Na Verdade, na Verdade, sem dúvidas e incertezas: 1 - O que está em baixo assemelha-se ao que está em cima, e o que está em cima, ao que está em baixo, para poder realizar os prodígios do UNO; 2 - E como todas as coisas emanam do UNO, da medi- tação do UNO, assim também todas as coisas nasce- ram desse UNO por adaptação; 3 - O SOL é o PAI, a LUA é a MÃE; o vento transportou- o no seu ventre e a TERRA [Cruz: Criação] é a sua AMA; 4 - ÊLE é o PAI de todas as maravilhas do Mundo. É plena a Sua Fôrça quando se converte em TERRA; 5 - Separa a TERRA do FOGO e o SÚTIL do IMPERFEITO, docemente, com grande engenho; 6 - Sobe da TERRA ao CÉU e daí regressa à TERRA e re- cebe as fôrças das coisas superiores e inferiores. Assim, obterás tôda a clarividência do Mundo, e tôda obscuridade de afastará de tí; 7 - É a Fôrça de tôdas as fôrças, pois vence toda a su- tileza e penetra toda densidade; 8 - Deste modo foi criado o Mundo; 9 - Assim, serão operadas admiráveis variações e adaptações para as quais me é dado o meio; 10 - E, foi-me dado o nome de Hermes Trimegistus, por que possuo as três partes da Sabedo- ria de todo o Universo. O Símbolo de Mercúrio [Hermes na Antiga Tradição Grega e Thot na Antiga Tradição Egípcia] representa a Tríade Suprema: a Sagrada Família: A Lua Crescente é a Virgem Cósmica Desfrutável [A Lua Cheia é a Mãe Cósmica Prenhe], O Sol é o Pai distante e a Cruz representa toda a Criação que enquanto VIVA permanece ‘pregada’ na Cruz do Sofrimento Evolutivo (só saímos dela ao ‘morrermos’). Daí ser o Símbolo de Mercúrio o que identifica toda a circulação e o fluxo de energia em um Tem- plo Maçônico [Templário, Pitagórico, etc.] que é onde podem ocorrer todos os prodígios do UNO, mas há algum tempo, a ‘moderna’ maçonaria (com caractéres minúsculos, mais adequados a sua atual estatura) perdeu o ‘Fio de Aradne’, por se dedicar atualmente, com raras e honrosas exceções, a afazeres exageradamente simplórios e a ‘achismos’ ritualísticos deformantes, mais do que deploráveis. Como paralelo, podemos ter uma pálida idéia, embora bastante especulativa, da forma de como os Ptolomeus, no Antigo Egito, levaram ao total desaparecimento a Cultura e Grandiosidade, que vigiu por mais de 4.500 anos, antes de ser soterrada pela ‘mediocridade’ que inexoravelmente, os acometeu. Ot Manu Um dos Mestres das Ações Corretas