb2m. ' primeiro tentou
novamente, copiando o que havia sido feito de maneira mais intensa e a pedra quase virou,
mas a espada permaneceu na pedra. Ent#o o outro se apro)imou da pedra, mas desta ve1 ele
colocou as m#os sob as bordas da pedra, para que ele pudesse levant-Lla em seus bra+os e
"ogouLa sobre uma outra pedra que estava por perto, e ela se quebrou em peda+os. Ele ent#o
pegou islana \a espada de 8erthe], pelo punho e brandiuLa sobre a cabe+a. ' povo
aclamou, enquanto seu irm#o agarrouLo em seus bra+os e lhe deu os parab2ns. $ssim, pela
sabedoria estava o problema superado.

\U!0 ' '!4$' E M54!0' C$F!4M5' ' F%!0E!%' 5!%' $ B!B5!$ E 9'5B%!N]
O I/)O 0A. "OE1E.
"Uoi escrito atrav2s de $ntigos e iversos 5ivros Culdee, os quais foram parcialmente
destruídos em 4empos $ntigos.V

Chapter ? L 0$$ E 5!5$


Chapter G L E5'0$
Chapter <  $ !NMN$j' E $4M0$
Chapter D  ' !5!'
Chapter T  ' N$C!0EN4' E 8M%0$NE4$%
Chapter =  $ C'0F$N8!$ E $'5
Chapter H  $ 0'%4E E $'5
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Chapter ?=  ' EF!%!4' E EM
Chapter ?H  ' '0 $ $50$

"a7itulo :

,AA E IA
Este 5ivro era anteriormente chamado de ' 5ivro da Concep+#o e di1em ser o primeiro livro do
5ivro de Bron1e. 4rataLse da concep+#o do homem sobre o erdadeiro eus nos velhos
tempos, durante a luta de volta em dire+#o R lu1. Mma ve1 que todos os homens eram escuros
e peludos e naqueles dias a mulher foi tentada pela for+a e selvageria da besta, que habitava
na floresta, e a ra+a do homem foi contaminada novamente. For esta ra1#o, o Espírito de eus
estava furioso contra a mulher, porque dela era a responsabilidade por re"eitar em si a besta, o
que a faria gerar crian+as de lu1 para andar na lu17 pois no homem h- besta e deus, e deus
anda na lu1 e besta na escur id#o. $gora, por causa da pervers idade que foi feito, e)istem
entre os homens, aqueles que s#o os Uilhos da Besta, e eles s#o um povo diferente. 4oda a
ra+a do homem foi punida, pois a besta agiu de acordo com sua nature1a. No homem, a besta
e deus esfor+amLse para decidir se ele deve tomar o seu lugar entre os deuses que vivem ou
as bestas que morrem, e a mulher, em sua debilidade, traiuLo com a besta. 's homens lutam
diariamente com a besta e arrancam seu sustento da terra, seu dia se preencheu pela luta e
trabalho pesado. $ssim, as mulheres d#o a lu1 crian+as com sofrimento, e por elas serem
fr-geis, seus maridos as governam. ' homem 2 concebido no ventre da mulher e ela o leva
para diante da vida. Fortanto, quando eus destacou o homem dentre os animais, escolhendoL
o como seu herdeiro e dotandoLo com um espírito imortal, Ele colocou um v2u sobre os portais
da vida. isto, a mulher n#o deve esquecer que ela 2 diferente dos demais seres vivos e 2 a
administradora de uma miss#o divina. $ mulher n#o só d- a vida a um ser mortal como ela
tamb2m tem uma centelha da divindade na 4erra, e n#o pode e)istir maior responsabilidade do
que esta. ' olho que v* as coisa s terrenas 2 engan ador, mas o olho que v* as coisas
espirituais 2 verdadeiro.

Ent#o, por causa das coisas que aconteceram, o Arande 'lho que viu a erdade foi fechado e
agora o homem andou na falsidade. !ncapa1 de ver a erdade, ele viu apenas as coisas que
lhe enganava, e assim ser- at2 o seu despertar. N#o conhecendo eus, o homem ador ou a
4erra que lhe cuidou e supriu suas necessidades. eus n#o estava descontente, pois essa 2 a
nature1a das crian+as7 mas quando as crian+as crescem, elas devem colocar de lado as coisas
infantis. 0as estando o homem cegado, eus estava furioso porque n#o poderiam v*Llo,
porque eus est- acima de todos os outros entendimentos. ' rosto de um bom pai 2 severo e
seus caminhos s#o duros, porque o dever paterno n#o 2 um fardo leve, mas seu cora+#o 2
governado pela compai)#o. eus filhos andam na erdade e retid#o, seus passos n#o vacilam,
nem s#o intencionais e retrógrados. ' homem nasce da lama, sol e Espíri to. Nos primeiros
dias da concep+#o o Espírito de eus impregnava a 4erra receptiva, e ela deu R lu1 seus filhos.
Ent#o veio o homem que andava como uma crian+a, mas eus o pegou na m#o e lhe ensinou
a caminhar na retid#o de eus. $ ra+a do homem veio das frias terras do norte. Estavam sob a
lideran+a de um pai s-bio e acima deles estava $ Arande Companhia, a qual mais tarde se
retirou em desgosto. Esta ra+a era 's Uilhos de eus7 eles sabiam a verdade e viviam em meio
da pa1 e da abund/ncia. 's Uilhos dos 8omens eram para eles silvestres e selvagens7
vestidos com peles de animais, viviam como animais. $inda mais selvagens eram os 8omens
de Sumat que viviam distante deles. Entre os Uilhos de eus, as mulheres tinham igualdade
com os homens, pois seus conselhos eram conhecidos como s-bios. Ela ouvia com
compreens#o e seu discurso era considerad o7 nesses dias, suas palavras eram pesadas, sua
língua n#o chocalhava sua cabe+a igual sementes de uma vagem seca. $ mulher sabia que se
o homem poderia domin-Lla com sua for+a, mas ele era fraco em seu dese"o por ela. Na
fraque1a do homem reside o poder da mulher e naqueles dias ela usava com sabedoria, e
assim era estabelecido o povo. $ ra+a era boa, mas por causa desta bondade, ela estava
destinada a ser afetada, pois somente o bom vaso 2 digno do fogo. Ele 2 queimado e sua
forma pode ser definida e seu design endurecido. Este caminho de pa1 n#o 2 o caminho do
progresso. $s pessoas n#o eram governadas por príncipes ou por estatutos, mas por homens
s-bios. Eles tinham apenas um código de conduta e tradi+#o moral ligando cada um aos outros
na rede sim2trica da vida. $queles que transgrediam o código e tradi+#o eram considerados
indignos de viver entre as pessoas e eram e)pulsos para o e)ílio. Entre os Uilhos dos 8omens,
a mulher era de suas propriedades. Ela era submetida ao homem, um ob"eto para a satisfa+#o
de sua lu)úria e uma serva para suprir suas necessidades. Ele submeteu e manteveLa em
servid#o, pois sua deslealdade ao homem era conhecida mesmo entre eles, e nunca era
esquecido e nem podia ser perdoada. 's Uilhos de eus valori1avam muito a mulher e a
protegiam das crue1as e crueldades, e sua posi+#o era t#o grande que ela era concedida
apenas ao mais dig no dos homens. FonderavamLna em respeito, pois para eles, ela era a
fonte da vida dentro de sua ra+a, a desenhista do futuro. 0as mesmo assim eles tiveram que
restringiLla, pois ela estava inclinada a ser obstinada e distraída de sua responsabilidade.
' povo floresceu e, de gera+#o em gera+#o, cresceu em estatura e bele1a. Eles eram as
mar2s crescentes da humanidade afluindo para o seu destino. ' direito de um homem se casar
era decidido de acordo com o seu padr#o de pensamento, sua retid#o, a maneira pela qual ele
acolhia os códigos e tradi+es e suas rela+es com homem e mulher. ' mais forte dos homens
poderia escolher uma parceira entre todas as mulheres, nas os homens mais fracos apenas
poderiam buscar entre as menos dese"-veis, de acordo com um padr#o conhecido. Fara
alguns, tendo apenas a apar*ncia e)terior de homens, nenhuma companheira era lhe dado,
enquanto o mais nobre dos homens poderia levar os adicionais, entre as fileiras das mulheres
inferiores. $ssim, a ra+a sempre tendia a melhorar, de acordo com o seu design.
' conselho formado pelos homens s-bios conhecia bem o tamanho dos dese"os dos homens
pelas mulheres. $ for+a do dese"o n#o era desperdi+ada, os seus antepassados tinham
aproveitado ele para o veículo, o qual transportava a sua ra+a para uma grande1a acima das
outras. $ ra+a que pudesse propriamente canali1ar as for+as contidas dentro de si, estavam
prontas para control ar as for+as alem de si mesmos. $ maior for+a que o homem pode utili1 ar
para seu beneficio s#o aquelas que se encontram dentro dele mesmo, mas a for+a fundamental
do povo reside na moralidade de suas mulheres, por isso era a for+a \virilidade] que governava
porque guardava com seguran+a algo de valor. 's homens lutam pelo ouro, e o valori1am
porque ele n#o 2 algo f-cil de se conseguir.

e o ouro pudesse ser conseguido de maneira f-cil, os homens o despre1ariam, o seu poder
est- na sua escasse1.
Ent#o aconteceu que um homem tornouLse arrogante na for+a de sua mascul inidade e
orgulhoso de si, o seu pensamento inclinou para si mesmo e n#o para o bemLestar do povo.
Ele despre1ou os velhos costumes, declarando o código e tradi+#o uma carga desnecess-ria e
pesada nas costas dos homens. Ele disseO VFor que deveríamos carregar o fardo das coisas
que chegaram at2 nós de nossos pais^ Como sabemos que eles andaram com sabedoria^
Como podemos di1er que o que era bom para eles 2 bom para nós^[ For causa de seu
discurso rebelde e caminhos desordenados, o conselho baniuLo por um tempo e tinha ele que
permanecer distante, seu cora+#o poderia ter sido humilhado na sabedoria. 0as entre os Uilhos
de eus, havia uma mulher, uma das mais dese"adas e "ustas, que intercedeu por ele para que
ele pudesse voltar a habitar no meio deles, pois estava no código que o desobediente poderia
sempre recuperar o seu lugar.
$ mulher procurouLo no deserto e, indo sobre ele, disseO VEmbora, por causa do meu cora+#o,
voc* pare+a para mim como o melhor dos homens, aos olhos dos anci#os voc* 2 indigno para
me reivindicar. No entanto lhe disse7 agora v- diante deles e diga que o deserto mudou seus
modos. Ua1endo isso, o conselho lhe dar- uma nova chance e eu poderei me tornar sua
mulher. $ for+a e a coragem que eu admiro, coloca voc* em destaque em rela+#o aos homens
e em gra+a para com os anci#os, mas o seu espírito rebelde e imprudente 2 indigno de seu
corpo. $pesar de voc* encontrar gra+a aos olhos das mulheres "ovens e insensatas que v*em
apenas a e)terioridade de seu corpo e, assim, tornandoLse mais tolo, os olhos das mulheres
s-bias v*em o seu espírito nu e n#o s#o enganadas. Fortanto, ignore os olhares das mo+as
tolas e procedaLse bem. $gindo desta maneira, voc* encontrar- gra+a aos olhos das mulheres
s-biasV. E ela disse, VEu n#o sou 0aa, a mais dese"-vel das mulheres, aquela a quem todos
os homens procuram^ No entanto, vou perm anecer reservada somente para voc*, portant o
n#o se"a indigno de mimV.
' homem saiu das terras desertas e baldias. Ele foi perante o conselho das mulheres s-bias e
disseO Z' que devo fa1er para que eu possa ter essa mulher como minha companheira^ Fois
eu a dese"o acima de todas as coisas, mesmo acima da minha própria vida. For ela, eu me
tornarei o mais digno dos homens em meio ao povo, seu nível sendo alto, eu n#o poderia
possuíLla de outro modo[. $s mulheres s-bias responderam, di1endoO ZFor um longo tempo
voc* deve se condu1ir dessa maneira[, e elas deramLlhe um tempo e uma tarefa. everia ser
reali1ada satisfatoriamente, a tarefa era para ser feita com o cora+#o, t#o bem quanto pudesse,
mas o homem aceitou de bom grado, o seu cora+#o n#o naquele dia, mas nos dias que viriam.
' conselho e os anci#os disseramO V' que as mulheres s-bias tem feito 2 bom, vai estar bem e
em benefício do povoV.
' homem levantouLse cora"o samente para a tarefa e foi magnífico em seu /nimo, suas novas
maneiras alegravam os cora+es de todas as don1elas, muitas das quais estavam perturbadas
por agita+es estranhas dentro de seus peitos. Entre estas estava uma menos atraente e
dese"-vel, cu"o cora+#o ardia quente por ele, seus pensament os repousam sobre ele o tempo
todo7 mas ela sabia que em seus encantos ela era de pouca conta. Ela se chamava 5ila.
$conteceu que, levantando cedo um dia, ela viu o homem sair para a floresta, pelo p/ntano,
seguindo para sua tarefa, e ela aconselhouLse a si mesma, e o seguiu. Ela foi sobre o homem
enquanto ele repousava em um lugar de solid#o e se apro)imando falou maciamente, di1endoO
Z` a tua serva 5ila.  meu enhor, n#o est- cansado com a tarefa que pesa sobre os seus
dias, e n#o lhe falta companhia e alegria para ilumin-Llo^ 'nde est- ela que estabeleceu a
carga em cima de suas fortes costas^ 'nde est- a minha compatriota que, sem dúvida, 2 mais
atraente e muito mais dese"-vel do que eu e, portanto, uma recompensa muito apropriada para
seus trabalhos pesados^ er- que ela descansa R sombra ou ela est- colhe ndo frutos
novamente nos "ardins^ em dúvida, seus pensamentos est#o com voc*, mas ela n#o est-
e)cessivamente endurecida na medida em que ela n#o consegue confort-Llo, pois n#o 2 da
nature1a da mulher vir para o homem e aliviar o seu fardo com sua suavidade^ N#o 2 da
nature1a da mulher ser dócil e submissa, para que o homem possa alegrarLse em sua for+a^
4alve1, apesar de sua bele1a, o dese"o no cora+#o dessa mulher n#o 2 realmente um dese"o
de cora+#o de mulher.

