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Antonio Luciano
mandou abrir todos os seus cinemas. E' um homem'
que nâo pode ver nada fechado.
III
líllllfilí III
SOMBRA E AGUA FRESCA
ORGAO QUASE INDEPENDENTE
ANO I
horizonte, 17 de fevereiro de 1952 . li NUM. 1
Os redatores, direto- quando estiver tudo que- que mesmo entre os ve-
res e censores (sim, por- brado. Por is-so mesmo me- nerandos e espertos ele-
que os últimos nós tam nos ainda se compreende mentos da Associação há
Qualquer outro comentarista teria colocado bem os temos) deste jor- a atitude de nossa Asso-
no título; "Duas palavras ao leitor". Nós somos aqueles que sabem muito
nal não estão de acordo ciação Comercial, velho ni- bem como quebrar várias
mais exatos. Aviamos logo: "duzentas e sessenta com a interferência da po- cho de tubarões incorrigí-
e nove palavras ao leitor". Porque BINÔMIO é coisas, tais como /galhos",
lícia naquilo que o povo veis, protestando contra a- etc. etc.. Mas, como isso
um jornal deferente: sincero e honesto. O leitor, chama acertadamente de queles que também prati-
na certa, jíí ouviu o anuncio daquele dentifricio é assunto de família, natu-
quebradeifa, instituição cam tão salutar esporte. E ralmente não nos interessa
que "nflo faz milagres mas é um bom dentifricio". que nos últimos tempos somos capazes de jurar
roís é, BINOMIÜ é assim. Nâo é independente, vem adquirindo grande e ^ (Concluo na S.a pAglna)
como dizem ser todos os nossos colegas. Mas é crescente pupularidade ,em
quase independente, como nenhum de nossos Belo-Horizonre. Para 'di-
colegas consegue ser. Temos noventa e nove por zer a verdade, todos nós
cento de independência e um por cento de ligações aqui deste apreciado e
suspeitas. O oposto exatamente do que aoontece discutido periódico somos Isso é Belo lloriziiÉ;
com os nossos ilustres confrades, que têm um pror inteiramente da quebra-
cento de independência e noventa e nove por deira. E, porque não? É
cento de ligações mais suspeitas do que mordomo Enquanto a população, já
êste um direito que a
ae filme policial norte americano. Por isso nSo Constituição nos garante conformada, faz grande economia
alrontamos o leitor com aquele cínico "orgâo e pelo qual lutaremos até de água, gastando-a como se fAs-
independente" no cabeçalhx). Somos mais exatos. morrer, salve, salve. Aliás, se dinheiro, o prefeito da cidade
L^olocamos logo; "orgâo quase independente". não se compreende um
Mas há outros pontos que nos separam dos gasta dinlieiro como água, para
país democrático onde o que 08 jornais digam diariamente
nossos quase indignos colegas. Por exemplo; povo não possa, de vez em
1) A direção do jornal se responsabiliza por quando, sair às ruas e que êie está fazendo uma otima
botar os complexos para administração.
assina^o.'^"^ Publicada, inclusive pelos artigos fora, e só voltar para casa
2) Devolvemos os orginais não publicados.
j) Nâo aceitamos publicidade:
a) do governo do Estado
b) da Prefeitura Municipal Também o governo tem
c) da Companhia Telefônica
d) da Companhia Força e Luz
empresas de cinemas do Luciano o seu binômio
or, firma, organização
?mnrl
imprensa controlar a
por Intermédio da publicidade.
£A/£fiÚM £ r/?ÂA/jpo/?r£-
novenin « (honestidade, sinceridade, e
fazem de independência)
ao sucesso.
nós lpi,!,mnf. "lenos uma vantagem
não temes concorrente na praça.
nedaçBo; BAR E CAFÉ Cigarros americanos e Tem peito, usa ligas e possui várias combinações |
Rua Maranhão, 1123 O senhor está desgostoso da vida?
gamelericanos
Surpreendentes conclusões das pesquisas deste jornal í ^
Sucursal no Rio : CAC LLA Vai suicidar-se?
Não sabemos quais benéficos à saúde finan- Depois de longas e na fftitude Um acento es- \ =
Rua Torres Homem, 334 o MAIOR pecominosas sugestões de
são os mais nocivos à ceira de seus fabrican- f • j Compre então a nossa famosa exaustivas sondagens jun- cíal. Quando anda pelo
formicida "Fio de Prata", que não contem to aos círculos geralmente sua frase:
saúde - se os cigarros tes. i Palacio da Praça da Liber- - Babilônia, não: Sodomí.
caiomelano, não ataca o fígado e nem bem Informados, a repor-
americanos, ou se os Aliás já que estamok dade, faz inveja à própria Ontem, Pereira esteve em
J,. ^• tagem do BINÔMIO che-
gamelericanos, isto é, prejudica o coração. esposa de Nabucodonosor nossa redação a fim de
falando em cigarros gou à surpreendente con-
Coopere com a Campanha -de ailabetízacão de Adultos: os cigarros americanos .(Semirânmides, se nâo nos submeter-se ao último tei-
americanos, queremos Dissolva uma colherlnha do pó clusão que o ^r. Pedro falha a memória) nos jardins íe das provas que estava
fabricados na Cameleira. lavrar de- público o nos- Pereira Filho, chefe do ce-
em um copo de "Qrapete" e espere a suspensos da Babilônia. r^lizando para a reporta-
Precisamos introduzir liosso jornal nós .meios' pòíiticos. O que sabemos é que so çprotesto contra a rimonial do Palacio da Li- - Mas qué Babilônia, aqui gem. E mais uma vez, en-
morte suavemente. berdade, é uma dama, E
ambos são altamente campanha de certo jor- hoje • disse êle certa vez, tão tivemos oportunidade
mais: tem peito, usa ligas e quando esteve no Palacio de verificar que Pedro Pe-
nal tentando desmorali: Com formicida "Fio de Prata", possui varias combinações.
:n fl J í"'. ' .t i'fil.. o deputado Luiz Maranha. reira possui várias combi-
zar os fabricantes naf adióS'Vida ingrata. PumI... Mesmo nos momentos Ao que Maranha teria nações - combinações com
cionais, no caso minei: em que vira ns costas pa- respondido,' em tom que pessôas de presti^o, para
i ra o mundo. Pereira põe|
ros, dos apreciados deixava transparecer as servir aos amigos - tam-
A Soluição y "cigarreis" americanos. bém usa ligasi porque é
urn camarada danado de
h \ 1, Na verdade, só me-
liga" para os companhei-
Naquela noite. Morais, ticos dos bêbadds, 'Mo- recem aplausos êsses ros. E tem peito; natural-
LENDA ORIENTAL
já havia tomado todasj rais pegou o ca[teiro patrióticos cavalheiros. mente é preciso multo pe^to
as 5 doses de "martini"' pelo braço e a todo (A verdadeira origem da paiavra "Alquimista") para enfrentar os Imperti-
Com a sua operosa ati-
do seu programa diario.j custo queria que ..êle !?Vv.yuO'«^ cr-r; v ,, r-, ■.">9. vidade, êles estão pos. No século 111 da nossa
nentes que estão a toda
luas fossem passadas, já de governo promoveu nu hora no Palacio. E no mo-
Com muito sagrificio, entrasse"" para ,bp^b^r j r " " í sibilitando uma enorme era, quando Imperava em daquela longínqua provin
tinha êle mudado de idéia. merosas festas para o seu do de tratar, na delicadeza
Morais conseguiu che- — Mas não posso, dis- ,■ '•'í":? h''' .OV U':"' economia de divisas, de um lendário país orientai cia oriental nflo lhes per-
Começou então a enviar povo. Foi nessa ocasião dos gestos, na sua Impertu-
gar em casa,^embora já j-if-A 1M 'A '■•:■{ I' i V a geração dos Min, ocupou às diversas câmaras de mitia o uso de expressões
se'o carteiro. " dolàres, pelo nosso país. que Al Ki Min explicou a mais fortes para classificar bavel amabilidade, na inve-
hr -j I Jr: -I. uma das secretarias de Es- conselheiros • sem qualquer jável educação que possui,
a madrugada estivesse E, depois, explicando: Odinheirinho,magro qu^ tado da província de Min todos os seu súditos que p homem que os enganara.
'ij- ..!• consulta previa aos mer- é na verdade uma dama;
nos seus últimos mo- —/Eu tenho ainda" dç deveriamos mandar pa- havia cumprido o prometi- Tivesse, pbrefn, o episod^
" i Asger Ais, um jovem sheik cadores locais - projetos e
ra os EE. UU., afim de do, pois não aumentara os —— L-a
ínentos. Coincidiu que entregar toda essa cor- cHamado AhKi Min. itiais projetos aumentando ocorrido em país tropical
impostos, mas apenas as
ichegava também à" por. respondência,"'j, ,, que êles nos remetessem Mas poucos dias depois todas as taxas cobradas taxas, o que é coisa mui- da América do Sul, por
de 8ua posse o novo diri- pelo governo. E as arcas A srande tragédia í
jia de sua residência o Morais não teve difi- os seus cigarròs, fica to diferente. exemplo, e na certa Al K'
• Esse espaço em branco qufe o* leitor está gente fez uma revelação do tesouro transbordaram Min teria recebido nomes o dono do crediário:
carteiro que fazia a dis. culdades para resolver aqui niesmo, na Game Em resposta o povô'"pro-
verdadeiramente sensacio- novamente.
tribuiçâo da correspon- o, problema e atalhou: vendo ai em cima^ deveria ser ocupado "por leira, sem pagarmos ain- nunciou em çòro uma pa- Como chantagista, venta — Infelizmente precisa-
nal ao seu povo; as arcas o sheik ficou tao satis- njos de referencias.
tlência daquela rua. lavra inteiramente nova: nista, vigarista, currador,
— Ora, não seja jmbe; um ... enorme clichê, ' ; i ^ , , da mais que 1 cruzeiro do tesouro estão vasias. feito com o resultado de O senhor tem ami-
Sim, completamente vasias. ALQUIMISTA. A indigna- proprietário de açougue. gos f
i Com a euforia e o ciU-Jogue isso no. corT .' Infelizmente,' porem, por um' desses cqníra- sua política financeira que
de 'despesa de frete, Reconheceu, porem, ao ção popular, naquele mo- O Freguês:if '
nesembaraço caracterís- reio. ■ aumentou os salarios dé Vice-presidente da^ CCP,
tem^os tãb toifiuns'nos lançamentos dos gran- que é quanto custa urtia mesmo tempo, que nâo era mento, era quasi indescri-
todos os seus eunucos e tível. Mas aconteceu que a etc., etc. ' ■' -r* NSo senhor, Sou juiz
'des jornais, a obra não fiçou pronta, çrjando-nos pasagem dé ida e volta mais possivel*apelar para de futebol.
os contribuintes, que em quando coínpletou um ano sabedoria dos habitantes Mal Bataan,
assim, um seríssimo problema no momento da de bonde para o "boy" materia de ruina financeira
paginação. Foi então que tivemos a idéia genial: do escritório que vai acompanhavam de perto a
situaçflõ da Infeliz provin- Também somos... |
siPiiTiimii yiyiiy publicaríamos o espaço ,e a ' legenda. E cada buscar os cigarros." ■ cia. E Al Ki Min teve, (Conclusfto da l.a pAgion)
leitor idealizaria o desenho da forma que en- então, o seu primeiro pro- Syces$o para o carnaval
N^ verdade, os fa
blema; encher as arcas e nem estamos aqui - fa-
tedesse. O espaço, portanto, é esse que está bricantes nacionais do
sem aumentar os impostos. zendo qualquer insinua-
RUA DA BAHIA, 878 ' • aí em cima e a legenda a seguinte: >• JUCELINO TI»A O RETRATO DO VELHO ção... I
produto americano sãoi Pensou, pensou, pensou e
"A grande invenção: microfone com 'saco, grandes camara,..das. encontrou finalmente o so-
Peix6 if.
Vivo^'..Morals, ■ música
com de
I em rittno do
batucftda) O que desejamos
lução ideal: acabaria com íííS?. de "Beta o rttrato
musica Konvertido, com a
do Velho")
— Pouco abaixo do "Caçula" para aparar as batatas do Paulo Nunes Vieira Eles estão resolvendo simplesmente é formular
os desvios de rendas, abri- Como íK)de o Juscelino Passa o retrato do Velho no pao „ . , o nosso formal protesto j
e outros locutores esportivos que andam por ai." um problema vitral. ria uma forte Campanha Viver sempre na orgia Porque mt^nteiga nâo há contra as autoridades po-
*• i. contra os sonegadores de Coltio poderá dizer Falta carne, falta água, falta luz pra iluminar llTlBts,
. . i Jl'- querem negar
Impostos. E foi então lan- Como poderá dizer Mas você votou no Velho ao ptovooseu mais democrá-
Que trabalha, que trabalha E nSo pode reclamar
çada a nova ordem: "tri- Tira o retrato do Velho outra ve2 ^ tico direito, qual seja o da
butar com justiça e cobrar Que trabalha noite e dia Tira do mesmo lugar ("'•) quebradeira. E falamos co-
com severidade". Nada de O sorriso do Velhinho mo parte diretamente in-
SORTES GRANDES? Faz até desanimar ^ ^
aumentos de impostos. Ape- II teressada no assunto, pois
nas um pouco mais de se- Os pastores desta aldeia agora, por exemplo, esta-'
veridade na cobrança dos II ^ mos cam apenas alguns.
Já nos fazem zombéria
jã existentes. Por nos verem acreditando centavos no bolso, quebra- j
Eu já rasguei o meu
QAM^ZÂO Dii ii ViSínDii Mas o sheik, como dis- Por nos verem acreditando E tú (bis) dos, inteiramente quebra-1
rémos, era um rapaz jo- Em tamanha, em tamanha Nao vais rasgar dos. Mas, quem nos pode i '4 ^
vem. E antes que cinco O sorriso do Velhinho -, . desconhecer essa franquia
Em tamanha bicaria Desta vez só deu azar ^ '
E nâo se discute constitucional? Quem?
!.i =
AS DONAS DE CASA CONSEGUIRAM BAIXAR O PREÇO DA CARNE.
