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INÊS DE CASTRO

ROTEIRO APRESENTAÇÃO 1D-


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(Este documento é uma forma de identificar a sequência das


principais ações, podendo haver mudanças na estrutura dos
diálogos e personagens)

MANUELA ALVES: INÊS DE CASTRO / ROTEIRISTA


AMANDA: ROTEIRISTA
YURI: REI
MINISTRO: KAUÁ
IAGO: MINISTRO
JOÃO: MINISTRO
YAGO:SOLDADO
SAMUEL:SOLDADO
PAULO:SOLDADO
MANOEL:SOLDADO
FERNANDO; CARRASCO
KETHLEEN: FILHA DE INES
JULIA;FILHA DE INES
YANDRA:FILHA DE INES
GABRIEL: SONOPLASTA (ENTRADA INTRODUTÓRIA COM SONORIDADE)
(EM CENA: INÊS E GUARDAS)
INÊS: Então voltemos à Idade Média, época em que Camões concretizou
minha história. Sejam bem-vindos ao drama da coroa portuguesa, a qual
sou conhecida como ‘’aquela que se tornou rainha depois de morta’’. Meu
nome é Inês de Castro e nesse momento narro minha história como forma
de dizer que a busca pela dignidade do amor verdadeiro atravessa
triangulo amoroso e traições.
Tudo começou quando eu era apenas a dama de companhia de
Constance, uma nobre que foi prometida a D. Pedro, mas não contava que
eu ficaria perdidamente apaixonada por ele, e ele por mim...
No início foi um sonho, nossos encontros eram cada vez mais frequentes.
Até que o Rei percebeu e me mandou para longe, ainda sim mandávamos
cartas.
Chegou um momento em que a esposa de D. Pedro faleceu, e ele me
convidou para ir morar no palácio, apesar da situação, aceitei porque o
amava.
Tivemos lindas filhas, mas nem tudo nesse mundo são flores, o Rei
começou a desconfiar que Pedro e eu estávamos tendo um caso, mais que
isso, que estivéssemos apaixonados...E foi assim que fui levada a morte.

ATO 01:
->NEGOCIAÇÃO
(EM CENA- REI E MINISTROS)
Rei: O que há de tão importante para me chamarem dessa forma? Meu
reino está em risco?
Ministro 01: Sim, Vossa Majestade, D. Pedro está tendo um caso com Inês
de castro.
Ministro 02: É de estrema importância que vossa majestade dê um basta
nessa situação.
Rei: Ora pois, deve ser só mais um caso! Deixe-o.
Ministro 03: Vossa majestade, se um dia se casarem, afetará a política de
Portugal, já que é espanhola...
Rei: Então tragam-na.
(Soldados trazem Inês de Castro e as filhas)
Rei: É esse o problema que vocês dizem que ameaça minha coroa e meu
reino? Então que seja feito o que deve ser feito.
Inês: Espere! Eu estou sendo julgada por qual causa? Por amar e ser
amada? Foi esse meu crime? Se estão dizendo que é, então me confesso,
sou culpada. E essas crianças? Que são meus filhos, mas também são do
seu sangue. Me coloque no pior deserto, em grades no subsolo mais
profundo, mas não me mate porque eles são meus filhos, e por eles sofro,
me afasto de meu grande amor, mas não mereço. Sua dignidade está a
matar alguém assim? De modo covarde? Então imploro, não me mate, por
essas crianças, seus netos, frutos do maior crime que cometi: amar e ser
amada.
Ministro 01: (sussurra ‘’ela está lhe manipulando, vossa majestade, não
acredite em nada em que ela diga’’ ao rei.)
Inês de castro morre em frente de seus filhos.
(luzes apagam)

ATO 01.2
(D. Pedro chega e confronta seu pai- rei)
D.Pedro: O que o senhor fez?! Assassinou a mulher que eu mais amava?
Mãe dos meus filhos? Agora o respeito somente como rei, não mais como
pai. Um dia vais morrer, e quando esse dia chegar, me vingarei de todos
aqueles que um dia ousaram fazer mal a minha amada.
Inês: E foi assim que morri, o tempo passou e, ao se tornar Rei de
Portugal, D. Pedro tornou sua vingança um fato.
ATO 02:
VINGANÇA DE PEDRO
(EM CENA: MINISTROS 01 02 E 03, CARRASCO E D. PEDRO.)
(D.Pedro manda o carrasco assassinar todos os ministros que
coordenaram a morte de Inês)
Finaliza: (D.Pedro tomando vinho após sua vingança sanguinária tornando
Inês de castro, Rainha de Portugal mesmo depois de morta)

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