N#o ser- ela igual uma laran"a a1eda, doce de se olhar, mas amarga de se morder^
Z'u seu cora+#o 2 guiado pelos anci#os, e ela prefere a conduta dos velhos para a conduta
dos "ovens^ ' que ela fe1 por voc*, ela n#o tem humilhado a sua virilidade, aproveitandoLo
como um boi para os costumes do povo^ er- certo que decretos de homens velhos mortos a
muito tempo, interfiram na vida do homem e da mulher^ N#o seria mais apropriado que os
costumes dos homens submetamLse a lei ela que nos deu a nossa nature1a^ Esta 2 sua
dese"-vel mulher, proporcionandoLlhe fadiga e espera. Ela 2 sua, mas n#o sem condi+es. Ela
n#o vem sem reservas como uma mulher deveria, mas igual um homem que vem at2 um burro
com cabresto. $i de mim, que me falta a bele1a que coloca a canga sobre vós, mas abai)o n#o
me falta nada e sou uma mulher tanto quanto qualquer outra. 0eu cora+#o queima por voc*
com uma chama que vem quase a consumir meu corpo. FegueLme, aceite a minha humilde
oferta. Eu dou toda liberdade, eu serei tua sem quaisquer condi+es.  meu enhor, qual de
nós mulheres realmente oferece mais^ Ela que nada concede, ou eu que serei amaldi+oada
por eus e pelos homens por amor a vo1^ Eu que nada sou em sua vista, n#o e)i"o sacrifício
de ti em meu interesse. N#o pe+o nada e ofere+o tudo o que uma mulher pode[. Em seguida,
a"oelhouLse 5ila aos p2s do homem e coloc ou a cabe+a nos "oelhos del e. ' homem ficou
e)tremamente perturbado com isto, mas seu espírito interps em seus olhos a vis#o da mais
dese"-vel das don1elas, e tomou for+as. Ele se levantou e disseO Z- embora e n#o me tente
nunca maisJ[. Ent#o 5ila saiu e tomou seu caminho, mas dentro de si mesma, ela meditou e, no
curso de seus pensamentos eclodia um plano obscuro. Ela misturou uma po+#o proibida de
ervas e, colocandoLa em uma "arra de -gua com mel, levouLa para o homem enquanto ele
trabalhava no calor da tarde. endoLa, o homem disseO ZFor que voc* veio aqui novamente^[ E
ela respondeuLlhe, di1endoO V0eu enhor, vossa serva tra1 uma oferta muito menor, voc* n#o
precisa ter medo, pois tu 2s o maior, eu lhe ofere+o um modesto refresco[. ' dia sendo quente
e a tarefa -rdua, a bebida n#o era indese"-vel. ' homem bebeu elevando o "arro e por causa
da po+#o seu espírito dormiu enquanto a besta entrou em seu corpo com for+a.
Xuando o fogo da pai)#o se apagou pelas -guas do dese"o \lu)uria], o seu espírito retornou, e
ele insultou a mulher, di1endoO V' que voc* fe1^ Xuer me destruir dessa maneira^[ $ mulher
respondeuO Z$ fa+anha 2 sua, meu enhor, pois tu 2s um homem e eu sou uma mulher.[ Ent#o
o homem ficou com medo, pois ele conhecia o código e os costumes. Ele ficou irritado do
mesmo modo que um homem assustado e gritouO V- embora da minha vista, sua víbora, antes
que eu te esmagueJ[ 5ila respondeu calmamenteO V0eu eus, porque est- irado ou com medo
sem causa^ !sso ser- um segredo entre nós, ningu2m nunca vai saber disso. Eis, meu enhor,
n#o est-s livre de novo e o "ugo removido de seu pesco+o^ $gora voc* pode conhecer as
alegrias que uma mulher pode dar, sem se submeter R tarefas7 portanto, tome a sua vontade,
pois a vida 2 boa para voc* V. $s palavras da mulher n#o eram doces aos ouvidos do homem,
pois ele estava cheio de remorso pelo que tinha sido feito. Ele disseO Voc* n#o 2 a don1ela
dos meus nobres dese"os, em quem meu cora+#o se encanta e por quem eu alegremente
empreendo esta tarefa. For ela, cu"a bele1a se compara com a gloria do sol e suas am-veis
caricias com o raio do sol e ao lado desse brilho, voc* n#o 2 mais do que uma sombra tristeJ[
5ila respondeuO VEla 2 de fato como o sol, voc* pode adorar de longe, mas nunca toc-Lla, a fim
de que n#o se"a queimado e destruído[.
VEu sou a mulher do seu corpo que sua carne escolheu. ' que essa outra mulher fe1 por voc*^
er- que ela n#o afia a espada em que voc* se corta^ e algu2m acende um fogo, entre
"uncos, sabendo que um homem dorme ali, de quem 2 a culpa pela sua queima^ eria dele ou
seria dos "uncos^ $os p2s de sua masculinidade eu me torno assim, n#o estou envergonhada
por sua causa^ E quem entre as mulheres poderia ati+ar a ira dos deuses e dos homens como
eu fi1^ ContentarLse com o erro da lu)uria, voc* "- fe1. Esta 2 uma m- a+#o que voc* cometeu,
e por causa disso, nós estamos agora unidos na carne e nenhum mal te suceder- atrav2s de
mimV. Ent#o, entre o povo, eles seguiram seus c aminhos separados, mas a carne ch amava
pela carne, levandoLos a se encontrar em lugares secretos. Cada um ficou com sussurros de
reprova+#o de seu espírito, e cada um caminhou na sombra do medo por causa do código e
tradi+es.

Ent#o, os ancies, sem mais astúcias, viram que o homem n#o estava mais aplicado em sua
tarefa e retornou a sua forma anterior. 4amb2m evitava os olhos de 0aa e n#o estava mais
reservada entre as mulheres, tendo provado do fruto proibido, ele agora buscava outras
variedades. Ele n#o era um homem com um fim em vista para esfor+arLse, sua postura n#o era
a de um homem livre. 's olhares entre o homem e a mulher, e sua inquietude, n#o eram
difíceis de interpretar. 's anci#os e as mulheres s-bias disseram entre siO VEssa 2 a maneira
das pessoas que carregam uma carga em seus cora+es, notarem de que o amor irreal 2 uma
coisa dissimulada e fr-gil, florescendo vergonhosamente em locais escuros e escondidos[.
$ssim, eles colocaram um vigia em ambos. ' vigia veio sobre eles, enquanto estavam deitados
"untos, nus em suas peles e 1ombava deles com obscenidade, pois essa pai)#o era profana e
digna de 1ombaria. Era um fungo na -rvore do amor.
Eles foram tra1idos perante o conselho superior, que era formado pelo conselho dos anci#os e
o conselho das mulheres s-bias, que os questionou, di1en doO VFor esse motivo que voc* tem
feito mal a nós^V ' homem respondeuO V$ mulher colocou o meu espírito para dormir com uma
po+#o
ZNa do mal,voc*
verdade e meutemcorpo
poucaficou fraco porecausa
maturidade agorada2 minha masculinidadeV.
um homem inferior porEles replicaramO
causa dessa
mulher[. $ mulher levantouLse perante o alto conselho e respondeu enfaticamenteO ZEnt#o eu
sou a mais forte de nós dois^ Ent#o eu posso levantar a maior pedra e ser a mais velo1 na
corrida^ Na 2 o forte que sempre prevalece sobre os fracos, e n#o 2 este homem mais forte
entre os homens^ ` esse mesmo um assunto para seu interesse^ e que forma poderíamos
ter causado danos entre nós mesmos^ evemos ser punido por aquilo que somente nos
interessa sem nenhum outro erro^[ ' conselho superior replicouO V's atos de qualquer pessoa
que afetam a vida dos outros, s#o a preocupa+#o de outros. Embora fosse feito em segredo
entre vós, n#o foram apresentados os efeitos em seus olhos para que todos possam ver^ er-
que o homem serve melhor ao povo por causa dessas coisas, ou ser- que n#o serve assim t#o
bem^ $lguma coisa foi adicionada ao povo, ou tirada^ N#o est- o povo desnorteado com isso^
ZFortanto, n#o 2 isso que voc*s fi1eram, um interesse do povo^ e n#o somente de voc*s^ '
ato em si mesmo n#o estava errado, e)ceto na maneira de sua reali1a+#o. $ mulher que n#o
coloca nenhum valor sobre si mesma, rouba algo de todas as mulheres, pois elas ser#o menos
valori1adas aos olhos dos homens. er- que os homens dariam tanto valor ao ouro se ele
pudesse ser encontrado por todos os lados^ E acima de tudo isso, qual o sentido do amor dado
por eus^ oc* elevou ou degradou os meios de e)press#o entre homens e as mulheres^
Entre as pessoas que valori1am o ouro acima de tudo, aquele que o degrada ou adultera, est-
cometendo um erro contra eles. $qui, onde o amor 2 valori1ado acima de tudo e a mulher
honrada 2 como sua guardi#, aqueles que o degradam, s#o considerados dessa mesma
forma.[
VNós vivemos em um lugar agrad-vel, em meio R pa1 e a abund/ncia, uma heran+a de nossos
pais. 's Uilhos dos 8omens herdaram as terras desoladas. er- que nossos pais s#o menos
s-bios do que os deles e os costumes de nossos pais deveriam ser despre1ados^ ' que voc*
fe1 refereLse ao seu duplo eu e pelo seu duplo eu sua puni+#o dever- ser reali1ada. !sso n#o
2 uma puni+#o por qualquer mal, feito contra nós, pois nós somos velhos e isso nos afeta
pouco. Nós o puniremos porque temos um dever para com a nossa "uventude, para com os
nascidos da nossa ra+a. Nós temos uma obriga+#o ainda maior para as coisas santas que
inspiram a humanidade e empossam o homem acima dos animais[.
Zua transgress#o n#o afeta apenas um homem ou uma mulher, mas ela afeta todos os
homens e mulheres, e se for ignorada, afetaria crian+as e fetos. ' código e tradi+#o 2 o pilar do
nosso povo, e esse pilar n#o pode ser atingido impunemente. Contudo, ele 2 forte e um golpe
n#o ir- danific-Llo, porem muitos golpes poder# o danificar e tra1er a bai)o at2 o mais robusto
pilar. Mm golpe dei)ado despercebido incentivar- a outro. $ a+#o ignorada 2 uma a+#o
incentivada.[ VMm povo pode ser "ulg ado pelas coisas que ele pune e as coisas que ele
permite. ' porco tem pra1er na su"eira e portanto ataca qualquer um que invada seu ambiente.
endo nós totalmente da 4erra, nós só precisamos proteger as coisas terrenasV.

V$ssim, podemos baniLlo para sempre dentre nós, a menos na sua velhice lhe ser- permitido,
em misericórdia, para retornarV. esta forma, foram o homem e a mulher banidos da terra
cultiv-vel, tendo que vagar al2m do deserto. Uoram morar em uma caverna em meio Rs terras
-ridas, contra a borda e)terna da terra cultiv-vel, e eles comiam as ervas daninhas e criaturas
selvagens. $li, eles tinham prote+#o contra os homens hostis e ficavam seguros de
emboscadas. Nos primeiros dias do seu banimento, o homem estava irado contra a mulher e
falouLlhe acintosamente, di1endoO V4al como uma l/mpada que n#o d- lu1, voc* 2 uma mulher
sem virtudes femininas, n#o merece mais o tratamento de honra concedido as mulheres de
nossa ra+a. oc* falou a verdade quando disse que eu sou forte e que voc* 2 fraca. $ssim
se"a, a partir daí a sua fraque1a ser- minha for+a7 agora a fraque1a do homem n#o ser- mais a
for+a da mulher e o car-ter de um povo se apegar- as coisas sem substancias. aqui em
diante, eu n#o serei obrigado com ningu2m e n#o terei dever com ningu2m alem de mim
mesmo. ' homem 2 fraco apenas no seu dese"o por mulher, mas a fraque1a da mulher
passar- a assegurar a satisfa+#o do dese"oV.
Ent#o, o homem sub"ugou a mulher conforme os costumes dos Uilhos dos 8omens7 ela era a
esposa que serviaLlhe, di1endoO V0eu enhor, eu sou apenas uma mulher , sua serva[ .
$ besta do deserto era a guardi# da mulher e ela estava em cativeiro nas terras -ridas, pois o
deserto estava al2m do alcance das -guas, um lugar de desola+#o rendendo apenas ervas
daninhas e espinhos. ' homem ca+ava distante, criaturas selvagens enquanto a mulher
cavava a procura de raí1es, busc ando o sustento entre as ervas daninha s. $ssim aconteceu
que um dia, sendo vencida pela fome, a mulher foi entre os "uncos crescentes que beiravam as
terras cultiv-veis, pois plantas floresci am e cresciam ali, e suas raí1es poderiam ser comidas.
Enquanto ela se empenhava na escolha, foi vista por um lavrador que cultivava os campos que,
chegando em cima dela sorrateir amente, disseO V0ulher, eu "- vi voc*, voc* n#o 2 aquela que
foi banida^ e assim os costumes decretam, voc* ir- ter que morrer, pois 2 proibido reentrar
nas terras f2rteis após ter sido e)pulso[.
Ent#o a mulher, estand o ainda em meio R -gua, tirou a amara de seus cabelos, solta ndoLos e
disseO Z8onrada eu posso n#o ser mais, talve1 morrer eu deva, mas n#o sou eu ainda uma
mulher enquanto viva^ e voc* me v* de outra maneira do que como uma mulher que pode
agradar a um homem pela forma das mulheres, ent#o eu digo que voc* n#o pode ser um
homem. im, eu sou a mulher do teu irm#o sedu1ido, a vítima fr-gil de sua lu)úria. 4alve1 se"a
melhor que eu morra rapidamente pelas suas m#os do que morrer lentamente de fome nas
terras -ridas. $ morte n#o pode ferirLme mais do que essa vida que me revelou o mal dos
homens. ei)eLme morrer agora pela transgress#o do teu irm#o[. $ssim, di1endo, ela saiu da
-gua. ' lavrador n#o a matou, mas dormi u com ela at2 anoitecer. $ mulher diss e, antes dele
partir, VEste deve ser um segredo entre nós, pois n#o h- ningu2m por perto para nos ver aqui.
*Lme comida, que a minha carne poder- se fortificar e meu cora+#o se alegrar, para que eu
possa vir muitas ve1es a este lugarV.
$ssim, nos dias que se seguiram a mulher foi muitas ve1es para as -guas e em outros lugares,
onde havia outros homens. Fortanto, ela n#o tinha mais que cavar por raí1es e nem se fadigar
no deserto.
Ent#o os Uilhos de eus baniram outros homens para as terras -ridas por causa da mulher, e o
homem vendo como isso acontecia, disseO Zer- que por causa de ti minha afli+#o nunca
acabar-^[ $ mulher respondeuO V0eu enhor, essas coisas que eu fi1 foram por tua causa7
ve"a estes outros, n#o est#o eles banidos para o deserto, homens sem governo e sem uma
m#o para gui-Llos^ %euniLlos, que eles podem ca+ar para ti e para servirLlhe, govern-Llos e
tornarLse poderoso. ' que eu fi1, foi unicamente para ti. Fara que a tua for+a se"a aumentada e
a perda de pessoas nas terras f2rteis se tornar- seu ganho. ' que essas for+as reunidas
poder#o obter^ e seu dese"o 2 por outras mulheres, n#o ir- poder obterLlas^ Fortanto, n#o me
insulte, porque eu tenho colocado em suas m#os os meios para reali1ar seus dese"os[.
V$gora eu digo a voc*, e falo de coisas que realmente só uma mulher pode saber que voc* 2
um homem melhor do que aqueles que vivem ligados Rs terras cultiv-veis, cu"as mulheres
secretamente os despre1am para o seu servilismo ao código e tradi+#oV. ' homem foi agitado
por estas palavras e saiu em dire+#o aos outros, apro)imandoLse e di1endoO

VEis que temos sido e)pulso, porque temos seguido os caminhos dos homens em fun+#o da
nature1a dos homens. Nossa virilidade 2 boa dentro de nós, dei)-LlaLemos afirmarLse assim a
nossa for+a pode ser maior[.
Ent#o aconteceu que os homens que estavam e)cluídos, entraram nas terras f2rteis cultivadas
na calada da noite e queimando as casas e as torres de -gua, disseramO Zei)em que esta
terra se torne novamente selvagem[.
Eles mataram os homens e levaram mulheres e crian+as para longe. Eles roubaram ovinos,
caprinos e bovinos. Em seguida, eles se retiraram para a vastid#o das terras -ridas. 5-, eles
construíram um acampamento fortificado com murros e valas. E eles fi1eram guerra contra os
Uilhos dos 8omens e prevaleceramLse sobre eles. Eles governaram suas mulheres com
firme1a e fi1eram delas suas propriedades, comprando e vendendoLas como gado. Xuando o
homem disseO VvenhaV, a mulher entrou, e quando ele disseO Vv-V, ela foi. obre sua servitude e
submiss#o, ele dissipou sua ira e em seu corpo servil, ele satisfe1 seu dese"o \lu)uria]. 5ila era
uma verdadeira filha da mulher que traiu a primeira ra+a dos homens. Uoi escrito por ela que
quando seus filhos crescerem para a idade viril, ela faria ent#o, com que matassem e
comessem seus pais, assim eles poderiam ganhar longa vida, for+a e sabedoria. ' homem
manteve a mulher em cativeiro, pois sabia por si próprio que ela n#o era confi-vel. oravante,
ela n#o podia andar livremente entre os homens, pois eles sabiam que, embora a mulher era
fraca e o homem forte, pela astúcia feminina, ela pode e)plorar a sua fraque1a. Entre os povos
marginali1ados e os Uilhos dos 8omens, a mulher foi su"eita ao homem, e ele imps sua
vontade sobre ela e a dominou.
esta forma, a mulher criou sua própria ruína e a destrui+#o daqueles que ela 1elava com alta
estima. eus encantos ela lan+ou aos p2s de quem pisoteouLlhes. $ mulher ainda n#o estava
preparada para ser a livre guardi# dos portais da vida. Ela nunca foi s-bia o suficiente para
escolher os pais da ra+a, pois ela era governada pela desobedi*ncia feminina, e n#o pela
sabedoria.

\U!0 ' F%!0E!%' C$F!4M5']

"a7itulo <
EO,A

$conteceu que os filhos dos Uilhos de eus, acasalaram com as filhas dos Uilhos dos 8omens,
que conheciam bem o "eito dos homens e n#o eram reservadas. ' pacto tinha sido quebrado e
mulheres estranhas foram levadas para dentro das famílias, algumas at2 mesmo como
esposas. 0as, embora as filhas eram mulheres menores, os filhos eram maravilhosamente
grandes e poderosos guerreiros.

