Você está na página 1de 21

1

1.Introdução
Informática é um termo usado para descrever o conjunto das ciências da informação, estando
incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o processo de calculo, a
analise numérico e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelagem dos
problemas.

O estudo da informação começou na matemática quando nomes como Alan Tuting, Kurt Godel,
Alonzo Church e Pitágoras, começaram a estudar que tipos de problema poderiam ser resolvidos,
ou computados, por elemento humanos que seguissem uma série de instruções simples de forma,
independente do tempo requerido para isso. A motivação por trás destas pesquisas era o avanço
durante a revolução industrial e da promessa que maquinas poderiam futuramente conseguir
resolver os mesmos problemas de forma mais rápida e mas eficaz. Do mesmo jeito que as
industrias manuseiam matéria- prima para transforma-la em um produto final, os algoritmos
foram desenhados para que um dia uma maquina pudesse tratar informações.

No presente trabalho o grupo ira falar dos Informática onde abordaremos acerca da sua evolução
histórica e sobre mecanismos adoptados para salvaguardar a segurança do Computador.

1
2

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Falar da História da Informática e Geração de Computador.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Descrever Tipos de Computadores;
 Falar de Sistemas Operativos.

1.2. Metodologia
Para elaborar o presente trabalho teve que se contar com as mais diversificadas ferramentas e
caminhos disponíveis a fim de alcançar nossos objectivos gerais e específicos.
Sendo assim, a pesquisa será desenvolvida a partir da utilização de fontes bibliográficas,
caracterizando-se como exploratória e tem como base seus objectivos.

2
3

2. História de Informática
O uso do termo Informática é já antigo. Em 1957, Karl Steinbuch, alemão, cientista da
computação, já usava-o na sua publicação Informatica: Automatische Informationsverarbeitung
("Informática: processamento automático de informação"). Porém, a sua correspondente em
português é derivada do francês Informatique, vocábulo criado por Philippe Dreyfus,em 1962.
Entretanto, considera-se também que o termo tenha nascido da junção das palavras,
INFORMAÇÃO e AUTOMÁTICA, significando desse modo o tratamento ou processamento
da informação com recurso a meios automáticos, nomeadamente o computador.

2.1 Dados
Dados são “representações não estruturadas” (GONÇALVES 2002), “factos isolados”
(VARAJÃO 2005 apud BURCH E STRATER 1974) “que por si só, não conduzem a uma
compreensão de determinado facto ou situação” (OLIVEIRA 1992) e que emergem da pesquisa,
criação, colecta ou descoberta (RIBEIRO 2009).
Os dados constituem as estruturas mais ínfimas e básicas (símbolos, marcas, números, etc.) sobre
as quais “alguma coisa” tem que ser feita para que se tornem compreensíveis. Em outras
palavras, os dados adquirem um significado e se tornam úteis a partir do momento em que são
organizados, estruturados, interpretados, isto é, são processados, pelo Homem ou por máquinas
automáticas, resultando daí a informação que consiste em mensagens com significado,
relacionamentos e contextualização dos dados.

2.1.2 Informação
O termo informação é caso de polissemia, isto é, é provido de uma multiplicidade de significados
e surpreendentemente sem concordância. Segundo VARAJÃO 2005 apud RIBAS, 1998, este
conceito pertence a categoria de vocábulos de uso fácil, mas de difícil compreensão.
Numa perspectiva de origem e finalidade, informação é o “conjunto de dados que, quando
fornecido de forma e a tempo adequado, melhora o conhecimento da pessoa que a recebe,
ficando ela mais habilitada a desenvolver determinada actividade ou a tomar determinada
decisão” (GALLIERS 1987); é “um conjunto coerente de dados, com uma dada estrutura,

3
4

referente a determinado assunto ou objecto, que fornece um conhecimento inteligente e lógico”


