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Professora: Natália Goreti

e-mail: nataliagoreti@terra.com.br

Falou do plano de ensino

Código Civil – parte geral e parte especial

REVISÃO

Relação Jurídica

1- Sujeitos / pessoas: física / jurídica


2- Bem Jurídico = objeto jurídico
3- Fato Jurídico / Fato Gerador – fato é um acontecimento social, que dada a sua
importancia foi classificado como jurídico. Caso esse fato gere consequências jurídicas
ele será definido como fato jurídico.

Contrato – é um acordo de vontades.

BIBLIOGRAFIA

Fica a cargo do aluno. Menciona alguns no plano de ensino.

Quanto a Maria Helena Diniz, resume os outros autores.

PROVAS

A1 – discursiva, 5 questões, COM consulta ao código

A2 – objetiva (4) e discursiva , SEM consulta código – vale 8 pontos + 2 pontos de trabalho

Trabalho será em grupo, podendo ser individual também, os temas serão os mesmos da A2.
Apresentaçao do trabalho, será feito oralmente. Não terá entrega de material escrito.

EXERCÍCIO:

Leitura prévia para próxima aula:


1- Distinção entre bem e coisa;
Obs: a doutrina não é pacífica, tem 3 teorias, para o legislador não ha mais
diferença, mas a doutrina faz.
2- Conceito de patrimônio jurídico;
3- Distinção entre bem móvel ou imóvel; Comente a respeito da importância de tal
distinção.

Estudo pré-aula:

Código civil:

 Bens considerados em si mesmos:

 Bens imóveis: o solo e tudo que quanto se lhe incorporar natural ou


artificialmente.

Exemplo de Imóveis para os efeitos legais:

 Direitos reais sobre imóveis e ações que o asseguram;


 Direito à sucessão aberta
 Nao perdem a caracteristica de bens imóveis partes para se reintegarem

 Bens móveis

Bens de movimento próprio ou remoção por força alheia, sem alteração da substância
ou da destinação econômico-social.

Exemplo:
 As energias que tenham valor econômico
 Direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes
 Direitos pessoas de caráter patrimonial e ações.

Obs: os materiais destinados a construção enquanto não forem empregados,


conservam sua qualidade de móveis, readquirem essa qualidadeos provenientes
da demolição de algum prédio.

 Bens fungíveis e consumíveis

São fungíveis os bens móveis que podem ser substituídos por outro de mesma
espécie, qualidade e quantidade.

São consumíveis os bens móveis cujo uso importa a destruição imediata própria
substância, sendo também considerados os destinados à alienação.

 Bens divisíveis
São bens que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição
considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.

Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei


ou por vontade das partes.

 Bens singulares e coletivos

São bens que embora reunidos, se consideram per si, independente dos demais.

 Bens reciprocamente considerados

 Bens públicos

Respostas:

1- Distinção entre bem e coisa;


Obs: a doutrina não é pacífica, tem 3 teorias, para o legislador não ha mais
diferença, mas a doutrina faz.
2- Conceito de patrimônio jurídico;
3- Distinção entre bem móvel ou imóvel; Comente a respeito da importância de tal
distinção.

1- De referência ao Código de 1916: “O vocábulo ‘bem’, utilizado pelo legislador como


rubrica do Livro II da Parte Geral do Código Civil, tem significado amplo e é utilizado
pela doutrina, e pelo próprio legislador, em diferentes acepções. Na Parte Especial,
quando trata da propriedade e seus desdobramentos, fala em coisa, deixando de
utilizar-se do termo ‘bem’, como feito na Parte Geral. Conceituar o vocábulo ‘bem’ não
é tarefa fácil. A doutrina nem sempre está acorde sobre se o conceito de bem
corresponde ao de coisa, se é mais ou menos amplo do que esse”

12 DE FEVEREIRO DE 2019

AULA 2

1- Bem – espécie de coisa (gênero)


2- Patrimônio – universalidade de direito (o morto deixa = créditos e débitos) /
universalidade patrimonial
Direito imagem
Direito produção intelectual

Aspecto material patrimonial


Aspecto moral extapatrimonial

3- Distinção entre bem móvel e imóvel

 Classificação dos bens jurídicos:

1- Quanto à mobilidade:
- bens imóveis (art 79 e 80 CC)
- bens móveis (art 82 à 84 CC)

Imóveis por natureza: solo e tudo aquilo que possa ser incorporado ao ele.
Exemplo: arvores, edificações

Imóveis por definição legal: direito real, ações correspondentes

1.1 Bens imóveis ou bens de raiz

Art 1225 (direitos reais) – inciso I: propriedade

Art 80, inciso II – é um bem imóvel, sucessão aberta.

