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frei luís de sousa

Personagens românticas ( D.madalena e D.maria de noronha)

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-Apresentação do trabalho.

Bom dia turma. Hoje eu e os meus colegas iremos fazer a caracterização das personagens
românticas, D.Madalena de Vilhena e a sua filha, D.Maria de Noronha, e a evolução das
mesmas.

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-índice
Neste trabalho vamos abordar tópicos como:
- A evolução do espaço e das personagens;
- Exaltação do nacionalismo;
- A emoção sobre a razão;
- Os agouros e superstições;
- Tomada do hábito.
- Crença na sexta feira, como um dia aziago ( dia do azar ).

Todos estes tópicos são características românticas presentes ao longo do texto. Para realizar
este trabalho, fomos observando as mesmas ao longo das cenas e será dessa forma que vamos
apresentar o trabalho.

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-Ato primeiro, cena I
O ato I decorre numa sala caprichosa e elegante, adequada aos princípios de uma casa
luxuosa do séc. XVII. É um espaço com muita luz, grandes janelas e uma vista sobre o Tejo e
Lisboa. Entre as janelas sobressai o retrato do seu amado, D.Manuel de Sousa Coutinho.
É importante reforçar que nos encontramos no fim da tarde “É no fim da tarde”, o que nos
indicia o início de uma tragédia ( característica romântica).
A Obra inicia com o monólogo de D.Madalena que se encontra numa sala no seu palácio, em
Almada. D. Madalena reflete a leitura do episódio de Inês de Castro, dos lusíadas de Luís de
Camões. Através desta reflexão podemos nos deparar com uma exaltação dos valores
nacionais, a primeira característica romântica presente no texto.
D.Madalena durante a sua leitura dos Lusíadas sente-se atormentada e triste, pois sente
medo e horrores contínuos, devido a sua incerteza sobre um assunto ainda não revelado,
Destaquemos o excerto “Oh! que amor, que felicidade… que desgraça a minha!” que é uma
gradação onde nos é demonstrado a sua preocupação sobre algo.

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-Ato primeiro, cena II
Após o seu monólogo, entra em cena Telmo Pais, o escudeiro de D. Madalena. Ambos
partilham imenso respeito e consideração um pelo outro, sendo a sua relação já de há muito
tempo e terem uma relação de pai e filha.
Nesse diálogo entre ambos, esclarecemos todas as dúvidas em relação ao medo de D.
Madalena. Passamos a estar a par sobre um antigo casamento que, por mais que o cavaleiro
nunca tenha sido encontrado, o mesmo supostamente morreu na Batalha de Alcácer Quibir.
A seguir ao acontecimento, D. Madalena encontrava-se totalmente só e Telmo fora o único a
ajudá-la, daí esta relação de afeto.
Ao longo da sua conversa, podemos perceber que este assunto para D. Madalena ainda é
muito sensível, como se fosse um “assunto proibido.” Também podemos tirar outras
características românticas desta cena. D. Madalena, por mais que não houvesse provas que o
seu último marido, D. João de Portugal, realmente estivesse morto, decidiu casar-se com o
único homem que verdadeiramente amou. O retorno de D. João de Portugal tornaria o seu
casamento nulo e a sua filha ilegítima, demonstrando então que a sua ação teve prevalência
na emoção, e não na razão (agiu com o coração e não com a mente). Outra característica
romântica são as crenças nos agouros e superstições presentes ao longo da cena: “(...)não
entremos com os teus agouros e profecias do costume: são sempre de aterrar(...).”
No final da cena, D. Madalena demonstra-se mais uma vez preocupada mas, desta vez, com a
chegada de seu marido que andava por Lisboa com ares infectados (refere-se à peste e às
alterações políticas entre os portugueses e castelhanos). Aproximava-se o fim da tarde, como
referido anteriormente, e aproximava-se o início de uma tragédia. “(...) que é quase noite, e
que já não estou contente com a tardança. (...) dum instante para o outro levanta-se uma
nortada… (…) mas em Lisboa ainda há pestes, ainda não estão limpos os ares… e essoutros
ares que por aí correm destas alterações públicas(...)”

