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Indicadores de Tonelada
Útil (t) e Tonelada por
Quilômetro Útil (TKU) do
Transporte de Cargas na
Navegação Interior e na
Agosto, 2015
Cabotagem
República Federativa do Brasil
Dilma Rousseff
Presidenta da Republica
Lista de Tabelas
TABELA 1 – TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR NATUREZA DA CARGA E GRUPO DE MERCADORIA NA NAVEGAÇAO
INTERIOR – 2010-2014 – E TKU 2014. .................................................................................................................................. 6
TABELA 2 – TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) E TKU POR CORREDOR HIDROVIARIO – 2014. ................................................... 6
TABELA 3 – TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NO RIO MADEIRA – 2010-2014 – E
TKU 2014. ...................................................................................................................................................................................... 7
TABELA 4 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA SOLIMOES-AMAZONAS –
2010-2014 – E TKU 2014. ....................................................................................................................................................... 9
TABELA 5 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA TOCANTINS-ARAGUAIA –
2010-2014 – E TKU 2014. .....................................................................................................................................................10
TABELA 6 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NAS HIDROVIAS DO SUL – 2010-2014 –
E TKU 2014. .................................................................................................................................................................................11
TABELA 7 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA DO RIO PARAGUAI – 2010-
2014 – E TKU 2014...................................................................................................................................................................12
TABELA 8 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA DO RIO SAO FRANCISCO –
2012-2014 – E TKU 2014. .....................................................................................................................................................13
TABELA 9 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA PARANA-TIETE – 2010-
2014 – E TKU 2014...................................................................................................................................................................14
TABELA 10 – TRANSPORTE DE CARGAS POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NO LONGO CURSO EM VIAS INTERIORES –
2010-2014 – E TKU 2014. .....................................................................................................................................................16
TABELA 11 – TRANSPORTE DE CARGAS POR NATUREZA DA CARGA E GRUPO DE MERCADORIA NA CABOTAGEM – 2010-
2014 – E TKU 2014...................................................................................................................................................................21
TABELA 12 – PRINCIPAIS LINHAS DE NAVEGAÇAO DO TRANSPORTE DE COMBUSTIVEIS E OLEOS MINERAIS NA CABOTAGEM –
2010-2014. .................................................................................................................................................................................22
TABELA 13 – PRINCIPAIS LINHAS DE NAVEGAÇAO DO TRANSPORTE DE CONTEINER NA CABOTAGEM – 2010-2014. ..........23
Pagina ii
LISTA DE FIGURAS
Lista de Figuras
FIGURA 1 – ESTIMATIVA DO TOTAL DE CARGAS TRANSPORTADAS (ACUMULADO 2010-2014) E TKU (ANO 2014) POR
MODAL. .............................................................................................................................................................................................. 1
iii
SUMÁRIO
Sumario
Lista de Tabelas .................................................................................................................................................................................... ii
Lista de Figuras ................................................................................................................................................................................... iii
Sumario ................................................................................................................................................................................................... iv
Introduçao .............................................................................................................................................................................................. 1
Metodologia ........................................................................................................................................................................................... 3
Navegaçao Interior .............................................................................................................................................................................. 4
no Brasil .............................................................................................................................................................................................. 4
principais grupos de mercadoria ............................................................................................................................................. 5
principais corredores hidroviarios ......................................................................................................................................... 6
hidrovia do rio Madeira ............................................................................................................................................................... 7
hidrovia Solimoes-Amazonas .................................................................................................................................................... 8
hidrovia Tocantins-Araguaia....................................................................................................................................................10
hidrovia do Sul ...............................................................................................................................................................................11
hidrovia do Paraguai ...................................................................................................................................................................12
hidrovia do Sao Francisco .........................................................................................................................................................13
hidrovia Parana-Tiete ..................................................................................................................................................................14
longo curso nas vias interiores ...............................................................................................................................................15
Navegaçao de Cabotagem ..............................................................................................................................................................18
no Brasil ............................................................................................................................................................................................18
principais grupos de mercadoria ...........................................................................................................................................21
principais linhas de navegaçao ...............................................................................................................................................21
Conclusao ..............................................................................................................................................................................................26
navegaçao interior ........................................................................................................................................................................26
navegaçao de cabotagem ...........................................................................................................................................................27
Anexos – Distancias dos pares de origem e destino ...........................................................................................................28
Pagina iv
INTRODUÇÃO
Introduçao
O transporte aquaviario e um dos meios mais importantes para a logística nacional. Cerca de 175 milhoes
de toneladas de cargas foram transportadas no ano de 2014 pela navegaçao interior e de cabotagem. De
commodities a hortifrutis, quer seja em grandes navios cargueiros ou em pequenas embarcaçoes mistas
(passageiros e carga), de tudo se transporta pela aquavia brasileira. Os mais de 7,3 mil km de litoral1, 22
mil km de vias interiores economicamente navegadas 2 e 204 instalaçoes portuarias autorizadas
contribuem para o desempenho do modal.
De 2010 a 2014, o transporte de cargas na navegaçao interior passou de 23,3 para 27,7 milhoes de
toneladas e de 128,6 para 147,6 milhoes de toneladas na navegaçao de cabotagem, um crescimento de
19% e 15%, respectivamente. No acumulado, o modal aquaviario (navegaçao interior e cabotagem)
transportou 819 milhoes de toneladas do mercado interno, conforme a Figura 1. Esse total representou
36% do volume transportado pelo modal ferroviario3 no período.
350.000 2.500
307.304
300.000
2.000
250.000
205.379
1.500
Toneladas
200.000
TKU
150.000
1.000
100.000
500
50.000
819 2.266
0 0
Modal Aquaviário Modal Ferroviário
TKU Toneladas (em milhões)
Figura 1 – Estimativa do total de cargas transportadas (acumulado 2010-2014) e TKU (ano 2014) por modal.
1 Segundo o IBGE a costa litorânea brasileira possui 7.367 km de extensão. Informação disponível em
http://teen.ibge.gov.br/mao-na-roda/posicao-e-extensao, consulta em 20/07/15.
2Fonte: 8º Seminário de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior. A dimensão do transporte hidroviário de carga e
passageiros: a extensão das vias economicamente navegadas. Jahu, São Paulo: SOBENA HIDROVIÁRIO 2013.
3 Os dados do modal ferroviário forma obtidos do relatório Evolução do Transporte Ferroviário de Cargas elaborado pela ANTT e
Pagina 1
INTRODUÇÃO
Apesar do modal aquaviario transportar menor quantidade de cargas que o modal ferroviario, as
distancias percorridas naquele modal sao, pelo menos, 30% maiores, em media. Neste sentido,
comparando-se os dois modais, no ano de 2014, o aquaviario produziu o equivalente a 67% do ferroviario
(205 bilhoes de TKU do modal aquaviario contra 307 bilhoes de TKU do modal ferroviario).