(GONÇALVES 2002).
Na secção anterior ficou claro que os dados são descrições elementares de “coisas” (símbolos,
marcas, números, etc.) que são registados, classificados e armazenados, mas que não têm uma
organização que seja suficiente para transmitir algum significado específico. Nas definições
anteriores, os autores escrevem que os dados devem ser tratados, comparados e classificados,
relacionados e contextualizados para que se traduzam em informação, elemento que já possui um
significado e que é útil ao ser humano. Portanto, a informação não surge espontaneamente, ela
resulta do processamento, quer seja pelo Homem, quer seja por máquinas automáticas, dos dados
sua matéria-prima.
O que é informação para um indivíduo, pode ser dado para outro?
A informação goza de uma relatividade, ou seja, é relativo dizer que tal facto constitui
informação para uma pessoa, pois o mesmo facto, para outra pessoa pode constituir dado.
Amaral 1994 apud Davis e Olson 1985, Liebenau e Backhouse 1990 escreve a respeito disso: “a
utilidade e o valor da informação é determinada pelo utilizador nas suas acções e decisões”, ou
seja, depende do contexto em que é utilizada não sendo só por si uma característica dos dados.

2.1.3 Características da informação


Para que a informação se torne efectivamente útil para o ser humano é necessário, e de acordo
com estudos realizados por (GONÇALVES 2002), que apresente os atributos seguintes:
Actualidade: a informação deve ter oportunidade temporal, ou seja, ser actual no momento em
que é necessária. Só com base em informação actualizada se podem tomar decisões acertadas.

Relevância: a informação deve ser importante para a pessoa a que se destina ou para o utilizador
que tem acesso à mesma. A informação deve ser filtrada por forma a garantir que apenas a
relevante chegue a quem dela necessita, evitando excessos de informação que apenas prejudica a
tomada de decisão.

Disponibilidade: a informação deve estar acessível, no momento certo, e permitir acesso à


mesma de forma fácil e rápida.

4
5

Legibilidade: a informação deve ser clara, compreensível e interpretável para quem dela
necessite. Só assim a informação poderá constituir informação útil.

Oportunidade: a informação deve estar certa, no momento certo.

Correcção: a informação não deve, nem pode, conter dados incorrectos por forma a não
comprometer a fiabilidade da mesma. Só com informação correcta, ou melhor rigorosa, é que se
podem tomar decisões com confiança.

Fiabilidade: a informação deve ser imparcial, objectiva, precisa e verificável. Como se pode
perceber pelo exposto acima, os dados são elementos puramente sintácticos, ou seja, podem ter
uma ordem e obedecer a certas regras. Porém, a informação contém necessariamente semântica,
isto é, contém um significado (que pode ser propriedade individual de alguém). Desse modo, é
impossível processar semântica em um computador, pois a máquina em si é puramente
sintáctica.

2.1.4 Conhecimento
Na sua essência a informação não é “um produto acabado”. Apôs a interpretação dos dados e sua
posterior transformação em informação, esta, por sua vez, é confrontada com a prática através da
experiência quotidiana: aprendizagem, sucessos, falhas, etc. resultando daí o conhecimento que é
formado pelas concepções que se têm sobre o mundo real, não por apenas um indivíduo, mas
resultante da interacção entre indivíduos. Pode-se afirmar, então, que o conhecimento é o
“referencial teórico” ou a imagem da realidade obtida a partir de informações construídas
mediante dados observados.

Não obstante o entendimento anterior, vários autores consideram conhecimento como sendo, “o
recurso chave das tomadas de decisões inteligentes, previsões, projectos, planeamentos,
diagnósticos, análises, avaliações e julgamentos intuitivos” (SOFFNER 2002), “ferramentas
conceituais e categorias usadas pelos seres humanos para criar, colecionar, armazenar e
compartilhar a informação” (LAUDON E LAUDON, 1999). Para ALTER 1992, conhecimento
“é a combinação de instintos, ideias, regras e procedimentos que guiam acções e decisões.”