NUMERO AVULSO
EDIÇÀO DE HOJE
Cr$ 1,00 MOSTRARAM TER MAIS PEITO QUE OS MARCHANTES
4 Paginas BINÔMIO
(SOMBRA E AGUA FRESCA)
Orsão quase independente
PREÇO
BELO HORIZONTE, 17 DE FEVERKIRO DE 1952 NUM. 1
ANO I BINGMIO
"Comparação pe não admitimos nem por brincadeira mas em compensação se tem preocupado seriamente com muita coisa futil
^ =
30 - 3 - 193Í 30 - 3 - 1953 BINÔMIO 3
binômio
O sr. Pinto (em Tunis) faz grandes Há mulheres que são verdadeiras chapas
BINOMIO
(Sombra e ápia frcHca) revelações á imprensa fotográficas: só se revelam no escuro
ORGAO QUASE INDEl'KNDKNTK
Redaçào, Rua Maranhão, 1.123 CONSIDERA-SE O «^MEM MAIS EL^^ MUNDO
E TEM A MANIA DE COLECIONAR TiTULOS
DIRETOR RESPONSÁVEL; Euro Luiz Arantes
Colaboradores: diversos, inclusive os cidadãos aqui
ROMA, 29 — (De José: E antes mesmo que os re- cabotinismo puro foram De passagem por Belo Horizonte, Juscelino fala ao "Blnomlo"
focalizados. pórteres se refizessem do aiuda feitas pelo sr. Pinto,
Ilustradorcs: Ronaldo, Ezio e Joca da Rocha Peixão, corres-
pondente de BINÔMIO por choque recebido, êle arre- eni Tunis. Os jornais, po- (Continuação) Desça a ripa no Celso Murta,
matou triunfante: rém, se recusaram a publi-
Preço do exemplar: 1 cruzeiro aqueles lados) — Segundo móibida do velho Bernardes, putado, para o carpo agora mas fale bem de mim, só de
cá-las, temendo natural- mini...»
informam os jornais de Ro- — «Sou um economista, mente serem empastelados que a todo custo quer perma- ocupado pelo Geraldo Star- A imprensa
Preço da assinatura anual: 50 cruzeiros
ma, encontra-se atualmente mas nunca fui um. sujeito no dia seguinte. neces na Câmara dos Deputa- ling. * O 1'alerma
Circula um domingo sim e dois não em Tunis, o conhecido cate- econômico. Pelo contrário, dos. E com isso quem se arra- E arrematou: Nesse ponto o reporlir ar- como ela é
drático de quase todas as gosto de passar bem, vestir sa (a expressão usada pelo go- — «Sabe de uma coisa ? Acho
N' 3 vernador foi outra, mais ao sa- risca mais uma pergunta, ago- O leitor que diariamente sai à rua para comprar «o
Ano 1 universidades brasileiras, bôas roupas e colecionar tí- que a melhor solução é deixar
Atenção bor popular)é o Estado, que ra sôbre o possível afastamen. seu jornal», está pagando para ser ludibriado.
prof. Pinto. Adiantam ain- tulos . E como no momento como está para ver como é que to do sr. Ramos de Carvalhc\
da as mesmas notícias que eu tenho mais títulos do que apesar dos comentários otimis- fica. >
Fugiu um louco do Hos- tas do dr. Gualter Gontijo Ma- da direção da emissora oficial. A noticia era apenas isso:
o referido professor — que ternos, cheguei à conclusão E o governador se desabafa; «Dois namorados, modestamente vestidos, passea-
pital Raul Soares, coaíp a cie, no «Diário de Minas», não O problema da propaganda
Ml vem despertando intensa de que além do mais elegan- , •— «Está ai outro abacaxi. vam ontem na Pampulha, quando foram colhidos por
curiosidade popular, tanto mania de ser trem da Cen- vai lá muito bem das pernas.»
te, sou ainda o homem mais Não sei mesmo oi de estava um caminhão da «Standard Oil» que rodava em direção
Inúmeros e variados são os problemas (principalmente de culto do Universo.» tral. O louco já está oom O Governador, já mais tran-
por sua elegância no vestir com a cabeça, quando botei a- a Belo Horizonte, transportando 6.000 litros de óleo
ordem material) enfrentados peloK grandes jornais. BINÔMIO, quanto pela quantidade de Outras manifestações de 120 minutos de atraso. «St> não serve pura líder, como qüilo, desenvolve novas consi-
quele palerma na direção da destilados à Prefeitura da Capital. Os dois jovens que
por exemplo, é um órgão que desde o seu primeiro numera títulos que possui já vai ser secretário?» derações para a reportagem;
Rádio Inconfidência. O homem mais tarde foram identificados como sendo Fulano e
vem tentando ser semanário, mas até agora náo conseguiu ser percorreu diversas outras — «Dizem, por aí, que eu an-
sozinho fornece mais material Fulana, tiveram n.orte imediata e o motorista foi pre-
mais -do que um jornal que sai um domingo sim e dois nào. cidades do mundo, dando O repórter tomou a liberda- do ga.stando muito dinheiro
aos deputados que me comba- so por um inspetor de veículos que, casualmente, passa-
tais os problemas (principalmente de ordem material) que entrevistas e fazendo expo- de de fazer uma pergunta ao com propaganda. Estou real-
BAR tem na Assembléia", do que to- va pelo local».
temos enfrentado. E o resultado é que BINÔMIO, mmto sições de seus inúmeros cheíe do Governo. Gostaria mente. E quem é que pode go-
da a policia do Starling junta. A noticia era apenas isso. Mas acontece que cada
embora venha saindo com uma regularidade simplesmente ternos e diplomas. Falando •de saber como êle encara o vernar hoje em dia, sem fazer
Ainda agora estou tendo notí- jornal costuma sempre interpretar os fatos ao seu mo-
espantosa (de 21 em 21 dias) acaba não sendo nem publi- à imprensa, declarou o sr. cia de que desapareceu um do- do e o resultado foi que, no dia seguinte, os nossos
cação diária, nem semanal, nem quinzenal e nem mensal. Pinto, em Tunis: cumento dos arquivos da Rá-
E' apenas um jornal que sai um domingo sim e dois nào, — «Considero-rae o ho- Caçula matutinos (com exceção do «Informador Comercial)^
dio. Dizem que o papel con- que é órgão especializado e «Estado de Minas» que só
o que vem provar, em última análise, que BINÔMIO é de mem mais elegante do mun- tém umas coisinhas, de peque- publica matéria paga e por isso não noticiaram o fa-
fato um jornal diferente, pois, que saibamos, nenhuma ou- do. Tenho 278 ternos, cuja na importância, «mas que não
conservação consome anual- O MAIOR to) apareceram com os seguintes títulos:
üa publicação jornalística, no mundo inteiro, até hoje, se deveriam vir a público. Pois
deu ao dasfastio de circular com o intervalos regulares de 21 mente cerca de vinte quilos bem, não lhe dou uma semana FOLHA DE MINAS
dias entre um número e outro. de naftalina.» e êsse negócio está estourando
De qualquer maneira, porém, circule ou não circule com na Assembléia Legislativa, em
regularidade, uma coisa é absolutamente certa: BINÔMIO «Notável eficiência do Serviço Estadual de Trânsi-
tom de escândalo. E, com isso, to» — «O inspetor prendeu em flagrante o motorista
terá sempre a sua venda garantida. Circule domingo ou Ficou preta a greve branca... quem se arrasa (como da vez
circule segunda feira. Circule no Carnaval ou na Sexta-fei- manter a ordem. Era um ab- assassino» — «O governador visitou pessoalmente as
(Continuação) anterior, a expressão usada pe- duas famílias enlutadas» — «Aberto rigoroso inquéri-
ra da Paixão. Nossos leitores estarão sempre a postos. Isto surdo . lo chefe do Governo foi outra, to por ordem da Chefia de Polícia».
porque, segundo afirmou há dias no corredor da Assembléia dem Pública, provam que a po- Mas foi tudo inútil. A Chefia mais ao sabor popular) sou eu;
Legislativa, o deputado José Cabral, nossas piadas sao tao Todo mundo não, pois segun- de Polícia, orientada natural-
do afirmou o delegado José lícia estava mesmo disposta a é o meu prestígio pessoal; é a O DIÁRIO
claras que até o Hermelindo Paixão as entende. E êsse é o mente pelo sr. «Lucky Luciano» minha candidatura ã presidên-
Henriques, em carta dirigida ao manter a ordem. (como diriam os americanos)
maior elogio que poderíamos receber. cia da República.» ,
deputado Waldomiro Lobo, sò- manteve e fez cumprir a ordem «Castigados os infiéis» — «Entregavam-se à prá-
mente aquele parlamentar per- Aliás, a coisa só ficou preta tica de atos imorais, quando foram colhidos por um
mesmo quando a polícia falou que haria distribuído no dia (^as<M íntimos
NA ALFÂNDEGA DE UM PAÍS EUROPEU: maneceu on local, «enquanto os anterior, para os investigadores caminhão».
outros fugiram apra salvar a em manter a ordem. Foi ai Estávamos já encerrando o
e praças baixassem o pau nos
O funcionário: — Americano? pele». Estas palavras, escritas que todos protestaram. A po-
estudantes. Os pés do governador Juscelino Kubitschek, como eram nosso trabalho e o entrevistado TRIBUNA DE MINAS
Jacinto Pinheiro; — Não senhor, atleticano. pelo próprio delegado de Or- lícia não tinha o direito de vistos pelas garotas de Diamantina. estampou uma fi.sionomia de
amarga indignação, quando o «Ademar de Barros está com o povo» — «Ampa-
problema da Secretaria do In- propaganda? Eu não sei admi- sr. Pedro Pereira Filho entrou rada pela «caixinha» do ex-governador de S. Paulo a
terior. nistrar sem «garden-parties», na sala e comunicou-lhe que o família do rapaz que faleceu ontem na Pampulha».
banho estava pronto. Antes de
— «Eis ai um assunto que sem festas d e debutantes, se retirar, porém, o governador
enche mais do que a briga do «trens da alegria» para Dia- DIÁRIO DE MINAS
conta-nos ainda, em cai'ater
Otacíllo com o Giannetti» — mantina, pique-niques e coque- particular, a verdadeira versão
lespondeu — «Todo mundo téis. Tudo isso, como se vê, é «Responsável o prefeito Arrjérico René Giannetti»
daquela «história do apendici-,
quer ser secretario. O Maurí- propaganda. E o meu conceito — «O veículo estava desenvolvendo velocidade exces-
te» e relembra também, a pro-
cio, então, que não dá conta de governar deve, pelo menos, siva porque o Visconde tinha pressa em receber a mer-
satisfazer ao lema do seu jor- pósito, aquela noite em Rio No- acdoria» — «Para o sr. Giannetti duas vidas valem me-
nem de suas tai-efas como líder
nal que defende o programa da vo, quando foi obrigado a cor- nos do que 6.000 litros de óleo».
na Assembléia, é o concorrente
sombra e água fresca». rer 12 quarteirões, perseg;uido
mais cacete. Julga-se, aliás, já pelo noivo da moça que estava
quase nomeado para o cargo. E prosseguindo: ' JORNAL DO POVO
— «Infelizmente, porem, o tentando conquistar.
Está aí uma bôa piada». (E o
meu pessoal não tem dado con- Mas entra novamente na sa- «Proletários brasileiros vítimas do imperialismo
governador riu gostosamente).
ta do recado. Eu pretendia, por la o sr. Pedro Pereira Filho e norte-americano» — «Cena revoltante na Pampulha:
Mas prosseguiu:
exemplo, fazer da «Folha de diz que a água está esfriando. dois humildes operários nacionais esmagados sob as
— «O Maurício, gente, é um Minas» a «Ultima Hora> de O governador vira os olhos, rodas de um possante caminhão da «Standard Oil».
bem rapaz; esforçado e muito Belo Horizonte, mas o Jair até range os dentes e sai embur-
sabido. Mas não passa disso. agora ainda não compreendeu rado. O sr. Pedro Pereira Fi-
Na Secretaria do Interior se- isso. Está fazendo um jornal lho sai atrás, assobiando o Calçados?
iia capaz de se prender com muito bonitinho, muito interes' «Peixe Vivo». ..
uma ordem de prisão sua mes- sante, mas não adianta. O go-
mo, tal como fez daquela vez verno de Minas precisa de um VIDA DE ESTUDANTE
com o Milton Sales, apartean- órgão que faça a minha propa- (Em Belo Horizonte) Sapafaria Guarani
do um discurso de sua própria ganda pessoal, como a «Ultima
autoria. Só mesmo se fosse Hora» faz a do Getulio. Não ^ A vida da gente vôa
louco nomearia o meu presaéo por exemplo, elogiando o Tris- Num corre-corre crescente Rua da Bahia, pouco abaixo
industrial, laticinista, pecuaris- tão da Cunha que o Jair irá A gente atrás de uma «bôa» do "Caçula
ta, bacharel, capitalista e de- me agradar. Meta o pau nele. E a polícia atrás da gente
No último dia da grévc branca dos estudantes, apesar dos protestos gerais a policia manteve a ordem.
Ficou preta a greve branca dos estudantes I O SR. ANTONIO LU-CIANO ACABA DE INAUGURAR UM NOVO E MODERNO RESTAURANTE NO HOTEL |
nas de direito, mas com gabi- I FINANCIAL. E' UM HOMEM QUE SEMPRE GOSTOU DE BOAS COMIDAiS %
Ainda que pareça incrível a Chefia de Polí-
nete, secretario particular e
cia manteve a ordem! — Um fato inédito pa-
NO QUARTEL tudo mais) o sr. Luciano, como
ra o povo de Minas: temos dois vice-governa- dizíamos, fez com que a polícia
dores... garantisse oa seus direitos.
Assim é que na noite de sá-
o principal acontecimento do tas atividades e sempre com
más de março, em Belo Hori- grande número de casos por re- bado, dia 15 do corrente, os
zonte, foi a greve branca dos estudantes, ostensivamente de-
;;olver, iiâo podia, naturalmen-
estudantes contra a majoraçã.o te, preocupar-se com essas coi- sarii^fidos (como se para en-
frentar as metralhadoras da i ORQÃO QUASE INDEPENDENTE
dos preços dos cinemas. Os sinlia.s. Por isso, usando de
polícia nâo precisassem de ou-
universitários mineiros, inspi- suas atribuições governamen-
tras armas senão os próprios ANO I * BELO HOBIZONTE, 25 MAIO DE 1952 ★ NUM. 4
rados naturalmente no artigo tai.s (explicamos: o sr. Anto-
único dos estatutos do Centro braços) marcharam para a
nio Ijuciano que, como diria
frente do confortável Cine Bra-
das Donas de Casa, meteram Brandão Filho, é um homem
os peitos, isto é, decretaram a sil e lá iniciaram uma cantoria
feliz (felicíssimo) ou como di- Os discos voadores vão revolucionar a técnica
greve branca e sairam à rua dos diabos.
riam os americanos, é um «Lu- Foi quando o simpático in-
pedindo ao povo que não com- cky I-.uciano>, desempenha na
parecesse aos cinemas cujos vestigador Rui Diniz resolveu
atual administração do Estado colaborar também e atirou uma
preços acabavam de ser ma- o papel de vice-governador de governo mineiro
jorados. bombinhazinha no meio do po-
fato, enquanto o seu colega vo e todo mundo correu. BINÔMIO OFERECERÁ UM DESSES ESTRANHOS E VE- dem em todo o interior, est;^;
Ora, o sr. Antonio Luciano Clovis Salgado é o «vice» ape- em Bolo Horizonte a tempo de
Pereira Filho, homem de mui- (Cont. na 2.? pag.) LOZES APARELHOS AO SR JUSCELINO KÜBISTCHEK chefiar a luta pela manutençan
XXX da lei 760 e sacrementar com
Tudo OK! Poderá dizer uma coitsa no norte e poucos minutos depois palmadinlios nos ombros tôda.i
as aibitrarieJadea e truculenoias
na desmentí-la no sul — O problema das distancias tor- da polícia do seniior Starling.
nar-se-à tão inexistente quantos as garantias policiais no Depsa forma, pelo menos para
S. Excia. estará rsuUzado um
GRUTA 0. K. intei-^er do Estado dos termos do seu "binômio", o
Bebidas nacionais ou es- Nao existe mistério alRum em em Uberaba bai.xar oa tribu- do transporte, já que para 03
tomo dou discos voudorew. O tos e extinguir os postos de fis- mineiros jwrece claro que tudo
trangeiras — Frios e quo existo é mnita conversa mole calização, e pouco depois já em nào passa de conversa fiada. In-
conservas. e agora e«8a chataQ:enzlnha ba- Resplendor, extremo oposto do felizmente, nio podemos dar di.s-
BAR E RESTAURANTE rata do« repórteres do «O Crti- Estado, afirmar que vai tomar cos voadores a todos 03 nos.ios
Seu nome? o melhor filé da cidade lelro». o BINOMIO há muito providências para manter a or- co-estaduanos
Binidito. tempo conliece tdda a história
Quase em frente & Assem- do» inofennivo^ «flylnff disen», FOTOGRAFIA OU CARICATURA?
