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Matéria
Teoria dos Circuitos e Fundamentos de Electrónica

Lei de Kirchhoff das correntes
KCL – lei dos nós
Leis de Kirchoff e sua Aplicação

Generalização de KCL
na Análise de Circuitos
Lei de Kirchhoff das tensões

KVL – lei das malhas

Ligação de componentes em série e em paralelo
Teresa Mendes de Almeida
Resistências em série e em paralelo
TeresaMAlmeida@ist.utl.pt
Resistências em série

Resistências em paralelo

Simplificação de resistências
DEEC
Divisor de Tensão
Área Científica de Electrónica
Divisor de Corrente

Análise e simplificação de circuitos
© T.M.Almeida IST-DEEC-
ACElectrónica Fevereiro de 2011
© T.M.Almeida IST-DEEC-ACElectrónica TCFE Leis de Kirchhoff e sua Aplicação na Análise de Circuitos Fevereiro de 2011

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Lei de Kirchhoff das correntes (KCL) Lei de Kirchhoff das correntes (KCL)

A soma das correntes que entram num nó é igual à soma das
Nó 3 i2 + i5 = i4 + i7



correntes que saem desse nó entrar sair

∑i = ∑i
e s

equações matematicamente equivalentes
e s +i2 − i4 + i5 − i7 = 0

Nó 1 i1 = i2 + i3 0 = −i2 + i4 − i5 + i7

Nó 2 i4 = i1 + i6
i2 + i5 = i4 + i7
então há outra formulação possível para KCL:

Nó 3

Nó 4 … Nó 5 …
Num nó, a soma algébrica das correntes é nula

baseia-se na conservação da carga eléctrica ∑ ±i k =0

também se chama Lei dos Nós k

equação tem tantos termos quantos os ramos que ligam ao nó
é preciso associar sinal algébrico (+/-) com sentido das correntes

E quando as correntes não têm um sentido já marcado?...
correntes que entram são (+) e correntes que saem são (-)

ou 2

é preciso arbitrar um sentido para a corrente em cada ramo hipóteses

e escrever equações KCL concordantes com os sentidos escolhidos
correntes que entram são (-) e correntes que saem são (+)

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Quantas equações KCL? Generalização KCL

Num circuito com N nós
Pode generalizar-se a lei de Kirchhoff das correntes aplicando-a a

podem escrever-se N equações KCL = uma equação para cada nó uma superfície fechada

mas apenas N-1 equações é que são linearmente independentes!
superfície fechada

a N-ésima equação é redundante (pode obter-se a partir das restantes)

parte do circuito onde se verifique conservação da carga

Calcular as correntes desconhecidas I1, I4, I5, I6 usando KCL
conjunto de componentes (que não armazenam carga) interligados

Por onde começar? Qual a sequência de cálculos?
pode ser vista como um nó gigante

Há mais do que uma forma de calcular? (sim!)

Nó 4
Superfície 1

30 + 20 = I5 I5 = 50 mA

I1 = 60 + 20 I1 = 80 mA

Nó 3

Superfície 2

60 + I5 = I4 + 40 I4 = 70 mA

20 + 60 + 30 = I4 + 40 I4 = 70 mA

Nó 5

I6 + 40 = 30 I6 = -10 mA

I4 foi calculada sem se saber I6

Nó 2

I4 = I1 + I6 I1 = 80 mA
Generalização pode ser muito útil em circuitos mais complexos
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Exemplos de aplicação Lei de Kirchhoff das tensões (KVL)

Quantos nós?
A soma algébrica das tensões numa malha é zero

baseia-se na conservação da energia eléctrica k
∑v
k =0

Quanto vale IT?
é preciso associar sinal algébrico (+/-) com polaridade da tensão

Quantas eq. KCL diferentes?
quando se circula na malha

+ quando se encontra primeiro o sinal +

– quando se encontra primeiro o sinal –

Calcular I1 e I2

E quando as grandezas não estão marcadas no circuito?

arbitrar polaridades(sentidos) e escrever equações KVL de acordo com
sentidos que foram arbitrados

Também se chama Lei das Malhas

Sentido horário (abcdefa)

Calcular ix
+ VR1 – 5 + VR2 – 15 + VR3 – 30 = 0

Sentido anti-horário (afedcba)

+ 30 – VR3 + 15 – VR2 + 5 – VR1 = 0

Basta escrever uma das equações

as 2 equações são equivalentes (×-1)

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Quantas equações KVL? Usar KVL p/ determinar d.d.p. entre dois nós

Quantas equações KVL se podem escrever?
Como usar KVL para determinar queda de tensão entre dois nós?

uma por cada malha do circuito
Quanto vale Vae?

Quantas equações KVL são linearmente independentes?
Vae = + Va – Ve é a incógnita

tantas quantas o número de malhas elementares

KVL circulando no sentido horário

as restantes equações são redundantes

Vae + 10 – 24 = 0 Vae = 14V

Circulando em sentido horário em todas as malhas do circuito…

Malha exterior – abcda

Quanto vale Vec?

+VR1 + (20 VR1) + VR3 – VS = 0

Vec = + Ve – Vc é a incógnita

Malha elementar à esquerda – abda
KVL circulando no sentido horário

+VR1 + VR2 – VS = 0
Vec + 4 + 6 = 0 Vec = – 10V

Malha elementar à direita – bcdb
Quanto vale Vaf?

