Você está na página 1de 35

Ape^r de depredados pelo povo, o sr.

Antonio Luciano
mandou abrir todos os seus cinemas. E' um homem'
que nâo pode ver nada fechado.

III

líllllfilí III
SOMBRA E AGUA FRESCA
ORGAO QUASE INDEPENDENTE
ANO I
horizonte, 17 de fevereiro de 1952 . li NUM. 1

TAMBÉM SOMOS DA QUEBRADEIRA

Quando há falta ile dinheiro, o povo se desespera

Mas esse é um direito que a polícia nâo pode desconhecer

Os redatores, direto- quando estiver tudo que- que mesmo entre os ve-
res e censores (sim, por- brado. Por is-so mesmo me- nerandos e espertos ele-
que os últimos nós tam nos ainda se compreende mentos da Associação há
Qualquer outro comentarista teria colocado bem os temos) deste jor- a atitude de nossa Asso-
no título; "Duas palavras ao leitor". Nós somos aqueles que sabem muito
nal não estão de acordo ciação Comercial, velho ni- bem como quebrar várias
mais exatos. Aviamos logo: "duzentas e sessenta com a interferência da po- cho de tubarões incorrigí-
e nove palavras ao leitor". Porque BINÔMIO é coisas, tais como /galhos",
lícia naquilo que o povo veis, protestando contra a- etc. etc.. Mas, como isso
um jornal deferente: sincero e honesto. O leitor, chama acertadamente de queles que também prati-
na certa, jíí ouviu o anuncio daquele dentifricio é assunto de família, natu-
quebradeifa, instituição cam tão salutar esporte. E ralmente não nos interessa
que "nflo faz milagres mas é um bom dentifricio". que nos últimos tempos somos capazes de jurar
roís é, BINOMIÜ é assim. Nâo é independente, vem adquirindo grande e ^ (Concluo na S.a pAglna)
como dizem ser todos os nossos colegas. Mas é crescente pupularidade ,em
quase independente, como nenhum de nossos Belo-Horizonre. Para 'di-
colegas consegue ser. Temos noventa e nove por zer a verdade, todos nós
cento de independência e um por cento de ligações aqui deste apreciado e
suspeitas. O oposto exatamente do que aoontece discutido periódico somos Isso é Belo lloriziiÉ;
com os nossos ilustres confrades, que têm um pror inteiramente da quebra-
cento de independência e noventa e nove por deira. E, porque não? É
cento de ligações mais suspeitas do que mordomo Enquanto a população, já
êste um direito que a
ae filme policial norte americano. Por isso nSo Constituição nos garante conformada, faz grande economia
alrontamos o leitor com aquele cínico "orgâo e pelo qual lutaremos até de água, gastando-a como se fAs-
independente" no cabeçalhx). Somos mais exatos. morrer, salve, salve. Aliás, se dinheiro, o prefeito da cidade
L^olocamos logo; "orgâo quase independente". não se compreende um
Mas há outros pontos que nos separam dos gasta dinlieiro como água, para
país democrático onde o que 08 jornais digam diariamente
nossos quase indignos colegas. Por exemplo; povo não possa, de vez em
1) A direção do jornal se responsabiliza por quando, sair às ruas e que êie está fazendo uma otima
botar os complexos para administração.
assina^o.'^"^ Publicada, inclusive pelos artigos fora, e só voltar para casa
2) Devolvemos os orginais não publicados.
j) Nâo aceitamos publicidade:
a) do governo do Estado
b) da Prefeitura Municipal Também o governo tem
c) da Companhia Telefônica
d) da Companhia Força e Luz
empresas de cinemas do Luciano o seu binômio
or, firma, organização
?mnrl
imprensa controlar a
por Intermédio da publicidade.
£A/£fiÚM £ r/?ÂA/jpo/?r£-
novenin « (honestidade, sinceridade, e
fazem de independência)
ao sucesso.
nós lpi,!,mnf. "lenos uma vantagem
não temes concorrente na praça.

evitar possíveis dúvi-


leiíAi-f" ^ todos os nossos
multo l íornal é serio,
dios pessôas e episó-
pre o seitSÜ' sem-
17-2-52
BINÔMIO 17-2-52

BINÔMIO Um Problema vítral, o dos cigarros


(Org&o quase indopendenie)
Diretor respunsável: americanos falsificados PEDRO, PEREIRA FILHO É UMA DAMA
Euro Luiz Arantes f

nedaçBo; BAR E CAFÉ Cigarros americanos e Tem peito, usa ligas e possui várias combinações |
Rua Maranhão, 1123 O senhor está desgostoso da vida?
gamelericanos
Surpreendentes conclusões das pesquisas deste jornal í ^
Sucursal no Rio : CAC LLA Vai suicidar-se?
Não sabemos quais benéficos à saúde finan- Depois de longas e na fftitude Um acento es- \ =
Rua Torres Homem, 334 o MAIOR pecominosas sugestões de
são os mais nocivos à ceira de seus fabrican- f • j Compre então a nossa famosa exaustivas sondagens jun- cíal. Quando anda pelo
formicida "Fio de Prata", que não contem to aos círculos geralmente sua frase:
saúde - se os cigarros tes. i Palacio da Praça da Liber- - Babilônia, não: Sodomí.
caiomelano, não ataca o fígado e nem bem Informados, a repor-
americanos, ou se os Aliás já que estamok dade, faz inveja à própria Ontem, Pereira esteve em
J,. ^• tagem do BINÔMIO che-
gamelericanos, isto é, prejudica o coração. esposa de Nabucodonosor nossa redação a fim de
falando em cigarros gou à surpreendente con-
Coopere com a Campanha -de ailabetízacão de Adultos: os cigarros americanos .(Semirânmides, se nâo nos submeter-se ao último tei-
americanos, queremos Dissolva uma colherlnha do pó clusão que o ^r. Pedro falha a memória) nos jardins íe das provas que estava
fabricados na Cameleira. lavrar de- público o nos- Pereira Filho, chefe do ce-
em um copo de "Qrapete" e espere a suspensos da Babilônia. r^lizando para a reporta-
Precisamos introduzir liosso jornal nós .meios' pòíiticos. O que sabemos é que so çprotesto contra a rimonial do Palacio da Li- - Mas qué Babilônia, aqui gem. E mais uma vez, en-
morte suavemente. berdade, é uma dama, E
ambos são altamente campanha de certo jor- hoje • disse êle certa vez, tão tivemos oportunidade
mais: tem peito, usa ligas e quando esteve no Palacio de verificar que Pedro Pe-
nal tentando desmorali: Com formicida "Fio de Prata", possui varias combinações.
:n fl J í"'. ' .t i'fil.. o deputado Luiz Maranha. reira possui várias combi-
zar os fabricantes naf adióS'Vida ingrata. PumI... Mesmo nos momentos Ao que Maranha teria nações - combinações com
cionais, no caso minei: em que vira ns costas pa- respondido,' em tom que pessôas de presti^o, para
i ra o mundo. Pereira põe|
ros, dos apreciados deixava transparecer as servir aos amigos - tam-
A Soluição y "cigarreis" americanos. bém usa ligasi porque é
urn camarada danado de
h \ 1, Na verdade, só me-
liga" para os companhei-
Naquela noite. Morais, ticos dos bêbadds, 'Mo- recem aplausos êsses ros. E tem peito; natural-
LENDA ORIENTAL
já havia tomado todasj rais pegou o ca[teiro patrióticos cavalheiros. mente é preciso multo pe^to
as 5 doses de "martini"' pelo braço e a todo (A verdadeira origem da paiavra "Alquimista") para enfrentar os Imperti-
Com a sua operosa ati-
do seu programa diario.j custo queria que ..êle !?Vv.yuO'«^ cr-r; v ,, r-, ■.">9. vidade, êles estão pos. No século 111 da nossa
nentes que estão a toda
luas fossem passadas, já de governo promoveu nu hora no Palacio. E no mo-
Com muito sagrificio, entrasse"" para ,bp^b^r j r " " í sibilitando uma enorme era, quando Imperava em daquela longínqua provin
tinha êle mudado de idéia. merosas festas para o seu do de tratar, na delicadeza
Morais conseguiu che- — Mas não posso, dis- ,■ '•'í":? h''' .OV U':"' economia de divisas, de um lendário país orientai cia oriental nflo lhes per-
Começou então a enviar povo. Foi nessa ocasião dos gestos, na sua Impertu-
gar em casa,^embora já j-if-A 1M 'A '■•:■{ I' i V a geração dos Min, ocupou às diversas câmaras de mitia o uso de expressões
se'o carteiro. " dolàres, pelo nosso país. que Al Ki Min explicou a mais fortes para classificar bavel amabilidade, na inve-
hr -j I Jr: -I. uma das secretarias de Es- conselheiros • sem qualquer jável educação que possui,
a madrugada estivesse E, depois, explicando: Odinheirinho,magro qu^ tado da província de Min todos os seu súditos que p homem que os enganara.
'ij- ..!• consulta previa aos mer- é na verdade uma dama;
nos seus últimos mo- —/Eu tenho ainda" dç deveriamos mandar pa- havia cumprido o prometi- Tivesse, pbrefn, o episod^
" i Asger Ais, um jovem sheik cadores locais - projetos e
ra os EE. UU., afim de do, pois não aumentara os —— L-a
ínentos. Coincidiu que entregar toda essa cor- cHamado AhKi Min. itiais projetos aumentando ocorrido em país tropical
impostos, mas apenas as
ichegava também à" por. respondência,"'j, ,, que êles nos remetessem Mas poucos dias depois todas as taxas cobradas taxas, o que é coisa mui- da América do Sul, por
de 8ua posse o novo diri- pelo governo. E as arcas A srande tragédia í
jia de sua residência o Morais não teve difi- os seus cigarròs, fica to diferente. exemplo, e na certa Al K'
• Esse espaço em branco qufe o* leitor está gente fez uma revelação do tesouro transbordaram Min teria recebido nomes o dono do crediário:
carteiro que fazia a dis. culdades para resolver aqui niesmo, na Game Em resposta o povô'"pro-
verdadeiramente sensacio- novamente.
tribuiçâo da correspon- o, problema e atalhou: vendo ai em cima^ deveria ser ocupado "por leira, sem pagarmos ain- nunciou em çòro uma pa- Como chantagista, venta — Infelizmente precisa-
nal ao seu povo; as arcas o sheik ficou tao satis- njos de referencias.
tlência daquela rua. lavra inteiramente nova: nista, vigarista, currador,
— Ora, não seja jmbe; um ... enorme clichê, ' ; i ^ , , da mais que 1 cruzeiro do tesouro estão vasias. feito com o resultado de O senhor tem ami-
Sim, completamente vasias. ALQUIMISTA. A indigna- proprietário de açougue. gos f
i Com a euforia e o ciU-Jogue isso no. corT .' Infelizmente,' porem, por um' desses cqníra- sua política financeira que
de 'despesa de frete, Reconheceu, porem, ao ção popular, naquele mo- O Freguês:if '
nesembaraço caracterís- reio. ■ aumentou os salarios dé Vice-presidente da^ CCP,
tem^os tãb toifiuns'nos lançamentos dos gran- que é quanto custa urtia mesmo tempo, que nâo era mento, era quasi indescri-
todos os seus eunucos e tível. Mas aconteceu que a etc., etc. ' ■' -r* NSo senhor, Sou juiz
'des jornais, a obra não fiçou pronta, çrjando-nos pasagem dé ida e volta mais possivel*apelar para de futebol.
os contribuintes, que em quando coínpletou um ano sabedoria dos habitantes Mal Bataan,
assim, um seríssimo problema no momento da de bonde para o "boy" materia de ruina financeira
paginação. Foi então que tivemos a idéia genial: do escritório que vai acompanhavam de perto a
situaçflõ da Infeliz provin- Também somos... |
siPiiTiimii yiyiiy publicaríamos o espaço ,e a ' legenda. E cada buscar os cigarros." ■ cia. E Al Ki Min teve, (Conclusfto da l.a pAgion)
leitor idealizaria o desenho da forma que en- então, o seu primeiro pro- Syces$o para o carnaval
N^ verdade, os fa
blema; encher as arcas e nem estamos aqui - fa-
tedesse. O espaço, portanto, é esse que está bricantes nacionais do
sem aumentar os impostos. zendo qualquer insinua-
RUA DA BAHIA, 878 ' • aí em cima e a legenda a seguinte: >• JUCELINO TI»A O RETRATO DO VELHO ção... I
produto americano sãoi Pensou, pensou, pensou e
"A grande invenção: microfone com 'saco, grandes camara,..das. encontrou finalmente o so-
Peix6 if.
Vivo^'..Morals, ■ música
com de
I em rittno do
batucftda) O que desejamos
lução ideal: acabaria com íííS?. de "Beta o rttrato
musica Konvertido, com a
do Velho")
— Pouco abaixo do "Caçula" para aparar as batatas do Paulo Nunes Vieira Eles estão resolvendo simplesmente é formular
os desvios de rendas, abri- Como íK)de o Juscelino Passa o retrato do Velho no pao „ . , o nosso formal protesto j
e outros locutores esportivos que andam por ai." um problema vitral. ria uma forte Campanha Viver sempre na orgia Porque mt^nteiga nâo há contra as autoridades po-
*• i. contra os sonegadores de Coltio poderá dizer Falta carne, falta água, falta luz pra iluminar llTlBts,
. . i Jl'- querem negar
Impostos. E foi então lan- Como poderá dizer Mas você votou no Velho ao ptovooseu mais democrá-
Que trabalha, que trabalha E nSo pode reclamar
çada a nova ordem: "tri- Tira o retrato do Velho outra ve2 ^ tico direito, qual seja o da
butar com justiça e cobrar Que trabalha noite e dia Tira do mesmo lugar ("'•) quebradeira. E falamos co-
com severidade". Nada de O sorriso do Velhinho mo parte diretamente in-
SORTES GRANDES? Faz até desanimar ^ ^
aumentos de impostos. Ape- II teressada no assunto, pois
nas um pouco mais de se- Os pastores desta aldeia agora, por exemplo, esta-'
veridade na cobrança dos II ^ mos cam apenas alguns.
Já nos fazem zombéria
jã existentes. Por nos verem acreditando centavos no bolso, quebra- j
Eu já rasguei o meu
QAM^ZÂO Dii ii ViSínDii Mas o sheik, como dis- Por nos verem acreditando E tú (bis) dos, inteiramente quebra-1
rémos, era um rapaz jo- Em tamanha, em tamanha Nao vais rasgar dos. Mas, quem nos pode i '4 ^
vem. E antes que cinco O sorriso do Velhinho -, . desconhecer essa franquia
Em tamanha bicaria Desta vez só deu azar ^ '
E nâo se discute constitucional? Quem?

AVENIDA ArONSC PENA, €12 - 77€ ii 99


idito; O lEAO
[" [ II CEnVEId

!.i =
AS DONAS DE CASA CONSEGUIRAM BAIXAR O PREÇO DA CARNE.
NUMERO AVULSO
EDIÇÀO DE HOJE
Cr$ 1,00 MOSTRARAM TER MAIS PEITO QUE OS MARCHANTES
4 Paginas BINÔMIO
(SOMBRA E AGUA FRESCA)
Orsão quase independente
PREÇO
BELO HORIZONTE, 17 DE FEVERKIRO DE 1952 NUM. 1
ANO I BINGMIO

(SOM13RA E AClUA FRESCA)


ORGÃO QUASE INDEPFNDENTE 0r$1,00
ANO I • BELO HORIZONTE, 9 DE MARCO DE 1952 • NUM. 2
Dsis Mineiros para a Constelação de Hollywooil

Ve rgon ho sa tentativa de su bo rno


Nolywood, 16 — ( Alex
Vianninhg, correspondente ex- "l''0 Governador oferece 20 mil cruzei-
clusivo do BINÔMIO) — Os Sensível redução em nossa tirasem ros ao diretor do BINÔMIO para re-
meios arlisiicos da capitai'^do I tirar o jornal de circulação — Escân-
cinema estão preocupados De 500.000 exemplares programados, Já é candidafo a Governador do Estado
dalo sem precedentes na vida públi-
com a nolicia procedente de só tiraremos 5.000 — Efeitos ca de Minas
Belo Horizonte, segundo a
Qual leria surgido ai uma nO' da (rise de papel o presidente da Cânnara Municipal A denuncia que vamos fiizer neste momento
va dupla cômica, com ilimi- tem um sentido de exeeiK-ional gravidade. O
tadas possibilidades. Quanto Em virtude da grande pública mundial, vimo nos («overnador de «im dos maiores Estados do pain,
a nós. só conhecemos a foto- amedrontado diante do desa^sombro e da cora-
crise de papei, que tem forçados a diminuir, já no gem deste jornal, que nfto se intimida cm «lo-
grafia do brilhante par (ago- nimclar todos os erros da administração púlill-
afetado os maiores orgSos primeiro número, a tira-
ra tão comentado em Holly- e:i, dirigiu uma carta ao diretor do BINOMIO,
wood) que foi publicada ha da imprensa mundial, como gem do nosso semanário. propondo-llie cessar a pul>llcaçao deste semaná-
dias por um dos matutinos- "Time", 'Tlie New York rio. E oferece como recompensa, por essa ati-
dessa jovem metrópole. Quem tude de traição o covardia, a Importância de
Time's", "La N a c i o n Assim, a edição de vinte mll cruzeiros mensais, que deveria wr I»>-
são êles ? Que fazem presen- vada na conta das verbas secretas daquele 6r-
"Diário de Noticias", ' In- hoje sai com apenas 5.000
temente ? Tem prática em tea- gJlo de aluaçáo pública.
tro, ou curao de encenação? formador Comercial", exemplares e não com Como nilo podia deixar de ser, o diretor d»
Sôbre isso não sabemos res- "Vossa Senhoria" e outros 500.000, conforme infor- BINOMIO repudiou com toda a energia a ten-
poUQ-r. O que podemos afir- tativa de suborno, torpe e cínica, levatla a efei-
jornais de reconhecido mamos aos nossos anunci- to por quem, em virtude do grande número de
mar é que é realmente extra-
prestigio perante a opinião antes. pessoas que aceitam seus pontos de vista, de-
ordinária a sua semelhança veria agir com maior senso de responsabilida-
fisica com a dupla famosa, de e de ai)f"go aos altos compromissos de bd»
constituída pelos artistas Stan posição.
Laurel e Oliver Hardy, mais O nosso prote-.sto tem menos o sentido de uma
conhecidas pela alcunha de rciposta, do que do uma luivertôncla sincera A
Historia Comovente opiniilo publica de todo o pais. O (Jovernador, com
'O Gordo e o Magrd'. A fo- sua condenável atitude, velo demonstrar quáo
tografia que estamos envian-. baixa e desmoralizada se encontra a antorldade
do é uma reprodução dos (De fundo moral um tanto duvidoso) no Bnvsil.
clichês publicados aqui [com UMA CARTA DESAFORADA
grande desta<jue) segundo o Um dia destes, numa cidade próxima, um Datada de 18 do fevoroiro, um dia após a pft-
original do matutino mineiro bltcaçilo do primeiro número do BINOMIO, ri*»-
qus nos chegou às mãos. pobre mendigo, faminto e maltrapilho, saiu bomos a sof^ulntn carta, contendo a IndMorom
pelas ruas a pedir um prato de alimento às proposta de Niibôrno:
«Exmo. Sr. Diretor do BIMONIO (sic).
famílias da localidade. Bateu em diversas BELO IIOKIZONTB: — Minavi
Está provado que não há nada Aconteceu no D.C.E. portas, mas ninguém o ouviu. Todos o en- Cordiais Saudações,
que provoque mais a queda dos Primeiramente desejamos expressar-lhe a nos-
O parzinho esta dançari- xotavam como se fosse um cachorro. E as- sa mais viva admiraçfto pelo valente semnn&rio
cabelos, do que os desgostos. Ma^, do. Ambos muito pensati- que V. Excia. está editando ntnsa. Capital. Na
sim foi êle, de casa em casa, de rua em verdade, há muito neniumi órRa» de Imprensa
eai compensação também, não há vos. De repente ela rompe
rua, até que finalmente encontrou um senljora conseípiiu em tfto pouco temiío, tivnto prestí-
o silencio e pergunta; gio e tamaniia aceitaçAi» pfibiica como acaba d«
nada que cause mais desgosto do
— Em que pensa querido? muito bondosa que lhe forneceu um suculen- acontecer ao «BIMONIO» (sic). Km todos o»
que a queda dos cabelos. setores da vida do Estado de Minas, o seii jor-
— No mesmo que você, to prato de sôpa. Devorado o alimento, o nal adquiriu uma Importftncia que sò pode crest-
querid!». homem devolveu o prato, agradeceu a esmo- <-.er de agora por diante'. No govêrno, por exem-
( Tfívneil o ItubiAo) plo, quem deixa de ler semanalmente as 8ua»
— Descarado. la e foi deitar-se no banco de um jardim, críticas ferinas e os seus ataquea multo bem
onde dormiu feliz. calibrados? (O Sr. Pedro Pereira Filho que o
diga).
Um problema vitral, o dos cigarros Esse prestigio surpreendente consepitdo pelo
Moral: quando a mulher dá sôpa, até BlMôNlO («ic) vem entretanto prejudicando
um mendigo é feliz. de forma desastrosa a nossa popularliladc, con-
americanos falsificados seguida á custa de uma propaganda tfto cara
(LER NA 2» PAGINA) no selo do i>ovo mineiro.
Em virtude disso e das graves responsabili-
dades que i>osam sôbre a nossa autoridade, che-
gámos à conclusáo (acertada ou Infelli? — aó
A mensagem mais direta da sua propaganda o tempo poderá dlzô-lo) de que seu jornal devo
(Conclui na pag. 3)
No centro, bairros e vilas a RADIO CITY
Radio City levará sua mensagem de vendas ra VíLm"*!" de Minas: — O sr. Caldei- rino. — «Não estou fazendo nada mais do que se-
ambicioso n Pode chamar de um política guir o exemplo e os ensinamentos de um mestre,
da ramoJ., eleito para a presidência hoje de prestigio consolidado» — explicou 61e( à nos- EMPnSTELHDA
outra coisa de Belo Horizonte, não fez sa reportagem. «Afora esse mestre» — acrescen-
^ ^ trabalhar no sentido de firmar tou ainda — «não encontro qualquer concorrente
Estudlss e escritórios: RUA ESPIRITO SANTO, 757 FONES: 4-4747 e 4-0660 rinr mio Á Prestígio eleitoral. Sonhece- em todo o Estado. Êle é o primeiro; eu sou o se- a redação do "Binômio"
«1» iá . política mineira, e como des- gundo bailarino de Minas». — No clichê, o sr.
tit i t
do Estado, apresenta
tem gastocomo candidato
a maior a governador
parte de suas horas Caldeira Vitral quando mal continha os seus im-
vagas percorrendo aa diversas «gafieiras:, da ci- pulsos viris, dançando com uma distinta senhori-
ta, no seleto ponto de reunião da sociedade belori- i polia [oiegli! n a iiiii
<flade, aprimorando seus inegáveis dotes de bailá- zontina, conhecido por «Aí vem a Marinha». (LEIA NA PAG. 3)
9 - 3 - 95» 9-3-953 BINOMIO 3
B I N O M I O

GianneíH para O divorcio é uma ameaça à família, principalmen-


Negrão (de Lima) pede
binômio te quando se tem mais de uma. (pep- ovaldo costa)
(Sombra e água fresca) Iser mais claro
ORGAO QUASE INDEPENDENTE
Redação, Rua Mavanháo, l.izó Vergonhosa tentativa... (OonohisSo)
DIRETOR RESPONSÁVEL; Euro Luw Arantes Quer saber se as deixar de ser pulilloado. O Governa- «liato a íHllçilo do sou tirlllianto so-
Colaboradores; diversos, inclusive os cidadaos aqui dor nfto pode ter o seu prestigio o manário BIMONIO (slc.).
focalizados. a sua autoridade abaliulos por uma
acusações se refe- publicaçilo tilo jovem, nascida da Aguiirdanclo a sua pronta roíspoA-
, , , üustradores; Ronaldo, Ezio e Joca irresponsabilidade do um grupo do ta, aqui ficam os admiradores àH
rem à sua pessôa moços, que só querem sassaricar. ordens.
Preço do exemplar: 1 cruzeiro Nós, entretanto, t(>ni(M os mais gra-
ves encargos sôbre os nossos ombros. a) I'. O Governador.
Preço da assinatura anual: 50 cruzeiros K Minas 6 testemunha de nosso pas- (Assinatura ilojçivel).
O sr. Negrão, de Lima, no sado de lutas a favor da causa pú-
Publica-se todos os domingos, menos no Carna- Perú, é um homem que nun- blica e d(M Interesses do povo. N. R, — Como se sabe, O Go-
val, porque BINOMIO é um jornal serio. ca se envolveu em politica. (Considerando to>das essas razões vernador 6 um semanário humorís-
N? superiores, tomamos a liberdade (o tico editado em São Paulo, e que ti-
Há dias, porém, teve notí- termo seria mesmo liberdade?) de nha larga aceitação em Minas, até
Ano 1
cias, lá em sua terra, por in- propor-llie, respeitosamente, a im- o lançamento de BINÔMIO. Depois
termédio dos jornais, de uma portüncla de vinte mil cruzeiros disso as suas vendas cairam assusta-
entrevista concedida aqui em mensais para que V. S. cesse de ime- doramente.
Belo Horizon'-3, por um tal
de Américo René Giannetti, O MÊS PASSADO FOI O MÊS EM QUE O GOVERNADOR
fazendo alusões pouco lison- MENOS VIAJOU. FEVEREIRO TEM APENAS 28 DIAS.
jeiras à sua pessôa. Infor-
O sr Antonio Edilio Duarte, que além de diamanti- mado, porém, de que aqui em
nense celebrado, acumula várias outras fur^-ões « Belo Horizonte havia um ou-
lucrativas na atualidade mineira, é conhecido pelos <sem SACO DE GATO
Ts^Tmos e a ctrema haUlidade com que resolvo tro Negrão, o sr. Negrão
(de Lima) ficou na dúvida,
os aeu» problemas. E' realmente um ' sem saber ao certo se as A POLICIA AINDA PERMITE O PIF-PAF NO CRÜZEIRoT
Maneiroso, jeitoso, blandicioso, mimoso e «alusões» do sr. Américo Re-
Io à última qualidade, sabe-se, aliás, que os. né Giannetti se referem a êle Pedro amava doidamente
por dota motivos: primeiro, porque sabe ^cheirar*, com sua noiva. Certa vez teve de
mesmo ou ao seu homônimo
intuição quase feminina, todos os bons negócios que sui- fazer uma viagem e embar-
Uo BsMc; e Poye de»o«.ra de Belo Horizonte. Por êsse NO EXAME
motivo, o sr. Negrão (de Li- cou para o interior. Mas es-
ma) nos escreveu uma longa crevia-lhe todos os dias, pa-
c^ga. inclusive, em mala especial, quando tem de fazei ra matar as dores da sepa-
e atenciosa carta e, por nos-
ração. Mandava-lho belas
quer outro subúrbio de Belo Horizonte. so intermédio, pede ao sr.
carlas, enternecidas cartas,
Américo René Giannetti pa-
Outra qualidade que realça a pessôa do sr. Edilio é a ypaixonadas cartas. Um dia
ra ser claro, informando se
de sua permanente disponibilidade para disputar a presxden- deu-se o desfecho dessa ci,-
se refere à sua pessôa ou ao movedora história de amor
Como se vê pela íoto, o sr. Negrão (de Lima) é um Negrão de Lima de Belo Ho-
seguido fazer as suas *bodas de prata* corrto candidato por correspondência. A noi-
homem pacifico. Mas está muito preocupado com as de- rizonte .
f.Mslraão.fiomo se sabe) à presidência, daquela entiMde. va de Pedro casou-se com o
clarações do sr. Giannetti. •
Ma», como dizamos, o sr. Edilio Duarte é realmente ^ . . ■ . . ^ «««*** A.A.A. carteiro.
um homem maneiroso. Agora, por exemplo, êle se apro-
veitou da sua condição de diretor da Loteria de Minas pa- é trabalhar em iodos os
ra coagir um dos fregueses daquele estabelecimento, a, fim Nb PALÁCIO
de que não desse qualquer publicidade a este jornal. Como jornais. E' receber de
se vê. essa é uma maneira de agir que, repetida com a fre- Murilo Ilubião: — Eu acho Professor — Qual é o seu nome?
qüência com que o bravo diamantinense sabe atribuir às admirável o «Peixe Vivo». Aluna — Maria da Graça.
mas manifestações de sabujice, deve trazer-lhe nova^ gló- Pedro Pereira Filho: — Professor — Interna ou externa?
Se você é leitor do
rias para a sua carreira de bajulador contumaz. Pois eu prefiro o peixe mor- Aluna — Externa.
Isso. entretanto, não nos preocupa. São atitudes dessa UITIMRS ESrOHlIVRS binômio e gosta desta to, íre?quinho... Professor — Impossível...
natureza, tomadas pelos poderosos do momento, que fazem seção pela originalidade
de BINÔMIO um dos jornais mais lidos de Minas, com uma Na véspera do Carnaval, Petrônio e Ubaldo, mingua- Quatro novos PLANOS do sr
dos de pecúnia, compareceram a uma casa de P^n^or, com que a caracteriza, acres- O iniope foi lançado pela escada abaixo, só porque leu como llie pa-
tiragem que não levará tempo para ultrapassar as extra- Américo René Giannetti
ções semanais da loteria do sr. Edilio. o intuito de melhorar a situação então e mesmo depois, cente então mais êsse pe- recia o nome da Rua Bulliões de Carvalho. Estava numa reunião familiar.
atual de suas bolsas. queno detalhe às insupe-
Ubaldo^ com uma .Parker 51»; Petrônio, com uma ráveis qualidades do nos-
Calçados? «Sheaffer'S».
so jornal: BINOMIO é o
Na saida, foram dar o balanço: o divinopolitano con-
único jornal de Belo Ho-
seguira 100 cruzeiros; Pepê, 150.
rizonte que não conta EMPASTELADA
— Que negócio é êste, Petrônio? Você consegue 150 e
Sõpsfsriâ Guôrõni cu não fui além dos 100? com a colaboração* de
E o Pepê, sem gaguejar, imperturtável; Eli Munlo Cláudio em
Rua da Bahia, pouco abaixo sua seção de esportes. Q redação do "Binômio"
— Ora, Baldo. Minha caneta é «Sheaffer». Procurei
do "Caçula de cara um avaliador casado..
A 11*^ A polícia conivente com a violência
^^ ^ 4 à ■ * M ■ i (1111H C HE ("«
Tudo OK!
^ na Acontecimento que chamou mo que nunca a Capital viveu Devemos registrar com des- foram atingidos pelos manifes-
atenção pelas suas profunda.s momentos de tão grave pertur- taque a conivência das autori- recheiados pastéis de 500 gra-
RilsÉl i imilin ti o GRUTA O.K. repercussões, foi o do violento bação da ordem, como no dia dades policiais, que a tudo as-
Em virtude do grande número de «bôas» empastelamento das oficinas e tantes. Cada um dêles trazia
Bebidas nacionais ou es- 22 do mês passado, quando se sistiram de braços cruzados. mas, com grandes reservas nos
da redação do BINÔMIO. Na deu o rumoroso episódio. Nenhuma providência foi toma- bolsos.
que participaram do certame, o sr. Tris- trangeiras - Frios e verdade, a opinião pública de
.0 Maurieio Aliás, é quase impossível da para coibir os excessos da
bo entretanto e que ele na Horizonte e o Jair ainda não com- tão da Cunha foi aconselhado a não com- conservas. Minas chocou-se com o inedi- descrever as cenas que marca- turba. E essa lançou-Se sôbre o
BAR E RESTAURANTE tismo dessa manifestação do Eles estavam atendendo o
Iha de Minas» a «Ültima ^ Pedroca no Cerimonial do Palácio ba^ parecer às .provas femininas do Campeo- ram a expansão dos complexos jornal com a fúria dos gatos apêlo do pessoal desta folha,
o melhor filé da cidade impulso popular. Por pouco, es- da massa, popular, diante de sobre os telhados, em noites de
preendeu isso» — «So a do Pedro ^ lua. que confessara no primeiro nú-
nato Brasileiro de Natação. E' um político Quase em frente à Assem- caparam com vida, diante da nossa redação e de nossas ofi- mero estar reduzido à miséria.
ta par^ me fazer r^ordar com sa próximo número a sensacional massa agitada, o diretor, reda- cinas, que foram transforma- O empastelamento foi com-
que pensa em voz alta. bléia. Levai'am pastéis com sobra e
sa» nos salões do Sul de Mmas» — (Leia no prox tores e demais funcionários des- das em alvo de milhares de pleto. Todas as máquinas, ins-
te jornal. Pode-se dizer mes- empastelaram com energia o
entrevista)^ mãos agitadas. talações, arquivos de Binômio seu bravo jornal.
f

O governo do Juscelino tem despresado futiimente muita coisa séria,

"Comparação pe não admitimos nem por brincadeira mas em compensação se tem preocupado seriamente com muita coisa futil

Stan Laurel e Oliver Hardy (O Gordo e o Ma-


gro) protestam contra nota publicada neste jor-
nal — Ameaçam mover ação judicial contra o Sombra
diretor de BINÔMIO.
BINOMIO
e
HOLLYWOOD, 8 (De Alex sinuações de um comentário
Vianninha, correspondente que os procura apresentar ORGÃD QUASE INDEPENDENTE
exclusivo de BINÔMIO) — como pessoas parecidas com agua fresca
os cidadãos da fotograíia es- ANO I BELO HORIZONTE, 30 DE MARCO DE 1952 NUM. 3
Tão logo circulou aqui o pri-
meiro número de BINÔMIO tampada na referida edição
(aliás, com surpreendente de BINÔMIO.
accitiição), trazendo uma no- — «Somos o que somos, —
ta sôbre comentada dupla disseram-nos êles. Dois au- De passagem por Belo Horizonte,
cômica surgida cm Belo Ho- tênticos humoristas, que ja-
lizonto, íomos procurados mais se envergonharam ou
pelos senhores Stan Laurel procuraram esconder essa Juscelino fala ao "Binômio"
o Oliver Hardy, mundial- condição. Os dois cômicos de
mente conhecidos pela al- Minas são artistas apenas
cunha de «O Gordo e o Ma- para ludibriar o povo e ga- «Bons tempos aqueles, em que eu era apenas o «Pé de
gro.>. Denotando profundo nhar a vida mais folgada- Val^» dos salões diamantinenses — A inutilidade do
nervosismo e indisfarçavél mente.» José Esleves e o desespero do Maurício Andrade
indignação, aqueles dois res- «Não sei onde estava com a cabeça quando botei aque-
peitáveis senhores solicita- QUEIXA-CRIME CONTRA le palerma na direção da Rádio Inconfidência» — Ca-
ram um íormal desmentido BINÔMIO sos íntimos — Os banhos do sr. Pedro Pereira.
à nota divulgada por este
jornal. Dizem êles que, ab- Ao se retirarem de nossa
sucursal, os dois astros do O comum nas entrevistas 6 outro é a turma cá de caaa,
solutamenle, não podem con-
publicar a» declaraçOes da pes- que sabe como ninguém encher
cordar com as ridículas in- Hollywood declararam que
f?6a focalizada, tais como sáo an medidas de qualquer cida-
exigiam a publicação dêsse
fornecidas ao reporter. BINÔ- dào. Ah, meu caro reporter,
desmentido com os mesmos
MIO, entretanto, nâo é um jor- só a presença do Pedroca no
caracteres e no mesmo local nal comum e as nossas soluções
em que foi estampada a «no- cerimonial do Palacio, me faa
apresentam, por isso mesmo, lembrar com saudado do tem-
ta infamante». Ameaçaram um permanente caráter de no- po em que eu era apenas o «Pé
ainda com a promessa de vidade . de Valsa-' dos salõe.q de Dia-
uma queixa-crime contra o A entrevista que o governa-
diretor do jornal, caso não mantina. Bons tempos aque-
dor Juscelino Kubistchek- noa les, em que eu nflo linha as a-
sejam atendidos em sua pre- concede hoje, em uma de suas
tensão. purrinhações do Silvai Siquei-
rápidas passagens por Belo Ho- ra e us impertinências do Mau-
.— «Uma comparação da- rizonte, na» traduz o que êle rício Andrade.
quelas» — concluíram êles nos disse, mas o que êle tinha
— «não admitimos nem por vontade do dizer e o que é, na «Ksses homens nio, matam»
brincadeira». verdade, muito mais importan-
E sairam batendo as por- Slan Laurel e Oliver Hardy ao correspondente: «B' uma comparação que não admi- te. Denotando viva indignação
— Não há dúvida. E' a timos nem por brincadeira-».
tas. • ^Meu caro reporter>-' na voz, continuo»! o governa-
casa dos Silveira. Eu vi pas-
sar o nosso presente de ca- disse êle, colocando afetuosa- dor :
samento . mente a mao direita sôbre o ■sQuando assumi o gover-
ombro do nosso representante no tinha o propósito de orga-
BAR ■a situação num tá bôa nâo. nizar um secretariado tícnico,
il Se ao menos o Luciano com- composto de homeng roalniente
preendesse, a gente ainda po- capacitados para o» seus car-
dia dar circo barato ao povo gos. Mas depois foi o que so
Caçula (no caso, cinema) já que o pão viu. O PK entrou na dança e o
Hiimi o lioii m Si nsa
estfí difícil mesmo;-. resultado foi ésse; um secreta-
, 1'arsou a mão pelos cabelos riado de panacas, em que flo-
o sr. José Próspero, próspero comerciante, de o MAIOR trrisalhos, qug naquele dia só resce a inteligência vitoriana
uma próspera cidade do interior de Minas, tinha uma haviam recebido três aplicaçõe.s do ar. Tri.stáo da Cimha, fislo-
mulher verdadeiramente fascinante, que despertava de logão, e pros.seguiu: crata perdido no tempo ;■ no
a atenção e o desejo de todos os seus conterrâneos. ,E o pior <5 que nem sem- espaço, e reluz a inutilidívd-* do
Tanto assim que não levou muito tempo, o sr. J. Ca- pre eu posso agir. Estou cer- bacharel José Esteves, cuja
COL0MAL-a!lfA.ND*lJ!i bral, conhecido D. Juan municipal, passou a cobi- cado por todos os lados. Pela prer.ença na secretaria da Via-
çar e posteriormente a cortejar a espôsa do sr. Prós- frente é o PR. 1'or atrás, ou me- i çfto só se explica pela vaidade
* Kí;NAS(:tN(;A,-D. JOÍO VI
pero. Este, sabedor da traição de sua mulher, pro- lhor. de um lado 6 o PTB. Do
■ MODtl.NO-mUHlSTV mete^i assassinar o sr, Cabral, tão cêdo apanhasse Como se vê pela foto, o governador Juscelino Kubistchek é um
em flagnii»le o par inf iel. E quando isso se deu. Prós- dos nossos mais atentos leitores.
• 1NÜLÊ5AS E OUTUOS TIWS pero cumpviu a sua promesisu. Matou Cabral.
rorAS e«uiPw>Aí E a prova mais indiscutível de que tudo nes-
Moral: Não se deve cobiçar a mulher do Prós- se mundo o relativo, nos foi dada há dias por
pero.
aqueles dois ladrões que assaltaram a «Guan,>-
bara».
O sr. Pinto (em Tunis)
Estavam ainda começando n «dar o servi-
VENDE-SE A CASA LUCERNA ço», quando um deles parou estupefato diaíite
Por motivo de mudança de ramo, Valdomiro da etiqueta de um corte de linho e exclamou in-
srandes revelações
Lobo resolveu passar a sua conhecida e tradicio- crédulo:
nal «Casa Lucerna», especializada em discos e si- — «Veja só Baiano: dois mil e oitocentos
tuada num dos melhores pontos da cidade, alguns a imprensa (LER na 2a. pag.) cruzeiros por um corte de linho. Que ladrões!»
A bola de ping-pong, depois de ouvir o último capitulo da Cr$UO
Teícvisõo Mineira passos apenas do «Caçula». novela «O Direito de Nascer»,
„ '•.] (lusa ifan tJi'f oUi.'i Diz o Valdomiro que aceita troca, principal-
AV. A\IA'/0\\S. A .1H. .'trtVl mente por lotes, carro ou outro bens. Negrão (de Lima) pede a Giannetti para
üU.t) HOKI/üML . Ml,NAS litKAiS CASA LUCERNA . Rua da Bahia, 875 - Fone: 4-0808
ser mais claro. (Texto na ga. paq.)