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-Ato primeiro, cena III
Na terceira cena, entra D. Maria de Noronha, filha de D. Madalena e Manuel Coutinho.
D. Maria é perspicaz, inteligente e muito sensível. Desde a sua entrada que podemos reparar
que D. Maria é apaixonada por tudo o que envolve guerras, tendo um espírito patriota.
“Postos estão, frente a frente, Os dous valorosos campos.” É considerada uma personagem
romântica devido a defender o nacionalismo e acreditar que D. Sebastião irá voltar para
salvar o povo do governo espanhol. D. Maria acreditava no mito Sebastianista, criado pelo
povo para se consolar da desgraça do seu desaparecimento. O mito representa a esperança
que os portugueses tinham de tempos melhores e do retorno do domínio português. “(...)
onde está el-rei D. Sebastião, que não morreu e que há-de vir um dia de névoa muito
cerrada… Que ele não morreu (...).” No entanto, D, Madalena que não apoiava o domínio
espanhol, sempre que se tocava no tópico do regresso de D. Sebastião tinha uma reação
suspeita pois, ao contrário de todos os outros que sonhavam com o mito sebastianista, D.
Madalena refuta esta crença, chegando até a chorar. ”Oh essa ainda é pior, que se aflige,
chora…”
D. Maria sempre pressupõe algo de estranho na atitude da sua mãe e do seu pai. Como
podemos ler no excerto: “Meu pai, que é tão bom português, que não pode sofrer estes
castelhanos(...) em ouvindo duvidar da morte do meu querido rei D. Sebastião… ninguém tal
há-de dizer, mas põe se logo outro(...).”

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-Ato primeiro, cena IV
A desconfiança de D. Maria, leva-nos ao quarto ato, onde a mesma confessa estar triste, pois
repara que todos se preocupam com ela e não encontra razão para tal. “Pois aí está a minha
tristeza: é esse cuidado em que vos vejo andar sempre por minha causa. Eu não tenho nada, e
tenho saúde. (...) Pois olhai: passo noites inteiras em claro a lidar nisto, (...), a ver se descubro
o que isto é, (...).” D. Maria também admite ler nos olhos e nas estrelas do céu que algo de
errado se passa com os seus pais. Afirma ter sonhos que a fazem ver coisas extraordinárias e
confusas. Esta afirmação sobressalta a mãe. Sabia que sua filha era imaginativa e curiosa mas
,após ouvir isto decide mudar a conversa.
Uma característica romântica presente nesta cena será, novamente, o indício de uma
tragédia com o facto das flores terem murchado. “Murchou tudo… tudo estragado da calma…”
Antes de encerrar a cena, D. Maria ainda expressa a sua incerteza sobre quem
verdadeiramente é, e a pena que tem de não corresponder às expectativas dos seus pais. “O
que eu sou… só eu o sei, minha mãe… E não sei, não; não sei nada, senão que o que devia ser
não sou…”

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-Ato primeiro, cena V
Na cena V é, finalmente, anunciada a tragédia que nos é dada a entender que vai acontecer.
Jorge, irmão de D. Manuel Coutinho começa por afirmar que os governadores querem sair da
cidade. D. Maria ao ouvir isto, demonstra mais uma vez o seu lado patriota e defensor do
povo. “(...) que o serviço do rei me mandava ficar, até à última, onde a miséria fosse mais e o
perigo maior, para atender com remédio e amparo aos necessitados. Pois, Rei não quer dizer
pai comum de todos?”. Mais tarde admite saber que o Convento de S. Paulo, local onde a
família habitava, seria ocupado por um arcebispo. Após esta notícia, podemos reparar numa
reação muito diferente por parte de D. Madalena, que ficou extremamente preocupada e, por
outro lado, D. Maria parecia revoltada e fascinada pela possibilidade de ver algo que se
pareça com uma batalha, como podemos ver no texto: “E há de ser bonito!... Tomara eu ver
seja o que for que se pareça com uma batalha!.” Mais uma vez destacamos a característica
romântica visto que defende o povo e o nacionalismo.

