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Guimarães, Rafael Pereira Gabardo.

O Perfil Psicológico dos assassinos em série e a


investigação criminal.
Disponível em:
O PERFIL PSICOLÓGICO DOS ASSASSINOS EM SÉRIE E A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL | Revista da Escola
Superior da Polícia Civil (revistas.pr.gov.br).

CITAÇÕES LITERAIS

“Segundo o FBI, os assassinos em série são indivíduos que matam três ou mais
pessoas, em locais diferentes e com um intervalo entre eles.”

É a chamada “terrível tríade”, que também é complementada


por outras características na infância: masturbação compulsiva,
isolamento social, destruição de propriedade, baixa autoestima,
acessos de raiva, dores de cabeça constantes, automutilações
e convulsões.

“A cultura da violência na televisão, cinema, jornalismo, videogames, para alguns,


serve de combustão para pessoas com desordem mental.”

“O assassino em série busca exercer formas de poder, dominação e controle sobre


as vítimas e acaba tratando-as como um simples objeto”

Surpreendentemente, mesmo que a primeira reação, ao se ver


a forma chocante como o serial killer praticou o crime, seja
tachá-lo de louco, apenas 5% dos assassinos em série estava
mentalmente doente na ocasião dos crimes.

“Mas após matar a vítima, o passado, que durante a realização do crime estava
sendo “vingado”, continua o mesmo após a morte da vítima.”
“A organização do serial killer é um reflexo da sua personalidade, portanto ao se
trabalhar sobre a cena do crime, pode-se traçar que tipo de pessoa está envolvida
no evento.”

“Muitos criminosos, além de usar a internet para praticar crimes, também a utilizam
para se vangloriar das atrocidades que cometem.”

Ao preso comum, há esperança de reabilitação concomitante


ao cumprimento de pena de prisão. Mas para o psicopata,
estudos indicam que não há a eficácia esperada justamente
pelas idiossincrasias desses indivíduos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com o autor do artigo, os serial killers são indivíduos que chocam a
sociedade ao perpetrar três ou mais assassinatos em diferentes locais, com
intervalos entre os crimes, conforme definido pelo FBI. Esses criminosos muitas
vezes apresentam desde a infância alguns sinais, como masturbação excessiva,
enurese noturna, inseguranças e isolamento, mas não necessariamente todas as
crianças que tiverem isso se tornarão assassinas mais tarde.
Embora a primeira reação ao ver a brutalidade dos crimes desses assassinos
seja rotulá-los como loucos, poucos deles realmente tem algum distúrbio mental, a
justiça apenas alega insanidade para tentar diminuir sua pena. Ao cometer seus
crimes, eles veem a vítima como um objeto, o que facilita para desmembra seu
corpo ou fazer coisas brutais, pois ele sente que é igual a cortar um pedaço de torta,
isso evidencia um aspecto perturbador de sua psicologia.
Após cometer o assassinato, o passado que o criminoso acreditava estar
"vingando" permanece inalterado, mostrando a desconexão entre sua percepção
distorcida da realidade e os eventos reais. E através da organização do crime e a
cena do crime são reflexos da personalidade do assassino, o que pode ajudar os
investigadores a entenderem melhor quem está por trás desses atos horrendos
Muitos serial killers, além de usar a internet como ferramenta para cometer
crimes, também a utilizam para se vangloriar de suas atrocidades, revelando uma
busca por reconhecimento ou notoriedade. Além disso, muitos acham que a prisão
seria o ideal para ele, mas se for um serial killer com algum aspecto psicológico, os
estudos indicam que a eficácia da reabilitação é limitada devido às suas
peculiaridades psicológicas.
Assim, a complexidade dos serial killers vai além da mera insanidade;
envolve uma interação complexa entre fatores psicológicos, culturais e sociais,
destacando a importância de abordagens multidisciplinares para compreender e lidar
com esses criminosos.

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