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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES

PSICOLOGIA

ALÍCIA NUNES DE OLIVEIRA


REBECCA BARROS ROCHA SILVA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

MACEIÓ
2020
ALÍCIA NUNES DE OLIVEIRA
REBECCA BARROS ROCHA SILVA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Atividade Prática Supervisionada apresentada ao Curso


de Psicologia, sob orientação da profª. Andressa Pereira
Lopes, como um dos pré-requisitos para avaliação da
disciplina de Psicologia Jurídica.

Maceió
2020
O homicídio é um dos crimes que mais abala o corpo social, principalmente se ele está
relacionado a um nível chocante de crueldade, perversidade, motivos torpes e vitimologia e
modus operandi específicos. Assim, os assassinatos em série, cometidos pelos então
chamados serial killers, chocam a sociedade pelos fatores que descrevem esse tipo de
criminoso.
Isto é, os homicídios são cometidos durante um período de tempo, com um intervalo
entre cada assassinato, sendo caracterizado, também, pela reincidência do crime por pelo
menos três vezes e pela escolha peculiar das vítimas - caracterizando, dessa forma, um perfil
de pessoas de tipos e traços semelhantes (MARTA; MAZZONI, 2009; BARBOSA, 2016).
Assim há um padrão seguido por esses criminosos, tanto na vitimologia quanto na
forma com que cometem o homicídio - evidenciando uma maneira até que ritualística
envolvendo as mortes, mesclando as fantasias pessoais do serial killer com a morte (MARTA;
MAZZONI, 2009). Por essa ótica, as motivações que permeiam os assassinatos em série são
extremamente variadas, podendo compreender fatores sociais, psicológicos e biológicas
(BARBOSA, 2016).
Os estudos sobre esse tipo singular de homicida intensificaram graças às pesquisas do
FBI na década de 1970, segundo Barbosa (2016, p. 24)
O fato de como estes crimes se tornaram mais frequentes, os estudos sobre os
criminosos e o modo de como agiam começaram a surgir, e somente nos anos 70 foi
que esses indivíduos ganharam o nome de Serial Killers, terminologia dada
por um agente do FBI, Robert Ressler, um grande estudioso do assunto.
Um aspecto que intriga os estudiosos da temática é a origem desses serial killers,
alguns questionamentos rodeiam a análise desse tipo de criminoso. Serial killers são criados
ou nascem assim, ou seja, têm origem biológica ou social? Quais os fatores e aspectos em
comum que interligam esses assassinos? Só existe um único tipo de serial killer? Todos os
serial killers são psicopatas?
É necessário ter cuidado para não cair nos determinismo que podem taxar o serial
killer como alguém que “nasceu assim e, não tendo pedido para nascer, não teria culpa”
(MARTA; MAZZONI, 2009, p. 35), então é preciso observar que os aspectos biológicos e
psicossociais estão interligados e, portanto, são indissociáveis para uma avaliação correta da
gênese desses homicidas.
Barbosa (2016, p. 24) reuniu alguns elementos que podem indicar componentes
etiológicos, o autor afirma que é no período da infância “que muitos são abusados
fisicamente, emocionalmente e sexualmente”, e por conseguinte desses abusos, muitos
“estimularam uma agressividade incontrolável e inconsciente, principalmente contra as
mulheres”. Caires, citada em Casoy (2004 apud MARTA; MAZZONI, 2009), apontou outros
pontos comuns também envolvendo a infância, tais quais a negligência, violência sexual,
inépcia escolar e a falta de um responsável disciplinador.
Casoy (2004) reitera que existem certos aspectos psicológicos que os serial killers
compartilham entre eles, como “a chamada ‘terrível tríade’” que envolve: “enurese em idade
avançada, abuso sádico de animais ou de outras crianças, destruição de propriedade e
piromania” (p. 20). Também é relatado pela autora outras características comuns na infância
desses sujeitos, são elas
devaneios diurnos, masturbação compulsiva, isolamento social, mentiras crônicas,