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-Ato primeiro, cena VII
Dá-se a chegada de D, Manuel de Sousa Coutinho que anuncia terem de abandonar a casa e
partir para outro lugar. Esse lugar seria a antiga casa de D. Madalena, onde vivera com o seu
antigo marido, D. Manuel Coutinho. D. Manuel também acrescenta que há de dar uma lição
aos portugueses que traíram o reino. Com toda esta informação, D. Maria fica fascinada com
a ação de seu pai perante os governantes. Motiva-o a demonstrar quem é e o que vale um
português verdadeiro e, também apresenta emoção por ir para outra casa como podemos
concluir do excertos: “Tomara-me eu já lá.” “Tio, venha, quero ver se me acomodam os meus
livrinhos (...) deixai que lá na outra casa vos hei-de mostrar…” (defendia a nação)
D. Madalena, tem uma reação muito distinta de sua filha. Demonstra-se agitada e
angustiada, não só com o que possa acontecer com seu marido, mas também com o facto de
irem morar para o palácio onde viveu com D. João I. “Aquela casa… eu não tenho ânimo…”

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-Ato primeiro, cena VIII
D. Madalena, a sós com o marido, apresenta um comportamento muito agitado pois não quer
nem pensar em ir para a casa onde morou com o seu antigo marido. Se as suas dúvidas em
relação à morte de D. João de Portugal eram grandes, morar naquela casa só a iria fazer
recordar dos maus tempos vividos, que a atormentavam há 21 anos e do seu medo de perder o
seu marido e a sua filha, que era bastarda. A sua infelicidade é perceptível ao longo da cena
mas, mais especificamente no excerto “Mas tu não sabes a violência, o constrangimento de
alma, o terror com que eu penso em ter de entrar naquela casa. Parece-me que é voltar ao
poder dele, que é tirar-me dos teus braços, que o vou encontrar ali… Oh! perdoa, perdoa-me,
não me sai esta ideia da cabeça.. que vou achar ali a sombra despeitosa de D. João, que me
está ameaçando com uma espada de dous gomes… que a atravessa no meio de nós, entre mim
e ti e a nossa filha, que nos vai separar para sempre…” Podemos compreender que D.
Madalena acreditava em presságios, outra vez a característica romântica, e sentia a desgraça
a aproximar-se.

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-Ato primeiro, cena XII
Antes de encerrar o primeiro ato, deparamo-nos com a decisão de D. Manuel Coutinho de
queimar o local onde moravam. D. Madalena, exaltada, recorda-se do retrato do seu marido
que permaneceu lá dentro a arder. Agitada, começa por pedir para salvarem o retrato,
sentindo que isso poderia ser, mais uma vez, um sinal e, portanto, algo que evidenciava uma
grande tragédia. “Ai, e o retrato de meu marido!... Salvem-me aquele retrato!”