^ =
30 - 3 - 193Í 30 - 3 - 1953 BINÔMIO 3
binômio

O sr. Pinto (em Tunis) faz grandes Há mulheres que são verdadeiras chapas
BINOMIO
(Sombra e ápia frcHca) revelações á imprensa fotográficas: só se revelam no escuro
ORGAO QUASE INDEl'KNDKNTK
Redaçào, Rua Maranhão, 1.123 CONSIDERA-SE O «^MEM MAIS EL^^ MUNDO
E TEM A MANIA DE COLECIONAR TiTULOS
DIRETOR RESPONSÁVEL; Euro Luiz Arantes
Colaboradores: diversos, inclusive os cidadãos aqui
ROMA, 29 — (De José: E antes mesmo que os re- cabotinismo puro foram De passagem por Belo Horizonte, Juscelino fala ao "Blnomlo"
focalizados. pórteres se refizessem do aiuda feitas pelo sr. Pinto,
Ilustradorcs: Ronaldo, Ezio e Joca da Rocha Peixão, corres-
pondente de BINÔMIO por choque recebido, êle arre- eni Tunis. Os jornais, po- (Continuação) Desça a ripa no Celso Murta,
matou triunfante: rém, se recusaram a publi-
Preço do exemplar: 1 cruzeiro aqueles lados) — Segundo móibida do velho Bernardes, putado, para o carpo agora mas fale bem de mim, só de
cá-las, temendo natural- mini...»
informam os jornais de Ro- — «Sou um economista, mente serem empastelados que a todo custo quer perma- ocupado pelo Geraldo Star- A imprensa
Preço da assinatura anual: 50 cruzeiros
ma, encontra-se atualmente mas nunca fui um. sujeito no dia seguinte. neces na Câmara dos Deputa- ling. * O 1'alerma
Circula um domingo sim e dois não em Tunis, o conhecido cate- econômico. Pelo contrário, dos. E com isso quem se arra- E arrematou: Nesse ponto o reporlir ar- como ela é
drático de quase todas as gosto de passar bem, vestir sa (a expressão usada pelo go- — «Sabe de uma coisa ? Acho
N' 3 vernador foi outra, mais ao sa- risca mais uma pergunta, ago- O leitor que diariamente sai à rua para comprar «o
Ano 1 universidades brasileiras, bôas roupas e colecionar tí- que a melhor solução é deixar
Atenção bor popular)é o Estado, que ra sôbre o possível afastamen. seu jornal», está pagando para ser ludibriado.
prof. Pinto. Adiantam ain- tulos . E como no momento como está para ver como é que to do sr. Ramos de Carvalhc\
da as mesmas notícias que eu tenho mais títulos do que apesar dos comentários otimis- fica. >
Fugiu um louco do Hos- tas do dr. Gualter Gontijo Ma- da direção da emissora oficial. A noticia era apenas isso:
o referido professor — que ternos, cheguei à conclusão E o governador se desabafa; «Dois namorados, modestamente vestidos, passea-
pital Raul Soares, coaíp a cie, no «Diário de Minas», não O problema da propaganda
Ml vem despertando intensa de que além do mais elegan- , •— «Está ai outro abacaxi. vam ontem na Pampulha, quando foram colhidos por
curiosidade popular, tanto mania de ser trem da Cen- vai lá muito bem das pernas.»
te, sou ainda o homem mais Não sei mesmo oi de estava um caminhão da «Standard Oil» que rodava em direção
Inúmeros e variados são os problemas (principalmente de culto do Universo.» tral. O louco já está oom O Governador, já mais tran-
por sua elegância no vestir com a cabeça, quando botei a- a Belo Horizonte, transportando 6.000 litros de óleo
ordem material) enfrentados peloK grandes jornais. BINÔMIO, quanto pela quantidade de Outras manifestações de 120 minutos de atraso. «St> não serve pura líder, como qüilo, desenvolve novas consi-
quele palerma na direção da destilados à Prefeitura da Capital. Os dois jovens que
por exemplo, é um órgão que desde o seu primeiro numera títulos que possui já vai ser secretário?» derações para a reportagem;
Rádio Inconfidência. O homem mais tarde foram identificados como sendo Fulano e
vem tentando ser semanário, mas até agora náo conseguiu ser percorreu diversas outras — «Dizem, por aí, que eu an-
sozinho fornece mais material Fulana, tiveram n.orte imediata e o motorista foi pre-
mais -do que um jornal que sai um domingo sim e dois nào. cidades do mundo, dando O repórter tomou a liberda- do ga.stando muito dinheiro
aos deputados que me comba- so por um inspetor de veículos que, casualmente, passa-
tais os problemas (principalmente de ordem material) que entrevistas e fazendo expo- de de fazer uma pergunta ao com propaganda. Estou real-
BAR tem na Assembléia", do que to- va pelo local».
temos enfrentado. E o resultado é que BINÔMIO, mmto sições de seus inúmeros cheíe do Governo. Gostaria mente. E quem é que pode go-
da a policia do Starling junta. A noticia era apenas isso. Mas acontece que cada
embora venha saindo com uma regularidade simplesmente ternos e diplomas. Falando •de saber como êle encara o vernar hoje em dia, sem fazer
Ainda agora estou tendo notí- jornal costuma sempre interpretar os fatos ao seu mo-
espantosa (de 21 em 21 dias) acaba não sendo nem publi- à imprensa, declarou o sr. cia de que desapareceu um do- do e o resultado foi que, no dia seguinte, os nossos
cação diária, nem semanal, nem quinzenal e nem mensal. Pinto, em Tunis: cumento dos arquivos da Rá-
E' apenas um jornal que sai um domingo sim e dois nào, — «Considero-rae o ho- Caçula matutinos (com exceção do «Informador Comercial)^
dio. Dizem que o papel con- que é órgão especializado e «Estado de Minas» que só
o que vem provar, em última análise, que BINÔMIO é de mem mais elegante do mun- tém umas coisinhas, de peque- publica matéria paga e por isso não noticiaram o fa-
fato um jornal diferente, pois, que saibamos, nenhuma ou- do. Tenho 278 ternos, cuja na importância, «mas que não
conservação consome anual- O MAIOR to) apareceram com os seguintes títulos:
üa publicação jornalística, no mundo inteiro, até hoje, se deveriam vir a público. Pois
deu ao dasfastio de circular com o intervalos regulares de 21 mente cerca de vinte quilos bem, não lhe dou uma semana FOLHA DE MINAS
dias entre um número e outro. de naftalina.» e êsse negócio está estourando
De qualquer maneira, porém, circule ou não circule com na Assembléia Legislativa, em
regularidade, uma coisa é absolutamente certa: BINÔMIO «Notável eficiência do Serviço Estadual de Trânsi-
tom de escândalo. E, com isso, to» — «O inspetor prendeu em flagrante o motorista
terá sempre a sua venda garantida. Circule domingo ou Ficou preta a greve branca... quem se arrasa (como da vez
circule segunda feira. Circule no Carnaval ou na Sexta-fei- manter a ordem. Era um ab- assassino» — «O governador visitou pessoalmente as
(Continuação) anterior, a expressão usada pe- duas famílias enlutadas» — «Aberto rigoroso inquéri-
ra da Paixão. Nossos leitores estarão sempre a postos. Isto surdo . lo chefe do Governo foi outra, to por ordem da Chefia de Polícia».
porque, segundo afirmou há dias no corredor da Assembléia dem Pública, provam que a po- Mas foi tudo inútil. A Chefia mais ao sabor popular) sou eu;
Legislativa, o deputado José Cabral, nossas piadas sao tao Todo mundo não, pois segun- de Polícia, orientada natural-
do afirmou o delegado José lícia estava mesmo disposta a é o meu prestígio pessoal; é a O DIÁRIO
claras que até o Hermelindo Paixão as entende. E êsse é o mente pelo sr. «Lucky Luciano» minha candidatura ã presidên-
Henriques, em carta dirigida ao manter a ordem. (como diriam os americanos)
maior elogio que poderíamos receber. cia da República.» ,
deputado Waldomiro Lobo, sò- manteve e fez cumprir a ordem «Castigados os infiéis» — «Entregavam-se à prá-
mente aquele parlamentar per- Aliás, a coisa só ficou preta tica de atos imorais, quando foram colhidos por um
mesmo quando a polícia falou que haria distribuído no dia (^as<M íntimos
NA ALFÂNDEGA DE UM PAÍS EUROPEU: maneceu on local, «enquanto os anterior, para os investigadores caminhão».
outros fugiram apra salvar a em manter a ordem. Foi ai Estávamos já encerrando o
e praças baixassem o pau nos
O funcionário: — Americano? pele». Estas palavras, escritas que todos protestaram. A po-
estudantes. Os pés do governador Juscelino Kubitschek, como eram nosso trabalho e o entrevistado TRIBUNA DE MINAS
Jacinto Pinheiro; — Não senhor, atleticano. pelo próprio delegado de Or- lícia não tinha o direito de vistos pelas garotas de Diamantina. estampou uma fi.sionomia de
amarga indignação, quando o «Ademar de Barros está com o povo» — «Ampa-
problema da Secretaria do In- propaganda? Eu não sei admi- sr. Pedro Pereira Filho entrou rada pela «caixinha» do ex-governador de S. Paulo a
terior. nistrar sem «garden-parties», na sala e comunicou-lhe que o família do rapaz que faleceu ontem na Pampulha».
banho estava pronto. Antes de
— «Eis ai um assunto que sem festas d e debutantes, se retirar, porém, o governador
enche mais do que a briga do «trens da alegria» para Dia- DIÁRIO DE MINAS
conta-nos ainda, em cai'ater
Otacíllo com o Giannetti» — mantina, pique-niques e coque- particular, a verdadeira versão
lespondeu — «Todo mundo téis. Tudo isso, como se vê, é «Responsável o prefeito Arrjérico René Giannetti»
daquela «história do apendici-,
quer ser secretario. O Maurí- propaganda. E o meu conceito — «O veículo estava desenvolvendo velocidade exces-
te» e relembra também, a pro-
cio, então, que não dá conta de governar deve, pelo menos, siva porque o Visconde tinha pressa em receber a mer-
satisfazer ao lema do seu jor- pósito, aquela noite em Rio No- acdoria» — «Para o sr. Giannetti duas vidas valem me-
nem de suas tai-efas como líder
nal que defende o programa da vo, quando foi obrigado a cor- nos do que 6.000 litros de óleo».
na Assembléia, é o concorrente
sombra e água fresca». rer 12 quarteirões, perseg;uido
mais cacete. Julga-se, aliás, já pelo noivo da moça que estava
quase nomeado para o cargo. E prosseguindo: ' JORNAL DO POVO
— «Infelizmente, porem, o tentando conquistar.
Está aí uma bôa piada». (E o
meu pessoal não tem dado con- Mas entra novamente na sa- «Proletários brasileiros vítimas do imperialismo
governador riu gostosamente).
ta do recado. Eu pretendia, por la o sr. Pedro Pereira Filho e norte-americano» — «Cena revoltante na Pampulha:
Mas prosseguiu:
exemplo, fazer da «Folha de diz que a água está esfriando. dois humildes operários nacionais esmagados sob as
— «O Maurício, gente, é um Minas» a «Ultima Hora> de O governador vira os olhos, rodas de um possante caminhão da «Standard Oil».
bem rapaz; esforçado e muito Belo Horizonte, mas o Jair até range os dentes e sai embur-
sabido. Mas não passa disso. agora ainda não compreendeu rado. O sr. Pedro Pereira Fi-
Na Secretaria do Interior se- isso. Está fazendo um jornal lho sai atrás, assobiando o Calçados?
iia capaz de se prender com muito bonitinho, muito interes' «Peixe Vivo». ..
uma ordem de prisão sua mes- sante, mas não adianta. O go-
mo, tal como fez daquela vez verno de Minas precisa de um VIDA DE ESTUDANTE
com o Milton Sales, apartean- órgão que faça a minha propa- (Em Belo Horizonte) Sapafaria Guarani
do um discurso de sua própria ganda pessoal, como a «Ultima
autoria. Só mesmo se fosse Hora» faz a do Getulio. Não ^ A vida da gente vôa
louco nomearia o meu presaéo por exemplo, elogiando o Tris- Num corre-corre crescente Rua da Bahia, pouco abaixo
industrial, laticinista, pecuaris- tão da Cunha que o Jair irá A gente atrás de uma «bôa» do "Caçula
ta, bacharel, capitalista e de- me agradar. Meta o pau nele. E a polícia atrás da gente

No último dia da grévc branca dos estudantes, apesar dos protestos gerais a policia manteve a ordem.
Ficou preta a greve branca dos estudantes I O SR. ANTONIO LU-CIANO ACABA DE INAUGURAR UM NOVO E MODERNO RESTAURANTE NO HOTEL |
nas de direito, mas com gabi- I FINANCIAL. E' UM HOMEM QUE SEMPRE GOSTOU DE BOAS COMIDAiS %
Ainda que pareça incrível a Chefia de Polí-
nete, secretario particular e
cia manteve a ordem! — Um fato inédito pa-
NO QUARTEL tudo mais) o sr. Luciano, como
ra o povo de Minas: temos dois vice-governa- dizíamos, fez com que a polícia
dores... garantisse oa seus direitos.
Assim é que na noite de sá-
o principal acontecimento do tas atividades e sempre com
más de março, em Belo Hori- grande número de casos por re- bado, dia 15 do corrente, os
zonte, foi a greve branca dos estudantes, ostensivamente de-
;;olver, iiâo podia, naturalmen-
estudantes contra a majoraçã.o te, preocupar-se com essas coi- sarii^fidos (como se para en-
frentar as metralhadoras da i ORQÃO QUASE INDEPENDENTE
dos preços dos cinemas. Os sinlia.s. Por isso, usando de
polícia nâo precisassem de ou-
universitários mineiros, inspi- suas atribuições governamen-
tras armas senão os próprios ANO I * BELO HOBIZONTE, 25 MAIO DE 1952 ★ NUM. 4
rados naturalmente no artigo tai.s (explicamos: o sr. Anto-
único dos estatutos do Centro braços) marcharam para a
nio Ijuciano que, como diria
frente do confortável Cine Bra-
das Donas de Casa, meteram Brandão Filho, é um homem
os peitos, isto é, decretaram a sil e lá iniciaram uma cantoria
feliz (felicíssimo) ou como di- Os discos voadores vão revolucionar a técnica
greve branca e sairam à rua dos diabos.
riam os americanos, é um «Lu- Foi quando o simpático in-
pedindo ao povo que não com- cky I-.uciano>, desempenha na
parecesse aos cinemas cujos vestigador Rui Diniz resolveu
atual administração do Estado colaborar também e atirou uma
preços acabavam de ser ma- o papel de vice-governador de governo mineiro
jorados. bombinhazinha no meio do po-
fato, enquanto o seu colega vo e todo mundo correu. BINÔMIO OFERECERÁ UM DESSES ESTRANHOS E VE- dem em todo o interior, est;^;
Ora, o sr. Antonio Luciano Clovis Salgado é o «vice» ape- em Bolo Horizonte a tempo de
Pereira Filho, homem de mui- (Cont. na 2.? pag.) LOZES APARELHOS AO SR JUSCELINO KÜBISTCHEK chefiar a luta pela manutençan
XXX da lei 760 e sacrementar com
Tudo OK! Poderá dizer uma coitsa no norte e poucos minutos depois palmadinlios nos ombros tôda.i
as aibitrarieJadea e truculenoias
na desmentí-la no sul — O problema das distancias tor- da polícia do seniior Starling.
nar-se-à tão inexistente quantos as garantias policiais no Depsa forma, pelo menos para
S. Excia. estará rsuUzado um
GRUTA 0. K. intei-^er do Estado dos termos do seu "binômio", o
Bebidas nacionais ou es- Nao existe mistério alRum em em Uberaba bai.xar oa tribu- do transporte, já que para 03
tomo dou discos voudorew. O tos e extinguir os postos de fis- mineiros jwrece claro que tudo
trangeiras — Frios e quo existo é mnita conversa mole calização, e pouco depois já em nào passa de conversa fiada. In-
conservas. e agora e«8a chataQ:enzlnha ba- Resplendor, extremo oposto do felizmente, nio podemos dar di.s-
BAR E RESTAURANTE rata do« repórteres do «O Crti- Estado, afirmar que vai tomar cos voadores a todos 03 nos.ios
Seu nome? o melhor filé da cidade lelro». o BINOMIO há muito providências para manter a or- co-estaduanos
Binidito. tempo conliece tdda a história
Quase em frente & Assem- do» inofennivo^ «flylnff disen», FOTOGRAFIA OU CARICATURA?
Insubmisso? ^ bléia. quem os fabrica, hwin Como vá-
Não senhor, Valadares. rios outros detaihef) dos pode-
rosos engeniio.s. Naturaimen^
t« qiie nio vamos reveSai' o»
II0SNO8 ronliocimontoH BÔbre a
niat^tria. Isso não faríamos nem
que a Secretaria das Finanças
ATENÇÃO GAROTAS nos dtN»se oh oitenta mi! cruzei-
ro» da verlta diária de propa-
ganda distribuída aos jornai.s da
Se voce é bonita, "talentosa" e tem vontade de ser artis- Capital, para pryovar que o Ks-
todo está sem /dinhoiiu.
ta, procure os dirigentes da "Companhia de Hevistas Tea- REVOLUÇÃO DO GOVERNO
Radiografia do pensamento do povo de Belo Horizonte MINEIRO
trais" que deidro de alguns meses estreiará no Teatro Fran- Feito êsse esclarecimento ini-
depois da greve branca contra a majoração dos preços cial, passemos ao que nos in-
cisco Nunes e candidate-se a mu lugar no corpo de coristas. dos cinemas — (Essa é uma colaboração expontânea de teressa propriamente dito. Oa
BINOMíO ao governo do sr. Juscelino Kubitschek. discos voadores oferecem muito
Informações mais detalhadas podem ser obtidas neste jornal. maiores vantagens que os aviões
tradicionais em que o sr. Jus-
celino Kubitscheic percorre os
municípios mineiros lançando
pedi'as fiindamentaia e honran-
do os seu.s compatriotas do in-
Os diversos regimes terior com a sua presença em
BINOMIO
lautos e opípai-os regabofes, Sâo
Sem querer desfazer da inteligência e da cultura do^ aparelhos muito mais velozes e
notísos leitores, somos capazes de apostar que muitos de- ANO I • BELO HORIZONTE. 30 Pt MARÇO DE 1952 " • NOMERO 3 que por isso tomam as dis-
tâncias um problema táo ine-
les não sabem qual a diferença, por exemplo, entre comu- xistente quanto aa garantias po-
nismo e facismo ou entre socialismo e economia dirigida. CONTO ULTRA-CURTO liciais que o sr. Geraldo Star-
Por isso, ü guisa de contribuição aos estudos político- O casamento é uma ling afirma vigorarem em todo
o interior do Estado. E' claro
filosóficos que acreditamos estarem sendo desenvolvido» Naquela manhã, quando que essa invenção não foi con-
comédia em quatro
pelos apreciadores desta folha, pfublicamos abaixo uma, José saiu de casa, disse ner-1 seguida assim, ao acaso. Muitos
N COl.ONUb'CltlPANDALR V030 à esposa: '' atos. Os três primei-' sábioe, que nunca foram apro-
fórmula popular, para a distinção dos diversos regimes vados em concurao» de nossa
B Kt.NASCtNÇA-Ü. JOAO VI de Estado. ' — Eu hoje quebro a ca- | I ros são muito bons, Faculdade de Direito, colabora-
CAPITALISMO — você tem duas vacas; vende umoj ra daquele diretor. • ' mas o melhor é o ram decididamente nela. Trata-
II MOUKh.NO-FUTURI.STA O enterro foi realizado se, portanto, de mn melhora- o sr. Getulio Vargas está demonstrando que realmente é
c compra um touro. mento que virá revolucionar não um grande amigo dos artistas. Durante muitos anan S.
no dia seguinte. A viuva de quarto.
só a técnica aeronáutica como Excia. forneceu material para os caricaturistas de todo o
TODAS EQUIPADA» ■ INCLUSAS E OUTRO? TIPOS
SOCIALISMO — você tem duas varas; dá uma ao go-
verno, empresta a outra ao seu vizinho e morre de fome. José continua inconsolável. i também e principalmente a téc- país. Naturalmente que o trabalho dessejs prcstativos de-
COM OS rAMO->QI nica administrativa do governa-
FACISMO - - você tem duas vacas; o governo t07na dor Juuscelino Kubiatchelc. Por senhistas nem sempre retratava com exatidão a figura do
'js du(ta e lhe dá um pouco de leite (desnatado). isso mesmo nosso jornal que esperto presidente (não confundir com o da Fftnair).
COMUNISMO - - você tem duas vacas; o governo to- tanto tem cooperado com o go- Nas charges políticas, princiimhnente, o sr. Getulio Var<
PDi۩if verno de S. Excia., nfio podia gas aparecia com aspecto sempre um pouco menos apre-
mas a.i duas e manda fuzilar você e sua família. deixar de prestar-lhe mais essa
ECONOMIA DIRIGIDA — você tem duas vacas; o go-, colaboração. Vamos doar-lhe, sentave! daquilo que êle era na realidade. Agora o
verno as toma, abate uma, busca a outra, tira-lhe o leite em sessão pública e solene, a que «Velho» resolveu colaborar com os nossos artistas. Con-
Casa Lucerna estarão presentes tôdaa aát pe»' tando com o auxilio do tempo, que já o tomou ura ancião
e... joga fora. soas gradas de costume, um mo-
derno e confortável disco voa- gagá, como diria o cassetismo professor Mario Cassassan-
Rua da Bahia, dor. S6 assim poderá sua Excia., ta, o sr. Getulio resolveu agora dar maior fidelidade aos
I BINÔMIO ACONSELHA: Se quizer ter | _ao nwsmo tempo que promete trabalhos de nossos chargistas. O sr. Vargas, sob íhçI&o
Televisão Mineira V uma mulher fiel, bata na porta antes de \
quase em frente ao "Caçula" desgastadora dos anos, aproxima-se cada vez mais das
'■.I Cusii lias Ihiiiilas'' ym disco voador para S. Excia. O flagrante histórico
\ entrar. ^ ) PREÇO CR$ charges e caricaturas que seus Inimigos faadam de sua
w. . t<M,\ H • H I. ?inti da chegada a ^lo Horizonte do «flying disc» que BINÔ-
HKIA» ItOHkOiM», ■ MtNA« (.LHAIa pessôa. Isso é um mal? Ou seria um bem? Não sabemos
MBO oferecerá ao sr. Juscelino Kubistchek foi magis- responder. — O clichê acima confirma claramente o noS'
% tralmente fixado pelo nosso companheiro Rodolfo Rocha. 1,00 so lúcido ponto de \1sta.
BINÔMIO 2B - S - I»82 XS - 5 - 1»B2 BINOMIO

ERA UM PAI TÃO DESNATURADO QUE QUANDO O FILHO SE PORTAVA EM TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO É PREFEITO

MAL OBRIGAVA-O A LER A "FOLHA DE MINAS" INTEIRINHA


podem cometer mancadas mui- NOSSO DICIONÁRIO
tioeoooooooooooooooooooooo' tos maiores e ninguém fala. Se
«MEU MAIOR SONHO...» falassem, por exemplo, do Her- (Palavras que acabam de
melindo Paixão, era preciso tô-
BINOMIO ainda várias outras confidências da uma antologia para registrar ser inventadas pelo corpo de
(Gonlinuaçfto da última p&K>) ao repórter, abordando aspectos os seus "foras". E o nosso ami- filóiogos deste jornal)
{Sombra e água fresca) de sua carreira política. go Maurício Andrade, líder do
ORG AO QUASE INDEPENDENTE — Eu costumo ser atacado O «Pelego» 6leP9»
dência da Comissfto de Justiça govêmo náo se sabe por arte
Redação'. Rua Maranhão, L123 foi multo expressivo. Quando por muita coisa errada do meu e graça de quem?! Você conhe- Ademargogia — Bicaria do
ameaçaram de tirar o Israel da govêmo, mas sôbre as quais eu ce aquela passagem do Maurí- homem da «caixinha»
DIRETOR RESPONSÁVEL; Euro Luia Arantes Comissão de Finanças, file velo n&o tive a mínima respyonsabili- cio, na escola, quando o profes-
Ilustradorea: Ronaldo, Ezio e Joca correndo ao Rio, para ajeitar as dade. Veja que o Getúlio, quan- sor lhe perguntou qual era a
Preço do exemplar: 1 cruzeiro coisas. Comigo, a história foi do me pôs como governador, no- categoria gramatical da palavra Alucianado — Estado de es-
Preço da assinatura anual; 50 cruzeiix)s diferente. Ameaçaram tirar-me meou para a chefia de Polícia "semente" ? pírito em que fica o dono
da Comissão, e tiraram mesmo. outro sen&o o seu primo, o ma-
Juscelino não deu um pio si- jor Domeles. Durante muito O repórter disse que não e das empresas de cinema, toda
quer. tempo o Dorneles mandou mais Benedito continuou; vez que vê o BINÔMIO na
Depois, acrescentou o sr. Be- no govémo do que eu mesmo. E — Então, escute. O Maurício
nedito ; assim, como era possível fazer respondeu que "semente" era rua
— Ah, meu repórter. A vida, alguma coisa? advérbio de plantação.
como dizia Molière em "Les — Por que advérbio de plan- Atletricano — Torcedores
QUANDO HARGREAVES ESQUECE DE Fleurs du mal", é um buraco. O MAIOR SONHO DE SUA tação? perguntou o professor.
POLIR AS UNHAS E3 eu agora estou no fundo do E o Maurício, lampeiro; do «Galo» que ainda não per-
buraco. VIDA — Uai, náo termina em "en- deram a mania do «tri».
O sr. H. J. Hargreavcs, que esconde na roupagem britânica te"?
AS IMPLICANCLA.S DO Já mais ti-anquilo, pois neste
de seu nome, tôda a matreirice e a deafaçatêa de um botucudo PEDRINHO momento o criado lhe trouxera
tropical, vem de há muito, sem que disso se apercebam os mi- um bule com chá preto e bis- O professor o expulsou da au- TUDO OK !
neiros, deitando falação cm "O Diário", jornal quo dirige. Até coitos "champagne", Benedito la, por julgar que êle estivesse
quando dissertava sôbre inofensivos assuntos teológicos, ou s6- — E por falar em buraco —
o„troTriotnrtn entrou pelo dominio da literatu- brincando. na
bre a modesta yiatureza do homem e das coisas, muito bem. Mas , sseguiu o° nosso, entrevistado
«"trevistado E agora, veja você, é êste ci-
acontece que o ilustre banqueiro mede a sua pretensão pelos mes- \ — ® é preciso dizer alguma coisa ra, falando mais à vontade:
liorirn P^rpira dadão que nâo sabe que "semen-
— A repercussão do "Esperi-
mo» padrões com que se expressa a sua vaidade de Apoio «««« o jUscTun^rSeu diao" nào me agradou. Espera- te" é verbo, que quer ser secre- Gruta .0 K.
sentado. Resolveu agora incomodar-se com a existência do ^ do Palá- va maior aceitaçfto da crítica. tário do Interior. NUMERO UM: EXCESS'^ — NUJIEKO DOIS; ES- letarios do país. E' o inimigo número um do trabalha-
BINÕMIO, cujo programa, com relação a "O Diário", é tratar Eu tóo sei Enfim, nâo me incomodei, pois — Mas, verbo? — pergun- CASSEZ — Depois de demoradas pesquisas nos meios dor. Enquanto isso, a «pelega», que é o número dois, Bebidas nacionais
apenas de assuntos humorísticos com a sinceridade e o franqueza , aa ^ o livro náo era meu apenas. Se tou o repórter surpreso pelo im- operários de todo o país, nossa reportagem conseguiu quase não existe, muito embora seja desejada e cobiça- ou estrangeiras .—
que faltam ao brilhante matutino da rua Goitacazes, no debate » ® ' temno nâo prestou, também o Mário previsto da revelação.
dos problemas mais sérios e earrancudos. E' nOo fazer P'-0P«-1 ^^fl^^/^divtduiT^o S Matos, o Fernando Sabino, o — Verbo, sim senhor. "Se- finalmente estabelecer as verdadeiras cansas do baixo da. Em suma: o «pelego», inimigo número um, peca pelo Frios e conservas
ganda para « "Cia. Siderúrgica Belgo Mineira^', explorando a .SvlS^ocor^drco- Oto Lara Rezende, o Paulo Men- mente" vem do verbo "mentir". nivel de vida do trabalhador nacional. Estivemos no snl excesso de presença e a «pelega», número doLs, peca Bar e Restaurante
"Rerum Novarum" e o figura do Papa Leão XIII. E' não defen-, aueT P^roca des Campos e muitos outros li- E então conjugou para o re- e no norte, no leste e no oeste. Conversamos com os pela escassez quase absoluta.
der um programa de seleção moral das produções c^ematográ- J^^ertir o hoje coman- teratos de suplementos que an- pórter; Número um: excesso. Número dois: escassez. — Ao O melhor filé da
ficas, c aceitar ao mesmo tempo, a propaganda indiscriminada ^ Militar uoraue d£im por ai, nâo valem nada. — Eu minto, tu mentes, "cê trabalhadores das minas de carvão de Santa Catarina alto, a título de ilustração, apresentados dois tipos ca-
de todos os filmes exibidos na Capital. E' não falar em morali- mente"... e comemos passoca com os seringueiros amazonenses. cidade
ivt'i.hlirvi «e !aíltykt/^4yt.r "Eaperidiâo" é um livro de au- racterísticos de «pelego» e «pelega»: o «pelego» mais
dade pública silenciar i1.in.*ítA
diante /ifí
de titnK
atos tifí nfynAr^a. mifí
do govémo, que Sfí
se mar-
mar muita elegância numa das sa- _ toria de muitos, que foi publi- Falamos eom os carregadores de Santos (não confundir fácil e a «pelega» mais dificil. O «pelego» mais fácil é Quase em frente à
cam pela insensatez e pelo desrespeito aos mais sólidos padrões las do Palácio. cado sob minha responsabilida- Depois dessa lição gramatical.
morais do povo mineiro. E' tião discorrer sôbre a renúncia e o Benedito convidou o repórter pa- com os carregadores "de santos nas procissões religiosas) Assembléia
Benedito, ainda mais amar- de. o sr. Hermani Maia, delegado do lAPC cm Minas e
desapego ás coisas terrenas e lutar, ao mesmo tempo, com unhas 'gurado, desabafou para o repór-
ra beber algo. E só pelas últimas e ouvimos de Dick Famey ampla exposição musicada figurinha facilima nos meios proletários da Capital, E'
e dentes, para ficar na direção de um banco oficial, depois que ter: Em seguida, acrescentou; horas, conseguimos sair do apar-
■ seu partido foi derrotado. Quanto ao mais, "O Diário" que leve tamento de nosso entrevistado,, sôbre os problemas amorosos do «Barqueiro do S. Fran- visto à esquerda. E a «pelega» mais dificil, cuja fotogra-
♦ ♦
— O maior sonho de minha cisco». No final de tudo, chegamas à surpreendente fia é vista à direita, é um exemplar (para nós raríssimo) ♦ ♦
a sua vida de falso catão, e nos deixe a nós o direito de agir da — Assim nâo é possível go- vida é escrever um livro sozinho. que já naquelas altui-as tinha ♦
maneira que entendermos. vgrnar. A gente acaba mesmo Eu apenas, sem o auxilio de nin- provavelmente viajado por mui- conclusão de que as causas do baixo nivel de vida do de uma nota de mil cruzeiros que nos foi cedida pelo
tos países, sob o efeito dos- 7 oper ♦
-XX- dando razão ao povo de Ubera- guém. "brandy", "whisky", e "gengi- trabalhador nacional são apenas duas: excesso de «pe- banqueiro Antonio Luciano. Depois de fotografado em ♦
ba e Uberlândia, quando não , r^r-.Ti,T a bre" de sua adega, sempre pró- legos» e escassez de «pelegas». Mas nâo ficaram nisso nossa redação, o original foi imediatamente devolvido ao 4 l^^utuKruflus «•tlmrn — ♦
quer pagar imposto. Onde já se BURRICE E APOSENTADORIA
Bem sabemos que a nota publicada no "O Diário", o res- viu gastar dinheiro do Estado diga em favores. as nossas observações. Estabelecemos ainda que, dos seu legítimo dono, acompanhado dos juros correspon- ♦ Maquina». — Av Aiimzwnati. ¥

peito de BINÔMIO, pode não ter sido mais que uma explosão dos com um tipozinho como êste Pe Ao nos retirarmos, Benedito ♦50 — Kdll. ^nnte» Kone ¥
O repórter quis saber em se- dois, o pior inimigo éo «pelego» que, nos últimos anos dentes ao tempo (15 minutos) que permaneceu em nosso ^ — llelu llorizonti*. ¥
rccaiques insondáveis que o sr. Hargrcaves carrega consigo. Te- dro Pereira? gfuida se realmente o sr. Bene- bateu-nos no ombro, em tom ♦
mos até uma grande dose de compreensão humana para com êste dito pretendia apo8entar-,se da paternal, e revolvendo o fundo tem proliferado de maneira assustadora nos meios pro-1 poder.
senhor, que já passado nos anos, tenta a todo o custo manter a O CASO DE VOLTA REnX)NDA política. de sua cultura francesa^ pronun-
vitalidade de uma juventude que já vai distante. Não gostaríamos ciou com esforço;
de falar nos hábitos um pouco suspeitos do ilustre jornalista. O repórter quiz obter do sr — Isso nâo é verdade — res- — "Bon soir". "Bon soir , PLACE PIGALE
Afinal de contas, nada temos em que o sr. Hargreaves faça apli- Benedito Valadares informações pondeu-nos prontamente. Estou amigo. A transpiração faz mui-
cações diárias de loção em seus escassos cabelos, ou pinte as exatas sôbre a controvertida até muito moço. A vida, como to bem ã saúde. ftT.F. SE CONSIDERAVA O REPORTER MAIS FELIZ DO
pêzinho direito atras
unhas com esmaltes odorosos. Eis um direito que lhe assiste, questão da instalação de Volta se sabe, começa aos 40, muitas
mesmo como diretor de um jornal católico. Redonda, que segundo todos os vezes aos 50 e até mesmo aos Nota da redação — O sr. MUNDO. FÔRA DESIGNADO PELA DIREÇÃO DO JORNAI Hoje, para gáudio de muita gente boa, para alegria dos bro-
Que fazer çntão, diante da twta que sôbre o BINÔMIO "O técnicos e entendidos, deveria 60. Veja agora o exemplo do Pedro Aleixo que assina es- tinhos em flôr e das balzaqucanas aflitas, iniciamos uma crônica
Diário" publicouf De ám9 uma: ou responder ao pé da letra, ou ter vindo para Minas. Ovídio de Abreu. Depois de ta reportagem não é o co- social, onde anotaremos em cademinos de côres diversas os fatos
silenciar, com comiseração, respeitando as razões secretas que a Ora, aquilo foi sacanagem tantas çabeçadas, de tantas nhecido causídico desta Ca- PARA FAZER A COBERTURA DIARIA DO «CENTRO DAS mais .<iugestivos do nosso "grand monde". Contaremos para vocês
inspiraram. Preferimos a última, pois na verdade o comentário do GetâliO. Ele também sabia aventuras, de colocar tantas mo- pital, advogado da compa- onde procurar os melhores uísques o descreveremos os últimos
malcriado pode ter sido apenas uma simples reação indignada do que a usina tinha de vir para ças nas Secretarias resolveu ca- nhia "Coca-Cola". Trata-se DONAS DE CASA» requintes do cerimonial, graças d solicittule do senhor Pedro (pro-
sr. Bargreaves, errada no seu enderêço, por não haver naquele nósso Estado. Entretanto, para sar. E' que, como dizia Lord de jornalista pertencente ao tocolo) Pereira {chefe do cerhnonial) Filho. Também sei que
dia, polido convenientemente as suas unlias. nosso corpo de redatores, muita gente falará mal de mim, mas tenho a certeza de que no
proteger o genro, o príncipe- Byron, nunca é tarde para se que mandamos ao Rio com fundo me admiram. Afinal de contas eu conheço o gosto áa nossa
consorte dom Alzirâo, preparou praticar uma boa ação. sociedade.
I tudo e mandou aa instalaçOes Benedito piscou um olho ma- a especial incumbência w
para o Estado do Rio. licioso para o repórter, e prosse- ouvir o ex-govemador de XX
— Mas, e o senhor porque não guiu; Minas. Entretanto, por não Há dias, esteve na cidade de São Sebastião do Rio de Ja-
protestou na época? pergfuntou nos ter sido possível conse- neiro, o elegante senhor Pedro (idetn) Pereira (simpatia) Filho
BAR — Dizem muita coisa falsa a guir uma fotografia de nos- com a finalidade de solucionar um problema que já o deixava
o repórter. so enviado ouvindo o en- sem dormir há algumas noites. E, no Itamarati, soube que ao
Ah, quem sou eu, primo?! meu respeito. Afirmam que sou trevistado, resolvemos apro- DISCOS "LONG-PLAY" cumprimentar uma pessoa deve-se colocar o delicado pé£i)i/io
CAÇULA O Getúlio me tomava o empre- analfabeto, só porque uma vez veitar uma em que apare- direito atrás, e não o esquerdo. Noblesse oblige.
go no dia seguinte. escrevi a palavra "sal" e me es-
queci de cedilhar o "c". Um des- ce o outro Pedro Aleixo (o I XX
da "Coca-Cola"), que na A ÚNICA CASA ESPECIALISTA NESTES FAMOSOS I Fiquei assustadissimo ao saber que o senhor Juscelino {disco
o MAIOR CULPADO POR MUITA COISA cuido, como pode vêr o repór- verdade nada tem ver com voador) Kubitschek {ex-pé de xiaXsaf) de Oliveira estava pas-
QUE NAO FEZ ter.
Outros políticos, entretanto, esta reportagem. DISCOS: sando mal. Ao ser revelada a radiografia de seus pulmõv^ en-
O sr. Benedito Valadares fez contraram, em um, ligeira sombra e, no outro, áçua fresca. Como
eu, os freqüentadores da "boite" Night and Day também fica-
TELEVISÃO MINEIRA ram assustadissimos.
* *
CAMISARIA RIJANE J "SUJE AS MÃOS PARA NAO LIMPAR OS B0L.S08'*
O-M-T A Revestem-se de sucesso as reuniões literárias tia residência
I * ED. DANTE'S — TEL. 2-0314 do senhor Osvaldo {pai do Cláudio) Pinto {poeta) Coelho. A
% * presença indispensável é a do senhor Celso {Acaiaca) Brant, que
T AXI- A E R E O Acha-se inaugurada, em novas e modernas sorvendo deliciosos uisques, em penumbra, continua a se prepa-
* Faça um curso de mecanica, aprendendo a desengin-* AV. AMAZONAS, 507^
instalações X çar o seii automóvel, para evitar despesas, na mais mo-|^ rar para novos concuursos cm universidades e futuras viagens.
PAiíA QUALQUER CI- * dema e bem aparelhada "Escola Motorizada", para chauf * XX
DADE DO BBASIL ? feurs amadores e profissioanis, aulas apropriadas para* Preços a partir de Cr$ 38,00 com 4 musicas com gravações No elegante Iate Golfe Clube comparecem os mais sitnpáticos
Completo estoque de camisas, pijamas, ma- J senhoras e senhoritas. * casais da Capital, a fim de se divertirem aos domingos. Muito
Agenda: Rua Eaplrtto Santo, lharia, artigos de cama e mesa * * estrangeiras requinte, muita alegria, e, além de tudo, grande difiaildade para
50t — Fone J-7a28 — A noite J Rua Tuplnambás 823 1' andar, sala 13 — descobrir as esposas em companhia dos respectivos maridos. Não
c 101 dominso*. av. Amazo- Fabricação própria £ Horizonte. é o que vocês estão pensando, não/ Sles, usando a terminologia
511 -* Fone 2-üejs — de Sartre, estão apenas existijtdo.
Beiu Uuri7«nte.
AVENIDA AMAZONAS, 730 Pompadour

if"*. íà
I A VISITA DE GREGORIO E GETULIO TEVE PELO MENOS UM ME'RITO: FORÇOU O GOVERNADOR
VALADARES AO REPORTER: ^ JUSCELINO KUBITSCHEK A PASSAR ALGUMAS HORAS NA CAPITAL |

"Meu maior sonho é escrever um livro sozíéq"


«ESPERIDIÃO» E' UMA OBRA DE AUTO- Sombra
RIA DE MUITOS, PUBLICADA SOB MINHA
RESPONSABILIDADE»
ORGAO QUASE INDEPENDENTE

í * BELO HORIZONTE, 8 JUNHO DE 1952 NUM. 5


Não f>ode ser considerado analfabeto apenas
|)or ter escrito «sal» sem cedilhar o «c» —
«-Tuscelíno é um ingrato; me deixou no fundo
do buraco» — Sobre'o casamento de Ovidio:
«Até que enfim, resolveu praticar iim». boa
ação» — «Elzira, a morta virgem», o livro de O TENENTE GRECrÓRIO FALA AO «BINÔMIO» TRANSMITINDO
cabeceira de Benedito IMPRESSÕES SÔBRE SUA VISIT A A BELO HORIZONTE
Trouxe na bagagem, além de mna m etralhadora de mão, duas dúzias de
granada e vários quilos de polvora — O prefeito udenista Renê Gian-
Texto de PEDRO ALEIXO netti perdeu a voz ao cumprimentar o ilustre visitante — Homenatrpm
Foto de RODOLFO ROCHA
especial dos vinte oficiais da Polícia Militar que assaltaram a casa do
RIO, 10 (Especial para o fii*3iünai corar de ódio. Veja Promotor — Em companhia do tenente Gregório, viajou também o
BINômO) — Marcada para as agora o caso do Juscellno. Fvii
7 horas da manhã., a nossa en- Mil quo fiz âase cirurgião en- Presidente da República
trevista com o sr. Benedito Va- trar para a política. C5omigo Esteve em Belo Horizonte, na cia o seu nome?) esta demons-
lidares só começou às 10, por- siihiu todos 09 degráus de sua semana passada, o conhecido e trando ser um grande adminis- rante a Ditadura. Na verdade
que êle tinha ido tratar com o vida pública, tendo inclusive popular tenente Gregório, que trador . Em pouco mais de um nfto me abandonou. Eu sei, en-
editor do "Bspiridiao", sr. Assia (iescldo alguns, ainda com meu em ' sua rápida visita se fez ano, já conseguiu realizar ple- tretanto, que não posso confiar
c::hateaubriand, o recebimento apoio, quando freqüentávamos acompanhar, entre outros, por namente um dos termos de seu deiro muito nele, porque é um verda-
dos direitos autoriais que o di- fiiH "boites" de Poços de Caldas s. excia. o presidente da Re "binômio", o da energia. Quem artista.
retor dos "Associados" não es- e autras eatâncias minerais. publica. Vários assuntos de im' conhece a polícia mineira pode MUITO CANSADO
tiva querendo pagar Graças a mim, pôde êle ser por portancia foram debatidos em atestar este fato.
Esta entrevista, que detenni- tanto tempo prefeito de Belo Neste momento, aproxima-se
Horizonte e realizar o seu maior Minas pelo ilustre homem pu- . UMA VIDA TRANQÜILA . novamente o presidente da Re-
nou nossa viagem ao Rio, n&o blico, como o calibre dos re- O entrevistado prossegiu em publica, que traz em sua com-
obedecerá a3 linhas tradicionais ííonho, que era a construção do vólveres que devem ser usados suas declarações, falando ago- panhia o dr. Américo Giannettl,
rle trabalhos idênticos, doa de- ojisaino da Pampulha. Depois, pela polícia do EIstado, o "cas- ra de si mesmo: a fim de apresentá-lo ao tenen-
mais ôrgSos de imprensa, BI- tmpus (o verbo é êste mesmo) se-tête" mais apropriado para ■— Só Deus e eu sabemos te Gregório. O prefeito udenis-
NÔMIO nao só registra o que o seu nome como candidato do e.spancar sem deixar arranhões quanto sacrifício tenho sofrido ta mostra-se visivelmente emo-
tlecalara o entrevistado, mas e PSD as eleiçOes estaduais, rom- e o tipo ideal de bomba de gás em minha vida. Quando o 29 de cionado e embaralha as pala-
jn-incipalmente, o que c»le imen- pendo inclusive com meu velho a ser adotado pelos "tiras" e outubro me levou para o ostra- vras de saudação que deveria
sa, e não declara, o que sente e leal amigo Bias Fortes. Jus- investigadores, para dispersar cismo, raros foram os amigos dizer. Depois de muito custo,
e nâo tem coragem para ex- colíno foi eleito. Lançou o seu a multidão, quando ela resolva que ficaram comigo. O dr. Ge- consegue balbuciai-:
t'irnar "binômio", criando essa confu-
O sr Benedito recebeu-nos são tôda que está aí, porque a não aplaudir o governo e gri- tulio foi um dos poucos. Mas, •— Sempre desejei muito co-
amàvelmente em sua biblioteca, gente agora quando pronuncia tar entusiasticamente: Gregó- não há de ser nada. Agora es- nhecê-lo . Aliás, é este um dos
onde ae viam livros desde "As íiste nome não sabe se está fa- rio, Gregório, Gregório! tou por cima e vou fazer a ca- meus antigos planos.
aventuras de Brucutú" até lando do seu jornal ou do plano BAGAGEM PACIFICA veira de multa gente boa que Deixando o prefeito, Gregó-
CunvPMa uu pé «l«> out ido. IVUro Aleixo dl«pen«u o nmximo dí' suü a tençio iV» ronfidenciaw d«< IHen'?nlit«J ."As boas maneiras", de Carmem do govôamo. S, excia., o tenente Gregó- me abandonou naquele momen- rio volta-se para o reporter e
D'ATdla. Pois bem — prosseguiu ainda rio não escondeu a ninguém to, como é o caso desse seu con- informa que não podei'á pres-
Trã^s da senama — Entre todos êles, entretan- em tom amargurado o ex-chefe a alta missão de sua visita e terrâneo Benedito Valadares. tar novas declarações, pois tem
to — foi nos dizendo, de cara, do govêmo mineiro. Agora, tanto assim que foi o primei- No Catete, ele não entra en- de seguir imediatamente para
«A unidade do partido de- c ex-govemador de Minas — eu quando tudo está em ordem pa- ro da comitiva a descer do quanto eu estiver por lá. o Palácio das Mangabeiras, on-
ve estar condicionada aos in- prefiro "Elzira, a morta vir- ra o alegre político de Diaman- avião. Trazia sob o braço di- — E o dr. Juscelino? ar- de vai receber iima homenagem
BINOMIO riscou timidamente o reporter. especial dos 20 oficiais da Po-
gem", Éste livro fez o encanta- tina, o quo todos os problemas reito uma vistosa pasta, na qual
teresses part'culares de cada mento dos melhoras anos de parecem encaminhados, êle re- a reportagem descobriu mais — O dr. Juscelino, pelo me- licia Militar que a.ssaltaram, há
um de seus membros» (Dep. 25 DE MAIO DE 1952 minha vida. solve me por de lado, como traste tnrdo, graças à gentil deferên- nos. não liavia sido da copa e dias, a residência do promotor
Imprentável. O caso da presi- cla do Serviço do Cerimoninal da cozinha de meu governo, du- i (Continuit uu página 2)
Osvaldo Pieruccetti). DECEPÇÕES E DESENGANOS «Enquanto eu estiver no Catote Benedito não entra lá» — decla . do Palácio da Liberdade, além
XXX (Continua na pág. 2) rou Gregório ao repórter -'e uma metralhadora do mão,
O nosflo ilustre entrevistado duas dúzias do granadas, três
«Se os homens soubessem A PARTIR DO PROXIMO NUMERO «BI prometeu reservar um capítulo quilos de polvora para bombas
tudo quanto as mulheres pen- especial de suas declarações pa^ SINAL DOS TEMPOS Molotov, 4 ou 5 punhais e ain-
ra o "Esplridiao". Queria ago- E bem maior do que todas as manca- da trôs pares de Juzidaa alge-
sam, seriam bem mais atre- NOMIO» PUBLICARA' EM FOLHETIM ra falar dos homens, de sua vida Uberaba, 24 — (Do nosso mas.
política, de seu destino. E seu euviado A. forca) — A fisca- das do Hermelíndo, foi a daquele político Ao descer do avião, o te-
vidos» (Dep. José Cabral) . lização nesta <ddadB conti-
tom de voz passou neste ins- nua extraordinariamente ati- de Aimorés, o Memeco, que entrando em nente Gregório foi dizendo pa-
XXX «A HISTORIA SECRETA DOS tante do despreocupado para o ra as autoridades que o aguar-
va. Ontem uma earota sala
BINÔMIO é o orgão hu- grave e o melancólico. ft. rua rom a comblnaoão iim depósito de meias «Nylon», na véspera davam, já anciosas pelo atra-
- - A mmha vida nSo tem si- aparecendo e ponces minutos ílo Natal, disse lampeiro à «vendeuse». zo da chegada;
moristko mais engraçado do AMORES 1>E NONÕ» do, como se pensa, um mar de depois foi Intimada a pagar — Cheguei sáo e seguro. A
Estado . depois da «Folha rosas. Tenho sifrido ingratidões imposto sObre a renda. — Quero ver meias. companhia do presidente mo fez
que fazem até um político pro- muito bem.
de Minas» (Celius Aulicus) . — De que côr? — perguntou a se- O presidente sorriu e agrade-
Mhorita. ceu delicadamente.
— Ora, «vermeias», já disse. MUITO BEM
IMPRESSIONADO
Graças a um cartão que con-
TRIBUNA DE MINAS ESPORTIVA seguimos obter do sr. Getulio
Vargas, através do prefeito ude-
nista Américo Renê Giannetti,
PELA PRIMEIRA VEZ! pôde a reportagem deste jor-
nal chegar a uns 10 ou 15 me-
tros do tenente Gregório e man-
^ «Luxor Magazine» brinda seus freguezes com ter com s. excia., uma ligei-
Amânhd/ segundã feird, em todds as bãncds c/a Câpitdl ra e inofensiva palestra.
^ sua «Real Liquidação»: de máquinas de costu- — Estou magnificamente im-
pressionado com os métodos da
ma, rádios, enceradeiras, eletrolas, toca-discos, Polícia mineira. Em matéria de
eficiência, ela pode dar lições
artigos elétricos em geral à propria Polícia Especial, que
Completo noticiário e reportdgens fotográficds aos jogos ultimamente vem caindo um
Sõ ÊSTE MÊS pouco de produção — declarou-
nos ele.
Depois, acrescentou:
Rua São Paulo, 643 —O Sr. Juscelino Kubitschek
(é assim me.smo que pronim- Ele tenton furar o cordAo de Isolamento, para falar com Gregorio
hoje redlizddos em todo o pdís
. *ssjuMudHmÊmiÉkê!ja'JUít^^