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METODOLOGIA
Metodologia
Os indicadores de tonelada util e TKU sao formas de representaçao quantitativa das hidrovias, uteis para
o planejamento, acompanhamento e fiscalizaçao da atividade economica regulada pela Uniao. A tonelada
(t) e definida como sendo o total de carga util transportada na hidrovia. Ja a tonelada quilometro util
(TKU) e determinada pela multiplicaçao da tonelada util transportada pela distancia percorrida. A
vantagem do TKU sobre a tonelada util transportada e que aquele considera o esforço empreendido no
transporte, tornando mais consistente a comparaçao intra e intermodal.
As informaçoes de tonelagem utilizadas no calculo dos indicadores foram obtidas das estatísticas de
movimentaçao de cargas das instalaçoes portuarias autorizadas pela ANTAQ. A Agencia recebe, consolida,
processa e disponibiliza essas informaçoes por meio do Anuario Estatístico Aquaviario. Os dados de
tonelagem de cargas estao publicados no site da ANTAQ, no endereço http://www.antaq.gov.br/anuario.
A consulta base para este relatorio foi realizada em 23 de abril de 2015.
Com o processamento das informaçoes de movimentaçao portuaria, estima-se o transporte de cargas para
cada uma das navegaçoes. A partir do ano de 2014, a ANTAQ definiu a informaçao do desembarque como
referencia para todas as estatísticas do transporte de carga. Essa nova definiçao modificou a consolidaçao
das estatísticas da navegaçao interior de percurso estadual. As publicaçoes dos anos de 2010 a 2013
consideravam as informaçoes de embarque. Destarte, pequenas diferenças entre as informaçoes
constantes neste documento e publicaçoes anteriores podem ser encontradas.
A estimativa da distancia (em km) percorrida utilizada no calculo do TKU foi obtida no Sistema de
Informaçoes Geograficas da ANTAQ, o SIGTAQ. Esse software calcula o menor percurso possível entre a
origem e o destino da mercadoria para a malha aquaviaria disponível. No calculo da distancia
convencionou-se a sede do município (ou o porto organizado, quando existente) como representante
(centroide) de todas as instalaçoes portuarias localizadas naquele município. Para o calculo das
estatísticas de cabotagem e longo curso nas vias interiores, em especial, utilizou-se as coordenadas da
Linha de Base Reta da costa brasileira (decreto nº 8.400/2015) como limitador das aguas abrigadas.
A malha aquaviaria do SIGTAQ e atualizada anualmente, refletindo a ediçao dos objetos geograficos. Por
isso, pequenas divergencias na estimativa do TKU podem ser verificadas em relaçao a publicaçoes
anteriores. Outrossim, os dados de movimentaçao de cargas disponíveis no site da Agencia sao dinamicos,
na medida em que refletem as retificaçoes e adequaçoes informadas pelas instalaçoes portuarias, o que
tambem pode incidir em variaçoes em relaçao a publicaçoes anteriores.
Pagina 3
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Navegaçao Interior
NO BRASIL
Entende-se por navegaçao interior4 aquela realizada em hidrovias interiores de percurso nacional ou
internacional. Conforme a Figura 2, o volume de carga transportada por esta navegaçao no ano de 2014
foi de 27,7 milhoes de toneladas, apenas 0,2% a mais do que no ano anterior. Em termos de produtividade,
o transporte gerou 17 bilhoes de TKU, uma reduçao de 5,6%. O percurso estadual movimentou quantidade
de carga maior do que os outros percursos (Figura 3), todavia os trechos apresentam curta distancia. Logo,
o percurso interestadual apresentou maior produçao de transporte em razao da extensao percorrida
(Figura 4).
Bilhões
17,1 18,0
28,0 15,9 16,2
16,0
27,0 13,8 27,7 27,7
14,0
26,0 12,0
TKU
25,0 10,0
24,0 8,0
24,2 6,0
23,0 23,6
23,3 4,0
22,0 2,0
21,0 0,0
2010 2011 2012 2013 2014
TKU Carga (t)
Percurso Percurso
Estadual Estadual
4%
Percurso 22% 18%
28% 38% Interestadual Percurso
Percurso Interestadual
Internacional
Percurso não Percurso
30% Identificado 60% Internacional
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NAVEGAÇÃO INTERIOR
A Figura 5 ilustra o fluxo de mercadorias pelas vias interiores brasileiras para o ano de 2014, ressaltando
a intensidade do transporte. Nele estao representados o transporte de cargas na navegaçao interior e na
cabotagem e longo curso que passaram pelas vias interiores
Figura 5 – Figura ilustrativa do transporte de cargas nas vias interiores brasileiras – 2014.
Pagina 5
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Tabela 1 – Transporte de cargas (em t) por natureza da carga e grupo de mercadoria na navegação interior – 2010-
2014 – e TKU 2014.
NATUREZA DA GRUPOS DE
2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
CARGA MERCADORIA
CARGA
CONTEINERIZADA SEMI-REBOQUE BAÚ 2.592.541 2.497.224 2.215.797 2.217.320 2.202.599 11.725.482 9,3% 3.172.546.225
COMBUSTÍVEIS E
GRANEL LÍQUIDO ÓLEOS MINERAIS E
PRODUTOS 3.017.566 3.076.828 3.172.958 4.521.651 5.233.071 19.022.073 15,0% 2.689.855.694
MINÉRIO DE FERRO 3.836.222 5.322.721 4.273.613 5.591.742 6.687.503 25.711.802 20,3% 3.405.977.938
FARELO DE SOJA 1.035.511 1.047.641 860.216 802.312 548.846 4.294.525 3,4% 197.140.017
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 5.420.379 3.571.493 3.936.603 4.729.837 4.272.203 21.930.515 17,4% 1.718.650.923
Pelo corredor do rio Solimoes-Amazonas, por exemplo, foram transportadas 10,5 milhoes de toneladas
em 2014. Parte dessa carga tambem passou pelo corredor do rio Madeira e Tocantins-Araguaia, pois esses
tres rios se conectam na foz. Em termos de TKU, o Solimoes-Amazonas representa 34% da produçao de
transporte na navegaçao interior (Figura 6).
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NAVEGAÇÃO INTERIOR
rio Madeira
4%
0% rio Solimões-Amazonas
21% 30% rio Tocantins-Araguaia
Hidrovias do Sul
7% rio Paraguai
4% rio São Francisco
34% rio Paraná-Tietê
Apresenta-se, a seguir, os destaques do transporte de cargas para cada corredor hidroviario. A distancia
percorrida entre cada par de origem e destino pode ser consultada nos Anexos deste relatorio.