19 DE FEVEREIRO DE 2019

AULA 3

Art 81

Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:


I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem
removidas para outro local;

II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

BENS MÓVEIS

Dos Bens Móveis

Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força
alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

Exemplo: semovente = cachorro, animais domésticos…

Definição de bens móveis definido pelo legislador:

Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

I - as energias que tenham valor econômico;

II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

O direito de propriedade é um direito real. Se o meu direito real (de propriedade) incindir
sobre um bem móvel, esse direito será definido como um bem móvel.

Direitos reais, art 1225:

Art. 1.225. São direitos reais:

I - a propriedade;

II - a superfície;

III - as servidões;

IV - o usufruto;

V - o uso;

VI - a habitação;

VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;

X - a anticrese.

XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei


nº 11.481, de 2007)

XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de


2007)
XII - a concessão de direito real de uso; e (Redação dada pela Medida
Provisória nº 700, de 2015) Vigência encerrada

XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de


2007)

XII - a concessão de direito real de uso; e (Redação dada pela Medida


Provisória nº 759. de 2016)

XII - a concessão de direito real de uso; e (Redação dada pela Lei nº 13.465,
de 2017)

XIII - os direitos oriundos da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas e respectiva cessão
e promessa de cessão. (Incluído pela Medida Provisória nº 700, de
2015) Vigência encerrada

XIII - a laje. (Incluído pela Medida Provisória nº 759. de 2016)

XIII - a laje. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

Garantias, direito real sobre bens:

Art 81 -> Se for um bem móvel: penhora

Art 83 -> Se for um bem imóvel: hipoteca, propriedade

Direito de propriedade

É um direito real sobre coisa própria, está positivado no art 1.225, inciso I.

Um direito incidente sobre um bem pode ter caráter móvel ou imóvel.

Um direito real, vira um bem móvel.

Direito é um bem corpóreo, pode ser móvel ou imóvel


Direito mobilidade:

Bens imóveis – art 79 e 81 CC

Bens móveis – art 82 CC

VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO

Precisará de solenidade para os bens imóveis.

QUANTO A FUNGIBILIDADE

São os bens fungíveis e infugíveis, art 85.

Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma
espécie, qualidade e quantidade.

O bem infungível pode se considerar o caráter da afeição, peculiaridade, bem com umvalor
sentimental. Exemplo: animais de estimação

Bem fung: tijolo, carro, dinheiro…

Bens infungíveis: animal de estimação, item de colecionador, carro de família passado de


geração em geração, …

QUANTO AO CONSUMO: BENS CONSUMÍVEIS E INCOMSUMÍVEIS

Bens consumíveis – art 86

Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da
própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.
Só posso usar uma única vez!! Usou acabou, não existe mais! Destruição total do
bem!
Ex: comida, maquiagem, dinheiro, material de limpeza, medicamento, xampu
Bens inconsumíveis – art 86

Posso usar reiteradamente!

Mesmo que o objeto se danifique.


QUANTO A DIVISIBILIDADE

Divisíveis – art 87

Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua
substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
Indivisíveis – art 88

Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação
da lei ou por vontade das partes.
QUANTO À COLETIVIDADE
Singulares – art 89
Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si,
independentemente dos demais.

Coletivos / universalidade – art 90 e 91


Universalidade pode ser de fato ou de direito. A de fato está definida no art 90 e a de
direito no art 91.
Coleitivada: Tenho uma pluralidade de bens singulares, vários bens individualizados

Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que,


pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de
relações jurídicas próprias.

Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de


uma pessoa, dotadas de valor econômico.

De fato:

De direito: patrimônio

EXERCÍCIO

1) a partir do conceito de fundo de comércio / empresarial, como podemos,


classificá-lo quanto a universalidade?

Fundo de comércio é uma universalidade de fato, trata-se de um conjunto de


bens corpóreos () e incorpóreos (patente, marca..).

26 DE FEVEREIRO DE 2019

AULA 4
6 – Quanto a dependência:

- bem principal, art 92 CC: é aquele que tem vida própria e não depende dos
demais. Ex: sala, terreno (casa é bem acessório em relaçao ao terreno),
apartamento, veículo automotor
- bem acessório, art 92: é aquele cuja existência supõe a do principal
(dependência)

categorias de bens acessórios:


Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente;
acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.
 Pertenças, art 93, 94: São os bens empregados no bem principal, com o
objetivo de dar utilidade, conforto, beleza ao bem principal.

Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se
destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de
outro.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não
abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de
vontade, ou das circunstâncias do caso.

 Frutos, art 95: tem duas categorias, os frutos naturais provindos da


natureza, ex: os frutos de uma arvore; eu coleto o fruto, tem uma
periodicidade / frutos civis / fruto industrial.
Fruto é um bem acessório retirado periodicamente do principal sem que
haja alteraçao do mesmo. Frutos naturais: cria de um animal, as frutas de
uma árvore; frutos civis: sao as rendas provenientes do capital, como
juros, alugueis e dividendos; frutos industriais: decorrentes da intervenção
do homem sobre a natureza como a produção de uma fábrica.

Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e


produtos podem ser objeto de negócio jurídico.

 Produto: decorre da exploração pelo homem extrair de um bem principal,


cuja exploração levará a exaustão do bem principal. Ex: ouro, petróleo

 Benfeitoria: são obras, reparos com o intuito de embeleza, aumentar a


utilidade do bem, consiste numa obra e nao se confunde com as pertenças
porque são bem móveis. A benfeitoria é uma obra que vai se incorporar ao
bem principal.

Definição: todo tipo de obra e melhoramento empregado num bem


principal (bem móvel ou imóvel), com o objetivo de embelezar, dar
conforto, aumentar a utilidade ou manter o bem.

Benfeitoria voluptuária: tem por finalidade tornar o bem principal mais


atraente, belo e prazeroso. Ex: o lustre, ar condicionado numa residência,
papel de parede, teto rebaixado de gesso, piscina residencial, sauna,
churrasqueira, mármore italiano…

Benfeitorias úteis: são aquelas que aumentam ou facilitam o uso do bem


principal.

Benfeitoria necessária: é aquela cuja realização busca conservar ou evitar


que o bem principal se deteriore, com risco de destruição, parcial ou total.
Ex: reparos no telhado, revisão da rede elétrica, pintura do imóvel, reparo
da rede hidráulica dos canos, limpeza.

Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.

§ 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o


uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado
valor.

§ 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

§ 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se
deteriore.

B. Necessárias: sempre indenizáveis.

B. úteis: são indenizáveis desde que valorizadas.

B. voluptuárias: não serão indenizáveis.

Lei 8245/91, art 35 e 36:

Das benfeitorias

Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias


introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde
que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.

Art. 36. As benfeitorias voluptuárias não serão indenizáveis, podendo ser levantadas pelo
locatário, finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a substância do
imóvel.

EXERCÍCIO PARA PRÓXIMA AULA:

Ana alugou um apartamento de Elisa que quer saber, na hipótese da realização de algumas
benfeitorias se poderá pleitear uma indenização por elas.
a) Colocação de uma banheira de hidromassagem.
Resposta: Benfeitoria voluptuária, não cabe indenização.
Lei 8245/91, art 34
b) Construção de um telhado na área destinada a guarda de veículos.
Resposta: Benfeitoria útil, cabe indenização, uma vez que valoriza o imóvel, cabe
aprovaçao do proprietário.
c) Limpeza dos aparelhos de ar condicionado
Resposta: benfeitoria necessária, cabe indenização
d) Substituição das janelas por outro anti-ruído
Resposta: Benfeitoria útil, poderá caber indenização desde que tenha aprovação do
proprietário.
e) Rebaixamento do teto de gesso.
Resposta: Benfeitoria voluptuária
f) Instalaçao de um toldo:
Resposta: benfeitoia voluptuária.
g) Armário embutido
Resposta: tanto o armario embutido quanto o armario das casas bahia, tem a mesma
utilidade, é uma benfeitoria útil.

Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias


introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde
que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.

Art. 36. As benfeitorias voluptuárias não serão indenizáveis, podendo ser levantadas pelo
locatário, finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a substância do
imóvel.

Observação do art 35 da lei 8245/91:

A expressão “salvo expressa disposição contratual em contrário” reflete o exercício da


autonomia da vontade, da liberdade das partes em contratar, razão pelo qual as partes
poderão estabelecer cláusula diversa do que está estabelecido neste artigo.

Art 36:

Renúncia antecipada de direito

Significa a perda de um direito subjetivo. Um direito de reclamar.

É uma cláusula que afronta um direito do consumidor, antes de saber de um problema.