5
6

2.1.5 Relação entre dados, informação e conhecimento


Diferentemente da informação e do conhecimento, os dados sempre existem, isto é, seu valor não
depende de interpretação alguma ou intervenção humana para existir. De facto, tudo à nossa
volta são dados, a menos que algo seja feito sobre eles de modo a transformarem-se em
informação. No entanto, os três elementos, embora distintos conceitualmente, encontram-se
intimamente relacionados, formando o ciclo de acordo com a figura que se segue. Os dados são
estruturas elementares não avaliados para serem utilizados; são passíveis de serem avaliados para
validação. Portanto a informação constitui o dado mais o processo de avaliação. No processo de
avaliação está a compreensão que se refere a comunicação entre as diversas fases da avaliação.
No entanto, a informação precisa ser confrontada e integrada na experiência prática, constituindo
o conhecimento.

A informação é tão importante que pode, inclusive, determinar a sobrevivência ou a


descontinuidade das atividades de um negócio. Daí que grandes organizações, muito investem
em recursos necessários para obtenção e manutenção das suas informações. É por isso que
empresas como bancos, redes de lojas e companhias aéreas nunca perdem dados essenciais aos
seus negócios, apesar de, muitas vezes ser frequente o uso inadequado de informações ou, ainda,
a subutilização destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.

2.1.6 Tecnologias de Informação e Comunicação


O termo Tecnologia provém das palavras gregas techné, que significa saber fazer, e logia, que
significa conhecimento organizado. Nesse sentido, tecnologia é o conhecimento adquirido e
organizado relativamente a uma determinada área de intervenção.
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) referem-se a processos de tratamento,
controlo e comunicação da informação, fundamentalmente através de meios electrónicos. Ou
seja, trata-se de todas as actividades e soluções oferecidas por recursos computacionais visando a
obtenção, o armazenamento, o acesso, a gestão e uso das informações.
Os processos de tratamento da informação estão essencialmente ligados à Informática utilizando,
portanto, computadores ou sistemas informáticos.
A informação está presente sempre que um sinal é transmitido de um ponto a outro.
Por exemplo:

6
7

Nas palavras, nos quadros (sinais visuais sob a forma de ondas de luz). nos impulsos eléctricos
através dos quais os nossos olhos transmitem sinais ao cérebro, na música, etc.
O tratamento da informação cada vez se articula mais com os processos de comunicação
dessa informação de uns locais para outros, independentemente da distância.

2.1.7 Informação digital


Ao conjunto de dados articulados com significado, ou seja, à tudo aquilo (palavra, frase,
imagem,...) que nos poderá permitir a tomada de decisões e a execução de acções, designa-se
informação.
Sempre que a informação encontra-se representada sob a forma de dígitos e que por conseguinte
é processada ou acedida por meios automáticos, particularmente pelo computador, diz se
informação digital.

.
2.1.8 Áreas de aplicação das TIC

Figura 2: Áreas de utilização das TIC.S


Fonte: Sérgio Ramos, 2008

7
8

3.Computador – Informática e Burótica


Computador
Como veremos com mais detalhes nas próximas aulas, O computador é um conjunto de
dispositivos electrónicos capazes de aceitar dados e instruções, executar essas instruções para
processar os dados e apresentar os resultados. Trata-se de um dispositivo cujo nome provém do
latim computare, que significa contar, calcular ou avaliar.

Informática
É o tratamento da informação utilizando meios automáticos, nomeadamente o computador ou
sistemas informáticos (computador e outros dispositivos associados).

Burótica
A Burótica é a aplicação de equipamentos informáticos em ambientes de escritório, com vista à
realização das tarefas típicas desses ambientes, como a organização de dados, o processamento
de texto, a reprodução de documentos, a transmissão e recepção de informação sob diversas
formas e a execução de tarefas associadas à Gestão. A Robótica recorre vulgarmente às redes de
computadores e utiliza software apropriado às suas finalidades.
Actualmente também se utiliza com alguma frequência a expressão escritório electrónico.

3.1 Comunicação
Desde os primórdios da sua existência, o homem sempre precisou de comunicar. Daí que
procurou sempre aperfeiçoar, desde os meios até as próprias técnicas de comunicação. Ela
consiste na interacção entre dois ou mais intervenientes, em termos de transmissão e recepção de
informação.

