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O marketing estratégico foca como uma empresa disputa um certo mercado com
seus competidores e visa gerar vantagens competitivas em relação a eles.
As lentes do marketing
Composto de Marketing
Podemos analisar o composto de marketing (em inglês, marketing mix) de duas
perspectivas complementares: centrada no fornecedor ou centrada no cliente.
Um produto é um bem e/ou serviço que tem o potencial de gerar satisfação para o
usuário. Pode ser definido como um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis
reunidos de uma forma identificável, que além da funcionalidade inclui uma marca e
uma identificação com um grupo social. É uma combinação de atributos físicos,
serviços e símbolos oferecidos através de bens, serviços, eventos, pessoas, lugares,
organizações e idéias. Consiste em um conjunto de benefícios que atendem a
expectativas, necessidades ou desejos, conscientes ou não, individuais ou coletivos,
tangíveis ou intangíveis. Pode se constituir em uma utilidade por resolver um
problema, existente ou potencial, real ou imaginário. Pode se constituir em uma
expressão simbólica por proporcionar prazer ou inquietação, provocar reflexões,
experiências ou sensações. Pode ser oferecido para apreciação, aquisição, uso ou
consumo.
Pode acontecer que um determinado produto não seja percebido nem como
necessário, nem como desejado, por desconhecimento ou falta de experiência prévia do
público-alvo (que não consegue sequer imaginar o potencial benefício). Muitas pessoas
viveram este processo em relação ao celular, ao correio eletrônico ou aos blogs, por
exemplo. Em um primeiro momento, não sentiram nem necessidade, nem desejo de
adotá-los, mas depois reconheceram neles o valor de abrirem uma nova oportunidade,
possibilitando realizar algo novo ou de uma nova forma.
Portanto, não basta criar um bom produto, é preciso que exista quem queira comprá-
lo, usá-lo e idealmente comprá-lo outras vezes (fidelização).
Preço é a forma como a empresa comunica ao mercado o quanto espera que seu
produto seja valorizado pelo cliente.
O preço justo é aquele que o cliente está disposto a pagar pelo valor percebido e que,
ao mesmo tempo, cobre os custos de produção e operação do negócio e a margem de
lucro almejada pela empresa. Se o preço é maior do que o valor percebido então o
produto é caro. O valor percebido pelos benefícios deve compensar o investimento de
dinheiro, tempo e esforço de aquisição feito pelo cliente.
A escolha dos veículos de mídia para promoção/informação deve levar em conta três
fatores: adequação, variedade e freqüência. Para alguns produtos e públicos pode ser
mais adequado anunciar em um jornal de bairro ou uma revista de uma associação
profissional do que em um grande jornal, que tem custos muito maiores e pode atingir
localidades onde o produto sequer é comercializado. Usar mais de um tipo de veículo
pode permitir alcançar diferentes tipos de cliente em diferentes contextos. Repetir um
pequeno anúncio várias vezes por um bom período, pode ser mais eficaz do que gastar
toda a verba de propaganda em uns poucos e caros anúncios em grandes jornais, revistas
ou canais de TV.
Alguns veículos comuns são, por exemplo, folhetos, jornais, revistas, revistas
especializadas, rádio e TV, Internet, brindes e mala-direta.
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Processo de Venda
através de contato físico ou remotamente (por correio, por telefone, via internet).
elaboração de proposta
elaboração de contrato
atendimento pós-venda.
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Marca
Marca é um nome, termo, sinal, símbolo, design ou uma combinação destes que visa
identificar bens ou serviços de uma empresa ou grupo de empresas e diferenciá-los
daqueles de outras empresas (AMA). Uma marca deve atender os seguintes objetivos:
transmitir uma mensagem clara, reforçar a credibilidade, fazer uma conexão emocional
com os clientes potenciais, motivar o comprador, reforçar a lealdade do cliente.
Segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, INPI, uma marca é todo sinal
distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de
outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos
mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. Uma "marca registrada"
é aquela que garante a seu proprietário o direito de uso exclusivo em todo o território
brasileiro em seu ramo de atividade econômica. O registro de uma marca pode ser
prorrogado indefinidamente (INPI). Definição semelhante de marca (trademark) é dada
pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual, OMPI (WIPO, em inglês). A
OMPI é a agência das Nações Unidas dedicada a desenvolver um sistema internacional
de propriedade intelectual equilibrado e acessível, que premie a criatividade, estimule a
inovação e contribua para o desenvolvimento econõmico, enquanto protege o interesse
público (OMPI).