rebeldia, pesadelos constantes, roubos, baixa auto-estima, acessos de raiva
exagerados, problemas relativos ao sono, fobias, fugas, propensão a acidentes, dores
de cabeça constantes, possessividade destrutiva, problemas alimentares, convulsões
e automutilações [...] (p. 20).
Em seu livro, Casoy (2004) reconhece, categoriza e tipifica os serial killer existentes,
assim existem duas categorias utilizadas para analisar o perfil desses criminosos, podendo
julgá-los quanto à organização (organizados ou desorganizados), à geografia
(geograficamente estáveis ou não) e quanto aos tipos (visionários; missionários; emotivos; e
libertinos).
Os perfis organizados englobam
pessoas solitárias por se sentirem superiores e julgarem que ninguém pode ser
suficientemente bom para eles. São muitas vezes casados e socialmente
competentes, conseguindo – em muitos casos – bons empregos por parecerem
confiáveis e aparentarem saber mais do que na realidade sabem. Para eles, o crime é
um jogo: acompanham a perícia e os trabalhos da polícia; costumam observar de
maneira atenta os noticiários e retornar ao local onde mataram. Ademais, costumam
planejar o crime de maneira cuidadosa e carregar o material necessário para cumprir
suas fantasias e, ao interagirem com a vítima, gratificam-se com o estupro e a
tortura. Deixam poucas evidências no local do crime, escondem ou queimam o
corpo da vítima e levam um pertence da mesma como lembrança (CASOY, 2004
apud MARTA; MAZZONI, 2009, p. 25).
Já os desorganizados
Também são seres solitários, mas tal característica decorre do fato de serem
estranhos, esquisitos. A característica de desorganização é uma marca: são
desorganizados com a casa, com o carro, com a aparência, com o trabalho, com o
estilo de vida etc. São introvertidos e não possuem condição de planejar um crime de
maneira eficiente (MARTA; MAZZONI, 2009, p. 25).
Quanto aos tipos específicos de serial killers, Casoy (2004) os define como: (a)
visionário é aquele sujeito psicótico, que é acometido por alucinações, principalmente
auditivas e visuais, as quais ele as obedece cegamente; (b) missionário, tipo que não
demonstra socialmente ser um psicótico, entretanto sente “a necessidade de ‘livrar’ o mundo
do que julga imoral ou indigno” (p. 17); (c) emotivos são os homicidas sádicos e cruéis que
matam por diversão e prazer; e (d) libertinos matam por tesão, são aqueles conhecidos como
assassinos sexuais, onde o seu prazer sexual está associado proporcionalmente ao sofrimento
que ele cause à vítima, fazendo parte desse grupo também os canibais e necrófilos.
Pode-se concluir com os estudos de Ilana Casoy que os serial killers não são todos
psicopatas, mas também podem encaixar-se como psicóticos. Estes sofrendo de delírios e
atuando, sem juízo crítico, em decorrência desse fato; contrapondo-se a realidade dos
assassinos seriais psicopatas, já que estes possuem o juízo crítico, porém atuam conforme sua
crueldade e maldade, sendo classificados com um nível elevado de periculosidade por
conseguirem dissimular suas intenções e simular emoções, sendo considerados extremamente
sedutores (BALLONE, 2005 apud MARTA; MAZZONI, 2009).
Um exemplo bastante marcante de um serial killer psicopata é o Edmund Kemper.
Mais conhecido como Ed Kemper, este assassino foi representado na série Mindhunter (2017)
na Netflix, sendo ele o ponto de início para o FBI (Federal Bureau of Investigation) definir o
perfil de um serial killer. Ed tem uma biografia conturbada, tanto na infância quanto na vida
adulta.
De acordo com a matéria do site Biography de 16 de abril de 2019 e com Viggiano
(2019), ele nasceu em 18 de dezembro de 1948, em Burbank - Califórnia, e desde cedo
apresentava uma inteligência acima da média, porém sofria bullying na escola por conta de
seu tamanho: ainda adolescente, ele chegou a medir 2,06 metros de altura. Ed também era