Telecomunicações
O desenvolvimento das telecomunicações tem vindo a aumentar a facilidade de comunicar e a
diversificar as vias dessa comunicação. Assim, hoje são utilizados diversos meios, como linhas
telefónicas, cabos coaxiais, cabos de fibras ópticas, cabos submarinos e sistemas de rádio e de
satélite. Por via disso, existem tecnologias e serviços de telecomunicações como:

8
9

 Utilização da tecnologia ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line) em linhas


telefónicas convencionais para efectuar a transmissão de dados de alta velocidade;
 A utilização de sistemas de rádio, efectuando a comunicação sem fios em telefones
celulares;
 A utilização de EDI - Electronic Data Interchange na ligação de Computadores de
diferentes empresas permitindo a estreita colaboração entre fornecedores e clientes.

Telemática
Telemática resulta da combinação dos termos Telecomunicações e Informática e caracteriza-se
pela conjugação de meios informáticos (computadores, modems, etc.) com meios de
comunicação à distância (linhas telefónicas, satélites, etc.).
Com efeito, a presença de meios informáticos electrónicos nas telecomunicações é hoje uma
constante. A Internet, que é uma rede formada por computadores interligados à escala mundial e
oferece diversos serviços, é um exemplo de aplicação da Telemática. Outros exemplos são a
WWW (World Wide Web), o E-mail (correio electrónico) e V-Mail (Video Mail), as Listas de
Correio (Mailling Lists), as Transferência de ficheiros (FTP), os News (Newsgroups) – fóruns
temáticos de discussão, a Videoconferência – (Netmeeting ou Internet Phone With Video), etc.
Para que uma ligação telemática seja estabelecida, é necessário recorrer a equipamentos e
software apropriados.

3.1.2Controlo e Automação
O controlo de mecanismos e de processos e equipamentos industriais é um campo de aplicação
das TIC. A Domótica, a Robótica, a simulação de veículos, o controlo de processos e
instrumentos na indústria química ou no ambiente hospitalar, são exemplos da aplicação e da
importância desta área.
Robótica
O termo Robótica foi criado pelo escritor de ficção científica Isaac Asimov, no seu romance "Eu,
Robô", de 1948. Este ramo da tecnologia engloba Mecânica, Electricidade, Electrónica e
Informática, trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas e que são controlados
electronicamente, frequentemente por computadores ou microprocessadores. Esta tecnologia,
hoje, adoptada por muitas fábricas e indústrias, tem estado em permanente desenvolvimento e

9
10

obtido de um modo geral êxito em questões como a redução de custos e de problemas laborais e
o aumento da qualidade e da produtividade.

Figura 3: Um robô industrial em ambiente de testes.


Fonte: Sérgio Ramos, 2008

CAD/CAM
CAD significa Computer-Aided Design, ou Projecto Assistido por Computador, e utiliza-se em
aplicações de criação de produtos industriais, de Construção Civil, de Desenho Industrial e
Publicidade, facilitando grandemente os cálculos e a criação de documentação técnica. Por
exemplo, os produtos ou os edifícios podem ser visualizados a três dimensões (3D) ainda durante
as fases de concepção, o que traz muitas vantagens.

10
11

4.Gerações dos computadores


Geração dos computadores refere-se a evolução dos mesmos no que diz respeito as sua
composição, suas funcionalidades, seu hardware e sua aplicação.

“Um computador pode ser visto como um sistema formado por um conjunto estruturado de
componentes, e sua função pode ser compreendida em termos das funções desses componentes.
Cada componente, por sua vez, pode ser descrito em termos de sua estrutura e função interna.”
(STALLINGS, 2002, p.1)

Os computadores são divididos em 5 gerações, nomeadamente:

 1ª Geração – Válvulas eletrónicas (1946 – 1954);

 2ª Geração – Transístores (1955 – 1964);

 3ª Geração – Circuitos integrados (1964 – 1977);

 4ª Geração – Chips (1977- 1991) e

 5ª Geração – Inteligência Artificial (1991 – dias actuais)

4.1. Primeira Geração


A primeira geração dos computadores é marcada pela utilização de válvulas. A válvula é um
tubo de vidro, similar a uma lâmpada fechada a vácuo, e contendo eléctrodos, cuja finalidade é
controlar o fluxo de electrões. As válvulas aqueciam bastante e costumavam queimar facilidade.