Essas
tr*s novas
partes pessoas
entre saíram
si, e tinha das
rios terras -ridas
demarcando oselimites.
cru1aram
Uoi para 9ithermis,
quando os anose da
dividiramLse em
vida do homem
foram diminuídos porque ele tornouLse plenamente sustentado pela 4erra, mas ele manteveLse
cheio de vigor embora cheio de hostilidade, especialmente para aqueles que amava.
Fara o 'riente estava a terra de Mbal que era montanhosa e os Mbalites eram pastores. $o
'este estava a terra de Chaisen e "untavaLse a Mba; no Norte. $o ul estavam as terras de
Mtoh e a terra de 9aman, cu"os povos habitav am as planícies e cultivavam o solo. $lguns da
família dos Uilhos de eus entraram na terra de Chaisen e deram ao povo as leis e os
ensinaram a construir com ti"olo. Netar e Baletsheramam, os filhos de Enanari, lhes ensinaram
a escrever e definir suas cartas em uma coluna no 8era;. En;ilgal, filho de Nendu;a, construiu
9eridor que fica entre dois rios.

Ent#o veio o prolongamento dos anos, quando a 2poca da semeadura era confusa e as
sementes morriam no solo. Naqueles dias, Enos saiu de Chaisen e falou como deus dos Uilhos
dos 8omens. Naqueles dias, haviam muitos que tinham o sangue dos Uilhos de eus que
inclinaram os seus ouvidos para suas palavras, por pensarem que o Arande eus de seus pais
tinha abandonadoLos. Fortanto, a palavra esclarecedora de eus chegou a Eloma. Eloma, filha
de 9ahema, ouviu a vo1 de eus e foi levada para o deserto, um lugar onde havia uma caverna
e -guas límpidas correndo, e ela morou l- por sete anos. Eloma teve tr*s filhos e todos eles
ouviram a vo1 de eus e andaram com Ele. eu filho primog*nito foi 8aranah e ele levou a
palavra de eus aos Uilhos de eus que habitavam as 4erras do Norte, pois tinham esquecido
os eus Caminhos. CasouLse com idi, filha de um grande rei e tornouLse um grande rei7 ele
tinha muitos filhos e todos se tornaram reis entre os homens de renome. ahama, seu segundo
filho, levou a palavra de eus para aqueles que habitavam em dire+#o ao sol nascente, e
0anum, seu terceiro filho, levouLa para onde o sol descia.
Xuando o ouvido do Espírito foi aberto em Eloma, ela voltou ao seu povo e tornouLse a
!nt2rprete de eus. Nos dias quando alguns homens dei)aram de habitar para irem entre os
Uilhos dos 8omens, outros vieram para Eloma e disseramO VEis que os homens saem e ficamos
fracos, enquanto os Uilhos dos 8omens se tornam fortes. Fode ser esta a vontade de nosso
Fai^[ Ent#o Eloma chamou por eus e Ele ouviu ela clamar e disse para elaO Zei)e seu
espírito em pa1, e que as coisas aconte+am como eles queiram7 isto 2 o gr#o sendo separado
do "oio. ` sempre mais f-cil para os homens seguirem os caminhos da carne do que os
caminhos do espírito, quanto mais fundo o homem mergulha em meio as coisas terrenas, 2
mais difícil a escalada para as alturas da gloria. $ cada gera+#o que desce, de1 gera+es
sobem novamente. ' homem deve lutar ou degenerar, mas o caminho do pra1er 2 agrad-vel,
enquanto que o caminho do progresso 2 cercado de dor e luta[.
eus disse a Eloma, sua servaO VEis que eu tenho sido bom para 0eus filhos, lhes tem sido
dado tudo o que 2 agrad-vel, tudo vem facilmente Rs suas m#os. ' destino dos Uilhos dos
8omens 2 mais difícil de prosperar, no entanto eles prosperam. Coisas de crian+as s#o
esperadas de uma crian+a, mas quando elas crescem, mais 2 esperado, mas ainda assim,
0eus filhos v*m a mim como crian+a sV. eus ent#o disseO Vai, volte ao lugar de onde voc*
veio e ali permane+a durante sete anosV e ela o fe1. Ent#o, sete anos se passaram e Eloma
retornou para o povo e eis que os f2rteis campos n#o estavam semeados, os canais de -gua
estavam secos e havia desola+#o no meio das -guas. Eloma procurou entre os campos e
quando ela chegou at2 as habita+es, seu cora+#o partiuLse. Ela viu as filhas dos Uilhos de
eus casadas com os filhos dos Uilhos dos 8omens e estavam se tornando diferentes das
verdadeiras mulheres. Eloma Ent#o disseLlhesO ZFor qual ra1#o voc*s fi1eram isso^[ E eles
responderamO VEis que os homens vieram de fora do deserto e os nossos homens eram mais
como ovelhas do que lobos7 ve"a, agora eles trabalham dentro de um curral de servid#o[.
Eloma ent#o foi para os homens e disseO VFortanto, tinha isso que acontecer^V E eles
responderamLlheO ZEis que o deus dos Uilhos dos 8omens 2, ao contr-rio do nosso, um deus
de batalhas e nós fomos entregues em suas m#os[.
Ent#o Eloma ficou com o cora+#o pesado e clamou a eus, di1endoO Ve"a a situa+#o de seus
filhosV e eus ouviu e respondeu, VEu n#o sou indiferente, pois os seus sofrimentos s#o os
meus sofrimentos. Eles n#o est#o sob o chicote dos homens, mas sob o malho de eus, o gr#o
est- sendo separado do "oio. Eles n#o trabalham sob os golpes dos homens, mas sob o
martelo de eus, eles n#o est#o presos, mas est#o em cima de uma bigorna. Eu n#o sou o
eus das batalhas, nem o eus das na+es, nem mesmo o eus dos homens. Eu sou o eus
das $lmas, ' Auardi#o dos 4esouros da Eternidade. Eu n#o tenho me afastado de 0eus filhos,
0eus filhos se afastaram de mim, desobedecendo as minhas leis. Este grito ecoar- atrav2s das
gera+es do homemO V0eu eus, por que me abandonaste^V E ela vir- daqueles que
abandonaram seu eusV. V5evantaLte, v- procurar entre o povo e voc* vai encontrar uma
mo+a que 2 pura de cora+#o, mas ela 2 ridiculari1ada e degradada por ter se tornado uma
atendente de porcos. 5eveLa com voc* e v- para hinara, cuideLa bem, pois ela 2 a filha de um
novo amanhecerV. Eloma procurou entre as pessoas e encontrou Nanua, a on1ela da 0anh#,
e foram pra hinara.

$ o1 de eus veio a Eloma em hinara, di1endoO VEsta 2 a forma como as coisas devem
estar com aqueles que aspiram R divindade. Eles devem seguir apenas os caminhos que eu
tenho mostrado atrav2s das palavras dos 0eus int2rpretes. ' espírito desdobrado reside
naqueles que t*m o sangue dos Uilhos de eus e a grande1a que habita dentro dos homens
deve ser ampliada no sangue de seus filhos. ua sabedoria ser- grandiosamente multiplicada,
se o la+o de sangue for forte. Como o vinho bom se torna ruim se diluído e)cessivamente,
assim 2 a grande1a no sangue do homem. 8- uma virtude no sangue daqueles cu"os
antepassados eram Uilhos de eus, e se duas pessoas se casam tendo este sangue, ent#o
essa virtude ser- maior em seus filhos, e ela ser- maior do que em seus pais. 8- uma lei de
heran+a da qual ningu2m est- isento, pois o homem 2 regido pelas leis das criaturas terrestres,
bem como pelas leis superiores. N#o 2 o melhor carneiro escolhido para o novo rebanho^
Ent#o dei)e as mulheres escolher em o melhor entre os homens que elas podem, e dei)em os
homensqual
saber escolherem a melhor Fermita
2 o melhor. entre as mulheres,
que os everdadeiramente
os que acatam asgrandes
minhas palavras
vos guie[.ir#o
eus disseO V$s palavras criadoras permanecem deste lado do v2u, mas os seus ecos ressoam
em seu outro lado. ' real permanece aqui, mas seu refle)o est- aí7 a cria+#o 2 o 0eu espelho,
embora n#o este"a sem distor+es. Criei em espírito e em mat2ria, os meus pensamentos v#o
desde as coisas mais pequenas que n#o se pode ver, at2 as maiores coisas incompreensíveis.
0eus pensamentos superiores formaram as substancias para os filh os e filhas da 4erra. $
verdade e a "usti+a, a perfei+#o da bele1a e da bondade que permanecem comigo, e isso que
voc* pode conhecer sobre a 4erra somente por sua refle)#o. No universo da erdade todas as
coisas est#o livres da ilus#o e s#o vistas em realidade, mas mesmo sobre a 4erra a refle)#o 2
distorcida. Eu criei a lu1 e a chamei de substancia7 ela 2 iluminada interiormente pela lu1 de um
potencial de amor sempre presente[.
V's homens chamam a v-rios deuses, mas acima de tudo, só e)iste Mm7 no entanto, qualquer
que se"a o nome que eles 0e chamem, Eu os ou+o, porque Eu sou ' eus acima de nomes, '
eus que abrange todos os nomes. Em que quer que se"a que os homens acreditem, se eles
servem o Bem, eles servem a eus. 0as, colares de ouro n#o s#o para as ovelhas, e formas
e)teriores de adora+#o devem ser suficiente para os subdesenvolvidos espiritualmente. 's
rituais dos homens podem muitas ve1es ser cerimoniais va1ias, mas tamb2m podem guardar
os Arandes 0ist2rios por tr-s delas[.
Ve um homem tenta entrar em 0inha presen+a, pela ora+#o e di1O Zeus, concedeiLme isto ou
me d* aquilo[, nada lhe ser- concedido ou dado, a menos que se"a para seu bem espiritual ou
para outro beneficio. Eu n#o sou um vendedor ambulante barganhando b*n+#os em troca de
adora+#o, nada o homem pode dar ou adicionar para o que Eu tenho. 4amb2m, a 0im pouco
me honra quando eles falham em reconhecer que Eu estou acima dos interesses para os
meros corpos que apodrecem e desmoronam quando o espírito que lhes anima os dei)a. 0as
o homem sendo apenas homem, sabe que eu sou um eus de compreens#o e compai)#o. e
um homem clama para 0im, ele n#o ir- ficar desamparado e desconsolado. No entanto,
entendo que o sofrimento e a triste1a s#o a sorte do homem, que ele pode se transforma r em
um 8omemLeus. E)iste tamb2m a Arande 5ei para que o homem deve obedecer7 e)istem
comple)idades de enidvade \NotaO enidvade seria os dese"os modificados atrav2s das leis],
para se desembara+ar e desafiar os caminhos do destino e fatos a serem seguidos.
emasiadas ve1es o pre+o a pagar por coisas feitas ou n#o feitas, 2 a dor e sofrimento, triste1a
e angústia, mas onde estaria o benefício para o devedor se eu acabasse com essas dívidas^
Contudo, eu irei ver que nunca, mesmo sendo um único gr#o, e)ceder- o que 2 absolutamente
necess-rio e "usto. obre a terra, o pra1er e a alegria ir#o sempre superar a dor e a triste1a[.
Z4erra 2 4erra, assimileLa desta forma, n#o espere encontrar coisas celestiais nela. Ela 2 um
lugar de ensino e o propósito da vida 2 aprender. 4odas as coisas da 4erra s#o limitadas e
mortais, nela, a imortalidade n#o ir- ser encontrada. Xuando as coisas da 4erra tiverem
encontrado os seus ob"etivos ocul tos, cada um se ausentar-, retorna ndo ao pó de onde veio[.
ZEis que nos dias vindouros a erdade ser- desdobrada para todos os povos, revelada em um
grau e forma que estar- de acordo com suas necessidades e capacidades. Ela ser- passada
de gera+#o em gera+#o e de homem para homem.

$ pure1a de sua chama estar- de acordo com a qualidade do óleo da espiritualidade com o
qual ela 2 alimentada e reabastecida7 portanto, haver- muitos graus diferentes de pure1a e
revela+#o. $ comida que um homem apreci a, pode se colocar pesad a no estomago de outro
homem, ent#o seria tolice di1er que o alimento apreciado por um deve tornarLse o alimento de
todos. $ssim 2 com as coisas espirituais nas quais os homens acreditam[.
ZEu n#o irei enviar profetas, nem irei apontar portaLvo1es, mas esses ir#o surgir atrav2s de
seus próprios esfor+os e entrar em uni#o consciente Comigo. Eles ir#o apontar o caminho que
ser- seguido pelos fortes espiritualmente, mas outros menos fortes em espírito devem pegar
um caminho mais lento, e muitos v#o avan+ar somente pela f2 e servi+o, pela "usti+a e
bondade para com os outros[ . V$ centelha da divindade no homem gera sonhos inspira dores
que ir#o sempre atraíLlo para frente e para cima, no entanto a estrada 2 longa, a viagem
cansativa e muitas ve1es desagrad-vel. ' homem tem sobrecarregado desnecessariamente a
si mesmo, ele tem encoberto seu espírito sob uma camada sinuosa das pai)es terrenas. Com
seu Arande 'lho cegado pela indulg*ncia em imoralidade e seu espírito corroído pela
corrup+#o, somente lhes restou seus sentidos falíveis, e estes o enganam em fa1*Llo crer que
o veículo mortal 2 o seu ser total. $fli+#o e decad*ncia s#o agora parte do homem e ele tem
passado por uma longa e escura noite de ignor/ncia. Ent#o, some nte pela "ornada da longa e
dolorosa e)peri*ncia da estrada terrena, poder- sua alma ser limpa e desperta para a
compreens#o da glória dentro deleV.
V' homem pode conceberL0e em sua caminhada e estar- bem. Eu n#o sou um eus de
impaci*ncia. Como eu trou)e a cria+#o adiante, assim ele trar- adiante a revela+#o de seu
eus. $ vós, Eloma 0inha filha, eu garanto as chaves da Comunh#o e da Mni#oV.
Ent#o Eloma foi para o meio do povo e ensinouLlhes sobre o seu Criador desta maneiraO ZEu
lhes trago a almaLsussurrada pelas palavras de eus, ' !nsond-vel 'ceano da Compai)#o.
Ele pendurou a 4erra no va1io, cercandoLa com o nada, ainda pelo eu poder, ela permanece
em seu lugar designado. Ele vedou ua gloria atr-s do escudo da ilus#o, com receio de
sub"ugar os espíritos dos homens. Ele est- obscurecido pela nuvem escura da ignor/ncia
mortal. Ele 2 o espírito inspirador entrando nos cora+es dos homens, esfor+andoLse para
despert-Llos para alcan+ar a grande1a e reali1a+#o[.
VEle moldou o c2u acima de nós e enfeitouLo com esplendor e bele1a impressionante. Ele
ensinou Rs estrelas suas can+es de alegria e aos ventos, a sua música maravilhosa. 4oda
4erra proclama ua criatividade, enquanto as altas abóbadas revelam ua habilidade e eus
trabalhos manuais. uas mensagens v#o para os homens, n#o no discurso dos homens, mas
em sussurros sem palavras, em seus cora+es. eu dedo prescreve um curso para fertili1ar as
-guas que nutrem as areias desoladas, fa1endo suaves gomos brotarem do solo morto. $s
-guas macias acariciam o solo e pastagens surgem para se tornarem habita+#o de grandes
rebanhos e manadas[.
V$ rosa revela sua bele1a para honr-L5o e as trepadeiras encantamL5he com o perfume
liberado ao vento. 's milharais curvamLse em humildade, em seguida o trigo levantaLse em
louvor. $s arvores espalham amplamente sua devo+#o em ramos e seus frutos sussurram
"untos pela gra+a de eu dom. Ele 2 a Uonte de 4oda ida, o upervisor das guas
Uertili1antes e o Capit#o das Estrelas[.
Z's homens est#o sob a grande cúpula do c2u noturno, e s#o intimidados pelo trabalho de seu
arquiteto e pelos mist2rios luminosos e)ibidos em tal padr#o de bele1a. 4ornamLse
consternados com a sua própria pequene1, mas est#o tranqüili1ados pelas uas palavras que
tem chegado at2 eles desde os tempos antigos[.
Veus tem coroado o homem com a vida e colocado o cetro do intelecto em sua m#o. Ele deuL
lhe o malho do domínio sobre todas as criaturas vivas e o colocou no trono da cria+#o. Ele nos
disciplina quando "ovens, e estende uma m#o acolhedora quando nos apro)imamos do fim da
"ornada da vida. Ele acompanha os homens em sua peregrina+#o ao longo da estrada da vida,
mitigando os seus infortúnios e alegrandoLe com eles em suas surpresas agrad-veis. Ele
equilibra as vidas de todos os homens, assim eles continuadamente encontram condi+es e
situa+es adequadas para si mesmos[.
ZFaraísos misteriosos s#o eu trono, e a 4erra beneficente 2 eu banquinho para descansar os
p2s7 o homem n#o poderia construir nenhuma estrutura para acomod-L5os.