Tabela 3 – Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota no rio Madeira – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
Porto Velho - Itacoatiara 1.765.745 1.782.925 2.021.357 1.884.622 1.931.656 9.386.304 43,2% 2.067.856.544
Porto Velho - Santarém 460.364 752.763 740.156 465.477 2.418.760 11,1% 498.298.265
Porto Velho - Itacoatiara 276.392 649.195 557.608 910.601 777.993 3.171.789 14,6% 832.849.660
Porto Velho - Santarém 153.202 345.821 718.765 410.869 1.628.656 7,5% 439.839.116
Coari - Porto Velho 40.832 42.380 44.693 49.345 43.670 220.921 1,0% 46.749.590
Manaus - Porto Velho 296.224 272.037 171.772 316.719 527.278 1.584.029 7,3% 564.456.095
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 615.988 575.346 812.229 664.062 627.204 3.294.829 15,2% 671.428.394
Pagina 7
NAVEGAÇÃO INTERIOR
13% SOJA
MILHO
12%
50% COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS
MINERAIS E PRODUTOS
OUTRAS MERCADORIAS
25%
Figura 7 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria no rio Madeira– 2014.
HIDROVIA SOLIMÕES-AMAZONAS
Com 13,6 milhoes de toneladas transportadas no período de 2010 a 2014, os combustíveis e oleos
minerais apresentam-se como o principal grupo de mercadoria comercializado na hidrovia
(Tabela 4). As rotas de maior expressao para essa mercadoria partem dos polos de distribuiçao
de Coari/AM e Manaus/AM para outros municípios lindeiros da regiao norte.
Com o início da operaçao das Estaçoes de Transbordo de Carga (ETC) no município de
Itaituba/PA e do Terminal Terfron no Porto de Vila do Conde em 2014, uma rota alternativa para
os graneis solidos agrícolas passou a ser praticada. Pela nova logística, mais de 500 mil toneladas
de graos produzidos no centro-oeste brasileiro seguiram de caminhao pela BR-163 ate
Itaituba/PA, onde foram transbordados para barcaças e transportadas ate Barcarena/PA,
seguindo para exportaçao. A rota usual - que embarca os graneis em Porto Velho/RO e segue ate
Itacoatiara/AM ou Santarem/PA - continua sendo a mais expressiva, com 3,6 milhoes de
toneladas transportadas em 2014.
Em termos de TKU, o transporte de semirreboque representa o de maior expressao, com 41% da
produçao de transporte na hidrovia (Figura 8). O TKU total da hidrovia foi de 5,8 bilhoes.
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NAVEGAÇÃO INTERIOR
Tabela 4 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia Solimões-Amazonas – 2010-2014 –
e TKU 2014.
GRUPOS DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 Total Geral % TKU 2014
Coari - Manaus 1.813.378 1.744.804 1.749.975 1.566.392 1.482.724 8.357.274 17,9% 680.155.152
Manaus - Porto Velho 296.224 272.037 171.772 316.719 527.278 1.584.029 3,4% 87.690.203
Manaus - Santarém 139.850 152.891 153.096 209.881 241.013 896.731 1,9% 185.067.520
Outras rotas 125.678 234.414 188.834 209.323 350.385 1.108.634 2,4% 169.688.071
Porto Velho - Itacoatiara 1.765.745 1.782.925 2.021.357 1.884.622 1.931.656 9.386.304 20,1% 130.464.013
Porto Velho - Santarém 460.364 752.763 740.156 465.477 2.418.760 5,2% 295.913.325
SEMI-REBOQUE BAÚ 2.592.541 2.497.224 2.215.797 2.217.320 2.202.599 11.725.482 25,1% 2.376.318.444
Belém - Manaus 1.088.942 1.084.196 966.666 937.319 807.984 4.885.106 10,5% 1.160.631.284
Manaus - Belém 899.281 853.319 698.530 693.407 690.088 3.834.625 8,2% 989.053.265
Manaus - Porto Velho 111.928 95.409 79.353 128.610 219.251 634.551 1,4% 34.837.504
Porto Velho - Manaus 202.697 140.227 181.979 173.086 166.979 864.968 1,9% 25.200.526
Belém - Santarém 89.688 81.198 88.984 92.028 102.575 454.473 1,0% 69.805.365
Belém - Santana 100.615 103.433 107.853 103.982 95.903 511.786 1,1% 30.386.866
Outras rotas 99.390 139.443 92.432 88.889 119.818 539.972 1,2% 66.403.636
Porto Velho - Itacoatiara 276.392 649.195 557.608 910.601 777.993 3.171.789 6,8% 52.545.671
Porto Velho - Santarém 153.202 345.821 718.765 410.869 1.628.656 3,5% 261.197.488
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIAS 959.712 699.735 925.522 635.885 614.880 3.835.733 8,2% 486.834.122
Total Geral 7.969.521 9.119.252 9.316.139 9.771.869 10.569.627 46.746.407 100% 5.853.836.436
SEMI-REBOQUE BAÚ
8% COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS
9%
MINERAIS E PRODUTOS
41% SOJA
14%
MILHO
OUTROS GRUPOS DE
28%
MERCADORIAS
Figura 8 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria no rio Solimões-Amazonas – 2014.
Pagina 9
NAVEGAÇÃO INTERIOR
HIDROVIA TOCANTINS-ARAGUAIA
Aproximadamente 70% da carga transportada pela navegaçao interior no período analisado foi
do tipo semirreboque bau (Tabela 5). Desde 2010, o volume transportado tem decrescido 5,4%
ao ano, em media. Quanto ao perfil da carga, o semirreboque bau esta para a navegaçao interior
assim como o conteiner esta para a navegaçao de cabotagem.
Tabela 5 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia Tocantins-Araguaia – 2010-2014 –
e TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
SEMI-REBOQUE BAÚ 2.234.668 2.234.242 1.927.288 1.898.603 1.775.590 10.070.391 68,9% 382.763.950
Belém - Manaus 1.088.942 1.084.196 966.666 937.319 807.984 4.885.106 33,4% 174.177.050
Manaus - Belém 899.281 853.319 698.530 693.407 690.088 3.834.625 26,2% 148.762.345
Belém - Santarém 89.688 81.198 88.984 92.028 102.575 454.473 3,1% 22.112.093
Belém - Santana 100.615 103.433 107.853 103.982 95.903 511.786 3,5% 20.673.810
Outras rotas 56.141 112.097 65.255 71.867 79.040 384.400 2,6% 17.038.653
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS 53.128 338.056 286.928 381.911 442.271 1.502.294 10,3% 90.892.192
Outras rotas 53.128 47.711 39.042 62.539 53.052 255.472 1,7% 6.988.161
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 516.020 352.679 683.426 446.923 459.787 2.458.834 16,8% 95.308.477
5% COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS
MINERAIS E PRODUTOS
SOJA
11%
57%
MILHO
Figura 9 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria na hidrovia Tocantins-Araguaia – 2014.