BTNAMIO S-6-lS:>3 8-6-1952 BINÔMIO

uonnnnnoiwiBO aagaug?"" w wi-» vmnm n uojoooooooopag


1 E O VISITANTE, AO VÊB PELA PRIMEIRA VEZ O SENADOR MELO VIANA, EXCLAMOU RADIANTE: «V.*
Deve-se lecnar o pé esperdo on II» I EXCIA. DEVE SER A EMINÊNCIA PARDA DA POLÍTICA MINEIRA». |
BINOMIO 1 K néiât \ d»I 1.* "íTj-kí
(OoiittniiAcfi« p6ir<) Koafortfâ
Foi^ortarn mio t<v.,para
bastante 1 Ppdm
. Pprpírfl.
que to- Pedro miP narticl que participou
tõdaPereira,
a reunião ao seu lado.
(Sombra e água fresca) ria feita, no fim dos traba- dos os presentes irrompessem
lhos, uma declaração de prin-[em coro: Nós viemos aqui para traba-
OROÃO QVASE INDEPENDENTE Fora, fora. Imoral. In- lhar, sim senhor. Chateaubriand escre- O "OLÉ" DO
Redação : Rua Maranhão, 1.123 cipios sôbre a frescura do cli
ma de nossa Capital. decente. Bruto. Vamos pedir — Absurdo coisa alguma. Atestado de vida
— Apesar de incompreendido ao Starling para buscar o Pa- Nâo quero trabalhar, mesmo —
diretor RESPONSÁVEL: Euro Luiz Arantes
Ilustradores: Ronaldo, EJzio e Joca por alguns amigos — desabafou dilha no Rior, para tomar con- retruca o sr. Pinto Antunes. ve um artigo ESPANHOL A viuva era pensionista ela procurou receber as pen-
irçitado o sr. Antunes — eu sou ta deste malvado. Se repetir a ofensa — diz para do Instituto dos Comerciá- sões atrazadas. Providen-
Preço do exemplar: 1 cruzeiro o sr. Daniel de Carvalht), eu
Preço da assinatura anual: 50 cruzeiros um homem das definições: pão, O sr. Ramos quis ainda ex- rios (lAPC) e i^ebia men- ciou então um atestado do
pão; pau, pau. plicar-se, mas foi mesmo ex- lhe puxo os cabelos. No fundo de sea escritório, o sr. Assis Chateaubri- Era uma vez um espanhol
EXPULSO O SR. RAMOS DE pulso da reunião. — Então, puxa. Vamos, se and ditava um artigo para a (»ideia dos «Diários Asso- salmente a elevada quan- delegado, afinnando que ela
CSrcula um domingo sim e dois nâo que tinha a mania de dizer
OARVAtHO — Não admitimos falta de é homem. ciados». E dizia o seguinte: tia de 162 cruzeiros e 5 cen- estava viva e que, portan-
Ao proferir o prof. Pinto An- linha aqui dentro. O nosso dever — Sou hMnem, sim senhor «olé» a respeito de tudo. tavos. Como é do regula- to tinha direito ao recebi-
tunes as últimas palavras de está cumprido — sentenciou, exclama pálido o sr. Antu- mento do Instituto, ela de-
«Nunca o país teve na direção de sueis finanças, um mento .
sua intervenção, o sr. Ramos encerrando o desagradável in- nes . «Olé» quando morria um pa- via apresentar de seis em
i
de Carvalho foi atacado por cidente, o sr. Clovis Salgado. — Mentiroso — torna à car- homem da baixeza morjil é da incopetencia técnica do — Tudo está muito bem, l':=
uma forte crise de nervos. E Depois que tudo passou, o sr. ga o sr. Carvalho. atual ministro da Fazenda Elemento destituído de qual- rente. «Olé» quando extraia áeis meses um atestado de minha senhora — declaix)u-
DISTRIBUIU PICOLÉS começou a dizer palavras inin- Pedro Pereira confessou em — Mentiroso, mas corajoso quer cultura especializada, e dos necessários predicados o apêndice». «Olé» quando que estava viva, para efeito Ihe solicito o funcionário do Èli
telegiveis, como aquelas que a tom de cochicho ao sr. Daniel — responde o sr. Antunes. morais, foi guindado e esse alto posto, graças a um sem batia uma carteira. ãe receber, a pensão. Acon- lAPC, quando ela lhe apre-
gente diz quando vê algumas de Carvalho: Neste momento, quando mais
it acalorada ia a discussão, al- tece entretanto que ao ven- sentou o atestado. O docu-
AIDA" E CHUPOU O cenas do filme «Êxtase», de — Quem poderia esperar número de injunções em negócios inconfessáveis que em ?!r
Hedy Lammar, que a censura esse arroubo tropical do Ramos, guém se lembrou do ligar o outras ocasiões êle propiciou a conhecidos aproveitado- E já estava tão viciado que cer um desses prazos, a po- mento diz que a senhora
injustificavclmente cortou. êle que esteve tanto tempo na rádio. As primeiras palavras res Agora, o ministro, cumprindo a sua tradição de mal- até o «Padre Nosso» êle ter- bre viuva estava fora da ci- está viva na data de hoje.
H — Este homem está se tor- Inglaterra?! Nem o Sansão... do locutor, os contendores lar- dade e deixou de levar o do- Agora, só falta a senhora
NATAL DOS POBRES" nando inconveniente aqui — O sr. Daniel esclareceu que garam apressadamente as suas versador dos dinheiros públicos, lança mão de todos os minava assim:
protestou em tom indignado o não conhecia o Sansão. cadeiras, deixaram a briga de processos imagináveis a fim de aumentar a sua já fa- cumento atestando que não trazer outro atestado do de-
o dr. Newton de Paiva Ferreira, hoje mui digno e poderoso deputado Daniel de Carvalho, lado e correram para o rádio. morrera ainda. Quando vol- legado para provar que tam-
APÊLO E ESCARAMUÇA Diante da indisciplina, o pre- bulosa fortuna, conseguida à custa dos mais torpes, . . . «y no dejés cair en ten-
diretor dos "Diários Associados" de Minas, tem uma vida de que apesar do sobrenome, só iniquos e despudorados meios Explorador de viuvas e tou da viagem feita a um bém há seis meses se en-
tem em comum com o sr. Ra- Nesta altura, o si-, presidente sidente sentenciou, enérgico: tacion y librainos dei mal,
parente do interior, já ha-
capitão de industria, começada ainda^ontem. O dr. Paiva, cujo resolve chamar à responsabili- — Está encerrada a questão. X de órfãos, o homúnculo que ocupa a importante pasta contrava com vida. Sem is-
nome tem dado inumeráveis dores de cabeça ao seu chará da mos a delicadeza dos gestos dade os membros da reunião. Quem quiser que resolva o pro- «olé». viam passado 12 meses e so, não poderemos pagar...
e
Federação das Industrias, o dr. Newton Antonio da Silva Perei- atitudes. a quase feminilidade de suas fez a sua carreira de homem de negocios estorquindo e
— Estamos aqui há tanto blema da reunião. Eu vou é chantageando, sem qualquer escrúpulo de ordem moral»
ra (que se diz um homem honesto) apareceu há pouco tempo em — Isso é um absurdo — re- tempo e não resolvemos nada. tratar de minha vida. «Estou encantado com. . . -•ucGoaGi«>sGaoaoe»ooogciOccooousosiaciaoaacooocx}oe^,
Belo Horizonte, com uma incontestável credencial para a vida trucou o sr. Machado Sobri- E' preciso trabalhar, trabalhar, E correu também para o rá- (Contiiiuaçfta da l.a pág) Heoorte dste anúnclu VENENO MODERNO
publica: era o lançador doa afamados picolés "A\da", cujo sabor nho, levantando-se de sua ca- trabalhar. dio. Quando chegava a esse ponto de seu vibrante comen- • uuca VITIUNK UTfc:.
— Ora, que trabalhar nada O sr. Cintra que estava de tário, toca o telofone. A secretaria atende e diz que o Ricardo Wagner de Alvarenga. UAUIA, tercan-fei-
inexcedvoel se expressava pelos mesmos termos da ambição do deira e botando as mãos nos ra» its 21 Qorat au Se aü má( línguas o atassalham
dr. Paiva,. Mas o nosso üustre homem de negócios não iria quadris. Que diga essas coi- — responde um pouco aflito fora resolveu então perguntar chamam do Ministério da Fazenda. Ainda tentamos insistir, mas Uuarani e ISAZAIt
sacrificar a sua inteligência e a sua capacidade de aplicar bons sas . Mas que o faça com operde prof. Pinto Antunes, que não • porque haviam terminado os Getulio aproximando-se, solici- NOUO, àa sextuk-teirak e você sente o veneno...
mais discreção. Assim também uma brecha para hos- trabalhos da reunião. Nâo foi Era o secretario particular do ministeo que estava tou: tkk 21 bura» tiu Incun- Essas coisas atrapalham...
golpes, entre as geladeiras e formas de picolés, em cuja compa- tilisar o presidente. Nunca tra- preciso, entretanto, porque o lo-
é demais. encarregado de transmitir-lhe a informação de que fôra — Atendam ao seu pedido. iid^itcla: prugrramas de
nhia obtivera lucros espantosos. Sonhava com voôs mais altos, O sr. Ulhoa Cintra, que balhei na minha vida e não cutor voltou a anunciar, agora •tHrcp Axeveoo. ti. ra- k o SAL DE FRUCIA ENO!
que pudessem aumentar os seus créditos nos bancos da (Mímc, acompanhava a reunião pelo será agora que hei de fazê-lo. em tom mais forte: reservada, de acordo com os pedidos feitos, uma verba O tenente Gregório está muito filie vuiuiMOK Drc^niiuN
ainda há pouco tão congelados quanto os seus sorvetes e picolés. buraco da fechadura, gritou — Isso é um absurdo — — Iniciamos neste ponto de dois milhões de cruzeiros para os «Diários Associa- cansado da viagem.
Queria ganhar mais dinheiro, trabalhando menos, naturalmente. atrevidamente: acrescentou o sr. Daniel de mais uma apresentação do pro- dos», no orçamento do Ministério.
Bota o Ramos na rua. Carvalho, secundado pelo sr. grama «Só para mulheres»... LUCIANO FALA AO
Vem-lhe então a idéia genial. Resolve fundar um colégio. E, Chateaubriand iluminou-se de júbilo, mas continuou
assim, sob o signo de uma idéia prodigiosa, forjada sôbre as BINOMIO
geladeiras da antiga industria, é que nasceu a moderna e pode A MANCHETE DIZIA, COM o artigo tranqüilamente:
LETRAS LEIAM NO PRÓXIMO NÚMERO A SENSACIONAL ENTREVISTA
rosa industria da rua dos Tamoios, que mais tarde receberia o
nome um pouco impróprio de Colégio Atwhieta. «Essas considerações desairosas a S ^cia , o sr. , ^Poo&soooooaaõoooQiocogcoooooooeiooooeooooooooet
• * • ministro da Fazenda, são o que dizem do ilustre finan-
VERMELHAS: "O CRUZEIRO CON- cista os seus inimigos gratuitos, despeitados e invejosos» TUDO OK !
O dr. Newton (não confundir com o que se die honesto, da HA POLÍTICOS QUE
Federação das Industrias) prosseguiu a sua jornada gloriosa no na
comércio e na industria, tendo mantido por algum tempo um bem TINUA BAIXANDO DE COTAÇÃO" E o trabalho tomou ainda três ou quatro datilogra-
SAO CAPAZES DE
sortido armazém de secos e molhados, que foi fechado por não fadas, ressaltando as qualidades morais e intelectuais do
dar nem a décima parte do que lhe rende apenas uma turma do ministro. Gruta. OK.
primeiro ano ginasial de seu estabelecimento de ensino. NOS FAZER UM FA- Bebidas nacionais
Agora, o dr. Newton resolveu fazer sociedade com o dr. ou estrangeiras .—
Chateaubriand, outro que sempre gostou de negócios sujos c Material VOR. MAS FICAM
rendosos. Foi nomeado diretor dos "Diários Associados", que a DISCOS Frios e conservas
partir de sua nomeação estão cobrando até a perinattéticia (íe BAR
SEMPRE COM AQUE Bar 0 Rc»staurante
qualquer pessoa estranha no passeio da redação. Fotográfico
O melhor filé da
Dizem mais que o nosso biografado está envolvido em uma CAÇULA
história mal explicada de desvio de imposto de renda, através do LE AR DE QUEM ES- cidade
"Natal dos Pobres", rendosa atividade que, como os picolés "Aida", "LONG-PLAY"
o MAIOR Quase em frente à
foi inveiUada pelo dr. Paiva . PERA O RECIBO
Tudo isso, entretanto, não nos interessa. Queremos apenas, Assembléia
neste breve comentário, ressaltar a elevação de conduta do dr.
Paiva em toda a sua carreira. Quer quando estava à frente do
Colégio Anchieia, quer agora que é o diretor dos "Diários Asso- A ÜNICA CASA ESPECIALISTA
ciados", o dr. Newton demonstra ser um homem consciencioso: Desde menino, Nonô foi
nunca ensinou, nem para seus alunos, nem para seus leitores, os Casa '►.ampre assim: ambicioso, A HISTORIA SECRETA nos últimos dias.
golpes pouco recomendáveis que ele vem dando na praça. Esse NESTES FAMOSOS DISCOS complicado e aventureiro.
mérito não lhe poderemos negar. Já aos quatro anos, sua ve- Durante um passeio ines-
lha mãe o surpreendeu, cer- perado pelo quintal, seu
LUIZINHO'S CASSINO ta vez, trepado no telhado DOS AMORES DE NONÔ Mauricio surpreendeu em
TELEVISÃO MINEIRA da casa, olhando boquia- flagrante Nonô e Etelvina,
INAUGURAÇÃO HOJE, NA ESTPADA DE Lucerna a familia começou a notar rio caiu como verdadeira na mais estranha e inacre-
berto para uma janela da vina, a empregada do vizi-
VENDA NOVA ED. DANTÉS —TEL. 2-0314 casa do vizinho. Chamado nho. Uma paixão que ape- que o garoto não era o mes- bomba entre as pessoas mais ditável cena de amôr. No-
às fa':^ pelo pai, Nonô ex- sar dos quatro anos de No- mo . Quase não saia do chegadas à familia de No- nô, trepado na cerca, com
Todas as modalidades de jogos proibidos, Plicou-se: nô e dos trinta e quatro de quarto. E se ia ao quintal nô . Começaram, então, os um dos braços segurando o
Avenida Amazonas, 507
■7- «Num foi nada não, Etelvina, ainda iria dar dôr era apenas para dar um pas- I interrogatórios, a fim de moii"ão e outro estendido
inclusive roleta e bacará pai. Eu tava só olhando a de cabeça em muita gen- seio ao longo da cerca que I que fosse determinada a na direção da empregada,
empregada do sô Maurício te. dividia a propriedade de seu : causa do mal. Ofereciam implorava humilde:
Garantimos segurança absoluta; sinais eletrô- BAHIA. tomá banho». Restabelecido do aciden- pai da do seu Mauricio. I tudo a Nonô. Mas o garo- — «Me passa, Etelvina»
nicos, portas elétricas, fundo falso, Fauze Jeha nada valeram os con- te, Nonô, logo na primeira Percorria toda a extensão ; to permanecia irredutível.
Preços de Cr$ 38,00 com 4 músicas com selhos, as reprimendcis e as vez que voltou ao quintal, da divisa e depois voltava — «Me passa o que, me-
e os mais recentes aperfeiçoamentos no gêne- ameaças do pai. Uma se- fez uma descoberta que o amuado para dentro de ca- 1 Perguntavam o que êle que- nino?» — perguntava in-
(quase em frente ao gravações estrangeiras trigada a cozinheira do seu
ro, já experimentados em Poços de Caldas mana depois, Nonô era car- havia de deixar acabrunha- sa. As amigas da mãe de ' ria comer e nada. Nonô
Caçula^ 1'egado para dentro de cíisa, do por mais de dez dias: a Nonô garantiram que era I continuava calado. Até que Mauricio.
e outras estâncias do Estado em estado de inconciência e escada desaparecera. Não quebranto. Meis o farma- I um dia, depois de mais de — «Me passa pro lado de
ainda com duas costela par- podia mais subir ao telhado, cêutico da esquina, quando ! duzentas tentativas frusta- lá» — insistia Nonô, agora
tidas. Tinha caido do te- para ver Etelvinha tomar o examinou com mais aten- das de determinar a causa esticando os dois bracinhos
lhado . banho. ção, não teve dúvidas: o me- da doença do garoto, seu na direção de Etelvina.
Foi assim que começou XXX nino estava aguado! Mauricio, o vizinho do lado, (Continua no próximo
Leia tioie, Mio, às 23 horas IRiNA DE IA!) [SPORTIVI a paixão de Nonô por Etol- Passaram-se oito dias e O diagnóstico do boticá- fez uma descoberta que vi- número
AO VER O SR. OSCAR NETO NADANDO NA PICINA DO MINAS TÊNIS CLU-
Deve-se recoar o pé esqnerilo on o pé direito quando BE, EXCLAMOU CATEGÓRICO AQUELE JOVEM DA OPOSIÇÃO: - "EIS Al

A MAIOR DIVIDA FLUTUANTE DO ESTADO"


se tem de cnmprinientar nma pessoa importante?
PROBLEMA DE ETIQUETA SOCIAL REÚNE EM MESA-REDON-
DA VÁRIOS HOMENS DO GOVERNO
O sr. Ulhoa Cintra não pôde entrar e o sr. Pedro Pereira pensou que Sombra
fossai inveja do prof. Clovis Salgado, na presidência dos trabalhos —
O sr. Pinto Antunes para o sr. Daniel de Carvalho: Sou um homem e
da definição: pão, pão; pau,pau» — O sr. Ramos de Carvalho é ex- ORGÃO QUASE INDEPENDENTE
pulso da reunião por ter faltado ao respeito — Um programa de rádio aoDa fresca
interrompe os trabalhos ANO I BELO HOHIZONTE. 22 JUNHO DE 1952 NUM. 6
Um problema de etiqueta so- levantando váricis questões de
cial deu origem em Belo Ho- ordem. O presidente, todavia,
rizonte a uma mesa redonda, não se atrapalhou, e respon-
que por motivos injustificáveis deu em cima da perna: JUSCELINO VAI POR ROLLA NA PRAÇA RAUL SOARES
os outros jornais deixaram de — Escolhemos Belo Horizon-
noticiar Esta folha, entretan- te por um único motivo: a fres-
to, que sempre procurou infor- cura do seu clima. '^Sensacional descoberta da reportagein de BINÔMIO sôbre a verdadei*
mar os seus leitores sobre to- Ficou assentado então, de- ra finalidade dos prédio que ali serão construídos
dos os acontecimentos, mesmo pois de vários debates, que se- Em ambiente em que se notava a presença de ricos perfumes,
aqueles que possam parecer um Grave denúncia foi feita & re- que teremos brevemente em Belo
pouco suspeitos, deu à impor- (Continua na pág. Z) prosseguiu a animada reunião ————— portagem dêste Jornal, sObre o Horizonte, sob a égide oficial, uma
tante reunião o destaque que conjunto arquitetônico que será casa de Inocentes diversCes, como
cia merece. construído brevemente no Praça aquela que as autoridades policiais
Realmente, o assunto da me- I Raul Soares, por iniciativa du varejaram há pouco tempo nos
sa-redonda, ou «tête-à-tête», govêmo mineiro. Segundo a infor- fundos da «Popular Loterias». Os
Até que eritim, conseguiu mac&o, a verdadeira finalidade dos informantes, que fiaeram questáo
como quer o sr. Pedro Pereira prédios que ali scr&o erguidos, de permanecer anOnimos, por uma
Filho, é o mais atual e pal- é outra, bem diferente mesma da Justificável medida dc prudência,
pitante . Os ilustres participan- que foi anunciada amplamente pe- náo adiantaram qualquer outro de-
tes, quase todos do govêrno, se la Imprensa governlsta da Capital, talhe em tOmo de sua sensacional
reuniram para resolver de uma talar com o secretário isto é, por todos os nossos bravos revelacáo. Por Isso mesmo, esta
vez por todas, se se deve colo- O sr, Ulhôa Cintra nSo pôde cu- e Independentes Jornais. nota deve ser recebida com as ne-
o herói já estava há qua- segunda, a audiência teve estava ausente, obrigado
car atrás o pé direito ou o pé trar, mas acompanhou a reunião Pelo que noticiou essa Impren- cessárias reservas, c(^o sejam re-
esquerdo, quando se tem de pelo buraco da fechadura se três meses tentando fa- também de ser adiada, por- que foi a ccanparecer a um sa, o majestoso conjunto seria servas de apartamentos nas pro-
cumprimentar uma pessoa de lar com o secretário. A pri- que o «homem» tinha ido «cock-tail». E íissim, o mes- utilizado apenas para o funciona- do ximidades das salas de dIversOes
mento de um hotel de luxo e das melhoresconjunta, reserva de mesa nos
fino trato. PEDROCA DA" CONFUSÃO meira vez em que apareceu ao lançamento de uma pe- mo se deu com a quarta, a repartições públicas do govêmo mi- de fichas epontos do sal&o, além
outros inofensivos obje-
O sr. Pedro Pereira Filho, na Secretaria, disseram-lhe dra fundamental. Da ter- quinta, a sexta e uma in- neiro. No sub-solo ficaria insta- tos apropriados
DR. CLOVIS NA PRESI- que também queria ser presi- que não podia ser recebido, ceira, igualmente, o encon- finidade de tentativas para para a ocasi&o.
lada uma enorme estacfio rodo- Uma única circunstância
DÊNCIA dente da mesa, levantou de viária. levou
os nossos informantes às compro-
A reunião contou com a inicio uma questão de ordem, porque era dia de despa- tro não pôde realizar-se, falar com o secretário. Esta é a versfto oficial. Na ver- metedoras conclusões de sua de-
com o propósito exclusivo de cho com o governador. Na porque o «sr. secretário» Hoje, o nosso herói está dade, entretanto, nem tOdas as re- núncia: a lembrança do governa-
participação de vários elemen- confundir o dr. Clovis Salga- esperançoso, pois recebeu partições ser&o públicas, segundo a dor Juscelino Kubitschek em por
tos de destaque na vida públi- do: grave denúncia que recebemos de Rolla por trás do grande empreen-
ca mineira, a começar pelo vi- um cartãozinho do secretá- flementos ligados ao sr. Arce- dimento. O sr. Joaquim Uoila, co- Por falta de uma vista da Praça
— Eu gostaria de saber quem rio do secretário do secretá- bispo da Capital. Pelo contrário, mo se sabe, antigo concessionário
ce-governador do Estado, dr. foi que botou para fora o nos-
Clovis Salgado. Também esti- so prezadíssimo colega Ulhoa rio, dizendo que o «homem» muitas delas ser&o até excessiva- do Cassino da Pampulha e pro- Haul Hoarea, onde serA construído
veram presentes os srs. Pedro Cintra. mente privadas, pelo menoi> até prietário do Cassino de Quitandl- o monumental conjunto arqnltetA-
Pereira Filho, Ramos de Car- BINOMIO poderia atendê-lo. Caminha que seja alterada a atual legls- nha, além de outros centros es- nloo, publicamos aclmu, pant que
O sr. presidente esclareceu,
valho, Pinto Antunes, deputa- energicamente: marcialmente para a Secre- lacfio sObre contravenções penais, portivos do pais, é quem vai ex- a reportagem n&o aaisse sem llus-
entre as quais se Incluem tAdas plorar a promissora indústria, pois
dos Macliado Sobrinho, Daniel — Ninguém, ora essa. Todos ANO I 8 DE JUNHO DE 1952 — N. 5 taria, já esquecido de que as modalidades de JAgo dc azar, foi o vencedor da concorrência pa- tracilo, a fotografia de um louoo
de Carvalho. O sr. i'rancisco nós lhe rendemos a nossa admi- perderá nessas caminhadas mesmo as permitidas pela Poli- ra a construcáo dos prédios da evadldo do Hoiipital do mesmo
dç Ulhoa Cintra, apesar de sua ração. Trata-se de uma pessoa mais de três meses. Entra cia... Acreditam os denunciantes Praça Raul Soares. nome
insistência, não pôde entrar, franca e sem hipocrisias. O que
porque ofi outros participantes tem de fazer, faz mesmo, sem tranqüilo no edificio, subin- DEPOIS DA HIDBAZmA; —
acharam que lhe faltavam as dar atenção ao que os outros do por uma escala que se di- NESTA EDIÇÃO HISTORIA
necessárias credenciais políti- possam dizer. Acontece, entre- FÁBULA MODERNA vidia em duas, conw aquela
cas. tanto, que não tem um cargo da Secretaria das Finanças. EntrcTista com o ar. AntOnio
Há alguns anos, em conhecida aldeia I.uciano (última p&g). TRISTE
O tête-à-tête, começou, ten- importante. Sem isso, não po- Todos o saúdam festivamen-
do à presidência dos traba- dia entrar. localizada bem no centro da Africa do Sul, te, o que lhe causa ligeiro Era uma gran<]e família mul-
lhos o dr. Clovis Salgado, que O sr. Pedro Pereira respi' *A historia secreta dos amores to -estimada nas vizinhanças.
cm wz calma e doce, cliamou rou enfastiado, cochichando pa- ocorreu um acidente que, por sua natureza espanto. Componentes: Joa(iulm, o che-
de Nonô» — (3* p&K.)
a atenção de seus companhei- ra o sr. Daniel de Carvalho: e conseqüências, bem merece a atenção O «boy» do chefe de ga- fe da casa; d Maria, a (Esposa;
ros para a importância da j;eu- — Pensei que fosse inveja. binete do ajudante de or- Juquinha, Maneco e Joãozinho,
nião. dos historiadores. Um macaco semi-selva- Mais uma burrada do ex-te- os filhos; e d. Esperança, mãe
PAO, PAO; PAU, PAU dens do secretário do se- sonrelro da Prefeitura de d. Maria e, consequente-
Meus colegas, temos hoje gem ia passando debaixo do prédio que es-
Em ambiente no qual se sen- cretário do sr. secretário (2» püK.) mente, sogra de Joaquim.
nma grande tarefa, qual seja tia a presença de ricos perfu- tava sendo construído para a residência
a de debater um problema dos mes, prosseguiu a movimentada o cumprimenta com um sor- XXX Viviam todos na mais perfel-
mais decisivos para o atual go- reimião. do governador inglês, quando luna enorme riso no canto da boca. O Memeco, o deputado (2* p&g.) J ta harmonia, quando uma es-
vêrno de Minas, disso o vi- — O meu problema neste jíedra, caindo do alto do edifício, cortou- diretor do serviço de rou- XXX tranha doença contaminou to-
ce-govemador. Iniciando os de- das as pessAas da casa, desde
bates . Precisamos agir com instante — declarou, como se lhe um pedaço do rabo. Louco de dôr, o pas intimas do sr. secretá- O GOVERNADOR EM TRAJES MENORES — Ovidio de Abreu treina para a sogra até o caçula. Uma dia
muita coragem. Muita, muita estivesse participando de um
concurso, o prof. Pinto Antu- animal afastou-se para muito longe da po-
rio abraça-o com sofregui- ser Kovernador
— Nfto, n&o foi nada nllo. Eu Joãozinho piorou e morreu. De-
o muita i dão. O auxiliar do chefe de O sr. Juscelino Kubitschek, bailarino emérito (última p&g.) tive apenas nma tubsrculose- pois foi a vez do Maneco e de-
nes — não é propriamente o voação, saltando de galho em galho e pro-
E cruzou as pernas, batendo de saber se se deve botar atrás fiscalização do corpo de ins- ® viajante experimentado, revelou agora uma Einha pois do Juquinha. Ficaram ape-
as mãoziíihas de leve sôbre a o pé direito ou o esquerdo. nunciando com dificuldade uns nomes im- { petores do funcionalismo do nas os velhos. Mas a doença
mesa. O que me intriga mais é sa- outra faceta de sua personalidade: a de espor- nfio estava disposta a parar
publicaveis que tinha aprendido na aldeia gabinete recebe-o com os
ber porque a nossa reunião es- tista, E' justamente por isso que se vê obriga- e acabou matando também d.
tá sendo realizada aqui e não civilizada. I braços aberto, dizendo que Maria. Ficaram Joaquim e d.
«A HISTORIA SECRETA no Rio, a capital do pjiis. , o sr. secretário está ansio- do a viajar semanalmente para o Rio, onde es- PELA PRIMEIRA VEZ! Esperança. Um dia Joaquim
O sr. Pinto Antunes estava Mais tarde, porém, pensando melhor, so pela sua chegada. O nos- ta disputando um animado e concorrido torneio também morreu. Mesmo so-
DOS AMORES DE NONÔ» A «LUXOR MAGAZINE» brinda seus fre-
também fazendo oposição ao resolveu voltar ao local do acidente, para j so herói está radiante. Ved zinha, d. Esperança nSo entre-
presidente, e seguia o exem- peteca. — No flagrante acima, tomado em gou os pontos. Continuou lu-
(Leia na 3.a págiina) plo do colega Pedro Pereira, ver se ainda encontrava por lá o pedacinho j falar com o sr. secretário. gueses com a sua «Real Liquidação»: de
E vai mesmo. O secretário ^opacabana, na altura do Posto 6, o govema- tando contra a doença. Até
do precioso apêndice que fora cortado pela máquinas de costura, rádios, enceradeiras, que, depois de três meses, aca-
do secretário do sr. secre- fj, "^wscelino Kubístchek pousou para o nosso bou batendo a bota também.
pedra fatídica. Mal sabia êle que uma no- tário o convida para entrar fotografo esportivo, entre pudico e receioso, en- eletrolas, toca-discos, artigos elétricos em
Bean pior do que a história daquele sujeito Moral: A ESPERANÇA. È
va e funesta surpresa lhe estava reserva- no gabinete, onde o «Ho- — geral —. A ULTIMA QUE MORRE
que chegou ao inferno cheio de buraqui- ■Quanto ouvia as instruções do sr. Pedro Pe-
da pelo destino. No momento exato em mem», que está mergulhado
nhos, |K)rque não se conteve e tossiu den- numa montanha de papeis, reira Filho, sôbre a melhor posição para sair SÔ ESTE M£S
que se aproxima va da imponente constru-
tro do guarda-roupa, é o caso daquele outro larga o seu trabalho e se íotografia. O dbefe do Protocolo não apa- PREÇO
ção, uma outra pedra, caindo do mesmo lo-
indivíduo que chegou ao céu tostadinho prontifica a ouvir o nosso rece na chapa porque ela se destina a um album
cal, arrebentou-lhe os miolos. herói. Neste momento, o RUA SAO PAULO, 642
como um peru de Natal. Tinha viajado | de ffunilia UM CRUZEIRO
Moral: Por causa de um rabo, perde- nosso herói acorda. O jan-
peia OMTA. tar de ontem provocou-lhe
se a cabeça.
sonhos a noite toda.
BmoMio S3.8.19K3 ZZ-B-IWSa BINOMIO
O SR. JOSÉ MORAIS, CHEFE DO SERVIÇO DE IMPRENSA DO PALACIO DA LIBERDADE, VAI VOLTAR
BINOMIO
A SUA ANTIGA PROFISSÃO DE JORNALISTA DESCOBRIU QUE O PAPEL DE IMPRENSA, AGORA, FA-
iSombra e água fresca)
BRICADO COM BAGAÇO DE CANA
Diretor: EURO LUIZ ARANTES TENTOU ENFUMAÇAR OS OLHOS DO PRE-
Gerente: AMADO RIBEIRO
• • •
Redação; Rua Maranhão, 1.123 FEITO E ABRIU AS VISTAS DA POLICIA PRAÇA PIGALLE
» * • "SEU" OSVALDO GOSTA DE BRIGAR
O sr. Adib Abdo, ex-te- quando queimava apólices da Muita gente qui» saber o motivo da ausência dc Pompadour
PRINCIPIOB: f nas fazendo um "despacho", O BUROCRATA BANCOU O «VALIENTE» E FOI PARAR NA PO- no ultimo numero, notadamcnte quando já ae tornara o "dodoi"
1) A direção ae respottsab^isa por toda a materia pu- soureiro da Prefeitura de Be- Municipalidade" — "O sr. a conselho de seu feiticeiro do "haut monde" da Capital. O motivo é muito s\inplc,i: sabem
blicada, mesmo peloa artigos assinados; lo Horizonte e demitido a Adib Abdo foi recolhido à particular, o sr. Benjamim LICIA — PENSOU QUE ESTAVA LIDANDO COM OS CLIENTES lá o que é ficar fora de uma reunião tão interessante, onde os
2) Devolvemos oa originais não publicados; maiores amigos meus cstavcMi discutindo problemas dr. trans-
3) Não aceitamos publicidade: bem do serviço público, pro- Casa de Correção". Romualdo Soares. A fumaça DE SEU DEPARTAMENTO, NA SECRETARIA DAS FINANÇAS
a) Do governo do BSstado; vou mais uma vez que não Em declarações prestadas cedental relevânciaf Fiquei bravinho, mesmo. Somente a inter-
dos títulos queimados deve- O sr. Osvaldo Sampaio, ferência do senhor Pedro (2:a«4) Pereira (chefe do cerimonial)
b) Da Prefeitura Municipal; é exatamente o que se pos- à reportagem, pouco antes de ria ofuscar a vista dos pe- automóvel no bairro da Flo-
autoridade, o dono do au- Pilho fea com que cu mudasse de idéia. Hie é tão pr.r.tuasivo. ..
c) Da Companhia Força e Luz; alto funcionário da Secreta- reste, a arrogancia e o ir-
tomóvel, sr. Osvaldo Sam-
d) Da Companhia Telefônica; sa chamar de um sujeito in- ser recolhido ao confortável ritos que estavam realizan- ria das Finanças (isso, pelo * * •
teligente. Depois de um nú- presidio da rua Uberaba, o do o trabalho na Prefeitu- riteção do sr. Osvaldo paio, alegou primeiro a sua Ootitinuam aconteceitdo com grande brilhantismo n.í reuniões
e) Das empresas de cinema; menos é o que ele alega na
f) De todas as outras firmas e organisações da mero incontável de burradas, sr. Adib Abdo declarou que ra. Mas errou na conta e fez Sampaio passaram dos li- condição de «alto funcio- das maravilhosas senhòritas do Icren Clube no "five o' clock
Capital, que tenham por norma controlar a im- Policia, todas as vezes que mites. nário da Secretaria das Fi- tea" da Elite. Entre olhares velados e sorri/tos estudados {uma
sem maiores conseqüências, quando foi preso estava ape- fumaça demais. vai preso) tem a mania de vez poeta sempre rimando) programam novas festas dr fim ca-
prensa por intermédio da publicidade. E' que, em conseqüência
nanças», depois proferiu
achou de colaborar anonima- bancar o valentão. Já por ritativo.'.
mente para a restauração das do acidente o fiscal de tran-
uma serie enorme de desa-
diversas vezes tem discuti- * « *
finanças municipais, incine- BINOMIO ACONSELHA: sito que compareceu ao lo-foros e palavrões, ameaçan-
do e ameaçado as pessôas cal, interrompeu a passa- do todo mundo, inclusive E o senhor Juscellno (.governador) Kubistchek (Boite Night
rando algumas apólices da Quando a mulher se torna indiferente, o homem tam- 3ue procuram o seu desor- and Day) de Oliveira esteve há dias em Curitiba onde foi presen-
MEMECU, O DEPUTADO gem de veículos no quartei-
jogar o veículo contra o po- ciar uma festa dc "debutantes". Os seus qucridissimos amiqos
Prefeitura, e se estrepou du- bém deve aparentar indiferença, pois ela jamais ficará in- ganizado departamento (o
diferente á nossa indiferença pela indiferença dela. rão onde ocorreu o desas-vo, caso não lhe dessem da revista "Sombra" ficaram satisfeitíssimos ao encoMra-lo de-
O deputado Américo Martins da Costa, muito em- plamente: caiu no ridículo e 3e Centralização do Expe- tre, até que fossem tomadas pois de uma longa awfcncia de 5 dias.
caminho. E só ficou mais
bora para a quase totalidade dos nossos leitores possa na Casa de Correção. diente), na Secretaria. E as providencias de praxe.calmo depois que foi preso * » *
não passar de mn ihntre desconhecido, nem por isso E' claro que se o Adibinho Ds próprios funcionários, de Foi quando apareceu um e levado à Policia, onde um Estiveram há dias, nessa terrinha. simpáticos jovens da Aca-
ISSO É DESPEITO, DERALDO
deixa de gozar de sua popularidadezinha no interitH* fosse um pouco mais inteli- i^ez em quando, se vêm às carro, avançando no meio mecânico experimentado demia Militar de Agulhas Negras. Já tive noticia.^ de muitos
do Estado. Em Besplendor e Aimorés, por exemplo, gente, teria feito a coisa co- Quando sôa na Capital se supera Ele se com- voltes com o mau humor dos curiosos que se encon- namoros terminados e coisinhàs semelhantes. Jamais se viu aflu-
examinou o veículo e mos- ência tamanha em. hora dançante acontecida.s no Minas. Vma
municípios que o elegeram deputado estadual, êle é mo manda o protocolo. An- da República o nome do pcaisa 3o irriquieto burocrate. travam por perto e desobetrou às autoridades a ver- certa senhorita, moradora à rua Santa Catarina, rstara feli-
conhecido não apenas e<Hno cirurgião fracassado e tes de mais nada distribuiria comissário Deraldo Padi- No fundo de seu «eu», Quarte-feira última, no decendo ao apito do inspe-
dadeira causa da desobe- ciisima lios braços de um. cadete.
orador contumaz, mas também pelos seus numerosos uma grande quantidade de lha, todos sabem que al- Padilha delicia-se com as íntanto, quando dirigia um tor. Chamado às falas pela
diência e da pressa do sr. * * *
e hilariantes apelidos. notícias pagas a todos os gum distúrbio vai ocor- violências: «se eu não Osvaldo Sampaio. Realmen- Apesar de muito procurar, ainda não comogui x'er wn casal
jornais da Capital, anuncian- rer. O valente policial, cu posso fazer, também os te, o carro dele não poderia perfeitamente unido nas festas do Iate. Variam tanto dr par aque-
Entre os habitantes destas duas cidades, correm AGUARDEM NO PRÓXIMO les simpáticos senhores! idem a.t senhoras.
do o seu propósito de cola- jo odio pelos casais de na- outros não terão sua vez». mesmo esperar e teria que
dc boca em boca, antes, depois e durante as eleições,
morados só encontra si- E assim, vai cumprindo a » » ♦
os versos mais engraçados e os ditos mais chistosos, borar com a restauração das desobedecer a todos os si-
milar na sua sêde quase sua carreira de trnenlên- NUMERO^ E o Bambu-Bar continua abrigando os tipos dr mais ima-
glosando as mMM»das, os apelidos e os facassos do cu- finanças públicas "incineran- nais, por um motivo muito ginação do nosso "grand monde". Rapazes delicadinhos, com uni
do" publicamente duas mil feminina d e exibicionis- cias, todas marcadas dês- o GOVERNO DE MINAS ENTREGUE AOS ESTRANGEI- simples: era diferente de to- modo todo especial dc andar e entonação do von tão' waviosa,
rioso político.
apólices da Prefeitura. De- mo, marcou-se na crônica se traço de distinção psí- dos os outros. Em vez de são sempre vistos nàquele recanto acolhrdor.
Na região de Aimorés o «nome» do sr. Américo ROS, sensacional denuncia de BINOMIO
pois disso marcaria a data da vida carioca como o quica, até que surja al- 85, tinha 86 cavalos: 85 no * * *
Martins da Costa é Memeco. Todos o conhecem por e contrataria 112 fotógrafos mais angustioso caso de guém mais lúcido e mais XXX motor e 1 na direção. E para terminar, a minha advertência ao sr. K'lmos (ex-
esse apelido e pode-«e mesmo dizer que muita gente não morbidês e desvio clínico. responsável para conduzi- o PROBLEMA DE SUBIR ESCADAS PESANDO 145 QUI- pulso da "mesa redotida) de Carvalho: não adinntyt ficar ar-
para fixar o flagrante histó-, ranjando pistolões, para tomar o meu lugar como ndator des-
sabe mesmo qiuU o sen verdadeiro nome. rico. Realizado o ato, era só Na verdade, o comissário lo ao único lugar em que LOS, autorizado artigo do sr. Geraldo Starling, chefe de
reporter ta seção, porque, para lidar com a "finesse", só meamo o es-
Entre as qnadrinhas feitas pelos habitantes de distribuir mais uns 200 mil Deraldo não age apenas deve estar: um sanatório 'olícia pirito sutil do "Pompadour". Além disso, cotHo com mais dois
Aimorés, para glosar o apelido ^ ao mesmo tempo o cruzeiros de publicidade pa- com o intuito de impor de doenças mentais. A não loAu Tinhelro, trunfos; nunca dei ehiliqucs em publico c sou pei.xinho do di-
maior moralidade à '^a ser que o seu mal seja X Z X Uberiaikdia. retor .
fracassso do sr. Américo Martins da Costa como mé- ra todos os jornais da Ca- V VOCÊ.
diária dos cariocas, que apenas falta de vergonha, composição escolar do sr. Pedro Pereira POMPADOtrR
dico, há uma que vale por todas as outras reunidas, pital e pronto: seria um he- F^lho
tal a perfeição e a simplicidade com que foi realizada. êle só tem sabido desres- o que não é difícil.
rói. No dia seguinte encon- peitar e denegrir. O seu
Diz assim: traria em tcxlos os matuti- XXX
problema, ou melhor, os JANOBRA da coap para aumentar o preço do I «ALEM DO GOVERNADOR JUS'CELINO KUBITS-
«Noticias h neste mundo nos manchetes mais ou me- seus problemas encon-
nos assim: "Adibinho, o res- RãíBriãl "NOMIO, repto ao presidente daquele organismo CHEK» — DIZIA EM UMA RODA DE AMIGOS, O SR. RA-
Que a todos causam pavor. tram raizes em fenôme-
Por exemplo: eu ser poeta taurador das finanças muni- nos psíquicos, como aque- ... . XXX MOS DE CARVALHO — «A RADIO INCONFIDÊNCIA SO'
E o Memeoo ser doutor». j cipais" — "Duas mil apóli- les que o dr. Kinsey sou- Fotográfico ^udo ISSO e várias outras novidades por apenas 1 crazeiro TEM PRESENTEMENTE, MAIS 12 LOCUTORES»
ces foram incineradas ontem be tão bem analisar na le nossa desvalorizada moeda.
Isso em Aimorés, onde o seu apelido mais conhe-
na Capital". atualidade americana. Ao
cido é Memeoo. Já em Besplendor, um município vi- I1
zinho e também pertencente à sua zona eleitoral, o sr. Mas o sr. Adib Abdo espancar uma jovem ou A cena presenciada por "já vou", a garota entrou
achou de bancar o pão duro Casa
Américo Martins da Costa deixa de ser Memeco, para insultar o seu companhei- m Mauricio, no fundo do correndo pela porta dos fun-
transformar-se num ridículo e dasajeitado Camelo. e acabou se estrepando, pois ro, o comissário não ape- Jmtal, teve duas consequên- A HISTCRIA SECfiETA dos. Atrás dela vinha Nonô,
Para uma bôa parte do povo de Besplendor não existe os títulos no dia seguinte di- nas cumpre uma missão as. revelou a verdadeira alegre e sorridente como nun-
Memeco e nem Américo Martins da Costa. Existe ape- ziam simplesmente: "Preso da rotina profissional. Lucerna lusa da tristeza do menino ca.
nas o Camelo, qae é cantado em versinhos caipiras as- Ele afirma o que de mais últimos dias e provocou
LUCIANO AO REPORTER... autêntico e profundo traz DOS ÁMORES DE NONÔ — Que foi isso, Lizete —
sim: BAHIA na reunião da família de
(Continuação da última p&g.) no teor de sua personali- perguntou d. Fifí, apontando
«No GetuUo e no Camelo onô, com a presença de seu guintes, o garoto não saiu de Nonô com "a prima Lizete, a Nonô, para ver se a prima, para o rosto da filha, que es-
Quem voto num fez vantage. cou mais tarde como nendo o pai, dade. Ele se desabafa. Ele (quase em frente ao
o Irmão, dois tios e um cunhado auricio, a fim de que fos- casa para coisa alguma. E de 13 anos, ocorreu por oca- ajuizada e inteligente como tava vermelho como unv pi-
Eu também votei nos dois: «daquela moca». Caçula^ estabelecida a providência não fossem as visitas perió- sião da segunda visita de d.
o reporter temeu pela sorte do era, conseguia convencer o mentão. — Você nunca foi
«Disgraça pdoa é bobage». AS MULHERES E AS jSer tomada em relação a dicas de tia Fifí, que vinha Fifi, 15 dias depois que Etel-
entrevistado, pois n&o re«tava dú- menino a ir brincar no quin- corada assim!
Como se vê, o austero e compenetrado Américo vidas quanto aos propósitos da CONTAS MAIS UM CANDIDATO... jelvina. sempre acompanhada das vina fôra dispensada da ca- tal da casa.
expedição punitiva. (Contlnunção da última pAg.) — E' que cu estava brin-
Martins da Costa, da Assembléia Legislativa, é bem Mas acontece que quando £les Há diversas tipos de mu- ^Constatada, como fôra, a duas filhas mais velhas, uma sa .de seu Mauricio. Como
quilo. Pode concorrer seguro íis Foi, portanto, com indis- cando de pique com o Nonô
diferente do pUliérIco Meméco de Aimorés, ou do desa- Começaram a penetrar no quarto, lheres: as que vivem por eleições estaduais. Nonô pela empre- com 13 e outra com 9 anos, era natural, o desaparecimen- e corri muito — explicou Li-
jeitado Camelo de Besplendor. h6 encontraram ali o jornalista. — Nem o Juscellno me faz som- wa do vizinho, a medida e poder-se-ia mesmo dizer to repentino da empregada farçável surpresa que, poucos
O sr. AntOnlo liUOlano, sem que conta do marido, as que vi- bra — declarou êle, org^ilhoso,. SIS prática seria mesmo minutos depois, todos os que zete meio emcabulada. E
ninicuem percebesse, fugira por vem por conta com o mari- deixando rescender o odor típico que aqueles dois anos tinham deixou Nonô profundamente
uma porta secreta. Instalada em as ar mn do outro, até que sido duas páginas inteira- chocado. Mas nem por isso estavam na sala viram Nonô arrematou:
do e as que vivem com o de um corpo ainda excitado por
seu apartamento, Jnstamente para um número violento de «swing». mente brancas na vida de deu o braço a torcer. Nem descer a escada do andar su- — Não foi mesmo, Nonô?
tais emerg^êndas. marido sem serem levadas .,.P^®®asse. Ficou então
Aqui, no «Mandarim Danças»,^ ciüido, depois de muita Nonô. Etelvina estava traba- perior, de mãos dadas com — Foi sim — confirmou
Como o reporter não pAde fazer em conta. Já estou até dando aulas. Depois ao menos se queixou da pri-
BAR o mesmo, pois nem sequer per- de passar a mão pelos cabelos scussao, que ggy Mauricio lhando na residência de um são a que fôra condenado in- Lizete. Era impressionante, Nonô, rapidamente, sem tirar
cebeu a manobra do dr. Ludano, Há também um outro ti- grisalhos, por onde escorriam gros- jpensana Etelvina e con- irmão de seu Mauricio, lá do justamente. Apenas embur- mas a filha de Fifí consegui- os olhos da prima.
acabou levando alguns pescocdes, po: as que freqüentam cer- sos fios de suor, o dr. Ovldio
até que conseguisse explicar quem acrescentou para o repórter: ^^^ra empregada outro lado da vila. Mas a rou. E quando alguém lhe ra realizar o milagre de de- O caso morreu aí. D. Fifí
CAÇULA tos clube elegantes da Ca-
era e • que entava fazendo ali. — Pode parecer íalta de modés- elha. Foi uma solução mãe de Nonô, temendo a perguntava o que tinha acon- semburrar Nonô. aceitou as explicações da fi-
Nesse ponto, entretaato, JA tinham pital. Mas essas vivem ape- tia, mas com os meus preparativos «nas momentânea, é cla-
quebrado a sua máquina fotogrA- nas. Os maridos ficam em estou certo de que çerel gover- possibilidade de um encontro tecido, ele se limitava a man- lha e os pais de Nonô fica-
o MAIOR fica, motivo pelo qual essa re- nador do. Estado. Se o r-imédi» » Mas de qualquer modo A' tarde, quando resolveu
casa, fazendo de conta que casual dos dois, não tirava dar o interlocutor «amolar o ram muitos satisfeitos por-
portagem sai sem qualquer ilus- nao falhou com o Jusceiinc, nãu Jolveu o problema por al- ir embora, depois de "tesou-
tração. não sabem de nada. há razão para fracassar agora. os olhos de cima do garoto, boi". Foi por isso que tia que, afinal de contas, Lizete
rar" com maestria 105% da
graças a outras prendendo-o durante todo o Fifí, sem pensar provavel- tinha conseguido o que já
oyidencias secundarias to- população da vila, tia Fifi lhes parecia impossível: fazer
dia. mente nas conseqüências de chegou na porta da cozinha Nonô esqueccr-se de Etelvi-
pelos pais de Nonô. —X— sua atitude, mandou, naque-
Leia hoje, domingo ás 21 horas TRIBUNA DE MINAS ESPORTIVA Assim, nos dois anos se- e gritou por Lizete. Dez mi-
A primeira aventura de le dia, Lizete até o quarto de na.
nutos depois de responder
(CONTINUA)
LUCIANO AO REPORTER:

i AQUELE FUNCIONÁRIO FOI SUMARIAMENTE DEMITIDO DO CARGO QUE

A mSTORIA CURIOSA DE UMA ENTREVISTA FRACASSADA, I OCUPAVA NO GABINETE DO PREFEIIO, SOMENTE PORQUE LHE CAÍRA j
QUE RESULTOU NA MELHOR REPORTAGEM DO ANO
I UM CILIO NO ÔLHO E ÊLE, NÃO CONSEGUINDO RETIRAR O CABELINHO, |
CAVEANT CÔNSULES!..
Entre auxiliares robustos e camareiras graciosas, vive o sr. Antonio
Govômo do delirio amDuiaCúno, i EXCLAMAVA A TODO INSTANTE:-«ÔTA CILIO DURO!» í
Luciano, no 25° andar do Hotel Financial — Um homem de mnitas triste vergonha da mineira gente,
atividades, que dá instruções até ao chefe de Polícia — As complica- binomista falaz, aleatório, í I
sibarita, impudico, negligente...
ções do Oscar Neto e os assuntos de famiUa
Do "fica prá amanhã", do mlstifório,
MimMI» da competente Uoenca por mais uma «emana. Ele falou nha um departamento organizado. do "talvez", da mentira impenitente,
fornecida pela Delegacia de Oos- que dessa vez paca mesmo. Meus funcionários saberáo liquidar o povo ha de encontrar-te no Pretório
tamea, na«sa reportairem ge di- — Paga coisa nenhuma — In- o caso lá em baixo mesmo. daa umas, outra vez — juiz inclemente.
rigiu aa SCOv andar do Hotel Finan- terrompeu o sr. AntAnio liuciano. A seguir, chamou o moco que
cial, onde o sr. Antônio Lnciano, E voltando-se para o auxiliar: trouxera o recado, deu-lhe algu- Era teu Palácio "abundam" malmequeres...
ponco antes da hora marcada para — Será que até você Já está mas instruções em voz baixa e No "Inconfidência", o líder burrifica,
a noMH entrevlnta, eatava deiipa- querendo me embrulhar? voltou para o divan. ORGÃO QUASE INDEPENDENTE
citando com alicnmas fienhorltas — NAo é iSNo nfto, dr. I<ucIano CX>NFl«AO E FTJOA enquanto ris, "bendito entre as mulheres"...
que an dtslam fonoloaárlafl de seu — explicou o moco. — K' que Nessa altura o reporter Já es-
estabelecimento l>ane&rlo. O conhe- o «seu» Oscar tá lá em baixo uu- tava completamente amargurado, Cuidado, "Pé de Valsa", modifica ANO I ^ BhLO HOUZONTb. 6 JULHO DE 1952 ★ NUM. 7
cido hoiiiem de nej^ácios, cujas i ma choradeira danada - diante do fracasso da entrevista. os teus desregramentos, se não queres
deoIanw«e« ao nosse Jornal v6ra O sr. Antônio liuciano levan- E quando ia tentar, pela décima crear um novo tipo de "Cuíca" l
Hendoi ansiosamente aguardadas tou-se contrariado, chamou o rapaz nona vez, fazer a primeira per-
pelos leÉtaree, reeebea-nos ainda para um lado e o mandou em- gunta ao dr. LiUclano, ouve-se um Zé do BaÀle
em pijama, mandando que entrás- bora, depois de cochichar-lhe qual- barulho de móveis arrombados na
senum aem qualquer receio em • quer coisa ao ouvido. Em segui- sala de espera do apartamento.
seu luxvHMM apartamento. | da, vlrou-se para o reporter e ex- — Que foi isso? — pergunta PLANTANDO DANANEIRA o GOVERNADOR DE MINAS
O repórter entrou e o sr. An- 1 An , entre curioso e amedrontado, o
t6ni« t4iclano foi loir* dizendo; T x . ^ diretor do Banco Financial. Juscelino dá um espetáculo de circo para obter
— Sei «ne você vai querer sa- "®K6cIo- à sujeito embrulhSoI — ®le está al dentrol — excla-
ber m«lta coisa da vida que eu INSTBÜCÔES PARA O CHEFK DK mou alguém, do lado de fora. o equilíbrio das finanças do Estado
na« pMiw contar. Afinal de con- rOMOIA B antes mesmo que se pudesse BINOMIO
Ias eu sou Já bastante calejado | Quando o reporter ia fazer a pensar qualquer coisa, penetravam o dr. Juscelino, depois de res, que a platéia sempre re-
<^om comptl«acd4«H na poKcia, para sua primeira p«re:uiita ao entre- no apartamento vários indivíduos
dar cama. a tlnigiia noa dentes, assim j vistado, entra no apartamento a furiosos, que o reporter Identifi- , ANO I 22 DE JUNHO DE 1952 — ■quase dois anos de governo, é cebe com apupos e manifesta-
«em miaIm nem menss. i cafiareira (tAo bela e graciosa (Cintlnua na pág. ?) ——i que resolve mostrar o que é. ções hostis. Estes são os ho-
Km McrvUa. íulaado quase <iiie qnanto a copeira) que depois de
kA par» Ht mesmo receber Igual tapinha no roHto, Durante muito tempo, todo o mens encarregados de preparar
•— Ah... «e eu fosse contar tu- comunica ao patrão que o tele- mundo pensou que êle fosse a apreaentapão e que, em nossa
do que |& flu... fone está chamando. apenas um dançarino, preocu- história, recebem nomes como
Já aesae pont« • reporter ten- Ao pegar no aparelho, o sr. Nais Dm candidato a governador pado em aperfeiçoar os seus
tou fiMer a primeira peripinta, mas AntAnio Luciano deixou cair um Pedro Pereira Filho, José Mo-
o dr. I^ielano atalhou, clianiando 'T <Ia mesa passos nos salões provincianos rais, Ramos de Carvalho, Mau-
a copetn» qne serre ao seu apar- Iara «As cem muIhereR que ou OS PREPARATIVOS DO SR. OVIDIO DE ABREU PARA OCUPAR de Dieunantina ou nas «gsrfiei- rício Andrade, José Augusto,
tameat*. Ma entraa, frágil e gra- amei», com autógrafo e dedicató-
ciosa, recebendo no rosto um ta- ria especial do autor, o poeta Jesu ras» da Capital. Ninguém co- Pacaembú, e até mesmo José
pinha CeUcado do patráo, que lhe de Miranda. O IMPORTANTE , nhecia entretanto sua qualida- Ribeiro Pena, agora tão preo-
urdenoa one trouxesse um «drink» O telefonema era do chefe de CARGO de de equilibrista, de verdadei-
para a reporter. Polida. Queria saber como agir cupado em colocar amigos e
—• Bu mim bebo, sabe? A minha no caso de iim possível movimen-
Nfto é de hoje que o sr. OvIdIo
ro artista de circo, a que não parentes. Eles distribuem pi-
enpeetaUdade, como ncAs Já dis- to dos estudantes contra o pró-
ximo aumento dos ingressos de de Abreu, agora cldad&o respel- falta o espetaculoso dos núme- colés, batatas doces, presentes
Heraaa, sSa ou boas c4(uidas — ex- dnema. tAvel e com encargos de familla, ros de trapésio.
plicou Nn para o Jornalista. e convites à platéia, procuran-
Nesua lastante etitra no apar- ser—. Ora, Starling, faca o que qui- vem tentando ser governador de Na chefia do governo, dr.
Ru vou é aumentar os pre- Minas. Foi Justamente por Isso que do atrair maior número de es-
tammita, depots de fornecer a ços. O resto corre por sua conta. o conhecido politico, que nada Juscelino salta, volteia, evolui pectadores aos espetáculos do
Nenha do dia, um dos robustos E depois entende do finanças, esteve por
cavalhcÉros que est&o sempre por mações do de ouvir outras infor-
chefe de Policia: ; algum tempo na presidência do
e saltita, como um malabarista «r. governador.
perto, «Boado o sr. Antdnio 1..U- — Se quiser espancar, que es- ' Banco do Brasil, onde a sua pas- . completo. E tudo feito com a
ciano «MveriM com pessoas estra- panque. Mas depois nllo vá dizer sagem foi assinalada por várias No circo, o artista se esforça
nhas . publicidade cara e custosa, es-
qne fui eu que mandei. A res- sujeiras, ainda nlio explicadas de- por corresponder à atenção da
pecialmente organizada para
— »á Iteenca, chefe? v,i ia cm ponsabilidade é sua. Hòmeiite sua, vidamente. Mas as atenções do
baixo a^nctle Indivíduo <io clieqae, ouviu? sr. Ovidio, no seu programa elei- platéia. Contorce-se, chora, ri
chamar a atenção em tomo do
que velo aqui na semana» passada. Do outro lado, parece que ten- toral, sempre se voltaram prln- i e protesta, corre e deita-se no
«show». Ao espetáculo não fal-
— WSo Tal me diaer que é o taram continuar a IlgacAo. Mas cipalmente para os círculos íeml- i chão.
Oscar Neto? — Inter oga Já Irri- o dr. IiUCIano pediu licenca e nlnos, nos quais êle se tomou, j ta naturalmente a presença in-
tado o sr. Antônio f^uci^tiio. botou o fone no gancho E vol- já há muito tempo, o eleito de | discreta dos «charutos», ou
Felizmente, entretanto, êle
— PWm á eie meomo, chefe. Diz tando para o dlvaii, onde estava dezenas e dezenas de respeitáveis . ■tamarra-cochorros», e auxilia-
que qfxnr reformar o empréstimo recostado anteriormente, comen- senhoras e senhorltas. Os pre- í consegue equilibrar a situação.
tou: sentes, cargos públicos, sorrisos e i A «Folha de Minas», que tan-
— Kra só o que faltava. O Star- outras Intimldades garantiram na- | to «déficit» apresenta ao Es^
ling aprendeu o nAmero do tele- queles círculos um prestigio sem-
fono do meu apartamento e agora, pre crescente do ilustre e hábil Mãlenai tado, ai está, firme e vitoriosa,
por qualquer eoisinba, quer falar homem público. I tendo agora adquirido um
comigo. A gente nOo pode dar Mas uma coisa estava faltando avião para levar suas edições
Confiança... no programa eleitoral de longo al-
assuntos DE FAMnjA ! cance empreendido pelo dr. Ovidio - às cidades do interior. O «Mi-
O reporter, até agora, nllo con- de Abreu. Êle, até pouco tempo, Fotográfico líttS Gerais», com a maior re-
seguiu nem ao menos fazer iimii nfto passava de simples iniciante
pergunta. Mas vai ouvindo e ano- na arte de dançar. Como outros, 'I dação da América do Sul, vai
tando. Quando ia interpelar o en- dr. Ovidio sabe multo l)em o quan- tocando para a frente, alheio
trevistado, entra novamente no to Isso é Importante na atuai rea-
apartamento o auxiliar que hrt lidade política mineira. Aqui tudo dos prejuízos e «déficits» alar-
ponco trouxera as lamfirlas do , agora se faz sob o signo da dan- mantes. A publicidade do go-
jLONfAL-OIUViílMtft Oscar Neto, e vai dizendo logo: j ça. que pode Ir desde o ritmo Casa
— Tem outro Indivíduo lá em \ verno consome diariamente vá-
luxurloso dos tangos argentinos '
baixo querendo subir. K acho que | preferidos pelo sr. Geraldo Star- rios milhares de cruzeiros, mas
) K£nas<>;N..VÜI mo Vt 6 o Irmfto «daquela moca»... I ling, & valsas vienenses, Inocentes tudo continua em ordem. Jus-
Afl ouvir o dr. I.uclano ficou 11- e melífluas, do sr. Clovis Salga- ,
MOütl ('l-FUTl-KIST^r vldo. Perdeu a arrogância su- do, isso tudo passando pelo saco- celino mantem-se a cavaleiro
perior com qne falava dos se- pante «Peixe Vivo», que todo puxa- Lucerna aa situação, firme como o pi-
nhores Oscar Neto e Cieraldo
INCUj E OUTUOS TIPM ling e caminhou para um cun«,o Star- saco acha de cantar para agradar rolito da Praça Sete. Constrói
ao sr. Juscelino Kubitschek, que
do quarto. ÍA tirou o palltó do para multa gente já vem pas- Palácio da Mangabeiras. Gas-
pijama, vestiu um colete de aco sando até como autor da melodia. ta dinheiro à mão cheia. Mas
e botou a camisa por cima. Entfto, máos à obra. O dr. Ovi- BAHIA
— O senhor vai entender-se com dio resolveu contratar um profes- está de pé. Consegue manter o
o rapaz'7 —. perguntou o repórter, sor de danças. A primeira aula equilíbrio orçamentário. Mos-
Já inteiramente decepcionado com ponstou de um exercício bem pe- tra ser o que sempre foi; um
• fracasso da entrevista. sado para desenferrujar as Jun- (quase em frente ao equilibrista. Restaurou o equi-
— Nilo vou, m\o. O colete é tas e os músculos do valente qua-
apena# para evitar uma surpresa. rentao. Mas o dr. Ovidio é um ! Caçula) líbrio nas finanças de Minas.
Desde aquele episódio dos disparos bom aluno. Já fim da primeira
de revolver no quinto andar, quan- semana de aulas, nfio havia mais *
do quase me mataram, que eu qualquer segredo para o esforçado
tenho tomado providências espe- discípulo. Samba de breque, ma-
clal«... xixe, rlplcadlnho, frevo, bal&o de COMO SUBIR ESCADAS,
MCas o senhor nfto vai resolver umblgada e dança do ventre, tudo i
Teiivisc» Mmeira o amnnto? — toma a perguntar o O dr. Ovidio de Abreu, posando para a reportapem do BINOMIO, Isso o dr. Ovidio dançava com j
reporter. Já um tanto temeroso a destreza e o desembaraço de PESANDO 145 QUILOS
também, mostra como ae executam os vários passos de um tango argentino. adolescente.
AMA'rtNAr *-»: Mirv .. . 1H , — S« em último caso. Para os O üuatre homem publico vem freqüentando aul<ia .iiortas no co- Agora o dr. Ovidio está tran- (Arfigo de Geraldo Starling, chefe de Policia do
•Jr.ii) m/MI/ONM-, Mi.naí UUJAto ''
problemas desw» natureia éu te- nhecido clube da Capital, "Mandarim Danças" (Oontínu» na pftg. «) Estado, na 3' página)
Como se vê, o sr. Juscelino Kubits chek é realmente um grande equilibrista
(Foto de Rodolfo Hocha)
00
BINAMIO 6—7—1»62 6—7—1952 BINÔMIO
GIANNETTI FAZ CONFISSÕES AO. tinha que terminar a tarefa
BINOMIO (l ontlnuuvi^u üa ultima pa^iiiu ra do café. Um minuto e meio rapidamente, porque mais tar- O POBLEMA DA CIDA-
{Sombra e água fresca) e até mesmo os que possam depois, entra na sala o verea- de deveria preparar a respos-
Diretor: EURO LUIZ ARANTES vir a ficar por cima. dor José Leão, trazendo nu- ta que seus advogados deve- DE UNIVERSITÁRIA
Gerente: AMADO RIBEIRO E depois, revelando os seus ma bandeja, várias xícaras e riam dar à vigésima primeira (Por um catedrático da Faculdade de Filosofia,
profundos conhecimentos lite- um bule, e passa a distribuir interpelação judicial do sr, (De Geraldo Starling, chefe de Polícia do Estado) nos hospitais, deita-se ali em
Redação: Rua Maranhão, 1.123 cima como se fosse Ale o do- nomeado sem concurso)
rários : a bebida aos presentes. Otacilio Negrão de Lima.
PRINCÍPIOS: Depois de dez minutos o pre- Há vários modos de subir Bem, o método prático, o ente, pAe umas 15 pessoas
1) A direção se responsabiliza por toda a materia pu- — Um homem prevenido va- Enquanto sorvia o café, o
escadas. De todos eles, no lógico, o racional, o intuitivo, empurrando e dentro de pou- A muito tempo que a dire- culto o talentoso amigo prof.
blicada, mesmo pelos artigos assinados; le por dois. dr. Giannetti explicou ao re^ feito ergue-se novamente da
entanto, o mais prático, o é ainda o elevador, como Já cos minutos estará mais alto ção deste hebdomadário vem Mario Casassanta. Não. Cida-
2) Devolvemos os originais não publicados; O dr. Giannetti continua com porter que não pretendia abor- sua cadeira, esfrega as mãos,
3) Não aceitamos publicidade: mais cômodo, o mais huma- disse. Acontece, porem, que do que o disco voador do pedindo para mim escrever de universitária é um conjun-
a palavra, expondo a sua in- dar na entrevista — cujos pla- torna a chamar o reporter def
a) Do governo do Estado; no, ainda é o elevador. A quando o elevador não fun- «Diário da Tarde». um trabalho sôbre o nunca to de escolas, nas quais só
b) Da Prefeitura Municipal; teligente filosofia de vida: nos vinha elaborando com BINOMIO e os representantes tão debatido poblcma da Ci-
— Aliás, em nosso partido, tanto cuidado — o assunto da de jornais e rádios, especial- vitima, isto é, o indicado, ou ciona, por falta de energia, o se ensina um verso, ou «uni
c) Da Companhia Força e Luz; N. R. — Na verdade, ôsse dade Universitária. Todavia,
d) Da Companhia Telefônica; vários são os elementos assim. fábrica de alumínio de Sara- mente contratados por ele para melhor, o Indivíduo que tem indigitado fica sem transpor- verso», como quer a proce-
e) Das empresas de cinema; de subir a escada, entra na- te. De onde se conclui que, artigo não é de autoria do vinha eu lutando com uma dência latina da palavra.
Veja o caso do Franzen de Li- menha, porque era muito com fazer a propaganda da entre-
f) De todas aa outras firmas e organizações da quele quartinho estreito, on- sem energia o transporte é senhor Geraldo Starling, che- dificuldade enorme para coli- Dai então o nomo do univer-
Capital, que tenham por norma controlar a im- ma, por exemplo. Tem um pa- plicado e ele não podia dizer vista que deveria dar a este
de mal cabe um sujeito nor- impossível. E por onde se ex- fe do Polícia, como podo pare- dir os dados a respeito, de sitária. Portanto, acho mui
prensa por intermédio da publicidade. rente em cada agremiação po- publicamente toda a verdade a quinzenário. E exclama vito-
rioso: mal como eu, fala um nú- plica, também, a ordem em cer & primeira vista. Foi re- formas que a tarefa ia sen- importante ficar esclarecido
CIRCULA UM DOMINGO SIM, OUTRO NAO lítica. Ele se diz udenista. O seu respeito. do adiada «ad infinitum».
— Eis o plano! mero quase feio com o ma- que foram colocados os dois digido aqui mesmo, na reda- de início esse ponto da con-
Cristiano Machado, seu cunha- — Eu sai do negócio de Sa- ção do BINOMIO, por um
do, é pessedista. O Zoé era ramenha como verdadeiro he- E perguntando para o nos- quinista, sente um friozinho termos do binômio do Jusce- Nessa semana eu resolvi en- trovérsia, para evitar possí-
so reporter: lino. Primeiro a energia e de- dos nossos mais experimenta- frentar o assunto de frente veis equívocos.
trabalhista. O Bernardino, seu rói. Todo o mimdo pensa que gosado na barriga e quan-
— O senhor está satisfeito? do menos espera já está lá pois o transitorte. dos colaboradores, quo resol- e meti mãos à obra. Sabia Dito isso, nada mais existo
filho, é socialista. E o Anibal eu lutei mesmo contra os ca-
— Mas e a entrevista, dr. veu ofertá-lo ao senhor che- quão espinhoso era o mister, em torno do assunto. Resta
Machado, outro cunhado, per- pitalistas americanos que que- em cima, no vigésimo quinto
ENQUANTO STARLING SOBE ESCA- tence ao partido comunista. riam sufocar a indústria na- Giannetti, quando é que vai Mas já estou eu desviando fe de Policia, como prova de principalmente para eu que apenas pedir ao mui respei-
andar do Hotel Financial,
novamente o assunto. Afinal reconhecimento pela atitude nunca fui abituado a dissipar tável sr. presidente da Re-
E piscando o olho com ma- cional. Na verdade, entretanto, sair?— interrogou, em respos- pronto para receber as ins-
de contas, o nosso problema democrática do sr. Geraldo minhas energias em trabalhos
lícia; eu tive foi um lucro formidá- ta, o nosso representante. truções do Luciano, sôbre a
hoje é subir escadas. Está- Starling, permitindo que BI-
pública, s. excia. o sr. dr.
— O Franzen, com aquela vel com a venda da fábrica. — Ora, a entrevista! — de- melhor maneira de tratar os de menor envergadura cultu- Getúlio Domelos Vargas, pa-
DAS, BINOMIO SOBE DE TIRAGEM vamos no elevador enguiçado NÔMIO circule normalmente,
cara de jurista em férias, é O Banco do Brasil, sim, sofreu clara o prefeito. O importan- estudantes que andam que- ral. Mas, seja o que soja. ra nos aumentar os vencimen-
te é o plano. E este já es- por falta de energia. Pois apesar das criticas que te- E eis-me aqui, pronto para tos. E, para usar do franque-
Esfe jornal nasceu há pouco tempo, modesto e sem um grandississimo sabido. muito prejuízo. rendo impedir a majoração
tá pronto. A entrevista fica bem, nesse caso só há uma mos feito aos homens do go- o que der e vier. za, isso é o mais importante.
maiores pretensões. Queria ser apenas um «órgão quase E riu gostosamente, como se E depois explicando: dos ingressos de cinema.
para a outra vez. solução. O declarante Joga verno. Assim, êsse artigo,
tivesse visto o sr. Otacilio Ne- — Mas felizmente, eu nada com duas hipóteses: a escada desde o momento em que foi
independente», desejo que permanece até boje convertido O dr. Giannetti prometeu Aliás, nesse negócio do au- Todo o mundo sabem que
grão do Lima ser atropelado tenho a ver com o Banco e do edifício é escada mesmo publicado, passou a ser do
em epígrafe da publicação. Esclarecíamos então que por um automóvel. ainda mandar imprimir na mento dos preços dos cine- uma. cidade universitária de-
muito menos com o Brasil, mas, há muita coisa ainda do verdade ou é plano incli- propriedade do senhor Ge- ve reunir todos os os requisi-
os outros jornais costumam dizer-se independentes, quan- RECONHECIDO ESPIRITO pois prosseguiu: «Multhílit» da Prefeitura, ...
50.000 exemplares do plano, pa- por explicar. O próprio BI- nado. Se for escada mesmo, raldo Starling. Vfi-se, portan- tos reclamados para o fun-
do têm apenas 1 % de liberdade e 99% de compromissos DEMOCRÁTICO — O negócio foi tão bom NOMIO, que se julga um de verdade, nada feito. to, que multo embora não se- cionamento de escolas supe-
Surge a primeira dúvida no que eu até já estou pensando ra serem distribuídos juntos
suspeitos. BINOMIO anunciava um novo «slogan»: era com a conta de água o esgo- Jornal muito bem informa- O sujeito volta para a ca- ja o autor, ôle é o proprietá- riores. Pelo menos é isto que
plano que o sr. Giannetti vem
«quase independente», pois ao contrário de nossos bra- elaborando. Ele não sabe se de- em construir várias outras fá- to de todos os contribuinteo da do, n&o sabe o melhor da sa e não pensa mais no crime, rio do artigo, Justiflcando-se ensinam a maioria dos trata-
bricas de aluminio, com o apoio historia. Mas o assunto ago- durante o resto do dia. To- assim, plenamente, aquele «De distas, inclusive o sr. Pinto
vos colegas, nós possuíamos 99% de independência e ve dizer «boeiro» ou «esgoto», do Banco do Brasil, só para Municipalidade.
Em seguida, pediu a todo» ra é outro e eu não estou davia, se a escada do edifí- Geraldo Starling» que coloca- Antunes. E sendo assim, os
cêrca de 1 % da relações excusas. na resposta a uma das pergun- vender aos americanos mos debaixo do titulo.
presentes, com exceção dos fo- aqui pra ficar fazendo dl- cio, em vez de escada de ver- responsáveis pelo meritório
tas do questinario. Convoca Ao encerrar suas patrióticas vagações bestas, apenas pa- dade, for escada de mentira, empreendimento devem em-
Naquele primeiro número, que marcou na verdade um então os 32 técnicos do depar- declarações, os auxillares ami' tógrafos, para se retirarem do isto é, for plano inclinado, penhar-se à porfia, na cons-
tamento respectivo da Prefeitu- gos e protegidos, irromperam gabinete, que ele tinha de po- ra satisfazer à curiosidade
grande acontecimento na imprensa mineira, tiramos cer- sar para os jornais do dia se- de duas dúzias de miliiares ainda há uma grande chan- trução de um conjunto bom
ra, que entram no gabinete jVISTA-SE BEM
ca de 6 mil exemplares, que foram esgotados em 48 sobrassando tratados pesadíssi- a uma só voz: guinte e não queria ser inco- de leitores indiscretos. O ne- ce. O contender oliama o en- grande, de maneiras que to-
— Bravos! Muito bem! Vi- modado . gócio, agora, é saber como carregado do prédio, manda dos os cursos possem ser da-
horas. Veio o segundo. Já aí elevamos a tiragem para 8 mos e complicado material de
va o senhor prefeito! Subir escadas, pesando 145 buscar um daqueles carrinhos Igomes dos com facilidade. Obede-
mil. O terceiro, o quarto e o quinto tiveram as suas edi- cálculo. Cada um tráz a seu I A um canto, fugindo com REGE NERAÇAO quilos. do carregar doentes operados cendo-se êsse conceito, cujo
ções aumentadas para 10 mil exemplares, cada uma de- lado dois auxiliares, encarre- ^jg^peção à reportagem, o Jor- O juiz Alcebiadea M. Ía L F A IA T El autor não me vem à memó-
gados de folear os livros e fa nalista Geraldo Teixeira da Dias há muito tempo an-
las. E na semana atrazada, quando saiu o nosso sexto zer pontas nos lapis. pCasemiras, linhos e ria, tudo estará muito bem.
Costa (Gegê, para os admira- dava desaparecido dos cam- Ou quase tudo, porque 6 pre-
número, a tiragem chegou ò casa dos 15 mil. E não é — Como se sabe — declara dores mais íntimo») exclamou pos de futebol. UBA-BELO HORIZONTE I li tropicais
Domingo ciso também cuidar da re-
preciso esclarecer que em todas essas edições se verifi- o sr. Giannetti — eu sempre baixinho: passado o Cidinho voltou às
|R. Tnpinambãs, 3^| muneração dos professores,
cou um encalhe mínimo, muito menor que as verbas que dei muito ouvido aos meus au- — O dr. Giannetti é mes- canchas atuando como au- TAXI AÊREO principalmente aqueles que-
xiliares. Sou um homem de re- mo um graride administrador. 1 2' andar — Sala 3
nesta terra se dedicam aos problemas fundamentais da xiliar de Mário Viana no como eu possuem grande e
conhecida formação democráti- Em seguida, o prefeito vol- jôgo Fluminense x Atléti- Linha para Ubá às segundas, quartas e rma:»:a:KK«nmaa::mt
população. ca. trabalhosa cultura.
tou à sua mesa de trabalho, co e pareceu-nos que se re- sextas-feiras
Depois de meia hora de pes-
Onde estará o segredo desse sucesso sem prece- quizas e estudos, os 32 técnicos enquanto o vereador José Leão generou completamente- A Uma coisa 6 certa: se os A cidade universitária, en-
levava para fora a bandeja com prova disto está num inci- TRATAR COM ISMAEL, NO SANTA fugitivos de Anchieta tives- tretanto, nada tem haver com Teíevisão Mineira
dentes do BINOMIO? O leitor, que não possui a burrice esclarecem unanimemente:
o bule de café e as xícaras dente que nos foi dado pre- sem tomado Parati, todos eles universo, como parecem crer ".I Casa lias Ei'lin/ds límiias'
do deputado Hermelindo Paixão, sabe muito bem ex- — Dr. Giannetti, o senhor usadas . TEREZA HOTEL
senciar durante a partida. estariam na Ressaca {Milton alguns do meus colegas, afir- AV. A\H/o\\s Vi; . mu* . iii Mnii
plicar o que houve. A vitória deste jornal se deve, prin- deve empregar ai a palavra PLANOS PARA IMPRimR Uma bola chutada por Amado). mava a poucos dias o meu IIH.O MOIII/llNll. . MIWM.UIAIr.
«boeiro». O PLANO Ubaldo saiu pela lateral e
cipalmente e antes de tudo, à coragem, ao desassombro
O dr. Giannetti voltou-se pa- Após o café, o senhor Gian- o Zé do Monte apoderou-se — ui — Esterzinha foi sempre mais
e à falta de hipocrisia que adotou em sua conduta, pro- ra os seus auxiliares, entre ilu- O que mais Impressionava encabulada que Uzete. Por
netti voltou com ânimo redo- da pelota para cobrar o
grama realmente novo nesta terra de bajulação e covar- minado e grave, exclamando brado para os trabalhos de ela- a famiilia de NonA, por aque- Isso mesmo, não foi sem al-
«out-side». Aí o Cidinho pro-
dia, na qual um deputado como o sr. Memeco ainda enérgico: boração do plano da entrevis- testou: — Não Zé, esta não la época, era a incrível faci- guma dificuldade que d. Fl-
se acha no direito de criticar outras pessoas e o prof. — Que «boeiro», que nada. ta. Explicou à reportagem que lidade com que o garoto se fi conseguiu convencê-la a ir
é nossa, não.
Vou botar é «esgoto» mesmo. metia nas mais estranhas en- brincar sozinha com NonO,
Onofre Mendes Junior passa por homem de cultura. E está encerrada a discussão. savam ao escurecer, pouco ceu a escada de mãos dadas zinha:
rascadas, apesar de sua pe- no dia cm que a Irmft mais
Os 32 técnicos se retiram, I i * antes do jantar, quando a com o garoto, em direção ao — Vai com eles, minha fi-
* quena idade. Muito embora velha ficara em casa, de cas-
Precisamos subir mais, entretanto, mesmo porque há acompanhados de seus 64 aju- * mãe de Llzete chegando a quintal, chamou a filha mais lha, Na hora de sair eu clui-
RADIO RADAR * a ligeira trégfua que se se- tigo. Foi preciso até que o
uma promessa nossa, feita ao exquisito sr. Edilio Duarte, dantes, enquanto o prefeito é * porta da cozinha gritava pela nova e ponderou: mo vocês.
* guiu à mudança de Etelvina próprio NonO Insistisse um
um dos diretores da Loteria do Estado, de que não de-1 cimiprimentado pelos seis ro- A VOZ DE MINAS (a empregada do vizinho) filha. Vm pequeno detalhe, — Vai com eles também, Dez minutos depois de
* pouco.
* no entanto, Já começava a Esterzinha. E' melhor do deixar a sala, Esterzinha
morariamos a ultrapassar as extrações semanais de seu l>ustos cidadãos presentes à * para o outro lado da vila, A' tarde, quando chamou a
. L p-j-i- I I I . I . ! reunião, que fazem elogios I Comprove a eficiência de seu anuncio * preocupar Fifí: por que mo- que ficar aqui escutando o voltava acabrunhada.
as visitas de Tia Fiff, acom- garota, para ir embora, d.
loguinho. O sr. bdilio, como se sabe, andou pela cidade rasgados à sua indiscutível for- tivo lilzete, quando Ia brin- que a gente fala. — Que foi que houve, me-
* Anunciando através da Rádio Radar-a Voz * * panhada das duas filhas mais Flfl perguntou:
combatendo o BINOMIO e pedindo às firmas comerciais mação democrática. car com NonA, não chamava nina? — perguntou d. Flfl.
I de Minas — A mais nova rede de Alto Fa- * * velhas, acabaram por compli-
EJsterzinha, a Irmã mais no-
A ouvir isso, Uzete lar- — Como 6 que é? Brin-
para não nos conceder publicidade. Estamos certos de SABAMmnA, OU A car novamente as coisas. A gou a mão de NonA e vol- — A Uzete não deixa eu caram multo?
HISTORIA DE UM BOM 1 lantes da Capital, e a maior — Com 6 Cor- t va? Esta ficava sempre na tou-se para d. Flff: brincar — expUcou chorosa
que não haverá tempo para atingirmos o objetivo visado, principio, tudo correu mnito Esterzinha apenas sorriu
NEGOCIO * netas nos melhores pontos do Bairro da * bem porque, quando tia Fl- sala de visitas, escutando en- — Mas ela não sabe brin- a garota.
que é de 30 mil exemplares, o número de bilhetes da envergonhada e abaixou os
Depois de ouvidos os técni- * Floresta S fi chegava, Uzete Já ia di- tedlada a conversa sacopan- car, mamãe. Só vai servir Naquele dia, ao chegar em olhos. Mas NonA salvou a
Loteria do sr. Edilio. cos, o dr. Giannetti continua retamente para o qnarto de te dos mais velhos. Um dia para atrapalhar a gente. casa, Uzete levou o maior situação explicando:
na elaboração dos planos da Direção de Edson Domellas He NonA e chamava o primo, pa- Ftfi decidiu fazer uma expe- — Não faz mal. Ela não sermão. E como castigo, nSo — Ela tá com vergonha
Tudo é questão de tempo, como diria o intelectual entrevista. Passando alguns *
* ra brincar de pique no quin- riência. Quando Lizete, pou- sabe mas você ensina — re- pôde acompanhar a mãe & porque 6 multo mole. Não
Moacir Andrade, levando um de seus tenros dedos ò instantes, levanta-se, vai ao di- RUA ITAJUBA' 487 tal. Saiam então os dois cos segundos depois da che- trucou d. Fifi. E passando casa de Nonô, na visita da me pegou nem uma vez.
narina.' tafone e diz que está na ho- * muito satisfeitos e só regres- gada à casa de Nond, des- a mão na cabeça de Ester- semana seguinte. (continua)
CO
táOÊ 00

r-
00

"oo

o SR. PEDRO PEREIRA FILHO PROIBIU FUMAR DURAN- LO


00

TE O DIA NO PALACIO DA LIBERDADE. AGORA SÔ


VAI FUNDAR OUTRAS FABRICAS DE ALU- 00
MÍNIO, COM DINHEIRO DO BANCO DO ADMITE O FUMO NA PARTE DA NOITE 00
BRASIL, PARA VENDER AOS 00
AMERICANOS CN
00
32 técnicos, com 64 auxiliares, para explicar
se o prefeito deveria dizer «boeiro» ou «esgoto»
= 00
O vereador José Leão serve o café, enquanto
robustos auxiliares submetem o reporter a iimn. o
00
busca geral — A conversa foi curta porque o ORGÃO QUASE INDEPENDENTE
prefeito ainda tinha que posar para os
ANO I if BELO HORIZONTE — DOMINGO, 20 DE JULHO DE 1952 -k NUM. 8 "CN
fotografos
o prefeito Américo René CO
clarações que fará a este jor- CN
Giannetti recebeu-nos em seu
nal, em torno das declarações
gabinete de trabalho, cercado
que prestará ao BINOMIO». l>
de meia dúzia de robustos ci-
Alguns cinegrafistas foram con- JUSCELINO FOI A ABAXA E LEVOU aOLLA CvJ
dadãos, os mesmos que minu-
tratados pai'a dociunentar o
tos antes nos haviam subme- GRAVE DENUNCIA SOBRE A VERDA-
grande acontecimento — a en- "CN
tido a uma busca geral. Es-
trevista -r- notável realização DEIRA FINALIDADE DA VISITA DO
tavam presentes também jorna-
do competente administrador. CHEFE DO GOVERNO MINEIRO Acabon na policia a iltlina con- LO
listas, fotógrafos e locutores
Antes mesmo de cuprimen- AQUELA ESTANCIA CN
que deveriam noticiar pouco de- rlLl =
tar-nos, o dr. GJannetti inter-
pois, segundo ordens do prefei-
pelou categórico: Para nuber se diverla empregar a palavra «boeiro» ou «esiroto», o prefeito consultou 32 técnlcoH ARAXA' 10 — (Pela esta- os dois companheiros inse-
to, o acontecimento que se es-
— Qual é o plano que va- qalsta do bangoeito Lociano CN
ção clandestina) — Esteve paráveis já se preparavam
tava passando naquele instan-
mos seguir na entrevista? liá Jias nesta cidade, sem os para regressar a Helo Hori- ATE' MENORES VITIMAS DE SUA PERVERSIDADE — UM HO-
I E convidou o reporter para 00
te. Os jornais do outro dia
O repórter esclareceu que elaborarem o plano da repor- A MULHER inatingível protocolos das visitas oficiais, zonte, foi que descobrimos o CvJ
MEM SEM ESCRÚPULOS QUE VIVE DESAFIANDO A FAMÍLIA
deveriam dizer mais ou me-
não tinha planos e que, os as- tagem. o atual chefe do governo mi- mistério que se escondia por
nos assim, segundo uma tradi- Desde o dia em que se apaixonou estúpida- BELORIZONTINA
suntos sairiam naturalmente no neiro, sr. Jiiscelino Kubitscliek trás daquela inesperada visi- CN
ção já muito conhecida do po- mente por Ambrosia Trinta e Quatro, uma garota CN
curso da palestra. Mas o pre- SEMPRE POB CIMA do Oliveira. A não ser a nos- ta. O companheiro do sr. E' conhecida em todo o Es- bulosos que suas organizações vo. Utiliza-se de toiios os pro-
vo belorizontino: «Aguardem as quase tâo extravagante quanto o próprio nome, que
feito não concordou: O sr. Giannetti pediu então sa reportaj^em, que acompa- juscelino Kubitschek era o sr. tado e mesmo fora dele a fama íbe rendem, um presigio inviü- cessos.
sensacionais declarações do o infeliz Gervasio Carapuça nunca mais conseguiu
— Não senhor. Sem plano, dois esquadros, oito transferi- Jihou de perto todos os pas- Joaquim Fíôlla. O mesmo que do sr. Antonio Luciano, do = CN
dormir direito. Tôdas as noites era o mesmo sonho. gar em certos círculos, pois na- j Agora, por exemplo, ele vem
prefeito Giannetti, sôbre as de-
nada feito. dores, uma caixa de giz, cinco sos do senhor governador, ganhou a concorrência para a Banco Financial. O seu nome
Via-se no interior de um enorme casarão antigo, causa espanto nos meios mais da o detem em sua séde de con- ^ «conseguir uma conquista re-
compassos de vários tama- tentando subir para o terceiro pavimento, onde nenhum oiiiro órgão de im- construção do conjunto ar- ^ , almente trabalhosa Depois de O
nhos, duas reguas de calcular, prensa toinou conhecimento quitetônico da Praça Fíaul selecionados e a simplpes lem- quistas. Quando
^ toma uma de- j
rnuita conversa, dinheiro, agra- CN
Ambrosia o esperava impaciente. O prédio era des- brança de suas façanhas tem cisão, lança mão de totlos os (jog ^ promessas, a vitima que
uma máquina de somar e co- ses de escada circular, de modo que, do andar in- do fat'1. Isto parque, etn vis- Soares de Belo H(^izonte.
meçou a traçar os planos re- ta da^ finalidades pouco Isso, de certo modo, veio assustado crianças e marman- recursos pai-a atingir o objeti-, (Contniim n» pAkuiu ,=
ferior, Gervasio podia divisar perfeitamente, lá em
BINOMIO clamados. ^)iitessáveis da visita, o sr. confirmar a denuncia divul- jos. E' que o dr. Luciano tem
cima, a figura estonteante de Ambrosia Trinta e
Ele estava empenhado nes- F'edro Pereira Filho, chefe do gada por BINOMIO, no mês dado provas convincentes de
Quatro fazendo-lhe sinais com a mão para que êle ser um homem perigoso, inca- — CO
se trabalho quando notou o re- subisse. Fumegante de amor, Gervasio corria em di- cerimonial do F^alácio da Li- passado, quanto ao perigo da O MISTÉRIO DO SÉCULO
porter a contemplar surpreso berdade, toiiK>u as precauções volta à jogatina, desenfreada paz de fazer aquilo que popu- fcd.
reção a escada, mas parava decepcionado: não havia larmente nós chamamos de
a galeria de retratos de figu- escada; existia apenas o corrimão. Olhava para ei-, devidas, não permitindo que em todo Estado, como nos Joao'j = l>
ras importantes existentes em o,assunto chegasse ao conhe- tempos do Benedito. Dessa «mandar para o bispo». Isso
ma e via novamente a namorada, agora apontando êle não faz mesmo. Descuidou
seu escritório, na qual se viam para êle e soltando enormes gargalhadas. Gervasio cimento dos nossos bisbilho- visita do governador a Araxá,
um pouco o homem toma conta = ^
desde Stalin a S. Tomaz de ficava meio maluco e tomava uma decisão inespe- teiros repórteres. só se pode tirar imia conclu-
Aquino, Marx, Pio XII, . Pres- do negocio e ai ninguém mais o
rada: subiria pelo corrimão mesmo! Agarrava-se, Para o BINOMlü, no en- são: o sr. Juscelino Kubits-
tes, Agamenon Magalhães, cerca. = LD
então, à madeira ILsa e envemisada do corrimão e tanto, não existem segredos. chek, certo de que virá mes-
Amaral Peixoto, Antonio Cal- começava a subir. Subia, subia e subia. Mas nunca mo a liberação do jogo nas Assim o dr, Luciano tem
deira Vitral, tudo isso passan- Assim, antes mesmo que o se-
chegava ao alto. Por mais estranho que pudesse Continua na púRina 3) conquistado, além de lucros fa-
do pelo atual presidente da Re- nhor governador tivesse mu- '( j^p = ^
parecer, Gervasio, mesmo se afastando do chão, dado '• terno da viagem, já
pública, este em várias pôses. não conseguia aproximar-se um centímetro siquer
A um canto, já sem moldura, estava hospedado em quarto
de sua bem amada. O andar terreo ia ficando lá em = 00
o retrato do sr. Milton Cam- ao lado do seu, no confortá- A SOLUÇÃO DO PROFESSOR
baixo, mas a distância que o separava de Ambrosia
pos. vel Grande Hotel, um dos
Trinta e Quatro continuava sempre a mesma. Ger- nossos mais curiosos repre- Aquele professor da Faculdade de Di- = CN
O dr. Giannetti veio ao en- vasio ia ficando cansado e o corrimão não acabava sentantes.
contro da curiosidade do re- mais. Ia só aumentando, aumentando, aumentando. reito, mais conhecido nos círculos literá-
porter e esclareceu: Por fim, já exausto, Gervasio Carapuça largava as UAI COMPANHEIRO rios da Capital, como o «trabalhador bra-
— Ai está o segredo do meu duas mãos e deixava-se cair pelo espaço. No meio çal da literatura», descobriu um método
SUSPEITO
sucesso na política: prestigiar da queda acordava.
sempre os que estão por cima Moral da história: — No amor não há escadas, infalível para economizar, de vez em quan- = O
Um detalhe que, logo de
(Continua na página 2> mas há muito corrimão. do,. o almoço dos filhos.
inicio chamou a atenção do
reporter, foi o fato de es- Pela manhã, êle reúne os garotos e
tar o .r. Juscelino Kubitschek anuncia:
acompanhado de um cidadão
COMO FOTOGRAFAR DISCOS — Quem nao quizer comer no almoço,
mal encarado, baixo, gordo, -CO
careca e feio, que não aban- ganhará um cruzeiro.
VOADORES EM QUALQUER <lonava o chefe do governo Todos aceitam, recebem o dinheiro e
um só instante. Esse indiví- vão guardar no cofre, como convém aos fi- tíR|-
PONTO DA CIDADE duo, que para completa es- lhos de pais desse tipo.
tupefação do reporter, esta-
VEJA A RESPOSTA NA EDIÇÃO DE HOJE DE va até dormindo no mesmo Mas quando chega a noite e a fome
quarto do sr. Juscelino Kubi- começa a apertar amargamente o estôma-
TRIBUNA DE MINAS tschek, saia com ele diaria- -LO
go das crianças, o homem reúne os filhos
Ampla reportagem, fartamente ilustrada, sôbre a melhor mente e visitavam alguns pon-
novamente e lança o «ultimatum»:
tos da cidade. A' tarde jo-
maneira de fixar flagrantes dos fotogênicos «flying discs» gavam peteca na praça de es- — Hoje, quem quizer jantar terá que
«EU o plttnow — exclamou (riunfante o dr. Américo Renné Giannetti portes . pagar um cruzeiro.
Só !iii terceiro dia, quando -00