Num contrato de locação, nessa relação, pode ser acordado uma renúncia da indenização.

Lei de Gerson (jogador que fez propaganda de um cigarro maior que os demais) expressao
utilizada nesse sentido.
O STJ sumulou a matéria, por meio do verbete 335 que estabelece para os contratos de
locação a validade da cláusula de renúncia a indenização das benfeitorias e ao direito de
retenção.

ART 98 – TITULARIDADE DOS BENS

Bens públicos e privados, os públicos:

I- Uso comum do povo c/c art 103


II- Uso especial
III- dominicais

Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas


jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a
pessoa a que pertencerem.
Art. 99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
(aqueles que podem ser utilizados por qualquer pessoa do povo, embora pertencentes
a uma pessoa jurídica de direito público), c/c (combinado com) ver artigo 103.
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os
de suas autarquias; (pode ser utilizado para administração ou um prédio de um hospital.
Uso especial: são aqueles destinados ao serviço das pessoas jurídicas de direito público
interno ou outros fins determinados) Ex: creche, museu, prédio da prefeitura, quartéis...
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito
público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. (são
aqueles que compõe o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público interno) – não
podem ser objeto de alienação, a não ser que passe por um processo de desafetação.
Os bens dominicais poderão ser alienados na forma do art 101 do CC)
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os
bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura
de direito privado.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são
inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as
exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. (c/c art 191 da CF)
CF, art 191:
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não
superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família,
tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme
for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. (o
proprietário pode estabelecer um valor para utilização)

CONCLUÍDO LIVRO II DO CÓDIGO CIVIL.

LIVRO III – FATO JURÍDICO


Fato jurídico em sentido amplo é gênero
Fato é sinônimo de acontecimento. Que tipo de acontecimento?
É jurídico o fato em razão da relevância.
Teoria tridimensional do direito: fato, valor e norma.
O ordenamento jurídico regula aquele fato, gerando consequências jurídicas para
o destinatário da lei.
Seja garantindo direitos ou deveres. Ex: casamento.
Namoro é um fato social, desprovido de coercibilidade.
Todo acontecimento relevante vai ser definido como um fato jurídico. Lembrando
que esse é um dos elementos da relaçao jurídica.
O fato social, tenho apenas uma relação social.
Espécies de fato jurídico:
1. fato jurídico em sentido estrito:
É todo o acontecimento involuntário, ou seja, independe de ação humana,
porém em razão da sua relevância produz efeitos jurídicos. (ato involuntário =
sem participação humana)
Ex: a morte -> produz sucessão, fim da personalidade civil; chuva/tempestade,
maremoto.
Caso fortuito e força maior: eventos da natureza imprevisíveis, ou se
previsíveis, inevitáveis.
Maioridade é um fato jurídico.
Prescrição e decadência.
2. Ato jurídico:
Proveniente do comportamento humano, capaz de adquirir, modificar e
extinguir direitos (em sentido amplo).
2.1 Ato jurídico em sentido estrito
2.2 Negócio jurídico = oferta + aceite
Depende de uma coincidência de vontades.
Princípio da autonomia da vontade
Princípio liberdade de contratar
3. Ato ilícito civil, penal e administrativo

EXERCÍCIO
1. Diferença de ato jurídico em sentido amplo e estrito, negócio
jurídico.
Resposta: ato jurídico é gênero e ato jurídico em sentido estrito e
negócio jurídico são espécies de ato jurídico lícito.
Ato jurídico em sentido amplo é um fato que ocorre por atuação
de vontade relevante.
Os atos jurídicos em sentido estrito são os atos jurídicos lícitos
voluntários. O sujeito pratica o ato porque quer e aceita os efeitos
legais do ato. Ex: casamento.
Os negócios jurídicos são atos praticados por atuação da vontade
e para cujos efeitos a lei reserva um espaço mais amplo dentro do
qual a vontade pode atuar. Ex: contratos.
2. Procurar uma definição para o ato ilícito civil.