Pagina 10
NAVEGAÇÃO INTERIOR
HIDROVIA DO SUL
A distribuiçao percentual do volume transportado de combustíveis e oleos minerais, soja e farelo
de soja foi relativamente uniforme no período de 2010 a 2014. Ficou em torno de 15% (Tabela
6).
No mercado interno, ha uma tendencia de crescimento no transporte de combustível e oleos
minerais da ordem de 22% ao ano. Ja o transporte de soja e de farelo de soja, que sao commodities
de exportaçao, cresceu 20% e reduziu 30%, respectivamente, no período.
Tabela 6 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota nas hidrovias do Sul – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPOS DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
Canoas - Rio Grande 135.357 129.468 294.773 408.648 476.688 1.444.935 7,5% 147.730.495
Triunfo - Rio Grande 43.103 60.731 29.594 185.588 173.285 492.301 2,5% 56.780.160
Rio Grande - Canoas 70.130 98.331 54.326 96.436 171.375 490.598 2,5% 53.110.878
Outras rotas 126.094 94.928 117.354 15.363 5.488 359.227 1,9% 1.742.457
Canoas - Rio Grande 456.026 474.485 260.225 639.472 788.879 2.619.087 13,5% 248.562.107
Estrela - Rio Grande 116.871 18.228 4.502 46.644 2.402 188.648 1,0% 1.078.849
Outras rotas 90.186 79.991 19.050 24.680 6.363 220.270 1,1% 1.180.794
FARELO DE SOJA 694.502 701.991 485.960 502.256 486.444 2.871.152 14,8% 155.647.116
Canoas - Rio Grande 494.559 509.034 469.549 442.599 478.902 2.394.643 12,4% 153.244.398
PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS 201.179 278.394 280.220 428.789 428.181 1.616.763 8,4% 140.165.062
Triunfo - Rio Grande 78.844 278.394 263.258 409.646 411.885 1.442.028 7,5% 134.962.401
Porto Alegre - Rio Grande 119.330 10.512 5.721 135.563 0,7% 1.737.590
Pelotas - Pelotas 324.922 307.810 408.112 374.293 351.291 1.766.428 9,1% 351.291
Rio Grande - Canoas 74.967 167.802 192.193 245.165 164.733 844.860 4,4% 52.835.775
Rio Grande - Porto Alegre 123.244 73.251 67.889 140.480 95.415 500.278 2,6% 28.978.640
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 1.966.206 984.676 1.053.917 813.580 954.841 5.773.219 29,9% 226.287.238
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NAVEGAÇÃO INTERIOR
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS
MINERAIS E PRODUTOS
SOJA
14%
23% FARELO DE SOJA
7%
PRODUTOS QUÍMICOS
7%
ORGÂNICOS
TRIGO
13% 22%
14% CELULOSE
OUTROS GRUPOS DE
MERCADORIA
Figura 10 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria nas hidrovias do Sul – 2014.
HIDROVIA DO PARAGUAI
Apesar de apresentar uma reduçao no volume transportado no ano de 2012, a tendencia
verificada no período analisado e de crescimento. Ha o predomínio do transporte de minerio de
ferro e de manganes na hidrovia (Tabela 7). No ultimo ano, esse transporte cresceu cerca de 20%.
Em termos de TKU, o transporte de minerio de ferro representou 93% da produtividade da
hidrovia no ano de 2014 (Figura 11).
Tabela 7 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia do rio Paraguai – 2010-2014 – e
TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
MINÉRIO DE FERRO 3.836.222 5.322.721 4.273.494 5.591.742 6.687.503 25.711.682 95,8% 3.405.977.938
Corumbá (MS) - ARGENTINA 2.757.282 3.778.175 2.548.640 3.321.388 3.447.342 15.852.827 59,1% 1.554.704.719
Ladário (MS) - ARGENTINA 1.006.750 1.483.690 1.686.195 2.142.265 3.128.769 9.447.669 35,2% 1796570447
Corumbá (MS) - PARAGUAI 72.190 53.258 24.786 75.145 225.379 0,8% 33.889.381
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIAS 30.164 78.597 75.161 28.691 40.992 253.604 0,9% 23.537.775
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NAVEGAÇÃO INTERIOR
1%
MINÉRIO DE
6% FERRO
MANGANES
OUTROS GRUPOS
93% DE MERCADORIA
Figura 11 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria no rio Paraguai – 2014.
Tabela 8 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia do rio São Francisco – 2012-2014 –
e TKU 2014.
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NAVEGAÇÃO INTERIOR
HIDROVIA PARANÁ-TIETÊ
Areia foi a carga com maior volume transportado na hidrovia ao longo do período de 2010 a 2014,
com 12 milhoes de toneladas (Tabela 9). Esse tipo de carga, geralmente, percorre pequenas
distancias, indo do polo de extraçao no leito do rio ate centros de armazenamento na margem. O
registro do transporte ocorre nas eclusas que estao em operaçao.
A reduçao acentuada de 53% e 73% no transporte de soja e milho, respectivamente, no ultimo
ano, relaciona-se com as condiçoes climaticas da regiao sudeste. A falta de chuvas contribuiu para
o baixo nível de profundidade da via, causando restriçoes a navegaçao. Ainda assim, a maior parte
do TKU (53%) produzido na via refere-se ao transporte de soja (Figura 12).
Tabela 9 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia Paraná-Tietê – 2010-2014 – e TKU
2014.
