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VOCÊ É O QUE VOCÊ COME: AS FRONTEIRAS ENTRE O SERIAL KILLER E O

CANIBAL NA LITERATURA

Estela Fiorin (UFG)

Este trabalho em andamento objetiva, a partir de uma pesquisa exploratória e descritiva, realizar
uma trajetória do serial killer canibal real e sua representação na literatura e cinema.
Relacionando psicanálise e jurisdição / tempo e espaço. O serial killer é um assassino
diferenciado: de perfil psicopatológico, é um indivíduo que comete uma série de homicídios
durante algum período de tempo, normalmente deixando sua assinatura e tendo uma maneira
de fazê-lo bastante individual, fato que o diferencia dos assassinos em massa, indivíduos que
matam várias pessoas em questão de horas. Como a pesquisa busca demonstrar, as vítimas
representam um símbolo sobre o qual eles exercem poder e controle, algo relacionado aos tipos
de serial killers, sendo eles visionário, missionário, emotivo e sádico. Neste último, encaixam-
se os canibais, sujeitos que matam por desejo e seu prazer é proporcional ao sofrimento da
vítima sob tortura. Quanto as vítimas, estas são escolhidas ao acaso ou por algum estereótipo
com significado simbólico para eles. A ação da vítima não precipita a ação do assassino, ele
tem necessidade de dominar e as vítimas não são parceiras na realização de fantasias. Dentro
desta delimitação, buscar-se-á analisar as práticas canibais na figura real de Jack o Estripador
(1888) e da personagem literária Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007).
A conclusão esperada é a relação entre as personagens supracitadas, no que tange ao tempo e
ao espaço de cada obra.

Palavras-chave: Serial Killer. Canibalismo. Jack o Estripador. Sweeney Todd.

Introdução
Práticas humanas são um assunto muito rico e diversificado, cada país tem suas próprias
práticas, cada estado, cada cidade, cada bairro, cada família e até cada pessoa tem sua própria
maneira de executar uma ação. Portanto como quase tudo no mundo, generalizar é perder
detalhes importantes, é deixar de lado semelhanças e diferenças que dão significados diferentes
para uma ação dependendo do local onde é realizada.
Um simples cumprimento, pode se tornar uma fonte riquíssima de diferenças culturais,
podendo ser um aperto de mãos, um beijo no rosto, um abraço ou um simples aceno, agora um
beijo no rosto dado em um local onde o costume está no aperto de mãos, provavelmente terá
outro significado além daquele de cumprimentar.
Dito isso, pode-se começar a entender a diversidade de opiniões acerca do tabu
“canibalismo”. Ato presente nos piores pesadelos de uns, assunto que se evita tocar porque não
se sabe o que falar, já que desde sempre foi inserido no psicológico social pelo menos brasileiro,
que se trata de uma prática horrenda e perversa, a qual o simples fato de tocar no assunto já
causa desconforto e aversão imediatas.
Os tabus são um paradoxo por si só, termos e assuntos são considerados tabus, porque
as pessoas evitam, não gostam de conversar sobre aquilo ou simplesmente ignoram e seguem
suas vidas. Porém se tal assunto não for discutido, o mesmo não deixará nunca de ser um tabu,
é por conta disso que a própria criação de um tabu é controversa e também por isso que tabus
devem ser discutidos, e transformados em assuntos que se pode conversar normalmente.
O canibalismo não é uma prática atual, foi praticada por vários povos na antiguidade
por motivos diferentes, no Egito por exemplo relata-se a prática canibal decorrente da fome
gerada por uma época de muita estiagem e doenças, os celtas e algumas tribos brasileiras
comiam os guerreiros inimigos na esperança de adquirirem sua força, coragem e sabedoria e
outros povos se alimentavam de seus entes queridos após sua morte, como uma demonstração
de afeto (LIRA, 2019).
Com o passar do tempo essa prática foi se tornando menos comum, e pelo fato de ser o
consumo de carne humana, foi se tornando uma prática detestável e relacionada ao maligno,
tornando-se assim um tabu com o passar dos anos. Porém como “Billy the Kid” foi uma figura
quase que lendária para as histórias de faroeste, como o pistoleiro mais mortal do oeste
americano, em que a simples menção de seu nome dava calafrios, houveram outros nomes
famosos no decorrer da história da sociedade moderna, e uma delas era o de Jack o Estripador.
Além do psicopata Jack o Estripador, a literatura buscou descrever a figura de um
psicopata em Londres assim como Jack, mas que agia de forma diferente, seu nome era
Sweeney Todd, e é baseado nesses dois psicopatas ligados ao canibalismo, cada qual da sua
própria maneira que o presente trabalho busca realizar um estudo entre os serial killers e o
canibalismo.