er- que Ele precisa de uma resid*ncia^ Nenhum lugar construído pelas m#os do homem
poderia compararLse com o que uas m#os podem erigir. N#o h- nada na 4erra que o homem
possa dar a eus, ou que poderia acrescentar R glória de eus ou aumentar o que Ele tem.
emasiadas ve1es o pre+o a pagar por coisas feitas ou n#o feitas, 2 a dor e sofrimento, triste1a
e angústia, mas onde estaria o benefício para o devedor se eu acabasse com essas dívidas^
Contudo, eu irei ver que nunca, mesmo sendo um único gr#o, e)ceder- o que 2 absolutamente
necess-rio e "usto. obre a terra, o pra1er e a alegria ir#o sempre superar a dor e a triste1a[.
Z4erra 2 4erra, assimileLa desta forma, n#o espere encontrar coisas celestiais nela. Ela 2 um
lugar de ensino e o propósito da vida 2 aprender. 4odas as coisas da 4erra s#o limitadas e
mortais, nela, a imortalidade n#o ir- ser encontrada. Xuando as coisas da 4erra tiverem
encontrado os seus ob"etivos ocul tos, cada um se ausentar-, retorna ndo ao pó de onde veio[.
ZEis que nos dias vindouros a erdade ser- desdobrada para todos os povos, revelada em um
grau e forma que estar- de acordo com suas necessidades e capacidades. Ela ser- passada
de gera+#o em gera+#o e de homem para homem. $ pure1a de sua chama estar- de acordo
com a qualidade do óleo da espiritualidade com o qual ela 2 alimentada e reabastecida7
portanto, haver- muitos graus diferentes de pure1a e revela+#o. $ comida que um homem
aprecia, pode se colocar pesada no estomago de outro homem, ent#o seria tolice di1er que o
alimento apreciado por um deve tornarLse o alimento de todos. $ssim 2 com as coisas
espirituais nas quais os homens acreditam[.
ZEu n#o irei enviar profetas, nem irei apontar portaLvo1es, mas esses ir#o surgir atrav2s de
seus próprios esfor+os e entrar em uni#o consciente Comigo. Eles ir#o apontar o caminho que
ser- seguido pelos fortes espiritualmente, mas outros menos fortes em espírito devem pegar
um caminho mais lento, e muitos v#o avan+ar somente pela f2 e servi+o, pela "usti+a e
bondade para com os outros[ . V$ centelha da divindade no homem gera sonhos inspira dores
que ir#o sempre atraíLlo para frente e para cima, no entanto a estrada 2 longa, a viagem
cansativa e muitas ve1es desagrad-vel. ' homem tem sobrecarregado desnecessariamente a
si mesmo, ele tem encoberto seu espírito sob uma camada sinuosa das pai)es terrenas. Com
seu Arande 'lho cegado pela indulg*ncia em imoralidade e seu espírito corroído pela
corrup+#o, somente lhes restou seus sentidos falíveis, e estes o enganam em fa1*Llo crer que
o veículo mortal 2 o seu ser total. $fli+#o e decad*ncia s#o agora parte do homem e ele tem
passado por uma longa e escura noite de ignor/ncia. Ent#o, some nte pela "ornada da longa e
dolorosa e)peri*ncia da estrada terrena, poder- sua alma ser limpa e desperta para a
compreens#o da glória dentro deleV.
V' homem pode conceberL0e em sua caminhada e estar- bem. Eu n#o sou um eus de
impaci*ncia. Como eu trou)e a cria+#o adiante, assim ele trar- adiante a revela+#o de seu
eus. $ vós, Eloma 0inha filha, eu garanto as chaves da Comunh#o e da Mni#oV.
Ent#o Eloma foi para o meio do povo e ensinouLlhes sobre o seu Criador desta maneiraO ZEu
lhes trago a almaLsussurrada pelas palavras de eus, ' !nsond-vel 'ceano da Compai)#o.
Ele pendurou a 4erra no va1io, cercandoLa com o nada, ainda pelo eu poder, ela permanece
em seu lugar designado. Ele vedou ua gloria atr-s do escudo da ilus#o, com receio de
sub"ugar os espíritos dos homens. Ele est- obscurecido pela nuvem escura da ignor/ncia
mortal. Ele 2 o espírito inspirador entrando nos cora+es dos homens, esfor+andoLse para
despert-Llos para alcan+ar a grande1a e reali1a+#o[.
VEle moldou o c2u acima de nós e enfeitouLo com esplendor e bele1a impressionante. Ele
ensinou Rs estrelas suas can+es de alegria e aos ventos, a sua música maravilhosa. 4oda
4erra proclama ua criatividade, enquanto as altas abóbadas revelam ua habilidade e eus
trabalhos manuais. uas mensagens v#o para os homens, n#o no discurso dos homens, mas
em sussurros sem palavras, em seus cora+es. eu dedo prescreve um curso para fertili1ar as
-guas que nutrem as areias desoladas, fa1endo suaves gomos brotarem do solo morto. $s
-guas macias acariciam o solo e pastagens surgem para se tornarem habita+#o de grandes
rebanhos e manadas[.
V$ rosa revela sua bele1a para honr-L5o e as trepadeiras encantamL5he com o perfume
liberado ao vento. 's milharais curvamLse em humildade, em seguida o trigo levantaLse em
louvor. $s arvores espalham amplamente sua devo+#o em ramos e seus frutos sussurram
"untos pela gra+a de eu dom. Ele 2 a Uonte de 4oda ida, o upervisor das guas
Uertili1antes e o Capit#o das Estrelas[.

Z's homens est#o sob a grande cúpula do c2u noturno, e s#o intimidados pelo trabalho de seu
arquiteto e pelos mist2rios luminosos e)ibidos em tal padr#o de bele1a. 4ornamLse
consternados com a sua própria pequene1, mas est#o tranqüili1ados pelas uas palavras que
tem chegado at2 eles desde os tempos antigos[.
Veus tem coroado o homem com a vida e colocado o cetro do intelecto em sua m#o. Ele deuL
lhe o malho do domínio sobre todas as criaturas vivas e o colocou no trono da cria+#o. Ele nos
disciplina quando "ovens, e estende uma m#o acolhedora quando nos apro)imamos do fim da
"ornada da vida. Ele acompanha os homens em sua peregrina+#o ao longo da estrada da vida,
mitigando os seus infortúnios e alegrandoLe com eles em suas surpresas agrad-veis. Ele
equilibra as vidas de todos os homens, assim eles continuadamente encontram condi+es e
situa+es adequadas para si mesmos[.
ZFaraísos misteriosos s#o eu trono, e a 4erra beneficente 2 eu banquinho para descansar os
p2s7 o homem n#o poderia construir nenhuma estrutura para acomod-L5os. er- que Ele
precisa de uma
compararLse com oresid*ncia^ Nenhum
que uas m#os podem lugar
erigir.construído pelas
N#o h- nada m#osque
na 4erra do o homem poderia
homem possa
dar a eus, ou que poderia acrescentar R glória de eus ou aumentar o que Ele tem.
' único sacrifício aceit-vel que o homem pode oferecer 2 o servi+o R vontade de eus, e a
vontade de eus 2 que o homem deve espirituali1arLse e melhorar a 4erra. 'ferecer bens ou
dinheiro como um sacrifício 2 um insulto a eus, seria como evitar o esfor+o necess-rio, fugir
ao dever e obriga+#o necess-ria7 2 a maneira mais f-cil e n#o 2 aceit-velV.
Veus 2 o refúgio dos pobres e consolador dos necessitados. ua compai)#o engloba os
homens quando os problemas pesam sobre eles. No entanto, tribula+#o e adversidade, a
triste1a e sofrimento n#o devem ser considerados como cargas desnecess-rias impostas as
dificuldades insepar-veis da vida terrena. #o coisas de valor que abrem os olhos para a
erdade, temperando o espírito, como o ferro 2 temperado no fogoV.
Eloma ensinou muitas coisas e ela proibiu qualquer homem de fornicar com m#es solteiras, das
quais a língua convincente engana e suas astúcias atraentes levam o homem R perdi+#o. Ela
tamb2m decretou que os homens n#o devem fornicar com qualquer mo+a ou outra mulher, pois
ningu2m que fi1esse isso, poderia considerar a si mesmo um homem honrado, e que
semelhantes atos corrompem o espírito.
Uoi Eloma quem ensinou aos homens a sabedoria das estrelas que via"am de acordo com seus
destinos. Ela ensinouLos a interpretar o padr#o de vida de cada homem, que 2 tecido com os
fios dos fatos e do destino e entrela+ados com os v-rios fios coloridos de enidvade \NotaO
sobre enidvade, ver os te)tos anteriores]. Essas coisas foram aprendidas e escritas por
!sh;iga.

\U!0 ' EAMN' C$F!4M5']

"a7itulo ?

A I=@=0A12O 0E A>@,A
Eis que, n#o estava isto escrito nos dias dos pais de nossos pais e de seus pais antes deles, e
dado a nós, e n#o deveriamos passar para vós e aos filhos dos dias que est#o para vir^ E se a
habilidade do escriba permanecer em vós, ela poder- ser lida em sua gera+#o.
5eiam, ó filhos dos anos que vir#o, e absorvam a sabedoria do passado que 2 o seu
patrimnio. $s palavras esclarecedoras de um passado que 2 para voc*, de dias t#o distantes
e de erdade t#o pró)ima.

Nós somos ensinados que vivemos para sempre, e isso 2 verdade, mas 2 igualmente verdade
que nenhum momento da vida deve ser desperdi+ada7 porque cada dia e hora sobre a 4erra, 2
uma defini+#o para o futuro. omos herdeiros de uma por+#o de tempo, podemos dissip-Lla em
coisas fúteis ou utili1-Lla para nosso benefício eterno. Nos dias de nossos pais, antes que os
ensinamentos est2reis obstruíss em os pensamentos dos homens inutilmente e rituais formais
construíssem um murro que obscureceu o entendimento, homens andaram R lu1 da verdade.
Ent#o, eles sabiam que havia Mm só eus, mas por eles terem permitido que suas habilidades
superiores caíssem em desuso, eles viram de forma menos clara. For Ele ter aparecido em
v-rios aspectos, eles pensaram que Ele era muitos. $gora, em nossos dias, eus tem muitas
e variadas formas aos olhos dos homens e cada um declara que apenas ele conhece o
verdadeiro nome e semelhan+a de eus. $qui todos os homens caem em erro, embora todos
tenham falado verdadeiramente de acordo com sua compreens#o. 0as a erdade nunca pode
curvarLse ao entendimento limitado do homem, a compreens#o do homem deve se e)pandir
para aprend*L5a. Em tempos antigos foram gerados grandes monstros e animais com formas
temerosas, com terríveis dentes rangendo e longas garras rasgando7 um elefante parecia mais
um gato quando comparado com eles. Ent#o, por causa da rebeli#o celestial, perturba+es e o
terror esmagando os cora+es dos homens, ' Arande Mm endureceu a face da terra, que tinha
se tornado inst-vel, e os animais foram transformados em pedra. !sso foi em tempos arcaicos,
quando o estruidor ainda dormia nas abobadas superiores do C2u.
$ssim, isto est- escrito nos registros de Beltshera7 Nesses dias, as pessoas eram m-s e
embora os homens s-bios entre eles, davam muitos avisos da ira vindoura, eles n#o queriam
ouvir, tal 2 o "eito dos ímpios. Ent#o veio o Espírito Castigador agitandoLse contra eles por
causa do odor de maldade decorrentes da 4erra, pois suas narinas abominavam o cheiro do
mal. Este 2 um cheiro que ningu2m pode saber, pois os c#es conhecem o cheiro do medo, que
nenhum homem pode detectar, ent#o outros seres podem conhecer o cheiro da maldade. $s
grandes comportas que est#o acima da 4erra foram abertas. Ent#o, a inunda+#o subiu para
cobrir a terra e grandes tempestades caíram. 's ventos "- n#o podiam descobrir o seu destino.
$s pessoas dei)aram a planície de hinara e fugiram para uma grande montanha que se ergue
sobre pequenas eleva+es de terras, e ali, pró)imo ao cume, eles acamparam. entindoLse
protegidos, os ímpios 1ombaram, di1endoO V$ -gua n#o pode nunca chegar at2 aqui, pois n#o
h- o suficiente no C2u ou na 4erraV. $inda assim as -guas subiam cada ve1 mais e as bocas
dos ímpios ficaram silenciadas. 's sacerdotes do povo dan+avam e cantavam em v#o, e
muitos rituais eram feitos para apa1iguar a ira acima.
8ouve um período de sil*ncio, o povo construiu um portal para o c2u onde o Chefe dos
!nt2rpretes podia comungar com o 'utro %eino. Ele entrou em sil*ncio e lan+ou o seu espírito,
e quando ele fe1 isso, contactou o Espírito Castigador, o qual outros homens chamam por
outros nomes. ua vo1 foi ouvida dentro do seu cora+#o e ele disseO ZEu sou o que tem sido
chamado adiante pelo odor da maldade decorrente dos corpos dos homens, que nenhum
incenso consegue disfar+ar. Fois, assim como o cheiro de putrefa+#o assal ta as narinas dos
homens, assim tamb2m a maldade nos d- algo que nos assalta neste reino. $ maldade 2,
portanto, uma ofensa contra nós. e um homem "oga su"eira pra dentro do murro do teu p-tio,
voc* n#o iria considerar isto um ato de hostilidade^ Foderia algu2m dentre vós viver em
harmonia com esses que s#o insensíveis R sua própria sensibil idade^ $ssim, sou despertado
por acontecimentos no mundo dos homens e agora estou vestido em uma substancia
e)ecut-vel[. ' er Espiritual disseO ZEu n#o tenho dese"o de punir indevidamente os homens.
- para seu povo e digaLlhes para irem, mas que consertem seus caminhos e n#o andem mais
pelos caminhos da maldade, eu tamb2m partirei[. 0as quando o Chefe dos !nt2rpretes voltou
para as pessoas, ele encontrouLas com medo e aflitas, e barro nas m#os de falsos sacerdotes,
os devotos dos deuses mal2ficos. 's falsos sacerdotes estavam clamando por um sacrifício a
seus deuses e tinham apreendido $nis, um "ovem homem mais bonito do que qualquer outro,
um mensageiro e corredor entre cidades. Ent#o, embora sussurrassem com medo entre si em
rela+#o ao ato, as pessoas tinham apreendido Nanua, serva de Eloma, a !luminada, cu"a vida
foi dedicada a !llana, pois ela clamou maldi+oes sobre suas cabe+as quando o "ovem homem
foi pego.