GRUPOS DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
ENXOFRE, TERRAS E PEDRAS, GESSO E CAL 2.436.954 2.616.111 2.508.678 2.006.259 2.487.914 12.055.916 42,2% 95.819.302
PRESIDENTE EPITÁCIO (SP) - PANORAMA (SP) 239.486 255.757 348.409 430.350 1.274.002 4,5% 24.616.027
Mundo Novo - Terra Roxa 495.283 497.665 86.125 383.290 1.462.363 5,1% 3.211.970
Guaíra - Santa Terezinha 135.110 139.791 207.970 166.960 234.981 884.812 3,1% 42.296.645
SÃO PEDRO (SP) - ROSANA (SP) 157.382 213.933 255.987 206.080 833.382 2,9% 1.030.400
TERMINAL FLORESTA (SP) - USINA DIAMANTE (SP) 1.100.385 470.896 392.332 470.581 523.924 2.958.119 10,4% 39.818.193
TERMINAL BARREIRO (SP) - USINA DIAMANTE (SP) 56.248 58.493 41.601 24.074 180.417 0,6% 797.813
TERMINAL SÃO MIGUEL (SP) - USINA DIAMANTE (SP) 142.830 130.090 84.286 21.406 378.613 1,3% 709.401
São Simão - Pederneiras 1.144.732 899.427 910.535 821.172 301.080 4.076.947 14,3% 197.662.174
São Simão - Anhembi 174.066 57.144 247.726 110.230 589.166 2,1% 83.806.922
SÃO SIMÃO (GO) - SANTA MARIA DA SERRA (SP) 94.924 92.047 95.963 80.687 363.620 1,3% 61.089.495
Outras rotas 5.250 4.676 35.141 21.209 59.093 125.369 0,4% 1.772.790
PARAGUAI - Santa Helena (PR) 118.769 155.881 313.584 286.033 330.477 1.204.744 4,2% 9.914.313
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NAVEGAÇÃO INTERIOR
SÃO SIMÃO (GO) - SANTA MARIA DA SERRA (SP) 81.200 104.173 161.747 347.120 1,2%
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 552.443 443.568 559.638 616.547 254.166 2.426.361 8,5% 78.496.340
SOJA
ENXOFRE, TERRAS E
7%
6% PEDRAS, GESSO E CAL
8% MADEIRA
11% 53%
PRODUTOS HORTÍCOLAS,
PLANTAS, RAÍZES E
15% TUBERCULOS
FARELO DE SOJA
OUTROS GRUPOS DE
MERCADORIAS
Figura 12 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria na hidrovia Paraná-Tietê - 2014
Da carga transportada pelo longo curso, cerca de 5% passou pelas hidrovias interiores no período de 2010
a 2014. Nesse ultimo ano, foram cerca de 32,2 milhoes de toneladas e 22,7 bilhoes de TKU. Conforme
apresentado na Tabela 10, as principais cargas de exportaçao e importaçao que passaram pela hidrovia
em 2014 sao bauxita (7,9 milhoes de toneladas), alumina (4,7 milhoes de toneladas), soja (3,2 milhoes de
toneladas), conteineres (3,0 milhoes de toneladas), minerio de ferro (1,9 milhoes de toneladas), caulim
(1,8 milhoes de toneladas) e milho (1,7 milhoes de toneladas).
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NAVEGAÇÃO INTERIOR
Tabela 10 – Transporte de cargas por grupo de mercadoria e rota no longo curso em vias interiores – 2010-2014 – e
TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
Oriximiná - Exterior 6.191.718 6.518.796 6.713.026 8.081.085 7.991.908 35.496.533 21,7% 8.588.743.689
Barcarena - Exterior 4.842.272 4.891.358 4.533.167 4.289.550 4.738.588 23.294.934 14,3% 910.804.042
Itacoatiara - Exterior 1.255.091 1.064.579 1.370.071 1.206.055 1.387.544 6.283.341 3,8% 1.929.171.702
Santarém - Exterior 667.511 788.525 873.005 996.879 827.211 4.153.131 2,5% 692.764.647
Exterior - Manaus 2.707.021 2.896.287 2.370.526 2.550.805 2.111.205 12.635.844 7,7% 3.350.978.899
Barcarena - Exterior 231.576 257.241 246.444 247.365 353.197 1.335.823 0,8% 67.887.905
Manaus - Exterior 115.895 328.617 213.610 231.613 301.413 1.191.148 0,7% 478.483.229
Belém - Exterior 234.886 167.076 158.031 154.165 166.856 881.013 0,5% 22.023.292
Outras rotas 145.827 177.535 179.686 173.383 102.896 779.328 0,5% 19.545.700
MINÉRIO DE FERRO 4.101.121 5.372.455 6.782.893 2.128.866 1.938.292 20.323.626 12,4% 563.131.972
Santana - Exterior 4.101.121 5.372.455 6.782.893 2.128.866 1.938.292 20.323.626 12,4% 563.131.972
Barcarena - Exterior 1.869.396 1.933.474 1.802.692 1.810.261 1.651.154 9.066.977 5,5% 317.368.301
Almeirim - Exterior 350.057 334.869 211.186 194.635 193.405 1.284.152 0,8% 114.052.719
Santarém - Exterior 121.894 212.991 380.734 1.334.179 809.669 2.859.466 1,8% 678.073.439
Itacoatiara - Exterior 307.420 546.274 551.996 900.541 780.566 3.086.797 1,9% 1.085.260.550
OUTROS GRUPOS DE
7.703.523 8.253.670 8.252.496 7.414.031 7.823.284 39.447.004 24,1% 3.674.684.204
MERCADORIAS E ROTAS
Total Geral 30.874.625 33.743.843 34.639.670 31.898.403 32.237.046 163.393.586 100% 22.696.686.474
O somatorio das cargas que passaram pelas visa interiores em 2014, independentemente do tipo de
navegaçao, e de 83,1 milhoes de toneladas (Figura 13), produzindo 66 bilhoes de TKU. A maior parte
(40%) desse TKU deve-se a participaçao da cabotagem que passou pelas vias interiores. A Figura 14
apresenta a distribuiçao percentual do TKU do transporte de cargas nas vias interiores em 2014.
Pagina 16
NAVEGAÇÃO INTERIOR
90 83,2
81,4 81,4 82,2
Milhões
80 75,3
70
60
Toneladas
50
40
30
20
10
0
2010 2011 2012 2013 2014
Cabotagem em vias interiores Longo Curso em vias interiores
Navegação Interior
Cabotagem em vias
interiores
26%
40% Longo Curso em vias
interiores
Navegação Interior
34%
Figura 14 – Distribuição do TKU produzido nas vias interiores por tipo de navegação – 2014.
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NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Navegaçao de Cabotagem
NO BRASIL
A navegaçao de cabotagem6, aquela realizada entre dois portos do territorio brasileiro utilizando
exclusivamente a via marítima ou a via marítima e as vias navegaveis interiores, cresceu 15% nos ultimos
cinco anos, alcançando a marca de 147,6 milhoes de toneladas no ano de 2014 (Figura 15). A maior parte
desse total era do tipo granel líquido, 79%, seguido do granel solido, 12%, e da carga conteinerizada, 6%,
(Figura 16). Em termos de produtividade, o transporte de cabotagem cresceu somente nos ultimos dois
anos (2013 e 2014), alcançando o total de 188 bilhoes de TKU em 2014 (Figura 17).
147,6
141,6
139,0
135,6
128,6
3% GRANEL LÍQUIDO
6%
12% GRANEL SÓLIDO
CARGA
CONTEINERIZADA
79%
CARGA GERAL
Figura 16 – Distribuição percentual do transporte de carga (em t) por perfil da carga – 2014.
Pagina 18
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
188.284
181.329
173.378
169.969
167.772
Alguns portos marítimos estao localizados nas vias interiores. As mercadorias movimentadas nesses
portos utilizam necessariamente a infraestrutura hidroviaria. No ambito da ANTAQ, convencionou-se
denominar o transporte de cabotagem que passa pela hidrovia como “Cabotagem em vias interiores”. No
ano de 2014, dos 147,6 milhoes de toneladas transportados pela cabotagem, 23,2 milhoes passaram pela
hidrovia (15,7%) e 124,3 milhoes utilizaram apenas a via marítima (84,3%) (Figura 18).