Insubmisso? ^ bléia. quem os fabrica, hwin Como vá-
Não senhor, Valadares. rios outros detaihef) dos pode-
rosos engeniio.s. Naturaimen^
t« qiie nio vamos reveSai' o»
II0SNO8 ronliocimontoH BÔbre a
niat^tria. Isso não faríamos nem
que a Secretaria das Finanças
ATENÇÃO GAROTAS nos dtN»se oh oitenta mi! cruzei-
ro» da verlta diária de propa-
ganda distribuída aos jornai.s da
Se voce é bonita, "talentosa" e tem vontade de ser artis- Capital, para pryovar que o Ks-
todo está sem /dinhoiiu.
ta, procure os dirigentes da "Companhia de Hevistas Tea- REVOLUÇÃO DO GOVERNO
Radiografia do pensamento do povo de Belo Horizonte MINEIRO
trais" que deidro de alguns meses estreiará no Teatro Fran- Feito êsse esclarecimento ini-
depois da greve branca contra a majoração dos preços cial, passemos ao que nos in-
cisco Nunes e candidate-se a mu lugar no corpo de coristas. dos cinemas — (Essa é uma colaboração expontânea de teressa propriamente dito. Oa
BINOMíO ao governo do sr. Juscelino Kubitschek. discos voadores oferecem muito
Informações mais detalhadas podem ser obtidas neste jornal. maiores vantagens que os aviões
tradicionais em que o sr. Jus-
celino Kubitscheic percorre os
municípios mineiros lançando
pedi'as fiindamentaia e honran-
do os seu.s compatriotas do in-
Os diversos regimes terior com a sua presença em
BINOMIO
lautos e opípai-os regabofes, Sâo
Sem querer desfazer da inteligência e da cultura do^ aparelhos muito mais velozes e
notísos leitores, somos capazes de apostar que muitos de- ANO I • BELO HORIZONTE. 30 Pt MARÇO DE 1952 " • NOMERO 3 que por isso tomam as dis-
tâncias um problema táo ine-
les não sabem qual a diferença, por exemplo, entre comu- xistente quanto aa garantias po-
nismo e facismo ou entre socialismo e economia dirigida. CONTO ULTRA-CURTO liciais que o sr. Geraldo Star-
Por isso, ü guisa de contribuição aos estudos político- O casamento é uma ling afirma vigorarem em todo
o interior do Estado. E' claro
filosóficos que acreditamos estarem sendo desenvolvido» Naquela manhã, quando que essa invenção não foi con-
comédia em quatro
pelos apreciadores desta folha, pfublicamos abaixo uma, José saiu de casa, disse ner-1 seguida assim, ao acaso. Muitos
N COl.ONUb'CltlPANDALR V030 à esposa: '' atos. Os três primei-' sábioe, que nunca foram apro-
fórmula popular, para a distinção dos diversos regimes vados em concurao» de nossa
B Kt.NASCtNÇA-Ü. JOAO VI de Estado. ' — Eu hoje quebro a ca- | I ros são muito bons, Faculdade de Direito, colabora-
CAPITALISMO — você tem duas vacas; vende umoj ra daquele diretor. • ' mas o melhor é o ram decididamente nela. Trata-
II MOUKh.NO-FUTURI.STA O enterro foi realizado se, portanto, de mn melhora- o sr. Getulio Vargas está demonstrando que realmente é
c compra um touro. mento que virá revolucionar não um grande amigo dos artistas. Durante muitos anan S.
no dia seguinte. A viuva de quarto.
só a técnica aeronáutica como Excia. forneceu material para os caricaturistas de todo o
TODAS EQUIPADA» ■ INCLUSAS E OUTRO? TIPOS
SOCIALISMO — você tem duas varas; dá uma ao go-
verno, empresta a outra ao seu vizinho e morre de fome. José continua inconsolável. i também e principalmente a téc- país. Naturalmente que o trabalho dessejs prcstativos de-
COM OS rAMO->QI nica administrativa do governa-
FACISMO - - você tem duas vacas; o governo t07na dor Juuscelino Kubiatchelc. Por senhistas nem sempre retratava com exatidão a figura do
'js du(ta e lhe dá um pouco de leite (desnatado). isso mesmo nosso jornal que esperto presidente (não confundir com o da Fftnair).
COMUNISMO - - você tem duas vacas; o governo to- tanto tem cooperado com o go- Nas charges políticas, princiimhnente, o sr. Getulio Var<
PDi۩if verno de S. Excia., nfio podia gas aparecia com aspecto sempre um pouco menos apre-
mas a.i duas e manda fuzilar você e sua família. deixar de prestar-lhe mais essa
ECONOMIA DIRIGIDA — você tem duas vacas; o go-, colaboração. Vamos doar-lhe, sentave! daquilo que êle era na realidade. Agora o
verno as toma, abate uma, busca a outra, tira-lhe o leite em sessão pública e solene, a que «Velho» resolveu colaborar com os nossos artistas. Con-
Casa Lucerna estarão presentes tôdaa aát pe»' tando com o auxilio do tempo, que já o tomou ura ancião
e... joga fora. soas gradas de costume, um mo-
derno e confortável disco voa- gagá, como diria o cassetismo professor Mario Cassassan-
Rua da Bahia, dor. S6 assim poderá sua Excia., ta, o sr. Getulio resolveu agora dar maior fidelidade aos
I BINÔMIO ACONSELHA: Se quizer ter | _ao nwsmo tempo que promete trabalhos de nossos chargistas. O sr. Vargas, sob íhçI&o
Televisão Mineira V uma mulher fiel, bata na porta antes de \
quase em frente ao "Caçula" desgastadora dos anos, aproxima-se cada vez mais das
'■.I Cusii lias Ihiiiilas'' ym disco voador para S. Excia. O flagrante histórico
\ entrar. ^ ) PREÇO CR$ charges e caricaturas que seus Inimigos faadam de sua
w. . t<M,\ H • H I. ?inti da chegada a ^lo Horizonte do «flying disc» que BINÔ-
HKIA» ItOHkOiM», ■ MtNA« (.LHAIa pessôa. Isso é um mal? Ou seria um bem? Não sabemos
MBO oferecerá ao sr. Juscelino Kubistchek foi magis- responder. — O clichê acima confirma claramente o noS'
% tralmente fixado pelo nosso companheiro Rodolfo Rocha. 1,00 so lúcido ponto de \1sta.
BINÔMIO 2B - S - I»82 XS - 5 - 1»B2 BINOMIO
ERA UM PAI TÃO DESNATURADO QUE QUANDO O FILHO SE PORTAVA EM TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO É PREFEITO
if"*. íà
I A VISITA DE GREGORIO E GETULIO TEVE PELO MENOS UM ME'RITO: FORÇOU O GOVERNADOR
VALADARES AO REPORTER: ^ JUSCELINO KUBITSCHEK A PASSAR ALGUMAS HORAS NA CAPITAL |
A mSTORIA CURIOSA DE UMA ENTREVISTA FRACASSADA, I OCUPAVA NO GABINETE DO PREFEIIO, SOMENTE PORQUE LHE CAÍRA j
QUE RESULTOU NA MELHOR REPORTAGEM DO ANO
I UM CILIO NO ÔLHO E ÊLE, NÃO CONSEGUINDO RETIRAR O CABELINHO, |
CAVEANT CÔNSULES!..
Entre auxiliares robustos e camareiras graciosas, vive o sr. Antonio
Govômo do delirio amDuiaCúno, i EXCLAMAVA A TODO INSTANTE:-«ÔTA CILIO DURO!» í
Luciano, no 25° andar do Hotel Financial — Um homem de mnitas triste vergonha da mineira gente,
atividades, que dá instruções até ao chefe de Polícia — As complica- binomista falaz, aleatório, í I
sibarita, impudico, negligente...
ções do Oscar Neto e os assuntos de famiUa
Do "fica prá amanhã", do mlstifório,
MimMI» da competente Uoenca por mais uma «emana. Ele falou nha um departamento organizado. do "talvez", da mentira impenitente,
fornecida pela Delegacia de Oos- que dessa vez paca mesmo. Meus funcionários saberáo liquidar o povo ha de encontrar-te no Pretório
tamea, na«sa reportairem ge di- — Paga coisa nenhuma — In- o caso lá em baixo mesmo. daa umas, outra vez — juiz inclemente.
rigiu aa SCOv andar do Hotel Finan- terrompeu o sr. AntAnio liuciano. A seguir, chamou o moco que
cial, onde o sr. Antônio Lnciano, E voltando-se para o auxiliar: trouxera o recado, deu-lhe algu- Era teu Palácio "abundam" malmequeres...
ponco antes da hora marcada para — Será que até você Já está mas instruções em voz baixa e No "Inconfidência", o líder burrifica,
a noMH entrevlnta, eatava deiipa- querendo me embrulhar? voltou para o divan. ORGÃO QUASE INDEPENDENTE
citando com alicnmas fienhorltas — NAo é iSNo nfto, dr. I<ucIano CX>NFl«AO E FTJOA enquanto ris, "bendito entre as mulheres"...
que an dtslam fonoloaárlafl de seu — explicou o moco. — K' que Nessa altura o reporter Já es-
estabelecimento l>ane&rlo. O conhe- o «seu» Oscar tá lá em baixo uu- tava completamente amargurado, Cuidado, "Pé de Valsa", modifica ANO I ^ BhLO HOUZONTb. 6 JULHO DE 1952 ★ NUM. 7
cido hoiiiem de nej^ácios, cujas i ma choradeira danada - diante do fracasso da entrevista. os teus desregramentos, se não queres
deoIanw«e« ao nosse Jornal v6ra O sr. Antônio liuciano levan- E quando ia tentar, pela décima crear um novo tipo de "Cuíca" l
Hendoi ansiosamente aguardadas tou-se contrariado, chamou o rapaz nona vez, fazer a primeira per-
pelos leÉtaree, reeebea-nos ainda para um lado e o mandou em- gunta ao dr. LiUclano, ouve-se um Zé do BaÀle
em pijama, mandando que entrás- bora, depois de cochichar-lhe qual- barulho de móveis arrombados na
senum aem qualquer receio em • quer coisa ao ouvido. Em segui- sala de espera do apartamento.
seu luxvHMM apartamento. | da, vlrou-se para o reporter e ex- — Que foi isso? — pergunta PLANTANDO DANANEIRA o GOVERNADOR DE MINAS
O repórter entrou e o sr. An- 1 An , entre curioso e amedrontado, o
t6ni« t4iclano foi loir* dizendo; T x . ^ diretor do Banco Financial. Juscelino dá um espetáculo de circo para obter
— Sei «ne você vai querer sa- "®K6cIo- à sujeito embrulhSoI — ®le está al dentrol — excla-
ber m«lta coisa da vida que eu INSTBÜCÔES PARA O CHEFK DK mou alguém, do lado de fora. o equilíbrio das finanças do Estado
na« pMiw contar. Afinal de con- rOMOIA B antes mesmo que se pudesse BINOMIO
Ias eu sou Já bastante calejado | Quando o reporter ia fazer a pensar qualquer coisa, penetravam o dr. Juscelino, depois de res, que a platéia sempre re-
<^om comptl«acd4«H na poKcia, para sua primeira p«re:uiita ao entre- no apartamento vários indivíduos
dar cama. a tlnigiia noa dentes, assim j vistado, entra no apartamento a furiosos, que o reporter Identifi- , ANO I 22 DE JUNHO DE 1952 — ■quase dois anos de governo, é cebe com apupos e manifesta-
«em miaIm nem menss. i cafiareira (tAo bela e graciosa (Cintlnua na pág. ?) ——i que resolve mostrar o que é. ções hostis. Estes são os ho-
Km McrvUa. íulaado quase <iiie qnanto a copeira) que depois de
kA par» Ht mesmo receber Igual tapinha no roHto, Durante muito tempo, todo o mens encarregados de preparar
•— Ah... «e eu fosse contar tu- comunica ao patrão que o tele- mundo pensou que êle fosse a apreaentapão e que, em nossa
do que |& flu... fone está chamando. apenas um dançarino, preocu- história, recebem nomes como
Já aesae pont« • reporter ten- Ao pegar no aparelho, o sr. Nais Dm candidato a governador pado em aperfeiçoar os seus
tou fiMer a primeira peripinta, mas AntAnio Luciano deixou cair um Pedro Pereira Filho, José Mo-
o dr. I^ielano atalhou, clianiando 'T <Ia mesa passos nos salões provincianos rais, Ramos de Carvalho, Mau-
a copetn» qne serre ao seu apar- Iara «As cem muIhereR que ou OS PREPARATIVOS DO SR. OVIDIO DE ABREU PARA OCUPAR de Dieunantina ou nas «gsrfiei- rício Andrade, José Augusto,
tameat*. Ma entraa, frágil e gra- amei», com autógrafo e dedicató-
ciosa, recebendo no rosto um ta- ria especial do autor, o poeta Jesu ras» da Capital. Ninguém co- Pacaembú, e até mesmo José
pinha CeUcado do patráo, que lhe de Miranda. O IMPORTANTE , nhecia entretanto sua qualida- Ribeiro Pena, agora tão preo-
urdenoa one trouxesse um «drink» O telefonema era do chefe de CARGO de de equilibrista, de verdadei-
para a reporter. Polida. Queria saber como agir cupado em colocar amigos e
—• Bu mim bebo, sabe? A minha no caso de iim possível movimen-
Nfto é de hoje que o sr. OvIdIo
ro artista de circo, a que não parentes. Eles distribuem pi-
enpeetaUdade, como ncAs Já dis- to dos estudantes contra o pró-
ximo aumento dos ingressos de de Abreu, agora cldad&o respel- falta o espetaculoso dos núme- colés, batatas doces, presentes
Heraaa, sSa ou boas c4(uidas — ex- dnema. tAvel e com encargos de familla, ros de trapésio.
plicou Nn para o Jornalista. e convites à platéia, procuran-
Nesua lastante etitra no apar- ser—. Ora, Starling, faca o que qui- vem tentando ser governador de Na chefia do governo, dr.
Ru vou é aumentar os pre- Minas. Foi Justamente por Isso que do atrair maior número de es-
tammita, depots de fornecer a ços. O resto corre por sua conta. o conhecido politico, que nada Juscelino salta, volteia, evolui pectadores aos espetáculos do
Nenha do dia, um dos robustos E depois entende do finanças, esteve por
cavalhcÉros que est&o sempre por mações do de ouvir outras infor-
chefe de Policia: ; algum tempo na presidência do
e saltita, como um malabarista «r. governador.
perto, «Boado o sr. Antdnio 1..U- — Se quiser espancar, que es- ' Banco do Brasil, onde a sua pas- . completo. E tudo feito com a
ciano «MveriM com pessoas estra- panque. Mas depois nllo vá dizer sagem foi assinalada por várias No circo, o artista se esforça
nhas . publicidade cara e custosa, es-
qne fui eu que mandei. A res- sujeiras, ainda nlio explicadas de- por corresponder à atenção da
pecialmente organizada para
— »á Iteenca, chefe? v,i ia cm ponsabilidade é sua. Hòmeiite sua, vidamente. Mas as atenções do
baixo a^nctle Indivíduo <io clieqae, ouviu? sr. Ovidio, no seu programa elei- platéia. Contorce-se, chora, ri
chamar a atenção em tomo do
que velo aqui na semana» passada. Do outro lado, parece que ten- toral, sempre se voltaram prln- i e protesta, corre e deita-se no
«show». Ao espetáculo não fal-
— WSo Tal me diaer que é o taram continuar a IlgacAo. Mas cipalmente para os círculos íeml- i chão.
Oscar Neto? — Inter oga Já Irri- o dr. IiUCIano pediu licenca e nlnos, nos quais êle se tomou, j ta naturalmente a presença in-
tado o sr. Antônio f^uci^tiio. botou o fone no gancho E vol- já há muito tempo, o eleito de | discreta dos «charutos», ou
Felizmente, entretanto, êle
— PWm á eie meomo, chefe. Diz tando para o dlvaii, onde estava dezenas e dezenas de respeitáveis . ■tamarra-cochorros», e auxilia-
que qfxnr reformar o empréstimo recostado anteriormente, comen- senhoras e senhorltas. Os pre- í consegue equilibrar a situação.
tou: sentes, cargos públicos, sorrisos e i A «Folha de Minas», que tan-
— Kra só o que faltava. O Star- outras Intimldades garantiram na- | to «déficit» apresenta ao Es^
ling aprendeu o nAmero do tele- queles círculos um prestigio sem-
fono do meu apartamento e agora, pre crescente do ilustre e hábil Mãlenai tado, ai está, firme e vitoriosa,
por qualquer eoisinba, quer falar homem público. I tendo agora adquirido um
comigo. A gente nOo pode dar Mas uma coisa estava faltando avião para levar suas edições
Confiança... no programa eleitoral de longo al-
assuntos DE FAMnjA ! cance empreendido pelo dr. Ovidio - às cidades do interior. O «Mi-
O reporter, até agora, nllo con- de Abreu. Êle, até pouco tempo, Fotográfico líttS Gerais», com a maior re-
seguiu nem ao menos fazer iimii nfto passava de simples iniciante
pergunta. Mas vai ouvindo e ano- na arte de dançar. Como outros, 'I dação da América do Sul, vai
tando. Quando ia interpelar o en- dr. Ovidio sabe multo l)em o quan- tocando para a frente, alheio
trevistado, entra novamente no to Isso é Importante na atuai rea-
apartamento o auxiliar que hrt lidade política mineira. Aqui tudo dos prejuízos e «déficits» alar-
ponco trouxera as lamfirlas do , agora se faz sob o signo da dan- mantes. A publicidade do go-
jLONfAL-OIUViílMtft Oscar Neto, e vai dizendo logo: j ça. que pode Ir desde o ritmo Casa
— Tem outro Indivíduo lá em \ verno consome diariamente vá-
luxurloso dos tangos argentinos '
baixo querendo subir. K acho que | preferidos pelo sr. Geraldo Star- rios milhares de cruzeiros, mas
) K£nas<>;N..VÜI mo Vt 6 o Irmfto «daquela moca»... I ling, & valsas vienenses, Inocentes tudo continua em ordem. Jus-
Afl ouvir o dr. I.uclano ficou 11- e melífluas, do sr. Clovis Salga- ,
MOütl ('l-FUTl-KIST^r vldo. Perdeu a arrogância su- do, isso tudo passando pelo saco- celino mantem-se a cavaleiro
perior com qne falava dos se- pante «Peixe Vivo», que todo puxa- Lucerna aa situação, firme como o pi-
nhores Oscar Neto e Cieraldo
INCUj E OUTUOS TIPM ling e caminhou para um cun«,o Star- saco acha de cantar para agradar rolito da Praça Sete. Constrói
ao sr. Juscelino Kubitschek, que
do quarto. ÍA tirou o palltó do para multa gente já vem pas- Palácio da Mangabeiras. Gas-
pijama, vestiu um colete de aco sando até como autor da melodia. ta dinheiro à mão cheia. Mas
e botou a camisa por cima. Entfto, máos à obra. O dr. Ovi- BAHIA
— O senhor vai entender-se com dio resolveu contratar um profes- está de pé. Consegue manter o
o rapaz'7 —. perguntou o repórter, sor de danças. A primeira aula equilíbrio orçamentário. Mos-
Já inteiramente decepcionado com ponstou de um exercício bem pe- tra ser o que sempre foi; um
• fracasso da entrevista. sado para desenferrujar as Jun- (quase em frente ao equilibrista. Restaurou o equi-
— Nilo vou, m\o. O colete é tas e os músculos do valente qua-
apena# para evitar uma surpresa. rentao. Mas o dr. Ovidio é um ! Caçula) líbrio nas finanças de Minas.
