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Energia e Fluidos - Vol. 1 PDF
Energia e Fluidos - Vol. 1 PDF
Volume 1 − Termodinâmica
pagina 2_Coelho.pdf 1 06/01/2016 10:25:36
Volume 3
Coleção Energia e Fluidos:
Transferência de calor
C
Y ISBN: 978-85-212-0949-2
CM
292 páginas
MY
CY
CMY
www.blucher.com.br
João Carlos Martins Coelho
ENERGIA E FLUIDOS
Volume 1 − Termodinâmica
Energia e Fluidos – volume 1: Termodinâmica
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliografia
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, conforme ISBN 978-85-212-0945-4
5. ed. do Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa, Academia Brasileira de Letras,
março de 2009. 1. Engenharia mecânica 2. Engenharia térmica
3. Termodinâmica I. Título
É proibida a reprodução total ou parcial por
quaisquer meios sem autorização escrita da
Editora. 15-0856 CDD 621.402
Todos os direitos reservados pela Editora Edgard Índices para catálogo sistemático:
Blücher Ltda. 1. Engenharia térmica
Prefácio
Com o passar do tempo, o ensino das mero. Dessa forma cada assunto é tra-
disciplinas da área da Engenharia Mecâni- tado de maneira mais compartimenta-
ca, frequentemente denominada Engenharia da, facilitando a sua compreensão ou,
Térmica, começou a ser realizado utilizando caso seja desejo do professor, a sua ex-
diversas abordagens. Em alguns cursos de clusão de um determinado curso;
engenharia foi mantido o tratamento tra- • terem seus tópicos teóricos explanados
dicional desse assunto dividindo-o em três de forma precisa, no entanto concisa,
disciplinas clássicas: Termodinâmica, Mecâ- premiando a objetividade e buscando
nica dos Fluidos e Transferência de Calor. a rápida integração entre o aluno e o
Em contraposição a essa abordagem, existe texto;
o ensino dos tópicos da Engenharia Térmica • utilizarem uma simbologia uniforme
agrupados em duas disciplinas, sendo uma ao longo de todo o texto independen-
a Termodinâmica e outra a constituída pela temente do assunto tratado, buscando
união de mecânica dos fluidos e transmissão reduzir as dificuldades do aluno ao
de calor, frequentemente denominada Fenô- transitar, por exemplo, da termodinâ-
menos de Transporte. Por fim, há casos em mica para a mecânica dos fluidos;
que se agrupam todos os tópicos abordados • incluírem nos textos teóricos, sem-
pelas disciplinas clássicas em um único cur- pre que possível, correlações mate-
so que recebe denominações tais como Fe- máticas equivalentes a correlações
nômenos de Transporte, Ciências Térmicas gráficas. O objetivo não é eliminar
e Engenharia Térmica. as apresentações gráficas, mas sim
Tendo em vista esse cenário, verifica- apresentar, adicionalmente, correlações
mos a necessidade de criar uma série de li- que possam ser utilizadas em cálculos
vros que permitisse o adequado apoio ao computacionais;
desenvolvimento de cursos que agrupassem • apresentarem uma boa quantidade de
diversos tópicos, permitindo ao aluno o exercícios resolvidos com soluções di-
trânsito suave através dos diversos assun- daticamente detalhadas, de modo que
tos abrangidos pela Engenharia Térmica. o aluno possa entendê-los com facili-
Nesse contexto, nos propusemos a iniciar a dade, sem auxílio de professores; e
preparação desta série por meio da publica- • utilizarem apenas o Sistema Interna-
ção de três livros, abordando conhecimen- cional de Unidades.