Nanua
povo e eembora
$nis foram pegos
o Chefe pelos
dos falsos profetas
!nt2rpretes e emsuavolta
levantasse vo1,deles surgiu
passou a grande multid#o
despercebido. Ent#o do
a
multid#o desceu a beira das -guas e ali eles pararam enquanto os sacerdotes gritavam
ora+es para o deus que estava furioso acima. 4odos os c2us estavam escurecidos com
grandes nuvens ondul adas e havia fortes ventos e rel/mpagos sobre o topo da montanha. $s
pessoas rasgavam seus vestidos, as mulheres choravam e os homens golpeavam seus
antebra+os. $nis foi espan cado com um taco e entregue Rs -guas. Ent#o, aquele que
empunhava o taco, virouLse para Nanua, e ela lhe disseO Zei)e acontecer, vou me entregar Rs
-guas, pois se eu devo ser sacrificada, esta 2 a melhor forma[. Ent#o ela desceu Rs -guas,
mas enquanto seus p2s entravam, ela recuou das frias, escuras e profundas -guas diante dela.
0as enquanto aquele que empunhava o taco moviaLse em dire+#o, um "ovem homem, heluat
o Escriba, um homem do tipo quieto, de corpo nem bonito nem forte, e empurrandoLa para
frente, pegandoLa pela m#o, caiu dentro das -guas com ela. $s -guas haviam subido bem alto
e os homens compartilhavam o lugar onde eles ficavam com os animais selvagens e com
ovelhas e gado, mas agora o tumulto se acalmava e as -guas recuavam. endo isso, o povo
gritou louvores aos deuses
s#o seusmal2ficos di1endoO VArandes s#o os deuses poderosos,santosJV
sacerdotes e grandes
' Chefe dos !nt2rpretes estava distanciandoLse tristemente, escondendoLse, pois agora temia
por sua vida. Xuando as -guas tinham diminuído, ele pro"etou seu espírito, e entrou em
comunh#o com o Espírito Castigador, e disseO Zevo tamb2m entrar nas -guas como
sacrifício^ Forque a vida 2 agora inútil, pois estou sem eus e sem honra.[ ' Arande Mm
respondeuO Z's homens v*em nos acontecimentos as coisas que eles querem ver, eles podem
interpretar apenas de acordo com sua compreens#o. $s -guas subiram Rs suas limita+es e
n#o desceram por causa dos sacrifícios inúteis. 's Foderes acima podem ordenar eventos
para castigar os homens, mas mais frequentemente esses eventos s#o desafios e testes. No
entanto, a interven+#o divina 2 realmente rara[.
VEsses sacerdotes seguem um outro caminho que 2 mais longo, mas eles tamb2m condenam a
maldade e eles tamb2m apontam o caminho para a erdade, apesar de que esse caminho
pode ser indireto e cercado de perigos. Ent#o, se eles ou voc* chegar aos ouvidos do povo, o
cheiro de maldade ser- diminuída. 's t2rminos divinos s#o atingidos por diversos meios, e os
olhos de alguns homens s#o abertos para ver os meios ou o fimV. $ vida nunca 2 inútil, mas o
seu sacrifício seria. Nenhum homem pode perder o seu eus, pois Ele est- sempre l-7 mas o
prestígio de um homem ser por causa do prestígio que eus se"a uma coisa mundana, tem
pouco valor real. Como voc* poderia saber se perdeu ou ganhou^ $contecimentos do
momento n#o podem ser avaliados no momento, mas só podem ser avaliados pelo "ulgamento
dos anos. ó a eternidade sabe se isso ou aquilo foi bom ou ruim, um ganho ou uma perdaV.
Ent#o o Arande Mm abriu os olhos do Chefe dos !nt2rpretes, e ele viu al2m da fronteira
terrestre para o reino do al2m. Eis que ele viu $nis que tinha sido forte e belo sobre a 4erra, e
agora ele n#o era algo agrad-vel de se contemplar. iu tamb2m a verdadeira bele1a de Nanua
que agora era um ser de bele1a deslumbrante, e ao lado dela estava heluat que sempre a
amou em segredo, e agora ele estava brilhante com "uventude e belo como 8elith. ' Chefe dos
!nt2rpretes, em seguida, compreendeu que o mal poderia ser transmutado em bem, e que os
homens tinham pouco conhecimento sobre a verdadeira nature1a das coisas.
Em cima da montanha, e)iste agora um bosque e um templo construído na forma de um círculo
de pedras brancas, onde as pessoas se lembram do dia da sua salva+#o. 0as o que eles
lembram e o que aconteceu, n#o 2 a mesma coisa, nem 2 a causa em suas mentes a
verdadeira causa. Eles di1emO VNós somos os filhos de $tuma que nos salvouV. 0uitos dos que
tem ido frequentemente para o 4emplo da alva+#o di1em ter visto dois tons, um
radiantemente belo e o outro gloriosamente bonito, vagando de m#os dadas entre as -rvores
ou sentados nas clareiras ensolaradas. 4udo neste lugar 2 agora um local de pa1.
8omens caminham sob as sombras do pavor e medo dos poderes desconhecidos que enchem
seus cora+es. Eles t*m moldado imagens R semelhan+a das coisas que lhes assustam nas
trevas da ignor/ncia, e re"eitam o real pelo irreal. e eles viss em mais claram ente, eles
poderiam saber que as coisas que eles temem s#o na verdade suaves e m#os fortes que
poderiam guiaLlos para campos de contentamento.

\U!0 ' 4E%CE!%' C$F!4M5']

"a7itulo 
O 0I@/IO

Est- escrito, no grande livro de Uireha;s \Ualces de Uogo], que a 4erra foi destruída duas
ve1es, uma das ve1es foi destruída totalme nte pelo fogo e a outra, parcialmente pela -gua. $
destrui+#o pela -gua foi menor e surgiu desta maneiraO $s pessoas da 2poca re"eitavam todas
as coisas espirituais e os homens viviam apenas para o pra1er, pouco se importavam com o
bem da humanidade e seu futuro. 5u)úria e mentiras estavam sobre as línguas de todos os
homens e irm#o n#o conseguia fa1er acordos "ustos com irm#o. 's príncipes e governadores
eram corruptos e o próprio tributo n#o era pago, as estatuas eram mantidas para o despre1o.
$s vidas dosdan+ando
bebedeiras, homens eram governadas
e cantando compor seus dese"os
instrumentos dee música.
passavam $s
seus dias estavam
terras em gula,
abandonadas, pois os homens dissipavam as suas for+as em dese"os e pra1eres improdutivos.
$s mulheres n#o tinham vergonha, pois muitas lan+avam seus olhares atr-s de um homem. 's
homens lutavam entre si e at2 matavam um ao outro por causa de suas pai)es por mulheres
sem valor, enquanto as mulheres castas n#o eram procuradas. Elas eram at2 mesmo
re"eitadas, pois os homens diminuíam seus esfor+os de serem dignos aos olhos de seus pais.
$s esposas eram desonradas e somente as mulheres de pra1er comandavam as aten+es dos
homens. $s mulheres eram imundas e imodestas e os homens deitavam com elas
descaradamente na presen+a de mais algu2m. 0ulheres idosas eram mais sensuais do que as
mais "ovens, enquanto virgens eram sedu1idas e corrompidas em sua inf/ncia. Fais fornicavam
ante seus filhos e eram admirados por suas proe1as. Eles n#o fa1iam distin+#o entre seus
filhos e outros homens, ou entre as suas esposas e outras mulheres. 'press#o e viol*ncia
eram vistas em cada m#o.
Fara o 5este e Norte, estavam altas montanhas em que habitava uma tribo chamada 's Uilhos
de Ne1irah,h-beis
ca+adores, 's 8omens
na ca+a edas 0ontanhas,
valentes que 's
na batalha. eram homens
homens eramdestemidos
"ustos, suaseesposas
poderosos
fi2is
e seus filhos nobres. Em seus cora+es n#o havia pensamentos indignos, nem inve"a nem
ódio, nem malicia nem sedu+#o. Eles n#o sorriam diante da face de um homem, proferindo
palavras suaves, e quando este vira suas costas, 2 esfaqueado. Em suas esposas e filhas n#o
havia nenhum dese"o impuro, nem maldi+#o, nem mentiras se ouvia entre elas. $s mulheres
respeitavam seus maridos e mantinham a dec*ncia e o decoro.
No entanto, eles eram homens , com "eito de homens, horrori1aram todas as formas de
afemina+#o e degenera+#o. Fortanto, os tesouros das cidades da planície e da fraque1a do
povo a quem pertenciam, n#o passou despercebido pelos Uilhos de Ne1irah. Ent#o eles
disseram entre siO Vamos descer e fa1er uma boa a+#o entre essas pessoas, vamos mostrarL
lhes os caminhos dos homens que s#o fortes, tornandoLos escravos e nos apossando de seus
bensV. Esta conversa continuou entre os homens nas pra+as e reunies, at2 que foram
incitados a a+es, e eles reuniram um e)2rcito de guerreiros. 's 8omens da 0ontanha
escolheram líderes dentre eles, conforme seus costumes, e se prepararam para cair sobre as

pessoas os chefes
Xuando de vidaLmole
dos 8omens dadas planícies
0ontanha, vendo oeque tornaremLse seus indignaramLse
estava acontecendo, mestres.
e ordenaram a seus hom ens que retornassem aos seus reb anhos e pastagens. ' chefe dos
chefes se levantou ante o e)2rcito reunido e disseO V` nosso decreto que esta coisa n#o deve
ser feita, voc*s n#o devem descer essas montanhas levando a espada para aquelas pessoas.
ei)emLnos so1inhos, como a fruta podre 2 dei)ada na -rvore para o destino e morte. ei)-L
los seguir seus próprios caminho s um pouco mais e na plenitude do tempo eles v#o destruir a
si mesmos. N#o fa+am nenhuma viúva entre seu próprio povo. e voc*s descerem para l-
levando o ferro e o fogo, poder#o encontrar uma armadilha preparada para vós mesmos entre
a fartura.

$ atra+#o que
sedu+#o de seu pra1er
uma e ase)erce
chama tenta+es de seu
sobre umalu)o 2, para homens
mariposa. forte como abertos
N#o coloquemLse voc*s, igual
paraa
destrui+#o, embora as formas de suas reali1a+es se"am agrad-veis. e voc*s tiverem que
destruir esse povo, destruamLno totalmente, assim nada permanecer-. Eles s#o muitos
enquanto somos poucos e, embora a espada afiada bata duramente fa1endo com que nós
prevalec*ssemos na batalha, n#o iríamos nos perder sob uma cascata de penas macias^ er-
que voc*s ser# o s-bios o suficiente para nadar em leite e mel sem se afogar nele^V
For um tempo os guerreiros ouviram as palavras de seus chefes, pois eles n#o eram nem
teimosos nem imprudentes, mas havia alguns deles que desceram para as planícies em pa1.
Eles voltaram com contos de tesouros e pra1eres R espera deles l- embai)o, relatando que o
momento era propício para um ataque, pois os soldados da planície tinham partido. Forque
naqueles dias os deuses de harapi; atentar am contra os deuses de Elishdur e 5ade;. Ent#o
os homens de combate ignoraram as ordens de seus chefes e, escolhendo os capit#es de
guerra entre si, desceram e caíram sobre o povo da planície.
' povo da planície se curvou diante da for+a dos homens das montanhas. Eles n#o lutaram,
pois entre todas as suas posses, consideravam suas vidas como a coisa mais valiosa e
preciosa, acima de tudo. Eles disseram, V5eve o que temos, as nossas rique1as e as colheitas,
as coisas preciosas de nossas casas, mesmo as nossas filhas para o seu divertimento, mas
dei)eLnos o suficiente para que vivamos sob a sua sombraV. 's fortes homens das montanhas
ficaram adoentados com esses meioLhomens que tinham vivido por tr*s gera+es sem lutas, e
eles os despre1aram.
's homens de dura batalha que desceram as montanhas pegaram tudo o que dese"avam. 's
homens da planície se opuseram, mas por causa de sua inferioridade ante a virilidade de seus
conquistadores, os protestos eram palavras ao vento. 's vencedores vestiramLse com roupas
de lu)o que foi saqueada e tamb2m comeram e beberam vinhos e iguarias das mesas de
comida. Eles dormiam em camas de lu)o e divers#o, todos queriam ser atendidos pelos
vencidos. Eles aprenderam as formas da sensualidade da vidaLmole, e quando saciados com
alguns pra1eres naturais, aliviavam seus aborrecimentos com os n#oLnaturais. 's 8omens da
0ontanha, vendo que as mulheres das cidades eram belas, mas elas n#o eram modestas, pois
lan+avam seus encantos ante os mestres, sem vergonha7 ent#o elas foram usadas quando
necess-rio e tratadas como bens materiais. $s mulheres n#o se quei)avam, pois previamente
elas tinham ficado de igualdade com os homens da planície, mas igualdade de mulher com
meioLhomens, n#o 2 algo de valor.
Com as mulheres de igual com os homens, n#o havia mais nenhum impedimento para suas
lu)urias e foram de e)cessos para e)cessos. $s mulheres, rego1i"andoLse com a for+a e o vigor
dos homens, di1iam entre siO V$qui est#o os homens de verdade, como nós nunca havíamos
visto antes.V Em seguida, nesse "eito das mulheres, elas se afastaram de seus próprios
homens e dentre as famílias de seus maridos e pais, pois agora elas os despre1avam. Elas
"ogaram fora toda restri+#o feminina e disputavam com os vencedores igual animais vora1es, e
os fortes foram vencidos pela fraque1a. empre que as mulheres se comportam assim, quando
seus homens foram derrotados na batalha, 2 pela luta dos homens.
Ningu2m veio para fa1er a batalha com os vencedores, pois eles que tinham lutado pelos
deuses, tinham agora se destruído pela fartura, pela fornica+#o e embriague1, pela facilidade e
lu)o. ua for+a de luta e coragem, partiram com o passar dos anos, eles engordaram e ficaram
pregui+osos. Esses que tinham descido com um e)ercito viril para lutar e vencer, que n#o
podiam ser desafiados na batalha pelos homens menores das planícies, foram agora
devorados nas manses de pra1er, nas bebedeiras, com música, vinho e linho fino. Em cima
da montanha, nas casas, houve choro e triste1a entre as mulheres. 's campos n#o foram
lavrados, o gado se perdeu e ovelhas tosadas. 's melhores artes#o s foram embora e poucos
permaneceram dispostos a aprender suas habilidades, os professores do ensino, nada mais
ensinaram. $ m#o rugosa que tinha empunhado a espada e aterrori1ado os inimigos, agora
dedilhava as cordas da harpa e da lira. $ grossa "aqueta e corpetes foram "ogados fora e agora
as vestes eram de linho fino tingidas de púrpura e carmesim. 8omens ostentavam seus corpos
amolecidos, em tra"es garridos e banhados nas -guas perfumadas. Eles re"eitaram suas
próprias mulheres por aquelas das cidades cu"os p2s e m#os estavam manchados com cores
brilhantes e cu"os rostos estavam marcados com a1ul.

Mm
umadia, de longe\erup+#o
montanha vieram tr*s homens de
vulc/nica^]. Eles$rdis,
eramo adoradores
seu país tinha
do sido
eusatingido
nico, pela
cu"a e)plos#o
lu1 brilha de
dentro dos homens, e quando eles tinham vivido nas duas cidades por um número de dias
foram agitados em seus cora+es por causa das coisas que viram. Ent#o eles chamaram o seu
eus para ver estas coisas m-s. eu eus enviou uma maldi+#o sobre os homens das
cidades, e nisso veio uma estranha lu1 e uma fuma+a nebulosa que assaltava a garganta dos
homens. 4udo ficou quieto e apreensivo, havia nuvens estranhas no c2u e as noites estavam
penduradas com opress#o. 0uitos dias se passaram antes que um vento do norte viesse e
clareasse os c2us7 mas depois, as mulheres concebiam demnios. 0onstruosidades saiam de
suas entranhas, cu"os rostos eram terríveis e cu"os membros eram desproporcionais.
Naqueles dias os homens conheciam a arte de trabalhar a argila, fa1er roupas em cores
brilhantes, e tamb2m a pratica de pintar olhos. Eles tinham conhecimento de ervas e magia, de
encantamento e a sabedoria do 5ivro do C2u7 o conhecimento dos sinais e press-gios, os
segredos das esta+es, da lua e da vinda das -guas. 's remanescentes dos Uilhos de Ne1irah
permaneceram nas montanhas que ficam ao oposto de $rdis, por terra sobre o acampamento
de 5ama;.
5ivro do C2uEmcom
$rdis havia s-biose homens
entendimento , preenchidos
sabiam os sinais. Elescom a que
viram sabedoria interior,
as a+es dos que leramem
homens o
todas as terras sobre as montanhas tinham tra1idoLlhes a sua hora. Ent#o veio o dia quando a
enhora da Noite mudou sua roupa para uma cor diferente, e nessa forma, varria mais
rapidamente cru1ando os c2us. uas tran+as fluíam de tr-s, em ouro e cobre, e ela montou em
uma carruagem de fogo. $s pessoas nesses dias eram uma grande multid#o e um forte grito
ascendeu para o c2u.
Ent#o os s-bios homens foram para harepi;, agora chamado arapesh, e disseram R isuda,
o %eiO VEis que os anos est#o encurtados e a hora do "ulgamento se apro)ima. $ sombra da
desgra+a se apro)ima desta terra por causa de suas maldades7 No entanto, por voc* n#o se
misturar com os ímpios, voc* ser- separado e n#o perecer-, e suas sementes poder#o ser
preservadasV. Ent#o o rei mandou para 8ano;, o filho de 8ogaretur, e ele saiu de $rdis, pois
tinha ouvido uma vo1 dentre os "uncos, di1endoO V$bandone sua resid*ncia e suas posses, pois
a hora do "uí1o final est- pró)ima7 nem ouro nem tesouro poder#o comprar uma prorroga+#oV.
Ent#o 8ano; foi para as cidades e disse aos governadoresO VEis que eu poderia descer at2 o
mar e, ali, construir uma grande embarca+#o, para que eu possa tomar o meu povo sobre ela.
Comigo ir#o aqueles que vos perturbam e eles ir#o levar as coisas que lhes causam
preocupa+es7 portanto, voc*s ser#o dei)ados em pa1 para suas próprias satisfa+es.V 's
governadores disseramO V- para o mar e construa a sua embarca+#o l-, e ela ser- boa, pois
voc* ir- com a nossa b*n+#oV. 0as 8ano; respondeuO VUoiLme dito em um sonho que a
embarca+#o deve ser construída de encontro Rs montanhas e o mar subir- at2 mimV. Xuando
ele tinha ido embora, declararamLno louco. $s pessoa s 1ombavam dele, chamandoLo
Comandante do 0ar, mas n#o o impediram, pois viam ganho em seu empreendimento. Ent#o,
uma grande embarca+#o foi construída sob a lideran+a de 8ano;, filho de 8ogaretur, por
isuda, rei de arapesh, de cu"o tesouro veio como pagamento para a constru+#o da
embarca+#o. Uoi construída sobre o 5ago de Namos, perto do rio de ouro, onde ele se divide.
4odas as famílias de 8ano; estavam l- e a família de seu irm#o, que dirigia os homens para a
tarefa. van, capit#o de navios, das terras alem de $rdis, foi o administrador dos
trabalhadores. $s mulheres e as crian+ as transp ortavam e os homens cons truíam. '
comprimento da grande embarca+#o era de tre1entos cvados, e sua largura era de cinqüenta
cvados, e ela foi rematada acima de um cvado. 4inha tr*s andares que foram construídos
sem aberturas \!t had three stores hich ere built ithout a brea;].
' andar de bai)o foi destinado para os animais e gado e seus mantimentos, e foi colocada
sobre a areia do rio. ' andar do meio foi destinada para as aves e p-ssaros, para as plantas de
todo tipo que s#o boas para o homem e os animais, e o andar mais alto, para as pessoas.
Cada andar foi dividido em dois, de modo que havia seis pavimentos abai)o e acima, e eles
foram divididos em sete parti+es. 8aviam cisternas de -gua e depósitos de alimentos, e foi
construído com madeira as;ara, que a -gua n#o pode apodrecer nem vermes entrar. Uoi
passada resina dentro e fora e as cisternas estavam cheia s. $s pranchas estavam cortadas e
as "untas feitas rapidamente com cabelo e petróleo.