Desde aquele episódio dos disparos bom aluno. Já fim da primeira
de revolver no quinto andar, quan- semana de aulas, nfio havia mais *
do quase me mataram, que eu qualquer segredo para o esforçado
tenho tomado providências espe- discípulo. Samba de breque, ma-
clal«... xixe, rlplcadlnho, frevo, bal&o de COMO SUBIR ESCADAS,
MCas o senhor nfto vai resolver umblgada e dança do ventre, tudo i
Teiivisc» Mmeira o amnnto? — toma a perguntar o O dr. Ovidio de Abreu, posando para a reportapem do BINOMIO, Isso o dr. Ovidio dançava com j
reporter. Já um tanto temeroso a destreza e o desembaraço de PESANDO 145 QUILOS
também, mostra como ae executam os vários passos de um tango argentino. adolescente.
AMA'rtNAr *-»: Mirv .. . 1H , — S« em último caso. Para os O üuatre homem publico vem freqüentando aul<ia .iiortas no co- Agora o dr. Ovidio está tran- (Arfigo de Geraldo Starling, chefe de Policia do
•Jr.ii) m/MI/ONM-, Mi.naí UUJAto ''
problemas desw» natureia éu te- nhecido clube da Capital, "Mandarim Danças" (Oontínu» na pftg. «) Estado, na 3' página)
Como se vê, o sr. Juscelino Kubits chek é realmente um grande equilibrista
(Foto de Rodolfo Hocha)
00
BINAMIO 6—7—1»62 6—7—1952 BINÔMIO
GIANNETTI FAZ CONFISSÕES AO. tinha que terminar a tarefa
BINOMIO (l ontlnuuvi^u üa ultima pa^iiiu ra do café. Um minuto e meio rapidamente, porque mais tar- O POBLEMA DA CIDA-
{Sombra e água fresca) e até mesmo os que possam depois, entra na sala o verea- de deveria preparar a respos-
Diretor: EURO LUIZ ARANTES vir a ficar por cima. dor José Leão, trazendo nu- ta que seus advogados deve- DE UNIVERSITÁRIA
Gerente: AMADO RIBEIRO E depois, revelando os seus ma bandeja, várias xícaras e riam dar à vigésima primeira (Por um catedrático da Faculdade de Filosofia,
profundos conhecimentos lite- um bule, e passa a distribuir interpelação judicial do sr, (De Geraldo Starling, chefe de Polícia do Estado) nos hospitais, deita-se ali em
Redação: Rua Maranhão, 1.123 cima como se fosse Ale o do- nomeado sem concurso)
rários : a bebida aos presentes. Otacilio Negrão de Lima.
PRINCÍPIOS: Depois de dez minutos o pre- Há vários modos de subir Bem, o método prático, o ente, pAe umas 15 pessoas
1) A direção se responsabiliza por toda a materia pu- — Um homem prevenido va- Enquanto sorvia o café, o
escadas. De todos eles, no lógico, o racional, o intuitivo, empurrando e dentro de pou- A muito tempo que a dire- culto o talentoso amigo prof.
blicada, mesmo pelos artigos assinados; le por dois. dr. Giannetti explicou ao re^ feito ergue-se novamente da
entanto, o mais prático, o é ainda o elevador, como Já cos minutos estará mais alto ção deste hebdomadário vem Mario Casassanta. Não. Cida-
2) Devolvemos os originais não publicados; O dr. Giannetti continua com porter que não pretendia abor- sua cadeira, esfrega as mãos,
3) Não aceitamos publicidade: mais cômodo, o mais huma- disse. Acontece, porem, que do que o disco voador do pedindo para mim escrever de universitária é um conjun-
a palavra, expondo a sua in- dar na entrevista — cujos pla- torna a chamar o reporter def
a) Do governo do Estado; no, ainda é o elevador. A quando o elevador não fun- «Diário da Tarde». um trabalho sôbre o nunca to de escolas, nas quais só
b) Da Prefeitura Municipal; teligente filosofia de vida: nos vinha elaborando com BINOMIO e os representantes tão debatido poblcma da Ci-
— Aliás, em nosso partido, tanto cuidado — o assunto da de jornais e rádios, especial- vitima, isto é, o indicado, ou ciona, por falta de energia, o se ensina um verso, ou «uni
c) Da Companhia Força e Luz; N. R. — Na verdade, ôsse dade Universitária. Todavia,
d) Da Companhia Telefônica; vários são os elementos assim. fábrica de alumínio de Sara- mente contratados por ele para melhor, o Indivíduo que tem indigitado fica sem transpor- verso», como quer a proce-
e) Das empresas de cinema; de subir a escada, entra na- te. De onde se conclui que, artigo não é de autoria do vinha eu lutando com uma dência latina da palavra.
Veja o caso do Franzen de Li- menha, porque era muito com fazer a propaganda da entre-
f) De todas aa outras firmas e organizações da quele quartinho estreito, on- sem energia o transporte é senhor Geraldo Starling, che- dificuldade enorme para coli- Dai então o nomo do univer-
Capital, que tenham por norma controlar a im- ma, por exemplo. Tem um pa- plicado e ele não podia dizer vista que deveria dar a este
de mal cabe um sujeito nor- impossível. E por onde se ex- fe do Polícia, como podo pare- dir os dados a respeito, de sitária. Portanto, acho mui
prensa por intermédio da publicidade. rente em cada agremiação po- publicamente toda a verdade a quinzenário. E exclama vito-
rioso: mal como eu, fala um nú- plica, também, a ordem em cer & primeira vista. Foi re- formas que a tarefa ia sen- importante ficar esclarecido
CIRCULA UM DOMINGO SIM, OUTRO NAO lítica. Ele se diz udenista. O seu respeito. do adiada «ad infinitum».
— Eis o plano! mero quase feio com o ma- que foram colocados os dois digido aqui mesmo, na reda- de início esse ponto da con-
Cristiano Machado, seu cunha- — Eu sai do negócio de Sa- ção do BINOMIO, por um
do, é pessedista. O Zoé era ramenha como verdadeiro he- E perguntando para o nos- quinista, sente um friozinho termos do binômio do Jusce- Nessa semana eu resolvi en- trovérsia, para evitar possí-
so reporter: lino. Primeiro a energia e de- dos nossos mais experimenta- frentar o assunto de frente veis equívocos.
trabalhista. O Bernardino, seu rói. Todo o mimdo pensa que gosado na barriga e quan-
— O senhor está satisfeito? do menos espera já está lá pois o transitorte. dos colaboradores, quo resol- e meti mãos à obra. Sabia Dito isso, nada mais existo
filho, é socialista. E o Anibal eu lutei mesmo contra os ca-
— Mas e a entrevista, dr. veu ofertá-lo ao senhor che- quão espinhoso era o mister, em torno do assunto. Resta
Machado, outro cunhado, per- pitalistas americanos que que- em cima, no vigésimo quinto
ENQUANTO STARLING SOBE ESCA- tence ao partido comunista. riam sufocar a indústria na- Giannetti, quando é que vai Mas já estou eu desviando fe de Policia, como prova de principalmente para eu que apenas pedir ao mui respei-
andar do Hotel Financial,
novamente o assunto. Afinal reconhecimento pela atitude nunca fui abituado a dissipar tável sr. presidente da Re-
E piscando o olho com ma- cional. Na verdade, entretanto, sair?— interrogou, em respos- pronto para receber as ins-
de contas, o nosso problema democrática do sr. Geraldo minhas energias em trabalhos
lícia; eu tive foi um lucro formidá- ta, o nosso representante. truções do Luciano, sôbre a
hoje é subir escadas. Está- Starling, permitindo que BI-
pública, s. excia. o sr. dr.
— O Franzen, com aquela vel com a venda da fábrica. — Ora, a entrevista! — de- melhor maneira de tratar os de menor envergadura cultu- Getúlio Domelos Vargas, pa-
DAS, BINOMIO SOBE DE TIRAGEM vamos no elevador enguiçado NÔMIO circule normalmente,
cara de jurista em férias, é O Banco do Brasil, sim, sofreu clara o prefeito. O importan- estudantes que andam que- ral. Mas, seja o que soja. ra nos aumentar os vencimen-
te é o plano. E este já es- por falta de energia. Pois apesar das criticas que te- E eis-me aqui, pronto para tos. E, para usar do franque-
Esfe jornal nasceu há pouco tempo, modesto e sem um grandississimo sabido. muito prejuízo. rendo impedir a majoração
tá pronto. A entrevista fica bem, nesse caso só há uma mos feito aos homens do go- o que der e vier. za, isso é o mais importante.
maiores pretensões. Queria ser apenas um «órgão quase E riu gostosamente, como se E depois explicando: dos ingressos de cinema.
para a outra vez. solução. O declarante Joga verno. Assim, êsse artigo,
tivesse visto o sr. Otacilio Ne- — Mas felizmente, eu nada com duas hipóteses: a escada desde o momento em que foi
independente», desejo que permanece até boje convertido O dr. Giannetti prometeu Aliás, nesse negócio do au- Todo o mundo sabem que
grão do Lima ser atropelado tenho a ver com o Banco e do edifício é escada mesmo publicado, passou a ser do
em epígrafe da publicação. Esclarecíamos então que por um automóvel. ainda mandar imprimir na mento dos preços dos cine- uma. cidade universitária de-
muito menos com o Brasil, mas, há muita coisa ainda do verdade ou é plano incli- propriedade do senhor Ge- ve reunir todos os os requisi-
os outros jornais costumam dizer-se independentes, quan- RECONHECIDO ESPIRITO pois prosseguiu: «Multhílit» da Prefeitura, ...
50.000 exemplares do plano, pa- por explicar. O próprio BI- nado. Se for escada mesmo, raldo Starling. Vfi-se, portan- tos reclamados para o fun-
do têm apenas 1 % de liberdade e 99% de compromissos DEMOCRÁTICO — O negócio foi tão bom NOMIO, que se julga um de verdade, nada feito. to, que multo embora não se- cionamento de escolas supe-
Surge a primeira dúvida no que eu até já estou pensando ra serem distribuídos juntos
suspeitos. BINOMIO anunciava um novo «slogan»: era com a conta de água o esgo- Jornal muito bem informa- O sujeito volta para a ca- ja o autor, ôle é o proprietá- riores. Pelo menos é isto que
plano que o sr. Giannetti vem
«quase independente», pois ao contrário de nossos bra- elaborando. Ele não sabe se de- em construir várias outras fá- to de todos os contribuinteo da do, n&o sabe o melhor da sa e não pensa mais no crime, rio do artigo, Justiflcando-se ensinam a maioria dos trata-
bricas de aluminio, com o apoio historia. Mas o assunto ago- durante o resto do dia. To- assim, plenamente, aquele «De distas, inclusive o sr. Pinto
vos colegas, nós possuíamos 99% de independência e ve dizer «boeiro» ou «esgoto», do Banco do Brasil, só para Municipalidade.
Em seguida, pediu a todo» ra é outro e eu não estou davia, se a escada do edifí- Geraldo Starling» que coloca- Antunes. E sendo assim, os
cêrca de 1 % da relações excusas. na resposta a uma das pergun- vender aos americanos mos debaixo do titulo.
presentes, com exceção dos fo- aqui pra ficar fazendo dl- cio, em vez de escada de ver- responsáveis pelo meritório
tas do questinario. Convoca Ao encerrar suas patrióticas vagações bestas, apenas pa- dade, for escada de mentira, empreendimento devem em-
Naquele primeiro número, que marcou na verdade um então os 32 técnicos do depar- declarações, os auxillares ami' tógrafos, para se retirarem do isto é, for plano inclinado, penhar-se à porfia, na cons-
tamento respectivo da Prefeitu- gos e protegidos, irromperam gabinete, que ele tinha de po- ra satisfazer à curiosidade
grande acontecimento na imprensa mineira, tiramos cer- sar para os jornais do dia se- de duas dúzias de miliiares ainda há uma grande chan- trução de um conjunto bom
ra, que entram no gabinete jVISTA-SE BEM
ca de 6 mil exemplares, que foram esgotados em 48 sobrassando tratados pesadíssi- a uma só voz: guinte e não queria ser inco- de leitores indiscretos. O ne- ce. O contender oliama o en- grande, de maneiras que to-
— Bravos! Muito bem! Vi- modado . gócio, agora, é saber como carregado do prédio, manda dos os cursos possem ser da-
horas. Veio o segundo. Já aí elevamos a tiragem para 8 mos e complicado material de
va o senhor prefeito! Subir escadas, pesando 145 buscar um daqueles carrinhos Igomes dos com facilidade. Obede-
mil. O terceiro, o quarto e o quinto tiveram as suas edi- cálculo. Cada um tráz a seu I A um canto, fugindo com REGE NERAÇAO quilos. do carregar doentes operados cendo-se êsse conceito, cujo
ções aumentadas para 10 mil exemplares, cada uma de- lado dois auxiliares, encarre- ^jg^peção à reportagem, o Jor- O juiz Alcebiadea M. Ía L F A IA T El autor não me vem à memó-
gados de folear os livros e fa nalista Geraldo Teixeira da Dias há muito tempo an-
las. E na semana atrazada, quando saiu o nosso sexto zer pontas nos lapis. pCasemiras, linhos e ria, tudo estará muito bem.
Costa (Gegê, para os admira- dava desaparecido dos cam- Ou quase tudo, porque 6 pre-
número, a tiragem chegou ò casa dos 15 mil. E não é — Como se sabe — declara dores mais íntimo») exclamou pos de futebol. UBA-BELO HORIZONTE I li tropicais
Domingo ciso também cuidar da re-
preciso esclarecer que em todas essas edições se verifi- o sr. Giannetti — eu sempre baixinho: passado o Cidinho voltou às
|R. Tnpinambãs, 3^| muneração dos professores,
cou um encalhe mínimo, muito menor que as verbas que dei muito ouvido aos meus au- — O dr. Giannetti é mes- canchas atuando como au- TAXI AÊREO principalmente aqueles que-
xiliares. Sou um homem de re- mo um graride administrador. 1 2' andar — Sala 3
nesta terra se dedicam aos problemas fundamentais da xiliar de Mário Viana no como eu possuem grande e
conhecida formação democráti- Em seguida, o prefeito vol- jôgo Fluminense x Atléti- Linha para Ubá às segundas, quartas e rma:»:a:KK«nmaa::mt
população. ca. trabalhosa cultura.
tou à sua mesa de trabalho, co e pareceu-nos que se re- sextas-feiras
Depois de meia hora de pes-
Onde estará o segredo desse sucesso sem prece- quizas e estudos, os 32 técnicos enquanto o vereador José Leão generou completamente- A Uma coisa 6 certa: se os A cidade universitária, en-
levava para fora a bandeja com prova disto está num inci- TRATAR COM ISMAEL, NO SANTA fugitivos de Anchieta tives- tretanto, nada tem haver com Teíevisão Mineira
dentes do BINOMIO? O leitor, que não possui a burrice esclarecem unanimemente:
o bule de café e as xícaras dente que nos foi dado pre- sem tomado Parati, todos eles universo, como parecem crer ".I Casa lias Ei'lin/ds límiias'
do deputado Hermelindo Paixão, sabe muito bem ex- — Dr. Giannetti, o senhor usadas . TEREZA HOTEL
senciar durante a partida. estariam na Ressaca {Milton alguns do meus colegas, afir- AV. A\H/o\\s Vi; . mu* . iii Mnii
plicar o que houve. A vitória deste jornal se deve, prin- deve empregar ai a palavra PLANOS PARA IMPRimR Uma bola chutada por Amado). mava a poucos dias o meu IIH.O MOIII/llNll. . MIWM.UIAIr.