tos básicos, com as seguintes características:
• serem organizados de forma a terem Um dos problemas enfrentados ao se
capítulos curtos, porém em maior nú- escrever uma série como é a dificuldade
6 Volume 1 – Termodinâmica
Introdução.................................................................................. 13
V Velocidade m/s
W Trabalho kJ
w Trabalho específico ou por unidade de massa kJ/kg
W Potência W
Faz parte da nossa vida um imenso con- Para responder a esse tipo de questão,
junto de atividades tais como: tomar sol na necessitamos adquirir conhecimentos sobre
praia, assar um bolo, fazer um churrasco, como e por que alguns fenômenos ocorrem,
beber algo gelado e assim por diante. Obser- quais são os seus efeitos, como quantificá-
vando-as, notamos que elas envolvem algo -los, como reproduzi-los, e assim por dian-
que denominamos, no nosso dia a dia, ener- te. Para preparar profissionais para respon-
gia. À medida que ampliamos as nossas ob- der a essas questões, torna-se necessário o
servações, notamos que a energia está prati- estudo das ciências térmicas, considerado
camente correlacionada com todas as nossas de fundamental importância na engenharia
atividades e que esta relação da energia com e, em particular, no estudo da Termodinâ-
as nossas vidas e com as nossas necessidades mica, ao qual este livro se dedica.
é, a cada dia, mais profunda. Esta correla- Complementarmente, notamos que
ção entre o nosso viver e a energia pode agu- termos tais como efeito estufa e desenvolvi-
çar a nossa curiosidade, despertar a nossa mento sustentável também fazem parte do
atenção e nos conduzir a elaborar questões nosso dia a dia. O que tem causado o efeito
como: O que é uma central termoelétrica? estufa? O que é necessário para viver em
Como funciona o motor de um automóvel? condição de desenvolvimento sustentável?
Como o ar é resfriado em um aparelho de ar As respostas que devem ser dadas a essas
condicionado? Como opera a turbina de um questões estão atreladas ao estudo das ci-
avião a jato? Quanto combustível é necessá- ências térmicas, em particular, à energia,
rio queimar para aquecer um determinado termo já conhecido do estudante e que será
forno? Como funciona um compressor de cuidadosamente explorado neste livro.
ar? Qual é a quantidade de ar que devo inje- Com propósito essencialmente pedagó-
tar no pneu do meu automóvel para que eu gico, optou-se pela organização dos assun-
possa utilizá-lo com segurança? tos aqui tratados seguindo-se a sequência
14 Volume 1 – Termodinâmica
Observe que a denominação das unida- Cuidado: unidades não são grafadas
des se escreve com letras minúsculas, mes- no plural. A quantidade cem metros deve
mo que elas derivem de nomes de pessoas, ser grafada como 100 m, dez horas como
como, por exemplo, o newton. A única ex- 10 h, e assim por diante. Recomenda-se
ceção a esta regra é a unidade de tempera- que entre o numeral e a sua unidade seja
tura, denominada grau Celsius. Note que deixado um espaço em branco.
os símbolos das unidades cujos nomes são Na Tabela 1.2 apresentamos prefixos
derivados de nomes próprios são sempre das unidades. Note que o prefixo quilo, k,
escritos com letras maiúsculas, por exem- sempre se escreve com letra minúscula.
plo: N, J, W etc.
Tabela 1.2 Prefixos
Uma das necessidades de uma série vol- de variáveis, e um problema usual no estu-
tada ao estudo das Ciências Térmicas e, em do de qualquer assunto é o uso do mesmo
particular, de um livro voltado ao estudo símbolo para diversas variáveis. Buscando
dos fundamentos da termodinâmica é dis- contornar da melhor foma possível esse
por de um conteúdo razoável de informa- problema, pelo menos parcialmente. Mes-
ções sobre substâncias diversas. Para suprir mo sem ainda ter definido algumas grande-
zas, observamos que optamos por utilizar a
essa necessidade, optou-se pelo uso de um
letra V (“vê” maiúscula) para simbolizar a
programa computacional para desenvolver
velocidade e a letra V (“vê” maiúscula cor-
as tabelas de propriedades termodinâmicas
tada) para simbolizar a grandeza volume.
e de transporte contidas em seus apêndices. Em decorrência, o símbolo a ser utilizado
No estudo das ciências térmicas nos para a vazão será V , reservando-se a letra
deparamos com uma grande quantidade Q para simbolizar a grandeza calor.