-CN

= ü
BINÔMIO
20-7-1952 20-7-1952 BINÔMIO 3
BINOMIO o SR. OSCAR NETO VAI PROMOVER UMA REUNIÃO DP
(Sombra e água fresca) TODOS OS SEUS CKEDOEES NACIONAIS PARA ISSO
Diretor: EURO LUIZ ARANTES ® DURANTE TODAJOSE'
A NOITE QUE FÒRA NOMEADO PRESIDENTE NO
DO DIA
«INSTITUTO DO |i
Gerente: AMADO RIBEIRO JA' TOMOU DUAS PROVIDENCIAS: FEZ UM CONTRATO ÁLCOOL E DO AÇÚCAR», O SENHOR MORAIS ACORDOU PREOCUPADISSIMO SEGUINTE
Redação: Rua Maranhão, 1,123 — NÃO SABIA O QUE FAZER COM TANTO AÇÚCAR i
PRINCÍPIOS: P L A DIVULGAÇÃO DO
PARA DIVERSOS JORNAIS
EDITAL DE DO PAIS
CONVOCACÃO F _ I
1) A direção 86 responsaUliza por toda a materia pu-
oiicada, mesmo pelos artigos assinados- arrendou por uma semana, o estádio do «sete
2) Devolvemos os originais não publicados: I XIXICO, o PÚBICO
3) Nao aceitamos publicidade: DE SETEMBRO» — Como é, Oscar? Eu não ficar vindo 0 sr:pèdrò pereira fiLho
a) Do governo do Estado; I Nem todas as pessoas mere-
b) Da Prefeitura Municipal; aqui todos os dias, para cobrar essa con- j cem a iwnra de serem cita-
Acabon na polícia... ^Alkimim ao reporter:. . . das neste jornal. Quando con-
c) Da Companhia Porça e Luz; ICuntinuuoiu da !.♦ p&g.) j ta. Você devia compreender...
d) Da Companhia Telefônica; (Cuatinuaciia oa úitima oás.) séria do Estado. O reporter* seguem isso, é porque já atin- ADERIU AO HALTEROFILISMO
e) Das empresas de cinema; no principio fez corpo duro, aca- lentos não votam? pôde vêr então o que estava — Oh, compreendo sim, perfeitamente. j giram alguma popularidade,
bou cedendo. SITUAÇAO DIFÍCIL escrito na conta; trinta e duas Marcaremos então as quartas e sábados. I neste ou naquele setor. O ve- Quer ficar com o físico vistoso e disse ao re-
' ^ Capital, que tenham
outras porfirmas e organizações
norma da
controlar a im- Mas depois arrependeu-se e Em seguida, o dr. AUkmim dúzias de «whyskyv, 310 mil I reador Francisco Ferreira de
prensa por Intermedie da publicidade. Está bem? j Carvalho, ou Xixico, alcunha porter que êle não perderá nada — Promessa
decidiu dar parte à Policia. informou que não poderia aten- cruzeiros; 15 dúzias de «cham- que ele tro'uxe do seus disian-
CIRCULA UM DOMINGO SIM, OUTRO NAO Trata-se do recente aumento der por muito tempo o repor- pagne», „ de incluir o jornalista na sua listinha azul
236 mil cruzeiros; 16 tes tempos do ponta esquerda
dos preços dos ingressos dos ter. Tinha de retirar-se, pois j perus. 3.200 cruzeiros; dois""bar- do América, não mereceu até
PLACE PIGALLÉ^ ~ =
cinemas, que o sr. Antonio Lu- ja estava a 53 minutos no ser- ris de azeitonas, 12 mil cruzei^ O MEMECO E O TELEFONE agora qiuüquer referência nos- jardins 1 nossoada cronistas
da praça Liberdade,esportivos passeava
quando ouviu vun ontem
"psiu" pelos
]'in-
ciano conseguiu depois de le- _ ros, e uma série de várias ou- sa. E como isso lhe doe! Co- proao e melódico, que parecia partir de um banco situado eui
O BRITALDO É var na conversa e em outras — Mas você pode botar ai tras despesas, tudo no total de Quando Memeco veio a mo ele sente o silêncio! Então, local menos ilummado do logradouro. Logo a .«eguir, um» voz
Horizonte, pela primei- aaz. Descobre um plano para auHve chamou-o; s . vu/,
coisas, a turma da UEE, da que a situação do Estado é 875 mil cruzeiros. ra vez, só conhecia um tipo provocar o BINOMIO. Vai até
COAP da CÜFAP, do DCE e horrível. Não temos dinheiro. O dr. Alkmim levantou-se da
*^6 aparelho telefônico: de
a tribuna da Camara MunU.ú - Olhe aqui. Você 6 redator do BINOMIO?
HOMEM FATAL... outros conjuntos de letras cuja Faltam-nos as verbas. As des- | cadeira o pediu-nos licença pa- pai e declara, entre outras es- O jornalista respondeu que sim, reconhecendo no inierlo-
Magneto, com aquela mani- tulticcs de Stíu hábito, que o
utilidade ainda não consegui- pesas aumentam. Nem sabemos ' ra retirar-se. A' saida, ainda nosso jortial não entra cm ca-
Na classificação de tipos mos descobrir. As vitimas, no o que vamos fazer. ^elazinha gue a gente toca
masculinos foi descoberta mais encareceu: sa dc família.
Mal terminava suas palavras, acordar a telefonista
uma faceta, a do homem fatal. caso, depois de cederem, se ar- — Por favor. Não se esqueça estação central e pedir a ToraJa S
entra no salão um coletor à de dizer que a situação do Es- Nós podia/rnos aqui fazer al-
Descobriu-a o senhor Jair rependeram, e segunílo estamos "gação. Pois bem chegando gumas perguntas indiscretas ao
(Oropa, etc.) Silva, quando informados, resolveram apre- disposição da Secretaria e in- tado é grave. Nós estamos ctMn o ilustre líder dos Ai- bravo ponta esquerda agora favoro que repoter, já um pouco receioso, declarou que <.iei)oiidia do
colocou o senhor Britaldo sentar queixa à Policia, com forma que chegou a conta do a corda no pescoço, lhe Ia ser pedido. «ei.ouaia ao
'^orés cuidou logo de dar convertido cm guardião do pu-
(advogado) Soares na classe base no fato de que nem os último banquete no Palácio da i E desceu as escadas da Se- dor, se ele tivesse a importân- .
dos homens fatais, isto é ' Ora, nao 6 nada de mais, não. Eu só quero que Quero o seu
menores foram poupados com Liberdade. O secretário per- cretaria, cercado dos 495 fun- telefonema, para deter- cia neces.9ária para figurar em jornal noticie que eu agora aderi ao halterofilismo .
aqueles tipos tão masculinos "^nar certas providências nossas colunas. Podíamos di- ficai_com um corpo formidável. Alias, eu estou precisando disso.
que sempre são objeto dos ossa última conquista do írri- guntou quanto era e assinou o cionários que ele havia acaba- |'<?lacionadas com interesses zer, por exemplo,, que ele — K depois passando a mâo direita pelos cabelos:
cheq'ae correspondente. Depois, do de admitir e que ali foram
olhares cobiçosos de jovcjui quiett) banqueiro. Também as Políticos de seus correligio- membro de um dos órgãos do — Você promete dar a noticia ?Promete?
e diáfatias senhoritas da nos- meiíis entradas foram aumen- prosseguiu falando sôbre a mi- levar-lhe o seu agradecimento. ^.arios. Entrou no Trianon,
Poder Legislativo — ganha a O repoter disse que sim. 1'edrinho retirou-se entào nirra-
sa sociedade. Algum dia tam- tadas. vida como advogado de "bi- decendo com emoção o favor piometldo. ^
bém ainda serei um homem "i^u o fone do gancho e cheiros". Mas, não. Não será retirando. \-ou colocá-lo na
fatal, semelhante ao senhor Estamos ainda informados de Ao encontrar uma pja- não visse a manivela, à nossa custa que elo ganhará mmha hstlnha a^l. Aposto que vocS nâo perderá nada.
Britaldo. Vou ficar tão con- que a Policia está mesmo dis- Maíeria! cartaz. E além do mai-i, te-
da relativamente fraca, í^rguntou ao garçon: MEMECO mos receio de ficar a citar o
tente. .. posta a agir, no sentido de evi- j A FRASE DA SEMANA™
na última edição de BI- . — E]i moço: onde ê a ma- disco — retrucou o garçon. seu nome, e, ai sim, o BINO-
tar que do choque entre a fa- MIO passar a ser repudiado pe- Ubá-
* * * f^'vela dêsse troço? — Ué, então onde é o te- las famílias, pelo menos por Belo Quarta-feira última, na
mília belorizontina e a conduta NOMIO, exclamou incisi- Assembléia Legislativa, o
; — Ora, velho, isso é de lefone? aquelas que conhecem bem a
Ainda me recordo com grande emoção da visita que nos do sr. Antonio Luciano possa Fciográfíco vo aquele leitor das edi- deputado José Cabral pro-
fee o senhor Oregório (polido) Barrios, quando entoou lindas resultar conseqüências desa- vida particular do sr. Xixico. Horizon te
canções na mal iluminada Boite Acaiaca. Nunca pensei que os gradáveis. ções dominicaiis do «Esta- nunciou uni longo discurso
Portanto, ponto final. TAXI AÉREO sôbre os erro.s da atual ad-
homenaif) da Capital fossem tão alvoroçados por elementos do de Minas»:
como o senhor Oregório, a ponto de rodea-lo e pedir, quase de bar Linha para Ubá às ministração do Estado A
joelhos, seu Undo autografo em cadcrninhos de cores diversas. Casa «Já estão receben- Jascelino foi a Araxá e. . .
HOTEL ((Jontiniiaci^u cia prtnieiru píi^J segundas, quartas e certa altura, referindo-so ao
Ele ftcou tão satisfeito com seu prestigio entre aqueles rapa- do colaboração do Jair bin&nio do .sr. JusceUno
fftnhos de fala macia, e andar andulante! SUL AMERICANO CAÇULA estâncias liidro-minerais, já sextas-feiras
« sfl « Silva!» Kubitschek, abriu um pa-
está cuidando de entregar o lYatar com ISMAEL
o ponto alto da vida do nosso "haut-mond" constitue-se na Luxo, conforto e rêntesis e advertiu:
exposição internacional de arte, ali no Edifício (um pavimento o MAIOR "ponto" aqui a uni seu amigo no Santa Tereza
Lucerna do peito, que no caso 6 0 «Não confundir com o
por ano) Dantés, onde os grandes figuras estão sempre presen- distinção
tes. Senhoras e senhoritas escondidas .lob maravilhosos chapéus Quadrinhas senhor Rolla. Hotel jornal BINOMIO, que é coi-
Bem no centro de Be- sa séria e lionasta».
rapazes elegantíssimos e muita tristeea do senhor Juscelinò — IV —
^x-pc de valsa) de Oliveira por não poder dar um pulinho ao lo Horizonte, entre a
Rto, pois a inauguração estava a seu cargo. A tw^inha da re selecionadas ® íato mais grave, porém, A HISTORIA SECRETA DOS AMORES DE NÕNô uma pequena doscriçflo de
Praça Sete e a Esta- BAHIA •'""Ten por ocasião da visita uma família |>obre.
vista ''Sombra" ficou inconsolável! Vizinha, tuinha vizinha.
ção da Central jS^Wnte de tia Flfi, levan- ria satisfeito, com aquele dois anos mais tarde nao ti- E foi ai que Nonô se re-
Tira a roupa da janela inteligente, multo embora es-
'o novamente Llzete e Ester- sorriso inconfundível que vesse que ir para a escola, sa sua qualidade nem sempre velou. A família iiobre que
Que PU vendo a rotina sem dona
(quase em frente ao Penso na dona s(»ni ela. entraram em ca- mais tarde haveria do carac- de onde acabou expulso, tal fosse aplicada a serviço do êle descreveu niujuele dia era
Afirmou-nos, há dias, conhecida figura feminina da Capital, OuTÍram falar em.. .
QMc o senhor Cláudio (patins) Pinto (bom partido) Coelho an- e £sterzlnha, para sur- tc>rlz&-lo definitivamente em a quantidade de complica^ bem. tfto original, que o trabalho
da, tristíssimo com a ausência de sua namoradinha que vem a (Ciiiitinui^vuu clu (lUiniu íresa de todos, subiu cor- toda a sua vida pública.
Caçula j Teu vestido era tSo lindo. ções em que se meteu. acabou por tomar-se famoso
.w o senhor Henrique (quase comprometido) Batista. Êle es- tado, nós temos o direito de
Mesmo assim íoste trocà-lo. ■^ndo a escada, na direção — O Nonô gosta de brin- Logo no primeiro dia de e hoje é apremntado de vez
ineonsolavel com a viagem de sua constante companhia,! participar do empreendimento. car « comigo, ela só velo pra o o o aula ocorreu um fato que
Quem me dc4'a «jiie, eu pudesse- Qluarto de Nonô, perse- en» quando nas crônicas da
Êle não é nenhum rei para go- KuMa de perto por Uzete. atrapalhar — e.\pUcou Llze- Para os pais de Nonô, as serviu para caratecrlzar mais
zar de privilégios... I VISTA-SE BEM Abraçar-te no intervalo. imprensa carloc.iv, como sendo
I nainuto depois desciam te, logo que a briga foi in- complicações do filho eram uma vez o elevado grau de
do filho de alguns dos nossos
Muita gente ficou apreensiva com o destino do senhor E sairam aflitos, em louca , trés: NonO ao centro, terrompida. apenas o resultado da excep- ambiçAo do menino.
indigestos lltemtos de suple-
WiUson (Rohan) Frade, quando aquele requintado cronista fa- carreira, para complar o exem- GOMES (Copyright by BINOMIO ajid re- nndo de um lado Llzete, e do — Mentira dela, mam&e cional inteligência do garoto. Como quase .sempre ar^u-
lou mal dos rapazes halterofillstas. Ameaçam õles de acabar plar do BINOMIO, que anun- vista «Acaiaca», para todo o pais) mentos .
com a finesse do senhor Wilson, deixando-o em estado seme- ciava que o governador Jus- fA L F A IA T Ei Ntro Ksterzlnha. Nonô c — retrucou Esterzinha. HHa Nonô fazia aquilo tudo por- te<!e com os garotos arteiros
que tinha necessidade impe- Proposto o ttwia, Nonô me-
^terzlnha multo sorriden- quer é ficar .sozinha com No- e inteligentes, Nonô, quando teu os peitos r «lomeçoii a es-
IT do
Bar , "n , Hotel. As" silhuetas"
Grande (Palacio da ficaram afobadíssimas noe celinò Kubitschek vai por Rolla
Liberdade)Morais, Casemiras, linhos e Llzete, emburrada. nô. IS eu sei porque. riosa de dar expansão às qua- foi para a escola, já sabia ler
09 elegante do Iate soltaram diversos gritinhos histéricos. Bu na Praça Raul Soares, tratan- lidades criadores do seu cé- crever:
tropicais JOSE' NAZAR ®oco8 minutos foram pas- Naquela noite, em casa, e escrever. Aprendera em ca-
tambcm fiquei cheio de cuidados! do da concorrência vencida pe- rebro. Para os amigos da fa- «UMA FAMÍLIA POBRE
Cirurgião dentista mos e vários gritos feml- £sterzinha contou à máe o sa mesmo, porque sua mfie,
lo sr. Joaquim Rolla para a Ir. Tupinambâs, 3301 r^os chegaram até aos ou- mília, no entanto, tudo nfto Era uma ve* umii família
* f « Ed. Dantés, 3' andar verdadeiro motivo da briga. quando o apanhava em fla-
construção dos prédios oficiais passava de simples moleca- grante em quaquer traqulna- pobre, o pai era pobre. A
2' andar — Sala 3 , do que se encontra- £ o resultado foi que, a par-
Com a mesma emoção com que o sr. Pedro Pereira Filho que ali serão edificados. Sala 322 gem de garoto sem vergo- da, colocava-o de castigo, len- mfto era pobre. Os filhos
Vendura um cartaz de propaganda da Exposição Internacional 'iiiimttmamtttmtttumíztiumt na sala conversando. tir da semana seguinte, d.
ptram todos correndo em di- nha. do- a cartilha ou trelfiando eram pobres. O cozinheiro
de Al te, nos galhos das árvores da Praça Sete, jnira que eles fi- diariamente, das 7 Flfl passou a ir sozinha à ca-
1^0 à porta da cozinha, on- Estes acrescentavam, sor- era pobre. O chofer era po-
quem parecendo frutas, eu anuncio para os meus queridinhos lei- às 11 e das 13 às 18 sa da irmfi. Nunca mais le- caligrafia. Assim, quando en-
tores o aniversário do 7neu mais sério rival em Belo Horizonte- E QUANDO VIU QUE A BOLA IA r® deram de cara com a oe- rindo, depois de uma ligeira trou para escola, Nonô Já bre. Os camareiros eram po-
vou as duas filhas.
o sr. Humberto (Enfant Oaté) Agrícola (Apaixonado) Barbi. CAINDO AMEAÇADORAMENTE SOBRE horas f^oials estupefante qne se bre. o jardinelro era pobre.
Depois disso, Nonô teve referencia ao avô paterno de foi para o segundo ano.
Pois é, o Barbi completa hoje vinte e três lindissimas wi- roeria Imaginar: as duas Nonô: Todo mundo em pohre».
A ÁREA DO ATLÉTICO, O JACINTO PI- mais um período emburrado. Kelta a chamada, no primei-
maveras. Ble é tão delicado que eu ás vezes chego até a temer uma d© 13 © outra E nesse tom, ooatinuou No-
u concorrência. NHEIRO GRITOU TODO AFOBADO: E como sua m&e nfio o dei- Aliás file tem a quem ro dia, a prof fez uma ligeira
Leia SÍNGRÃ . 9 anos, brigando por cau- nô, j>or duas folhas de cader-
xava í^r de casa, sob pre- puxar. preleçSo sôbre o programa a
Mas por hoje chega. Adeusinho, viu. — «ALIVÉSA GERARDBVO»! — E I de aiD menino de apenas texto algum, ele acabou se no descrevendo minuciosa-
A escola, no entanto, vefc» ser cumprido. E desejando
DESMAIOU. npleBcnlo doníniul d de idade. Assentado acostumando a bilnoar so- bmM» i^pUo qM, Bo seu en
provar, de inicio, qne a razfio conhecer de inido a capael-
POMPADOUR ^ ""9» pedra, a pouca dls- dnbo. £ continuaria as- tender, seria ama familla po-
estava era com os pais do (iade de cada um dos alunoK.
-miBUNA DE MINAS- da briga, Non6 sor- sim o resto de sua vida, se bre.
menino. Nonô era de teto mandou que t«dos fisessem (CONTXNtlA)
CO

li»

'cn
4LKIM1M AO REPORTEK:
in
Está prova4o que o sr. Antonio Luciano não pode

mesmo ver nada fechado. Até seu Banco


Graves acusações do secretario das Finaaças à im- m
"fica aberto o dia todo"

prensa da Capital CN
cn
«Recebe as críticas da mesma maneira como o Tristão da Cunha ve-
rki u «Miss Universo» em roupas menores: com o máximo de indi- = 00
fereii<;?a — Sobre o diretor dos «Diários Associados»: — «E' um BINOMlO
Kaiado completo» — Um banquete no Palacio que ficou em quase um o
00
milhão de cruzeiros CSOMBRA E AQÜA FRKSOA)
ÓROXO QUASE INDEPENDENTE
Qu^■^nrto ontramos r.o gabin I ;-para me fomar dinheiro. De não sabem a quantidade de vo- "CN
to do sr. José Maria Alkmitn, j uma coisa, porém, eles, os di- tos que está escondida ali. BELO HORIZONia 14 DE AGOSTO DE 1952 NUM. 9
ANO I
•s. t rctárlo rias Finanças do Es- ] retores de jornais devem es- Nesso ponto o reporter arris- CO
1 ado, f-stava acabando dc sair I tar certos: se não fosse a lei cou mais uma pergunta: CN
Geraldo Starlingf sôbre o BInOMIOi \
daí o sr. Newton de Paiva Fer- 760 não I'xistiriam também os ■ E a Penitenciaria de Ne-
// l>
reira, diretor dos -^Diários As- oitenta mil cruzeiros da verba ve.s, doutor? Por que motivo o CN
sociados de Minas. Pudemos de publicidade que eu distribuo seniior saiu de lá? j
"E* um jornal muito bom, quando não mexe com a gente
\er ainda o gesto apreensivo diariamente a esses pilantras. - Eu não sai de lá. Apenas :
dos funcionários que servem no Mas a verdade é que com es- troquei a Penitenciaria pela j «DEPOIS DO JUSCEUNO E DO CAPITAO MARVEL, E' A COISA QUE EU MAIS "CN
gabinete, levando a mão ao bol- se negócio dc combater a lei Santa Ca.sa, que é um reduto ADMIRO NO MUNDO».
Já sabe da nova? O Ezequiel vai casar LO
so, num gesto instintivo de 760, até o Costa, com aquele eleitoral bem mais vantajoso, i
^ filha. CN
fluem \erifica se a carteira de bolotinzinho diário dele de in- Ou voce não sabe que os de- { Importantes declarações do Chefe de Polícia do Estodo, róbre a atuaUdade mineira fw3 =
notas continua no mesmo lu- formações comerciais, achou de (Coiitlniiii na página 2)^ Ah, é? A quantos por cento? «O Jair Dias já espanca ladrões com a mesma disposição com que o Moretzhon
Kar. Quando o dr. Newton su- fazer chantage comigo. E o arrancava imhas de estudantes nos tempos da ditadura» — Quer ser secretário efe- CN
miu na porta, o secretário co- pior é que se a gente não sol- _ Juscelino está apenas faaendo democracia.
mentou, amargo, para um fun- ta o dinheiro, ele arranja um 00
cionários: escândalo dos diabos contra o Ouviram íalar em Rôlla e O ar. a«raldo Starling, che- to Romeiro tanto fizeram que nos tempos da ditadura». CN
- E' um safado completo! governo e, no fim de tudo, ahi- fe de Policia do Estado e Se- acabaram chegando a Delega- E depois, euforicamente, a-
Veja você que ele veio aqui pa- da acaba passando por «órgão cia de Ordem Pública nos ei- gitando toda a sua massa hu- CN
cretário do Interior, recebeu o CN
ia cobrar a notícia que o «Es- indepcndento>,>. xos. O Ivan Andrade, na <le mana:
vieram correndo para o jornal repórter em sua mesa de tra-
lado d<- Minas:^ deu, informan- SANTA €ASA E PENITKN- balho, onde se viam duas cai- Costumes e Jogoe, nem se fa- — «Tudo corre ótimamente
do que a Secretaria das Finan- CIAKIA DE NEVES xas de bombons nacionais, um la. O Lourenco Jorge, na de nesta e noutras delegacias». = CN
Os dois respeitáveis chefes de famíiía querem conhecer os verdadeiros
ças iiayia confríbuiclo com 100 Depois de quase vinte inter- saquinho de pipocas e vários Segurança Pessoal, é aquilo Nisso toca o telefone. O sr.
mil crii/.eiròs para a campanha rupções, feitas por corretores planos do sr. Kubitschek — «Como contribuintes do Estado, temos o que vocôs todos conhecem. O Lul2 Soares atende e passa o
balOezlnhoe de matéria plás- O
dos tuberculosos pobres, promo- de jornais que vinham recla- direito de co nhecer o assunto» liuiz Soares da Rocha, como aparelho ao sr. Starling. O CN
tica. Quando entramos, a va-
vida jornal dele. mar o pagamento da publicida- Os dois respeitáveis cidadãos auxiliar meu aqui na Chefia, reportar aproveita o Intervalo
lente e isenta autoridade esta- B=
Mas o senhor pagou? ^ de feita por conta do «Serviço que aparecem na foto ao lado, va concluindo uma ligação te- só falta advlnhar os meus de- e corre os olhos por alguns
inlerro;''iU inci-édulo, o auxi- de Divulgação dsi Secretaria das em pose especialmente tomada lefônica com um chefe politico sejos (O sr. LiUfai Soares sor- jornais que se encontram sô-
liar . Finanças-, o sr. José Maria dc? para êste jornal, são honrados riu com dlscreç&o, acenando bre a mesa. Um deles dizia as- . = CO
do PSD em uma das localida-
F" claro que paguei. Do Alkmim passou a conversar j)ais de família, que uma cir- positivamente oom a cabeça). sim, parecendo até a «Tribu-
contrário amanhã eJe iria dizer com o reporter sôbre outros as- cunstância curiosa reuniu em des onde vfio ser realizadas
eleiçOes municipais. Mesmo de E o Jair Dias, apesar de ter na de Minas» antes de receber
no jornal que era vez de con- suntos. A propósito da Santa nossa redação. Ambos perten- entrado na Policia a contra- dinheiro do governo: «Joga-se I= r-
tribuir, a Secretaria havia rou- Casa, por exemplo, afirmou- cem a uma geração de ilustres Ipnge, pudemos distinguir fra-
gosto, ac«U>ou se enquadran- abertamente em todo o Inte-
bado 1<KI mil cruzeiros da cam- nos: ses dessa natureza: — «Me-
varões, que aos poucos vai de- do também e hoje J& espanca rior do ESstado». Um outro di-
panha . Ah, meu filho, eu co- Todo mundo pensa que eu iI saparecendo da face da terra, tam o pau sem dó; esses ma- = ^
landros da oposic&o precisam ladrOes com a mesma disposi- vulgava uma entrevista do al-
nheo) o Newton não é de ho,ie. mo sacrifico com o cargo de I à medida que o custo de vida ção com que o Moretzhon ar- mirante Pena Botto, sob o tl-
10 sorriu discretamente, co- provedor da Santa Casa, Bo- se eleva e novos anti-concepcio- aprender...» — «Deixa o
Juscelino por minha conta, rancava unhas de estudantes (Oontlnna na p&g.) = LD
mo é do sosto dus mineiros. bagem pura. Isto é porque eles nais são descobertos. Êles le-
que depois eu explico prá, 61e».
\ I.FII 7«0 ram apenas a manchete de nossa O SR. STARLING E OS PASTEIS
Quando nos viu no gabine- = ^
(iu:i';dü percelx^u a presen- penúltima edição, quando anun-
te, o sr. Oeraldo Starling bai- Esta aconteceu há muitos anos, nos tnnpos do
(,a do "i-porter, o sr. José Ma- ciávamos a intenção do sr. Jus-
xou o tom d© voz, chamou o mil reis, quando um past^ dos grandes ainda custa-
ria de Alkrnim dirigiu-lhe um celino Kubitschek em por Rol Ia = 00
sr. Luiz Soares da Rocha e va apenas um tostão. O atual diefe de Policia do
cumprimento ligeiro e pediu-lhe na Praça Raul Soares. Lx;va-
mandou que nos oferecesse Estado, sr. Geraldo Starling, que desde menino foi
que u.io publicasse suas gene- dos por sua morbidez irrefreá-
vel, êles não tiveram a preocu- uma cadeira. Depois, virando- sempre maluco por pastel de galinha, residia em = CN
rosas rpferèncias ao diretor dos
pação de fazer a leitura da se para nós, esclareceu; Muriaé, uma cidade da Zona da Mata, e tinha o cos-
Diários Associados».
notü respectiva o sairani em — «Dentro de alguns minu- tume de ir todos os domingos a Leopoldina para ver
K antes mesmo que o jor-
desabalada c:orri(;la à procura tos estarei à sua dlaposlçfto. a namorada. Foi durante uma destas visitas que
Jialista di.ssesse qualquer cc sa
0 sr. Allímim já foi logo es- de nossa redação. Agora preciso conclui|r aa Ins- êle encontrou, na cidade vizinha, um garoto com
clarecendo: — Que história de Rolla é truções ao meu «pessoal» do um bruto taboleiro na cabeça, vendendo pasteis de
interior». = O
Jã sei de tudo. Voces que- ossa? perguntou o primeiro, mal galinha fresquinhos. Ao sentir o cheiro tentador, a
rem .sabf-r o que ou penso das contendo a sua aguda emo- E sorriu delicadamente, en- boca do sr. Starling se encheu dágua e êle não teve
eriticaí riuo todo mundo anda ção . MIO já cxgotou! exclamou o 1 quanto a cadeira gemia sob o dúvidas: mandou o menino baixar o taboleiro e ini- -CD
lazcniii.» lei 760. Pois bom. Ja Sim. Por favor. Esclareçam primeiro o do barbas — mos- ' ram-so com a explicação, maS' peso de seus 195 quilos. ciou a mastigação. Havia 50 pasteis de tostão e o
vai a resposta eu recebo a.s logo — acrescentou o segimdo. trando um olhar súplice de an- fizeram questão de anunciar oS sr. Starling comeu 49. Quando acabou, passou o
eríHcas da mesma maneira co- gústia. seus propósitos. i Tado bem na Chefia lenço na boca, tirou uma nota de cinco e deu ao -CO
mo o Tristão da Cunha veria a TEM O DIREITO DE vendedor para pagar os quatro mil e novecentos
Não esgotou, ainda não. — Se a noticia do jornal dis"|
Miss ITniverso:- cm poucas roít- 1'ABTICIPAR DA INICIATIVA Redarguiu o redator. Os senho- ser o que estamos pensando, o Depois que terminou o tele- reis correspondentes aos 49 pasteis de tostão. O
fonema, o sr. Starling so co- -r~-
I)asj fim a máxima indiferen- menino titubeou um pouco, depois olhou para a no-
ea. E assim, nesse ambiente de res vão até a primeira banca ' dr. Juscelino terá de explicar' locou & nossa dlsposlç&o. E ta, olhou para o sr. Starling, olhou para o único
Como contribuintes do Es-
' Juer di/er que o sr. não espectativa cruciante, os dois encontram, c comprem o falou com desenvoltura e en-
(<'Ontinn:i iiu pasfina pastel que tinha ficado no taboleiro e sugeriut
liga para oS comentários dos respeitáveis pais do familia fi- exemplar, tusiasmo, enquanto Jogava pa- — «O moço, eu tô sem tostão pra lhe vortá.
jornais? • p-'rguntou o repor- caram a aguardar a resposta de ra cima, preso numa corda,
nosso redator. E êste foi um O senhor podia bem come mais um pastel e ficava
ter. um dos balOezinhos de maté- -LO
pouco maldoso com os visitan- tudo pago.»
! ifa. '>1 cu'nentaristas das ria plástica: O sr. Starling levou um ligeiro choque, olhou
jíjrnaiv. Kles vivem de «picare- Teíemõo Mineira tes e lhes disse apenas que a ' BINOMlO — «Aqui na Chefia vai tu-
para o garoto com ares de quem se ofendera pro-
1 agotuT . Como se eu não sou- ■J dos tlii'UoluH Homfuf' noticia esclarecida inteiramen- ' do bem. Elm todas as delega-
te o assunto. ____ fundamente com a sugestão e exclamou exaltado:
que o« comentários des- ks. .\\i\/os\>. •••: K • ill. «'ill cias há muito trabalho, feliz- — «Deixa de ser besta, meninol Quem sabe vo-
ANO I 20 DE JUIHO DE 1952 N. 8
sc.s p .squills riáo ff>ítos apena.-»' Mas, a edição do BINO- mente» . -00
cê está pensando que eu vim aqui só para comer
E enumerou nos dedos:
pastel?» Geraldo Starling: 195 quiZoa 4$ massa ?iutnatuk
— Zé HenriquM e o Bea-
-CN

'r>'i =

= ü
B t-N O. M,I p 14-0-53 6 t 14' O M I O

BINOMIO E' um jornal muifo bom...


(Sombra e Água fresca) ERA UM JORNALISTA TÃO INCOMPETENTE QUE CHEGOU A
Diretor: EURO LUIZ ARA.NTES (Continuação da pag.)
Redação: Rua Maranhão 1.123 SER INDICADO PARA O CARGO DE "CHEFE DO SERVIÇO DE
PRINCÍPIOS! tulo: «45 mil g^uerrllhelros co- Nesse ponto arrebenta-se o apesar disso, continua vivo até
1) A direção se responsabiliza por toda a materia pu- munistas estão organizados segundo balãozinho de maté hoje.
blicada, mesmo pelo» artlg-os assinados; em Minas Gerais» . E a man- ria plástica. Fan do Juscelino e do capitão IMPRENSA DO PALACIO DA LIBERDADE"
2) Devolvemos os original'^ não publicados; chete de um vespertino grita-
8) Não aceitamos publicidade: Marvel
a) Do governo do Estado; va em letras garrafais: «Nun- Quer ser secretario efetivo O sr. Oraldo Starling, de-
b) Da Prefeitura Municipal; ca se roubou tanto em Belo pois de tomar o café, pede ao Place Pigalle
c) Da Companliia Força e Luz; Horizonte». Antes que o sr. Luiz Soares reporter para ser breve, pois
d) Da Companhia Telefônica; Nesse ponto o dr. Starling da Rocha pudesse apanhar os dentro de alguns minutos terá Casamento Olímpico O Juscelino quis por rolha...
e) Das empresas de cinema; encerra o telefonema. O re-
f) De todas as outras firmas e organizações da Ca- pedacinhos do novo bailo ar que receber ordens do dr. (Continuação da última página)
porter dobra o Jornal, ajelta- rebentado, o chefe de Policia Juscelino sôbre os tipos do ar- A cidade andou agitadísai-
pital, que tenham por norma controlar a Impren-
sa por intermédio da publicidade. se na cadeira e continua a ou- manda-o buscar café para as mas que deverão ser empre- ma com a visita daqueles ra- nossa conciêncla, tripudiar sô- tituido dos senhores Pedro Pe- xilio de um govfimo do pân-
Distribuição e publicidade: AMADO RIBEIRO vir o entrevistado: «visitas». O reporter fica mui gadas contra os grevistas de pazes fortíssimos, universitá- bre nossos princípios. Por is- reira Filho, Nelson Selman, degos o gozadores.
CIRCULA UM DOMINGO SIM, OUTRO NAO y— «Mas como eu ia dizen- to satisfeito com a expressão Divinópolls. rios simpáticos, que inaugu- so, decidimos recusar auxilio Oscar Netto, José Morais e
do — acentua com firmeza — «visitas», que lhe é atribuída A nossa última pergunta foi raram um novo tipo de casa- do governo (oferecido pelo sr. outros competentes conselhei- Mas perdeu a pnroda
todas as nossas delegacias es- e passa a esperar o café do sôbre a sua opinião a respei- mento: o casamento olímpi- José Morais, por intermédio de ros do sr. Juscelino Kubits-
tão funcionando perfeitamen- sr. Soares. Antes, faz outra to do BINÔMIO. co. Segundo fui informado, um nosso colega de impren- chek, ficando deliberado, de- Os desembargadores do Tri-
te bem e dão plena conta do pergunta ao dr. Geraldo: O chefe de Policia, colocan- dentro de um ano haverá des- sa) muito embora naquele dia pois de ligeira discussão, que bunal de Justiça, no entanto,
il9 O m recado.'Acho-me cercado por — «Mas afinal, doutor, o do doutamente as duas m&os file dos frutos dessa magní- o nosso diretor tivesse ido pa- BINÔMIO seria fechado defi- que de dinheiro sô fazem ques-
auxiliares competentissimos...» senhor será ou não efetivado sôbre a fivela de seu enorme fica iniciativa dos atletas de ra casa com terríveis e toni- nitivamente. Antes, porém, de tão dos seus 16 mil cruzeiros
Relacionamos abaixo, algumaa opiniões sôbre BINOMIO, Aa últimas palavras do che- na Secretaria do Interior?» cinturão, respondeu: troantes dramas de conciân- ser ' transmitida a ordem ã
apanhadas ao acaso, sem qualquer preocupaçfto de saber se outros Estados, com a pre-
são contra ou a favor do jornal:
fe, o sr. Luiz Soares da Ro- — «Vontade não falta, meu — A minha opinião é igual- sença do mundo oficial, como cla. Chefia de Policia, foi consul- de vencimentos mensais, acha-
cha sorri com diacreção e ace- amigo. Mas acontece que o zinha ã do dr. Juscelino: tra- tado sôbre a conveniência da ram que o goverílo não tinha
de costume, nos palanques.
«Folha de Minas», orgáo oficioso do sr. Juscelino Kubl- na positivamente com a cabe- Juscelino, desde aquele episó- ta-se de um Jornal muito bom, medida, o sr. Antonio Lucia- razão e que nós poderíamos
tscheck: ça, como da vez anterior. Vão aparecer tantos pernam- Juscelino tenta p(tr rolha
dio ocorrido durante a viagem quando não mexe com a gen- no, conhecido especialista no circular de qualquer maneira,
«Jornal primo da «Butlna» e flUio da «Manha». Um Ouve-se, então, um peqtie- para Pedra Azul, quando co- te. Aliás, devo mesmo dizer bucanos!
até mesmo às nossas próprias
atentado ao pudor público». no estampido na sala. Era o mecei a sentir mal dentro do que depois do dr. Juscelino e O dr. Juscelino, no entanto, assunto e figura de grande
* destaque em nossos meios ofi- custas. Por isso voltamos ho-
R. Magalhães Junior, cronista do «Diário de Noticias», balãozinho de matéria plásti- avião, passou a fazer pouco do capitão Marvel, o BINÔMIO Juntamente com os universitários, aqui estiveram os que a estás alturas dos acon-
je ãs bancas, garantidos por
vereador pelo Distrito Federal e um dos maiores teatrólogos ca do sr. Starling que se ar- caso de mim. Mas aquilo não é a coisa que mais admiro no cadetes de Barbacena, todos vestidos de branco. O senhor tecimentos já estava muito ciais.
Pedro (protocolo). Pereira (Zazá) Filho ficou revoltado um mandado de segurança que,
brasileiros: rebentara. quer dizer nada, porque o que mundo.» mal acostumado, pois com uma
«Com BINOMIO renasceu finalmente o humoriuno mi- com a ausência dos fuzileiros navais, os seus prediletos. despesa de pouco mais de E foi assim que o sr. Jusce- se desrespeitado pela Policia,
houve foi provocado por uma E despediu-se do reporter, Para satisfazê-lo providenciou-se urgente a Instalação da
neiro. Ê um grande Jornal.» Governo democrático
terrina de doce de leite e dois saindo apressadamente, en- exposição da Marinha. Aquele simpático senhor delirou! um milhão de cruzeiros men- lino tentou por rolha no BI- poderá causar mais complica-
* sais, conseguira controlar to- NÔMIO, único jornal de Mi- ções ao governo do que as be-
Vereador Xirlrico de Carvalho, na Câmara Municipal de Enquanto o sr. Luiz Soares litros dagua que eu havia m- quanto o sr. Luiz Soares da Em verdade, provou êle possuir refinado gôsio.
Belo Horizonte; da Rocha apanha os pedaci- gerldo' uma hora antes da via- Rocha ia atrás, levando os li- dos os «grandes órgãos da im- nas que, por pretender ser sé- bedeiras diárias do sr. José
«Instrumento de provbcaçdes, cujas páginas ainda iwr&o nhos do balão arrebentado pe- gem. E o senhor sabe multo vros de leitura diária do sr. E o senhor Celso (Acaica) Brant conseguiu a livre do- prensa mineira», não concordou rio, se recusou a receber au- Morais,
tintas de sangue». cência em recente concurso. Dizem as más línguas que o com a nossa atitude e, pela
♦ lo chefe, o sr. Geraldo pega bem como o prato é bravo». chefe de Policia, onda se viam aludido senhor é um homem que gosta sòmente de coisas
«Diário de Minas», o grande Jornal dos mineiros: outro balãozinho sõbre a me Nisso volta ã sala o sr. Luiz «As aventuras do Homem de livres... primeira vez, em mais de um THAGÊDIA EM UAHÜAUENA
«Orgfto que tem servido para anjar o ambiente politico sa e pross^fue em suas decla- Soares da Hocha, que passa a Aço», «Historias do Relzinho», ano, se enfureceu realmente: Joaquim morava om Belo Horizonte, mas era noivo
mineiro». rações: servir café às «visitas» com «A luta do Príncipe Submari- As reuniões do Icren Clube, durante os jogos univer- — «Aqui em Minas — teria de Luzia, cm Barbacena, e amante de Marina, om Lafaletc.
* a mesma humildade com que no contra o Tocha Humana», sitários, Joram transferidas da Elite para o Minas, onde dito Cie ao sr. José Mor.iis, Vm dia, resolvmi casar-se com Luzia e escreveu dua»
O Jornalista José Morais, em um de seus pUeques diá- — «Além do mais, honro- afluiam sempre os simpáticos estudantes baianos, com cartas. A primeira a Marina, dando uma dosculpa qual-
me de servir a um governo es- cumprimenta em Rio Branco além de uma coleção comple- ainda mal refeito da última
rios no bar do Grande Hotel: seus dentes de ouro sempre à mostra. Aquelas jovens e quer para acabar com o romance. E a segunda a Luzia,
«Esse Jornal Jâ eatá. é dando multo cartaz ao Pedro Pe- sencialmente democrático. O um indivíduo que ôle jurou ta da revista «Clube dos Amo- diaíanas senhoritas tiveram oportunidade de provar que ressaca — nenhum jornal po- oomunlcando a decisão que tomara e confessando ao mes-
reira Fillio». senhor se surpreende? (O re- matar quando criança e que res». são realmente da nossa «finesse». Nunca se viu tanta gen- de rejeitar as oferendas do go- mo tempo todo o seu pa'ssado com Marina.
* tileza para com os visitantes. verno. Se não querem ajuda, Na hora de colocar as missivas no correio, entretan-
O sr. Pedro Pereira Filho, chefe do Cerimonial do Palá- porter não se surpreendera to, cometeu um engano. Botou a carta escrita a Marina
coisa alguma). Pois vou lhe também não circularão».
cio da Liberdade, em telefonema ao sr. Geraldo Starlinr Apesar de ser «homem fatal», o senhor Britaldo (sim- ao envelope endereçado a Luzia o a de Luzia no envelope
chefe da Policia do Estado: ' mostrar: o senhor, como jor- Foi então reunido o conse- de Marina. E voltou para a casa com a concicncla tran-
patia) Soares, foi relegado ao segundo plano com a pre-
«Pois é, Starling, o3se Jornal esta atacando trfls altas au- nalista, deve saber que demo- ... «E para que se possa considerar períelto sença dos lindíssimos rapazes universitários. Soube que lho dirigente do Palácio, cons- qüila. Mas no dia seg^ulnte, quando começou a rememorar
toridades estadual»! o governador, vocfi e eu». cracia é governo do povo no 03se inquérito — escreveu o sr. J. Pinto Renó, sub- lágrimas de sentimento deslizaram por suas delicadas fa- os fatos do dia anterior deu pelo engano. Percebeu a bur-
* ces, notando a volubilidade feminina. Vou despresar to- rafda e foi correndo ao telefone, pedir uma ligação para
O deputado Hermollndo Palxfto, em aparte na Assem- interêsse do povo. E o dr. procturador geral do Estado, conduindo o seu pa- Barbacena, a fim de avisar Luzia e a policia sôbre o
bléia: Juscelino, por isso mesmo, não recer — só falta a policia encontrar o MÓVEL DO das aquelas que causaram tal aborrecimento ao senhor
Britaldo. JOSE NAZAR acontecido, pois Marina era de fato perigosa. Pediu a
«Jornal desaforado e fescenino. Se a polícia o fecbou é admite a ação dos que pensam CIÚME. O assassino, como se sabe, jogou em higar ligação mas a linda estava interrompida. Insistiu mai.f
porque tiniu fortes razões para isso». Especialmente convidado para comparecer à festa do Cirurgião dentista tarde e nada. Desesperado, voltou para a casa pen-
de maneira diferente da dele ignorado a cadeira de aço com que eemigalhou a ca- algodão Seridó, na gruta do senhor Jacques Path, não
* jHide comparecer. Vê lá se vou ficar com meu busto des- Ed. Dantés, 3' andar sando na tragédia que, naquele instante, deveria estar
O deputado José Cabral, em resposta ao deputado Pai- e querem com isso prejudicar beça da vitima». ocorrendo em Barbacena. Ligou o rádio e ouviu a noticia:
xão: o seu governo, que é todo no nudo às vistas de jovens desquitadas! O meu pudor não Sala 322 Marina sairá de Lafaletc de automóvel, fOra a Barba-
«V.Excla. é suspeito para tratar do assunto, porque é interfisse do povo. Quer dizer: permitiria espetáculo dessa natureza. Em compensação cena, matar Luzia e, sem seguida. Ingeriu um copo de
um dos personagens mais interessantes da publicação». o senhor Assis (Jagunço) Chateaubriand balançou mui- Diariamente, das 7
quando a policia bate, tortu- formicida com cerveja.
♦ Número atrazado to sua linda barriguinha, dançando o xaxado. Fiquei tão às 11 e das 13 às 18
Moral: — Eis om que dá o nosso pto.simo serviço te-
O humorista (?) Jalr Silva, em uma roda de amigos: ra e até mata al pelo interior, penalizado por não comparecer. horas
está. fazendo apenas democra- de BINOMIO lefônico .
«Eu não sei 6 oriJe estã a graça que essa gente acha no Pompadour
BINOMIO». cia. Ou seja: está defenden- IBAR
* Os números atrazados deste '
do o governo do Juscelino que Jornal (inclusive o que foi' do cie chegava à escola
«O Globo», do Rio: é feito única e exclusivamente
«Novo e moderno Jornal humorístico surgido em Minas». apreendido pela policia) pouco antes das 10 o mela
no interêsse do povo». podem ser encontrados na i A professora não notou, c ficava ospertuido a aber-
♦ O reporter está inteiramen- banca do Aristóteles, esqui- mas Já no terceiro dia de l tura do portão, era crivado
Deputado Sinval Siqueira, do PTB: na de Rua da Bahia com aula NonA cairá de amo- por uma verdadeira ava-
«Órgão anti-democrãtico porque ataca o senhor gover- te aniquilado ante a argumen- Av. Afonso Pena, Junto ao c res por uma coleg:ulntia mo-
nador». tação dialética da vultosa au- rena e de cabelos compri- sonho dourado de toda a percebeu a manobra de No- lanclio de perguntas creti-
ponto . de ônibus «Serra». çãs que lhe tinham sido nas o inconvenientes. To-
toridade, quando resolve per- dos, que assentava na úl- turma era acompanhar Ma- nô e. Já no décimo primei- dadas de presente naquele
• ria Amélia depois da aula dos queriam saber o que ti-
Deputado BUac Pinto, na C&mara Federal: guntar timidamente: A tima carteira da sala. Jun- ro dia, não se contendo dia por um colega de nome
(&s 3 horas) de regresso à maÍ3, perguntou intrigada nha acontecido no dia an-
«A apreensão do Jornal BINOMIO, em Minas velo ates- to ã porta de entrada. Era Humberto. terior. Mas NonO não dava
— «Mas, doutor, quem é que Maria Amélia, o doce/dte, casa. Tomou, então, a pri- ao menino de rosto com- «
tar o desrespeito em que é tida a Constituição Federal na- E esse foi o trocadi- bola. Fechava-se em copas
quele Estado». pode nos garantir que o dr. c6co da turma e por quem meira providência: de- prido e olhar de mormaço: A liabllldade com que No-
Ç já estavam também com- monstrou o mais completo «Mas, afinal, o que que nO agiu no «caso Maria e Se recus;iva termlnante-
* Juscelino está fazendo um go- lho mais infame, apare- mente a discutir o assunto.
verno do povo para o povo?» pletam ente apaixonados desinterêsse por essa proe- há? Você vai ou não vai me Amélia» velo comprovar,
Novamente R. Magalhães Junior, do «Diário de Noti- cido durante a última' U quase todos os seus cole- za. Toda vez que conver- levar em casa»? mais uma vez, que o garo- O interessante, porém, ê
cias»: — «Ora, a «Folha de Minas», sava com Maria Amélia to- NonA olhou disfarçada- que Maria Amélia conti-
gas. Mas apesar das des- to tinha realmente queda
«Um Jornal que estã virando pelo 'avesso a Camosa aus- naturalmente. Vocô não co- semana: vantagens que levava, pois cava em todos os assuntos mente para cima, agrade- nuava a receber presentes
teridade mineira». L possíveis, menos na^iuele pura a coisa e estava fada- dos colegas (principalmen-
nhece esse Jornal?» tinha ai>enas seis anos de ceu aos ceus a rapidez com do a ser mais tardo um dos
E sorriu vitorioso, fingindo Idade, Nonô não se deu por que deveria ser o chavão que suas preces foram aten- maiores conquistadores do te maçãs) mas ia g:uardan-
* de todos os outros, isto o do durante o dia e ãs S ho-
Um leitor comum, na Praça Sete: que não ouvia os gritos lan- «O sr. Esteves Ro-, vencido. Afinal de contas didas e, sob o olhar boqui- pais, capaz de competir
A «posso levar você hoje»? aberto dos ingleses, ou me- ras, quando saia da aula,
«£ um Jornal que diz a verdade. Não leva tempo para cinantes que partiam da Dele- drígues não está mais ^ êle Já tinlia três grandes mesmo com os banqueiros
a policia fechar com êle». experiências amorosas Ora, como toda garota lhor, dos colegas, atraves- repartia tudò com NonÓ
gacia de Ordem Pública, onde malg poderosos ou com os que, assim, como um alegre
na Secretaria da Viação: (Etelvina, a empregada, o bonita e muito cortejada sou o portão da escola car- pernambucanos mais legíti-
(No próximo número divulgaremos outros valiosos con- estava sendo interrogado, na- as primas Uzete e Ester- daquele tempo (e de hoje regando orgulho^ a pasti- e despreocupado Adão, pas-
esteves.» o MAIOR mos. sou a comer maçã, de gra-
ceitos expendldos sdbre nossa humilde e despretanciosa pu- quele momento, um estrangei- zinha). também) Maria Amélia era nha de couro onde e8lã.vam O primeiro mêg de aulas
blicarão; . ro acusado de comunista. Pelas conversas no re- uma Imbecllzinha comple- os livros e cadernos de Ma- foi um verdadeiro paraíso ça, todos Os dias.
creio, Nonft conoluin que o ta. Tanto assim que ofto rta Amélia, alem das ma- para o nosso herói. Quan- (CONTINUA)