Desenvolvimento
Como o tema central deste estudo, está relacionado ao ato de canibalismo executado
especificamente por serial killers é importante antes de se tratar de fato de Jack o Estripador e
Sweeney Todd que se entenda do que realmente se trata um serial killer, quais suas
características, quais os possíveis tipos de serial killers e também o que define uma prática de
canibalismo.
Dito isso, a autora Casoy (2004), define serial killers como indivíduos que cometem
uma série de homicídios durante algum período de tempo, com pelo menos alguns dias de
intervalo entre eles, o que os diferencia dos assassinos em massa que matam várias pessoas em
algumas horas. As vítimas são escolhidas ao acaso e mortas por representarem um símbolo para
o mesmo, pois o intuito desse assassino é exercer controle sobre outra a vítima.
Acredita-se que o assassino em série (tradução do termo serial killer para o português),
seja um psicopata pelas características em comum entre os vários casos desse tipo de assassino.
São pessoas que não possuem empatia, manipuladoras, e bastante inteligentes em sua maioria,
sem sentimento de culpa ou medo da punição que pode vir a ter pelos seus atos, essas
características ficam bem evidentes ao analisar os personagens centrais desse trabalho.
Apesar de todos serem assassinos, nem todos matam pela mesma razão, por isso foram
definidos alguns tipos de serial killers, sendo o primeiro o visionário, aquele que é psicótico e
insano, matando por pura loucura sem nenhum propósito, o segundo tipo é o missionário que
acredita ter uma missão de purificar o mundo através dos assassinatos, o terceiro é o emotivo
que mata por emoção. E o último é o chamado libertinos ou sádicos, que matam porque sentem
prazer no desespero e sofrimento do outro, e por conta disso esse é o foco do presente estudo,
já que os canibais estão incluídos nesse grupo (CASOY, 2004).
Por fim a definição de canibalismo feita por Cabral (2020), define o ato quando um ser
se alimenta de parte ou até mesmo de todo o corpo de um indivíduo da mesma espécie, e ainda
diz que essa prática é comum em rituais satânicos nos quais um indivíduo é sacrificado para
algum deus e os adeptos acreditam que ao comer sua carne receberá toda sua força e poder, ou
seja, bem próxima da crença dos celtas.
Como foi visto no trabalho do autor supracitado, canibalismo se relaciona a seres e não
unicamente aos humanos, ao se pensar nesse assunto, pode-se facilmente lembrar de episódios
de canibalismo no mundo animal bem comuns como por exemplo entre peixes, animais
carnívoros e etc. Isso levanta a hipótese do porque os seres humanos só cogitarem talvez essa
prática, em situações extremas de sobrevivência da mesma forma que os animais o fazem, pois
nesses episódios, o instinto selvagem sobressai os parâmetros sociais da pessoa.
Definidos os termos principais para o entendimento da análise a ser feita a seguir, então
pode-se começar a descrição dos dois indivíduos que motivaram a produção deste trabalho.
Começando por Sweeney Todd, do qual as referências aqui utilizadas foram retiras do filme
baseado no filme Sweeney Todd (2007).
Este personagem realizou suas façanhas na cidade de Londres, e seu nome verdadeiro
não era este, mas sim Benjamin Barker, um barbeiro muito talentoso que atendia na rua Fleet
Street, porém o desejo de um juiz (Turpin) muito influente da cidade sobre sua mulher Lucy,
fez com que Turpin sentenciasse o barbeiro injustamente a prisão na Austrália.
Em um primeiro momento, Benjamin é retratado na obra como um homem amável e
sua felicidade era demonstrada no filme através da fotografia com tons mais quentes, e sua pele
com cor mais rosada. Porém após sua volta para Londres ao fim de sua sentença, é retratado
como uma pessoa fria, sem sentimentos, extremamente focado em seu objetivo de vingança
como pode ser observado na Figura 1 em que o ator Johnny Depp o interpreta, assim como sua
tristeza refletida nos tons frios.
Figura 1. Johnny Depp em ‘Sweeney Todd’

Fonte: Adaptado de Globo (2016)