+ (20 VR1) + VR3 – VR2 = 0

pelo ramo da esquerda (gerador de tensão)

Há 2 malhas elementares

Vaf = +Va – Vf = 24 V

apenas 2 das 3 equações KVL são linearmente independentes

a 3ª equação a ser considerada é redundante

KVL circulando pelos componentes do lado direito

pode obter-se a partir das outras duas!
+16 – 12 + 4 + 6 + 10 – Vaf =0 Vaf = 24 V

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Exemplos de aplicação Ligação em série e em paralelo

Calcular Vec, Vad e Veb
Componentes 1 e 2 ligados em série

têm um nó comum → nó b

passa a mesma corrente nos dois componentes

Iab = Ibc

Componentes 1 e 2 ligados em paralelo

Calcular Vbd

têm dois nós comuns → nós a e b

queda tensão aos terminais é a mesma

Calcular Vo
Vab

Ligação série / paralelo?

3000 I + ( 2Vo ) + Vo − 12 = 0  I = 2mA 3I1 − Va + 5 I1 − 12 = 0

   I1 = 2mA Vo = 10V
Vo = 1000 I Vo = 2V Va = 2 I1 paralelo série paralelo série
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Resistências em série Resistências em paralelo

Duas resistências em série somam-se
Duas resistências em paralelo
RS = R1 + R2 1 1 1 R1 R2
= + GP = G1 + G2 RP =
RP R1 R2 R1 + R2

KVL (sentido horário)
v KCL no nó superior
R1i + R2i − v = 0 v = ( R1 + R2 ) i = R1 + R2

i 1
v v 1  i 1 1

N resistências em série somam-se io = + io = v  +  o = +
R1 R2  R1 R2  v R1 R2 RP = R1 // R2

N resistências em paralelo
RS = R1 + R2 + R3 + … + RN
1 1 1 1 1
= + + +… +
N resistências RP R1 R2 R3 RN
iguais RP = R1 // R2 // R3 //  // RN
RS = N × R

N resistências iguais RP = R / N

RS é sempre maior do que as resistências da série
RP é sempre menor do que as resistências do paralelo
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Simplificação de resistências Divisor de Tensão
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A tensão divide-se entre duas resistências em série na proporção
directa do valor das suas resistências a
 i = iab = iR1
3
KCL  i = iR1 = iR 2
4 iab = ibc = iR 2
b

KVL (abca) vR1 + vR 2 − v = 0

vR1 = R1i
5
Lei Ohm  R1i + R2i − v = 0 c
vR 2 = R2i
v R1 R2
i= vR1 = v vR 2 = v
R1 + R2 R1 + R2 R1 + R2
RAB=5kΩ
v  vR1 = 0  vR1 = v

R1=R2 vR1 = vR 2 = R1=0  R1=+∞ v = 0
RAB=22kΩ 2
(curto-circuito)  vR 2 = v  R2
(circuito aberto)
RAB=3kΩ
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Divisor de Corrente Exemplo de aplicação

A corrente divide-se entre duas resistências em paralelo na
Calcular I1, I2 e Vo
proporção inversa dos seus valores a
Divisor de corrente e Lei de Ohm

KCL (nó a) i = i1 + i2 40 + 80
I1 = 0.9 = 0.6mA
60 + ( 40 + 80 )
 v = vab = R1i1 60 Vo = 80k × I 2 = 24V

Lei Ohm  I2 = 0.9 = 0.3mA
v = vab = R2i2 60 + ( 40 + 80 )
b
R1i1 = R2i2 R R1
i2 = 1 i1 i = i1 + i1
Simplificar resistências e usar divisor de tensão
R2 R2
 R2  G1
i1 = R + R i i1 = G + G i I12
 1 2 1  1 2 R12 = 60 // ( 80 + 40 ) = 40k Ω
 G= 
i = R1
i
R i = G2 i
 2 R1 + R2  2 G1 + G2 V1 = R12 I12 = 40 × 0.9 = 36V
R12
i  i1 = i i1 = 0 80

R1=R2 i1 = i2 = R1=0  R1=+∞  Vo = V1 = 24V
2 i2 = 0  i2 = i 80 + 40
(curto-circuito) (circuito aberto)
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Exemplo de aplicação Exemplos de aplicação

Calcular VS sabendo que a potência posta
Calcular Vab
Quanto vale IA?
em jogo na fonte de corrente é 0W

identificar nós

Pfonte I = 0W
Pfonte I = V fonte I I fonte I = Veb I eb = 0 ⇒ Veb = 0 a b c
Calcular Io

marcar corrente IE
Qual a potência fornecida por VS?
IE ID

KCL nós a e f I E = I ab = I fa = I ef

KVL malha elementar à esquerda (abefa)
18
3I E + Vbe + 2 I E − 18 = 0 I E = A

5 f e d

marcar corrente ID 0

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KCL nó b IE + 3 = ID ID = A
5
Quanto vale VS?
Quanto vale V1?

KCL nós c e d I D = I bc = I cd = I de

KVL malha elementar à direita (bcdeb)
8 I D + VS + 6 I D + Veb = 0 VS = −14 I D = −92, 4V


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