=
BrNOMTO 14.9412

No dia do incêndio no Palacio da Liberdade, os bombeiros encarregados de apagar o fogo toma-


ram inicialmente duas providencias: afastaram para bem longe o sr. José Morais, a fim de evitar
KEIINO QUIS POR ROLHA NO BINOMIO
uma explosão, e trouxeram para bem perto o sr. Pedro Pereira Filho, para refrescar o ambiente.
O JORNAL FOI FECHADO PORQUE, SENDO UMA PUBLICAÇÃO SÉ-
RIA, SE RECUSOU A RECEBER DINHEIRO DE UM GOVÊRNO DE 1
A FAMA DOS PERNAMBUCANOS
PÂNDEGOS E GOZADORES.
A opinião pública de Belo Horizonte mudou
Como se prova que as verbas de publicidade devem ser destinadas a jornais como muito depois das olimpíadas universitárias.
«O Diário» e outros órgãos pouco recomendáveis — Mas vencemos a batalha e Hoje, considera-S0 mais pura uma garota que
continuamos a ser impressos às nossas próprias custas — Quando entram na tenha passado o domingo todo nas estradas dda Pam- BINOMIO
história a gramática do deputado França Campos e os cheques sem fundos
pulha, em companhia de um carioca, do que
do sr. Osvaldo Nobrei. outra que se atreva a conversar cinco minutos, em (SOMBRA E AGUA FRBSOA)
frente à Igieja S. José, com um pernambucano le- ÓRGÃO QUASE INDEPENDENTE
Os jornais em Minas já nâo Dessa forma, Inaugurou-se mente, aceitar apoio de um
tem o direito de quelxar-se em Minas uma nova era de governo de alegres e Irrespon gitimo . ANO I BELO HORIZONTE. 28 DE SETEMBRO DE 1952 NUM. 10
da falta de assistôncia do go- colaboração entre a imprensa sáveis cidadãos, a cuja frente
vflrno. Qualquer pasquim edi- e o governo, a primeira elo- comparece Aquintado dança-
tado em Belo Horizonte, de? giando despudoradamente as rino dos nossos clubes elegan- BURRICE OLÍMPICA
de o «Estado de Minas», até autoridades e estas soltando o tes ou nâo. Papéis dessa na- o deputado Slnval Si- — «Uai, en apenas obe-
o «Vossa Senhoria», encontra dinheiro abertamente. tureza só ficavam bem a Jor- queira, multo embora nem deci a or^.em. Nfto estava Garcez também é um grande comedor
sempre abertas as portas do nais como «O Diário», po: todos o saibam, além de escrito FITAIE em todos os
tesouro estadual, onde entram Quando surge o Biuâmlo exemploi*. * sua oUmpica burrice, poB- cantos do estádio?»
sue ainda Inegável senso de Com três dias de Belo Horizonte, botou
com a mesma sem cerimAnla Para nós, aceitar as propos- respeito & ordem. Convi-
com que o sr. Oswaldo Nobre, Acontece que certo dia sur- tas do governo seria renegai dado, um dia, a comparecer Temos a eletrola que MIOS DE [MIO PIM
diretor de «Tribuna de Minas» giu na cidade, "de surpresa, um o nosso programa, trair a ao9 Jogos universitários que Juscelino no bolso
assina um cheque sem fundos se realizavam no ginásio V. S. idealizou
jornal desbocado e atrevido, (Continua na 3f pag.) I raigmi bi
do Minas, o bravo repre- Parecia mais um pernambucano faminto, que um paulista de quatro-
contra o Banco Hipotecário, que anunciava em seu fron- sentante do povo passou
ou o deputado Slnval Siqueira tesplclo ser «quase indepen- todo o tempo da competi- centos anos — Gostou muito das attitudes do sr. Pedro Pereira Filho e
lavava os cavalos de passeio dente», com 99% de liberdade ção fumando desbragada- Colonial-Chipandale das camas do Palácio das Mangabeiras — Pretende volta a Belo Ho-
HOTEL mente. No final, seus puí- Estranha atitude do sr. Jus^
do cal. Alvlm Alvlno de Me- de açíto e 1% de Intoleráveis Renascença-D. João VI rizonte para conhecer os frutos de sua primeira viagem.
nezes. Para os nossos dire- mOes não resistiram^ ao es- celino Kubitschek, atenden-
rjompromissos excusoa. Era o SUL-AMERICANO forço inu^tado das traga- Modemo-F uturista
tores de Jornais, tomar di- do a uma sugestão do sr. Quando mal tinham desapa-
BINOMIO, que hoje entra em das e file foi para no Pron- Inglesas e outros tipos da mineira, não podia esperar
Garcez começaram pouco de-
nheiro do governo ]á se tor- Pedro Pereira Filho recido os rumores mais im-
seu 69 mês de existência, com Luxo, conforto e to Socorro, vitima 4e um que o seu hóspede viesse aba-
pois de sua chegada à Capi-
nou coisa táo banal, tfio cor- as graças de Deus e greiças ao desmaio súbito. Segando conseguiu apurar prudentes sAbre a atuação dos lar-lhe o prestigio num dos tal. Logo no aeroporto, como
distinção E quando lhe pergunta- universitários de outros Esta-
riqueira, como é banal, corri- sr. Pedro Pereira Filho, nos- nossa reportagem em fontes setores de sua especialidade.
se lhe estivesse abrindo as
queiro e natural para o depu- sa fonte inexgotavel de assun- ram naquele hospital, por televisão diretamente ligadas ao Palá- dos, em nossa Capital (princi- Mas Garcez foi impiedoso e
quo motivo tinha fumado portas da cidade, o visitante
tado Manoel França Campos tos. Bem no centro de' MINEIRA cio da Liberdade, o sr. Jusce- palmente os pernambucanos) mostrou a Juscelino que, em recebeu a saudação gentil da
tanto assim, o ilustre pete-
escrever «cebola» com «ç», Ora, tratando-se de um Jor- Belo Horizonte, en-, blsta respondeu tranqüila- lino Kubitscliek, atendendo a surge entre nós, fagueiro e vi- matéria de comidas, poderia mulher mineira; que iria es-
num dos seus doutos parece- nal sério, que só aborda pro- tre a Praça Sete e ai mente, com^ se pola pri- BELO HORIZONTE uma inexplicável sugestão do torioso, o governador de São colocá-lo na algibeira, apesar
tar presente a todas as suas
res na Assembléia Legislati- blemas do mais alto InterAsse Estação da Central. meira vea estivesse dasdo sr. Pedro Pereira Filho, está Paulo, sr. Lucas Nogueira da propaganda em contrário. proezas em Belo Horizonte.
va. um aparte IntrJlgeate na Edifício Dantes em vésperas de tomar uma es- Garcez. O sr. Juscelino K aquele homem pacato e
público, nao Iríamos, natural- Assembléia: Também lá estava o sr. Pe-
tranha medida c<Hn relas&o à Com essa cara de bõbo e um ape- Kubitschek, autoridade Incons- tranqüilo, que entrára no Es-
dro Pereira Filho, chefe do
tite de pernambucano, Garcez de-
Secretaria da Agricultura. Tão sembarcou em Minas. teste em vários assuntos da vi- tado com fama de verdadeiro Cerimonial do Palácio da Li-
O 2. Distrito no dia da apreensão de BINOIVIIO estranha e absurda nos parece capuchicho, acabou deixando berdade, fazendo concorrência
essa medida que poderá mes- aqui a impressão de ser um às mulheres, nn.s gentilezas ao
mo provocar o Rompimento de- DE UM CADERNO DE NOTAS DO DR. GARCEZ; Impávido e incansável come- ilustre hóspede. O sr. Garcez
finitivo do acordo firmado en- dor. ficou contentísalmo com a re-
tre o atual governador de Mi- ... «e quando eu cheguei a Belo Horizonte, di- cepção e Já foi para o Palácio
nas e o PR, por ocasião da úl- versas garotas vieram até o aeroporto para dar- PROGRAMA DAS «COME- das Mangabeiras lambendo os
tima campanha eleitoral, Já me as bôas-vindas. Fiquei impressionadíssimo com MORAÇÕES» lábios.
que o maior atingido no caso as bôas vindas». Meia hora depois, oram Ini-
será exatamente o vlce-presl- As comemorações, ou «co- ciadas as «começOes».
(Gonclui na pag. Z) meçOes» do governador Lucas (Conclui na pag. 2)

BELO HCI2IZ€NTC CRESCE


BINÔMIO 28-9-52 28-9-52 BINOMIO

BINOMIO O prefeito Américo Renê Giannetti descobriu finalmente a solução


(Sombra e água Para tratar do restabelecimento da Política do «Caie com Leite», quem
ideal para O problema da água em Belo Horizonte. Quando o reser-
Diretor: EURO LUIZ ARANTES
vatório principal ccmieça a esvasiar, ali pelas quatro horas da tarde,
Redacfto; Rua Maranh&o, 1.123 deveria estar à frente das conversações é o sr. Otávio Mangabeira. Ou
ele pega um carro, vai até lá e começa a ler um discurso. Com cin-
PRINülPIOS:
co minutos a caixa enche.
1) A dJreçOo se reaponsabUiza por toda a nateria pu' então o Senador Melo Viana
blioada, meHmo pelog artlgoa assinados;
2) Devolvemos os orig^inal» n&o publicados;
3) Nfto aceitamos publicidade: Place Pigalle
a) Do governo do HJstado; M/JITAS É AUSTERA... E JUSCEIIIÍO DANÇA
b) Da Prefeitura Municipal; Estou de mal do Zazú
^> c) Da Companhia fV>rca e Luz; B. Lopes Netto
<> d) Da Companhia Telefônica; Garcez também é...
e) Das empresas do cinema; Uíl Nem bem os peinccxn-
f) De todas as outras firmas e organizações da Ca- bucanos toiam embora e Lúcio pensa na pátria, eiu trabalhiüino, Tiiiicredo Ni'vcs é pcMiiiciiliiliiliu.
E nos trôs dias da visita do berdade, oferecido pelo sr. Jus- •e dc estudar problemas lulo mc cansa. I'«recc um l)oiiequ1nhu di' "fiiyniivn".
pital, que tenham por norma controlar a impren- taurante Popular H'.' 2, ofereci- já chegava o Garcez. Com Abre tratados do sindicalismo; Mua fiiln l>em; aUcuma diri'ltlnho...
sa por intarmedlo da publicidade. governador paulista a Belo celino Kubitschek; banquete do pela As.sociação Mineira da aquele bigodinho grizalho estuda duro... K Juscelliu) dança... íísto vni longe... E Juíncllno cliiiiça.
Distribulç&o e publicidade: AMADO RIBEURO Horizonte, sô se ouviu falar em no Minas Tenig Clube, ofere- Imprensa; três banquetes sem e o cabelo cortado a Prínci-
comidas. cido pelo govêrno mineiro; Capnucmn, /'ste, é vago, ó ausi'ulo, é cléreo; Dllorimmdo Mnrtiu» dn Cosiu Crur,
CIRCULA UM DOMINGO Sm, OUTRO NAO publicidade, comidos e reali- pe Danilo, conseguiu alvo- incolor, acompanha a coiitra-dança... I''llho, (juaiido o acu nome iissliia, cansa...
O sr. Lucas Garcez não te- banquete no Automóvel Clube, zados no próprio Palaclo das JÍ tfto comprido... quase (|iu! »upÚH
roçar giiuse todos os cora- Tom saudades — ie tom —• do Mlnislt^rio 1(110 foiscm dois... B Jiisi'olliKi dimi,a.
ve dúvidas. Comeu a vontade oferecido pelas classes produ- Mangabelras. da luluoaçAo... E JuscoDno dnnça.
suplantando inteiramente o seu toras; banquete no Iate Golfe Durante um banquete e ou- ções íemininos de Belo Ho- Il(<riiaid(i» foi, IiA multoa Instros, "110^0".
colega Juscéllno Kubitschek Clube, oferecido pela socieda- rizonte. Até eu que sou (Inrios Luz Icm estirpe, tem [mssado. Foi, JA iifio é... llojfl o Bcii grito lança,
tro, o sr. Lucas Garcez ti- .íá foi da "Caixa", onde ensinou pou|>ança. ao» quatro ventos: "o petróleo r nosso".
que é tido e havido como um de local; banquete na residên- nha, geralmente, uma hora de mais calmo, cheguei a fi- Muitos v^zes falou: "Tostflo poupado — SIml c dal?... E Juscelino ilauça.
dos maiores comedores do país. cia do deputado Maurício An- é (ostAo ganlio"... R Juseelino dançn.
prazo para descansar. Esse car um tanto indócil quan- lliiisliiho é niontanIiAs dc Bnrhaccna.
Moço ainda, com mais de trin- drade, oferecido pelo mesmo e tempo éle quase sempre pas- s™ pai quase chegou á Govcrnan(;a.
lililo llí I w íé (II) do me ví frente a frente Deodaio ó doutrlniVrip, é dn oratória. A sorte é assim... As vines, no» awna...
ta e menos de quarenta, o sr. pago pelo Estado; banquete sava deitado, no Palaclo das Fez versos, no seu tempo de criança. Vlsilo sòniente... H Juscelino dança.
Garcez trouxe da Paulicéia um na residência do IndustrlfU com êle. Como é simpático Náo sei se isso 6 verdade ou mera lilsloria.
Mangabeiras, cujas camas, Dlziem que fez... K Juscelino dançn. miac Pinto é Intrópido gucrrijiro,
apetite que lembrava mais um Gerson Dias, oferecido pelo em sua opinião, são as mais o dr. Lucas! contra Uctúllo, sempre enrlça a lança...
Relacionamos abaixo, mais algumas opiniões sdbre BI- É, (ias "Montanhas", o Allomar llaleelro..
NÔMIO, apanhadas tambí£m ao acaso, sem qualquer preocu- pernambucano faminto que anfitrião; banquete no Res- macias do mundo. /ezinho Bonifácio é bagunceiro, Nilo fala; grita... K Juscelino dança.
paç&o de saber se s&o contra ou a favor do jornal; propriamente um paulista de desde «jue surja "oportunoNn enchauça''
quatrocentos anos. Estou sensivelmente magoado com o sr. Pedro Mnis i)arece gaúcho, <jue mineiro, I.uiz de (tonzaga o Executivo almeja.
ftie "é do briga"... 12 Juacelluo dança. Nilo é intriga, pol» nflo faço "trança"...
«Jornal do Povo» (órg&o comunista): E o apetite do sr. Garcez (Protocolo) Pereira (Zazá para os íntimos) Filho. Ele I.enilira do LodI, faz que ntto deseja...
foi tão grande que acabou por toi tão bruto comigo no aeroporto. Quis impedir-me de NAo quer, elu Ilosa? li .Inscellno dança.
«Fazenido concessões & má. educac&o de nossa sociedade Arinos é da Lei, é do preceito.
dar-lhe fama noa mais varia- dar um abraço no dr. Gakcez, na hora da chegada e, No regimen legal, tem confiança. José Atitônh» Vasconcelos (lostu,
e rebaixaado-se ao nível do «Di&rio da Tarde», BINOMIO pu- A. Fôrça opõe a Fôrça do Direito, é tSo Quixote, quanto Snnclio Pança.
blica uma anedota meio Indecente, quase tão imoral quanto a dos círculos do Estado onde O sr. Ademar de Bari os pa para cúmulo, chegou a duvidar da minha qualidade que ainda é mala forte... E Juscelino thuiçu. Diz que Ademar vlni, mas uAo aiio.sla...
êle conquistou. Inclusive, di- ajustar contas pessoalmente ftie é mineiro... K Juscelino dança,
politlca tributaria do sr. Jusoeiino Kubitschek». ra, enfia o dedo indicador da com aqueles malandros. Não de jornalista. Aliás, justiça seja feita, o Pedrmho des- licne.dito é, por certo, o mais sabido.
versos admiradores. Tanto as- mão direita, de leve, numa apenas tirá-los do jornal^ onde ta vez sé salientou a valer. Chegou ate a chamar a De voltar ao Poder, nutro esperança. José Magalhães IMiilo, o eterno ausente,
sim que êle, segundo informou das narinas, e prossegue fa êles não ficam nem mais dois atenção dos jornalistas de S. Paulo. Dizeui que já passou... pois eu duvido com bola de bilhar tem semelhança.
lando: meses, mas para quebrar-lhes a que "íle ufio volte**... E Juscelino dança. Nío usa fixador, loçrto ou pente.
pessoalmente à nossa reporta- — «Eu até já estive queren- Pentear o queV É Juscelino dança.
«Correio da Manhã» ( órgfio que, segundo se diz, es- gem, pretende voltar brevemen- cara, eu próprio, dando-lhes Ainda sôbre o mesmo assunto (visita do dr. ^r-
tá vendido & «Standard Oil»): do ir a Belo Horizonte, para uma lição em regra». O.svaldo Cosia, como bo.ii lianqiieiro,
te a Minas, para verificar os — «Mas não vai fazer mais cez) a melhor piada da semana aconteceu na-redação HOTEL SUL-AMERICANO quer altos Juros, para enehir a pança.
frutos de sua viagem. Nessa is.so, dr. Ademar? — pergun- de "O Diário", com o meu amigo Geraldo Rezende. In- Nem Judeu, nem agiota... f mineiroI
«O mineiro é francamente do BINOMIO. BINOMIO é tu- Só multiplica... K Juseelino dança.
oca.sião, quando possivelmente E quando as sirenes ta timidamente o reporter, que felizmente não posso contá-la para os meus leitores. LUXO, CONFORTO E DISTINÇÃO
do em Minas. BINOMIO também deve ser tudo no Brasil». começaram a soar, o ho- ^ nada tem a v6r com a briga». Minas Ueraln dc Otrtnl e Tiradcnles,
já será candidato à presidência E' tão imoral que eu já estou corado so de pensctf da Fíí, da Llberda<le, da poupança...
mem. saiu correndo de', — «Não — respondeu. «De- Minas dos velhos coi'ontiis prudenles... .
da República, o governador de pois meditei bem e resolvi nela. =i. Bem no centro de Belo Horizonte,
dentro do hotel e per- apenas tirá-los do jornal. Afi- Minas é austera... li Juscelino il.iiiça.
São Paulo espera contar com Ah, se eu fosse agente de seguros. A primeira coi- entre a Praça Sete e a Estação da
Alexandre Konder, diretor de «Tribuna de Minas», em mais alguns eleitores na Capi- guntou aflito ao primei- nal, em ladrões quem bate é a Mas, minha "insplraçAo'* JiV terminou.
conversa particular com o chefe de Policia do Estado: ro transeunte: Polícia». sa que eu faria era segurar as pernas da fiainh Central. VInIto d hallo**... t!hcga de f<'Nlança.
tal. O l>aruIhcnto "Jazz** silenciou...
— E' incêndio? dos "]oqos Universitários".
aos POMPADOUR Todos SC foruin... IC Juscelino dança.
AS «COMEÇOES»
«£' um Jornal comunista, cujas atitudeg estfto a exigir — Qual o que — res- COMISSÃO DE «BICHEIROS»
imediatas providencias por parte da Policia». pondeu o c^utro — E' coi-
Eis alguns dos trinta e tan- Era nosso pensamento pu- VI cIanMu*ndo melhor a aparente-
tos banquetes que foram ofe- sa muito pior. São os blicar uma longa entrevista mente estranha associação de
recidos ao sr. Lucas Garcez, batedores do Juscelino i oom o sr. Ademar de Barros. Nonô chamou Maria Amélia Idéias do liochinha e continuou
História secreta dos amores de Nonô
Deputado Edgard da Mata Machado, na Assembléia Le- durante as 72 horas que o pro- que estão ensaiando para i Mas, quando iamos apresen- a um canto e perguntou: os tostes, chamando Nonft ao
tar-lhe uma série de pergim-
gislativa: cer ademarlsta passou em Be- receber o Garcez. tas, de grande Interesse, en- O que que foi? Tá, com quadro. TlVou uni lenço bran-
aceitou as desculpas, como ma) que Nonft acabava de re- espirito, pensando no longo
lo Horizonte: tra na sala o seu secretario raiva de mim? co da bolsa e |H>rguntou: ..
«O Jornal n&o está. ligado iun correnteK oposicionistas, particular, que lhe comunica a aliás já era previsto, ma« fi- descobrir e com quem vinha programa quc teria de ciun-
Banquete no Palaclo da Li _ Té sim — respondeu a — Em que pensa você, No-
tanto assim que, em mais de uma de suas edições, tem fei- chegada de uma comissão de cou entendido que, a partir da- fazendo encontros quase que prlr naquele dia com as três nô, quando eu lhe mostro esse
to criticas larctoticaH contra figuras altamente categoriza- brasileiros, que também queria menina, fazendo belcinho. diárUM, e Perrucha, a flllm da namoradas, que Nonô voltou
E eu posso saber por quele dia Nonô nunca mais se lenço branco?
das da UDN». IS falar-lhe. O sr. Ademar re- atreveria nem mesmo a olhar lavadeira, um c^o novo surgi- para a classe depois do recreio.
«... conheceu os visitantes pela que? — Kii penso em mnlher nua,
voz (eles estavam ainda fora parn o lado de Otilla. Se qui- do naqueles dias, mas que pelos A professora reiniciou a au-
E' ? Pensa que eu níU) sei «fessora» — respondeu decidido
BAR dente do Partido Republicano, da sala) e, como que tomado sesse, poderia ter amizades cálculos do menino ainda Iria la dando algumas explicaçõe» o garoto, ante a estupefação
por uma satisfação ilimitada, que sexta-feira passada, quan- render multa coisa. ligeiras sôbre o tema «Asso-
O sr. Luiz Rocha, em informação prestada ao dr. Már- sr. Trist&o da Cunha, coni todas as outras garotas geral dit classe.
pede-nos para encerrar ali á do eu falhei, você «aiu com a K enquanto Maria Amélia es- ciação de IdélaA» e, em segui-
cio Ribeiro, juiz dos Feitos da Fazenda, em nome do Che- da classe, «menos com aquela — Mas mulher nua, Nonô?
fe de Polícia: W que h& diuH o Nr. Pedro reportagem. Otilla? tivesse preocupada com a pos- da, passou a fazer pequenos
- «O senhor vai desculpar- tial, saí «Im, maH o que sirigaita». Nito é possível! _ r<>lruçou
Pereira Filho esteve em visi- testes com os alunos.
sibilidade de ser traída por
«O Jornal, desde os seus primeiros número», demonstrou ta & Secretaria da Agricultura me. Mas eu tenho de tratar de
um assunto transcendente para que tom isso? Serà que você a professora. Qual a associa-
c Kra Impressionante o garo- Otilia, não haveria perigo de Chamou primeiro o Itoohl- ção de idéias que liá entro uniu
umii. única preocupaç&o: ridicularizar a figura do exmo. sr. e quando retornou a'o Palácio os interes-ses do Brasil». não vsabe também que a Otilla
Governador do Estado». to . Com íiquele olhar morteiro, descobrir as verdadeiras rivais. nha, que era considerado o coisa o outra?
fez ver ao sr. Juscelino Kubits- E saiu batendo energicamen- é minha conhecida desde meni-
lembrando mormaço de fim de Aliás, a partir daquele mo- mais aplicado da turma. E
A chek a conveniência de se fa- te com o pés, para ir entender- no. (Nonô por essa época já — Ah, Isso eu num sei nflo
mento, a situaç&o de Nonô pas- mostrando-Ihe um pedaço de
zer, com rumos de carvalho, ase sua com a comissão que estava
procura. Nós também estava «-.om seis anog e melo) dezemI>ro, 'a embrulhando to- senhora!
do mundo, com incrível habi- sou a ser a mais cômoda pos- giz, perguntou:
Deputado José Grossi, na Assembléia Legislativa, a pro- toda a ornamtmtaçtlo daquela deixamos a sala, e só no cor- e que entre nó» nunca houve — Então eu nfto ont^Mulo,
namoro ? lidade, iMima revelaçfio preeo- sível, Já que Esterzinha, em ..— Em que pensa vocft, Ro-
pósito da apreensão do BINfeMIO, feita pela policia. Ç casa. o mais estranho, i)orém, redor pudemos ficar sabendo menino! — Insistiu ainda a
é que o sr. Juscelino Kubits- quem eram os ilustres visitan- Otilbi era uma outra cole- on e incontestável de sua vo- conseqüência dos incidentes chlnha, quando v6 esse giz?
profi>NSora. Se não há asso-
chek, som Bio menos consultar sãotes. Tratava-se de uma comis- Kuinha de quem Maria Amé- cação para a vida pública. A ocorridos dois anos antes, sô — Penso em nmta-borrão ciação do idéias, se niSo Iiá re-
«O que ocorreu relativamente ao jornal BINOMIO, U de «bicheiros» de São
apreendido pela policia da Capital, é desses atentados que o titular da pasta, sr. Trist&o Paulo, que tinha ido a Londres, lia tinha um õlume de morte. complicação que arranjara a tinlui ciúmes de IJzete, a sua — Mas mata-borrfto, por lação entre uma coisa o outra
nos devem por de sobreaviso, relativamente ao que pode acon- da Cunha, aceitou Imediata- a sua procura, a fim de cnten- Tanto assim que quando che- proposito 'e Otilia, fôra apenas Irmã inai's veliia. E como No- que? — insistiu a professora. por que é então que vorê pen.!
tecer de mais grave, dfe agora por diante». l um golpe para desviar a aten- nô não tinha o menor Interes- — Porque quem não tem ma-
mente a sugestão do sr. Pe<lro aei"-se com êle sôbre a libe- fiou à escola no dia sejíulnte «a om mulher nua, quando vê
Pereira Filho, prometendo bai- ração do «jogo de bicho» no- à aventura de Nonô com a co- ção de Maria Amelia que já an- se por LIzete, procurava, por ta-borrão, en.vuga a tinta com um lenpo bnmoot
A xar ainda esta semana um vamente naquele Ebtado, lega e soube do acontecido, fe- dava bastante desconfiada da todos Os modos alimentar a cis- giz — filosofou vitorioso o E' porque eu s6 penso em
decreto determinando que a or- chou a cara e não deu ntals existência de uma «outra», fo- ma de Esterzlnlia, com a Irmã, aplicadíssimo Bochlnha. mulher nua, «fessora» — cs-
«Diário de Minas», também a propósito da apreensão:
namentação da Secretaria da LEIAM... «bola». Nonô ag:uentou a mfto ra da cfscola. E essa «outra», do mesmo modo que alimenta- A professora ficou multo sa- clamou finalmente o |)equeno e
... «salvo algumas discrepancias próprias do gfinero, tem o MAIOR Agricultura seja feita e reno- durante quatro dias e depois existia realmente. Com um de- va as preocupações de Maria tisfeita com a resposta, desen- irritante Nonô.
sido um Jomalzlnho muito Interessante e util & areac&o de vada, diariamente, com ramos resolveu promover, êle proprlo, talho, porém. Nfto era uma, Amélia em relação a OtlUa. volvem mala algemas conside-
nossa vida pública». de carvalhos fresqulnhos. a reoonciUaçõo. Maria Amélia mas duas: Esterziniia (a pri- Pois bem, foi nesse estado de rações em tomo do aaaunto, es- (Continua)
RÍTICA

I'JBIPMUWLUJ I jaatjBiWa»»*'
'ggwi»"'" wi p<n nau.
ADEMAR DE BARROS AO ENVIADO ESPECIAL DE «BINÔMIO»:
O SrÉ Jusceiino Kubitschek continua a viajar Inten-

Nem todos os pessepistas estão atrás da «Caixinha» san^ente por todo o interior do estado; comendo as

Gareez é uma exceção, embora não se possa dizer o mesmo poeiras loiras das estradas e as negras do asfalto
dos senhores Coelho Junior e flcacio Dolabela

Sobre Alexandre Konder e Oswaldo Nobre; ainda não fui a Belo Ho- Fatos em Surdina
rizonte dar-lhes uma surra em regra, porque quem bate em ladrões é
a Polícia — Recebido por engano pelo chanceler Anthony Eden -- := 00
Primeiramente uma «xpii'
Uma comissão de «bicheiros» de S. Paulo interrompe a entrevista. cação sôbre o titulo desta eo
luna. Ela vai chamar-se mts-
LONDRES, Setembro (Do anos, o processo de oferecer mo «.Fatos em Surdina», co-
enviado especial de BINOMIO) prêmlog em dinheiro, pela I TODO MUNDO QUER
mo uma outra publicada pe-
— Como se sabe, encontra-se captura de criminosos»(Tra- DINHEIRO
aqui, há alguns dias, o esquisi- dução feita pelo nosso inteli- la ^Tribuna de Minas-», desde
O reporter quis saber em a sua fundação. Acontece qu«
to ex-governador do Estado de gente repórter). seguida como ia o PSP, ou
Sâo Paulo, sr. Ademar de Sar- seja, o «partido do Ademar». NOMIO aquele jornal, depois que ade-
ros, que assusta as crianças VAI SER PRESIDENTE — «Vai indo como Deus é riu ao governo, não tem po-
pacatas de Londres com suas servido» — respondeu. «Pelo dido divulgar mais nada, com
atitudes e indumentárias de O sr. Ademar de Barros, re- menos até agora eu tenho ti- medo de perder a verba de
toureiro " suburbano. Assim cebeu-nos em seu apartamen- j do dinheiro suficiente para (SOMBRA E AGUA FRESCA)
mesmo, Ademar tem obtido al- to, logo depois de haver prati- comprar e manter o apôio dos 120 mil cruzeiros mensais da
(ÓRGÃO QUASE INDEPENDENTE)
guns sucessos nos melos ofi- cado as suas oito horas diá- meus líderes». Secretaria das Finanças. E co-
ciais britânicos, onde conseguiu rias de ginástica. Pegou o re- — «Comprar... dr. Ademar» mo o nome da seção é muito
até falar ao chanceler Antho- porter pelo braço e com um sa- ANO [ O» BELO HORIZONTE, 12 DE OUTUBRO DE 1952 bem (pois foi criado por uni
ny Eden, que lhe concedeu uma fanâo violento, jogou-o aos pés reporter. atalha, curioso e surpreso o •• NUM 11
entrevista pensando tratar-se de sua cama. ' de nossos redatores) e não
do outro Ademar, o Ferreira «Sim, senhor: comprar deve ser desmoralizado por um
— «Estou cada vez mais for-
da Silva, CEimpe&o mundial de te» — declarou à guisa de cum-1 mesmo. Ou você acha que po- Artur Bemardes ao reporter: jornal oportunista, resolvemos
salto tríplice. Quando deu pe- primento. «Aliás, é preciso quel líticos como o Mozart Lago, o
Salzano, o Coelho Júnior, o aproveitá-lo no BINÔMIO. E
la coisa, o elegante e recem- saibam disso: Vou ser o futu- Acácio Dolabela Portela,' fa- não adianta espernear.
casado político inglês viu que ro presidente do Basil». zem alguma coisa sem ganhar cn
era tarde para recuar e teve de — «Mas e o Gareez, dr. Ade- dinheiro? Eles estáo no PSP CN
agüentar as histórias do ex- mar? Dizem que êle está que- com o Muito embora o sr. Jusceii-
governador paulista, que aliás rendo passar na sua frente». só porque ainda acreditam na loverno no Kubitschek tenha compa-
não deixa de ser também um «caixinha». CN
— «Ora, essa gente anda recido oficialmente à instala- CN
autêntico campe&o de saltos. multo enganada. Eleg pensam I com — «Mas o senhor concorda
isso, dr. Ademar?» ção do II Congresso Espirita,
Quando chegamos ao hotel que em meu partido só há ho- — «Ora, se concordo. O que realizado nesta Capital, ne-
em que se acha hospedado o mens desonestos e sem palavra. quero acaba"
não é salvar o mundo, nhum jornal da cidade noti- 1= CN
ilustre visitante, o seu secre- Há muitos, é verdade, mas o maa ir para a presidência da
tario particular estava procu- Gareez é imia exceção. Nun- República. E, como o senhor ciou a sua presença no impor-
rando obter do gerente do es- ca me pediu um niquel, slquer. deve saber, todos os caminhos o PK no Palácio da Liberdade é como os gatos; nunca sai da casa, tante conclave. O
tabelecimei;to, licença para co- E' tão honesto que os meus levam CN
a Roma...» por mais que mudein os inquilinos ' E' que, ao senhor governa-
locar na parede da sala de es- companheiros de partido nâo
pera, uma fotografia colorida queriam de forma alguma que nouO asr.rirAdemar com
de Barros tor-
disposição, quan- O jogo ainda não começou mas êle já se julga o dono da bola. Importantes declarações do ex-presidente Artur Bemardes, sôbre a
dor não interessava que esse
= C5^
do sr. Barros. O gerente que êle fosse o candidato do PSP do era chamado pelo secretá- fato chegasse aos ouvidos do
náo compreendeu bem o mau ao govêrno de S. Paulo». realidade brasileira — Não se reelegeu deputado, pçrque seus elei- clero, por isso * mandou que
inglês do secretario, respondeu rio p£irticular para tomar o
E riu atléticamente, jogando primeiro lanche da manhã. tores morreram de velhos — Jusceiino e a Clevelândia um elemento do Palácio (José ■= CO
cortezmente: um travesseiro sôbre o repor- Morais) telefonasse a todas
— «Não é preciso, meu ami- Ijer, que teve de agachar-se
go. A «Scotland Yard» Já para não ser atingido pela brin- «TRIBUNA DE MINAS» UM E quando percebeu que o rapaz segu- as redações, pedindo que ex-
CASO DE POLICIA' — «Tudo está perdido, meu Bemardes iniciou suas declara- então o sr. não denuncia o cluissem o seu nome do noti- ,= r-
abandonou, há mais de cem cadeira de mau gôsto. I rava o volante com apenas uma das mãos ilho. Esse país já não se ções ao BINÔMIO, nas quais acordo com o governo?»
Quando tomava seu lanche, e prociuava abraça-la com a outra, a ga- ciário. E assim ficou bem vis-
iguenta mais, de tão apodreci- êle iria abordar vários proble- perguntou o repórter. to dos dois lados: com os es-
que era composto de três litros rota gritou assustada: lo que anda. Está tudo caindo mas da atualidade brasileira. — «Você está louco, meu ■=
de leite, duas dúzias de laran- piritas porque compareceu ao
jas, 5 quilos de pão e vários ie podre, entre nós: o gover- A entrevista foi feita em Viço- filho? E depois? Quem é que
Por favor, Raul, use as duas mãos! congresso e com o clero, por-
tomates maduros, o sr. Ade- no, o povo, as instituições. Des- sa, na biblioteca da residência vai arrumar emprego para to- que os católicos não tiveram = LD
mar continuou na entrevista, Não posso — respondeu contraria- ie que o meu filho Arturzinho do ex-presidente, onde se viam, da aquela legião de desocupa-
não tendo nem a delicadeza de além de numerosos cartazes da conhecimento do fato.
do o Raul — se eu largar a outra, quem é foi eleito senador da Repúbli- dos do PR, que só sabem viver
convidar o reporter para o re- ca, que eu perdi as esperanças campanha «O petróleo, é nosso», de cargos públicos? Se eu bri-
pasto. que vai segurar o volante? Durante n visita de Gareez (= ^
de salvar a nossa terra». diversas bandeirinhas verme- gar com o governo, o meu par- a Belo Horizonte, o carro de
I — «Há muitos problemas a
resolver no PSP, antes de po- Com esse desabafo, sincero lhas do antigo PRM. O depu- tido acaba». praça no. 723 íienu tí disposi-
der candidatar-me à presiden- o ez piosidente e o seu e corajoso, o deputado Artur tado se ageitou mais comoda- Depois, passando o enonne ção tios representa nles da im- = 00
I cia da República. Veja o caso ' h'filár>co ''lorgnon'' mente na cadeira e acrescen- ■prensa paulista, por conta do
lenço estampado sôbre as len- ooverno de Minas. K desde
da «Tribuna de Minas», lá de tou: tes do velho «lorgiion» que êle
Belo Horizonte. Eu botei na aquela datap proprii tario do = CM
direção do jornal o Alexandre Já cansados de fazer chantagens com — «No meu tempo a coisa trouxe ainda do Segundo Im- dito veículo é visto diaria-
Konder, crente que êle se tinha era diferente. Você acha, por pério, prossegTiiu: mente no Pulado da Liber-
as grandes empresas de Belo Horizonte e dade. tentando receber os mil
I regenerado, passando a ser BINOMIO acaso, que eu deixaria entrar — «O PR no Palácio da Li- e novecentos cruzeiros corres-
um homem de bem. Muitos desonestidades de toda ordem com os seus no Brasil uma figura estranha berdade é como os gatos: nun- pondentes às 38 horas de ser-
amigos, na época, foram con- ANO I * Belo Horizonte, 28 de Setembro de 1952 * N. 10 colegas da imprensa, Alexandre Konder e como esse tal de Jacques Path, viço. i\o próximo dia lò éle
tra a indicação, mostrando as ca sai da casa, por mais que
Oswaldo Nobre, diretores da «Tribuna de que o Chateaubriand descobriu mudem os inquilinos». comemorará o primeiro mês = O
sujeiras que aquele senhor já de visitas diarias àquela casa.
havia praticado anteriormente. Minas», procuraram o padre Cyr e pediram na Europa e está exibindo aos AS MALANDRAGENS DO
Mas diante das suas promessas brasileiros? Isso nunca! O meu ARTURZINHO
I e juras, de que não voltaria a uns conselhos. E foi então que ouviram -O^
f governo podia ser tudo, mas Denotando certo abatimento, Na última reunião do Con-
praticar novas besteiras eu NA AULA aquela frase alentadora: era um governo de machos!»
lhe confiei a «Tribuna». ' o deputado Artur Bemardes gresso dos Estudantes, realiza-
— Até mesmo o pior dos homens, E cruzou as pernas com ele- refere-se agora ao seu filho, o da recentemente em Uberaba,
O reporter continua tomando losé Nazar -CO
nota, enquanto o sr. Ademar Benedito: — Professor, o ' meus filhos, ainda pode ser útil aos seus gância, deixando aparecer de senador Arturzinlio: um acadêmico de Belo Hori-
fala com a boca cheia, deliclan- que é um imbecil? ' semelhantes. sob as calças as ceroulas de — <E o diabo é que eu nem zonte espalhou dois litros de
do-se agora com a segunda dú- Cirurgião dentista fustão alaranjado e um par de sempre posso criticar os polí- milho na sala das sessões. Que- -r-
zia de laranjas. — Mas até nós, «seu» padre? — per-
borzeguins de fabricação pa- ticos com a violência necessá- ria dizer, com isso, que aque-
— «Pois bem. O Konder foi ' Professor: — Ora, Bené,, guntaram os cretinos.
para Belo Horizonte e, chegan- ragnaia. ria, porque qualquer um é ca- le era o alimento próprio para
do lá, a primeira coisa que fez será que você não sa-i — Sim, até vocês — respondeu o pa- JUSCELINO E A CLE- paz de me arrazar apenas lem- os «.animais» que faziam opo-
foi juntar-se a um chamtagls- Ed. Dantes — 3' andar be isso? Um imbecil ( dre. VELANDIA brando as proezas do Artur- sição aos seus pontos de vista.
tazlnho sem expressão de no- é, por exemplo, indi- ( — Mas depois de tudo isso que nós fi- — «As vezes sou atacado — zinho. Aquele meu filho não Mas no momento exato em
me Osvaldo Nobre, que'só mais Sala 322 -in
viduo a quem a gente ( zemos? — insistiram os calhordas. prosseguiu — por ter criado a herdou nada de mim; eu sem- que ele começou a esparramar
tarde pude ficar sabendo quem
era. E começaram os dois a ®^Pj|ica alguma coisa < Clevelândia. Sim, criei real- pre fui um homem honesto, o mtlho, uma das senhoritas
«aliste e êle não entende. ( — Sim, meus filhos — retornou o pa-
«agir» na praça. Fizeram tan- mente. E que tem isso? A Cle- sério e decente». presentes se pos a gritar em
tas complicações, que estão até Compreendeu? ( dre — depo.«s de tudo isso, vocês ainda po- velândia ssria um brinquedo, E prosseguindo: sinal de protesto. Ele então
ameaçados de ir pra cadela, Diáriamente, das 7 ás 11 e dem ser úteis à humanidade, servindo de se comparada com o que existe — «Ve.ia você: o Arturzinho esclareceu com serenidade:
com váriog processos no fórum Benedito: — Não se- ( -00
'Todo mundo quer dinheiro" — exclamou nervoso o ex-governador de Belo Horizonte». das 13 às 19 horas nhor, ( mau exemplo aos seus semelhantes. em Minas atualmente». passa vários dias sem ir ao — senhorita está afo-
de S. Paulo. — «Mas se há isso, por que (Continua na 2.® pagina)
(Continua na pag}. 2) ^Continna na 3.» pagina)
-CN
i