A sua representação, lembra muito a de um vampiro, outro personagem muito recorrente


na literatura e no cinema. A sua representação não poderia ser mais acurada, já que o vampiro
literário é uma criatura das trevas (tons mais frios, ambientação mais escura), que vive única e
exclusivamente para saciar seus desejos, sendo o principal e mais crítico o desejo de sangue,
que só pode ser obtido através da morte de outras pessoas.
Uma comparação pode ser feita entre um vampiro e um serial killer sádico, já que ambos
só podem saciar seu desejo na carne do outro. Porém como foi descrito anteriormente, Benjamin
só se tornou um serial killer após o tempo que passou na prisão e por conta da vingança que o
corroía, portanto, não necessariamente um indivíduo nasce psicopata, embora isso também
ocorra.
Ao chegar em Londres no ano de 1846, volta para sua antiga casa, onde agora se
encontra uma loja falida de tortas salgadas, então arquiteta um plano com a dona da loja para
matar o juiz, mas para isso precisa ser visto como um bom barbeiro. Para isso, usa da sua
manipulação, para usar um charlatão local (Adolfo Pirelli) como trampolim e assim ser visto,
porém após ser usado Adolfo o reconhece e ameaça expor Sweeney Todd como Benjamin, e
assim o assassino em série faz sua primeira vítima.
Todd, utiliza uma navalha como arma, e as mortes ocorrem na sua barbearia que fica
em cima da loja de tortas. É nesse momento que o canibalismo passa a fazer parte da história,
como modo de livra-se dos corpos, os mesmos são moídos e utilizados como matéria prima das
tais tortas que a partir desse momento passam a fazer sucesso. Essa passagem no filme mostra
algumas características do personagem, como o sadismo ao matar uma série de pessoas que não
tinha nenhum papel na sua vingança e inteligência ao criar um dispositivo de dispensa de corpos
que saíam da barbearia para o porão da loja.
Um simbolismo interessante do filme ocorre quando ele finalmente consegue matar o
juiz, pois esse é a única vítima em que o assassino se suja realmente de sangue, e também pela
sua feição de satisfação após a consumação do ato. Outro fator, é que estava tão consumido de
desejo que não conseguiu reconhecer a filha e matou sua mulher, que em tese seriam a razão
pelo qual estaria fazendo aquilo, mas deixou claro que só estava fazendo tudo aquilo, por puro
prazer próprio.
Então em suma, Sweeney Todd, foi um serial killer criado pelo prazer de outra pessoa,
que só conseguiu se realizar ao consumar sua vingança contra o juiz Turpin. Utilizava uma
arma letal, porém de morte lenta, já que a pessoa degolada não morre imediatamente, dando
assim tempo para o mesmo conseguir ver o desespero e dor no olhar dar mesmas. Fato
justificado no filme, já que o mesmo só manda os corpos para o porão depois que os mesmos
já não estivessem mais se mexendo.
Entendida a história do barbeiro assassino, é chegada a hora de entender mais sobre o
famoso, talvez o mais famoso serial killer da história, Jack o Estripador. Que segundo Estranho
(2011), foi o primeiro serial killer dos tempos modernos, embora sua identidade jamais tenha
sido descoberta, seus assassinatos ocorreram em Londres, entre agosto e novembro de 1888. E
o nome Jack, o Estripador surgiu de cartas que foram enviadas à polícia.
Segundo Narloch (2019), Jack que também era conhecido como o assassino de
Whitechapel assassinou pelo menos cinco prostitutas, pois embora o número de mortes possa
ser maior, estas cinco foram as únicas confirmadas como sendo autoria dele. O nome estripador
tem origem no método utilizado pelo autor, de degolar suas vítimas e expor suas entranhas.
As vítimas confirmadas desse assassino foram Elizabeth Stride, Catherine Eddowes,
Mary Ann Nichols, Anne Chapman e Mary Jane Kelly, nessa sequência. Todas degoladas,
porém, apenas Elizabeth não estava mutilada como as demais, tendo apenas um corte na
garganta (VÍVOLO, 2016). Essa diferença no modus operandi talvez seja causadas pela
sequência de mortes, já que como ela foi a primeira ele estivesse se saciado ao mata-la e vê-la
sangrar (o mesmo modo de assassinato de Sweeney Todd, diga-se de passagem), porém só
depois de sair da cena do crime é que percebeu que não estava completamente saciado e
precisava de mais sangue e sofrimento que aquilo, e por isso começou com as mutilações e
eviscerações.
Terra (2020), faz uma pesquisa muito suscinta sobre todos os pontos conhecidos acerca
dos feitos de Jack e suas consequências, e um fato curioso sobre esse assassino, são suas cartas,
durante seu período de atividade, os periódicos e a polícia de Londres a Scotland Yard
receberam cartas que seriam do autor dos assassinatos.
Embora a maioria fossem falsas, uma chama a atenção, a carta intitulada “Do inferno”,
endereçada ao presidente do Comitê de Vigilância de Whitechapel (George Lusk), enviada em
um pacote juntamente à metade de um rim humano. Nela o autor que supostamente era Jack
fala que retirou o rim de uma mulher, mas que a outra parte ele fritou e comeu, e que poderia
mandar a faca ao senhor Lusk se ele esperasse mais um pouco, e ao final assina como “Me
pegue quando puder” (VÍVOLO, 2016), essa carta foi relacionada ao assassino pois o rim era
compatível com uma de suas vítimas.
A identidade real de Jack nunca foi confirmada, porém haviam uma série de suspeitos
segundo Terra (2020), sendo eles Kosminski um polonês, Montague John Fruitt que era
advogado e professor que cometeu suicídio em dezembro daquele ano, Michael Ostrog, um
ladrão russo e Dr. Francis J. Tumblety tido como curandeiro e preso em novembro de 1888.
Porém Galileu (2019), afirma que após investigações feitas com base em DNA e outras
investigações alguns cientistas acreditam que a verdadeira identidade de Jack, o Estripador era
na verdade Aaron Kosminski, um dos suspeitos.