notavelmente antissocial, o que o levou a se tornar cada vez mais solitário.
Essa mesma matéria afirma que, durante a infância, Edmund foi muito negligenciado
pela mãe e impedido de conviver com as irmãs. Aos 10 anos sua mãe o fez dormir no chão do
sótão com a justificativa de que ele apresentava ameaça para as meninas da casa. Nesse
período, ele começou a cometer algumas atrocidades, suas primeiras vítimas foram os gatos
da família: aos 10 anos, ele enterrou um deles vivo, e com 13 anos matou o segundo,
esfaqueando-o. Por conta de problemas familiares, passava todos os dias discutindo
seriamente com a sua mãe, foi por isso que, quando seus pais se divorciaram, ele passou a
morar com o pai — situação que não obteve um resultado favorável.
De acordo com Viggiano (2019), ao descobrir que seu pai havia se casado de novo e
vivia com a esposa e o filho dela, aos 15 anos resolveu morar com seus avós paternos, mas
também não se contentou, e a partir desse período seus crimes começaram. Em uma certa
oportunidade, justificando que estava cansado de não ser compreendido, após uma discussão,
atirou na cabeça de sua avó e a matou, logo em seguida esfaqueou o corpo, pois afirmava que
ela “tirava sua virilidade”. Em seguida atirou, matou seu avô e escondeu seu corpo.
Após esses dois eventos, ligou para sua mãe que o mandou ligar para a polícia, e assim
ele fez. Segundo o site Biography, Kemper contou à polícia que assassinou sua avó para “ver
como era” e por seus crimes ele foi entregue à Divisão de Justiça Juvenil da Califórnia, onde
foi submetido a vários testes, que determinou que possuía um QI elevado e foi diagnosticado
como esquizofrênico paranóide.
De acordo com Saibro (2016), depois do seu diagnóstico, foi internado no hospital
psiquiátrico de Atascadero, onde, finalmente, não se achava mais estranho e diferente frente
às outras pessoas. E “Quanto mais ouvia as experiências sádicas e doentias de seus colegas de
quarto – os casos de estupro eram os seus preferidos, mais incentivava psiquicamente as suas
fantasias sexuais” (SAIBRO, 2019, n.p.). Nunca relatando esse fato aos médicos.
Durante sua internação, Kemper se sobressaiu perante os profissionais da instituição,
tornando-se o paciente favorito e assistente de seu psicólogo (VIGGIANO, 2019). “Como aos
olhos dos profissionais da saúde Kemper era um paciente obediente, religioso, focado nas
tarefas a ele demandadas, inteligente e sobretudo arrependido de seus crimes” (SAIBRO,
2019, n.p.), a sua alta médica não foi difícil de conseguir e sua amizade com os profissionais
do hospital lhe rendeu acesso as respostas do exame que comprovaria sua “cura”
(VIGGIANO, 2019).
Saiu do centro psiquiátrico aos 21 anos e com orientação médica de que não voltasse a
morar com a sua mãe, entretanto, segundo a matéria no site Biography, Kemper contrariou a
indicação e com ela continuou mantendo uma relação conturbada. Viggiano (2019), em sua
matéria, escreveu que nessa época passou a frequentar bares e tentar se infiltrar na vida
noturna, mas o comportamento dos jovens o incomodava. Foi por isso que Kemper tentou
entrar para a polícia da Califórnia. Contudo, mais uma vez, seu tamanho se mostrou um
empecilho.
Essa rejeição foi a “gota d'água” para que o rapaz tivesse a justificativa de optar por
seguir o caminho cruel e perverso de se tornar um assassino em série (VIGGIANO, 2019). No
início, Kemper não assassinou ninguém, apenas oferecia carona para jovens universitárias e as
deixava ir, e de acordo com a reportagem da Revista Galileu escrita por Viggiano (2019), ele
afirmou ter feito isso mais de 150 vezes antes de iniciar os assassinatos.
Porém entre maio de 1972 e fevereiro de 1973, o serial killer confessou ter
sequestrado seis garotas, as quais matou de diversas formas, por exemplo estrangulando,
esfaqueando etc. (VIGGIANO, 2019). Após o assassinato, ele cometeu atos de necrofilia ou
canibalismo: “em alguns casos, decepava as jovens e se masturbava com suas cabeças,