i =
= ü
2
BINOMlO
12-10- 12-10-52
BINOMIO

Se eu brigar com... Place Pigalle


1 ISINOMIO
i* (SOMBRA E AGUA FRESCA)
Senado, perdido nos aparta- eleição. Um deles foi a traição BinOIIO li DOVa !É Fatos em...
Diretor: EURO LUIZ ARANTES ...e o Jacques não veio
- Redação: Ed. Capichaba - Rua Rio de Janeiro, 430 - Sala 64 mentos elegantes de Copaca- do Feliciano Pena, na presi-
bana, em torno de uma mesa dência do PR, qué sabotou a bada à tôa. O milho, por en-
: PRINCÍPIOS : de «pif-paf». Ainda há pouco minha candidatura. O princi- Pois é, logo agora que eu
1) A direção se responsabiliza por tôda a matéria pu- quanto, é apenas para os €bur-
: tempo, êle perdeu quase dez pal fator da minha derrota, no estava tão animadinho para ros». O das galinhas vai ser
2 blicada, mesmo pelos artijros assinados; receber o sr. Jacques {figura
J 2) Devolvemos os orisinais iião publicados; milhões de cruzeiros na Ar- ontantOj foi aquele que eu já distribuído mais tarde»,
gentina, me obrigando a fazer estava esperando há vários estranha) Fath, foi que o dr.
3) Não aceitamos publicidade:
toda sorte de ginástica para anos: a morte, por velhice, de Juscelino achou de roer a cor- O banquete oferecido pelo
a) Do Govêrno do Estado; botar a vida dele em ordem no^ quase todos os meus disciplina- da. Mas o culpado de tudo
b) Da Prefeitura Municipal; sr. Maurício Andrade ao go-
vãmente». tios eleitores. Eu acredito mes- foi o dr- Garcez que quis ban- vernador Lucas Garcez foi
c) Da Companhia Força e Luz; car o direito em S. Paulo e
s PORQUE NAO SE REELE- mo que 90% dos eleitores que pago pelo governo do Estado
d) Da Companhia Telefônica;
GEU me acompanham desde a mo- acabou atrapalhando os meus e ficou em cerca de 80 mil
e) Das empresas de cinema;
O repórter quis saber em cidade já não pertençam ao planos. Ah, mas eles me pa- cruzeiros.
f) De tôdas as outras firmas e organizações da Ca- gam. Amanhã mesmo eu vou
seguida, do sr. Artur Bernar- mundo dos vivos».
pital, que tenham por norma controlar a impren- des, porque foi que êle não se SOMBRA E A'GUA FRESCA dizer ao Pedro (o de Belo Ho-
sa por inteiTOédio da publicidade. rizonte) Pereira {do Palácio Na reunião de carcereiros
reelegeu para a Câmara dos Depois de confirmar para o
Distribuição e publicidade: A'MADO RIBEIRO, Deputados, tendo de forçar a reporter a notícia de que vai da Liberdade) Filho, que o recentemente realizada em Be-
9 ASSINATURA ANUAL: 30 CRUZEIROS dr. Juscelino já está ficando lo Horizonte e de que partici-
saida de três companheiros abandonar definitivamente a
Infelismen e nada podemo intolerável com essa mania de param representantes do Rio
eeeeeMeeee»eeeee,#eeee»eeeeeeeeeee»es<»»»#e eleitos, para que pudesse as- política, o sr. Artur Bernardes
sentar no Palácio Tiradentes. declara que está cansado de fazer para cobrar a mesada d imitar o dr. Garcez. {major Paim), de S. Paulo
três semanas que o seu pai {major Caneppa) e de Minas
«Há vários motivos que tudo e pretende passar o I'esto
lhe deve! {cap. Antônio Dutra Ladeira
A primeira piada do conspiraram contra a minha de sua vida em Viçosa, «intei-
e dr. Alberto Teixeira) foram
ramente alheio às bandalheiras tratados, entre outros assuntos,
E o pior é que já estava tudo preparado. O aconteci-
que vão por aí». E depois de — Pois é — di- mento seria batizado com o nome de ^Carnival in Corno's do problema do uso das «.soli-
humorista mandar buscar chá preto para tárias* como meio de recupe-
zia tôda contente Viüe» e as garotas do Ycreu fariam as honras da casa. Elas
as visitas (que foi servido cm ração dos presos.
aquela ouvinte de ficaram tão animadas com o exemplo da Danuza {Fiu, fiu)
um enorme bule que êle rece- flLI =
Leão. Já estavam tôdas sonhando passar o resto da vida em
. - humonsta (?) Jair Silva, muito popular na cidade por ser bera de presente de Pedro II) direitos de nascer, A cidade de Pirapora, aqui
mnao do jogador Munio, antigo «back» central do Atlético LUXO, CONFORTO E Paris, trabalhando como modelo do sr. Fath.
o sr. Artur Bernardes colocou matar, morrer e em Minas, está praticamente
passar unia dí.-scompusturazinha no BINÔ- DfSTIN(ÀO no velho gramofone tocado a ser imbecil — o ocupada pelos Fuzileiros Na-
MIO. uma linguagem que lembra em tudo por tudo a Vi- manivela, «as últimas criações
som da Eádio In- o acontecimento serviria ainda para que o *grand vais, que lá têm feito tôda sor-
tonno Papa-Rabo, o funambúlico pcr.sonag(;m de Zc Lins do musicais». E quando o locutor
Bem no centro de Belo monde» de Belo Horizonte ficasse conhecendo o casal Gui- te de arbitrariedades, inclusive
<cgo ele SC fança com santo ódio contra o nosso jornal, tornan- anunciou, no início da primei- confidência agora
do a defesa do governo e do Bo.nco Financial da Produção E lherme ($$$) da Silveira {tecidos Bangú) Filho X sra. Jac- espancamento de cidadãos du-
Horizonte, entre a Pjaça ra gi'avação (a marchinha «Pó está tão bom que rante oi dia, em plena via pú-
taz revelações interessantes cm sua nota, como essa .sobre o ban- Sete c a Estação da de Anjo»): «Disco da Casa até o chiado dos ques Fath. Êles atualmente são o par mais comentado na
•alta sociedade do Rio. blica.
queiro Antonio L-.iciano, de quem ele fala com uma intimida- Edson, Rio de Janeiro, Brasil», Em conversa com um ami-
Central, discos a gente
de iiidubitavrlmente suspeita: «o sr. Antonio Luciano não se duas lágrimas rolaram pelas go, sôbre o assunto, o sr. Jus-
par ce taut., com o monstro louro de S. Paulo, o famoso J3aae- faces do ex-presidente. ouve. Sem a presença do sr. Governador do Estado, ou qual-
quer outra autoridade civil ou militar, foi inaugurada domin- celino Kubitschek declarou
dito Moreira de Carvalho». Ah, mas eu vinguei. Falei que ia fazer uma crônica que recebera um abaixo as.n-
Mas, não nos cal>e comentar as amizades do sr. Jair na jôbre a visita do meu colega Fath a Belo Horizonte e fiz mes- go passado a nova sede do BINÔMIO. Loc,alizada em um
edifício modesto e despretencioso (como convém aos minei- nado da população daquela ci-
©r. Juscelino fai@nd& cartix à mo. Adeusinho, viu? dade, pedindo providência,
Fado» ^ conhecimento com o «monstro louro de São ros), a nova svde deste jornal está, no entanto, em condições
POMPADOUR de satisfazer às axigências do moderno jornalismo, oferecendo, mas preferia, ignorar o as.tun-
inclusive, um material queljrável avaliado em quase cinco mi- to, para evitar maiores com-
O humonsta (?) Jair Silva, ontretanto, parece insinuar custei d© BSiSIOMlO
lhões de cruzeiros. O ato de inauguração, ao contrário dos plicações. Deve-se lembrar, a
que o j)ublico nao aprova com sua simpatia e o seu apoio as Não é de hoje que estamos perteza do senhor governador Assinaturas de BINÔMIO prof>ó.nto, que, nas últimas
Por que não pedem cinco mi- ac.ontecimmtos oficiais, caracterizou-se pela discreção. Nosso
criticas ijue fazenios contra o.-, poderosos do momento. Se bem pretendendo chamar a atenção tem causado alguns embaraços, diretor, acompanhado pela turma da ca.sa, aproximou-se da eleições, o atual Governador
do, público para o golpezinho lhões ?
que elo mesmo se confesse urn leitor assíduo de nossas" «injú- principalmente financeiros, ao Por apenas 30 cruzeiros de nossa porta de entrada e com pancadinha ligeira, quebrou o ovo f!o Estado .lofrru uma de suas
rias», entende que BINÔMIO não vem tendo maior aceita- malandro do dr. Jusoeíino nosso intrépido quinzenário. Depois de lamentar apenaè
desvajorizadíssima moeda, você poderá sinibolit.o colocado no portão do edifício. — O clichê acima derrotas mais fragorosas exata-
ção entre os leitores. Isso não 6 verdade e devrmos fazer al- Kubitschek, nosso ilustre gover- Ainda há poucos dias fomos ao não estarmos mais na gestão do
é um flagrante de nossa humilde e despretencio.sa .sede, inau- mente naquele município.
guns reparos as observações do distinto humorista (?). Enquan- nador, paia fazer cartaz à cus- Banco do Brasil solicitar um sr. Ovidio de Abreu, o zeloso receber o BINÔMIO em sua casa duran-
,gurada domingo ])assado e para onde deve ser dirigida, dc
to o ^scu jornal, o «Estado th Minas», com mais de 20 anos de ta ds BINOMIO. Sabedor do pequeno empréstimo de cinco funcionário nos entregou a im- te um ano inteirinho.
agora em diante, tôda a correspondência destinada a 'êste Maria José
exi..,tencia, nao venc'- lo mil exemplares em Belo Horizonte nosso imenfio prestígio junto à I mil cru.'.eiros, para pagar as portância, pedindo-nos apenas
Edifício Capichaba — Rua Rio de Janeiro, 430 — Sala 64.
(com ou sem a colaboração do sr. Jair), o BINÔMIO está com opiiKão pública e da autoridade despesas do processo que a po- para não contar nada ao sr. Mande-nos essa importância, acom-
do (jue fizemos cercar o nosso lícia nos move por sermos um Oscar Netto, «porque senão eu Belo Horizonte.
uma tiragem comprovada de 20.000 exemplares, quase todà panhada de seu nome e enderêço e nós
da vencida na Capital. Isso seria desprestígio? Impopnlaridà- nome, o chefe do Executivo re- jornal honesto. Quando o nos- estarei perdido». FALTA DÁGUA
solveu arranjar também o seu so distintíssimo diretor decli- Poderíamos citar uma série lhe enviaremos todos os números do jor- JOSÉ MAZAR
dU íalta de apoio na opinião pública? Evidentemente que
nao. ' «binômio», com visíveis propó- nou a sua qualidade de respon- de embaraços, complicações e nal, inclusive os que forem apreendidos B' treincnila 11 falta di^gual
pre.iuizos que a confusão criada Ciruigião-dentista ioArHüiKu paid uilú E o povo, clielo de .tiágoa,
sitos de iludir os incautos. Com i vol pelo BINôrjlO, recebeu pela polícia.
■ Mas, não é difícil perceber que o sr. Jair Silva não foi .sin- aquela cara de choro, que lhe na cara uma avalanche de de- pelo dr. Juscelino está causan- EJ. Danlés, 3°. an Jar Segundas, Quartas e Sextas ■Xinga a pohre autoridade,
cero e honesto ao publicar a sua nota contra o «BINÔMIO» fica tão bem, ao conten;LpIar o saforos que tei'ia feito reagir do-ao nosso jornal, que aliás, é Atenção para o nosso novo ende- Sc esquecendo que é o Moral»
Lie sim, molhou ,sua pena na tinta do ódio e do despeito ao o único e verdadeiro BINÔMIO. Sala Ü'2'2
pôr do sol na Pampulha, êle até mesmo o sr. Clovis Salga- reço: Ed. Capichaba — Rua Rio de Ja- Tratar com ISMAEL no Que, em ress.aciis Infernais,
referir-se ao nosso jornal. Quem sabe se a reação violenta do passou a falar no «binômio» em do, vice-goverrador do Estado: Temos o nosso nome registrado Dídri.Ninentc, das 7 às 11 Belie a água da cidade.
e estamos providenciando a neiro, 430 — Sala 64. Santa Tereza Hotel
distmto _cronista (?) não teria sido provocada por aquela todos os seus discursos, sem es- e das 13 àí 18 horas
observação de um leitor, que transcrwemos em um de nossos clarecer que o «seu» nada tem I — Absolutamente! Daqui vo- responsabilização criminal da-
N,
últimos números, segundo a qual «O BINÔMIO já estava re- a ver com o «nosso» que, co- cês não levam um tostão — gri- queles malandros que, inexcru- VII
seguir: aproximar-se um
cebendo a colaboração do humorista (?) fair. Silva», só por- mo se sabe, é cois.» séria, ho- tou furioso o gerente do Banco pulosamente, vêm usando o o mês de novembro de pouco mais de Beatriz que,
que tinha .saído um rwuquinho mais fraco? Se for por isso dr. nesta e decente. Evidentemen- do Brasil. — O crédito dêssé nosso santo nome em vão. 1907 foi encontrar Nonó in- A Historia Si^creta dos Amores de Noiiò apesar de bem mais velha
Jair, ,.seja-nos pennitido dizer que não fomos nós os autores te que a confusão criada era BINÔMIO está inteiramente ar- Já é hora de dizer chega ao
da fra.se. Nos apenas a transcrevemos, respeitando o ponto de golpezinho rasteiro e sem ima- teiramente abatido: expulso que êle, parecia pompreender
tômo do nome pela má fé e es- ruinado na praça. Todo mun- da escola, por desrespeito à melhor os seus anseios qua
vista de um leitor, que evidentemente tem o direito de não ginação do senhor governador! namoradas. Mas restava ain- 6 foram passar uns tempos tos, inclusive sôbre os verda-
do sabe que vocês não pagam professora e brigado com suas próprias namoradas.
apreciar as suas colaborações no jornal do sr. Assis Chateau- da Perrucha, a filha da la- com a família de Nono até deiros motivos de seu fracas-
conta. Não adianta insistir. «duas das três namoradas.
briand. Nos ate que o admiramo.s, dr. Jair. Admiramos no vadeira. que se normalizasse nova- so conjugai, i: o próprio No-
Só depois de explicarmos de- Tudo começou quando êle 'I -M
senhor a facilidade com que critica todo o mundo, sem ficar vida e humildemente o que éra- mente a situação. Beatriz, nô, mesmo sem ser convida-
cometeu aquela piada de mau Foi por essa época que D. com apenas 18 anos de itia- A chegada de Beatriz e D.
mal com ninguém. Invejamos no senhor a capacidade de mos, o que fazíamos, o que que- Anuncie no do, as vêzes entrava na con- h
KÔstí), sôbi-e o ieiiço branco. Custódia e sua filha Beatriz de e menos do 6 meses de Custódia determinou uma no-
agradar a todos os governos, chame-se êle Milton Soares ríamos, é que conseguimos acal- versa e ficava escutando
A professora ficou furiosa e vieram passar alguns meses casamento, enganava qual- va arrumação na casa, para'
Campos ou Juscelino Kubitschek de Oliveira. Reconhecemos mar a ira do gerente que nos muito interessado as longas
prometeu expulsá-lo na pri- cm casa de Nonó. D. Custó- <]ue todos piidosstrn ser aco-
no .senhor urna extraordinária e invejável capacidade de fa- estava tomando como represen'- meira oportunidade. E se
quer um: marecia mais uma narrativas da ■prima» Eea- modados. Os qu.irtos de bai-
zer do humorísmo um trampolim para obter vantagens na dia era vilha amiga dsí famí- colegial que uma senho; a ca- trib. E' claro quo Beatriz
tantes. do «binômio» do dr. Jus- BINÔMIO ^em prometeu, melhor execu- lia e estava morando com o xo passaram a ser ocupado^
vida de todo o dia. Nos, de.sgraçadamente, somos menos ca- sada e já com grande expe- nunca foi pav^n^a de Nonô,
celino. tou. Dois d;ns depoi.s, Ester- , genro, marido de Beatriz, um por D. Custódia e a fi-
pazes,^ e lhe rendcirios )3or isso mesmo o preito de unvi ad- riência da vida. E pinjco.') êle 11
— Ah, inso ó outra 1'istória zinlia o apanhava em fla- guando um desentendimento dias depois da chegaria, já fi- lha e o oiiti-o r :r Nonô, en-
miraçao incondicional. Portanto, vá cm paz para a casa, es- acl-.ara do coloíT.r antes do
- ''^claroí; rniHn o /.;?iTntn — frrante com Maria Amélia e do casal terminou na separa- siora amizade com a irmã de quanto o rrsln (ia família fi-
tanco certo dc que conta entre nós com sinceros ;■ \ rdad.-i- 110iU! d.n filha (if P. '•'uató-
ros admiradores, (jueira-nos bem, doutor. — Apô.s!.o (nie êle vem me V^y-'s anr" t^rinfiam. Quorem
E bji?âto ■dava um b-.i',' PScAnda'o cm ção dos dois. Sem outra so- Nonô, com quem passava ho- <'')u alojiida no an;!ar stipe-
■p' na V'n p'Mif.T. Roriultado; ^ lução niOíncrUlnea, açoitaram dia, a-5roximava ò;j i;;n p .u- ^•ior4
pas.sar uin sabão. apenas cinco mil cruzeiros. ras n horas convprsrndo C'i ai:i! . -ií era • o
ficou também sem as duas o convite dos velhos amigos bi-e os m;ii3 va. ia.los a.s.iun- (iu- êle estava t^-iitarJo et.,;- (Continua)
CO
00

cn

"oo

LO
.^edro Pereira 00
Uno nao pode mais Era um atieticano tão fanático, que cliegou a ser
irarua

convidado para o quadro de árbitros da Federação 00


"Os garôtos vêm U .= 00
Duelo a ovo podre IVlineira de Futebol 00
atrás assobiando e CN
na Praça 7 00

batendo coió" Fiios íi simiiii = 00


B 1 M O M 1 O
Sr. Pedro Pereira Filho, de Pedro Leopoldo, o
(SOMBRA E AGUA FRESCA) O governador Juscelino 00
sofre at conseqüências dos sossaricos de seu Kubitschek encomendou à em-
(ÓRGÃO QUASE INDEPENDENTE)
xará, do Palacio da Liberdade - Uma can- presa americana *Iieechcraft
"CN
ta enviada ao diretor do BINÔMIO. Air Company», um avião pa-
ANü I •O BKLO Hühl/ON') 26 DK UU TUBKO DE 1952 •• NUM. 12 ra o seu uso particular. O
CO
aparelho custará um milhão CN
Assinada pelo sr. Pedro Pe- lam. o senhor talvez não sai-
e oitocentos mil cruzeiros e
reira Filho, proprietário do ba, mas até o meu apelido já
será um dos mais modernos l>
«Bar do Pedrocax, em Pedro foi mudado por culpa do BINÔ- CN
no gênero existentes no pais.
Leopoldo, recebemos a seguinte MIO. Antigamente eu era co- Juscellfio quer passar por diretor
carta: nhecido aqui em Pedro Leopol- O deputado federal Oswal-
«limo. sr. do, como o Pedroca, proprietá- do Costa esteve há poucos "CN
Diretor do BINÔMIO rio do «Bar do Pedroca». Agora dias em Belo Horizonte. Em
Meu caro senhor. virei Pedro Zazá. E quando eu sua companhia foi vista no LO
ci0 CN
Antes de mais nada devo di- saio à rua, vem todo mundo PRENDERAM Hotel binancial, uma lindíssi-
zer-lhe que sou um admirador atrás de mim, assobiando e ba-
incondicional de seu intrépido tendo coió. Já estou desespera-
O "BtNOMiO" Mandou ilustrar com fotografia sua, uma noticia sobre o nosso jornal, pu- ma morena que ninguém sou-
be explicar quem era. CN
quinzenário. Há unia coisa, en- do e a qualquer momento faço
blicada na imprensa do Rio - Mais um golpezinho ridículo e sem imaginação
tretanto, que me desagrada pro- uma besteira, se a situação não Em virtude dos vários inci- 00
fundamente: é essa mania que se modificar. do senhor governador do Estado, para fazer cartaz à nossa custa. dentes verificados tia última CN
o senhor tem de fazer referên- Peço-lhe portanto que, de greve do pessoal de ^Tribuna
cias pouco recomendáveis a um agora em diante, seja mais cla- Quando dissemos, om nosso Pois bem, antes mesmo quo tschek, muito embora, no texto de Aíinas», o sr. Oswaldo No- CN
tal de Pedro Pereira Filho que ro em seu noticiário, dizendo CN
aúmero anterior, que o dr. Jus- a argumentação do l'aoaernbú da nota, não aparoça uma úni bre, um dos diretores daque-
deve existir por aí, sem escla- sempre que o Pedro Pereira Pi- •elino Kubitschek estava que- atravessasse a rua, para ser co- ca vez, o nome do governadoi le jornal, está de malas pron-
recer que nâo se trata da mi- lho dos senhores é o do Palácio rendo fazer cartaz à custa de mentada no «Caçula», lá do ou- de Minas. A notícia diz apena' tas para transfenr-se para Hão = CN
nha pessoa. da Liberdade e não o de Pedro BINÔMIO, muita gente achou tro lado, já um rapazinho per- que «Binômio» foi apreendido Paulo, pois se acha profunda-
Ora, senhor diretor, eu sou Leopoldo, que, aliás, é uma ci- que houve um certo exagero. i fumado e de andar onduloso que que o diretor do panfleto 6 jor mente incompatibiliíado com O
um homem honrado, sincero e dade de ótima tradição. — «Afinal de contas — dis- milita na imprensa do Rio — o naüsta entre aspas, e que o Tri toda a classe de jornalistas da CN
de passado limpo. Não é justo, Esperando que o senhor pu- se entre uma e outra dose de sr. Carlos R. M. de Laet — se bunal de Ju.stiça denegou o Capital. Tanto assim que já
portanto, que venha sofrer as blique essa carta esclarecedora '= <y^
uisque, no «Trianon», o conse- encarregava de provar o con- mandado de segurança impetra colocou um anuncio nos jor-
conseqüências do mau compor- com bastante destaque, subscre- lheiro governamental Nelson trário. E' que, publicando em do pela direção do jornal. E nais oferecendo sua casa pa-
tamento de um xará sassari- vo-me Pacaembú Selman — «o homem sua secção, no vespertino «Ul- para ilustrar tudo isso, uma hor- ra aluguel.
cante e impúdico, como deve ser ! = CO
Atenciosamente A Policia mineira spree»» é chefe do govêrno e tem uma tima Hora», uma matéria paga, rorosa caricatura do governa-
esse outro Pedro Pereira Filho Pedro Pereira Filho, o de Pe- í*u uma ídisSo do semanário Sabe-se agora quem foi que
Pedro Pereira Filho, o de Belo verba de 80 mil cruzeiros por enviada pelo Serviço de Impren- dor mineiro.
de quem «s senhores tanto fa- dro Leopoldo.» Jiumoristico e político Intitu- sa do Palácio da Liberdade, sô- redigiu a carta aberta à sra. , = i>
Horizonte lado "Blnoinio", qus se dis- dia, apenas para a propaganda. Ora, para os que sabem que
Na iiistória da imprensa brasileira, as agressões e surras ting^iia peja s.Atira chula e In- Nâo tem necessidade alguma de bre a apreensão do BINÔMIO o dr. Juscelino Kubitschek an- Sara Kubitschek, publicada
em jornalistaSj aparecem a todo instante. De duelos em pra- dícorosa contra as aulorida- nos jornais da Capital, com a
dps. O fJIrctor do panfleto, se valer desses golpezinhos sem em Belo Horizonte, o mocinho da para baixo e para cima, com = ^
ça pública, no entanto, até lioje não tivemos notícias. Essa E essa foi a pia- ilustrou a notícia com uma ca- assinatura de todos os diri-
'jornalista' Euro Luís Arar»- imaginação a que se refere o
piaxe, porem, acaba de ser quebrada com o fato ocorrido em les, requcreu mandado de íp- TÍTNOMIO.> r-v^t„va cio ar. .luscolino Kubi- gentes da Ação Católica de
BAR da mais infame gur»nça qua foi ontem apre- ^Ccn^lul na 2.a p/pira
Belo Horizonte na semana passada. Desafiado para bater-se Belo Horizonte, a propósito da
surgida durante a ciado p?lo Tribunal de Justi- = UO
em duelo com um indivíduo de nome Waltensir Dutra, o ça dí Mínii5. -O Procurscíof realização do *Baile das De»
nosso ilustre diretor não teve dúvidas: escolheu as armas e semana, nos meios Ge*al" opinou contr.i n medi- butantes*. Trata-se do jorna-
da, e os desembargadores, por i[ rm na iirmii e irnipieii para os ai[
colocou-se à disposição do adversário, que topxju imediata- forenses: maioria, negaram ag "jorru- lista e historiador João Cami< = ^
mente a parada. Assim, às primeiras horas da manhã do dia «Aquele juiz lista", o remedio sclicitacJo. A «família» estava tôda com títulos vencidos nos bancos e Io de Oliveira Torres^ figura
Em rortrequernci.». o "3ino- aguardava com ansiedade o regresso do «chefe» de destaque do laicato eató-
7 deste, em plena Praça Sete, nosso destemido diretor empe- andava tão mal n>io' d»japarcc»ra. perdida a = 00
Jihou-sc numa emocionante luta a ovo podre, a cinco metros CAÇULA JuS^earaclerlJtica, Tantg me- lico de Minas.
de saúde que che- RIO. 25 (Especial para o BI-
de distancia, saindo vencedor pela expR-ssiva contagem de NÔMIO, pela Aerovias Brasil) Deixou a chefia da sucu.
i8 ovos acertados na testa do contendor, contra zero do dito. gava a sofrer de — Conforme anunciaram os «bi-
Ao alto, um clichê da matéria cheiros» da cidade, chegou ao sal do «.Correio da Manhc: = CN
— ^ O flagrante acima, tomado logo após a rendição incon- insônia durante as paga publicada pelo vespertino Rio na semana passada, o sr. em Belo Horizonte, o proj.
dicional do adversário, mostra o estado em que ficou o sr. audiências «Ultima Hora» Ademar de Barros, ex-governa-
O MAIOR Orlando de Carvalho, que por
Waltensir Dutra depois de receber os i8 ovos em sua respei- do processo Ota- dor de S. Paulo e candidato de-
le próprio á presidência da Re- mais de três anos exerceu a-
tável careca. cílio X Giannetti.» pública. Ao descer do avião, foi quelas funções com os melho-
Aguardem breve- logo gritando para os repórte- res resultados para o matuti- = O
res: no carioca.
— Alô, pessoal! Aqui estou
mente, nesta pra- eu novamente para recomeçar o Motivou o afastamento, a
futebol. longa pressão que o governo -(D
Aprenda a dançar com as garotas mais bonitas da cidade E mostrou as suss 22 malas de Minas vinha fazcnd'o jun-
ça. o lançamento para o sr. Alexandre Koiider, to à direção do «Correio da
diretor da «Tribuna de Minas», -CO
que imediatamente as transpor- Manhã*, naquele sentido,
Bem no centro de Belo Horizonte, a dois passos da Praça Sete e üo tou para a entrada principal do pois há muito tempo vinha se
das aeroporto Santos Dumont. sentindo prejudicado com a -r-
PRESENTES orientação dos noticiários re-
Depois de abraçar os correli-
lado da Radio Inconfidência, você encontrará o gionários — que se achavam metidos pela sucursal.
ÂLQUIMETÂS ansiosos pela sua chegada, pois I
estavam todos com vários títu- MARIA J'OSE'
los vencidos nos bancos — o sr.
(Dois biihões de Ademar de Barros começou a I -LO
falar nos presentes que êle trou-
montanhêz danças xe para a «criançada», que c
como êle se refere aos seus
cruzeiros em apó- companheiros de partido.
Funcionando diariamente, das 10,30 da noite às 3 da madrugada — Pra você, Salzano — disse
êle — eu «truxe» um patuá. -00
lices do Estado) E pra você, Vasconcelos Costa,
(Conclui na 2.a página) O «chefe» chega da Europa carregado de presentes
-CN

i^i =

e
u
BINOMIO 26-10-52

Jusceiino quer passar...


BINOMIO (Conclusão da l.a página) U..
(SOMBRA E ÁGUA FRESCA) Sem dúvida êle estava mesmo muito mal, pois o médico de-
um binômiozinho já inteiramen- porque da confusão dos dois
Diretor: EURO LUIZ ARANTES te desprestigiado e sem qual- «binômios» só poderão ocorrer Conclusão da l.a página
Redação: Ed. Capichaba - Rua Rio de Janeiro, 430 - Sala 64 quer possibilidade de êxito, fá- vantagens para o governo, pois pois de examiná-lo, falou baixinho para o colega:- Não dura
eu comprei um espelhindo de
PRINCÍPIOS : cil será compreender que a ma- ainda que com isso não consiga primeira qualidade.
1) A dire$ão se responsabiliza por tôda d, matéria pu- tér|çi paga do; 1'alácio da Libçr- elevar o prestígio da seu, .«bi- Depuis, virando-se para o «r. mais do que uma opinião da "Tribuna de Minas"
blicada, mesmo pelos artigos assinados; dade, (divulgando uma notícia nômio», o sr. Jusceiino Kubi- Coelho Junior, com um sorriM
Devolvemos os oriKinais não publicados; sobre o verdadeiro BINOMIO, tschek conseguirá, pelo menos malicioso nos lábios:
N3o. aceitamos publicidade: * com uma caricatura do sr. Jus- desprestigiar o nosso, o que,
a) Do Governo do Estado; — Pra você, nêgo, eu «truxe»
ceiino Kubitschek) teve visíveis para êlo, não deixa de ser uma uma tinta especial, para assinar
Da Prefeitura Municipal; intuitos confusionistas. Sim, apreciável vitória. BINÔMIO dá o que falar (III) Ainda hei de ter sangue azul...
compromissos. Duas semanas
Da Companhia Fôrça e Luz; Assim, mais uma vez, chama- depois da assinatura a tinta de-
:
Da Companhia Telefônica; mos a atenção dos nossos lei- saparece completamente, sem Mais algumas opiniões sôbre nossa modesta e despreten- (Conclusão da 4.a págiua)
Das empresas de cinema; deixar qualquer vestfgio... siosa publicação:
tores para êsse ponto: muito Em seguida, o sr. Ademar de ao chefe do Cerimonial do Pa- — O senhor me pergunta travam reunidos mais do 1.000
De tôdas as outras firmas e organizações da Ca- : embora continui a campanha Barros entrou no automóvel que lácio da Liberdade, sr. Pedro qual é o meu maior desejo? E' exemplares de litei'atura exci-
pital, que tenham por norma controlar a impren- z publicitária do Estado, divul- já estava à espera. E quando «Tribuna de Minas» (20-7-52) a propósito da apreensão Pereira Filho que, segundo o ter sangue azul. Hoje sou um
sa por intermédio da publicidade. o veículo comprava a movimen- tante, o senador Assis Chateau-
gando notícias sôbre o nosso do «Binômio»: entrevistado, «tem o dom de dos homens mais poderosos do briand discorreu sôbre vários
Distribuição e publicidade; AMADO RIBEIRO : tar-se, botou a cabeça para o
LUXO, CONFORTO E BINÔMIO acompanhadas de fo- lado de fora e gritou para • agradar as mulheres, sem en- país, senador da República etc. problemas nacionais. E repe-
ASSINATURA ANUAL: 30 CRUZEIROS •
s tografias do sr. Jusceiino Kubi- sr. Alexandre Konder, que per- tusiasmá-las». Até «camelot» do Jacques Fath
DISTINÇÃO «Os jornaleiros e proprietários de bancas de jornais fo- tindo a todo instante a frase
tschek, não há qualquer ligação manecia firme, tomando conta — t^uem entusiasma mesmo eu já fui. Só me falta mesmo predileta do ex-rei Faruk, dizia
das malas: ram surpreendidos ontem com a ação de elementos da Policia
entre êste jornal e aquele se- — acrescentou — é o Jusceii- sangue de príncipes. Eu daria êle diante de tudo que o agra-
— Diga ao Oswaldo Nobre que efetuaram a apreensão do quinzenário humorístico BINÔ-
Place Pigalle Bem no centro de Belo nhor. E muito menos qualquer que, pra êle, eu «truxe» uma no. Ah, se eu pudesse ter pelo tudo para tê-lo. dava;
MIO. O procedimento das autoridades policiais provocou ime-
Horizonte, entre a Praça ponto de contato entre o nosso coleira de aço. Quero ver se as- menos a metade da disposição E conclui, esperançoso: — Bonito como uma mulher
sim, êle para de «morder» a diata reação de quantos se encontravam na rua no momento,
BINÔMIO e o dito do govêmo. daquele malandro!... — Mas eu ainda hei de ter nua.
O nome dela eu não digo Sete e a Estação da praça, em Bolo Horizonte. tima vez que nenhuma razão de ordem plausível existia para a
O nosso, como já disse na As- — E o senhor não tem, dou- sangue azul, nem que seja por
Central, sembléia o deputado José Ca- E deu uma bruta gargalhada, violência cometida contra a referida publicação.» Depois esclareceu finalmente:
batendo com a cabeça na parte tor? transfusão.
Em conseqüência da carta bral, «é coisa séria e honesta». superior da janelinlia do carro. — Quem sou eu, meu fi- E ajeitou-se mais comoda- — Como você deve ter nota-
aberta publicada na impren- «Tribuna de Minas» (16-10-52) sôbre o mesmo assunto: 'ho?... Já tive, mas isso foi há mente na cadeira, enquanto ti- do, nada me interessa tanto co-
sa e assinada pelos líderes ca- «Como foi divulgado na época, a polícia apreendeu uma uns vinte ou trinta anos atrás. rava do bolso um punhado de mo as mulheres, principalmente
tólicos da Capital, censurando «dição do referid® pasquim, que tem pretensões a humorístico, E sorriu com aquele riso ner- fotografias de vários brotos, in- os «brotos». Eu durmo, acordo
d. Sara Kubitschek, por cau- acusando-o de achincalhar as autoridades constituídas e ofender voso e amargurado, do passa- teiramente nus. e como com elas.
sa da realização do (nBaile das ao decoro público. As acusações da policia foram justas...» S'ciro que perdeu o navio e não ULTIMO ASSUNTO: E num esclarecimento derra-
Debutantes», o Palácio da Li- tem mesmo jeito de embarcar. MULHERES deiro:
berdade foi obrigado a divul- MAIOR ACONTECIMENTO: .. Enquanto fitava um lance de — Eu as tenho sempre noa
«Tribuna de Minas (20-7-52) sôbre o mesmo assunto:
gar, na mesma imprensa, uma GORBEVILLE sua biblioteca, onde se encon- 'ábios.
outra nota desmentindo tudo «Afinal não se pode compreender e nem se pode admitir — O maior acontecimento da
que se relacionava com os pre- que qualquer beleguim, cego de ignorância dos textos legais, vá minha vida? — perguntou o
à rua e exerça um direito que só lhe seria reconhecida se esti- senhor Chateaubriand, respon-
parativos da elegantíssima fes- O Brasil é um pais essencial-
ta. vesse no cumprimento de mandado judicial. O ato praticado dendo à nossa pergunta — Foi BAR
Com isso, quem ficou em má «ontra a edição de BINÔMIO reflete um sentimento de desres- a festa do Jacques, no Castelo mente agrícola
situação foi o meu amigo e co- peito à Constituição e uma convicção do arbítrio, elevados a um le «Corbeville». Como adorei
plano insuportável.» E a «Casa do Fazendeiro é
leguinha Wilson (Bitô) Frade, iquela noite! Eu me senti como
que havia snunciado em pri- um jovem de 45 anos, dançan- essencialmente do agricultor
meira mão, no «.Diário da do em meio a mu'herio nu. IQ
Tarde», o início dos preparativos para o referido baile. Domin- «Tribuna de Minas» (16-10-52) ainda sôbre o mesmo as-
SANGUE AZUL POR Casa do Fazendeiro
go passado, em frente à confeitaria Elite, êle explicava todo afo- sunto:
TRANSFUSÃO
bado para os amigos, gaguejando e gesticulando com nervo- «Assim sendo, livres estão os mineiros do famigerado Depois o senador informou — Rua do Acn', la —
sismo: <|UÍnzenário que há muito vinha deslustrando as tradições de solene, como se pela primeira Fone: 2-7327
— Pois é, êles telefonam pra gente do Palácio, em nome da nossa terra, com suas anedotas imorais, suas piadas insossas e vez estivesse falando sério em O maior
d. Sara, pedindo para dar a notícia e depois êles próprios des- suas caluniosas campanhas contra pessoas de bem.» sua vida: Belo Horizonte
mentem tu(fp;f só porque o d. Cabral não go,ítou. E quem fica
com cara de alicate sou eu. Ah se o ^etvton deixasse.,, Eles
iam ver o qyie eu ia escrever no «.Diário da Tarde».
Isso mesmo, Bito. Mostre a essa gente que você também
reage, apesar de tudo...
X
Está correndo a cidade um boato muito feio, envolvendo CO. Ml. TE. CO., S. A. =
Sm e^e
um jornalista e urna nadadora. A família da nadadora apre-
sentou queixa na Delegacia de Costumes... A MAIOR ORGANIZAÇÃO IMOBILIÁRIA NO EST. DE MINAS
... «o nome dela eu não digo,
r Não quero ter inimigo CASAS - LOTES E CHACARAS
/Has a
Nem quero sentir remorso.. .•»
O dête também eu não falo não, mas dou a € pinta». Tra- «■XJA
balha na redação do «Diário», o católico, e era congregado ma-
riano (fita azul) .
Estão vendo só como êsse mundo está virado. Se os reda- — VIII —
Geralmente todos se reco- recuperar-se da mancada:
tores do «Diário» já estão fazendo essas coisas, o que que o povo ^— Eu sabia que você eri*
vai pensar, por exemplo, do pessoal do BINÔMIO? lhiam cedo. As nove horas ji bòbo, mas assim também não.
«Atavam na cama. Beatriz, no K Historia Sccreía dos Amores de Noiiò Oihe a sua idade e veja a mi-
X «ntanto, jamais se conformou
Puxa, como é pau trabalhar na redação do BINÔMIO. «cm isso. nha, seu pivete saliente.
Fica todo mundo dando palpite no que a gente escreve. Já — Êsse negócio de «deitar pio sentia apenas uma atração quarto de Nonô. Certa noite, beirada da cama com ar de — X —
-com as galinhas» nSo é pra natural pela «prima». Mas porém, já quase no fim do Hiipírioridade. Mas o í.aroto O abatimenlo moral de No-
esta um engraçadinho aqui atras de mim, quçrendo que eu ris- nô, no dia seguinf'o, era de
que o tópico anterior, dizendo que o acontecimento é banal e mim — dizia ela quase tôdas depois aquilo foi tomando con- ano, ela apareceu novamente, não se conteve. Esqueceu-se fazer dó. Ficou tão sem gra-
as noites a d. Custódia, de- ta, até que chegou a um pon- enrolada em um fin-ssimo de tôda aquela enorme baga- ça cam a gafe da noite ante-
sem interesse jornalístico. E vem com êsse trocadilho infame-. pois que a turma da casa su- to que deu para desconfiar. «peignoir» estampado e trazen- gem de experiência adquirida
E foi a própria d. Custódia do ncs lábios um sorriso que nos ^ «casos» anteriores e l ior que não teve corattem de
— Isso não tem graça porque é «diário» na imprensa de bia para o andar superior. aparecer para o almoço, já
Belo Horizonte. Como Nono, depois que pas- quem se encarregou de cha- admitia as mais variadas in- «abriu o livro»: que a presença de Beatriz,
, X ■sou a dormir sozinho no quar- mar a atenção da filha, dizen- terpretações. Nonô, qua;!do a — Sabe de uma coisa Rea- principalmente depois do acon-
to de baixo, pegou a mania de do que aquilo (ficar conver- viu parada na porta, tentou triz? Cada vez que vicf- ve n tecido, er.i o h.-.s.ante para
Em suma, foram estes os fatos capazes de interessar à ler até mais tarde, ela ado- sando com Nonô até tarde da dizer qualquer coisa r"ís en- aqui no quarto eu fi-o^ r-.-x's
nossa «finesse», acontecidos nesta segunda quinzena de outubro, tou o hábito de ir conversar noite) não ficava bem para gaarou. Ga;!:uoji)u un 'loiiqui- maluco. Um dia eu ain.'Ia vcu desorio'itá-lo por completo.
AIcti fiisso, n i datiiio-
iluanto ao resto, algumas «senhoras» continuam enganando os com êle quase tôdas as noites. uma senhora casada e separa- nho e depois balbuciou com acabar fazendo L-s !•,: hi iiiia Ct?,' (iiie
Sfius «sacros» maridinhos, em virtude do que, o Paulo, da E quase sempre aparecia de da do marido, muito embora dificuldade: — Vocô não v;'i fa-í •- c< js tuI u:i aUi^r -;, i» na rcKÍ
•chinelos e «peignoir», dizendo o garoto tivesse apenas sete _— Puxa, pensei que você tc':a coisa nen!; "na, ' fl') > SU"
«Büite Acaiaca» já mandou aumentar a altura da porta de cn- que iria ajudá-lo nos estudos. anos de idaríe. não vinha nia^s. eu n".o vüito ra;". •; .1 :.r, ' íía fvs'â /a a
luida daquela casa. Podem esbarrar. A vpi-dade. ])orém, é que, com Depois disso, Beatriz sus- Beatrix não respondeu. Fez ? — rrs 1 iV
POMPADOUR Beatri:? perto, Nonô jamais pendeu as visitas. Passou qua- ina l;:,o'ro r.iurhíjcho, ;i - ' ,.1 ií'/,, uri (ant,T oT ■ . :í
■conseguia estudar. No princí- se duas semanas sem ir ao de entrar e assentou-se na E antes que N-.ij pj;!-, (i w,<Ti\rA)
BINÔMIO
— 26-10-52 O Sr. Antônio Luciano vai abrir em Belo Horizonte uma fábrica

de cremes e outra de po de arroz. É um homem interessado por


^ Ainda hei de ter sangue azul nem
tudo que se possa passar na cara.

que seja por transfusão"

uma conversa com o jornalista ASSIS CHATEABBEIAND,


PREÇO
«O MONSTRO LOIRO» DA PARAÍBA
O
(SOMBRA E AGUA FRESCA)
So quena falar^de mulheres nuas, esquecendo-se talvez de que
(CRGAO QUASE INDEPENDENTE)
a entrevista não era para ser divulgada nos jornais de sua Ct$ 1,00
propnedade — Sôbre o Juscelino: «Ah, se eu tivesse a dis- ANO I BELO HORIZONTE, 9 DE NOVEMBRO DE 1952 •• NUM. 13
posição daquele malandro»... — Já foi tudo nesta vida, até
«camelot» do Jacques Fath — Agora só falta ter sangue aaul
CALDEIRA VITRAL, ANTES DO BANHO:
S. PAULO, 25 (Especial pa-i — Mas e o petróleo, a refor-'
ra o BINÔMIO, neste Estado) 1 ma agrária, a escassez de divi- I Fath e assoou o nariz em visto-
so lenço escarlate, no qual
Não foi fácil conseguir essa sas, a falta de energia elétri-
viam várias estampas de mu-
entrevista com o sr. Assis Cha- ca? — perguntou o reporter. ii=ú. mum nâ ÇOy SaUÂS ÂI^©ILD€iS,
lheres nuas.
teaubriand, diretor das «Emis- — Tudo não vale nada, meu
soras e Diários Associados» e filho, se não há mulheres para A ELEGÂNCIA DOS JUS-
senador da República. Êle que- divertir a gente. Qual é a fun- CELINO
ria de tôda forma cobrar as de- ção das divisas senão possibili- O dr. Assis Chateaubriand 8& ©dHi MÃÚ
Mmm
clarações que iria fazer a êste tar-nos viagens mensais a Pa- queria falar de mulheres, se es-
jornal, alegando que «não esta- ris onde até nós, os velhos, en- quecendo, talvez de que a en- É FÃ DE ANSELMO DUARTE E ESTA
va aqui para andar pra trás». contramos diversões especiali- trevista não era para ser di-.
— «Eu não faço nada sem zadas . vulrada em sous jornais. E con-
tinuou a palestra, referindo-se TOMANDO AULA DE BALLET COM O
ganhar alguma coisa» — decla- O senador sorriu à Jacques
rou êle esclarecendo. — «Quan- IC"nclui na 3 a página)
PROFESSOR CARLOS LEITE
do ofereço um presente ao Jus-
I celino, por exemplo é porque
já consegui um empréstimo j O smíimio 111» Dí [Ofíu Todos os seus amiguinhos queriam assentar ao
num dos bancos do governo mi-
neiro. Outras vêzes, eu gasto CURIOSO FATO OCORRiro EM 1938, COM O SR. lado do repórter — Porque ganhou um con-
10 mil cruzeiros no presente e GERALDO STARLING. QUANDO ERA JOGADOR , curso de danças, acha que pode ser candidato
quando o presenteado vai rece- DE BASQUETE DO FLORESTINA a governador — «BINÔMIO é do tipo que eu
bê-lo, contrato com êle uma pu-
bliçidade de cem mil num dos rodas esportivas pela expressU gosto: macho pra burro»
meus jornais. E assim vou pros- ' va alcunha de <s.Geraldo Via-
perando, enquanto êsse país se duto». ^ Aconteceu entretanto- Esta entrevista nasceu fi-uto ses sôbre a mocidade america-
acaba.» que o jogador retirado da qua- de um acaso. O nosso cronis- na. O Caldeira, mastigando um
E riu gostosamente, como se dra^ ficou furioso com a de-- ta social, percorrendo os mais chiclete de hortelã pimenta, ati-
acreditasse mesmo que «O Cru- cisão do juiz e saiu do estádia- selecionados pontos de reunião rava a dama violentamente con-
zeiro» esteja com 500 mil exem- diretamente para casa. da sociedade belorizontina, no tra a platéia, e, como se ela
plares por edição. Quem quiser jogar, que seu trabalho diário, encontrou o fôsse um «iü-iô», puxava-a do
arrume calções, porque eu não- sr. Antônio Caldeira Vitral, novo para seu lado, enquanto
PRIMEIRO ASSUNTO: presidente da Câmara de Ve- marcava o ritmo com os trazei-
empresto o meu — disse^ en-
MULHERES furecido. readores, participando de um ros, num rebolar ridículo e
Depois de muita conversa do concurso de danças no elegan-
Estava assim criada uma si- comprometedor. Em seguida,
nosso reporter, que vem to- tíssimo clube «Aí vem a Mari-
tuação embaraçosa. O time- largava a parceira, dava saltoa
mando aulas dessa matéria pelo nha>. Ao ver o jornalista, o
rádio, com o Governador Jus- precisava da presença do sr. estravagantes, abria as penias,
Starling no campo, mas êle- popular homem público não se batia palmas, para agarrar no-
celino Kubitschek, cIq concor- Depois da prova de «swinff» o presidente da Câmara Municipal posou diversas vêzes
não tinha calções. O sr. Star- conteve, chegando mesmo a pe- vamente a senhorita, que o
dou finalmente em conceder a para os fotógrafos, ao lado das fans
ling, entretanto, ou ^Geralda dir uma reportagem sôbre sua acompanhava em todos os mo-
entrevista, mas não sem antes vimentos, inclusive nos griti-
Viaduto-», resolveu o proble- pessoa, o que definitivamente
ter procurado conseguir uma
O jogo ia bastante animado, ma sem embaraços. Tirou as não fazia parte de nossos pla- nhos histéricos que êle soltava
comissão sôbre a venda desta a cada instante. Quando a or-
quando um dos atletas teve de calças e jogou todo o resto da^ nos. Mas, dada a insistência do
edição do BINÔMIO.
ser substituído, porque havia partida só de cuecas. sr. Caldeira, não vimos outra questra parava o solo, para
— «O senhor quer saber, en- FIIOS EM SDIDim saida e tivemos de preparar es- marcar apenas a cadência com
tão, qual é o meu problema cometido o número máximo Quem duvidar dêsse episó- As duas filhas
de faltas. O único reserva do dio, que procure os jornais de ta entrevista, que sai publicada os instrumentos de percussão,
mais importante?» — pergun- Foi registrado no ^Cartório êle dobrava ligeiramente aa
tou êle, já preparando a sua Florestina — o jogo de bas- iç)38, e encontrará lá o noti- das Pessoas Jurídicas* um jor-
sob protestos gerais de tôda a
quete era entre o Florestina e ciário da mais surpreendente e- nossa redação. pernas, juntava e afastava os
declaração — «Eu respondo: Depois de um ano sem se verem, as duas comadres nalzinho que pretende ser hu-
o Asas — que se encontrava deliciosa aventura do sr. Se-- — O BINÔMIO — disse êle, joelhos com agilidade, batia no-
mulheres. A gente quando vai se encontraram um dia em Belo Horizonte. Cumprimen- morístico e fazer concorrência vas palmas e gritava eufórico,
chegando à minha idade, meu presente era o sr. Geraldo cretário do Interior que, na-~ tos, abraços, noticias e a conversa desviou para a situa- ao BINÔMIO. Trata-se de para agradar-nos — é do tipo
sem perder o compasso: Ê-bá-
o JAGUNÇO PARAIBANO filho, não pensa noutra coisa.» | Starling, ' atual secretário do quela época, só pesava 148'. ção das filhas: «/í Fuzarca-, que irá sair com que gosto: macho pra burro.
Interior, então conhecido nas quilos. bu-rê-bá, ê-bá-bu-rê-bá, ê-bá-bu-
a surradissima epígrafe de cFi- E agarrou pelo braço uma rê-bá».
APRENDA A DANÇAR COM AS GAROTAS MAIS BONITAS DA CIDADE. — A minha filha Neusa — disse a primeira — está Iho da Manha-». Parece que morena entusiasmada, saindo Com trinta minutos de ginás-
muito bem. Arranjou um emprego ótimo no Estado, o governo se encontra por trás pelo salão a exibir os seus co- tica, os demais candidatos de-
o ordenado não é grand« coisa, mas ela ganha tantos da iniciativa, o que serve como nhecidos dotes de bailarino. sistiram do concurso. Ao rece-
Bem no centro de Belo Horizonte, a dois passos da Praça'Sete e CiOí presentes do chefe, que vale a pena. Basta dizer que garantia de um fracasso re- SEGUNDO DANÇARINO ber, sorridente e suado, o ga-
no aniversário dela êle deu um automóvel. E agora no tumbante. lardão de «segundo bailarino da
O estranho na história é que
Natal vai dar uma casa de trezentos contos. * * Minas», dr. Vitral declarou en-
no concurso não estava em jôgo
'■ <., fático:
lado da Radio Inconfidência, você encontrará o Desgostoso com sua derrota o título de primeiro dançarino
Parou um pouco, tomou um fôlego e perguntou no município de São Gonçalo Agora, eu já possoi ser
de Minas. Iam escolher apenas
curiosa: do Pará, antigo distrito de Pa- candidato a governador do Es-
o segundo, posição em que o
rá de Minas, o deputado Be- sr. Caldeira já se sentiria mui- tado.
— E a sua filha, comadre, como é que vai? OS MENINOS ESTÃO
nedito Valadares pretende ven- to satisfeito.
MONTANHEZ DANÇAS — Mais ou menos como a sua, comadre. Se perdeu
der o seu sitio nesta última ci- A prova consistiu num INDÓCEIS
também.
dade. Essa propriedade assis- «swing», enfesado, dêsses que a Depois da prova, o sr. An-
Cont. na pag, 2 gente bó vê. em filmes france-
Funcionando diáriamente, das 10,30 da noite às 3 da madrugada Cont. na 3.' pag.
2
BINÔMIO
9-11-1 9-11-1952
Cfc'SCOi'; c BINÔMIO
6 '«•>e9c«wAeseo«
•«
O ■C-T-;, ■ a
O pulha pede Place Pigalle
O ÃiC. i-ÍINOMir©
o (;í()?n;iíA e água fresca)
<» Vamos eleger a "MISS PECADO" Era um padre (a d bairrista que, quando foi transferido para
« l^iirotor: EUUO LUIZ AUAATES perdão
t. Rodaçãu; EJ. Capicliíiba - líua Uio de Janeiro, 430 ■ o ir. Henrique {diretor do
Sala 64 o sr. Alexandre Konder, dire- «.Diário-») José {unhas poli- a zona contestada entre Minas e o Espirito Santo, passou a re-
« 1'líINCiI'IOS :
• 1) A direção se responsabiliza por tôda a matéria pu- tor da «Tribuna de Minas», que das) Hargreaues, contou para
w por aljíum tempo andou fanfa-
o blicaila, mesmo pelos artigos assinados; Sia'Io na cidade como valente e todo mundo que iria proces- zar assim o Smai da Cruz: ■ «Em nome do Padre, do Filho e de