Figura 1: Válvulas Electrónicas

Além da característica acima mencionada, os computadores desta geração possuem as seguintes


características:

11
12

 São máquinas pouco fiáveis;


 Possuem um curto tempo de vida;
 Elevado consumo de corrente eléctrica;
 Eram utilizados para fins balísticos, predição de clima e cálculos de energia atómica;
 Apenas dezenas à 8 mil operações e
 Eram máquinas muito grandes, capazes de ocupar ate uma sala

Essa geração foi representada pelo ENIAC que possuía 17.468, pesava 30 toneladas, tinha 180
m2 de área construída, sua velocidade era de ordem de 10 kHz e possuía apenas 200 bits de
memória RAM.

Figura 2: ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer)

4.2. Segunda Geração


A 5ª geração foi marcada pela substituição da válvula pelo transístor. Esta mudança condicionou
a revolução da eletrónica no geral visto que os transístores eram muito menores que as válvulas e
outras vantagens como: Não exigiam tempo de pré-aquecimento, consumiam menos energia,
geravam menos calor e eram mais rápidos e confiáveis. Essa etapa foi caracterizada pelos
seguintes aspectos:

 Ganhos no que diz respeito ao número de operações;


 Redução do tamanho e do custo de produção;
 Surgimento de conceitos como: CPU, memória, linguagem de programação (Fortran e
cobol) e entrada e saída. Essa geração é representada pelos computadores IBM.

12
13

Figura 3: Computadores IBM 2ª geração

4.3. Terceira Geração


A 3ª geração é marcada pela utilização dos circuitos integrados, feitos de silício. Os circuitos
integrados integram um grande número de transístores o que permitiu a construção de
equipamentos menores e mais baratos.

Características da terceira geração:

 Multi-tarefa e multi-programação;
 Telecomunicação (acesso remoto);
 Surgimento de peças substituíveis;
 Aumento da escala de integração e
 Uso da linha de comando.

Esta geração é representada pelo IBM’s System/360 usado no sector comercial e científico.

Figura 4: IBM’s System/360

13
14

4.4. Quarta Geração

Os computadores desta geração marcam o surgimento dos processadores – unidade central de


processamento. Essa geração e caracterizada:

 Surgimento de sistemas operacionais (MS-DOS, UNIX, Apple’s Macintosh);


 Aumento da escala de integração;
 Surgimento de linguagens de programação orientadas a objecto (C++ e Smalltalk);
 Surgimento das redes de computadores;
 Massificação do uso do computador;
 Uso de GUI- Graphical Unit Interface e
 Surgimento da Web.

Essa geração é representada pelos computadores pessoais (Personal Computer - PC)

Figura 5: Personal Computer

2.5. Quinta Geração


Os computadores dessa geração são constituídos por processadores com milhões de transístores.
Essa geração é marcada pelo uso das tecnologias RISC e CISC, pelo uso da inteligência artificial
e pela sua conectividade.
RISC – "Computador com um conjunto reduzido de instruções"

14
15

Segundo a Wikipédia, 2017 é uma linha de arquitetura de processadores que favorece um


conjunto simples e pequeno de instruções que levam aproximadamente a mesma quantidade de
tempo para serem executadas.

CISC - "Computador com um conjunto complexo de instruções"

Segundo a Wikipédia, 2017 é uma linha de arquitetura de processadores que possui um conjunto
maior de instruções especializadas, algumas delas raramente usadas pelos programas.

São também características da 5ª geração:

 Uso de disco duro com capacidade superior a 600GB e


 Flashes com mais de 1GB de memória e uso de discos óptico com mais de 50GB de
armazenamento

Figura 6: Computador da 5ª geração

5.TIPOS DE COMPUTADOR
Computador Pessoal
O Computador Pessoal (PC –Personal Computer), também chamado de desktop ou
computador de mesa, é o microcomputador mais popular até hoje. A IBM lançou o primeiro.
Hoje, há inúmeras marcas de PCs, além de outros clones “sem marca”, pois podem ser montados
com componentes disponíveis no mercado.