Arandes epedras
mastros remos.foram penduradas
N#o havia em cordas
pólos nem de couro
aberturas, e)cetotransado,
por uma e escotilha
a embarca+#o estava
debai)o sem
do beiral
do teto por onde todas as coisas entravam. $ escotilha foi segura por grandes vigas. entro da
grande embarca+#o, eles levaram sementes de todas as coisas vivas7 gr#os eram colocados
em cestas e muito gado e ovelhas foram mortos para a carne, a qual era defumada pelo fogo.
Eles tamb2m levaram todos os tipos de animais do campo e animais selvagens, p-ssaros e
aves e todas as coisas que raste"am. 4amb2m o ouro e a prata, metais e pedras.
' povo da planície vinha e acampava para ver esta maravilha, at2 mesmo os Uilhos de Ne1irah
estavam entre eles, e eles diariamente ridiculari1avam os construtores da grande embarca+#o7
mas estes n#o ficavam consternados e trabalhavam duro na tarefa. Eles di1iam aos
1ombadoresO V*em a sua hora, pois a nossa certamente vir-V.
No dia marcado, aqueles que tinham que ir com a grande embarca+#o, partiram de suas casas
e dos acampamentos. Eles bei"aram as pedras e abra+aram as arvores, e eles recolhiam
punhados de terra, pois tudo isso eles poderiam nunca mais ver novamente. Eles carregaram a
grande embarca+#o com seus pertences, e todos os seus mantimentos iam com eles. Eles
colocaram uma cabe+a de carneiro sobre a escotilha, derramando sangue, leite, mel e cerve"a.
Batendo em seus peitos, chorando e lamentando, o povo entrou na grande embarca+#o e
fechou a escotilha, ficando seguro l- dentro.
' rei entrou e com ele os de seu sangue, cator1e ao todo, pois tinha sido proibido que sua
criadagem fosse "unto. e todas as pessoas que entraram com ele, duas entendiam das
formas do sol e da lua e das formas de ano e das esta+es. Mm entendia de pedreiras e
pedras, outro entendia da confec+#o de ti"olos, outro entendia de machados e armas. Mm deles
entendia de instrumentos musicais, outro de fa1er p#es, outro de cer/mica, outro de "ardins e
outro de como talhar a madeira e pedra. Mm deles sabia como fa1er telhados, outro de
carpintaria, outro de fabrica+#o de quei"o e manteiga. Mm deles entendia sobre o crescimento
de arvores e plantas, outro da fabrica+#o do arado, outro da tecelagem de roupas e fabrica+#o
de tinturas e outro da prepara+#o de cerve"as. Mm deles sabia aparar e derrubar -rvores, outro
da fabrica+#o de carros, outro sobre a dan+a, outro sobre os mist2rios do escriba, outro da
constru+#o de casas e o trabalho com couro. 8avia algu2m h-bil no trabalho de cedro e
madeira de salgueiro, e ele era um ca+ador7 algu2m que conhecia a esperte1a de "ogos e circo,
e ele era um vigia. 8avia algu2m que era um inspetor de -gua e murro, um magistrado e um
capit#o de homens. 8avia tr*s servos de eus. 8avia 8ano;, seu irm#o e sua criadagem, e
van e seis homens que eram estranhos.
Ent#o, com o amanhecer, os homens viram uma cena impressionante. $ndando sobre uma
grande e negra nuvem ondulada, veio o estruidor, novamente lan+ado dos confins das
abobadas do c2u e enfureciaLse sobre os C2us, pois este era seu dia de "ulgamento. $ besta
com ele abriu a boca e cuspiu fogo adiante e pedras quentes e uma fuma+a vil. Ela cobriu todo
o c2u acima e o lugar de encontro da 4erra com o C2u n#o podia mais ser visto.  noite, os
locais das estrelas foram mudados, elas rolavam cru1ando o c2u para novas esta+es, e ent#o
a enchente chegou.
$s comportas do c2u foram abertas e os fundamentos da 4erra foram desfeitos. $s -guas
circundantes derramaram sobre a terra e quebraram sobre as montanhas. 's depósitos dos
ventos estouraram suas trancas em peda+os, assim tempestades e vendavais foram soltos,
para lan+aremLse sobre a 4erra. Nas -guas turbilhantes e vendavais uivantes todos os edifícios
foram destruídos, -rvores foram arrancadas e as montanhas derrubadas. 8ouve um tempo de
grande calor, em seguida, veio um tempo de frio severo. $s ondas sobre as -guas nem subiam
nem desciam, mas giravam em turbilh#o, havia um som horrível acima. $s colunas do C2u
foram quebradas e caíram sobre a 4erra. $ abóbada do c2u foi rasgada e quebrada, toda a
cria+#o estava em caos. $s estrelas do c2u estavam soltas de seus lugares, elas trace"avam
sobre a confus#o. 8ouve uma revolta no alto, um novo governante apareceu l- e varreu o c2u
em autoridade. $queles que n#o haviam trabalhado na constru+#o da grande embarca+#o, e
aqueles que tinham 1ombado dos construtores chegaram rapidamente ao local onde ela estava
deitada. ubiram em cima da embarca+#o e batiam nela com as m#os7 eles se enfureceram e
se invocaram, mas n#o podiam entrar l- dentro, nem poderiam quebrar a madeira. Como a
grande embarca+#o foi levada pelas -guas, ela rolou e eles foram varridos para fora porque
n#o havia nenhum ponto de apoio para eles.

$ embarca+#o
ela foi elevada
n#o foi atirada sobre aspelas poderosas
montanhas por ondas
causa de
do -gua
lugareonde
lan+ada entre os escombros,
foi construída. 4odas as mas
pessoas que n#o estavam R salvo dentro da embarca+#o, foram engoli das em meio a fúria da
confus#o, e suas maldades e corrup+es foram e)purgadas para longe da face da 4erra.
$s -guas inchantes varriam para o topo das montanhas e enchiam os vales. Elas n#o subiam
como a -gua despe"ada dentro de uma bacia, mas vinha em grandes torrentes de ondas7 mas
quando o tumulto se aquietou e as -guas se tornaram calmas, elas ficaram n#o mais do que
tr*s cvados acima da 4erra. ' estruidor se distanciava na solide1 do C2u e o grande dilúvio
permaneceu durante sete dias, diminuindo dia a dia, conforme as -guas drenavam para os
seus lugares. Ent#o as -guas se espalhavam calmamente e a grande embarca+#o derivava em
meio a uma espuma marrom e detritos de toda esp2cie.
epois de muitos dias, a grande embarca+#o veio a repousar sobre 9ardo, nas montanhas de
$shtar, ao oposto de Nishim na 4erra de eus.

\U!0 ' XM$%4' C$F!4M5']

"a7itulo 
O =A."I,E=>O 0E H@),A=E>A)

8ano; tinha tr*s


embarca+#o e umirm#os por parte
se salvou de m#e
em 0egin. e umgovernou
8ano; por adara,
todadois estavam
a terra com ele
de Bo;ah, na grande
e seus filhos,
5abeth e 8atana, nasceram em Nasir a, após o grande navio ter se fi)ado . eus irm#os
dividiram entre eles as terras lavadas pela -gua. Mm foi para 4irdana e construiu uma cidade
l-, e ele governou as -guas ocidentais. Mm governou as -guas do leste e os p/ntanos at2 as
-guas do mar. ' outro levantou Era;a no meio delas, e ele era o maior. $ cidade de Era;a
permaneceu por mil anos, mas nos dias do %ei Naderasa o povo fe1 grandes imagens de
rostos de ouro e corpos de bron1e. Crian+as eram oferecidas a esses demnios concebidos em
perversidades. Ent#o, eus em ua ira desencadeou os ventos e eles foram arrastados para a
cidade como um redemoinho. $s imagens com face de ouro foram "ogadas umas contra as
outras e se quebraram, caíram e foram enterrados em seus templos. Era;a foi ent#o retirada
dos olhos dos homens.
4odas as cidades foram reconstruídas, e os reis foram mortos7 as pessoas tinham se
multiplicado muito quando 5ugadur, ele que ensinou o trabalho dos metais, nasceu. Ele era o
mais poderoso dos reis e suas obras s#o conhecidas por todos os homens e escritas em seus

livros.
$ abedoria veio R terra pela m#o do nosso pai, 8urmanetar que foi chamado 8an;adah,
nascido em Egelme; na terra de 9halib sob Era;a, de Nintursu, irgem do 4emplo, por
Aelamishoar, Construtor de Faredes, filho de 5ugadur o erralheiro, filho de umath o Fastor,
filho de Aigitan o 5avrador do solo.
Nesses dias, quando a m#e de 8urmanetar, o carregou em seu cora+#o com dor, o rei, seu pai,
teve um sonho. Ele viu uma mulher e sabia que ele tinha se deitado com ela, mas n#o podia
ver seu rosto claramente, pois sempre que ele chegasse perto de reconhec*Lla, sua face
mudava para outra. $ mulher estava purificandoLse em uma bacia de incenso, e enquanto
assim fa1ia, ela produ1ia -gua.

Ent#o uma
pela portagrande
e nuvem
encheude toda
fuma+aasurgiu a partire de todos
cidade bacia e encheu toda a sala,
os templos da ecidade.
ela saiu
Na noite seguinte o rei foi perturbado pelo mesmo sonho. Fortanto, sabendo que ele tinha
recebido um press-gio, sobre seus decorrentes apressouLse a enviar um mensageiro para o
4emplo de targa1ers \templo dos observadores de estrelas]. ois homens s-bios vieram e ele
disseLlhes sobre o seu sonho, solicitandoLlhes que lessem o seu significado. 4endo ouvido as
palavras do rei, eles, ent#o, deram um tempo, indo embora para consultar o 5ivro do C2u para
descobrir o que estava escrito no futuro sobre esse assunto. Em dois dias eles voltaram,
chegando ao rei, que estava sentado dentro da sala de "ulgamentos, e eles se curvaram diante
dele, di1endoO V$i de nós vossos servos o que temos a di1er, porque assim est- escrito. Mma
delas 2 que nascer- de uma mulher da qual voc* se deitou, e ele ser- um matador de reis, um
destruidor de templos e um competidor com os deuses. Ele 2 algu2m que nascer- para ser
grande entre os homens e sua m#o ser- contra voc*V. 'uvindo isso, o rei lembrouLse das
mulheres que havia tomado R for+a, mas elas eram muitas e dispersas. Ent#o ele enviou
novamente para os homens s-bios, pedindo sua a"uda, e os homens s-bios receberam suas
palavras. $gora, os homens s-bios sabiam que essas cois as estavam escritas para que
nascesse de Nintursu, mas eles ficaram perple)os sem saber o que fa1er, pois ela era uma
irgem do 4emple of the even Enlightened 'nes \4emplo dos ete !luminados&as(], que tinha
sido construído nos dias de isuda. e o sangue de um nascido assim, fosse derr amado ou a
sua respira+#o parasse dentro dos limites da terra, o milho pereceria dentro da lavoura, e as
flores cairiam das -rvores para que elas n#o produ1is sem mais frutos. No entanto, os s-bios
n#o estavam relutantes em derrubar a ira do rei sobre esse templo, pois era um lugar onde
deus tinha dei)ado uma pequena heran+a, ainda que n#o homenageasse o deus da terra. Nem
dese"avam enganar o rei neste assunto, pois se por acaso o engano fosse descoberto, eles
perderiam a sua prote+#o.
's homens s-bios, portanto, foram diante do rei e falaram assimO V rei, lu1 de nossas vidas,
nós teus servos descobrimos esta crian+a, que ainda est- por nascer. $ crian+a nascer- de
uma virgem vinculada ao 4emple of the even Enlightened 'nes \4emplo dos ete
!luminados&as(]7 portanto, o seu sangue n#o pode ser derramado sobre a terra trabalhada pela
m#o do homem, nem sua respira+#o pode ser interrompida. Ent#o agora nós vos di1emos,
envie aqueles que s#o seus servos mais confi-veis e dei)eLos pegar essa mo+a e lev-Lla a um
lugar distante. e for al2m dos limites desta terra, a crian+a ao nascer, poder- ser morta l- e
nenhum mal suceder- nas terras do nosso eus. $o ouvir estas palavras, o rei lembrouLse da
irgem que ele tinha tomado para o seu pra1er durante uma ca+ada, ele tinha ido para cima
dela enquanto ela se banhava. Nem o templo, nem seu deus eram conhecidos por ele e ele
n#o tinha medo de seus sacerdotes.
' rei chamou seu camareiro para seu lado, um homem mais confi-vel, e disseLlheO Zoc* ir-
pegar Nintursu, a virgem do templo e lev-Lla para a terra de 9ithis, far- isso com discri+#o. Ela
est- gr-vida e quando nascer a crian+a, a mate dei)ando seu sangue cair sobre o solo, na terra
de 9ithis[.
' camareiro se prep arou e partiu, leva ndo consigo homens de sangue e de seu capit#o . Eles
via"aram, e chegaram ao templo na primeira lu1 da manh#. Nintursu foi pega e eles dei)aram
ornamentos de ouro e prata.
$gora, Nintursu ainda n#o tinha dado a lu1 a crian+a, quando chegaram R fronteira da terra,
ent#o eles acamparam e nos dias que se seguiram os homens a espiavam. ' capit#o era um
homem h-bil e cora"oso na guerra, um homem de muitas batalhas, e Nintursu falava muitas
ve1es com ele. 0as entre ela e o camareiro, poucas palavras eram ditas.
$conteceu que quando chegou a hora de Nintursu dar a lu1 e entregar a crian+a, era dia de lua
cheia e, portanto, a crian+a n#o poderia ser morta, ent#o eles aguardaram at2 a lua escurecer.
Ent#o, quando a ordem das coisas estava certa, o camareiro chamou o capit#o e disseO VEsta 2
uma tarefa para um homem de sangue e eu n#o sou um, portanto, voc* pegar- a crian+a e a
matar- ao longo da fronteira. ete homens ir#o com voc*, e todos eles poder#o dar
testemunho do ato e o "urarV.
$gora, os homens de sangue eram homens cru2is de batalha, estranhos R camas macias e
formas suaves das mulheres, mas alguns deles foram os companheiros de Nintursu durante os
primeiros dias da maternidade.