EXERCÍCIO 2:
João comprou toda a safra de uva da fazenda X, o contrato
estabeleceu um determinado preço e a data de entrega do
produto. Porém, em razão de fortes chuvas, a quantidade recebida
por João foi abaixo de sua expectativa.
1. Tal contrato é válido?
2. Alguém poderia se responsabilizar?
3. Responsabilizaram pelo prejuízo de João?
AULA – 19/03/2019
2.2. NEGÓCIO JURÍDICO

1- FATO JURÍDICO – SENTIDO ESTRITO


2- ATO JURÍDICO (SENTIDO AMPLO) – ato lícito
2.1- ATO J. (SENTIDO ESTRITO)

NJ = é resultado da manifestação a vontade entre duas ou mais pessoas, com o objetivo


de adquirir modificar ou extinguir direitos previstos em lei. A relação negocial é norteada
pelo princípio da liberdade de contratar e da autonomia da vontade, o que permitirá aos
contratantes negociarem os efeitos dos contratos (direitos e obrigações – direitos e
deveres).
3- ATO ILÍCITO

Comportamento humano em desacordo com o direito.

Fruto do comportamento humano que afronta dispositivo legal; o ato


ilícito é aquele proibido por lei e capaz de gerar consequências
jurídicas ao infrator.

Tem 3 categorias de ato ilícito:

 Civil
 Penal
 Administrativo

1) Se eu tenho uma premissa = “ não causar um danos -> ato ilícito civil (caso eu
cometa)
2) $ -> responsabilidade civil cabe indenizar.
3) Quem pratica o ato

Ato ilícito civil

Qualquer ato humano (ação ou omissão) capaz de provocar um dano a


alguém. A consequência para o infrator resultará em sua responsabilidade
civil, ou seja, o dever de indenizar a vítima.
CLASSIFICAÇÃO DO ATO/NEGÓCIO JURÍDICO

1. Quanto a formação da vontade:

Unilateral, bilateral e plurilateral

Unilateral = única manifestação de vontade. Ex: declaracao de paternidade.

Bilateral =

Plurilateral =

2. Quanto ao tempo de produção de efeitos:

Inter vivos

Mortis causa

3. Quanto a onerosidade
Oneroso = gera custos para as duas partes. Ex contrato de compra e venda.
Gratuito = só existe contraprestação para um parte. Ex: doação, comodato
(empréstimo gratuito) – não há contraprestação em troca.
Neutro = sem vantagem ou desvantagem.

Proxima aula item 4 – QUANTO A FORMA


Formal
Informal
5 quanto a solenidade
6 Quanto a autonomia
Principal e acessorio.
7 Quanto a execução
Instantaneo
Diferida no tempo
Continuada

Fechou a materia ate nulidade


Deu vicio relativo, vicio absoluto, insanavel.
Matéria dada:
1. Conceito de bem jurídico, coisa e patrimônio
2. Classificação dos bens.
3. Conceito e espécies de fato jurídico: fato jurídico em sentido estrito;
ato jurídico em sentido amplo e estrito, negócio jurídico e ato ilícito.
4. Classificação dos atos e negócios jurídicos (ato bilateral, unilateral,
gratuito, oneroso, execuçao continuada, execuçao instantanea...)
5. Validade do ato/negócio: nulo e anulável.

Exercício:
1. Ana comprou um imóvel residencial de Rodrigo. Pagou à vista e celebrou o
respectivo contrato por meio de escritura pública. Pergunta-se:
a) A compra e venda é um ato, fato ou negócio jurídico:
Resposta: é o resultado da manifestacao da vontade duas ou mais pessoas
...
b) Trata-se de um negocio bilateral, unilateral, gratuito, oneroso,
Resposta: é bilateral, negocio entre as duas partes. (Observar que a doação,
alguns autores consideram bilateral) É oneroso, contraprestacao para os
dois lados.
c) Seria válida a escritura de compra e venda feito por instrumento particular.
Resposta: não. Tem que ser por instrumento público. Conforme art 1245,
enquanto não registrar. Inciso III, art 104 e 108 (solenidade do bem juridico)
d) Suponha que Rodrigo tenha 17 anos, é válido o negócio jurídico?
Resposta: é anulável, conforme art 171, inciso I
e) Caso Rodrigo tenha 15 anos ao celebrar o contrato, porem esse vicio foi
descoberto 15 anos depois?
Resposta: é vicio insanável. Nulidade. Imprescritível, não convalece por
decurso de tempo.
166 – I, 169

2. Ana tem a posse, mansa e pacífica de um terreno o qual pretende usucapir.


Quando por sentença este direito for reconhecido, ela venderá o imóvel ao
Joao.
a) A posse de Ana é um ato em sentido estrito ou um negócio jurídico.
Resposta: a posse é um ato jurídico em sentido estrito, pois basta que ela
exerça a posse, independente do comportamento do outro interessado,
além dos efeitos estarem definidos por lei e impossível a alteração dos
mesmos.

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