O Notebook é um dos mais modernos microcomputadores portáteis e reproduz praticamente


todos os aspectos do funcionamento do modelo de mesa. A vantagem é que se pode trabalhar
com ele em qualquer lugar. Os primeiros computadores portáteis eram maiores que os Notebooks

15
16

e chamado de Laptops. Atualmente, existem computadores portáteis de tamanhos menores que o


notebook.

O Handheld é uma versão miniatura de um notebook. Ele possui um teclado miniatura e a sua
tela pode ser monocromática ou colorida. Geralmente eles não pesam mais que 1 kg. Muitos
handhelds possuem um sistema operacional desenvolvido pela própria empresa que o produz, ou,
em muitos casos, utilizam o sistema operacional windows CE. Com um Handheld é possível
executar muitas aplicações de computadores PC, como planilhas eletrônicas, processadores de
texto, agendas e acesso à internet.
Netbook é um termo usado para descrever uma classe de computadores portáteistipo
subnotebook, com dimensão pequena ou média, peso-leve, de baixo custo e geralmente
utilizados em serviços baseados na internet, tais como navegação na web e e-mails.

Mainframes são computadores de grande porte que muitas vezes ocupam prédios inteiros. No
passado, muitas aplicações requeriam o uso de mainframes, já que os primeiros
microcomputadores eram fracos e pouco confiáveis (e, antes ainda, nem existiam). Com os
avanços tecnológicos, os micros ficaram cada vez mais poderosos, tomando a maior parte do
mercado. Mas os mainframes ainda têm sua importância, como sistemas bancários, previsão do
tempo e controle de vôos espaciais, requerem computadores de grande porte. Hoje em dia, são
chamados de supercomputadores.

6.O Sistema Operativo


É o interlocutor do computador terminam a sua missão quando executam a chamada do sistema
operativo. E o interlocutor direto dos utilizadores com o seu diálogo com a máquina, trata se do
mais importante conjunto do software de base que equipa um sistema informático, as suas
característica determina, em grande parte, as performances de todo o sistema computacional.Os
sistemas operativos, mais utilizados nos computadores genericamente designados por PCs são o
MS-DOS, o Windows.

16
17

O MS-DOS e o sistema que equipou os primeiros PCˊs, surgidos na década de 80 foi por muitos
anos um sistema mais usado no mundo inteiro, perdeu nos últimos momentos o terreno em favor
de sistemas mais evoluídos, que tiram maior partido de evolução tecnológica do hardware.

O Windows 3.5 Não e tecnicamente operativo, e uma extensão do sistema operativo MS-DOS
possui toda via um interface gráfico que torna mais fácil e intuitivo o trabalho com o computador
por parte dos utilizadores;

O Windows 95 apresenta um novo interface gráfico que resultou de estudos executivos sobre a
economia do trabalho operacional, para além de novo interface gráfico e um sistema operacional
completo;

O Windows NT constitui uma versão tecnicamente mais aperfeiçoada de um sistema operativo,


e semelhante ao Windows 3.1 , a sua a sua arquitetura e mais robusta no sentido em que dispõe
de mecanismos de segurança muito mais aperfeiçoados.

6.1 Elementos básicos de um computador

Para que um computador possa funcionar, são necessários três elementos básicos que são:

 Uma arquitetura de hardware capaz de suportar o processamento;


 Conjunto de rotinas básicas que permitam o arranque do computador;
 Sistema operativo, formado por um conjunto de programas que transformam o
equipamento numa maquina utilizável.

6.1.2 Estrutura física do Hardware

É o complexo conjunto de sistemas eletrônicos, mecânicos e magnéticos cujas características


possibilitam a representação, armazenamento, transmissão de informação, o elemento central e o
processador, também designado por CPU, utilizado muitas vezes utilizado no computador para o
caracterizar.