1
CAPÍTULO
PRIMEIROS CONCEITOS
Ao estudar um fenômeno físico, pode- que a circunda por uma superfície denomi-
mos utilizar duas metodologias distintas de nada fronteira do sistema, a qual poderá se
observação. A primeira consiste em esco- deformar com o passar do tempo. Como a
lher e identificar uma determinada massa massa do sistema é fixa e perfeitamente iden-
do material objeto de estudo, e observá-la. tificada, não há nenhum tipo de transferência
A segunda consiste em identificar um de- de massa através da sua fronteira.
terminado espaço físico e voltar a atenção O volume de controle também deve
para as ocorrências que se darão nesse es- ser escolhido pelo observador. É delimita-
paço. Neste contexto, definimos: do por uma superfície denominada super-
• Sistema: é uma determinada quanti- fície de controle, a qual também pode se
deformar com o passar do tempo. Note
dade fixa de massa, previamente esco-
que o volume de controle poderá estar em
lhida e perfeitamente identificada, que movimento em relação a um sistema de co-
será objeto da atenção do observador. ordenadas e que, normalmente, através da
• Volume de controle: é um espaço, previa- superfície de controle ocorre transferência
mente escolhido, que será objeto de aten- de massa.
ção do observador, permitindo a análise
de fenômenos com ele relacionados. 1.1 CARACTERIZAÇÃO DAS
SUBSTÂNCIAS
Ao analisar a definição de sistema, ve- Ao analisar os fenômenos que po-
mos que uma das palavras-chave é “esco- dem ocorrer em um sistema, nos depara-
lhida”, porque cabe a quem for analisar o mos com a necessidade de poder caracte-
fenômeno escolher a massa que será objeto rizá-los quantitativamente. Isso somente é
de estudo. Essa massa será separada do meio possível se formos capazes de caracterizar
18 Volume 1 – Termodinâmica
mente fácil ao serem submetidas a tensões onde o volume V0 é o menor volume para
de cisalhamento. Assim, podemos dizer que o qual a substância pode ser tratada como
líquidos, gases e vapores são fluidos. um meio contínuo. Sua unidade no Sistema
Internacional de Unidades é kg/m3.
1.2 AS PRIMEIRAS O volume específico de uma substân-
PROPRIEDADES cia, v, é uma propriedade intensiva definida
Ao trabalhar com propriedades, veri- como sendo o inverso da massa específica,
ficamos que podemos abordar a matéria ou seja:
constituinte de um sistema do ponto de vis- 1
v = (1.2)
ta macroscópico ou microscópico. A abor- ρ
João Carlos Martins Coelho 19
ρ
(1.6) o que é energia. Entretanto, de maneira ge-
dr gases =
ρar a 21o C e 1 bar
ral, o aluno tem um conceito intuitivo do
que seja essa grandeza física conhecendo
suas manifestações nas formas de energia
1.2.4 Temperatura e a Lei Zero cinética e de energia potencial.
da termodinâmica
A energia cinética de um sistema com
Esta é uma propriedade que não pode massa m que esteja se movimentando com
ser definida sem o conhecimento das leis velocidade V é dada por:
da termodinâmica. Por esse motivo, opta-
-se por aceitar, por hora, o seu conceito po- V2
Ec = m (1.8)
pular, que é o de ser uma propriedade que 2
indica quão quente ou frio está um corpo.
Esse mesmo sistema posicionado em
O grande problema dessa conceituação re-
uma cota z terá sua energia potencial dada
side no fato de que as palavras quente e frio
têm significado subjetivo. Por outro lado, a por:
Lei Zero da Termodinâmica estabelece que
Ep = mgz (1.9)
se dois corpos estão em equilíbrio térmi-
co com um terceiro corpo, então estão em
O aluno deve observar que essa ener-
equilíbrio térmico entre si. Essa lei permite
gia potencial é manifestada pelo fato de o
a criação de um instrumento de medida de
sistema ocupar uma posição em um campo
temperatura, conhecido por todos, deno-
gravitacional. Poderíamos, portanto, supor
minado termômetro. A utilização desse ins-
trumento de medida elimina a subjetivida- a existência de outros campos e tecer con-
de, e não dizemos mais que um corpo está siderações similares; entretanto, ao longo
quente ou frio, mas que o corpo está em deste texto será sempre estabelecido como
uma determinada temperatura. hipótese que a matéria esta sujeita apenas e
tão somente ao campo gravitacional.