Conclusão
Apesar de ambos os serial killers agirem nas ruas de Londres, as suas histórias se passam
em tempos diferentes, com uma diferença de 42 anos entre eles, e pode-se elencar algumas
semelhanças entre eles. Ambos são serial killers do tipo sádico e portanto sentem um grande
prazer no sofrimento alheio, ambos usam objetos cortantes, que não causam uma morte
instantânea aumentando assim o sofrimento de suas vítimas, ambos praticam o canibalismo,
mesmo que não da mesma forma.
Mesmo possuindo vários pontos em comum, também possuem grandes diferenças, pois
além de ser um serial killer sádico, Jack também pode ser considerado do tipo missionário uma
vez que todas as suas vítimas eram prostitutas, e na visão dele ao matar aquelas mulheres estava
limpando as ruas de Londres. Jack também só matava mulheres enquanto Todd não fazia
nenhuma distinção, desde que sangrasse.
Talvez a maior diferença entre eles não seja apenas no modus operandi, onde um
estripava suas vítimas e o outro apenas as degolava, mas sim suas motivações. Jack pelo que se
pode concluir estava purificando as ruas e se divertindo ao mesmo tempo, e queria ser notado
ao fazer essa limpeza, por esse motivo a carta foi mandada, e também por esse motivo Jack
sentia um imenso prazer em cada morte, mesmo tendo sido confirmadas apenas cinco.
Já Todd, tinha apenas uma motivação, a mais pura e simples vingança, então as várias
mortes que ocorrem antes do mesmo concluir sua missão, não trazem nem de perto o prazer
que ele sentiu ao matar o juiz, isso fica bem nítido pois o prazer dele é tamanho que ele se
aproxima do modus operandi de Jack nesse momento, golpeando sua vítima várias vezes
mesmo depois de degolá-la.
Mas diferente de Jack, Todd não queria ser visto e muito menos notado, pois isso
dificultaria a conclusão de sua vingança. Por esse motivo os corpos eram moídos, então de uma
maneira ou de outra ele promovia o canibalismo, enquanto Jack, o estripador praticava o
canibalismo, onde no caso dele era a conclusão, o grand finale de todo o prazer provido pela
morte de suas mortes.
Portanto em suma ambos eram dois psicopatas assassinos que aterrorizaram Londres
durante o século XIX, cada qual com sua motivação inabalável, cada qual em sua época, e cada
um matando da maneira que lhe era mais prazeroso e mais conveniente, pois em ambos os casos
os indivíduos buscavam nada mais que o mais puro prazer, só que infelizmente para o prazer
deles, outros tinham que passar por um inimaginável sofrimento.

Referências Bibliográficas
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https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/canibalismo.htm. Acesso em 27 de dezembro de
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SWEENEY Todd: The Demon Barber of Fleet Street. Direção de Tim Burton. Intérpretes:
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