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A dança dos planetas

“Neste exato momento os Logos Planetários estão reunidos em Concílio Solar. O Planetas Mercúrio,
Vênus, Júpiter, Saturno e Marte estão reunidos para tomarem decisões sobre a Obra Sagrada no Planeta Terra,
sobre a Doutrina Santa e Sagrada da Auto-Realização Íntima do Ser, pois estamos na Era de Ouro de Aquário
e a Lei opera com a Espada Sagrada as Ordens Sagradas para ajudar e colocar Luz em cada aspirante que
busca a iniciação da Venerável Loja Branca, por isso os alinhamentos planetários que estão ocorrendo nestes
dias possuem demasiada importância”.

Além da Terra, dos nove planetas do Sistema Solar é possível vermos a olho nu: Mercúrio, Vênus,
Marte, Júpiter e Saturno.
Mercúrio e Vênus, por terem órbitas internas à da Terra, são sempre vistos próximos ao Sol; ou um
pouco antes do alvorecer, ou um pouco depois do anoitecer. Marte, Júpiter e Saturno têm órbitas externas à da
Terra e podem ser vistos inclusive do lado oposto ao do Sol (o Sol está se pondo a oeste e eles nascendo a
leste, por exemplo) e serem vistos durante toda a noite.
Quem já viu esses cinco planetas "juntos" no céu? Isso é algo relativamente raro de acontecer e está
podendo ser visto nos inícios das noites, desde o dia 21/04 passado, até pelo menos, dia 14/05 próximo
(2002). A vez anterior que isso aconteceu foi em fevereiro de 1940 e quem não ver agora só terá nova chance
em setembro de 2040; e mesmo assim com uma outra configuração dos planetas.
Não existe um determinado dia que seja o "grande dia do alinhamento". Vendo da Terra esses cinco
planetas estarão o mais "próximos" (33º de Mercúrio a Júpiter) no dia 14, mas o melhor dia para observá-los
será dia 5 (36º de Mercúrio a Júpiter). Isso porque Mercúrio, o mais difícil de ser observado, visto da Terra
estará mais "distante" do Sol e consequentemente mais "alto" no céu, no momento do por do Sol. Também no
dia 5, Mercúrio estará "mais brilhante" que no dia 14, pois a sua parte iluminada pelo Sol estará mais voltada
para nosso planeta.
Ainda vendo da Terra, dia 10 teremos uma grande "aproximação" entre Vênus e Marte (o amor -
Vênus- encontra a guerra – Marte –, segundo a mitologia grega). A distância angular entre eles será de apenas
1/3º (menor que a grossura de seu polegar, vendo-o com o braço esticado).
E pra encerrar a grande festa, no dia 13 a Lua entra na dança; como sempre em grande estilo. Nesse
dia ela estará próxima a Mercúrio, se aproximando dos demais planetas. No dia 16 estará próxima a Júpiter, já
se afastando. O ponto alto de sua performance, entretanto, será dia 14 quando ela, quase nova, "quase
encostará "em Marte. Será interessante notar o seu movimento de Marte para Vênus durante os poucos
minutos que a tivermos no céu.
Na observação desse alinhamento, preste atenção: As estrelas cintilam e os planetas não. O cintilar é
devido a flutuações da atmosfera que desviam os raios de luz das estrelas constantemente de direção. Esse
desvio constante também acontece com a luz dos planetas mas não se traduz em cintilar porque, vistos da
Terra, os planetas têm "tamanho angular" (as estrelas estão tão distantes que são como que pontos de luz).
Estatisticamente, um raio de luz que sai de um ponto do disco do planeta e é desviado pra fora de nosso olho,
vai ser compensado por outro raio que sai de outro ponto e é desviado pra dentro de nosso olho.
Vemos as estrelas fixas umas em relação às outras. Elas "se adiantam" no céu aproximadamente 4
minutos cada dia. Esse adiantar das estrelas no céu é devido ao transladar da Terra. Cada dia que passa nós as
observamos de um novo local do espaço.
Os planetas se movimentam em relação às estrelas de fundo e uns em relação aos outros. Quanto
maior for o raio da órbita de um planeta, mais tempo ele gasta em seu movimento em torno do Sol,
consequentemente, visto da Terra, mais lento o seu movimento em relação às estrelas de fundo. Os planetas, o
Sol e a Lua, em relação às estrelas de fundo, percorrem um mesmo caminho no céu (aproximadamente uma
reta, que chamamos de eclítica). Isso é devido ao fato das órbitas dos planetas e da Lua estarem
aproximadamente em um mesmo plano (que corresponde à eclítica).
É comum as pessoas pensarem que estão vendo o que chamamos de alinhamento de planetas, quando
vêm os planetas ao longo de uma mesma reta no céu. Na realidade, dizemos que os planetas estão alinhados
quando, se pudéssemos vê-los de fora do sistema solar, os veríamos (aproximadamente) ao longo de uma
mesma reta. Através dos diagramas dessa página podemos perceber que vendo de fora de nosso sistema
planetário, no início de maio, nosso planeta, Mercúrio, Vênus, Marte e Saturno estarão quase que exatamente
ao longo de uma mesma reta, enquanto que Júpiter estará um pouco fora. A conseqüência desse alinhamento
é, daqui da Terra, vermos os planetas próximos uns aos outros.
Como já salientamos no item anterior a trajetória dos planetas no céu se dá sempre,
aproximadamente, ao longo de uma mesma reta. Isso é o resultado das suas órbitas estarem,
aproximadamente, em um mesmo plano. Interessante notar que a inclinação dessa reta em relação à linha do
horizonte dependerá da latitude do observador. Daqui de Minas Gerais estamos vendo esses planetas ao longo
de uma reta inclinada para a direita; da América do Norte os veríamos ao longo de uma reta inclinada para a
esquerda, por exemplo.
O fato das órbitas dos planetas não serem exatamente coplanares, também explica o fato de vermos
os planetas passarem uns pelos outros, ao longo desse caminho, sem se eclipsarem.
Uma vez que Mercúrio e Vênus só podem ser vistos próximos ao Sol; sempre que esses cinco
planetas estiverem em uma mesma região do céu, estarão, obviamente, também próximos ao Sol.
O encontro desses planetas no céu visto da Terra acontece cerca de 26 vezes em cada milênio, porém
nem sempre que isso acontece significa que poderemos vê-los juntos. O mais comum é termos o Sol entre
eles, como aconteceu em maio de 2000. Sendo assim, mesmo estando esses cinco planetas em uma mesma
região do céu, veremos alguns a oeste logo depois do anoitecer e outros a leste um pouco antes do amanhecer.
Como o movimento de um planeta em torno do Sol é tanto mais lento, quanto maior é o raio de sua
órbita, o encontro entre os "vagarosos" Saturno e Júpiter, que só acontece, aproximadamente, de 20 em 20
anos é o maior "dificultador" da ocorrência de alinhamento entre esses cinco planetas.

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