guardando-as em seu refrigerador para utilizá-las diversas vezes” (VIGGIANO, 2019, n.p.).
Ainda nessa reportagem da Revista Galileu, Kemper relatou aos investigadores que
costumava “sair para caçar” após discussões e posturas autoritárias de sua mãe. “Em um dos
casos, o criminoso afirmou ter enterrado um dos corpos no jardim de sua casa voltado para a
janela do quarto de sua mãe, pois ela ‘gostava de ter um olhar superior sobres os outros’”
(VIGGIANO, 2019, n.p.). Das poucas amizades que Ed fez, as principais eram com os
policiais da cidade, com quem possuía muito orgulho e prazer ao conversar nos dias
posteriores ao crime, pois estes lhe narravam a crueldade dos novos casos de homicídio e
estupro.
O término dos assassinatos em série de Kemper aconteceu em abril de 1973, quando
ele esperou sua mãe adormecer e a espancou até a morte com um martelo (VIGGIANO,
2019). Após o homicídio, ele a “decapitou e estuprou sua cabeça decepada, antes de colocá-la
em uma prateleira e usá-la como alvo para jogar dardos” (VIGGIANO, 2019, n.p.). Edmund
ainda cortou a língua e a laringe de sua mãe, jogou-as no lixo e “tentou triturar suas cordas
vocais, mas não conseguiu — o que, para ele, foi engraçado: era como se até o triturador não
pudesse aguentar suas reclamações” (VIGGIANO, 2019, n.p.).
Horas após o crime, decidiu convidar a melhor amiga da sua mãe para um jantar em
sua casa, e então o jovem matou a mulher e roubou seu carro, dirigindo por um tempo até
decidir ligar para polícia e se entregar (VIGGIANO, 2019). Após ser preso e alegar
insanidade para tentar escapar de cumprir a sua sentença na prisão, Kemper tornou-se uma
importante fonte de investigação e pesquisa para o FBI.
“Seus depoimentos foram essenciais para o desenvolvimento do método utilizado até
hoje pelas autoridades para identificar serial killers, e até para a prisão de outros criminosos”
(VIGGIANO, 2019, n.p.), como mostra a série Mindhunter (2017) da Netflix. Uma das suas
falas mais marcantes para o FBI é a confissão de ter coletado “troféus”, como parte do corpo
ou objetos de cada vítima, para poder se lembrar do crime.
“Seu relato sobre retornar à cena do crime também foi crucial para os investigadores:
de acordo com Kemper, para um serial killer [grifo nosso], é irresistível voltar ao local onde
cometeu os assassinatos e, assim, ‘reviver’ a situação prazerosamente” (VIGGIANO, 2019,
n.p.). O assassino mostrou-se arrependido de ter assassinado as jovens e culpou inteiramente a
mãe por suas atitudes perversas.
Todavia, em outros depoimentos ficou evidente que não havia arrependimento real,
pois “quando chamado de ‘um cara comum’, fez questão de corrigir seu interlocutor: ‘Eu
vivia como um cara comum’” (VIGGIANO, 2019, n.p.). Ainda fez questão de ressaltar que só
foi preso porque quis se entregar à polícia, senão ele nunca seria descoberto como autor de
seus crimes.
Assim Edmund Kemper é um exemplo perfeito da personificação do estereótipo dos
assassinos em série trazido por Marta e Mazzoni (2009), sendo esse perfil, majoritariamente,
composto por: “homens jovens, de raça branca, que atacam preferentemente as mulheres,
sendo que seu primeiro crime foi cometido antes dos 30 anos” (p. 24). Observando que
Kemper também sofreu com uma infância traumática, “devido a maus-tratos físicos ou
psíquicos, motivo pelo qual têm tendência a isolar-se da sociedade e/ou vingar-se dela”
(BALLONE, 2003 apud MARTA; MAZZONI, 2009, p. 24).
Dessa forma é possível perceber o entrelaçamento da teoria apresentada,
principalmente, por Ilana Casoy com a prática. Evidenciando que a biografia do serial killer
analisado revela, além da negligência e dos abusos na infância, os elementos da crueldade
sádica com animais, o QI elevado, muito embora apresentasse incapacidade escolar, a raiva e
agressividade direcionada às mulheres.
Sob a luz da teoria de Casoy (2004) pode-se enquadrar Kemper como um serial killer