«boeiro». O PLANO Ubaldo saiu pela lateral e
cipalmente e antes de tudo, à coragem, ao desassombro
O dr. Giannetti voltou-se pa- Após o café, o senhor Gian- o Zé do Monte apoderou-se — ui — Esterzinha foi sempre mais
e à falta de hipocrisia que adotou em sua conduta, pro- ra os seus auxiliares, entre ilu- O que mais Impressionava encabulada que Uzete. Por
netti voltou com ânimo redo- da pelota para cobrar o
grama realmente novo nesta terra de bajulação e covar- minado e grave, exclamando brado para os trabalhos de ela- a famiilia de NonA, por aque- Isso mesmo, não foi sem al-
«out-side». Aí o Cidinho pro-
dia, na qual um deputado como o sr. Memeco ainda enérgico: boração do plano da entrevis- testou: — Não Zé, esta não la época, era a incrível faci- guma dificuldade que d. Fl-
se acha no direito de criticar outras pessoas e o prof. — Que «boeiro», que nada. ta. Explicou à reportagem que lidade com que o garoto se fi conseguiu convencê-la a ir
é nossa, não.
Vou botar é «esgoto» mesmo. metia nas mais estranhas en- brincar sozinha com NonO,
Onofre Mendes Junior passa por homem de cultura. E está encerrada a discussão. savam ao escurecer, pouco ceu a escada de mãos dadas zinha:
rascadas, apesar de sua pe- no dia cm que a Irmft mais
Os 32 técnicos se retiram, I i * antes do jantar, quando a com o garoto, em direção ao — Vai com eles, minha fi-
* quena idade. Muito embora velha ficara em casa, de cas-
Precisamos subir mais, entretanto, mesmo porque há acompanhados de seus 64 aju- * mãe de Llzete chegando a quintal, chamou a filha mais lha, Na hora de sair eu clui-
RADIO RADAR * a ligeira trégfua que se se- tigo. Foi preciso até que o
uma promessa nossa, feita ao exquisito sr. Edilio Duarte, dantes, enquanto o prefeito é * porta da cozinha gritava pela nova e ponderou: mo vocês.
* guiu à mudança de Etelvina próprio NonO Insistisse um
um dos diretores da Loteria do Estado, de que não de-1 cimiprimentado pelos seis ro- A VOZ DE MINAS (a empregada do vizinho) filha. Vm pequeno detalhe, — Vai com eles também, Dez minutos depois de
* pouco.
* no entanto, Já começava a Esterzinha. E' melhor do deixar a sala, Esterzinha
morariamos a ultrapassar as extrações semanais de seu l>ustos cidadãos presentes à * para o outro lado da vila, A' tarde, quando chamou a
. L p-j-i- I I I . I . ! reunião, que fazem elogios I Comprove a eficiência de seu anuncio * preocupar Fifí: por que mo- que ficar aqui escutando o voltava acabrunhada.
as visitas de Tia Fiff, acom- garota, para ir embora, d.
loguinho. O sr. bdilio, como se sabe, andou pela cidade rasgados à sua indiscutível for- tivo lilzete, quando Ia brin- que a gente fala. — Que foi que houve, me-
* Anunciando através da Rádio Radar-a Voz * * panhada das duas filhas mais Flfl perguntou:
combatendo o BINOMIO e pedindo às firmas comerciais mação democrática. car com NonA, não chamava nina? — perguntou d. Flfl.
I de Minas — A mais nova rede de Alto Fa- * * velhas, acabaram por compli-
EJsterzinha, a Irmã mais no-
A ouvir isso, Uzete lar- — Como 6 que é? Brin-
para não nos conceder publicidade. Estamos certos de SABAMmnA, OU A car novamente as coisas. A gou a mão de NonA e vol- — A Uzete não deixa eu caram multo?
HISTORIA DE UM BOM 1 lantes da Capital, e a maior — Com 6 Cor- t va? Esta ficava sempre na tou-se para d. Flff: brincar — expUcou chorosa
que não haverá tempo para atingirmos o objetivo visado, principio, tudo correu mnito Esterzinha apenas sorriu
NEGOCIO * netas nos melhores pontos do Bairro da * bem porque, quando tia Fl- sala de visitas, escutando en- — Mas ela não sabe brin- a garota.
que é de 30 mil exemplares, o número de bilhetes da envergonhada e abaixou os
Depois de ouvidos os técni- * Floresta S fi chegava, Uzete Já ia di- tedlada a conversa sacopan- car, mamãe. Só vai servir Naquele dia, ao chegar em olhos. Mas NonA salvou a
Loteria do sr. Edilio. cos, o dr. Giannetti continua retamente para o qnarto de te dos mais velhos. Um dia para atrapalhar a gente. casa, Uzete levou o maior situação explicando:
na elaboração dos planos da Direção de Edson Domellas He NonA e chamava o primo, pa- Ftfi decidiu fazer uma expe- — Não faz mal. Ela não sermão. E como castigo, nSo — Ela tá com vergonha
Tudo é questão de tempo, como diria o intelectual entrevista. Passando alguns *
* ra brincar de pique no quin- riência. Quando Lizete, pou- sabe mas você ensina — re- pôde acompanhar a mãe & porque 6 multo mole. Não
Moacir Andrade, levando um de seus tenros dedos ò instantes, levanta-se, vai ao di- RUA ITAJUBA' 487 tal. Saiam então os dois cos segundos depois da che- trucou d. Fifi. E passando casa de Nonô, na visita da me pegou nem uma vez.
narina.' tafone e diz que está na ho- * muito satisfeitos e só regres- gada à casa de Nond, des- a mão na cabeça de Ester- semana seguinte. (continua)
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BINÔMIO
20-7-1952 20-7-1952 BINÔMIO 3
BINOMIO o SR. OSCAR NETO VAI PROMOVER UMA REUNIÃO DP
(Sombra e água fresca) TODOS OS SEUS CKEDOEES NACIONAIS PARA ISSO
Diretor: EURO LUIZ ARANTES ® DURANTE TODAJOSE'
A NOITE QUE FÒRA NOMEADO PRESIDENTE NO
DO DIA
«INSTITUTO DO |i
Gerente: AMADO RIBEIRO JA' TOMOU DUAS PROVIDENCIAS: FEZ UM CONTRATO ÁLCOOL E DO AÇÚCAR», O SENHOR MORAIS ACORDOU PREOCUPADISSIMO SEGUINTE
Redação: Rua Maranhão, 1,123 — NÃO SABIA O QUE FAZER COM TANTO AÇÚCAR i
PRINCÍPIOS: P L A DIVULGAÇÃO DO
PARA DIVERSOS JORNAIS
EDITAL DE DO PAIS
CONVOCACÃO F _ I
1) A direção 86 responsaUliza por toda a materia pu-
oiicada, mesmo pelos artigos assinados- arrendou por uma semana, o estádio do «sete
2) Devolvemos os originais não publicados: I XIXICO, o PÚBICO
3) Nao aceitamos publicidade: DE SETEMBRO» — Como é, Oscar? Eu não ficar vindo 0 sr:pèdrò pereira fiLho
a) Do governo do Estado; I Nem todas as pessoas mere-
b) Da Prefeitura Municipal; aqui todos os dias, para cobrar essa con- j cem a iwnra de serem cita-
Acabon na polícia... ^Alkimim ao reporter:. . . das neste jornal. Quando con-
c) Da Companhia Porça e Luz; ICuntinuuoiu da !.♦ p&g.) j ta. Você devia compreender...
d) Da Companhia Telefônica; (Cuatinuaciia oa úitima oás.) séria do Estado. O reporter* seguem isso, é porque já atin- ADERIU AO HALTEROFILISMO
e) Das empresas de cinema; no principio fez corpo duro, aca- lentos não votam? pôde vêr então o que estava — Oh, compreendo sim, perfeitamente. j giram alguma popularidade,
bou cedendo. SITUAÇAO DIFÍCIL escrito na conta; trinta e duas Marcaremos então as quartas e sábados. I neste ou naquele setor. O ve- Quer ficar com o físico vistoso e disse ao re-
' ^ Capital, que tenham
outras porfirmas e organizações
norma da
controlar a im- Mas depois arrependeu-se e Em seguida, o dr. AUkmim dúzias de «whyskyv, 310 mil I reador Francisco Ferreira de
prensa por Intermedie da publicidade. Está bem? j Carvalho, ou Xixico, alcunha porter que êle não perderá nada — Promessa
decidiu dar parte à Policia. informou que não poderia aten- cruzeiros; 15 dúzias de «cham- que ele tro'uxe do seus disian-
CIRCULA UM DOMINGO SIM, OUTRO NAO Trata-se do recente aumento der por muito tempo o repor- pagne», „ de incluir o jornalista na sua listinha azul
236 mil cruzeiros; 16 tes tempos do ponta esquerda
dos preços dos ingressos dos ter. Tinha de retirar-se, pois j perus. 3.200 cruzeiros; dois""bar- do América, não mereceu até
PLACE PIGALLÉ^ ~ =
cinemas, que o sr. Antonio Lu- ja estava a 53 minutos no ser- ris de azeitonas, 12 mil cruzei^ O MEMECO E O TELEFONE agora qiuüquer referência nos- jardins 1 nossoada cronistas
da praça Liberdade,esportivos passeava
quando ouviu vun ontem
"psiu" pelos
]'in-
ciano conseguiu depois de le- _ ros, e uma série de várias ou- sa. E como isso lhe doe! Co- proao e melódico, que parecia partir de um banco situado eui
O BRITALDO É var na conversa e em outras — Mas você pode botar ai tras despesas, tudo no total de Quando Memeco veio a mo ele sente o silêncio! Então, local menos ilummado do logradouro. Logo a .«eguir, um» voz
Horizonte, pela primei- aaz. Descobre um plano para auHve chamou-o; s . vu/,
coisas, a turma da UEE, da que a situação do Estado é 875 mil cruzeiros. ra vez, só conhecia um tipo provocar o BINOMIO. Vai até
COAP da CÜFAP, do DCE e horrível. Não temos dinheiro. O dr. Alkmim levantou-se da
*^6 aparelho telefônico: de
a tribuna da Camara MunU.ú - Olhe aqui. Você 6 redator do BINOMIO?
HOMEM FATAL... outros conjuntos de letras cuja Faltam-nos as verbas. As des- | cadeira o pediu-nos licença pa- pai e declara, entre outras es- O jornalista respondeu que sim, reconhecendo no inierlo-
Magneto, com aquela mani- tulticcs de Stíu hábito, que o
utilidade ainda não consegui- pesas aumentam. Nem sabemos ' ra retirar-se. A' saida, ainda nosso jortial não entra cm ca-
Na classificação de tipos mos descobrir. As vitimas, no o que vamos fazer. ^elazinha gue a gente toca
masculinos foi descoberta mais encareceu: sa dc família.
Mal terminava suas palavras, acordar a telefonista
uma faceta, a do homem fatal. caso, depois de cederem, se ar- — Por favor. Não se esqueça estação central e pedir a ToraJa S
entra no salão um coletor à de dizer que a situação do Es- Nós podia/rnos aqui fazer al-
Descobriu-a o senhor Jair rependeram, e segunílo estamos "gação. Pois bem chegando gumas perguntas indiscretas ao
(Oropa, etc.) Silva, quando informados, resolveram apre- disposição da Secretaria e in- tado é grave. Nós estamos ctMn o ilustre líder dos Ai- bravo ponta esquerda agora favoro que repoter, já um pouco receioso, declarou que <.iei)oiidia do
colocou o senhor Britaldo sentar queixa à Policia, com forma que chegou a conta do a corda no pescoço, lhe Ia ser pedido. «ei.ouaia ao
'^orés cuidou logo de dar convertido cm guardião do pu-
(advogado) Soares na classe base no fato de que nem os último banquete no Palácio da i E desceu as escadas da Se- dor, se ele tivesse a importân- .
dos homens fatais, isto é ' Ora, nao 6 nada de mais, não. Eu só quero que Quero o seu
menores foram poupados com Liberdade. O secretário per- cretaria, cercado dos 495 fun- telefonema, para deter- cia neces.9ária para figurar em jornal noticie que eu agora aderi ao halterofilismo .
aqueles tipos tão masculinos "^nar certas providências nossas colunas. Podíamos di- ficai_com um corpo formidável. Alias, eu estou precisando disso.
que sempre são objeto dos ossa última conquista do írri- guntou quanto era e assinou o cionários que ele havia acaba- |'<?lacionadas com interesses zer, por exemplo,, que ele — K depois passando a mâo direita pelos cabelos:
cheq'ae correspondente. Depois, do de admitir e que ali foram
olhares cobiçosos de jovcjui quiett) banqueiro. Também as Políticos de seus correligio- membro de um dos órgãos do — Você promete dar a noticia ?Promete?
e diáfatias senhoritas da nos- meiíis entradas foram aumen- prosseguiu falando sôbre a mi- levar-lhe o seu agradecimento. ^.arios. Entrou no Trianon,
Poder Legislativo — ganha a O repoter disse que sim. 1'edrinho retirou-se entào nirra-
sa sociedade. Algum dia tam- tadas. vida como advogado de "bi- decendo com emoção o favor piometldo. ^
bém ainda serei um homem "i^u o fone do gancho e cheiros". Mas, não. Não será retirando. \-ou colocá-lo na
fatal, semelhante ao senhor Estamos ainda informados de Ao encontrar uma pja- não visse a manivela, à nossa custa que elo ganhará mmha hstlnha a^l. Aposto que vocS nâo perderá nada.
Britaldo. Vou ficar tão con- que a Policia está mesmo dis- Maíeria! cartaz. E além do mai-i, te-
da relativamente fraca, í^rguntou ao garçon: MEMECO mos receio de ficar a citar o
tente. .. posta a agir, no sentido de evi- j A FRASE DA SEMANA™
na última edição de BI- . — E]i moço: onde ê a ma- disco — retrucou o garçon. seu nome, e, ai sim, o BINO-
tar que do choque entre a fa- MIO passar a ser repudiado pe- Ubá-
* * * f^'vela dêsse troço? — Ué, então onde é o te- las famílias, pelo menos por Belo Quarta-feira última, na
mília belorizontina e a conduta NOMIO, exclamou incisi- Assembléia Legislativa, o
; — Ora, velho, isso é de lefone? aquelas que conhecem bem a
Ainda me recordo com grande emoção da visita que nos do sr. Antonio Luciano possa Fciográfíco vo aquele leitor das edi- deputado José Cabral pro-
fee o senhor Oregório (polido) Barrios, quando entoou lindas resultar conseqüências desa- vida particular do sr. Xixico. Horizon te
canções na mal iluminada Boite Acaiaca. Nunca pensei que os gradáveis. ções dominicaiis do «Esta- nunciou uni longo discurso
Portanto, ponto final. TAXI AÉREO sôbre os erro.s da atual ad-
homenaif) da Capital fossem tão alvoroçados por elementos do de Minas»:
como o senhor Oregório, a ponto de rodea-lo e pedir, quase de bar Linha para Ubá às ministração do Estado A
joelhos, seu Undo autografo em cadcrninhos de cores diversas. Casa «Já estão receben- Jascelino foi a Araxá e. . .
HOTEL ((Jontiniiaci^u cia prtnieiru píi^J segundas, quartas e certa altura, referindo-so ao
Ele ftcou tão satisfeito com seu prestigio entre aqueles rapa- do colaboração do Jair bin&nio do .sr. JusceUno
fftnhos de fala macia, e andar andulante! SUL AMERICANO CAÇULA estâncias liidro-minerais, já sextas-feiras
« sfl « Silva!» Kubitschek, abriu um pa-
está cuidando de entregar o lYatar com ISMAEL
o ponto alto da vida do nosso "haut-mond" constitue-se na Luxo, conforto e rêntesis e advertiu:
exposição internacional de arte, ali no Edifício (um pavimento o MAIOR "ponto" aqui a uni seu amigo no Santa Tereza
Lucerna do peito, que no caso 6 0 «Não confundir com o
por ano) Dantés, onde os grandes figuras estão sempre presen- distinção
tes. Senhoras e senhoritas escondidas .lob maravilhosos chapéus Quadrinhas senhor Rolla. Hotel jornal BINOMIO, que é coi-
Bem no centro de Be- sa séria e lionasta».
rapazes elegantíssimos e muita tristeea do senhor Juscelinò — IV —
^x-pc de valsa) de Oliveira por não poder dar um pulinho ao lo Horizonte, entre a
Rto, pois a inauguração estava a seu cargo. A tw^inha da re selecionadas ® íato mais grave, porém, A HISTORIA SECRETA DOS AMORES DE NÕNô uma pequena doscriçflo de
Praça Sete e a Esta- BAHIA •'""Ten por ocasião da visita uma família |>obre.
vista ''Sombra" ficou inconsolável! Vizinha, tuinha vizinha.
