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DESENVOLVIMENTO DO ADULTO E ENVELHECIMENTO profa.

: SÔNIA CRUZ

TEXTO 1: Coll, C e outros. Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia Evolutiva,


cap.23, p. 421 a 429, 2004
TEXTO 2: Falcão, DSV e outros. Maturidade e Velhice: pesquisas e intervenções psicológicas,
cap. 3, p. 59 a 76, 2006

Processo de socialização das pessoas a partir da meia idade:


 Socialização = adequação ao meio social:
 Variáveis ou trajetórias que marcam a vida de um ponto de vista social – variáveis ou
trajetórias comuns às pessoas de uma determinada sociedade, com a função de
vincular a pessoa à estrutura social característica de cada idade

FAMÍLIA:
Organização e estrutura familiar: vários modelos: mudanças na estrutura, no surgimento
de novos papeis, nas relações entre gerações
 Tradicionalmente: forma de U invertido. Hoje em dia: satisfação depende do
relacionamento.
 Idosos casados: maior índice de satisfação, saúde mental e física, integração e apoio
social, confiança em alguém que cuida, índices mais baixos de institucionalização
 Vida sexual: mudanças físicas que ocorrem nos 2 sexos (menopausa e andropausa) e
os estereótipos sociais não têm porque diminuir a satisfação sexual. Atividade sexual
contribui para a sensação de identidade e de intimidade
 Ninho vazio: quando os filhos saem de casa. Mulher: antigamente sofria mais, mas
com a entrada no mundo do trabalho, redução na angústia. atualmente: filhos mais
tempo em casa
 Relações com filhos, próprios pais e irmãos:
 - filhos demoram mais pra sair de casa; ou, estão voltando para morar com os pais.
 - adultos de maia idade: cuidar dos filhos que voltam – Síndrome da porta giratória,
e também dos próprios pais → Geração Sanduíche.
 - gerações vivendo numa mesma casa: conflitos intergeracionais mas também
aspectos positivos
 - irmãos: confidentes. Mas há situações conflitantes, especialmente no cuidado dos
próprios pais – diferenças culturais
 Divórcio, separações: mais frequentes do que antigamente. Menos frequente em
idades mais avançadas. Hoje: mais aceitação do que no passado. Ajustamento à
separação: relação com situação econômica, educação, redes sociais de apoio
 Viuvez: as 3 fases: Preparação, Dor e Luto e Adaptação sofrem influência de: idade,
gênero, nível socioeconômico, saúde e redes de apoio. Casar de novo: mais frequente
entre homens do que entre mulheres (20 x 2%)
 Novo papel: avós
 1- visão tradicional x atual: de provedor de presentes e contadores de histórias a
guardiães legais, mediadores de conflitos, provedores de cuidados básicos.
 2- Aspectos positivos: diminuição de ansiedades infantis, confidentes, companheiros,
incentivam autoestima positiva, ajudam a entender os pais, diminuem os casos de
abandono e institucionalização
 3- Muito positivo: maternidade na adolescência, pais viciados, morte do pai ou da
mãe, separação e recasamento dos pais
 4- Aspectos negativos: interferências, mimos, estragos (dificuldade de colocar limites).
Não delimitação dos papeis de avós – pais (caso da avó que gerou óvulo fertilizado da
própria filha; pais japoneses que voltam para trabalhar no Japão e filhos ficam com
avós: relato de depressão)
 5- Relação avós – netos em separações: muita influência do tipo de custódia, situação
socioeconômica, condição empregatícia dos filhos...
 Bisavós: novo papel decorrente do aumento da longevidade. Sentimentos de orgulho,
felicidade associados aos bisavós. Algumas dificuldades em interação por causa de
restrições físicas, distanciamento geográfico. Geralmente demonstram muito interesse
pelos bisnetos, mas dissociando da função de cuidador ou responsável.
 Papel positivo para os bisnetos: contato com a velhice, com a finitude.

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