Marca Nominal é a parte de uma marca que pode ser expressa em palavras, por
exemplo: Google, YouTube, iPOD. Símbolo de Marca é a parte de uma marca que não
pode ser expressa em palavras, por exemplo: a maçã da Apple, os aros entrelaçados das
Olimpíadas). Marca Registrada, como citado acima, é a marca que tem status legal por
ter sido registrada em um orgão nacional ou internacional de proteção da propriedade
industrial, por exemplo: as marcas identificadas por MR (em Português) ou TM (em
inglês).
Marca de Serviço - Marca para um serviço que tem status legal por ser registrada no
governo federal.
Marca Comercial - Nome legal sob o qual uma empresa opera. (ex: Nestlé)
Extensão de Marca - Prática de usar uma marca existente para um novo produto. (ex:
Cherry Coke)
Marca da Família -Uso da mesma marca nominal para toda uma linha de produtos.
(ex: Gillete Series)
TM
Os símbolos ® and são associados com marcas registradas, embora seu uso não
seja requerido e por si não garanta nenhuma proteção legal especial. O símbolo ® é
TM
usado quando a marca é registrada. O símbolo denota que um determinado símbolo é
usado pelo detentor de uma marca, seja este símbolo sujeito a um registro de marca ou
não (OMPI).
Diferença entre Marca e Patente
A página do INPI lembra que é comum entre algumas pessoas imaginar que se
patenteia uma marca. Não existe “patente de marca”. O que existe é “registro de
marca”. Marcas e patentes fazem parte de uma grande área do direito chamado
“Propriedade Intelectual”. Se, por acaso, o que você deseja é, por exemplo, uma patente
de invenção, ou um modelo de utilidade, clique aqui para saber mais informações. Mas,
se você de fato está interessado em obter uma marca, ou apenas quer ter mais
informações a respeito, é bom, desde já, ficar com a definição legal: marca, segundo a
lei brasileira, é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue
produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a
conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas.
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Qualidade de Produto
Desempenho
Confiabilidade
Conformidade
Durabilidade
Serviços
O cliente tem uma percepção geral dos diferentes aspectos do produto de acordo
com seus valores, preferências, grau de maturidade como usuário de dada tecnologia.
Envolve a combinação de propriedades tangíveis e intangíveis do produto, tais como,
funcionalidade, facilidade de uso, imagem, propaganda, marca, etc.
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Diz-se que um produto (bem ou serviço) passa por um ciclo de vida quando em
algum momento torna-se obsoleto; suas vendas passam por estágios distintos nos quais
enfrentam diferentes desafios; os lucros também oscilam ao longo dos diferentes
estágios e a empresa precisa empregar diferentes estratégias em termos de marketing,
finanças, produção, compras e pessoal nos diferentes estágios do ciclo de vida do
produto (Kotler 1994).
A figura abaixo ilustra como variam as vendas e os lucros durante o ciclo de vida
típico de um produto. Durante o desenvolvimento, o investimento é grande e a receita é
zero, pois não há vendas, portanto o lucro é negativo. Na introdução do produto no
mercado, começam as vendas para os usuários pioneiros, mas os lucros ainda são
pequenos, pois persistem gastos com o desenvolvimento para completar e eliminar
"defeitos de nascença" do produto, somados a gastos com a promoção do produto no
mercado. Na fase de crescimento, o produto começa a ser vendido para novos clientes
além dos pioneiros, mas as despesas de promoção são expressivas e a lucratividade
cresce mais lentamente. Na fase de maturidade, as vendas e os lucros atingem seu pico e
começam a decair, na medida em que diminui o número de novos clientes e o mercado
possível é atendido tanto pela empresa quanto pelos concorrentes e imitadores atraídos
pelo crescimento do negócio, na fase anterior. Finalmente, como sugere a analogia com
o ciclo de vida de seres vivos, chega ao fim a vida do produto, com o declínio nas
vendas e na lucratividade e é hora de tirar de linha o produto obsoleto, substituindo-o
por uma nova geração ou por produtos diferentes mas que lutem para conquistar a
mesma fatia do orçamento que os clientes destinavam ao produto extinto.
A maioria dos produtos pode tornar-se obsoleto por que deixa de ser desejado pelo
mercado, é descontinuado pela empresa e substituído por outros produtos do mesmo
fornecedor ou de seus concorrentes. Um caso interessante ocorre quando um produto é
abandonado por que a necessidade desapareceu ou foi atendida de outra forma, sem que
tenha surgido um produto substituto da mesma categoria ou com funcionalidade
equivalente. Por exemplo: o uso da bengala como acessório masculino indicador de
classe social deixou de ser adotado devido a mudanças nos hábitos e nos valores sociais,
sem que tenha surgido um produto que a substituísse na funcionalidade. Já o uso da
bengala por pessoas que têm dificuldade de caminhar continua em voga.