ção da Central jS^Wnte de tia Flfi, levan- ria satisfeito, com aquele dois anos mais tarde nao ti- E foi ai que Nonô se re-
Tira a roupa da janela inteligente, multo embora es-
'o novamente Llzete e Ester- sorriso inconfundível que vesse que ir para a escola, sa sua qualidade nem sempre velou. A família iiobre que
Que PU vendo a rotina sem dona
(quase em frente ao Penso na dona s(»ni ela. entraram em ca- mais tarde haveria do carac- de onde acabou expulso, tal fosse aplicada a serviço do êle descreveu niujuele dia era
Afirmou-nos, há dias, conhecida figura feminina da Capital, OuTÍram falar em.. .
QMc o senhor Cláudio (patins) Pinto (bom partido) Coelho an- e £sterzlnha, para sur- tc>rlz&-lo definitivamente em a quantidade de complica^ bem. tfto original, que o trabalho
da, tristíssimo com a ausência de sua namoradinha que vem a (Ciiiitinui^vuu clu (lUiniu íresa de todos, subiu cor- toda a sua vida pública.
Caçula j Teu vestido era tSo lindo. ções em que se meteu. acabou por tomar-se famoso
.w o senhor Henrique (quase comprometido) Batista. Êle es- tado, nós temos o direito de
Mesmo assim íoste trocà-lo. ■^ndo a escada, na direção — O Nonô gosta de brin- Logo no primeiro dia de e hoje é apremntado de vez
ineonsolavel com a viagem de sua constante companhia,! participar do empreendimento. car « comigo, ela só velo pra o o o aula ocorreu um fato que
Quem me dc4'a «jiie, eu pudesse- Qluarto de Nonô, perse- en» quando nas crônicas da
Êle não é nenhum rei para go- KuMa de perto por Uzete. atrapalhar — e.\pUcou Llze- Para os pais de Nonô, as serviu para caratecrlzar mais
zar de privilégios... I VISTA-SE BEM Abraçar-te no intervalo. imprensa carloc.iv, como sendo
I nainuto depois desciam te, logo que a briga foi in- complicações do filho eram uma vez o elevado grau de
do filho de alguns dos nossos
Muita gente ficou apreensiva com o destino do senhor E sairam aflitos, em louca , trés: NonO ao centro, terrompida. apenas o resultado da excep- ambiçAo do menino.
indigestos lltemtos de suple-
WiUson (Rohan) Frade, quando aquele requintado cronista fa- carreira, para complar o exem- GOMES (Copyright by BINOMIO ajid re- nndo de um lado Llzete, e do — Mentira dela, mam&e cional inteligência do garoto. Como quase .sempre ar^u-
lou mal dos rapazes halterofillstas. Ameaçam õles de acabar plar do BINOMIO, que anun- vista «Acaiaca», para todo o pais) mentos .
com a finesse do senhor Wilson, deixando-o em estado seme- ciava que o governador Jus- fA L F A IA T Ei Ntro Ksterzlnha. Nonô c — retrucou Esterzinha. HHa Nonô fazia aquilo tudo por- te<!e com os garotos arteiros
que tinha necessidade impe- Proposto o ttwia, Nonô me-
^terzlnha multo sorriden- quer é ficar .sozinha com No- e inteligentes, Nonô, quando teu os peitos r «lomeçoii a es-
IT do
Bar , "n , Hotel. As" silhuetas"
Grande (Palacio da ficaram afobadíssimas noe celinò Kubitschek vai por Rolla
Liberdade)Morais, Casemiras, linhos e Llzete, emburrada. nô. IS eu sei porque. riosa de dar expansão às qua- foi para a escola, já sabia ler
09 elegante do Iate soltaram diversos gritinhos histéricos. Bu na Praça Raul Soares, tratan- lidades criadores do seu cé- crever:
tropicais JOSE' NAZAR ®oco8 minutos foram pas- Naquela noite, em casa, e escrever. Aprendera em ca-
tambcm fiquei cheio de cuidados! do da concorrência vencida pe- rebro. Para os amigos da fa- «UMA FAMÍLIA POBRE
Cirurgião dentista mos e vários gritos feml- £sterzinha contou à máe o sa mesmo, porque sua mfie,
lo sr. Joaquim Rolla para a Ir. Tupinambâs, 3301 r^os chegaram até aos ou- mília, no entanto, tudo nfto Era uma ve* umii família
* f « Ed. Dantés, 3' andar verdadeiro motivo da briga. quando o apanhava em fla-
construção dos prédios oficiais passava de simples moleca- grante em quaquer traqulna- pobre, o pai era pobre. A
2' andar — Sala 3 , do que se encontra- £ o resultado foi que, a par-
Com a mesma emoção com que o sr. Pedro Pereira Filho que ali serão edificados. Sala 322 gem de garoto sem vergo- da, colocava-o de castigo, len- mfto era pobre. Os filhos
Vendura um cartaz de propaganda da Exposição Internacional 'iiiimttmamtttmtttumíztiumt na sala conversando. tir da semana seguinte, d.
ptram todos correndo em di- nha. do- a cartilha ou trelfiando eram pobres. O cozinheiro
de Al te, nos galhos das árvores da Praça Sete, jnira que eles fi- diariamente, das 7 Flfl passou a ir sozinha à ca-
1^0 à porta da cozinha, on- Estes acrescentavam, sor- era pobre. O chofer era po-
quem parecendo frutas, eu anuncio para os meus queridinhos lei- às 11 e das 13 às 18 sa da irmfi. Nunca mais le- caligrafia. Assim, quando en-
tores o aniversário do 7neu mais sério rival em Belo Horizonte- E QUANDO VIU QUE A BOLA IA r® deram de cara com a oe- rindo, depois de uma ligeira trou para escola, Nonô Já bre. Os camareiros eram po-
vou as duas filhas.
o sr. Humberto (Enfant Oaté) Agrícola (Apaixonado) Barbi. CAINDO AMEAÇADORAMENTE SOBRE horas f^oials estupefante qne se bre. o jardinelro era pobre.
Depois disso, Nonô teve referencia ao avô paterno de foi para o segundo ano.
Pois é, o Barbi completa hoje vinte e três lindissimas wi- roeria Imaginar: as duas Nonô: Todo mundo em pohre».
A ÁREA DO ATLÉTICO, O JACINTO PI- mais um período emburrado. Kelta a chamada, no primei-
maveras. Ble é tão delicado que eu ás vezes chego até a temer uma d© 13 © outra E nesse tom, ooatinuou No-
u concorrência. NHEIRO GRITOU TODO AFOBADO: E como sua m&e nfio o dei- Aliás file tem a quem ro dia, a prof fez uma ligeira
Leia SÍNGRÃ . 9 anos, brigando por cau- nô, j>or duas folhas de cader-
xava í^r de casa, sob pre- puxar. preleçSo sôbre o programa a
Mas por hoje chega. Adeusinho, viu. — «ALIVÉSA GERARDBVO»! — E I de aiD menino de apenas texto algum, ele acabou se no descrevendo minuciosa-
A escola, no entanto, vefc» ser cumprido. E desejando
DESMAIOU. npleBcnlo doníniul d de idade. Assentado acostumando a bilnoar so- bmM» i^pUo qM, Bo seu en
provar, de inicio, qne a razfio conhecer de inido a capael-
POMPADOUR ^ ""9» pedra, a pouca dls- dnbo. £ continuaria as- tender, seria ama familla po-
estava era com os pais do (iade de cada um dos alunoK.
-miBUNA DE MINAS- da briga, Non6 sor- sim o resto de sua vida, se bre.
menino. Nonô era de teto mandou que t«dos fisessem (CONTXNtlA)
CO
li»
'cn
4LKIM1M AO REPORTEK:
in
Está prova4o que o sr. Antonio Luciano não pode
prensa da Capital CN
cn
«Recebe as críticas da mesma maneira como o Tristão da Cunha ve-
rki u «Miss Universo» em roupas menores: com o máximo de indi- = 00
fereii<;?a — Sobre o diretor dos «Diários Associados»: — «E' um BINOMlO
Kaiado completo» — Um banquete no Palacio que ficou em quase um o
00
milhão de cruzeiros CSOMBRA E AQÜA FRKSOA)
ÓROXO QUASE INDEPENDENTE
Qu^■^nrto ontramos r.o gabin I ;-para me fomar dinheiro. De não sabem a quantidade de vo- "CN
to do sr. José Maria Alkmitn, j uma coisa, porém, eles, os di- tos que está escondida ali. BELO HORIZONia 14 DE AGOSTO DE 1952 NUM. 9
ANO I
•s. t rctárlo rias Finanças do Es- ] retores de jornais devem es- Nesso ponto o reporter arris- CO
1 ado, f-stava acabando dc sair I tar certos: se não fosse a lei cou mais uma pergunta: CN
Geraldo Starlingf sôbre o BInOMIOi \
daí o sr. Newton de Paiva Fer- 760 não I'xistiriam também os ■ E a Penitenciaria de Ne-
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reira, diretor dos -^Diários As- oitenta mil cruzeiros da verba ve.s, doutor? Por que motivo o CN
sociados de Minas. Pudemos de publicidade que eu distribuo seniior saiu de lá? j
"E* um jornal muito bom, quando não mexe com a gente
\er ainda o gesto apreensivo diariamente a esses pilantras. - Eu não sai de lá. Apenas :
dos funcionários que servem no Mas a verdade é que com es- troquei a Penitenciaria pela j «DEPOIS DO JUSCEUNO E DO CAPITAO MARVEL, E' A COISA QUE EU MAIS "CN
gabinete, levando a mão ao bol- se negócio dc combater a lei Santa Ca.sa, que é um reduto ADMIRO NO MUNDO».
Já sabe da nova? O Ezequiel vai casar LO
so, num gesto instintivo de 760, até o Costa, com aquele eleitoral bem mais vantajoso, i
^ filha. CN
fluem \erifica se a carteira de bolotinzinho diário dele de in- Ou voce não sabe que os de- { Importantes declarações do Chefe de Polícia do Estodo, róbre a atuaUdade mineira fw3 =
notas continua no mesmo lu- formações comerciais, achou de (Coiitlniiii na página 2)^ Ah, é? A quantos por cento? «O Jair Dias já espanca ladrões com a mesma disposição com que o Moretzhon
Kar. Quando o dr. Newton su- fazer chantage comigo. E o arrancava imhas de estudantes nos tempos da ditadura» — Quer ser secretário efe- CN
miu na porta, o secretário co- pior é que se a gente não sol- _ Juscelino está apenas faaendo democracia.
mentou, amargo, para um fun- ta o dinheiro, ele arranja um 00
cionários: escândalo dos diabos contra o Ouviram íalar em Rôlla e O ar. a«raldo Starling, che- to Romeiro tanto fizeram que nos tempos da ditadura». CN
- E' um safado completo! governo e, no fim de tudo, ahi- fe de Policia do Estado e Se- acabaram chegando a Delega- E depois, euforicamente, a-
Veja você que ele veio aqui pa- da acaba passando por «órgão cia de Ordem Pública nos ei- gitando toda a sua massa hu- CN
cretário do Interior, recebeu o CN
ia cobrar a notícia que o «Es- indepcndento>,>. xos. O Ivan Andrade, na <le mana:
vieram correndo para o jornal repórter em sua mesa de tra-
lado d<- Minas:^ deu, informan- SANTA €ASA E PENITKN- balho, onde se viam duas cai- Costumes e Jogoe, nem se fa- — «Tudo corre ótimamente
do que a Secretaria das Finan- CIAKIA DE NEVES xas de bombons nacionais, um la. O Lourenco Jorge, na de nesta e noutras delegacias». = CN
Os dois respeitáveis chefes de famíiía querem conhecer os verdadeiros
ças iiayia confríbuiclo com 100 Depois de quase vinte inter- saquinho de pipocas e vários Segurança Pessoal, é aquilo Nisso toca o telefone. O sr.
mil crii/.eiròs para a campanha rupções, feitas por corretores planos do sr. Kubitschek — «Como contribuintes do Estado, temos o que vocôs todos conhecem. O Lul2 Soares atende e passa o
balOezlnhoe de matéria plás- O
dos tuberculosos pobres, promo- de jornais que vinham recla- direito de co nhecer o assunto» liuiz Soares da Rocha, como aparelho ao sr. Starling. O CN
tica. Quando entramos, a va-
vida jornal dele. mar o pagamento da publicida- Os dois respeitáveis cidadãos auxiliar meu aqui na Chefia, reportar aproveita o Intervalo
lente e isenta autoridade esta- B=
Mas o senhor pagou? ^ de feita por conta do «Serviço que aparecem na foto ao lado, va concluindo uma ligação te- só falta advlnhar os meus de- e corre os olhos por alguns
inlerro;''iU inci-édulo, o auxi- de Divulgação dsi Secretaria das em pose especialmente tomada lefônica com um chefe politico sejos (O sr. LiUfai Soares sor- jornais que se encontram sô-
liar . Finanças-, o sr. José Maria dc? para êste jornal, são honrados riu com dlscreç&o, acenando bre a mesa. Um deles dizia as- . = CO
do PSD em uma das localida-
F" claro que paguei. Do Alkmim passou a conversar j)ais de família, que uma cir- positivamente oom a cabeça). sim, parecendo até a «Tribu-
contrário amanhã eJe iria dizer com o reporter sôbre outros as- cunstância curiosa reuniu em des onde vfio ser realizadas
eleiçOes municipais. Mesmo de E o Jair Dias, apesar de ter na de Minas» antes de receber
no jornal que era vez de con- suntos. A propósito da Santa nossa redação. Ambos perten- entrado na Policia a contra- dinheiro do governo: «Joga-se I= r-
tribuir, a Secretaria havia rou- Casa, por exemplo, afirmou- cem a uma geração de ilustres Ipnge, pudemos distinguir fra-
gosto, ac«U>ou se enquadran- abertamente em todo o Inte-
bado 1<KI mil cruzeiros da cam- nos: ses dessa natureza: — «Me-
varões, que aos poucos vai de- do também e hoje J& espanca rior do ESstado». Um outro di-
panha . Ah, meu filho, eu co- Todo mundo pensa que eu iI saparecendo da face da terra, tam o pau sem dó; esses ma- = ^
landros da oposic&o precisam ladrOes com a mesma disposi- vulgava uma entrevista do al-
nheo) o Newton não é de ho,ie. mo sacrifico com o cargo de I à medida que o custo de vida ção com que o Moretzhon ar- mirante Pena Botto, sob o tl-
10 sorriu discretamente, co- provedor da Santa Casa, Bo- se eleva e novos anti-concepcio- aprender...» — «Deixa o
Juscelino por minha conta, rancava unhas de estudantes (Oontlnna na p&g.) = LD
mo é do sosto dus mineiros. bagem pura. Isto é porque eles nais são descobertos. Êles le-
que depois eu explico prá, 61e».
