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ENGENHARIA CIVIL
Orientador Técnico
Larissa Camilo de Souza Lima e Silva
1. Introdução
2. Referencial Teórico
3. Metodologia
Fonte: Própria
4. Resultados e Discussão
A primeira auditoria selecionada para este artigo, foi contada por Almeida et al
(2014), ocorreu em outubro de 2013, no interior do estado do Espírito Santo, em um
contrato de implantação e pavimentação de um trecho de rodovia estadual e teve
como principal objetivo aferir possíveis irregularidades.
A segunda auditoria foi concretizada na cidade do Rio de Janeiro no sistema
Transcarioca e narrada por Oliveira e Garcia, 2013. Refere-se às visitas técnicas do
TCM-RJ ao corredor viário de transito rápido também chamado BRT, tradução de “Bus
Rapid Transit” cuja finalidade principal foi de acompanhar sua evolução e realizar
medições.
A terceira auditoria foi realizada em 2009 descrita por Kurokawa e Júnior (2010),
pelo Tribunal de Contas da União, em um município brasileiro, em que foram avaliadas
obras de terraplanagem e contenção de aterro em dois bairros com o objetivo de
verificar superfaturamento.
Mencionada por Achkar, 2011, a penúltima auditoria consistiu numa inspeção,
feita em 2009, ao Sistema de Abastecimento de Água Potável de Florianópolis, pelo
Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina em uma ação conjunta com o
Ministério Público estadual. Buscou-se avaliar o sistema sob as variáveis: segurança e
qualidade.
A quinta e última auditoria foi relatada por Martinelli, Paranhos e Oliveira, 2003,
ocorreu na cidade de São Paulo no Aterro Sanitário Bandeirantes. Foi designada pelo
Tribunal de Contas do Município de São Paulo e teve a finalidade de verificar se a
empresa contratada pelo município cumpria as cláusulas contratuais acordadas e
também aferir a inspeção municipal.
O quadro 1 abaixo resume as principais características de cada auditoria.
Quadro 1: Resumo das auditorias
Localização da Ano da Tribunal
Autor Tipo de Obra Custo da Obra
Auditoria Auditoria Vinculado
Rodovia Estadual
Almeida et al, Acima de R$ 47
no interior do 2013 TCE - ES Obra Rodoviária
2014 milhões
Espírito Santo
Oliveira e BRT Transcarioca
2011 / 12 TCM - RJ Obra Viária R$ 1.341.226.461,74
Garcia, 2013 no Rio de Janeiro
Kurokawa e Terraplanagem Acima de R$ 2
Município Brasileiro 2009 TCU
Júnior, 2010 e contenção milhões
Florianópolis e
Achkar, 2011 2009 TCE - SC Saneamento Não informado
região
Martinelli, Aterro Sanitário
Resíduos
Paranhos e Bandeirantes em 2003 TCM - SP R$ 243.978.165,95
Sólidos
Oliveira, 2003 SP
Fonte: Própria
4.1.2 Procedimentos adotados para a realização das Auditorias
4. 2 Discussão
Apesar de terem surgido no inicio dos anos 2000, nenhum dos trabalhos citam
as Recomendações Básicas do TCU, cuja segunda edição data de 2009. Contudo,
pode-se observar que todas as auditorias contemplam analise contratual como um dos
procedimentos de auditoria. As orientações do Ibraop são mais recentes de forma que
seu conteúdo, ainda que contemple os itens mais frequentes de serem auditados, não
se aplicam à seleção de estudos.
Os cinco trabalhos selecionados também contemplam visitas técnicas aos locais
auditados e quatro mencionam análise do Projeto Básico que vai ao encontro da
Orientação Técnica do Ibraop OT - IBR 001/2006.
Kurokawa e Júnior, 2010 não apontarem ações corretivas, os autores,
entretanto, destacam o uso da ferramenta de modelagem tridimensional associada ao
georeferenciamento de imagens como uma ferramenta a mais para os auditores no
combate a irregularidades.
Almeida et al, 2014, conclui em seu trabalho que as irregularidades encontradas
através dos testes de laboratório e inspeções de campo repercutem negativamente na
qualidade e segurança da rodovia auditada. Ainda o autor menciona “falta de controle
em campo sobre a execução da camada de base e uma deficiência da fiscalização do
jurisdicionado e da gerenciadora quanto à verificação do serviço”.
5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
LIMA, Luiz Henrique. Controle externo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
Método, 2015.
2018
Pesquisa bibliográfica; X
Revisão do pré-projeto; X
2018