organizado, pois os relatos revelam sua preparação antes dos crimes, o julgamento e o
sentimento de superioridade sobre os demais, tratando os crimes como um “jogo” cujo
acompanhamento das investigações policiais e dos noticiários era uma parte importante para o
seu deleite e que se mostrava muito inteligente e cuidadoso para não deixar evidências do
crime, além de guardar souvenirs para a recordação dos assassinatos.
Casoy (2004) afirma em seu livro “Serial Killer - Louco ou Cruel?” analisa o
comportamento de Kemper, afirmando que, meticulosamente, e
devagar, foi planejando como faria para realizar suas fantasias sexuais. Quando já
tinha todos os detalhes em mente, passou à ação: tirou a antena do carro, ajeitou a
porta do passageiro de modo que não abrisse por dentro, armazenou plásticos, facas,
revólveres e cobertores no porta-malas e, finalmente, sentiu-se mais do que pronto
(CASOY, 2004, p. 195).
Em seus crimes, é inegável notar que o prazer de Kemper não estava na ação de matar
em si, mas no poder que ele exercia e no contato direto com suas vítimas, por isso, a escolha
prioritária so uso de armas brancas ou estrangulamento. Destacando que
Com raras exceções, o serial killer vê suas vítimas como objetos. Para humilhá-las
ao máximo, torturá-las fisicamente e matá-las, não pode enxergá-las como pessoas
iguais a ele mesmo e correr o risco de destruir sua fantasia. Sente-se bem ao saber
que as fez sentir-se mal. Esta é a essência do pensamento do serial killer: as vítimas
não são suas parceiras na realização da fantasia, e sim seu objeto de fantasia. Ele tira
da vítima o que quer e, quando termina, livra-se dela (CASOY, 2004, pp. 19-20).
É possível, também, encaixá-lo no tipo de assassino serial libertino, pois havia o
elemento de satisfação sexual nos seus homicídios, culminando em atos sexuais com as
cabeças decepadas de suas vítimas, além da prática do canibalismo. Destaca-se ainda o fato
do encerramento da “temporada” de homicídios de Kemper após o assassinato de sua mãe,
comprovando que “a atividade criminal do indivíduo se inter-relaciona com a sua vida
pessoal: [...] Freqüentemente, a vítima representa alguém na vida ou no passado do agressor
(como sua mãe ou ex-namorada), além do fato de o serial killer [...]” (CASOY, 2004, p. 55).
Por fim, é notório que Kemper tinha juízo crítico dos seus crimes, diferentemente do
que argumentou às autoridades quando tentou alegar insanidade, sendo assim tendo a
capacidade de imputabilidade penal sobre os assassinatos cometidos por ele e, portanto, sendo
capaz de discernir o que é certo e errado, passível de punição legal.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Igo Rafael Menêses. Serial killers: inimputáveis ou semi-imputáveis à luz do
artigo 26 do código penal?. 2016. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel) -
FACULDADE ASCES, Caruaru, 2016.

CASOY, I. Serial killer: louco ou cruel?. Ed.6, São Paulo: Madras, 2004.

Edmund Kemper Biography. 16 abr. de 2019. Disponível em: <


https://www.biography.com/crime-figure/edmund-kemper>. Acesso em: 4 jun. de 2020.

MARTA, T. N.; MAZZONI, H. M. O. Assassinos em série: uma questão legal ou


psicológica? Revista USCS – Direito, v.10, n.17, p. 21-37, jul./dez. 2009.

MINDHUNTER. Criação: Joe Penhall. Produção: Denver and Delilah Productions. Estados
Unidos: Netflix, 2017.

SAIBRO, H. Edmund Kemper, o gigante assassino. 2 jun. 2016. Disponível em:


<https://canalcienciascriminais.com.br/edmund-kemper-o-gigante-assassino/>. Acesso em: 5
jun. 2020.

VIGGIANO, G. Quem é Ed Kemper, assassino-chave para FBI definir o que é um serial


killer. 24 ago. de 2019. Disponível em: <
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2019/08/quem-e-ed-kemper-assassino-
chave-para-fbi-definir-o-que-e-um-serial-killer.html>. Acesso em: 4 jun. de 2020.

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