100%
90%
80%
70%
60% 107.366.275 112.104.020 115.828.675 118.947.667 124.342.791
50%
40%
30%
20%
10% 21.183.749 23.485.089 23.156.240 22.612.184 23.227.289
0%
2010 2011 2012 2013 2014
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NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
No período de 2010 a 2014, cerca de 16% do transporte de cabotagem utilizou as hidrovias. Em termos
de TKU, as vias interiores contribuíram com 32% do TKU total produzido pela cabotagem no período
(Figura 19).
Cabotagem em vias
32% interiores
Cabotagem
68% exclusivamente
marítima
A Figura 20 ilustra o fluxo de cargas no transporte de cabotagem para o ano de 2014 por faixas de
intensidade. Percebe-se um fluxo intenso entre os Estados da regiao sudeste e a Bahia.
Pagina 20
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Tabela 11 – Transporte de cargas por natureza da carga e grupo de mercadoria na cabotagem – 2010-2014 – e TKU
2014.
NATUREZA DA
GRUPOS DE MERCADORIA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
CARGA
CARGA
CONTEINERIZA CONTÊINERES 5.191.629 5.609.685 7.164.379 9.093.210 9.596.939 36.655.842 5,3% 31.832.371.604
DA
PRODUTOS SIDERÚRGICOS 1.190.359 1.581.573 1.637.847 2.129.764 2.133.956 8.673.499 1,3% 2.883.704.633
CARGA GERAL MADEIRA 1.915.784 1.944.331 1.944.853 1.581.401 1.675.862 9.062.230 1,3% 525.466.665
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS
98.357.811 101.875.925 107.301.942 106.892.202 112.007.997 526.435.877 76,0% 117.737.128.275
MINERAIS E PRODUTOS
SODA CÁUSTICA 1.310.067 1.087.540 1.036.587 974.175 1.054.356 5.462.724 0,8% 1.952.745.651
GRANEL PRODUTOS QUÍMICOS
LÍQUIDO 984.160 1.218.026 1.455.261 989.020 994.000 5.640.467 0,8% 1.311.500.291
ORGÂNICOS
COQUE DE PETRÓLEO 304.085 193.020 127.313 1.077.283 959.820 2.661.521 0,4% 1.688.258.544
CARGA DE APOIO 10.710 110 367 1.204.273 939.155 2.154.615 0,3% 148.474.447
GRANEL TRIGO 1.181.838 271.825 116.384 127.571 845.292 2.542.909 0,4% 2.543.401.170
SÓLIDO SAL 931.729 895.161 844.378 765.154 815.728 4.252.150 0,6% 2.655.418.646
MINÉRIO DE FERRO 1.365.996 919.943 1.440.224 1.162.335 535.902 5.424.401 0,8% 198.989.218
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 1.421.858 3.408.948 845.306 723.615 1.036.131 7.435.858 1,1% 2.401.207.125
Pagina 21
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Tabela 12 – Principais linhas de navegação do transporte de combustíveis e óleos minerais na cabotagem – 2010-2014.
ROTAS DE TONELADAS
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS TKU 2014
MINERAIS E PRODUTOS 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL %
BACIA PETROLÍFERA - SP 31.561.129 28.737.893 31.829.817 30.390.679 32.474.647 154.994.165 29,4% 19.574.823.194
BACIA PETROLÍFERA - RJ 19.253.489 21.558.510 22.166.111 15.019.288 20.288.903 98.286.303 18,7% 8.849.397.678
BACIA PETROLÍFERA - SC 6.054.215 7.278.392 7.586.912 8.254.944 8.746.813 37.921.276 7,2% 14.168.185.697
BACIA PETROLÍFERA - BA 4.972.107 4.243.586 5.204.487 6.174.491 6.486.844 27.081.514 5,1% 11.227.486.180
BACIA PETROLÍFERA - RS 15.004 2.965.534 4.335.177 6.445.996 6.111.548 19.873.259 3,8% 9.667.109.916
ES - SP 4.618.978 8.382.382 6.147.037 5.777.422 5.609.086 30.534.905 5,8% 4.844.174.784
RN - BA 370.386 1.705.798 2.612.637 2.378.838 2.114.401 9.182.059 1,7% 2.656.463.386
SE - BA 2.843.718 1.330.770 2.234.059 1.632.686 1.990.717 10.031.951 1,9% 650.685.894
BA - PE 882.049 707.269 713.404 1.225.448 1.605.528 5.133.698 1,0% 1.111.588.701
SP - RJ 893.669 943.114 715.038 1.379.500 1.514.651 5.445.972 1,0% 356.586.057
SP - ES 184.375 910.140 1.173.776 850.420 1.208.252 4.326.963 0,8% 1.173.763.170
RJ - BA 854.412 1.422.008 1.160.203 1.853.585 1.108.766 6.398.973 1,2% 1.634.975.926
SP - PE 497.191 570.993 286.923 717.765 1.020.630 3.093.502 0,6% 2.560.065.565
MA - PA 144.002 1.162.567 764.566 608.191 1.005.876 3.685.201 0,7% 646.484.847
MA - AM 882.691 537.852 1.023.634 878.484 914.810 4.237.470 0,8% 2.052.991.862
Outras rotas 24.330.399 19.419.117 19.348.160 23.304.465 19.806.526 106.208.668 20,2% 36.562.345.416
Total Geral 98.357.811 101.875.925 107.301.942 106.892.202 112.007.997 526.435.877 100% 117.737.128.275
Ja para a bauxita, que e o segundo grupo de mercadoria com maior volume transportado no período de
2010 a 2014, o fluxo se da em dois sentidos bem definidos. A bauxita parte de Juruti (PA) ou Oriximina
(PA) com destino a Barcarena (PA) ou Sao Luís (MA). Os dados indicam uma reduçao de 5,7% no
transporte para Barcarena/PA e simultaneamente um aumento de 5,1% no transporte para o Sao Luís/MA
em 2014 (Figura 21). Ambos os fluxos fazem parte da logística de exportaçao desse produto.
10,0
9,0
MILHÕES
8,0 7,4
6,9
7,0
TONELADAS
4,0
3,0
2010 2011 2012 2013 2014
PA - MA PA - PA
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NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
No período de 2010 a 2014 a rota com maior produtividade foi a que liga os Estados do Amazonas e Sao
Paulo. Por ela foram transportados cerca de 14,4% da tonelagem total apurado (Tabela 13). Todavia, a
linha Espírito Santo – Sao Paulo apresentou o maior fluxo do ano de 2014, com 831 mil toneladas
transportadas, ou 8,6% do total transportado naquele ano. A Figura 22 ilustra o transporte de conteiner
na cabotagem ao longo do litoral brasileiro.