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-Ato segundo, cena I
O segundo ato passa-se no palácio que fora de D. João de Portugal, também em Almada. O
ambiente, em comparação com o primeiro ato, torna-se melancólico e pesado. Esta mudança,
também é uma característica romântica, pois com o ambiente mais infeliz, também se ia a
felicidade da família e, novamente, é algo que nos indica o início de uma catástrofe.
É importante referir que, naquela casa, estavam expostos 3 retratos. Um de El-rei D.
Sebastião, outro de Luís de Camões, que nos reflete para a exaltação dos valores nacionais. E
um outro retrato, de um desconhecido de D. Maria.
A primeira cena inicia com um diálogo entre Telmo e D. Maria onde retratam vários
assuntos. Primeiro falam sobre a sua mãe e o seu estado ao ver o seu palácio a arder junto
com o retrato de seu marido e ao ver o retrato de D. João de Portugal diante de si, à chegada
do seu novo palácio. “(...) este retrato e o de meu pai que se queimou, são duas imagens que
não lhe saem do pensamento.” Compara também a sua reação, oposta à da sua mãe, que foi
ficar feliz e considerar nunca ter visto um espetáculo igual.
Nesta cena estamos perante várias características românticas. D. Maria, mais uma vez
demonstra o seu lado nacionalista, exaltando o valor do rei, como podemos perceber no
excerto “(...) aquele do meio, bem sabes se o conhecerei: é o do meu querido e amado rei D.
Sebastião. Que majestade! Que testa aquela tão austera, mesmo dum rei moço e sincero
ainda, leal, verdadeiro, que tomou a sério o cargo de reinar e jurou que há de engrandecer e
cobrir glória do seu reino!” A mesma, acreditava que D. Sebastião não morrera. . “E pensar
que havia de morrer às mãos de mouros, no meio dum deserto (...) Não pode ser, não pode
ser. Deus não podia consentir em tal.”
Também é importante destacar o quão os “papéis inverteram.” Inicialmente, D. Maria tinha
pensamentos confusos e agora, D. Madalena era quem estava a tê-los, relacionando a perda
do retrato de seu marido com um prognóstico fatal de outra perda maior. O único
pensamento que ambas compartilhavam era o facto de acharem que estava prestes a cair uma
grande desgraça sobre D. Manuel Coutinho.
Nesta cena, ainda podemos realçar que D. Maria, sendo perspicaz e curiosa, logo entendeu
que havia algo de errado com o quadro, especialmente ao ver a reação da sua mãe, que se
fechou no seu quarto sem dormir por 8 dias: “Ficou naquele quarto estado em que a temos
visto há oito dias.” Questionou imensas vezes a Telmo quem era esse outro indivíduo e
ainda reclamou de todos os mistérios mas, este recusou-se a responder. “Não sei para que
são estes mistérios: Cuidam que hei-de ser sempre criança. Na noite que viemos para esta
casa, no meio da desordem, eu e minha mãe entrámos por aqui dentro sós e viemos ter a esta
sala (...) dava todo o clarão de luz naquele retrato… Minha mãe, que me trazia pela mão, põe
de repente os olhos nele e dá um grito. Oh, meu Deus!.. ficou tão perdida de susto.”
Mais tarde tudo lhe seria esclarecido.

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-Ato segundo, cena V
D. Madalena já se encontrava melhor, admitindo tudo aquilo não ter passado de um susto e
medo de perder o seu marido. No decorrer da cena são destacadas várias vezes excertos onde
D. Madalena demonstra-se uma pessoa muito religiosa, como por exemplo: “Deus lembrou-
se de nós: ouviu as tuas orações, filha.” A tomada do hábito é outra característica romântica,
que demonstra o conforto que as personagens acham na religião. A mesma está presente ao
longo da peça muitas vezes. Mais adiante, D. Madalena apresenta outra característica
romântica, desta vez ligada à crença em agouros quando demonstra ficar assustada pelo
facto de ser sexta-feira, o dia em que Jesus fora crucificado e muitas vezes considerado dia de
azar. “Sexta-feira! Ai que é sexta-feira!”

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-Ato segundo, cena VIII e X
D. Madalena receia a partida de seu marido e de sua filha a Lisboa pois acredita que algo de
mau estará para lhes acontecer. “Tenho este medo, este horror de ficar só… de vir a achar-me
só no mundo.” Também suspeita que será o seu dia fatal, visto que faz anos que casou pela
primeira vez, perdeu El-Rei D. Sebastião e também que viu D. Manuel Coutinho. Estas
coincidências indicam o início de uma desgraça. “Pois hoje é o dia da minha vida que mais
tenho receado… que ainda temo que não acabe sem muito grande desgraça… É um dia fatal
para mim: faz anos hoje que casei a primeira vez, faz anos que se perdeu El-Rei D. Sebastião
e faz anos também que que… vi pela primeira vez a Manuel de Sousa.”