\ I.FII 7«0 ram apenas a manchete de nossa O SR. STARLING E OS PASTEIS
Quando nos viu no gabine- = ^
(iu:i';dü percelx^u a presen- penúltima edição, quando anun-
te, o sr. Oeraldo Starling bai- Esta aconteceu há muitos anos, nos tnnpos do
(,a do "i-porter, o sr. José Ma- ciávamos a intenção do sr. Jus-
xou o tom d© voz, chamou o mil reis, quando um past^ dos grandes ainda custa-
ria de Alkrnim dirigiu-lhe um celino Kubitschek em por Rol Ia = 00
sr. Luiz Soares da Rocha e va apenas um tostão. O atual diefe de Policia do
cumprimento ligeiro e pediu-lhe na Praça Raul Soares. Lx;va-
mandou que nos oferecesse Estado, sr. Geraldo Starling, que desde menino foi
que u.io publicasse suas gene- dos por sua morbidez irrefreá-
vel, êles não tiveram a preocu- uma cadeira. Depois, virando- sempre maluco por pastel de galinha, residia em = CN
rosas rpferèncias ao diretor dos
pação de fazer a leitura da se para nós, esclareceu; Muriaé, uma cidade da Zona da Mata, e tinha o cos-
Diários Associados».
notü respectiva o sairani em — «Dentro de alguns minu- tume de ir todos os domingos a Leopoldina para ver
K antes mesmo que o jor-
desabalada c:orri(;la à procura tos estarei à sua dlaposlçfto. a namorada. Foi durante uma destas visitas que
Jialista di.ssesse qualquer cc sa
0 sr. Allímim já foi logo es- de nossa redação. Agora preciso conclui|r aa Ins- êle encontrou, na cidade vizinha, um garoto com
clarecendo: — Que história de Rolla é truções ao meu «pessoal» do um bruto taboleiro na cabeça, vendendo pasteis de
interior». = O
Jã sei de tudo. Voces que- ossa? perguntou o primeiro, mal galinha fresquinhos. Ao sentir o cheiro tentador, a
rem .sabf-r o que ou penso das contendo a sua aguda emo- E sorriu delicadamente, en- boca do sr. Starling se encheu dágua e êle não teve
eriticaí riuo todo mundo anda ção . MIO já cxgotou! exclamou o 1 quanto a cadeira gemia sob o dúvidas: mandou o menino baixar o taboleiro e ini- -CD
lazcniii.» lei 760. Pois bom. Ja Sim. Por favor. Esclareçam primeiro o do barbas — mos- ' ram-so com a explicação, maS' peso de seus 195 quilos. ciou a mastigação. Havia 50 pasteis de tostão e o
vai a resposta eu recebo a.s logo — acrescentou o segimdo. trando um olhar súplice de an- fizeram questão de anunciar oS sr. Starling comeu 49. Quando acabou, passou o
eríHcas da mesma maneira co- gústia. seus propósitos. i Tado bem na Chefia lenço na boca, tirou uma nota de cinco e deu ao -CO
mo o Tristão da Cunha veria a TEM O DIREITO DE vendedor para pagar os quatro mil e novecentos
Não esgotou, ainda não. — Se a noticia do jornal dis"|
Miss ITniverso:- cm poucas roít- 1'ABTICIPAR DA INICIATIVA Redarguiu o redator. Os senho- ser o que estamos pensando, o Depois que terminou o tele- reis correspondentes aos 49 pasteis de tostão. O
fonema, o sr. Starling so co- -r~-
I)asj fim a máxima indiferen- menino titubeou um pouco, depois olhou para a no-
ea. E assim, nesse ambiente de res vão até a primeira banca ' dr. Juscelino terá de explicar' locou & nossa dlsposlç&o. E ta, olhou para o sr. Starling, olhou para o único
Como contribuintes do Es-
' Juer di/er que o sr. não espectativa cruciante, os dois encontram, c comprem o falou com desenvoltura e en-
(<'Ontinn:i iiu pasfina pastel que tinha ficado no taboleiro e sugeriut
liga para oS comentários dos respeitáveis pais do familia fi- exemplar, tusiasmo, enquanto Jogava pa- — «O moço, eu tô sem tostão pra lhe vortá.
jornais? • p-'rguntou o repor- caram a aguardar a resposta de ra cima, preso numa corda,
nosso redator. E êste foi um O senhor podia bem come mais um pastel e ficava
ter. um dos balOezinhos de maté- -LO
pouco maldoso com os visitan- tudo pago.»
! ifa. '>1 cu'nentaristas das ria plástica: O sr. Starling levou um ligeiro choque, olhou
jíjrnaiv. Kles vivem de «picare- Teíemõo Mineira tes e lhes disse apenas que a ' BINOMlO — «Aqui na Chefia vai tu-
para o garoto com ares de quem se ofendera pro-
1 agotuT . Como se eu não sou- ■J dos tlii'UoluH Homfuf' noticia esclarecida inteiramen- ' do bem. Elm todas as delega-
te o assunto. ____ fundamente com a sugestão e exclamou exaltado:
que o« comentários des- ks. .\\i\/os\>. •••: K • ill. «'ill cias há muito trabalho, feliz- — «Deixa de ser besta, meninol Quem sabe vo-
ANO I 20 DE JUIHO DE 1952 N. 8
sc.s p .squills riáo ff>ítos apena.-»' Mas, a edição do BINO- mente» . -00
cê está pensando que eu vim aqui só para comer
E enumerou nos dedos:
pastel?» Geraldo Starling: 195 quiZoa 4$ massa ?iutnatuk
— Zé HenriquM e o Bea-
-CN
'r>'i =
= ü
B t-N O. M,I p 14-0-53 6 t 14' O M I O
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BrNOMTO 14.9412
I'JBIPMUWLUJ I jaatjBiWa»»*'
'ggwi»"'" wi p<n nau.
ADEMAR DE BARROS AO ENVIADO ESPECIAL DE «BINÔMIO»:
O SrÉ Jusceiino Kubitschek continua a viajar Inten-
Nem todos os pessepistas estão atrás da «Caixinha» san^ente por todo o interior do estado; comendo as
Gareez é uma exceção, embora não se possa dizer o mesmo poeiras loiras das estradas e as negras do asfalto
dos senhores Coelho Junior e flcacio Dolabela
Sobre Alexandre Konder e Oswaldo Nobre; ainda não fui a Belo Ho- Fatos em Surdina
rizonte dar-lhes uma surra em regra, porque quem bate em ladrões é
a Polícia — Recebido por engano pelo chanceler Anthony Eden -- := 00
Primeiramente uma «xpii'
Uma comissão de «bicheiros» de S. Paulo interrompe a entrevista. cação sôbre o titulo desta eo
luna. Ela vai chamar-se mts-
LONDRES, Setembro (Do anos, o processo de oferecer mo «.Fatos em Surdina», co-
enviado especial de BINOMIO) prêmlog em dinheiro, pela I TODO MUNDO QUER
mo uma outra publicada pe-
— Como se sabe, encontra-se captura de criminosos»(Tra- DINHEIRO
aqui, há alguns dias, o esquisi- dução feita pelo nosso inteli- la ^Tribuna de Minas-», desde
O reporter quis saber em a sua fundação. Acontece qu«
to ex-governador do Estado de gente repórter). seguida como ia o PSP, ou
Sâo Paulo, sr. Ademar de Sar- seja, o «partido do Ademar». NOMIO aquele jornal, depois que ade-
ros, que assusta as crianças VAI SER PRESIDENTE — «Vai indo como Deus é riu ao governo, não tem po-
pacatas de Londres com suas servido» — respondeu. «Pelo dido divulgar mais nada, com
atitudes e indumentárias de O sr. Ademar de Barros, re- menos até agora eu tenho ti- medo de perder a verba de
toureiro " suburbano. Assim cebeu-nos em seu apartamen- j do dinheiro suficiente para (SOMBRA E AGUA FRESCA)
mesmo, Ademar tem obtido al- to, logo depois de haver prati- comprar e manter o apôio dos 120 mil cruzeiros mensais da
(ÓRGÃO QUASE INDEPENDENTE)
guns sucessos nos melos ofi- cado as suas oito horas diá- meus líderes». Secretaria das Finanças. E co-
ciais britânicos, onde conseguiu rias de ginástica. Pegou o re- — «Comprar... dr. Ademar» mo o nome da seção é muito
até falar ao chanceler Antho- porter pelo braço e com um sa- ANO [ O» BELO HORIZONTE, 12 DE OUTUBRO DE 1952 bem (pois foi criado por uni
ny Eden, que lhe concedeu uma fanâo violento, jogou-o aos pés reporter. atalha, curioso e surpreso o •• NUM 11
entrevista pensando tratar-se de sua cama. ' de nossos redatores) e não
do outro Ademar, o Ferreira «Sim, senhor: comprar deve ser desmoralizado por um
— «Estou cada vez mais for-
da Silva, CEimpe&o mundial de te» — declarou à guisa de cum-1 mesmo. Ou você acha que po- Artur Bemardes ao reporter: jornal oportunista, resolvemos
salto tríplice. Quando deu pe- primento. «Aliás, é preciso quel líticos como o Mozart Lago, o
Salzano, o Coelho Júnior, o aproveitá-lo no BINÔMIO. E
la coisa, o elegante e recem- saibam disso: Vou ser o futu- Acácio Dolabela Portela,' fa- não adianta espernear.
casado político inglês viu que ro presidente do Basil». zem alguma coisa sem ganhar cn
era tarde para recuar e teve de — «Mas e o Gareez, dr. Ade- dinheiro? Eles estáo no PSP CN
agüentar as histórias do ex- mar? Dizem que êle está que- com o Muito embora o sr. Jusceii-
governador paulista, que aliás rendo passar na sua frente». só porque ainda acreditam na loverno no Kubitschek tenha compa-
não deixa de ser também um «caixinha». CN
— «Ora, essa gente anda recido oficialmente à instala- CN
autêntico campe&o de saltos. multo enganada. Eleg pensam I com — «Mas o senhor concorda
isso, dr. Ademar?» ção do II Congresso Espirita,
Quando chegamos ao hotel que em meu partido só há ho- — «Ora, se concordo. O que realizado nesta Capital, ne-
em que se acha hospedado o mens desonestos e sem palavra. quero acaba"
não é salvar o mundo, nhum jornal da cidade noti- 1= CN
ilustre visitante, o seu secre- Há muitos, é verdade, mas o maa ir para a presidência da
tario particular estava procu- Gareez é imia exceção. Nun- República. E, como o senhor ciou a sua presença no impor-
rando obter do gerente do es- ca me pediu um niquel, slquer. deve saber, todos os caminhos o PK no Palácio da Liberdade é como os gatos; nunca sai da casa, tante conclave. O
tabelecimei;to, licença para co- E' tão honesto que os meus levam CN
a Roma...» por mais que mudein os inquilinos ' E' que, ao senhor governa-
locar na parede da sala de es- companheiros de partido nâo
pera, uma fotografia colorida queriam de forma alguma que nouO asr.rirAdemar com
de Barros tor-
disposição, quan- O jogo ainda não começou mas êle já se julga o dono da bola. Importantes declarações do ex-presidente Artur Bemardes, sôbre a
dor não interessava que esse
= C5^
do sr. Barros. O gerente que êle fosse o candidato do PSP do era chamado pelo secretá- fato chegasse aos ouvidos do
náo compreendeu bem o mau ao govêrno de S. Paulo». realidade brasileira — Não se reelegeu deputado, pçrque seus elei- clero, por isso * mandou que
inglês do secretario, respondeu rio p£irticular para tomar o
E riu atléticamente, jogando primeiro lanche da manhã. tores morreram de velhos — Jusceiino e a Clevelândia um elemento do Palácio (José ■= CO
cortezmente: um travesseiro sôbre o repor- Morais) telefonasse a todas
— «Não é preciso, meu ami- Ijer, que teve de agachar-se
go. A «Scotland Yard» Já para não ser atingido pela brin- «TRIBUNA DE MINAS» UM E quando percebeu que o rapaz segu- as redações, pedindo que ex-
CASO DE POLICIA' — «Tudo está perdido, meu Bemardes iniciou suas declara- então o sr. não denuncia o cluissem o seu nome do noti- ,= r-
abandonou, há mais de cem cadeira de mau gôsto. I rava o volante com apenas uma das mãos ilho. Esse país já não se ções ao BINÔMIO, nas quais acordo com o governo?»
Quando tomava seu lanche, e prociuava abraça-la com a outra, a ga- ciário. E assim ficou bem vis-
iguenta mais, de tão apodreci- êle iria abordar vários proble- perguntou o repórter. to dos dois lados: com os es-
que era composto de três litros rota gritou assustada: lo que anda. Está tudo caindo mas da atualidade brasileira. — «Você está louco, meu ■=
de leite, duas dúzias de laran- piritas porque compareceu ao
jas, 5 quilos de pão e vários ie podre, entre nós: o gover- A entrevista foi feita em Viço- filho? E depois? Quem é que
Por favor, Raul, use as duas mãos! congresso e com o clero, por-
tomates maduros, o sr. Ade- no, o povo, as instituições. Des- sa, na biblioteca da residência vai arrumar emprego para to- que os católicos não tiveram = LD
mar continuou na entrevista, Não posso — respondeu contraria- ie que o meu filho Arturzinho do ex-presidente, onde se viam, da aquela legião de desocupa-
não tendo nem a delicadeza de além de numerosos cartazes da conhecimento do fato.
do o Raul — se eu largar a outra, quem é foi eleito senador da Repúbli- dos do PR, que só sabem viver
convidar o reporter para o re- ca, que eu perdi as esperanças campanha «O petróleo, é nosso», de cargos públicos? Se eu bri-
pasto. que vai segurar o volante? Durante n visita de Gareez (= ^
de salvar a nossa terra». diversas bandeirinhas verme- gar com o governo, o meu par- a Belo Horizonte, o carro de
I — «Há muitos problemas a
resolver no PSP, antes de po- Com esse desabafo, sincero lhas do antigo PRM. O depu- tido acaba». praça no. 723 íienu tí disposi-
der candidatar-me à presiden- o ez piosidente e o seu e corajoso, o deputado Artur tado se ageitou mais comoda- Depois, passando o enonne ção tios representa nles da im- = 00
I cia da República. Veja o caso ' h'filár>co ''lorgnon'' mente na cadeira e acrescen- ■prensa paulista, por conta do
lenço estampado sôbre as len- ooverno de Minas. K desde
da «Tribuna de Minas», lá de tou: tes do velho «lorgiion» que êle
Belo Horizonte. Eu botei na aquela datap proprii tario do = CM
direção do jornal o Alexandre Já cansados de fazer chantagens com — «No meu tempo a coisa trouxe ainda do Segundo Im- dito veículo é visto diaria-
Konder, crente que êle se tinha era diferente. Você acha, por pério, prossegTiiu: mente no Pulado da Liber-
as grandes empresas de Belo Horizonte e dade. tentando receber os mil
I regenerado, passando a ser BINOMIO acaso, que eu deixaria entrar — «O PR no Palácio da Li- e novecentos cruzeiros corres-
um homem de bem. Muitos desonestidades de toda ordem com os seus no Brasil uma figura estranha berdade é como os gatos: nun- pondentes às 38 horas de ser-
amigos, na época, foram con- ANO I * Belo Horizonte, 28 de Setembro de 1952 * N. 10 colegas da imprensa, Alexandre Konder e como esse tal de Jacques Path, viço. i\o próximo dia lò éle
tra a indicação, mostrando as ca sai da casa, por mais que
Oswaldo Nobre, diretores da «Tribuna de que o Chateaubriand descobriu mudem os inquilinos». comemorará o primeiro mês = O
sujeiras que aquele senhor já de visitas diarias àquela casa.
havia praticado anteriormente. Minas», procuraram o padre Cyr e pediram na Europa e está exibindo aos AS MALANDRAGENS DO
Mas diante das suas promessas brasileiros? Isso nunca! O meu ARTURZINHO
I e juras, de que não voltaria a uns conselhos. E foi então que ouviram -O^
f governo podia ser tudo, mas Denotando certo abatimento, Na última reunião do Con-
praticar novas besteiras eu NA AULA aquela frase alentadora: era um governo de machos!»
lhe confiei a «Tribuna». ' o deputado Artur Bemardes gresso dos Estudantes, realiza-
— Até mesmo o pior dos homens, E cruzou as pernas com ele- refere-se agora ao seu filho, o da recentemente em Uberaba,
O reporter continua tomando losé Nazar -CO
nota, enquanto o sr. Ademar Benedito: — Professor, o ' meus filhos, ainda pode ser útil aos seus gância, deixando aparecer de senador Arturzinlio: um acadêmico de Belo Hori-
fala com a boca cheia, deliclan- que é um imbecil? ' semelhantes. sob as calças as ceroulas de — <E o diabo é que eu nem zonte espalhou dois litros de
do-se agora com a segunda dú- Cirurgião dentista fustão alaranjado e um par de sempre posso criticar os polí- milho na sala das sessões. Que- -r-
zia de laranjas. — Mas até nós, «seu» padre? — per-
borzeguins de fabricação pa- ticos com a violência necessá- ria dizer, com isso, que aque-
— «Pois bem. O Konder foi ' Professor: — Ora, Bené,, guntaram os cretinos.
para Belo Horizonte e, chegan- ragnaia. ria, porque qualquer um é ca- le era o alimento próprio para
do lá, a primeira coisa que fez será que você não sa-i — Sim, até vocês — respondeu o pa- JUSCELINO E A CLE- paz de me arrazar apenas lem- os «.animais» que faziam opo-
foi juntar-se a um chamtagls- Ed. Dantes — 3' andar be isso? Um imbecil ( dre. VELANDIA brando as proezas do Artur- sição aos seus pontos de vista.
tazlnho sem expressão de no- é, por exemplo, indi- ( — Mas depois de tudo isso que nós fi- — «As vezes sou atacado — zinho. Aquele meu filho não Mas no momento exato em
me Osvaldo Nobre, que'só mais Sala 322 -in
viduo a quem a gente ( zemos? — insistiram os calhordas. prosseguiu — por ter criado a herdou nada de mim; eu sem- que ele começou a esparramar
tarde pude ficar sabendo quem
era. E começaram os dois a ®^Pj|ica alguma coisa < Clevelândia. Sim, criei real- pre fui um homem honesto, o mtlho, uma das senhoritas
«aliste e êle não entende. ( — Sim, meus filhos — retornou o pa-
«agir» na praça. Fizeram tan- mente. E que tem isso? A Cle- sério e decente». presentes se pos a gritar em
tas complicações, que estão até Compreendeu? ( dre — depo.«s de tudo isso, vocês ainda po- velândia ssria um brinquedo, E prosseguindo: sinal de protesto. Ele então
ameaçados de ir pra cadela, Diáriamente, das 7 ás 11 e dem ser úteis à humanidade, servindo de se comparada com o que existe — «Ve.ia você: o Arturzinho esclareceu com serenidade:
com váriog processos no fórum Benedito: — Não se- ( -00
'Todo mundo quer dinheiro" — exclamou nervoso o ex-governador de Belo Horizonte». das 13 às 19 horas nhor, ( mau exemplo aos seus semelhantes. em Minas atualmente». passa vários dias sem ir ao — senhorita está afo-
de S. Paulo. — «Mas se há isso, por que (Continua na 2.® pagina)
(Continua na pag}. 2) ^Continna na 3.» pagina)
-CN
i
i =
= ü
2
BINOMlO
12-10- 12-10-52
BINOMIO
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.^edro Pereira 00
Uno nao pode mais Era um atieticano tão fanático, que cliegou a ser
irarua
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BINOMIO 26-10-52
Sensâção no i^grané rnonc/e» com o ^^Bâsle dos Debochantes^^ Edição Imprópria para menores de 18 anos. í^ão
Os «Lrotos» vão exitir oficialmente o c^ue satem da vida e das pode ser exposta aberta nas bancas.