4amb2m
antes de houve
ter sidoum, cu"o pai tinha
abandonado porsido
todosumque
adorador do 4emple
seguiam of theoseven
o rei. 8avia Enlightened 'nes
que murmuravam,
di1endoO VEsta 2 uma tarefa para aqueles de altos postos, que falam com línguas de mel e
levam facas escondidas e apunhalam pelas costas, isso n#o 2 para homens de batalhaV.
!sto era verdade. Esta n#o era uma tarefa para homens de confronto de metal, era uma a+#o
mais adequado para cortes#os de barrigaLcheia7 mas sem um suporte principal, estes nunca
precisaram de outros para fa1er seu trabalho su"o gerado pela intriga e conspira+#o. enhor,
apresse o dia em que os verdadeiros homens n#o se"am mais manipulados pelos meioL
homensJ ' capit#o colocou a crian+a em uma cesta preparada por Nint ursu. Ela foi coloc ada
em cima de um burro. Em seguida, ele e seus homens passaram a fronteira para um lugar
onde nem a -rvore nem a erva crescia7 mas cerca de de1 ve1es a distancia que uma flecha
pode ser disparada, havia um córrego que atravessava os campos de -gua e pastagens no
vale abai)o. Xuando eles ali chegaram, o capit#o levou o cesto e o abriu, mas quando ele
olhou o rosto da crian+ a, seu cora+#o segur ou sua m#o. Ele era um homem de batalh as que
matou na guerra, um matador de homens em combate, n#o era um homem fraco de intrigas e
assassino de crian+as. Ele fechou a cesta e disse aos que tinham vindo com ele, Vamos
aguardar o nosso tempo aqui at2 o anoitecer. e derramarmos o sangue da crian+a aqui, vai
ser absorvido pelo solo morto e n#o far- mal, mas se lev-Llo al2m disso, para o vale, ele vai
cair no solo vivoV. Nenhum com ele respondeu, pois eram simples homens de combate, n#o
sabiam que o sangue n#o poderia ser dei)ado nas -guas. 'u talve1 eles entenderam o
cora+#o de seu capit#o.
' capit#o disse, V$inda 2 quente, temos bastante tempo antes que aqueles que habitam abai)o
durmam, portanto, vamos beber vinho e descansar um poucoV. Ent#o, eles beberam o vinho
que tinha sido tra1ido e descansaram7 tornaramLse sonolentos e eventualmente adormeceram.
$ escurid#o caiu.
$gora, o burro n#o tinha comido desde a manh#, nem tinha bebido no córrego e o capit#o dos
homens esperou o momento certo, pois ele tinha um plano e este era um lugar conhecid o por
ele. Na penumbra, ele colocou o cesto, com a crian+a dentro, sobre o burro. Era um bom lugar
de oculta+#o, sob uma rocha saliente, com arvoredos de espinho por toda volta e abai)o havia
uma queda íngreme, sendo coberta com pedras firmes e soltas. omente o capit#o conhecia,
em meio R escurid#o, uma grande pedra foi solta R cima, derrubando muitas outras com ela, de
modo que todas as pedras caíram sobre o lugar onde os homens deitavam sob o beiral. Eles
estavam abrutalhados com o vinho, eles gritavam, trope+avam e caíam7 um foi atingido por um
dardo, outro por uma lan+a, houve um confronto na escurid#o mas nenhum foi morto. ' burro
se soltou de seu cabresto, fugiu e ningu2m conseguiu det*Llo.
Com raiva o capit#o gritouO VXue tipo de homens me foram dados, por que voc*s n#o
trou)eram trombetas para anunciar a nossa vinda^ Xuem pode ver o burro entre os arbustos
ou ouviLlo entre as pedras^[ Ent#o, como lu1es apareceram abai)o e vo1es de homens foram
ouvidas na noite, eles se retiraram.
Chegando a um lugar de seguran+a, os homens tomaram conselho entre si, pois o capit#o dos
homens disseO Ve voc*s ficarem impunes, por esta noite, ent#o voc*s devem me matar agora7
mas neste caso, voc*s poderiam retornar sem mim^ $l2m disso, quem sabe onde o sangue ir-
derramar^ Fortanto, n#o devemos di1er tudo, com meus próprios olhos vi o sangue dessa
crian+a e sei que ela est- morta. omos homen s de sabedoria que vivem, ou somos uns tolos
que morrem^ $ssim, sobre as costas de um burro, 8urmanetar seguiu para a terra de 9ithis.

\U!0 ' XM!N4' C$F!4M5']


"+a7ter D
A "O,A=HIA 0E A0O

Xuanto ao nosso pai 8urmanetar, estas coisas foram escritas no livro de Fa;hamin, escriba de
Uireha;s \Ualces de Uogo]. Aera+es cresceram das gera+es e o enhor da 5u1 e da ida
escondeuLse a i mesmo, pois Ele sabia que pela Nature1a do homem, ningu2m poderia
encontr-L5o. ' tempo passou e eles n#o ' procuraram mais. Ent#o, cavalgando no alto, sobre
um burro, veio algu2m destinado a revelar a lu1 para os homens, louvores ao enhor da 5u1 e
ida por 8urmanetar o Fortador da 5u1J Ele vagou pelas encostas entre pastores que
cuidavam de seus rebanhos, aprendendo assim desta maneira. Este foi o mais s-bio dos
homens e o seu corpo transbordava com poderes viris7 com passos longos ele media as
montanhas e as largas pastagens. Na fúria, sua face queimava igual o sol do meioLdia,
enquanto na benevol*ncia, ele derramava o brilho da lua calma na quietude da noite. Em sua
coragem e habilidades ningu2m podia se igualar a ele. Ele era uma crian+a como nenhuma
outra, enquanto outras ainda engatinhavam, ele ficou em p27 ele aprendeu as letras com tr*s
anos, com cinco podia ler e escrever, ele ensinava aqueles que participavam do templo com
ele quando possuía sete anos. Ele tinha de1 anos quando seu pai adotivo se "untou aos seus
pais e seus bens foram divididos com as mulheres. $os do1e anos, ele mudou o curso do rio
que caia das montanhas para condu1iLlo atrav2s de novas pastagens e, assim, sua m#e
tornouLse rica. $os tre1e anos ele foi enviado para o Fastor da Cidade e treinou com lan+a e
escudo. $os de1essete anos ele matou o homem m#oLdireita do rei, e fugiu para as montanhas
de $;imah.
Como um animal de rapina ele vagueava, ele era o habitante da montanha, com membros
fortes e p2s r-pidos, vigiava aqueles que passavam por seu caminho. Foderoso era seu arco
de madeira de $nshan, com cordas de tendes que disparava em alta velocidade suas flechas
em linha reta. Nas alturas das mont anhas vagava mais algu2m, adol era seu nome, algu2m
que vivia de ervas e mel silvestre, alto e de cabelos longos, pois nenhuma navalha lhes haviam
tocado. ua m#o domestic ou um filhote de lobo selvagem que era sua companhia e em todos
os lugares, ele o seguia. 's animais selvagens n#o lhe molestavam e ele caminhava
livremente em meio deles.
8urmanetar era um ca+ador de feras selvagens e cavou um buraco no lugar em que elas
desciam para a -gua, e outras armadilhas foram definidas. adol ao passar por esse caminho,
notou que havia um veado capturado na cova e o libertou. Xuando 8urmanetar voltou e
encontrou o po+o va1io, estando a armadilha desarmada, seu cora+#o foi tomado por um
turbilh#o, ele irouLse contra os c2us, ele "urou contra as -rvores. Ele procurou, por dias, mas
n#o encontrou adol o evasivo, o ardiloso. uas armadilhas eram inúteis, a sua cova um
trabalho inútil. Ele estava faminto e por causa disso, se tornou menos cauteloso. Xuando ele
estava em espera entre os arbustos para atacar de surpresa os homens que passavam, ele
n#o se importou com a quantidade, mas soltou suas flechas e pulou no meio deles.
8urmanetar atacou violentamente com toda revolta em seu cora+#o7 atacou como um turbilh#o
mas quando eles viram que era apenas um, o deteram rapidamente. 8urmanetar voltou para
dentro do mato, mas em seguida encontrou marcas de flechas.
For
sede,tr*s
dias
eleele
estava
podiaem
seu lugar em cima da montanha
em um ecorpo
sua perna
de dorinchou
e seu eespírito
ele tinha
pois n#o conseguir -gua. Ele estava
preparado para se afastar dele. Mm lobo veio e sua m#o procurou uma pedra, mas a fraque1a
segurou o seu bra+o, ele n#o pode arremess-Lla. Ent#o eis que o lobo lambeu a sua m#o e
partiu. Ent#o adol veio, em sua m#o estava uma pele cheia de -gua fresca e ele se a"oelhou
ao lado. 8urmanetar a bebeu. adol cobriu suas feridas e levou ervas para comer, e assim
aconteceu que 8urman etar ficou forte novamente. Fosteriormente, 8urmanetar e adol
habitavam "untos dentro de uma caverna entre as montanhas, mas adol n#o matava por
carne, nem comia da mesma.

Contudo, eles vagavam pelas amplas montanhas "untos em companheirismo e alegria, e os


seus dias passavam rapidamente. 0as 8urmanetar ansiava por outras coisas e, portanto,

tentava atacar homens queopassavam, pois ele dese"ava


para corpo. boas carnes, roupas e ornamentos
Essas coisas foram tra1idas para os ouvidos do rei e lhe disseramO Vamos mandar homens e
subir a montanha e matar esse vagabundo selvagem da montanha, homicida e ladr#oV. 0as o
rei mandou segurar suas m#os, pois ele dese"ava ver o homem por si mesmo, ele queria pegaL
lo vivo e disseO ZNingu2m dever- mataLlo, pois ele 2 meu[. ' rei, por isso, tomou conselho dos
s-bios, di1endoO VComo 2 que vamos pegar este homem, se ele 2 homem e n#o o espírito das
montanhas. Aostaria de v*Llo com meus próprios olhos, pois n#o sei de nenhum como ele.
$lgu2m semelhante estava l- uma ve1, mas n#o est- mais[. Ent#o, um entre os s-bios disseO
VEste homem das montanhas, se homem 2 que ele 2, vai seguir os "eitos dos homens, por isso
vamos procurar uma prostituta do templo, uma mulher de pra1er, e dei)-Lla ir e peg-Llo7 enrede
o ca+ador nesta boa armadilha[. ' rei disseO V!sso n#o 2 coisa nova, e talve1 possa tra1er o
homem selvagem das montanhas para mim em correntes de seda, mesmo na cidade7 portanto,
v- e coloque suas palavras em a+es. Ent#o, um homem foi enviado ao templo e ele trou)e de
volta 8esurta, uma mulher de pra1er, em troca de ouro, e ela foi levada para os ca+adores que
conheciam os caminhos das montanhas. Eles partiram, via"ando por alguns dias, os ca+adores,
a prostituta e seus acompanhantes, at2 que chegaram a um lugar onde havia um charco, perto
do caminho de Elam;i. Uoram al2m do charco e enviaram homens para cercar a floresta. ' dia
veio quando um deles retornou di1endoO V' homem selvagem est- vindoV. Em seguida, o chefe
dos ca+adores, disse para a mulherO Z mulher, dei)e seus seios nus e senteLse "unto Rs
-guas, use os artifícios da sua voca+#o, n#o tenha vergonha, mas recebaLo com ousadia.
Xuando ele chegar perto, revele seus segredos, pu)andoLo para voc*, ensineLlhe a arte da
prostituta que enla+a os homensV.
$ mulher n#o estava relutante em peg-Llo, respondendo bem a tarefa, sentouLse em volta das
-guas, cantando. No entanto, 8urmanetar circulou cautelosamente sobre o lugar, mas n#o
descobriu nada e nenhum perigo circundante. Ele apro)imouLse e quando assim o fe1, a
prostituta revelou seus segredos, ficando bem satisfeito, demonstrando estar R vontade. Ela o
instruiu na arte da sedu+#o e flertou com ele durante v-rios dias7 mas os ca+adores n#o
chegaram para pegaLlo porque n#o encontraram maneira de chegar a ele furtivamente. Ent#o,
depois de sete dias, 8urmanetar partiu, passando por cima do declive da montanha, sem olhar
para tr-s. $ prostituta estava com medo porque os ca+adores murmuravam contra ela, mas
n#o foi culpa dela e o chefe dos ca+adores disseO VEsperem e ve"am, vamos esperar um tempo
aindaV. 8urmanetar retornou ao loca l onde os veados selvag ens pastavam, mas adol n#o
estava l- e quando ele cru1ou o vento, os veados fugiram. Ele foi at2 a caverna onde eles
compartilhavam seu descanso, mas adol n#o estava l-. ' lobo só estava por perto e
8urmanetar chamou, mas o lobo ficou longe, n#o chegaria perto de 8urmanetar porque n#o
estava purificada a partir de contat o com a prostituta. For um dia e uma noite, 8ur manetar
andou a passos largos pelos caminhos da montanha, mas ele n#o encontrou adol7 portanto,
ele retornou ao local onde tinha dei)ado a mulher. Ela cumprimentouLo calorosamente, dandoL
lhe boasLvindas com carnes co1idas, rego1i"andoLse em seu cora+#o. Uicaram l- por tr*s dias e
ela domouLlhe a necessidade de uma mulher. Ent#o chegou o dia quando ela disseO Voc* 2
s-bio, 2 forte mesmo como um touro, qual a ra1#o corre selvagemente por entre as montanhas
com algu2m que lhe abandona^ enha comigo ao rei, porque ele ouviu contos de seu poder e
pode fechar os olhos para suas a+es. Ele vai lhe dar uma casa e ouro, e eu, 8esurta, serei
vossa serva. ' templo do amor vai ser aberto para voc* e vou mostrarLlhe as maravilhas l-
dentro. enha viver sob a sombra do rei, porque ele 2 poderoso, ele 2 o touro selvagem que
ruge sobre os homens[.
8urmanetar pensou e disseO VN#o, n#o irei entrar perante o rei, porque ele n#o fa1 nenhum
bem aos meus olhos. ' povo n#o murmura contra ele, di1endoO VFor estes dias, a m#o do rei
repousa pesadamente sobre nós, seu orgulho n#o conhece limites e n#o dei)a solteira virgem
para seu marido. Nem a filha de um homem de sangue, nem a esposa de um príncipe anda
livremente na cidade. N#o s#o todas as suas portas fechadas, como as portas das prises^V
$ mulher pensou um pouco e depois disseO

VXuem disse estas coisas do rei, consegue provar^ Ele 2 o grande rei, uma montanha lambida