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-Ato segundo, cena XIV
Após a partida de D. Manuel Coutinho e D. Maria para Lisboa, um romeiro aparece ao
palácio onde vivia a família, dizendo ter um recado para D. Madalena. Deu início a uma
conversa com o romeiro, onde descobre que o mesmo contava os seus últimos 20 anos com
muita angústia e horror. Ao chegar a altura de proferir a sua mensagem, o mesmo admite ser
de um homem que muito bem lhe quis, que está vivo, para mal dos seus pecados. D.
Madalena, ao associar as datas e a informação que tinha acabado de receber entra num
tremendo estado de choque e ansiedade, procurando conforto em Deus. “Deus tenha
misericórdia de mim! E esse homem, esse homem… Jesus!”
Espavorida, o primeiro pensamento que lhe ocorre é a sua filha, a sua maior preocupação.
Com o retorno de D. João, a sua vida estaria arruinada. O seu casamento tornar-se-ia nulo e a
sua filha ilegítima. “Minha filha, minha filha!... Estou… estás perdidas, desonradas, infames!
Oh minha filha, minha filha!”

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-Ato terceiro, cena I
Tal como tínhamos visto, ao longo dos atos, o ambiente tem se tornado cada vez mais
pesado. No início da peça, encontramo-nos num espaço coligado à felicidade vivida naquele
lugar. Já no segundo ato, estamos presente em um espaço mais melancólico, sombrio e
fechado. Esta característica dá-nos a entender que uma grande desgraça está para acontecer
à família. No terceiro e último ato, estamos perante um espaço ainda mais opressivo. A
capela onde se passa o ato, não está decorada, tendo apenas um altar e uma cruz, símbolos de
sacrifício e de morte. Ao longo dos espaços vão se aniquilando as personagens. Após a
descrição da capela, mais uma vez estamos perante uma característica romântica quando nos
é dito que é de noite “É alta noite.”

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-Ato terceiro, cena IX e X
A seguir ao retorno de D. João de Portugal, a família ficou bastante abalada. A sua forma de
obter perdão, visto que era um pecado contra a moral, a fé e os homens seria entregar-se a
Deus e morrerem para o mundo. “Nem mais um instante, meu Deus?” “(...) vós ambos que já
fostes nobres senhores no mundo, e aqui estais prostrados no pó da terra, nesse humilde
hábito de pobres noviços, que deixastes tudo, até vos deixar a vós mesmos.” Para serem
perdoados do pecado teriam de ir para um convento, tornando-se Prior Manuel de Sousa
Coutinho e Soror Madalena.

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-Ato terceiro, cena XI e XII
D. Maria, finalmente, entra em cena. Com a sua entrada, podemos perceber a sua dimensão
dramática. Admite já saber o que lhe esperava, através de um anjo. “(...) nunca to disse, mas
sabia-o: tinha-mo dito aquele anjo terrível que me aparecia todas as noites para não me
deixar dormir…” Mais uma vez, demonstra ter certas visões.
Ainda mais à frente, a mesma confessa querer morrer antes que o anjo apareça e, também
confessa ter vergonha de ser filha de um pecado. A intensidade dramática desta cena é
demonstrada ao longo de vários excertos mas retiramos alguns: “Mate-me, mate-me, se quer,
mas deixe-me este pai, esta mãe, que são meus.” “Essa filha é a filha do crime e do pecado!”
D. Maria morre de vergonha perante a revelação dos seus pais e, D. Manuel Coutinho e D.
Madalena isolam-se do mundo, morrendo para tudo e todos.

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