- ptuosamente por suas carnes» pcionado com os xavantes. Descobriu que os índios daquela
Carmen não resistiu — «Êle mesmo trouxe os primeiros tribo não comem gente.'
clientes para o leito do pecado» — Depois abandonou a
amante, porque «tinha muitos filhos para tratar» ~ Leia
abaixo a curiosíssima história publicada pelo
DIÁRIO DE MINAS Tiragem
Os leitores do «Diário de Mi- quando ela era ainda uma cri- mordia com ânsia as desconfor- da presente
nas», que se contam por milha- ança». Tratava-se de uma me- mes mãos cabeludas e gordas de B 1 N O in 1 O
res em todo o E)stado, tiveram nina ardente, viva e bonita. Co- Carlito». (SOMBRA E AC3UA FRESCA) edição
oportunidade de ler uma histó- mo dissemos, caiu de amores CARMEN SE PERDE
ria curiosíssima no número do (ÓRGAO QUASE INDEPENDENTE) 25.000
por Carlito. E então o jornal Depois de tanto morder as
diíi 8 de julho de 1951' em sua descreve; mãos de Carlito, Carmen pas- ANO 1 99 exemplares
1.' página do 3.' caderno do «De vez em quando, extasiada sou a viver em sua companhia^ BtíLO HORIZONTE, 23 DE NOVEMBRO DE 1952
•• NUM. 15
prestigioso órgão da imprensa nos braços animalescos e gos- embora já nesta época aceitasse
mineira. E' a história de uma tosos de Carlito, se reocrdava convites para sair com outros
jovem — Carmen — com ape- do filho de dona Clarinda e di- homens, segundo a narrativa do
nas 14 anos, que se apaixonou zia sorrindo ao amante: «Sabe «Diário de Minas». Carlito a
perdidamente pelas mãos do fi- como êle me provocava ? — obrigara a prostituir-se, «para JUSCELINO PRECISA DE ROLLA!
lho da vizinha. «Quem?», perguntava o homem você nâo me pesar muito». Diz
A HISTÓRIA raivoso. — «O Pedrinho, filho o redator que «Carlito se en- TANTO A UDN QUANTO O PSD ESTÁO DE ACÔRDO NESTE PONTO.
O jornal começa a história, de dona Clarinda, você já ou- carregou êle próprio de trazer-
(Reprodução de um desenho publicado por «Tribuna de Minas» viu falar nêle. Pedia-me para Ihe os primeiros clientes». Aumenta a cada in.stante o
informando que Carmen nâo ti- o vereador Francisco Fern-ira
no dia 2-4-52^ 7.' página) nha pai, pois «êste morrera deixar trepar na laranjeira, e CARLITO QUER ABANDO- FIIIS El SOHim -■nigma que cerca o funciona-
mento do.s hotcis cio governo de Carvalho, lider do PSD, PREÇO
eu sabia o que isso significa- NAR CARMEN Já está escolhido o futuro di- clue iria fazer importante reve-
va; atirava-se forte desta aos Nesta altura — de acordo retor de «Tribuna de Minas», nas c.stâncias hidromincrais. lação. Como se sabe, o sr.
meus seios pequeninos e ba- ainda com o «Diário de Minas» om substituição ao sr. Alexan- Ninguém sabe ao certo o que
«POR RÔLA» É OU NÃO É IMORALIDADE? dre Kondcr, que exerce presen- prctcnte o governador Jusce- Carvalho c elemento estreita-
band®-se todo gritava: ê ta la- — Carlito já estava se enfa-
■ temente a<iuela fiiti'-ru. Trata- lino Kubitscliek, embora .seu mente ligado ao governador c Ct$ 1,00
ranjinha gostosa». rando da amante. Então escre- se do jornalista mineiro Adela- sua palavra deve ser r.-cehida
No BINÔMIO: sim; nos jornais do governo: não «NAQUELA CAMA»... ve o jornal, transcrevendo de- dio Settc do Azevedo dire- lilêncio sôbre o assunto cause Continua na pá,!,'. .1
Continua a história de Car- claração do malandro: tor de um dos jornais adema- suspeitas gi-rais. Para os ele-
men, pelas páginas respeitáveis ristas de São Paulo, que nor mentos da oposição os propó-
Por ocasião do julgamento do «Eu tenho mulher e filhos e muito tempo trabalhou na im- sitos do chefe do Executivo são
A primeira delas, contada I Pois bem. Ontem à noite, lá do «Diário de Minas»: se a visito ainda é porque você
mandado de segurança impetra- pelo cronista Barão de Barbar se encontrava José Guilhermi- prensa belorizontina. Como se sa- ps mais condenáveis e compro- MÉTODO CIlíNriKICo
do pela direção de BINÔMIO, bela, na página de esportes da no, em companhia de amigos. «A fôrça do homem e seu (Carmen) me desperta, sempre be, já há ai,?'-"" ^ lí a-sc
contra a medida policial que de- «Pôlha de Minas» (órgão ofi- Falava da última caçada. Em modo de aniquilá-la ali naque- que a vejo, um desejo safado como certo o afastamento do sr. metedores possíveis, deixando- '(Tragédia em dois atos)
terminou a apreensão de uma cioso do sr. Juscelino Kubits- certo la cama, naquele quarto, sem- de esmagá-la na carne, desej* Ivonder, em virtwle de víinos o irremediàvelmente mal pe-
de nossas edições, a parte mais chek) fala sôbre um passeio momento, disse: incidentes com o PSP minoiro, rante a opinião pública . Os ATO I
— Imaginem vocês. Eu, lo- pre estava presente no seu pen- com que você mesma me pediu criados por aquele cidadão. Cenário: Delefracia de Polícia de cidade do interior.
interessante dos debates foi dos jogadores Ubaldo e Petrô- go que vi o «bruto», saí cor- udenistas combatem violenta-
exatamente a discussão sobre o nio à Pampulha. A certa al- rendo em seu encalço. Ele pu- samento e mais que nêle, na sua que macerasse com tôda a mi- * * * Personagens: Delegado e preso.
verfadeiro sentido da expressão tura, o Ubaldo viu um pombal la daqui, pula dali, mas estava carne que queria ser cada vez nha potência os seus seios, na Não vão muito bem as coi- mente a conduta do sr. Jus- I)K(.E(;AI)0: — Vanio Ioko, seu dis«;ramado. Ou você
POIl RÔLA. Desejavam saber e ficou muito curioso. Virou-se sempre na minha mira. Entre- mais maltratada, pisada, ferida primeira noite». »as para os lados da Rádio In- ::c!ino Kubitschek diante do deixar a questão para a apre- confessa ou eu te rebento de couro.
os senhores desembargadores do então para o colega e pergun- e tiranizada, para que gozasse confidência. Até o dia Ifi do problema da exploraç.íto dos ciação do leitor.
Tribunal de Justiça, se POR tou, apontando para a casa das tanto,A
ao pular uma cêrca, caí.
espingarda foi longe e dis-
CARLITO SUPERIOR A corrente, quando foram pom- hotéis balneários. Já os pesse- PRESO: — Ui. ,. ai. .. ai-ai. ,. ui-ui. ,.
RÔLA é ou não é imoralidade. pombas: tal uma cadela e ainda ébria e TODOS OS OUTROS posamente inaugurados os no- distas pensam de maneira di- Na sessão da Câmara dos (Ruído de correiadas, borrachadas e outros argumentos
Isto porque a edição de BINÔ- parou. No momento, passava soluçante buscasse iiTÍtá-lo a Vereadores, de quinta-feira
— «Pra que isso, Pepê? um bando de rolinhas. E não é Carmen então respondeu ao vos transmissores adquiridos policiais).
MIO apreendida pela Polícia E foi então que o Petrônio fim de açolar a cólera e obri- amante: no governo passado, as dívidas versa, rasgando os mais incon- última, dia 20, por exemplo,
era exatamente aquela que tra- sorriu malicioso e respondeu em que— matei um punhado delas ?
No «duro?» — perguntou gá-lo a castigá-la com volup- da emissora oficial elevavam-se licionais elogios ao seu diri- surgiu uma acalorada discus- 4c >1: >|c
zia na primeira página a man- cima da perna: «Carlito, pise-me, bata-me e a mais de 4 milhões de cruzei- gente máximo. ATO II
chete «dUSCELINO FOI A Antônio Gonçalves. tuosas bofetadas. Aquelas sobretudo me aperte até matar, são entre os vereadores udenis-
— «Pra pô rôla, Baldo». — Sbn. Agora adivinha ros. Sabe-se que existe nos Seja como fôr, o assunto tas e pessedistas, moti- (Cinco horas depois).
AKAXA E LEVOU RÔLLA». TAMBÉM A «TRIBUNA» mãos, que mãos possantes e com essas mãos que adoro, com- meios oficiais uma tendência Cenário: A mesma delegacia.
quantas rolas morreram.
Muito embora, na referida A segunda foi narrada na co- — Umas dez... doces, aterrorizadoras e atraen- preende, que adoro». muito forte no sentido do afas- merece o maior destaque, pois vada por um discur- Per-sonaRcns: Delegado e sargento comandante do des-
manchete, o termo RÔLA apa- luna «Ronda Policial», da «Tri- — Põe rôla nisso...» tes, quando deliciosas escorre- Carmen não se emocionava tamento do locutor Ramos de da orientação que o governo so do sr. José Leão, atacando
recesse com dois «LL» e «R» buna de Minas» do dia 10 de ju- Carvalho da direção da emis- pretenda tomar diante dêle de- o que chamou de, «regime do tacamento.
maiúsculo e o texto da notícia lho deste ano. gando-lhe pela carne numa bus- com os outros homens que lhe sora, pois há aí uma quase penderá em grande parte o fu- SARGENTO; Seu delegado! õ seu delegado, peguei
esclarecesse, de modo inequívo- Diz o seguinte: c6 que só elas sabiam». passavam pela vida. Tudo era unanimedade quanto à sua in- escândalo e pouca vergonha o «home da foice». Tá aqui comigo.
co, tratar-se do sr. Joaquim «O sr. José Guilhermino de Carnaval
NUNCA BEIJOU Carlito. «As suas mãos eram competência para ocupar o im- turo das cidades de veraneio. criado pelo governo nas es- DELEGADO: — O sargento burro, que num fai nada
Rôlla, preferiram os senhores Sousa é, como o cronista Felix Esclarece o intrépido jornal magnéticas — diz o jornal. portante cargo. Que irá fazer? Que não irá tâncias hidroininerais».
desembargadores — por 6 votos Fernandes Filho, entusiasmado fazer? Nós não sabemos res- dereito. Agora num adianta mais. ôcê pode sortá o seu ho-
contra tres — considerar imo- por caçadas. Todos os sábados, «Carnaval, ai quantas vezes que Carmen «nunca beijara, ti- Outros homens arrastavam o Em defesa do governo com- me, porque o que eu peguei já confes.sd.
ral a manchete de BINÔMIO nha horror aos beijos, porém Cent, na pag, 2 ponder ao certo e preferimos pareceu, embalado e nervoso, '
de madrugada, sai de casa, As imprudentes Marias Cent, na pag. 2
O EXEMPLO DO ÓRGAO «aparelhado», e se embrenha Choram tristes nove meses
OFICIOSO nas matas à caça de veados
A propósito, desejamos sub- perdizes, pássaros e outros bi- As loucuras de três dias.
meter à apreciação dos leitores, chos mais. E seu ponto predi-
duas anedotas divulgadas êste leto para contar aos amigos
ano por dois jornais tidos como suas proezas é debaixo de um Antes que a noite se acabe, Expressão nova A caminho
de
sérios e decentes pelas autori- poste localizado na confluência Lá se vai tudo que é seu. «Na verdade preciso envelhecer e procurar pôr em dia Pasárgada
dades da Capital. das ruas Garças e Rio Manso. Ela sorri mas bem sabe minha arcaica linguagem. Do contrário, me transformo
Que não volta o que perdeu.» num pernicioso e inútil marginal.
Domingo, nâo me foi possível entender determinadas
Pirerucú (Versos do poeta Djalma An- expressões que andavam de bôca em bôca.
drade, publicados em 1947 por Esta por exemplo:
«o Joãozinho, excelente arqueiro do Vila e insis- Antes do início do segundo tempo, o Osvaldo Simões,
tente reserva no Atlético, exerceu, há tempos, a profis- ALTEROSA, «a revista da fa- fotografo da «Tribuna de Minas», entrou em campo para'
são de garção. mília brasileira»), bater uma chapa do Atlético. Um cruzeirense, certamente
Certa vez, num restaurante de luxo, servia um peixe meio nervoso com o placar, gritou:
uma senhora. Esta, grande entendida desse prato, ao — Cai fora, puchasaaco!
vêr aquela massa que o Joãozinho lhe trouxera, temendo A grafia deve ser mesmo assim, pois, após o jôgo fui
uma intoxicação c querendo certificar-se do que iria in- ao dicionário e não encontrei nada a respeito. Pensei então
gerir, perguntou ao guapo goleiro: que pudesse ser «pucha-saco». Porém logo afastei a hipó-
— Pirarucu? . MHim para Dbá
tese, visto como, em se tratando de galo, o máximo que o
E o Joãozinho, rápido, olhando pros lados: Segundas, Quartas e Sextas Osvaldo Simões poderia fazer era puxar-lhe o esporão o
— Tiraram, sim, sra.» rabo ou a crista. E nada disso o rapaz fez». '
(«Folha de Minas», 9—9—51) Tratar com ISMAEL no («Folha de Minas» 18-9-51).
Santa Tereza Hotel
BINOMIO 23-11-52 ?3-ll-1952 BINOMIO
FELUPETO ENFURECIDO: sr. Antonio Luciano vai ser contratado para repor-
Veio a Minas para divertif-se nas farras do govêrno para que o clube vol^e a chamar-se "Palestra Itaiia".
«Depois que o Kondcr e o Pedro Pereira receberam condecorações, to-
I〠gostam do notne atual "porque todo cruzeiro
do o mundo po de candidatar-se» '
-lT^-:celino não queria aparecer em público com os outros dois agracia-
dos «Depois dos iivrcs do poetíi Jesu de Miranda, a tabela Price é- tem um gaSo por cima'\
a obra que mais me agrada — AdibAbdo e Zé Muniz entre as outras,
pessoas que vão receber medalhas do embaixador