Os termômetros, para poderem ope-
rar, são calibrados em escalas de tempera- Tanto a energia cinética quanto a po-
tura. A mais utilizada no Brasil é a escala tencial permitem descrever parcialmente o
Celsius, que foi originalmente concebida estado energético de um sistema quando
atribuindo-se o valor zero à temperatura observado do ponto de vista macroscópico.
do gelo fundente e o valor cem à tempe- Entretanto, devemos ser capazes de perce-
ratura da vaporização da água, ambos à ber que elas podem se manifestar também
pressão de 1 atm. A unidade de medida de microscopicamente. Por exemplo, por meio
temperatura nessa escala é o grau Celsius, da agitação molecular. Se nos propusermos
°C. A ela, associa-se uma escala absoluta a visualizar a matéria do ponto de vista
denominada Kelvin, na qual a unidade de microscópico, perceberemos que a energia
medida de temperatura é o kelvin, K. As es- se apresentará também de outras formas,
calas Celsius e Kelvin se correlacionam por e sua variação promoverá alterações que
intermédio da seguinte expressão: poderão ser evidenciadas macroscopica-
mente. Por exemplo, pela mudança da sua
K = °C + 273,15 (1.7)
temperatura, pela alteração da sua cor, pela
ocorrência de mudança de fase ou de esta-
1.2.5 Energia do de agregação.
No início de um curso sobre energia e O estado energético da matéria em nível
fluidos, não é possível definir precisamente microscópico será, neste texto, descrito pela
João Carlos Martins Coelho 21
sua energia interna, de forma que a energia Para exemplificar, pode-se considerar a
total de um sistema será a qualquer instante massa de ar contida no conjunto cilindro-
sempre igual à soma das suas energias in- -pistão esquematizado na Figura 1.2. Con-
terna, cinética e potencial. A energia interna sidere-se que em um instante o ar esteja no
será simbolizada pela letra U, e, tendo opta- estado inicial, e que a seguir o pistão come-
do pelo uso do Sistema Internacional de Uni- ce a se mover de modo que tanto o volume
dades, sua unidade será o joule (1 J = 1 N.m). quanto a temperatura do ar sejam altera-
Dessa forma, a energia total de um sistema, dos até que seja atingido um estado final.
em um dado instante, será igual a: O conjunto dos infinitos estados descritos
V2 pelos pares pressão-volume registrados no
E = U + Ec + Ep = U + m + mgz (1.10) diagrama pxV representa o processo ao
2
qual o ar contido no conjunto cilindro-pis-
A energia também pode ser quantifica- tão foi submetido.
da por unidade de massa e, assim, tratada
como uma propriedade intensiva, utilizan- p Estado final
do-se como símbolos letras minúsculas. As-
sim, a energia específica total de um siste- Processo
ma em um dado instante será: Estado
inicial
V2
e = u + ec + ep = u + + gz (1.11)
2
V
F Fp
Er1.4 Um conjunto cilindro-pistão é dota-
ar do de uma mola, conforme mostra-
Ar g
do na Figura Er1.4. Quando o volu-
me interno desse conjunto é nulo, a
Patm Fatm mola toca o pistão, mas não exerce
nenhuma força sobre ele. Injeta-se ar
Figura Er1.3 Figura Er1.3-a nesse conjunto até que o seu volume
atinja o valor de 0,001 m³. Conside-
Solução rando que a área do pistão é igual a
0,01 m², que a pressão atmosféri-
a) Dados e considerações ca é igual a 100 kPa, que o peso
• Fluido: ar. do pistão é igual a 500 N, e que a
• Área do pistão: A = 0,05 m². constante elástica da mola é igual a
• Massa do pistão: mp = 5 kg. 10000 N/m, pede-se para calcular a
• patm = 100 kPa, g = 9,81 m/s². pressão final do ar.