ROTAS DE TONELADAS
TKU 2014
CONTEINER 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL %
ES - SP 42.172 132.740 33.074 160.107 831.539 1.199.632 3,3% 808.973.853
AM - SP 401.656 522.089 607.262 664.993 779.179 2.975.179 8,1% 4.960.878.460
SP - AM 339.434 354.028 477.763 580.408 557.996 2.309.628 6,3% 3.550.275.605
PE - AM 327.423 260.074 315.524 323.566 435.336 1.661.922 4,5% 1.655.251.086
SC - PE 200.434 165.846 207.006 399.063 417.714 1.390.062 3,8% 1.249.424.236
SP - PE 251.247 245.752 239.676 309.897 312.050 1.358.622 3,7% 799.572.263
SC - CE 44.919 149.619 135.574 234.660 294.195 858.967 2,3% 1.111.745.027
RS - PE 230.377 293.401 360.922 315.675 290.995 1.491.370 4,1% 1.067.987.278
RS - CE 99.581 241.645 255.926 298.445 258.950 1.154.548 3,1% 1.168.202.721
ES - RJ 1.969 38.826 336.820 610.987 244.890 1.233.493 3,4% 150.852.407
SP - SC 51.906 115.310 61.819 117.097 228.157 574.288 1,6% 101.518.761
BA - SP 28.649 42.308 150.244 158.222 216.226 595.649 1,6% 406.584.694
Outras rotas 3.171.864 3.048.048 3.982.769 4.920.091 4.729.711 19.852.483 54,2% 14.801.105.213
TOTAL 5.191.629 5.609.685 7.164.379 9.093.210 9.596.939 36.655.842 100% 31.832.371.604
Pagina 23
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Apesar da pouca expressividade em relaçao ao total, a rota praticada por alguns dos outros grupos de
mercadorias merecem destaque. Cite-se, por exemplo, a rota Vitoria/ES – Sao Francisco do Sul/SC. Mais
de 80% dos produtos siderurgicos (ou 1,5 milhoes de toneladas/ano) transportados na cabotagem
concentram-se nesse percurso. Mais especificamente, segundo fontes secundarias, referem-se a bobinas
laminadas a quente, produzidas nas instalaçoes do TUP Tubarao/ES, que sao transportadas ate Sao
Francisco do Sul/SC e transformadas em aço galvanizado para alimentar a industria automobilística, de
eletrodomestico, construçao civil entre outras7.
7 Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2011/06/siderurgica-em-sao-francisco-do-sul-traz-r-320-milhoes-
em-investimentos-no-norte-de-sc-3359279.html. Consulta realizada em 27/07/15.
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NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Outro transporte que pode ser destacado e o da madeira. Cem por cento dessa mercadoria (ou 1,8 milhoes
de toneladas ao ano) transportada pela cabotagem esta na rota Caravelas/BA – Aracruz/ES. Fontes
secundarias8 indicam que a madeira e embarcada no Terminal de Caravelas e transportada pelo modal
marítimo ate o Terminal de Barra do Riacho, em Aracruz/ES. O terminal fica em area anexa ao TUP
Portocel, localizado a 1,7 km da fabrica de celulose. Essa iniciativa logística contribui para a retirada de
cerca de 100 viagens de caminhoes tipo tri-trem por dia da BR 101. O percurso rodoviario seria de cerca
de 340 km, contra 313 km pelo modal marítimo (Figura 23).
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CONCLUSÃO
Conclusao
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Nos ultimos dois anos, o volume de cargas transportadas pela navegaçao interior apresentou-se estavel,
em torno de 27,7 milhoes de toneladas. Mais da metade da carga transportada no período de 2010 a 2014
refere-se ao granel solido, distribuindo-se entre agrícola (soja 16%, milho 7% e farelo de soja 3%) e nao
agrícola (minerio de ferro 20% e areia 11%). Todavia, essa distribuiçao nao e verificada no dado
regionalizado. As hidrovias apresentam diferentes tendencias de transporte de acordo com a sua
localizaçao geografica.
A hidrovia do rio Madeira, por exemplo, e muito utilizada para o escoamento de graneis solidos agrícolas
como a soja e o milho, produzidos no centro-norte mato-grossense. Essas mercadorias percorrem o
trajeto de Porto Velho/RO a Itacoatiara/AM ou Santarem/PA, de onde a maior parte e exportada. Em 2014,
verificou-se uma reduçao da ordem de 668 mil toneladas no transporte dessas mercadorias.
Concomitantemente, entrou em operaçao uma nova rota de transporte de milho e soja, que parte de
Itaituba/PA, no rio Tapajos (hidrovia Solimoes-Amazonas), para Vila do Conde/PA, na hidrovia Tocantins-
Araguaia. Quase 600 mil toneladas dessas mercadorias foram transportadas nesse trajeto em 2014. Esse
resultado e reflexo do início da operaçao de terminais autorizados pela Agencia nessas duas localidades.
A perspectiva e de que parte do transporte de graneis oriundos no centro-oeste brasileiro migre para essa
nova alternativa logística.
O outro corredor hidroviario estrategico para o escoamento de graneis solidos agrícolas do centro-oeste
e a hidrovia Parana-Tiete. Pela rota de exportaçao, a soja e o milho partem de Sao Simao/GO, no rio
Paranaíba, e transbordam para a ferrovia em terminais intermodais (Pederneiras, Anhembi e Santa Maria
da Serra) no rio Tiete para serem, por fim, exportados pelo porto de Santos. Em 2013, mais de 2,4 milhoes
de toneladas de soja e milho utilizaram essa logística. Todavia, em 2014, as informaçoes do transporte de
cargas revelaram uma queda significativa no volume transportado dessas mercadorias para cerca de 880
mil toneladas. Isso porque a partir de maio a operaçao de transporte no rio Tiete foi praticamente
paralisada. A estiagem prolongada na regiao associada a prioridade dada para geraçao de energia nas
usinas hidreletricas reduziram a profundidade da via a ponto de interromper a navegaçao dos comboios
dos graneis agrícolas. Ainda persiste o transporte de areia e cana-de-açucar na via, mas em volume muito
inferior aos anos anteriores. Essas mercadorias realizam percursos de curta distancia entre os polos de
produçao e beneficiamento ao longo da hidrovia.
Segundo fontes secundarias9, o transporte da soja e do milho foi redirecionado para a rodovia. Apenas o
trecho hidroviario passou a ser feito de caminhao, aumentando os custos logísticos e socioambientais do
transporte.
