Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
violento?
A violência sexual dos homens não é trabalho de
individualidades psicóticas mas produto da construção normal
da sexualidade maculina em sociedades como estados unidos
e australia hoje em dia - como uma prática que define seu
status superior e subordina mulheres. Se nós queremos
seriamente acabar com tal violência a gente não pode aceitar
essa construção como o modelo do que "sexo" realmente é. -
Sheila Jefreys
Pornografia não é sinal de muito sexo, mas de pouco. Quanto mais pornografia,
menos sexo e mais pornografia. Pornografia é um grande mito homosocializador
heterocêntrico dos homens sob patriarcado cristiOnanista. Pornografia não
aproxima, afasta, não facilita, dificulta, para o homem então, hum, é um desastre.
Infecta a mente dele com imagens, imagens, imagens, padrões, ideias de desempenho,
tudo somando para o estreitamento de sua resposta sexual diante de mulheres e
situações reais de sexo.
A mulher de verdade vira pornografia com defeito e que é incapaz de realizar todas
fantasias muitas vezes de parâmetros irreais mostradas pelo pornô. Pornografia
virtualiza e distancia pessoas. Pornografia desvaloriza a mulher real.
"Data on how pornography affects women's relationships with men demonstrate that
women feel: emotionally distant, 15 percent; sexually distant, 14 percent; as if they are
being negatively compared to other women, 42 percent; bad about their bodies, 33
percent; sexually inadequate, 19 percent; pressured to perform, 22 percent; as if sex
were a performance, 24 percent; and pressured to try sex acts, 15 percent."
--Wendy Stock, "The Effects of Pornography on Women," in The Price We Pay, 87.
13º- Onanismo como treinamento de guerra. Intercurso como arma de
ocupação, invasão, coerção, conquista de terroritorios alheios. Onanismo
masculino como genitalização. Banalização da sexualidade, não como campo
de profunda dimensão existencial e vivencial humana, mas uma coisa utilitária,
tal como uma comida de fast food, um chiclete que se masca, e não aquele
contato mais íntimo que pode se ter com uma pessoa. Supervaloriza sexo
como algo compulsório compulsivo, intercurso como afirmação, homem
penetra a vagina e tem que fazer tal exercício com freqüência pra sentir que
domestica e adestra e não teme a vagina e o outro mulher. (estou usando o
termo deles, como eles se referem a intercurso como um blitzkrieg, guerra
relâmpago: rapidinha obrigatória semanal pra desestressar e descontar sobre a
mulher suas frustrações. Eu como, ela dá (colaboração), possuir, ter, etc...
→ Pornô pode ser visto como uma política de saúde pública? Se proibir pornô
evita a violência sexual?
Violência sexual, estupro, não é uma questão de prazer. É sobre poder, sobre
as construções normais acerca de sexo e masculinidade, cujo um dos
principais veículos de apologia e pregação ideológica é a pornografia. A
pornografia é um ramo muito estratégico e lucrativo pra ser um elemento
inocente na sociedade, ela é usada pra fins geopolíticos.
O opressor pode estar introjetado dentro de nós. Podemos fazer um pornô que
acabe sendo igual ao convencional, e ainda estar colaborando pra inocentar os
impérios pornográficos, protegê-los, confundir a ofensiva sobre eles, suavizar
as reações, sem contar que fazer uma pornografia alternativa não faz sequer
cócegas no patriarcado ou supremacia masculina.
DADOS:
* • 100% of all high school age males surveyed reported having read or looked at
Playboy or similar "men's entertainment" magazines
• the average age when viewing first issue is 11 years old
• 16.1 issues is the average number seen by male high-schoolers
• 92% of males in junior high report exposure to Playboy or similar magazines
• 12.8 years is the average age of exposure to first R-rated film
• a larger portion of high school students had viewed X-rated films than any other age
group
--J. Bryant, testimony to the Attorney General's Commission on Pornography Hearings,
Houston, Tex; 1985, transcript. 128-57.
Quando ocorre dentro do seio familiar (o abusador é o pai ou padrasto, por exemplo), o
processo é bastante complicado. Normalmente interna-se a criança para sua proteção, e
toda uma equipe trabalha com o clareamento da situação. Por vezes, a criança é também
espancada e deve ser tratada fisicamente. A família se divide entre os que acusam o
abusador e os que acusam a vítima, culpando esta última pela participação e
provocação do abuso. O tratamento, então, é inicialmente direcionado para a
intervenção em crise.
Depois, tanto a criança, quanto o abusador e a família devem ser tratados a longo prazo.
para se ser mulher, 'deve-se' ter sido de alguma forma, estuprada. Só isso nos faz
mulheres.
Você mora em São Paulo? Olhe o que está acontecendo agora do lado de fora da
sua casa neste momento:
Fica fácil de perceber quão socializadora e mobilizadora para a Casa dos Homens é a
pornografia quando se considera que um dos maiores clientes, senão o maior comprador
institucional de pornografia do mundo, é o exército dos estados unidos. E não será
difícil a partir daí inferir a função hetero-estigma-normatizadora da pornografia, quando
se toma a condição da mulher em torno das bases militares como sintoma, vez que, para
efeito de mercado, uma base militar representa demanda de sexo por atacado, satisfeita
no varejo contra a oferta local, crescente-na medida-da-promoção, de carne viva para
phoda na forma de kits de peitos, coxas e bunda.
# Filipinas
portavam cartazes dizendo "Justiça para Nicole", "Prisão para os ianques", e
"Fúria contra o estupro"
www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2006/12/061204_estupro_marine_pu.shtml
# Japão
Estupro de menina por soldados levou a prostesto de moradores locais contra a
permanência da base americana
www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2005/10/051026_japanmilitary.shtml
# Iraque
Militar americano revela detalhes de estupro no Iraque
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u55760.
In http://hysterocracya.blogspot.com/2007_07_01_archive.html