por de1 milEle


dist/ncia. línguas,
2 o reioglorioso,
rei cu"o sussurro
um homemenche a salana
perfeito, defor+a
"ulgamento, cu"a vo1 ecoa
e na propor+#o, mil l2guas
seu corpo 2 um de
encanto para os olhos de qualquer mulher. Nenhum outro tem a sua sabedoria e
conhecimento. Fortanto, os homens falam contra ele, pois 2 da nature1a do homem ter ciúmes
de quem tanto se sobressai[. ei)eLnos ir, dei)e o rei v*Llo cara a cara e se alegrar, pois voc*s
s#o parecidos. 'h, venha comigo para onde cada dia tra1 novos pra1eres, onde as mulheres
"ovens s#o alegremente vestidas e os rapa1es maravilhosos de se olhar. enha para onde as
brisas s#o preenchidas com cheiros doces, onde as camas s#o macias e quartos perfumados.
enha para o lugar onde a vida 2 apreciada. enha servir ao rei, como voc* est- agora ele
tamb2m era em sua "uventude, mas a "uventude se afasta, embora lentamente. Ele 2 algu2m
que nunca descansa, o filho da enhora das Batalhas. enha e n#o tenha medo, tudo vai ser
preparado para voc*, mesmo agora os s-bios falam de sua vinda, e os homens esperam para
acompanh-Llo em pa1 V. 8urmanetar foi influenciado por suas pala vras e disseO VEnt#o que
assim se"a, aonde voc* for, l- irei euV. Ent#o 8esurta deuLlhe um colar que ela havia tra1ido e
levouLo para as tendas dos ca+adores. 0as quando eles o viram cara a cara, ficaram
amedrontados, tamanha era a lu1 mantida nos olhos daquele homem robusto, algu2m que
caminhava em longos passos. $inda assim o reconheceram como um homem igual a eles e
seus medos passar am. Uoi assim que 8urmanetar foi com eles e com a mulher, e veio para a
cidade e foi perante o rei, e o rei olhou para ele com simpatia. eu vinho a 8urmanetar e ele
ficou b*bado, e óleo para o corpo e ele foi ungido. Ele se vestiu em tr*s vestes, ele se tornou
um homem de posi+#o, ele recebeu uma casa e funcion-rios, foi lhe dado um vigia. Ele se
tornou capit#o dos guardas e nenhum foi como ele.
Fara a mulher do pra1er, a prostituta, o rei deu braceletes de ouro e mandouLa embora,
di1endoO V- para o seu lugar próprio, por ter completado a coisa e)igida de voc*. 5- voc* vai
ser grande entre as mulheres, porque aqui ser- degradada entre os homens[. 8esurta partiu na
triste1a, at2 mesmo uma prostituta pode se sentir afetada totalmente pela afei+#o igual os
panos su"os de um ferimento, os quais cobrem seu espírito sórdido. 8urmanetar aprendeu os
costumes do pal-cio e caminhou como ele quis, mas logo ele ficou inquieto, pois seus
pensamentos voltaram para 8esurta. Ele perdeu os seus "eitos. No entanto, muitas mulheres
"ogavam os seus olhares para ele, mas por tr-s havia a amea+a da espada. Ele n#o era um
homem de costumes suaves e sutis, sendo ine)periente no engano que floresce sob a sombra
dos reis. Embora favorecido pelo rei e seguro sob o seu manto, ele era um homem so1inho no
pal-cio e seus "ardins. Ele partiu para encontrar 8esurta, buscandoLa no templo do pra1er na
porta do templo onde ela serviu como uma prostituta, mas o sacerdote lhe disseO V$ mulher n#o
est- mais aqui, para uma prostituta, o ouro dado, pensaLse ser uma rainha, e as mulheres a
levaramV. 8urmanetar procurou por toda a cidade, mas estava longe de ser encontrada.
Fersistindo, ele finalmente encontrouLa em um prostíbulo do lado do rio, entre os odres e os
homens das -guas. 8ouve um que se sentou com ela e ele era um homem de sangue, portanto
armado. $ssim, quando 8urmanetar veio at2 eles procurandoLa para conversar, ele
desembainhou a espada. Xuando o homem de sangue viu que 8urmanetar estava destemido e
preparado para a luta, ele o ridiculari1ou di1endoO VFor que os homens lutam, quando as
mulheres s#o abundantes e temos meia medida de milho^V 8urmanetar comprou a mulher
daqueles que enriquecem corrompendo corpos femininos e a colocou em sua casa. 's homens
sobre o rei murmuraram contra ele, falando e envenenado palavras no ouvido do rei. $s
mulheres do pal-cio tamb2m se desviaram dele. Encontraram 8esurta na rua, agarrandoLa e
rasgando o v2u de sua face, enquanto os homens de costumes finos que serviam o rei,
1ombavam por tr-s de suas m#os. 's homens de sangue que serviam ao rei, viravam seus
rostos contra 8urmanetar, enquanto os homens da cidade di1iam quando ele passavaO V5- vai
a um grande que se banha em -gua su"a.V Fortanto, 8urmanetar afastouLse da cidade, indo
habitar para longe de seus murros, onde os home ns cultivam o solo. N#o demorou muito,
antes que o dia chegasse, a mulher viu que 8urmanetar estav a abatido e ent#o ela disseLlheO
V homem de coragem, quando o meu olhar repousou sobre ti, fui levantada acima de todas as
mulheres e agora meu cora+#o est- limpo de tudo o que profanou, alegr aLse o meu corpo em
liberdade e minha vida 2 uma can+#o de alegria.

0esmo assim, estou triste porque meu cora+#o me di1 que voc* est- triste e n#o R vontade
dentro de si, que a metade do seu cora+#o permanece nas montanhas. Fortanto, ou+a o que

digo, v-voc*
tempo l-, mais uma adol.[
encontre ve1, enquanto eu permane+o
uas palavras aqui para
entristeceram esperar seu
8urmanetar queretorno,
disseO talve1
VComonesse
eu
posso ir embora e dei)-Lla aqui, quem ir- proteg*Lla^ Xual homem eu colocaria para proteg*Lla
se n#o conhe+o a ningu2m^ 0as ir para a montanha eu devo, portanto, voc* deve vir comigo V.

Eles partiram, atravessando por meio de 8amrama, e chegaram at2 as altas montanhas
íngremes. Eles procuraram por muitos dias, mas adol n#o pde ser encontrado, nem qualquer
p-ssaro ou animal se apro)imaram. agaram pelas montanhas, eles procuraram nos vales e
se cansaram na procura. Eles voltaram para o sop2 das montanhas, abai)o do lugar onde
moravam pastores e tinham terras cultiv-veis, onde havia uma cidade. Uoi o tempo de $;itoa e
harah, chefe dos moradores da cidade, que estavam prestes a se casar. Uoram convidados a
permanecer na cidade, e eles ficaram l-. Xuando os dias de festas come+aram, os homens
vieram das montanhas e planta+es, e houve muita dan+a e canto. 8urmanetar e 8esurta
foram bem recebidos, tendo o seu lugar entre os convidados e contadores de histórias,
comeram e beberam. 8avia bebida forte fabricado a partir de milho e vinho de palma, e
8urmanetar ficou sobrecarregado com estes e, b*bado, ele adormeceu. Enquanto dormia, um
homem veio a 8esurta e agarrouLa, di1endoO Vem, vamos ficar "untos, sou um homem que tem
posses e voc* pode ter prata. Eu sei que voc* 2 uma mulhe r de muitos pra1er es, uma serva
para os vícios dos homens.V Xuando ela negouLlhe o seu dese"o, ele tentou lev-Lla pela for+a,
mas ela sacou uma faca e matouLo, pois uma mulher n#o pode ser tomada pelo homem,
e)ceto que ela se entregue Rs suas necessidades.
'uvindo o clamor, os homens vieram e vendo o que tinha acontecido eles apreenderam a
mulher. 'utros pegaram 8urmanetar e ambos foram levados R presen+a do chefe, que os
entregou a um lugar de confinamento. Xuando a festa acabou, foram tra1idos perante Fitosi,
que estava sentado no "ulgamento. Fitosi disse a 8urmanetarO Voc* veio entre nós como um
convidado e um homem de boa reputa+#o, pois n#o sei se voc* tem sido in"usti+ado ou se um
homem da cidade foi morto in"ustamente. e voc* foi pre"udicado, ent#o tamb2m se estabelece
a legitimidade desta mulher. i1Lse que ela 2 uma prostituta sem direitos, sendo assim, ent#o
voc* deve pagar o pre+o de quem est- morto, para seus parentes e nada mais ser- e)igido de
voc*[. 8urmanetar respondeu a Fitosi assimO Voc* 2 um preenc hido com a ess*ncia da
sabedoria, que "ustamente ocupa a sede do "uí1o. Fe+o com a devida humildade, que lhe d-
ouvidos ao meu apelo por essa mulher, que n#o pode falar por si mesma. enunci-Lla n#o
posso, em ve1 vou tom-Lla como esposa sob 8udashum, pois ela morou comigo por G> meses
e nesse tempo n#o conheceu nenhum outro homem, nem tenho ra1#o de quei)a[.
'uvindo isto, e porque 8urmanetar fe1 o pedido R lei de 8udashum, Fitosi enviou para
Enilerich, sacerdote do Arande 4emplo, e ele deve di1er se 8esurta estava ou n#o diante dele
como a esposa de 8urmanetar. Xuando o sacerdote chegou, ele perguntou R mulher se ela era
virgem quando 8urmanetar a levou. e ela dissesse VsimV, ent#o a passagem de tr*s meses,
teria dadoLlhe o direito de uma mulher7 mas ela respondeu Vn#oV. ' sacerdote perguntou se ela
era viúva quando 8urmanetar a levou. e ela tivesse respondido VsimV, ent#o a passagem de
G> meses teria dadoLlhe o direito de uma mulher7 mas ela respondeu Vn#oV. Ent#o o sacerdote
perguntou se ela era uma prostituta, quando 8urmanetar a tomou e ela respo ndeu VsimV .
Fortanto, como sete anos ainda n#o tinham se passado desde que 8urmanetar primeiramente
a tenha tomado para si, ela n#o poderia ter a legitimidade de uma mulher. Nem ela poderia
reivindicar ser uma prostituta do templo, pois ela tinha dei)ado a sua prote+#o.
$gora, a marca de uma prostituta estava sobre ela e 8urmanetar tinha perdido sua posi+#o no
lugar de "ulgamento. Ent#o Fitosi pronunciou sobre eles e foi decretado que, quando Aaila
viesse, seriam condu1idos ao recinto da morte e l- amarrados por tr-s. $ mulher seria
estrangulada com cordas, R maneira das prostitutas, enquando a 8urmanetar, teria que
carreg-Lla como um fardo dentro do recinto durante sete dias. Ent#o, se os deuses quisessem7
tudo o que poderia levar com ele era tr*s punhados de milho e uma caba+a de -gua. $
senten+a foi cumprida, 8urmanetar sobreviveu. Ele partiu e seguiu seu caminho e os parentes
do homem morto n#o conseguiram peg-Llo.
8urmanetar cru1ou as terras, chegando finalmente ao 4emplo dos ete !luminados, e sua m#e
estava l-. Ela habitava so1inha com apenas uma mulher velha, serva, e nesse momento o
templo estava desolado e sem paredes.

Forcompanheiro
no dois anos 8urmanetar habitou com
que tinha dei)ado sua m#e,
em cima mas depois
da montanha. Eleseu
dissecora+#o pensou
R sua m#eO VEunovamente
preciso
partir, pois o meu cora+#o clama por algu2m que salvou a minha vida e cu"os caminhos s#o
meus. Arande 2 o amor de homem por mulher, mas maior 2 o amor de homem por homemV.
V\Areat is the love of man for oman, but greater the love of man for manV.
Ent#o 8urmanetar voltou para as montanhas e eis que ele tendo entrado na floresta, passou
metade de um dia, quando ele se deparou com adol. Como foi calorosa a sauda+#o, qu#o
forte foi o abra+oJ 8urmanetar disseO V8- muito eu te procurei e n#o te encontrei, mas eu voltei
e voc* aqui estaV. adol respondeuO VUoi por causa da prostit uta, eu estava aqui , mas voc*
n#o viu a mim, nem eu poderia me tornar visto por voc*sV.
8urmanetar voltou com adol para o lugar onde morava sua m#e, e eles permaneceram l-,
ningu2m sabia quem eles eram, porque estavam vestidos como sacerdotes. Eles cultivavam a
terra sobre o local, apreciando a sua fecundidade, e ambos foram alimentado s pela sabedoria
da m#e de 8urmanetar.
Nintursu foi o último da linhagem de isuda. e1 mil gera+es tinham passado desde o início e
mil gera+es desde a recrea+#o. 's Uilhos de eus e os Uilhos dos 8omens viraram pó e
somente homens permaneceram. Mma centena de gera+es se passou desde o dilúvio
esmagador e de1 gera+es desde que ' estruidor apareceu pela última ve1. Mma ve1,
homem viveu menos que => anos, agora ano dele foi H>. Mma ve1 que eus tinha andado com
os homens e os homens conheciam um único eus. $gora Ele estava escondido atr-s de v2us
e poucos ' viam e, em seguida, mais vagamente e com grande distor+#o. 'nde antes havia
um só eus, agora deuses estavam numerados como as estrelas. No entanto, a grande chave
permaneceu no meio dos homens e foi aqui, no 4emplo dos ete !luminados onde a chave da
vida, a chave que foi dada para a guarda de nosso pai 8urmanetar. Ela 2 uma coisa secreta,
algo e)tremamente grande. Ela n#o est- perdida, mas chegou at2 nós e 2 conhecida em
nossos tempos.
$gora, um dia, 8urmanetar sentou embai)o de uma -rvore, apreciando sua sombra R altura do
meioLdia, ele viu um estranho se apro)imando. ' homem estava cansado e cambaleante, de
modo que 8urmanetar enviou seu servo para tra1*Llo para a sombra. ' servo apressouLse e
trou)eLo. Uoi dado refresco e os seus p2s lavados e, enquanto isso era feito, 8urmanetar
perguntou onde ele estava indo e o estranho respondeuO VEu vou a 4agel, pois nesse lugar h-
um homem poderoso e "usto, algu2m que dar- ouvidos ao meu apelo, pois coisas
desagrad-veis est#o acontecendo na grande cidade, coi sas que n#o deveria m ser. ' povo
clama no lugar da assembl2ia, mas eles choram ao vento. Ailnamnur se aproveitou do cora+#o
do rei e agora governa. Em ?G dias eu estou comprometido a me casar, mas n#o h- a gra+a de
um noivo em meu cora+#o, pois o rei foi eleito para ser o primeiro com a noiva. Este 2 o
costume que chegou at2 nós, dos deuses antiquados, mas meu cora+#o est- torcido como
uma uva. Eu n#o posso encontr-Llo dentro de mim para dar a ela em sua guarda na noite de
núpcias. Fortanto, eu vou encontrar algu2m que possa desafi-Llo na porta da c/mara nupcial,
como os costumem permitem, por ela n#o ser mulher de bai)o nascimento. 0as isso 2 uma
coisa que ningu2m ouviu falar de como tenha sido feito antes em nossos tempos, pois os
homens temem os deuses. Eu n#o sei de nenhum outro que pode estar diante do rei como um
santificadoV. 8urmanetar ouviu e respondeuO VUique com o cora+#o calmo, pois n#o precisa ir
mais longe, porque eu sou esse homemV. 'uvin do isto, o estranho, cheio de gratid#o, caiu de
"oelhos perante 8urmanetar e disseO VComo posso agradecerLlhe, como posso retribuir, o que
posso dar^V 0as 8urmanetar respondeuO VXuando um homem fa1 o que tem de ser feito, ent#o
o pagamento e recompensa su"am a a+#oV. Ent#o ele chamou adol e disseO VFrepareLse, pois
nós vamos para a cidade do rei, e porque ele foi santificado, 8urmanetar reivindicou a prote+#o
de Era;irV. Em seguida, eles ofereceram ora+es na antec/mara entre o C2u e a 4erra.
Eles habitaram com o irm#o do noivo at2 que o dia da festa de casamento veio, porque o noivo
n#o era desta cidade. Xuando a festa acabou, e antes que os convidados partissem, a c/mara
nupcial foi preparada com a noiva no interior, e o "ovem mensageiro do templo, por sua ve1, fe1
a chamada. Ent#o o rei chegou R antec/mara, passando pelo marido. 0as ali, diante da porta,
estava 8urmanetar, sua m#o direita sobre o pilar, pois ninguem mais poderia desafiar o rei, e
na m#o esquerda estavam os "uncos.

$quelesdoque
guarda estavam
rei vieram aliareunidos,
para os uma
frente, cada homens e as mulheres,
reivindicando o direitorecuaramLse
de entrar no ecombate
homensemda
favor do rei7 pois apenas um homem poderia preceder o rei. 4al era o costume. $ escolha de
quem lutaria entre aqueles que vieram para a frente se deitou com 8urmanetar, e por ele ter
escolhido o capit#o da guarda, um homem h-bil na guerra, o povo estava admirado. 0as
8urmanetar conhecia a fraque1a do homem. N#o mais de cinco golpes foram atingidos quando
8urmanetar, saltando para o lado esquerdo do capit#o da guarda,
na dire+#o debai)o da a)ila, e ele caiu no ch#o e morreu. Ent#o 8urmanetar e o rei
prepararamLse para lutar no p-tio elevado, e foi uma luta como os homens nunca tinham visto
antes. ' "ovem e o velho, agilidade contra e)periencia, resist*ncia contra a astúcia, os dois
eram iguais na luta. Eles cortaram um ao outro at2 que suas armas quebraram e seus escudos
racharam. Eles lutaram, se chutaram, rolaram na poeira, eles atacaram um ao outro, e a luta
continuou at2 que a -gua acabou, mas ambos permaneceram. Ent#o eles n#o podiam lutar
com armas, mas continuavam, e por isso nao poderiam causar a morte um do outro. Eles
circulavamLse um ao outro com cautela, mantendoLse longe do corrim#o. Ent#o 8urmanetar
saltou de lado e com um movimento r-pido pegou o rei, torcendoLlhe assim que ambos caíram
no p-tio abai)o da terra, e o rei caiu sobre o ombro, de modo que seu peito \esterno], quebrou
e ele permaneceu no ch#o. Ent#o a guarda do rei se reuniu sobre ele e um homem h-bil com
medicamentos avan+ou, embora gravemente ferido, o rei n#o iria morrer. 8urmanetar deu o
seu selo e direito para o marido e com adol separaramLse dos homens que estavam em
sil*ncio, pois estes n#o poderiam pre"udic-Llos. Ent#o 8urmanetar e adol partiram da regi#oo,
pois ela tornouLse fechada para eles e, montados em "umentos da montanha, eles partiram
para o caminho de $nhu. 8urmanetar cru1ou as largas planícies com adol, at2 que chegaram
com seguran+a ao riacho de -guas amargas, interpostas ali por 0amanatum e ent#o eles
chegaram at2 0achur perto da floresta de cedros e habitaram ali. Este 2 o lugar onde havia um
templo para 8umbanara o Auardi#o.

\U!0 ' EP4' C$F!4M5']

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