O BIOS ( Basic input output system)

O BIOS e um conjunto de programas, inscritos nos circuitos do hardware e que possibilitam a


comunicação com vários dispositivos perfeitos

17
18

7. Conclusão
Como forma de conclusão podemos notei que toda actividade humana que se torna repetitiva,
complexa, volumosa ou carente de qualidade, acaba por usar máquinas que automatizando as
suas operações aumentam a produtividade e a qualidade do trabalho criou-se assim, o
computador que tem a função de automatizar a aplicação de um programa de processamento de
dados executando as suas operações básicas (entrada, cálculo e saída) sem intervenção humana
fazendo parte da nossa realidade como mais uma tecnologia disponível para nos auxiliar no dia-
a-dia. As gerações dos computadores marcam a evolução do hardware o que teve uma influência
directa na produção de dispositivos cada vez mais miniaturizados.

A primeira geração de computadores foi marcada pela utilização de Válvulas Electrónicas, e esta
foi representada pelo ENIAC que era uma máquina capaz de ocupar até uma sala e com
capacidade de cálculos muito limitada.

A segunda geração de computadores foi marcada pela substituição da válvula pelo transitor. O
transitor revolucionou a electrónica em geral e os computadores em especial. Foi nesta geração
que surgiram linguagens como FORTRAN e COBOL.

A terceira geração de computadores é marcada pela utilização dos circuitos integrados, feitos de
silício, esta geração foi representada pelo IBM’s System/360.

A quarta geração é marcada pelo surgimento dos processadores, surgimentos de sistemas


operativos como MS – DOS, UNIX, Apple’s Macintosh e foram construídas linguagens de
programação orientadas a objecto como C++ e Smalltalk foram desenvolvidas.

A quinta geração, também conhecida como Inteligência Artificial, e caracterizada pelo uso de
processadores cada vez mais poderosos constituídos de milhões de transístores. Esta geração
marca o surgimento da arquitectura de 64 bits, utilização de tecnologias RISC e CISC e pelo
aumento significativo da capacidade dos dispositivos de armazenamento.

18
19

4. Bibliografia
GONÇALVES, V. M. B. Desenvolvimento de Sistemas de Informação para a Web Um Portal
para as Escolas do 1.º Ciclo e os Jardins de Infância. Novembro. 2002

JUNIOR, L. A. Z. Sistemas baseados na tecnologia Web: um estudo sobre seu desenvolvimento.


São Paulo, 2003.

TURBAN, EFRAIM; McLEAN, EPHRAIM; WETHERBE, JAMES. Tecnologia da Informação


para Gestão. Porto Alegre: Bookman, 2004.

MAYA, Alcides - Introdução a informática.

LIVI, Maria Aparecida, Introdução a informática, porto alegre, 2006.

[Acedido aos 30/03/2019, 19:30min]

Available at: https://pt.wikipedia.org/wiki/RISC

[Acedido aos 02/04/2019, 7:00]

19
20

Indice
1.Introdução .................................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos ................................................................................................................................ 2

1.1.1. Objectivo geral .................................................................................................................. 2

1.1.2. Objectivos Específicos ...................................................................................................... 2

1.2. Metodologia ...................................................................................................................... 2

2. História de Informática ............................................................................................................... 3

2.1 Dados ........................................................................................................................................ 3

2.1.2 Informação ............................................................................................................................. 3

2.1.3 Características da informação ................................................................................................ 4

2.1.4 Conhecimento ........................................................................................................................ 5

2.1.5 Relação entre dados, informação e conhecimento ................................................................. 6

2.1.6 Tecnologias de Informação e Comunicação .......................................................................... 6

2.1.7 Informação digital .................................................................................................................. 7

3.Computador – Informática e Burótica ......................................................................................... 8

4.Gerações dos computadores ....................................................................................................... 11

4.1. Primeira Geração ............................................................................................................. 11

4.2. Segunda Geração .............................................................................................................. 12

4.3. Terceira Geração .............................................................................................................. 13

4.4. Quarta Geração ................................................................................................................ 14

2.5. Quinta Geração ................................................................................................................ 14

5.TIPOS DE COMPUTADOR ..................................................................................................... 15

6.O Sistema Operativo .................................................................................................................. 16

7. Conclusão.................................................................................................................................. 18

4. Bibliografia ............................................................................................................................... 19

20
21

21

Você também pode gostar