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CONCLUSÃO
Apesar da reduçao verificada, as estimativas da projeçao de demanda desses produtos para a Hidrovia
Parana-Tiete, apresentadas no Plano Nacional de Integraçao Hidroviaria (PNIH), preveem o transporte
hidroviario de mais de 3,1 milhoes de toneladas de graneis agrícolas no ano de 2015, chegando a 11
milhoes de toneladas em 2030.
Ja hidrovia do Paraguai destaca-se pelo transporte de graneis nao agrícolas. Chama a atençao o
crescimento medio de 28% do transporte de minerios nos ultimos dois anos do acompanhamento,
passando de 4,3 para 7,1 milhoes de toneladas. Esse resultado motivou a realizaçao de um estudo pela
Agencia, em cooperaçao com Universidade Federal do Parana – UFPR, para analise das condiçoes de
competiçao das empresas brasileiras de navegaçao com as estrangeiras que atuam na hidrovia, haja vista
a vigencia do Acordo da Hidrovia pelo Mercosul.
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Diferentemente da navegaçao interior, onde o volume total transportado esta diluído em diversos grupos
de mercadoria, na navegaçao de cabotagem existe a predominancia de tres grupos: os combustíveis e
oleos minerais, a bauxita e os conteineres. Juntos, eles foram responsaveis por mais de 91% dos 692
milhoes de toneladas transportadas no período de 2010 a 2014. Nesses cinco anos, o transporte de
cabotagem cresceu 3,5% ao ano, em media, um percentual bem acima da media do PIB brasileiro, de 1,5%
ao ano.
Dentre as tres principais mercadorias, o transporte de conteiner foi o que mais cresceu no período, cerca
de 17% ao ano, em tonelada util. Esse crescimento tem sido acompanhado da ampliaçao e renovaçao da
frota, com embarcaçoes de maior capacidade. Segundo o Anuario Estatístico Aquaviario da ANTAQ, de
2010 a 2014, a frota de porta-conteineres autorizados pela Agencia passou de 12 para 16 embarcaçoes, a
media de idade caiu de 12 para 5 anos e a capacidade media aumentou 46%. Fontes secundarias 10
sugerem o aumento da demanda do transporte na carteira de clientes de pequenas e medias empresas.
Quanto as linhas de navegaçao, chama a atençao a iniciativa de uma empresa de celulose que transporta
a sua materia-prima (madeira) do polo de produçao para o de beneficiamento numa distancia de cerca de
330 km, na qual o modal rodoviario teria vantagens em relaçao aos custos logísticos. Esses resultados
apontam para a tendencia de crescimento e ganho de competitividade da cabotagem no Brasil.
Pagina 27
CONCLUSÃO
Pagina 28
ANEXOS
Presidente Epitácio (SP) - Panorama (SP) 57 São Simão (GO) - São Pedro (SP) 757
Rio Grande (RS) - Canoas (RS) 315 Tailândia (PA) - Belém (PA) 194
Rio Grande (RS) - Estrela (RS) 449 Taquari (RS) - Rio Grande (RS) 394
Rio Grande (RS) - Guaíba (RS) 286 Terminal Barreiro (SP) - Usina Diamante
33
(SP)
Rio Grande (RS) - Pelotas (RS) 45
Terminal Fazenda São Joaquim (SP) -
8
Rio Grande (RS) - Triunfo (RS) 328 Usina Pioneiros (SP)
Terminal Floresta (SP) - Usina Diamante
Salvaterra (PA) - Outro estado 54 76
(SP)
Santa Helena (PR) - Paraguai 30 Terminal Ribeirão Bonito (SP) - Usina
33
Santana - Exterior 291 Diamante (SP)
Terminal São Miguel (SP) - Usina
Santana (AP) - Outro estado 291 33
Diamante (SP)
Santana (AP) - Santarém (PA) 547 Três Lagoas (MS) - Pederneiras (SP) 462
Santarém - Exterior 837
Triunfo - Exterior 341
Santarém (PA) - Outro estado 837
Triunfo (RS) - Outro estado 341
São Pedro (SP) - Rosana (SP) 5
São Simão (GO) - Anhembi (SP) 760
São Simão (GO) - Pederneiras (SP) 657
AL - BA 523 AP - RS 6.351
BA - AP 3.360
AL - ES 1.409
BA - BA 14
AL - PA 2.359
BA - Bacia Petrolífera 1.126
AL - PB 382
BA - CE 1.548
AL - PE 190
BA - ES 839
AL - RJ 1.934 BA - PE 698
AL - RN 610 BA - RJ 1.477
AL - RS 3.815 BA - RS 3.091
AL - SC 2.907 BA - SE 327
AL - SE 198
Bacia Petrolífera - AL 1.609
AL - SP 2.367
Bacia Petrolífera - BA 1.493
AM - BA 4.502
Bacia Petrolífera - CE 2.624
AM - CE 2.957
AM - ES 5.396 Bacia Petrolífera - ES 573
Pagina 29
ANEXOS
MA - BA 2.237 PR - PB 3.022
PR - PE 2.833
MA - ES 3.131
PR - RN 3.272
MA - PA 699
PR - RS 842
MA - PB 1.340
PR - SE 2.446
MA - PE 1.532
RJ - AP 4.891
MA - RJ 3.719 RJ - CE 3.077
MA - RN 1.127 RJ - ES 515
MA - RS 5.207 RJ - PB 2.268
MA - SC 4.513 RJ - PR 690
PA - BA 2.890 RJ - RJ 127
PA - CE 1.494 RJ - SC 812
PA - ES 3.798 RJ - SP 365
PA - MA 1.091 RN - BA 1.180
PA - PA 1.065
RN - CE 376
PA - PB 2.004
RN - ES 2.121
PA - PE 2.211
PA - PR 5.294 RN - PA 1.998
PA - RJ 4.411 RN - PB 141
Pagina 30
ANEXOS
RN - PE 394 SC - BA 2.328
RN - PR 3.393 SC - CE 3.869
RN - RJ 2.678 SC - ES 1.365
RN - RN 245 SC - MA 4.569
RN - RS 4.412 SC - PA 5.190
RN - SC 3.634 SC - PE 3.027
RN - SP 3.159 SC - PR 167
RS - AL 3.555 SC - RN 3.252
RS - CE 4.565 SC - SC 129
RS - ES 2.169 SC - SP 443
SE - AM 4.176
RS - MA 5.270
SE - PE 381
RS - PA 5.939
SE - RN 940
RS - PB 3.867
SP - BA 1.873
RS - RJ 1.620
SP - Bacia Petrolífera 1.175
RS - RN 4.149
SP - ES 955
RS - RS 260
SP - MA 4.079
RS - SC 707
SP - PR 308
RS - SE 3.307
SP - RS 1.132
RS - SP 1.203
SP - SP 60
SC - AL 2.832
SC - AP 5.678
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ANEXOS
Pagina 32