24 Volume 1 – Termodinâmica
Solução V
x= ⇒ x = 0,1 m
a) Dados e considerações Ap
• Fluido: ar. Volume final: 0,001 m³. Então: Fm = 10000 . 0,1 = 1000 N
• Área do pistão: A = 0,01 m². Peso
do pistão: Fp = 500 N. c) Cálculo da pressão do ar
• Constante da mola: k = 10000 Voltando ao equilíbrio de forças:
N/m; patm = 100 kPa. Far = Fatm + Fp + Fm
• Sistema adotado: pistão.
b) Análise e cálculos Substituindo os valores calculados
• Análise de forças agindo no pistão nesta equação, tem-se que a pressão
O conjunto das forças que agem no do ar será:
pistão encontra-se indicado na Figu-
ra Er1.4-a. Tais forças são: 0,01 par = 1000 + 500 + 1000 ⇒
Fm = módulo da força aplicada no ⇒ par = 250000 Pa = 250 kPa
pistão pela mola.
Fp = módulo da força peso do pistão.
Far = módulo da força aplicada ao 1.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
pistão devida a par, pressão absoluta
do ar presente no interior do conjun- Ep1.1 Um pistão pneumático pode ser mo-
to cilindro-pistão. vimentado com ar comprimido à
pressão manométrica máxima de
Fatm = módulo da força, devida a patm,
18 bar. Se o diâmetro interno do pis-
aplicada ao pistão.
tão é igual a 50 mm, qual deverá ser a
Como o pistão encontra-se em equilí- força máxima aplicável pelo pistão?
brio, vem: Far = Fatm + Fp +Fm
Resp.: 3,53 kN.
• Determinação de Fatm: Fatm = Ap patm
onde Ap é a área do pistão e patm é a Ep1.2 Um macaco hidráulico é esquema-
pressão atmosférica. tizado na Figura Ep1.2. O diâmetro
do êmbolo menor é igual a 1 cm e o
Fatm = 0,01 . 100000 = 1000 N
diâmetro do êmbolo que suporta a
• Determinação de Fp carga a ser elevada é igual a 10 cm.
Do enunciado, vem: Fp = 500 N
Ao se aplicar uma força no êmbolo
• Determinação da Far menor igual a 50 N, qual deverá ser
Far = Ap par; Far = 0,01 par a força aplicada ao êmbolo que su-
• Determinação de Fm: Fm = kx porta a carga?
onde k é a constante de elasticidade
da mola e x é o deslocamento da ex- Força
tremidade da mola medido segundo Carga
a orientação do eixo x indicado na
Figura Er1.4.
Para determinar o valor de Fm, é neces
sário conhecer o valor de x. O enuncia-
do nos informa que o volume inicial é
nulo e que o volume final do ar é igual
a 0,001 m³. Como, quando o volume
Figura Ep1.2
é nulo, a mola toca, mas não exerce ne-
nhuma força sobre o pistão, temos: Resp.: 5 kN
João Carlos Martins Coelho 25
Ep1.3 Uma caixa-d’água com diâmetro de na Figura Ep1.6. Esse conjunto apri-
3 m e altura interna igual a 5 m está siona em seu interior vapor d’água.
repleta com água a 20ºC, cuja mas- A força aplicada pela mola ao êmbolo
sa específica é igual a 998,2 kg/m³. é igual a 1000 N, a área do êmbolo
Determine o peso específico da água é igual a 0,01 m2, e seu peso é igual
armazenada e o seu peso total. a 2000 N. Qual é o valor da pressão
Resp.: 9792 N/m³; 346,1 kN. absoluta do vapor? Considere a pres-
Ep1.4 Um gás encontra-se aprisionado no são atmosférica local igual a 100 kPa.
dispositivo esquematizado na Figura
Ep1.4. Considerando que a área do
p
êmbolo é igual a 0,01 m2 e que a sua atm
massa é igual a 100 kg, pergunta-se:
qual é a pressão do gás? Considere a
pressão atmosférica local igual a 100
kPa.
Figura Ep1.6