« Devolvemos os nripinais não publicados; corajoso, posando como jorna- sar o Pompadour, só porque
t) list.-v <> homem de bom, foi obri- eu disse aqui que um dos re-
« Não aceitamos publicidade; Minas Gerais, amem.»
o j^ado ajíora a retirar a máscara
a) Do Govcino do Estado; que trazia afivelada no rosto, fí datores do jornal dele andou
b) Da I'refcitura Municipal; mostrou o que sempre foi: um envolvido num caso com amct
« c) Da Companhia í^ôrça e Luz; pulha sem compostura e um nadadora e foi parar na De-
o d) Da Companhia Telefônica; covarde sem qualquer traço de legacia de Costumes. Caldeira Vitral antes do banho.,. vejo razão para isso. O senhor
• brio. achíi vantagem, por acaso, em confiança no futuro:
e e) Das empresas de cinema; Todos estão lembrados da Logo depois, no entanto,, — Ora, meu amigo, depois
u f) Do tôaas as outras firmas e organizações da Ca- aconteceu um outro caso, tão cônio Caldeira Vitral nos con- «crianças». Os meninos de ho- ser presidente do uma Câmara
campanha movida pelo seu jor- — Eu sou um fã ardoroso do que o Zé Maria Alkmim lan-
nal contra a diretora da «Casa Tnais grave que êle agora tem vidou para chegar até o seu je são tão impetuosos... em que o sr. Xixico Ferreira
pital, qua tenham por norma controlar a impren- bom cinema — declarou o pre- çou com sucesso o seu plano do
tio I equeno Jornaleiro», sôbre que ficar caladinho, se não apartamento, o que fizemos no E passou a mão pelo rosto, de Carvalho é vereador? Na li-
sa por intermédio da publicidade. quem pesam realmente ffraves e sidente da Câmara, equilibran- 2 bilhões de apólices, (jual é o
quiser mais complicações. «Chevrolet» conversível da Câ- de leve, como se fôsse o sr. do o chinelo na ponta do pé di- teratura, igualmente eu entrei golpo <iu© não pega nessa ter-
w> Distribuição e publicidade: AMADO RIBEIRO irrespondíveis acusações, ü pu- 1
«» lha, entretanto, dando vasão aos ' Quando me contaram o se- mara Municipal, que estava es- Pedro Pereira Filho posando reito. Os artistas de minha descansado, pois também o sr. ra? Aqui nuncu houve polícia.
ASSINATURA ANUAL: 30 CRUZEIROS Moacir Andrade não passa por
seus recalques provenientes, tal- gundo fato eu fiquei tão sa- tacionado na porta do clube há para o fotógrafo do «Jornal das predileção, quando posso, têm Enquanto o presidente espar-
vez, de complexas frustrações tisfeito que bati com a mão- mais de 5 horas. Juntamente Moças». de vir para meu quarto literato? Ora, meu amigo, eu ge delicadamente água de colô-
sexuais, levou a campanha pa- com o presidente e o repórter, conheço muito bem a malandra-
I t ■ ■ „
ra o campo dos ataques mais falei assim: — Dcm feito. Quem mandou zinha direita na esquerda e acrescentou, apontando para os nia dentro da banheira côr de
êle fazer maldade viajaram vários meninotes de FA ARDOROSO gem da praça, tanto que resolvi
O liuir< torpes a pe.ssoa e à honorabili- comigo? ^uíuuue- retratos. rosa, o repórter faz a última
dade de d. Rufina Garcia, Esta cabelos untados, que durante to- lí riu com malícia, oferecen- criar agora uma «Faculdade de
pergunt*:
o reporter la passando em frente ao «Café Galo», quando reaíriu bravamente, chamando o * * * do o tempo da viagem só fala- Já no seu luxuoso aparta- do ao repórter cigarros ameri- Sociologia e Ciências Políticas».
Outro que precisa tomar muito cuidadinho com a òolicía
o humorista (.) Jair Silva repetiu para os amigos que faziam canalha a Juizo, a fim de mos-
trar onde estavam os funda- de costumes é o Paulo {qua.^e advogado) Maia. Aquelas coi-
vam de ballet e Jean Paul Sar- mento, o sr. Caldeira Vitral canos preparados por êle mes- Coragem não mo falta. Nem — Quer dizer quo qualquer
ioda eiu torno dele, aquela frase já transerita em uma de nos- mentos das acusações que fazia. sas que aconteceram domingo na ^Boite Acaiaca» são tão nra- tre. No meio do caminho, sur- continuou a conversa, envergan- mo em sua fábrica da Came- coragem, nem cultura. mentira pega nessa terra?
sas edições anteriores: Al^exandre Konder, com a mes- giu uma briga entre os rapazes, do um rico «robe-de-chambre» leira. — De onde se conclui, que a
ma frieza com que traia o Bra- ves que comprometeriam até o meu amigo Luciano. pois todos êles queriam ássen- de veludo rosado, enquanto des- iniciativa já está prâticamente — Qualquer uma, meu ami-
sil em 1942, fornecendo infar- * * * tar ao lado do repórter, deixan- cansava os pés num delicado vitoriosa — acrescentou o re- go. Até essa do Juscelino di-
binômio!i. ^ maçoes secretas sôbre nossos SABE VIVER
do êste compreensiveJmente res- chinelo com aplicações de armi- pórter. zendo que não houve violência
_ Em seguida olhou para os lados — como se estivesse «con- nao navios aos submarinos do Eixo Av. A„ Afonso Pena acompanhado
{ex-quase-noivo) Caransenhorita
de uma foi visto mais
ontem na
escu-
he.sitou: fez publicamente a sabiado. O sr. Vitral apaziguou nho. Das paredes, ornamenta- — Deus «lhe ouva», meu nas eleições municipais de do-
íenndo» a reaçao da platéia, sorriu com superioridade e com- sua retratarão, pedindo que lhe da do que a <^Doite Bambih. O sr. Caran não viu os aZos Espreguiçando-se diante do
os ânimos, entretanto, prome- das com flores singelas, pen- amigo — ajuntou esperançoso mingo passado.
pletou a tirada com mais uma de suas inqualificáveis piadinhas: perdoassem o «engano» cometi- que estavam parados em frente à Igreja de S. José. " enorme espelho que tomava to-
tendo arrumar um repórter pa- diam vários retratos de artistas do um lado da parede do seu o futuro catedrático.
— «O diabo do jornal vende mais do que picolé de cercia do, O seu artiffo, em que des- * * ♦ ra cada um de seus inquietos de cinema, entre os quais os de quarto, como se fôsse uma
E fechou a porta da sala do
em dia de festa no Paraopeba». /'"ío o <iue dissera dias Rapazes e moças do nosso «grand monde» e.ctão estudan- amiguinhos. FÉ NO FITTURO banhos, explicando antes pára
atrás, é a mais vergonhosa hu- Tyrone Power, Cornei Wilde, «pin-up-girl» de folhinha ame-
A turma toda «riram», como diria o deputado Sinval Si- milhação que até hoje caiu sô- — A gente que é mais velho Van Johnson, Victor Mature, e, 1 o reporter, que já se retirava,
ricana, o sr. Caldeira declarou Já se preparando para o ba- que tinha de encerrar a entre-
queira, na Assembléia Legislativa, e o sr. Jair Silva seguiu feliz bre a imprensa mineira. e experimentado — nos decla- destacando-se entre os demais, solene para o repórter: nho, o sr. Vitral soltou os ca-
o seu caminho, sem cogitar da resposta sôbre o segredo do nos- Para o sr, Alexandre Konder Para que os senhores puritanos possam fazer uma idéia rou, à guisa de explicação, o com vistosa dedicatória, uma vista, pois precisava dormir ur/i
entretanto, tudo não passou de ligeira do que será isso, vou adiantar que, durante a festa será — Muita gente se espanta belos cuidadosamente armados pouco para chegar, à tardp, bem
SO grande sucesso em Bcfo Horizonte, um ato banal,^ diário em sua vi- presidente da Câmara Munici- belíssima <pose» do galfi na- com o meu sucesso na política
escolhida entre as senhoritas presentes, a menos virtuosa de pal — tem de áar conselhos às cional Anselmo Duarte. om três ou quatro topetes, rea- disposto á aula de ballet do
^ Mas acontece que o dr. Jair Silva sabe tão bem quanto , . ; ® confissão de sua pusi- todas, que recebera o titulo de </.Miss Pecado-*. e nos negócios. Mas, eu não firmando para o repórter a sua
lanimtdade e o reconhecimento professor Carlos Leite.
nos, qual é o grande segredo do BINÔMIO. «Salie e não de sua falta de caráter.
quer dizer» como diria ele próprio, plagiando semanalmente o POMPADOUR
programa « ialança mas não cai», da Rádio Nacional. Êle sabe
^ do jornal,
na linha de conduta principal do nosso êxito
que propriamente está mais'
no valor dos Fatos em..
nossos escritos. Que vencemos em Uelo Horizonte porque con- tiu a importantes conversa- CO. BVBL TE, CO., S. A
seguimos conquistar a confiança do leitor. E que conquistamos ções políticas e é conhecida
essa confianp, porque soubemos escolher o melhor caminho a por «Fazenda de Santa Edwi- A MAIOR ORGANIZAÇÃO IMOBILIÁRIA NO EST. DE MINAS
se^ir, isto e, «fazer um jornal honesto, para evitar a concor- ges».
rência dos outros». * * * CASAS - LOTES E CHACARAS
E claro que não vai nisso qualquer vantagem. Fizemos 6I6ANTE OA AVEHIDA.' Segundo o reporter Oscar
apenas um raciocínio elementar, à altura de qualquer cérebro Nonato Chaves, do «Diário de 1EI.TLJ ^ CíUEl.K-ns A . 607
ESTÁ DISTRIBUINDO Minas-», a Delegacia de Furtos
f- Sim! Porque es-
^ pagodeiras oficiais, do aelogio
imprensa
pagodaa Capital estádea serviço
centímetro coluna tá vendendo sa-
copia o cinema.
e das trampolinagens Orçamentárias, nosso jornal modesto e DINHEIRO PARA ExistcTH la tixas € <y
patos pela meta- dr. Jair Dias, que é o delega- IX
despretensioso como é, só poderia chamar a atenção Sc ficLe TODO MUNDO Foi em março de 1908. De- cesse. E Ciências Naturais,
ao lado do povo, adotando uma linha de conduta inflexível a de do preço! ^o ^declarou o jornalista. pois de um período de quatro
A Historia Secreta dos x^mores de Noiiò porque achava bonito. Fora
semço do mterêsse coletivo. Assim, êle se destacou, apareceu Como esses tiras têm realizado meses de complicações e abor- disso, não havia professôra
algumas proezas na praça, o recimentos causados em casa, capaz de metí*r-Ihe na cabeça
distinguiu-se claramente entre os demais. ' APWveiTe este Nonô voltava finalmente à es- uma conta de somar ou uma
pessoal passou a chamar a tur- cola, disposto a comportar-se — Chateia coisa nenhuma. prova dos nove. Desprezava
itóSEHSâCIOHWSOFOIWW Essa impressão, no entanto penso a fazer um novo recuo
irem 10
gem lo^of ^oje
ou 20 vezes maior que a da «Folha de com uma com
Minas» tira- ma da Delegacia de «Ali Babá melhor e a recuperar com van- Quem não presta é você mes- (de ser a professora uma ve- ostensivamente a Aritmética,
e seus 40 ladrões». tagens o tempo perdido até mo. Só quer saber de namo- de 180 graus em sua opinião a História do Brasil e até
leiGMlIEoAWtHIW!, então. Primeiros dias, tudo lha rabujenta e cheia de re- sôbre ò caso quando a própria
vcIo7nT-
pelo mtcnor"""í] V
do Estado. Essa e aquatrocentas
verdade, quee nem
tantas sucursais
o Tribunal * * * ros. E no fim do mês é aquela calques) se desfez logo no iní- mesmo a Língua Pátria.
bemi Depois... Bem, depois corrente de zeros. E' só zero, cio, quando os dois foram re- professôra lhe sugeriu que as- E foi assim que êle fez o
de Justiça poderá e.sconder. O ST. Ramos de Carvalho começaram os casos. Logo no zero, zero! sistisse a uma aula da turma, curso primário. Lendo Cjên-
freqüenta duas vezes por se- primeiro boletim mensal, trê."» cebidos na porta da escola por a fim de botar tudo em pratos
Nonô não respondeu mais. uma figurinha frágil c sinuo- cias Naturais, porque achava
mana {segundas e sextas) as zeros e quatro insuficientes. limpo.i. Aceita a sugestão, ela bonito, e marcando no mapa
SENSAÇÃO NO... Quando viu aquilo, o pai não Correu para o quarto e abriu sa, de uns 18 anos, no máxi- o introduziu na sala e come-
sessões espíritas da Casa Trail' o bico. Chorou tanto que o mo. do Brasil todos os lugares que
char de tudo e de todos. Nós (Dos jornais: «Vários se aguentou mais. Aproveitou çou as explicações sôbre con- pretendia visitar, depois de
íiãò tememos a reação da Ipre- casos cm que se acham sitória, situada no Horto Flo- o mau humor com que chega- pai acabou ficando com pena Ao ouvir as explicações do tas de somar. Depois, levan-
e prometeu ir à escola no dia pai de Nonô, a profe.s.sóra, ou grande. Não tinha vocação
ja, porque não somos, nunca envolvidos redatores do restal. ra da rua e explodiu em cima tou-se de sua mesa, caminhou para coisa alguma. Achava
do filho: seguinte, saber qual era a im- melhor, a professorinha estra- entre as carteiras, apontou
fomos e jamais seremos candi- jornal católico «O Diá- Para transportar-se até lá,, plicância da professôra. tôdas as profissões extrema-
— Seu vagabundo! Quem nhou a queixa: com o dedo na direção de No- mente ridículas e se ria delaa.
datos à presidência da Repúbli- rio», foram parar na De- utiliza-se invariàvelmente da No outro dia, pela manhã, _— Não senhor. O Nonô es- nô e perguntou breijeira:
CdTHzoTicte da Radio IticoTiji'^ sabe você está pensando que sairam os dois, pai e filho, a Esse aliás, era o detalhe qife
ca. legacia de Costumes). \ escola é pra namorar? Você tá sendo muito injusto comi- — Nonô, quantos são dois mais contrariava o seu velho
O acontecimento não terá tal- dência, que fica esperando na e suas ilustres coleguinhasl caminho da escola. A estas go. Eu trato todos os atunos mais dois? pai que, quando pegava o bo-
- Dizem por aí que l>orta. Em vez de pegar nos livros e alturas, no entanfo, a opinião com a mais absoluta igualda-t E foi então que Nonô deu letim escolar no fim do mês o
vez o brilho social do baile do do «velho» já estava comple-
quase todos os redatores * * * estudar, ficam procurando can- de. Não tenho nada contra o um berro feroz, virou-se para via a corrente de zeros co-
governador. Em compensação, tos pra fazer «pouca-vergo- tamente mudada. Dava infei- «eii filho. Mas isso é coisa dfi o pai e gritou vitorioso: mentava desolado para os ami-
os presentes poderão muito mais do «O Diário» vão ser ra razao ao filho que, apesar
MARIA JOSÉ nha». Tensa que eu não sei criança e o senhor deve com- — Está vendo, papai? Está gos:
dispensados. de malandro incorrigível, era preender. .. vendo? Ela já começa.
livremente confessar e fazer tu- de tudo? tido e havido, na família, co-
do aquilo que foram buscar na CR.$(89.00 I Profundamente chocado com ticou então o problema nes- T ,
malandro. menino
Nao quer tá ínuito
saber de
— Uai, é? Por que? a violência do «velho», Nonô mo garoto inteligente. Não se pé: a afirmativa de Nonô
festa das debutantes. Principal- era possível, portanto, que lo- Esse foi o Nonô dos ban-
procurou explicar-.se: contra a afirmativa da profest cos escolares. Um Nonô com- balhn. E so namorar e paa*
mente as debutantes. Estas de- — Porque a turma Já, MARCELO COIMBRA go em Aritmética, êle tirasse sôra. Em quem acreditar? Nít
agora, «não manda nada ffiSnn HiHEmo K líEifiMs _— ^ isso não, pai — apenas zeros, um atrás do ou- plicado. arrogante e malan- sear, *
verão prestigiar os nossos reda- disse êle choramingando E* vpz chorosa do filho, que se dro. Era inteligente também.
pro bispo». TAVARES tro. Não, aquilo só poderia dizia vítima das implicâncias
tores. Assim seja. AVe/l^/0/1,549 * a professôra que implicou co- ser implicância da profes.sôra Ninguém lhe negava essa qua- rado-*'^''"'" concluía amargu-
AO lAOO 00 Mom mmCMà migo e só me dá zero e ainda da mestra, ou no sorriso trê- lidade. Mas era principalmen-
ADVOGADO que, com certeza, era alguma fego e convidativo da reque- •7- Se esse diabo continuar
, me chateia o tempo todo da velha rabujenta e cheia de re- te malandro. P^studava muita assim, vai acabar é se meten-
aula. brante professorinha? E já Geografia, porque tinha von-
calques . estava o pobre homem pro- do na política, quando crescer,
tade de viajar, quando cres-
(Continua)
BINÔMIO
9-11-1952

Sensâção no i^grané rnonc/e» com o ^^Bâsle dos Debochantes^^ Edição Imprópria para menores de 18 anos. í^ão

Os «Lrotos» vão exitir oficialmente o c^ue satem da vida e das pode ser exposta aberta nas bancas.

coisas-Carnaval da í^>ieja contra a festa do ^«verno


Edição imprópria do BINÔMIO
Os meios gran-finos da cida- pagaos — não sabe o que fazer. modesto quinzenário, dando
No próximo domingo, da Tarde», «Diário de Tiragem
de devem andar muito preocu- Realiza ou não realiza o «Baile nosso nome ao seu programa
pados com a ameaça de não se das Debutantes»? Eis a dúvida administrativo. O dr. Juscelino BINÔMIO circulará ex- Minas», «O Diário» e da presente
realizar êste ano o decente e cruel, como diria o sr. Pedro pode ter a certeza de nossa so- traordinàriamentc, com «Tribuna de Minas».
B I M O lE I O
uma edição imprópria pa- Depois des.sa edição o
moralíssimo «Baile das Debu- Pereira Filho, retocando com a lidariedade no transe difícil por- ra menores de i8 anos. (SOMBRA E AQUA FRESCA) edição
tantes», onde os «brotos» de pinça as sombrancelhas bem que passa, vendo gravemente a- leitor poderá saber afinal
nossos salões exibem oficialmen- trabalhadas do governador Jus- meaçada uma das mais impor- Êsse número o sr. não onde estão as imoralida- (ÓRGÃO QUASE INDEPENDENTE) 22.500
te, pela primeira vez, o que sa- celino Kubitschek. deve levar para casa. E' des, se é no BINÔMIO
tantes realizações do seu gover- apenas para ser lido e ras- ou nos jornais do gover- exemplares
bem da vida e das coisas. Acon- A COLABORAÇÃO DO ANO I BELO HORIZONTE, 16 DE NOVEMBRO DE 1952
no: o «Baile das Debutantes». gado imediatamente. no. NUM. 14
tece que o governo — o patro- BINOMlO Resolvemos promover em nos- Trata-se de uma edição
cinador desta e de outras pago- E' neste ponto que surge a sa redação — um pouquinho me- cuja leitura nós não acon-
deiras elegantes — parece re- participação do BINOMIO. Nós nor do que os salões do Iate, e A ÚNICA COISA QUE GETÚLIO QUER;
ceioso de tomar agora a inicia- não podemos deixar de empres- por isso mesmo muito mais selhamos à famílias, pois
«Onde eu traba-
tiva de promover o tão esperado tar mais uma vez a nossa cola- apropriada para a ocasião — o conterá apenas transcri-
e delicioso acontecimento, que, boração, decidida e patriótica, a ções dos jornais sustenta- lho — declarou
«Baile dos Debochantes», ou se-
le modelo, só tem as provocan- um governo que, entre outros ja, o baile de nossos queridos dos pelo governo, isto é: nervoso o ator
tes criaturinhas com que certas méritos, teve a idéia luminosa «Folha de Minas», «Es- «DEITAR-SE NA CAMA COM O BRIGADEIRO»
redatores, que vivem a debo- tado de Minas», «Diário Procópio Ferreira
casas de moda enfeitam seus de homenagear êste brilhante e — não há lugar
restidos luxuosos e caríssimos. Cont. na pag. 2
para outro palha- «Já o boiinou e agore quer desvia-lo»
Tudo foi provocado pela rea-
ção da Igreja, que vem fazendo «Puro — dizia o advogado Bri- Bernardino Machado de Lima ço. Por isso, rom- ADVERTÊNCIA AOS LEITORES
um verdadeiro Carnaval contra taldo Silveira — era aquele cidadão ADVOGADO pi o contrato fir- Aí está a primeira edição imprópria de BINÔMIO. Este «O Monstro pretende das mulheres o melhor, que é ainda o
a idéia do baile gran-fino. O que passou a vida tôda sem ter incor- mado com o se- número do nosso quinzunúrio, como já advertimos, não de- amor carnal» —- Para o senador Assis Chateaubriand, o i)re-
governo, então, que quer ficar Ed. Queluz - R. S. Paulo, 692 ve ser levado para a casa, pelo seu tom e pelas histórias
rido no artigo 218 do Código Penal nhor Américo Re- sidente da República é ura desvirginador de donzelas incau-
bem com todo o mundo — com — Sala 202 — inconvenientes que contém. Hesitamos muito, antes de pre-
Brasileiro.» nê Giannetti». tas «Enorme o amor que êle dedica às carnações novas»
católicos, mas também com os pará-lo, porque temos compromissos muito sérios com os
nossos leitores e alimentávamos o receio de ofendê-los em
seus mais caros princípios morais, com a matéria que agora No dia 7 de outubro de 1952, do amor livre, como entre a se- excia. o sr. presidente da Repú-
o «Estado de Minas», órgãa dos dução do amor livre, prefere os
Samba de Lupicinio Rodrigues - Gravação de FRANCISCO ALVES estamos divulgando. Mas vencemos esse temor inicial, en- «Diários Associados», publicava blica:
Quem há de dizer? brotos».
(Oferta da «CASA DO RADIO LTDA.>) tendendo que em nome mesmo daqueles compromissos, de- em sua 4a. página, uft. interes- UDN, ORFANATO DE
víamos colocar noà seus termos exatos a questão da linha santíssimo artigo do senador «O Sátiro poderá estar pen-
Assis Chateaubriand, uma das VIRGENS sando a esta hora em tudo: se-
adotada pelo nosso jornal desde o seu primeiro número^ O ilustre jornalifltft, antigo ja na guerra da Coréia, como
figuras de maior prestígio na
Alegou-se, e isso algumas vezes até em círculos respeitá- alta sociedade brasileira. Trata- membro da «Liga de Decência», no pre_ç«» do feijão. Menos em
veis, que BINÔMIO estava descambando para o campo da se de um trabalho intitulado «O descreve agora a próxima víti- ministério, mudança do minis-
literatura fescenina e licenciosa, comprometendo as críti- Monstro Loiro de Itu», no qual ma do« Monstro Loiro de Itu»; tro, contradança de partido. O
o ilustre jornalista compara s. «A UDN é um orfanato, com que ele almeja é só uma coisa,
cas justas que fazia contra os erros do governo. Era pre- meninas de 12 e 14 anos, sem uma coisa só: deitar-se na cama
excla. o sr. presidente da Re-
ciso então que viéssemos a público, com toda a veemencía pública, dr. Getúlio Vargas, cona pai nem mãe. Mas o sátii-o in- com o Brigadeiro, conspurcar-lhe
de um protesto indignado, para mostrarmos que aqueles o tarado de São Paulo. corrigível àquela Cjue namora, a pureza, desnudando-o e bei-
julgamentos sôbre a nossa conduta não passavam na ver- Era nosso propósito transcre- de verdade, desde vários anos, é jando-© com os beiços ávidos, ri-
ver na íntegra o comovente ar- a Rainha dos Brotos. De fita cos da sensualidade e do amor
dade de frutos ou de uma ignorância total da linha do jor- branca no cabelo repartido en- que êle tem pelas camações no-
tigo do senador paraibano. Mas,
nal ou da mais deslavada e cínica má-fé. Em ambos os ca- ele e bastante longo e tomaria tre dois, o arzinno de Pucela vas».
sos, não vemos como defender a posição daqueles julgado- um espaço^ que não possuímos desguarnecida, o Brigadeiro é O GOSTOSO VAI SER AGORA
res, principalmente quando êles têm responsabilidade na em nosso jornal, de forma que desde 1950 o objeto da lascíva
do Monstro. Olha-a, com o olhar Revelando seus conhecimentos
própria organização da sociedade e se chamam chefe de somos obrigados a selecionar sôbre a vida do ar. Getúlio Var-
os trechos mais curiosos, que mais lubrico do mundo. E' com
Polícia, juizes e até mesmo desembargadores. ela que quer ir. E' a ela que gas, continua com sua descriçã*
Quem há de dizer 2) Repare bem saem entretanto publicados em rica de detalhes o senador pa-
Que quem você está vendo 3) O cabaret se inflama 4) E com a mesma esperança Não queremos, entretanto, passar lição de moral em sua absoluta exatidão. Nada pretende, agora de novo desem-
Que tôda vez que ela fala Quando ela dança... caminhar, sem o receio de um raibano:
Naquela mesa bebendo Ilumina mais a sala Todoa lhe põem o olhar... ninguém, e nem seria esta a oportunidade melhor para uma acrescentaremos de nossa res-
£' o meu querido amor.., tarefa assim. Desejamos apenas chamar a atenção dos lei- ponsabilidade, a não ser os tí- proceso sensacional, pelo muito «E' fato que êle já teve o Bri-
Do que a luz do refletor. tulos e explicações marginais de castidade da rapariga. Que
tores para a desigualdade de julgamento que certas pes- gadeiro que boiinou o Brigadei-
necessários à melhor compreen- tentaç&o que é o Brigadeiro! ro; que a Menina passou pela
soas, e até de responsabilidade, dispensaram a êste jornal são do leitor. Está virgem, praticamente vir- porta do seu educandário. Mas
em confronto com os seus congêneres da Capital. «O MONSTRO LOIRO DE ITU» gem desde 36!» o «Brotinho» em 29, 30 e 32, ti-
Para tais pes.soas, o nosso jornal deve ser repudiado, O senador Assis Chateau- QUER DEITAE-SE COM O nha 12 ou 13 anos; não. sabijt
fechado, destruído, atomizado. Os outros, entretanto, podem briand inicia seu artigo, com a BRIGADEIRO o que fazia. Era totalmente ino-
desenvoltura que marca seus es- Em seguida, o senador faa cente das intenções daquele que
entrar no mais recesso de seus lares, para formar a cons- critos: pretendia desviá-lo. O gostos»
uma reveleçfio impoitantíaeima,
ciência de suas filhas e suas esposa^. O nosso pertence ao «Ele aparece, no sul, como deflcrevendo os planos de sua
redil de Satanaz, enquanto os demais são enviados da Pro- seu êmulo surgiu em São Pau- Cont. na pag. 2
vidência Divina, e encontram sempre as portas dos lares •j parecemdenadesviar
iden-
mineiros abertas de par em par para recebê-los, como se tidade dos métodos
pessoas incautas, atraindo-as
recebe a um médico ou a um sacerdote. Os mesmos falsos aos bosques cerrados para poa-
catãos que murmuram contra o BINÔMIO, não se enver- suí-las e estrangulá-las. Agora D. Heroina e o Pinto
gonham de recomendar para seus entes queridos a leitura ambos os monstros inquietam á
de uma «Folha de Minas» ou de um «Diário Católico», por sociedade brasileira, com a ou-
sadia de sua agressividade. Qual «Tribuna de Minas» publicou em sua
exemplo, cujas matérias para transcrevermos em nossas dos dois revela maior ímpeto?
páginas tivemos de inserir numa edição especial, publicada primeira página, no dia 5 de setembro des-
S) E eu o dono 6) Rapaz 7) Você»! se amam Qual deles tem mais volúpia de
Aqui no meu abandono 8) Palavra 9) Ela nasceu com a advertência que encima a literatura proibida dos fo- carne tenra, de musculozinhos te ano, a seguinte comovedora notícia:
Leva essa mulher contigo E o «mor deve ser sagrado Quase aceitei o conselho
Espero louco de sono Diiilse uma vez um amigo Com o destino da lua lhetos vendidos clandestinamente nos pontos suspeitos da frescos, desses que a gente põe
O roíito deixa de lado O mundo êsse grande espelho Pra todos que andam na ma na boca e o filet se desfaz em «Despacho na Secretaria de Educação,
o cabaret terminar. Quando nos viu conversar.. Vai construir o seu lar E' que me fez pensar assim: cidade. Depois da leitura deste número, poderão os nossos
Não vai viver só pra mim. polpa de pêssego macio? Qual sobre uma professora. Heroina Freitas,
leitores ficar sabendo onde estão as imoralidades da im- o que devora as suas vítimas
prensa belorizontina, se no BINÔMIO ou nos chamados jor- com maior sede de beber sangue que pediu a juntada do sobrenome Pinto:
nais sérios, para os quais o governo de Minas reserva men- juvenil ?»
A CASA DO RÁDIO possui o maior e o melhor estoque de discos da cidade, mantendo sempre as últimas PRIMEIRAMENTE GOSTAVA «Não consta que d. Heroina Freitas
salmente uma verba de publicidade superior a 1 milhão de
DE «BALZAQUEANAS» tenha Pinto. Se o tem, não o usou até ago-
cruzeiros. E prossegue no mesmo tom o
novidades, inclusive o samba QUEM HA DE DIZER, em belíssima gravação de FRANCISCO ALVES. ra. Se o Pinto é do seu marido, tem o di-
Lamentamos mais uma vez ^ue tenhamos sido obriga- senador Chateaubriand:
Variado estoque de rádios e radiolas Phillips, RCA Victor, Mullard, Telefunken, Simens e Semp dos a prestar esses esclarecimentos, levando aos nossos lei- «Acompanho os passos do reito de usá-lo oficialmente.
tores a literatura deletéria, mórbida e escabrosa que os Monstro Loiro de Itu, desde que
nossos prezados colegas freqüentemente inscrevem em suas ele desembarcou no Rio, em ja- A' consideração superior.
CASA DO RADIO - Av. Afonso Pena, 345 - Fone 2-0979 neiro de 51. Outrora o seu ví-
páginas. Mas era preciso mostrar á população que o «diabo cio se cevava em balzaqueanaa Defiro a d. Heroina o uso do Pinto,
não é tão feito assim como se pinta». e super-balzaqueanas de qual-
quer tempo. Hoje, com a evolu- desde que prove sua existência».
ção dos anos, está na plenitude
BINÔMIO
16-11-1952 16-11-52 BINOMIO
o
V
«Amai-vos uns sobre os outros»
<ii (s:; ,. ;"'/i lí AüUA FlfESCA) C^SELLO MO centro Blk% DONAS DE CASA"
<4 I.liretür: KUliü LUIZ ARANTES (Pensamento de um escolar, citado por Rubem (Diário de Minas, 22-7-52 - 5.a pag. do l.o saderno)
<• Redação: Ed. Capichaba - Rua Rio de Janeiro, 430 - Sala 64 Braga no «Diário de Minas» de 5-11-52}
PKINCfriOS :
1) A direção se responsabiliza por toda a matéria pu- ff
blicada, mesmo polos artigos assinados; O "BROTO" E A "BRUTA
2) Devolvemos os originais não publicados; (h' 'vnmA'
É o «fruta* cio Minas Assinaturas de BINÔMIO
3) Não aceitamos publicidade: As duas grandes sensações da cidade A VISTA
a) Do Govênio do Estado; ilHOOS Por apenas 30 cruzeiros de nossa
b) Da Prefeitura Municipal; «Jogando na ultima partida do jôüo
desvalorizadissima moeda, você poderá
c) Da Companhia Kôrça e Luz; Mackenzie^ X Minas, o Yustrich já havia co-
receber o BINÔMIO em sua casa duran- ACliUID
d) Da Conipanliia Telefônica; metido três faltas, quando desalojou um
e) Das emprêsas de cinema; te um ano inteirinho.
adversário e atirou-o sôbre a arquibanca-
í) De tôdas as outras firmas e organizações da Ca- da, O juiz Álvaro Piriri apitou incontinenti
g| pitai, que tenham por norma controlar a impren- Mande-nos essa importância, acom-
a falta. Mas o Yustrich inchou o peito e
^ sa por intermédio da publicidade. panhada de seu nome e enderêço e nós
« Distribuição e publicidade: AMADO RIBEIRO correu par ao oficial:
njlí íOf, lhe enviaremos todos os números do jor-
3 ASSINATURA ANUAL: 30 CRUZEIROS • — Mocinho, não vá dizer que eu come-
nal, inclusive os que forem apreendidos
e« «O 03 •• ••••••••••••••«« ti «foul»'
io «A pela policia.
O Piriri, já sofrendo as convulsões do
dito, desculpou-se trêmulo: Atenção para o nosso novo ende-
LA B § B A — Não, «seu» Yustrich, não senhor. reço: Ed. Capichaba — Rua Rio de Ja-
Esse «fruta» aí do Minas é que rícocheteou neiro, 430 — Sala 64. JloDRISUES
«A precocidade do Ubaldo se pois todos estavam doidos para no senhor...»
revelou à família e so consti- ouvi-lo, etc. e tal. Depois de
tuiu em orgulho de Divinópolis, insi.stontcs, i;npertinentes e de- (Diário de Minas. 9-12-49 — Ia. pag. do II O «BROTO» A «BRUTA» JOSE' T. TOLENTINO lUÍRCIO
através de um episódio inespe- moníacos rogos, o menino abriu caderno).
rado e sugestivo. a bôca c deixou cair no embas- A garota infernalíesima que de A NACIONAL, que está vi- AB-FüHATES
Naqueles inesquecíveis tem- bacamento dos presentes, o con- passa pela rua, virando a ca- rando a cabeça de todo o mun- Molas para todos tipos de autos e caminhões.
pos em que, em junho, ainda ceito pausaio, misterioso e su- beça de marmanjos de tôdas as do com os seus preços espetacu- A.nexo,mantém a mais perfeita oficina para troca de molas
fazia frio nesses trópicos, seus premo: idades e nos enchendo o cora- larmente baixos. Todos nós, Serviço rápido e perfeito
pais, uma noite, colocaram-no — Retroz preto... ' Anuncio publicado em 5 DEITAR-SE INA... ção dos mais desconcei tantos irmãos, devemos aproveitar os RUA RIO DE JANEIRO, 18 — BELO HORIZONTE
na cama, es<]uecendo-se, porém, De outra feita, esteve em ca de agosto dêste ano pelo Sapatos para homens desejos, é o «broto», a maior preços da «Bruta», já que os
de Cübri-lo. sa do seus pais, para vê-lo vai ser agora: fazer o Briga- invenção brasileira dos últimos do «Broto» estão pela hora da
jornal católico (proprieda-
De madrugada, o corpo gela- ouvi-ln, o cel. Pedro X. Gon
de da «Boa Imprensa S.A.» desde CR$ 89,00, só deiro Miss 1952».
ü JVIONSTKO PKEFKKE 0
tempos. Qual é o cidadão que
até hoje não teve a sua dor do
morte.
do como o ó o do poeta Edison tijo, chefa político local, acom- O «BROTO» COMO A «BRU- LINGUAGEM
Moreira, Ubaldo reclamou: panhado da diretora do grupo e sustentado pela Cúria AIMÜU CAKNAL cabeça, como também dor de TA» PODEM SER ENCON-
— Me embrulha, pai... o da presidente da Liga Con no I^as, o diretor dos «Diários outras coisas mais graves, pi-e- TEM OENTE
Metropolitana) «O Diário» TRADOS NA AVENIDA. ''JORNALÍSTICA"
A originalidade da frase, o tra os Maus Costumes (já nes e reproduzido no dia se- Associados» mostra certo receio ocupado com um «broto». To-
poder de síntese, a desconcer- sa época, não muito remota, pelos golpes do «Monstro» e ad- dos nós, irmãos, já tivemos. A «Bruta Liquidação» da A «0 comerciário Manoel da Sil-
tante observação, o desprêso pe- pois o Ubaldo contava seis anos, guinte, como curiosidade, verte em tom paternal: A outra sensação é a «Bru- NACIONAL, Avenida com São Trecho de uma as iniciais W. C. paia lá se di-
la sintaxe (o menino tinha ape- Divinópolis ainda não gozava na primeira página da S A V «O essencial do caráter por- ta». Sim, a «Bruta-Liquidação» Paulo. va Guimarães, residente no bair- rigiu, crente que encontraria o
nas três anos), foram suficien- de bom conceito). Era de noi- tanto, do Monstro Loiro é a li- nota divulgada na ro do Carlos Prates, ontem, en que procurava. Depois de bater
«Tribuna de Minas»:
temente fortes para formar a te, o Ubaldo (juerendo deitar, «Aluga-se quarto inde- O GIGANTE DA bertinagem. Seu voluntariado é primeira página de trou afobado no edifício Acaia- na dita porta por cinco vezes,
convicção gorai e unânime de embrulhado numa camisola, doi- do amor livre. Nada de compro- O Brigadeiro já virou corôa «Tribuna de Mi- ca. Ao pegar o elevador, per- uma voz fina e avoludada res-
que Divinópolis era berço de do de sono. Quando viu seu pai pendente, a mulher livre. missos permanentes. Há indiví-
uma inteligência excepcional buscá-lo e sua mãe abandonar Tratar à rua... duos amorosos que buscam jun- nas», no dia 7|11| guntou ao ascensorista: pondeu lá de dentro:
Av. Afonso Pena, 549 A propósito do artigo do sr.crevendo na primeira página)
merecedora do respeito e da ad- o tricô, deduziu logo que teria to as mulheres consolações de- — Por obséquio, onde fica o «Tem gente».
Assis Chateaubriand, descre «Tribuna de Minas», em sua 952:
miração de todos os seus habi- de se exibir. licadaSj como sorrisos e visitas escritório do dr. Walter Car-
tantes . o Monstro pretende delas o me- vendo a bolina do sr. Getulio edição do dia 9 de outubro «Ouvem-se, en- («Tribuna de Minas», 2(>-7-r)2)
Exposto na sala, pediu-lhe o pai mer ?
E logo sua fama passou a que falasse ejn francês nomes lhor, que é ainda ^ amor car- Vargas no brigadeiro Eduardo de ste ano tece os seguintes co tão, dentro da Fe-
nal. Na poHtica, é onde encontra — Não há esse nome aqui.
ocupar a atenção de todos os de membros do corpo humano. Gorncs (e que estamos trans- mentários:
fnclitos espíritos do lugar, in- Safado da vida, Ubaldo come- a satisfação mais profunda da. deração, frases co- — Há sim, senhor.
«Este Chateaubriand por
clusive invadiu meu pobre tugú- çou a ladainha. De repente, vi- crueldade dos seus sentimentos. mo esta: — O Ta- — Então não o conheço.
rio de nobre exilado entre ple- sita-lhe uma amnesia. Não ha- Despreza nuanças no tipo do certo que nós não o conhece-
— Paz o favor de me deixar Radio
beus. Um castigo que não me- via mais jeito de se lembrar de amoi-paixão, que o tortura, so- mos. E' outro que aí está com tá foi hoje chama-
no 10." andar.
reço absolutamente. nada. E o pai insistindo, ante bretudo quanto aos anjos e aos o mesmo nome! Outro, que a- do de vira-bosta
' Intrigado com o fenômeno, a curiosidade das visitas meio serafins, isto é, por aquelas Ao chegar ali, Manoel da
«Um dos oradores na penas logra ser o eco do ver- num jornal. Cabe-
passei então a acompanhar o decepcionadas e a compreensão criaturas que nunca foram de- Silva Guimarães se meteu no
floradas. E' temperamental essa inauguração do retrato do dadeiro, daquele que foi, sem
desenvolvimento daquele inexce- aflita da mãe. Nervoso, o pai te pedir o voto de corredor. Vendo em uma porta Publicidade
dível prodígio e me f«i permi- urra em seu ouvido. Tão alto inclinação pela virgindade e pe- governador na sede da favor, um dos pináculos da
tido anotar inúmeros fatos com- gritou e tão forte que a inteli- la santidade de certos caracte- FMF declarou que^ o An- nossa imprensa. Mas, o eco praxe...»
pMbatórios da fôrça daquele gência do menino acordou, fe- res. Neles é que mais gosta de tônio Caran seria um con- nostálgico do fim bem próximo,
gênio tenro, sim, mas já cheio lizmente. Estava salva a pá- fixai os^ seus romances, ou a tinuador da obra adminis- que para ele se avizinha sem
do vigor dos grandes e altos tria. O menino levanta a cami- sua lubricidade, o que dá no
vegetais. mesmo». trativa anterior. O Caran cjualquer resjxúto pela austeri- Parece Senhora
sola e, lúcido e calmo, pega uma
Vou revelar hoje dois ape- coizinha engraçadinha, parecida mexeu com a sombranee- dade dos anos vividos. Pobre
O BRIGADEIRO NÃO DA' «Quando da visita do ministro
nas. com um biquinho de borracha, e
«BOLA»
Iha e, cotueando discreta- Chato!. . . Para que es.se espe- ★ ★ ★
Uma vez, visita em casa, os encerra a enumeração: mente o França Campos, táculo deprimente? Para que Sousa Lima ao interior de Mi-
pais de Ubaldo, como era de — La bimba...» O senador informa então que comentou baixinho: tanto caldo e tanta exibição de nas, o diretor de certa autar-
costume, insistiam com o me- («Folha de Minas 16|9|51). o Brigadeiro tem resistido até
nino para falar alguma coisa. — Se essa «obra» é a imoralidade? Para provar que quia federal, por ocasião de um O veiculo
— E sobrcfudo njQ «« «{quota «juc as horât exlraordiitiriaf tie pjfjt aqui ás galanterias do sr. pre-
sidente da República, que tudo mesma que entendem os ainda pode perturbar a paz banquete, elogiou os dotes físi-
cm dobro!. . . ^
faz para conquistá-lo: meninos lá em casa, vai das donzelas e das balzacjnia- cos e morais de sua «senhora».
«Diz a senhorita Celeste que na verda- «Dai por diante, é um nunca ser preciso mandar a exa- nas? Ninguém mais acredita Acontece que o referido diretor rnais eficiente
(Reprodução de um desenho publicado pelo «Diário da mais acabar de apalpadelas de me de laboratório». nisso, querido senador. . . não é propriamente casado, o
de houve casos tristes a rej^istrar durante — Noite», em 4-11-52 — agarrações a furto, de piscade-
las dolhos, de faceirices de todo E, cá, entre nós: o Briga- que causou certo mal-estar en- da sua
as Olimpiadas Universitárias. Pelo menos,
jeito. Passa-a adiante de todas (Diário de Minas 2-7-52 di'iro de há muito que já virou tre os convivas que conhecem
duas pequenas foram surpreendidas no se- As mãos... as outras o Sátiro: coionel, bri- — la. pág. do 2.' cader- corôa. Ninguém mais pensa a situação».
guinte diálogo: coito a três, quatro espasmos. gadeiro, tenente-brigadeiro, ma- no) . sequer em boliná-lo...» propaganda
Porém era somente Carlito que jor-brigadeiro. E' toda uma sé- («Tribuna de Minas», 24-10-52).
— Então, querida, como foi de Olim- J. REIS lie curiosa de bolinagem. Atro-
a levava ao aniquilamento com- pela-a na rua, no bonde, no fun-
piadas? pleto, àquela sensação de arre- do da casa, no futebol, por toda
— Maravilhosamente. batamento total, na mais dolo- Alfaiate a parte. E ela não cede mais;
não cedeu até 1949, quando, por
rosa e agradável sensação da sua vez, passou a seduzí-lo a
— E o resultado? Vendas pelo sistema
carne, a tortura e o espasmo». Menina esquiva. Senhor de no- CO. Ml. TE. CO., S. A.
— Ah' Isso agora não sei. Só daqui a E a história continuava por
crediário , posto, o Monstro
tido descanço, não tem
tendo apanhado
nove meses...» aí, incluáive com alguns trechos A MAIOR ORGANIZAÇÃO IMOBILIÁRIA NO EST. DE MINAS
por ai uns lambaris, a sua libi-
(Diário de Minas. 14-9-52 — Ia. pag. do II que, por considerarmos excessi- RUA DA BAHIA. 887 do não se contenta dos peixes
vamente grosseiros, deixamos de segunda ordem, que tem pes- CASAS - LOTES E CHACARAS
caderno). / 209 A 211 cado. Eis, portanto, a razão pe-
de transcrever mesmo nesta edi-
ção imprópria. la qual persegue o Brigadeiro, nxj A crj
que é um peixão».
BINÔMIO
16-11-52

«As mãos cabeludas e gordas de Carlito escorregavam-se volu-


O sr. Pedro Pereira Filho voltou de Goiás profundamente dece-

- ptuosamente por suas carnes» pcionado com os xavantes. Descobriu que os índios daquela

Carmen não resistiu — «Êle mesmo trouxe os primeiros tribo não comem gente.'
clientes para o leito do pecado» — Depois abandonou a
amante, porque «tinha muitos filhos para tratar» ~ Leia
abaixo a curiosíssima história publicada pelo
DIÁRIO DE MINAS Tiragem
Os leitores do «Diário de Mi- quando ela era ainda uma cri- mordia com ânsia as desconfor- da presente
nas», que se contam por milha- ança». Tratava-se de uma me- mes mãos cabeludas e gordas de B 1 N O in 1 O
res em todo o E)stado, tiveram nina ardente, viva e bonita. Co- Carlito». (SOMBRA E AC3UA FRESCA) edição
oportunidade de ler uma histó- mo dissemos, caiu de amores CARMEN SE PERDE
ria curiosíssima no número do (ÓRGAO QUASE INDEPENDENTE) 25.000
por Carlito. E então o jornal Depois de tanto morder as
diíi 8 de julho de 1951' em sua descreve; mãos de Carlito, Carmen pas- ANO 1 99 exemplares
1.' página do 3.' caderno do «De vez em quando, extasiada sou a viver em sua companhia^ BtíLO HORIZONTE, 23 DE NOVEMBRO DE 1952
•• NUM. 15
prestigioso órgão da imprensa nos braços animalescos e gos- embora já nesta época aceitasse
mineira. E' a história de uma tosos de Carlito, se reocrdava convites para sair com outros
jovem — Carmen — com ape- do filho de dona Clarinda e di- homens, segundo a narrativa do
nas 14 anos, que se apaixonou zia sorrindo ao amante: «Sabe «Diário de Minas». Carlito a
perdidamente pelas mãos do fi- como êle me provocava ? — obrigara a prostituir-se, «para JUSCELINO PRECISA DE ROLLA!
lho da vizinha. «Quem?», perguntava o homem você nâo me pesar muito». Diz
A HISTÓRIA raivoso. — «O Pedrinho, filho o redator que «Carlito se en- TANTO A UDN QUANTO O PSD ESTÁO DE ACÔRDO NESTE PONTO.
O jornal começa a história, de dona Clarinda, você já ou- carregou êle próprio de trazer-
(Reprodução de um desenho publicado por «Tribuna de Minas» viu falar nêle. Pedia-me para Ihe os primeiros clientes». Aumenta a cada in.stante o
informando que Carmen nâo ti- o vereador Francisco Fern-ira
no dia 2-4-52^ 7.' página) nha pai, pois «êste morrera deixar trepar na laranjeira, e CARLITO QUER ABANDO- FIIIS El SOHim -■nigma que cerca o funciona-
mento do.s hotcis cio governo de Carvalho, lider do PSD, PREÇO
eu sabia o que isso significa- NAR CARMEN Já está escolhido o futuro di- clue iria fazer importante reve-
va; atirava-se forte desta aos Nesta altura — de acordo retor de «Tribuna de Minas», nas c.stâncias hidromincrais. lação. Como se sabe, o sr.
meus seios pequeninos e ba- ainda com o «Diário de Minas» om substituição ao sr. Alexan- Ninguém sabe ao certo o que
«POR RÔLA» É OU NÃO É IMORALIDADE? dre Kondcr, que exerce presen- prctcnte o governador Jusce- Carvalho c elemento estreita-
band®-se todo gritava: ê ta la- — Carlito já estava se enfa-
■ temente a<iuela fiiti'-ru. Trata- lino Kubitscliek, embora .seu mente ligado ao governador c Ct$ 1,00
ranjinha gostosa». rando da amante. Então escre- se do jornalista mineiro Adela- sua palavra deve ser r.-cehida
No BINÔMIO: sim; nos jornais do governo: não «NAQUELA CAMA»... ve o jornal, transcrevendo de- dio Settc do Azevedo dire- lilêncio sôbre o assunto cause Continua na pá,!,'. .1
Continua a história de Car- claração do malandro: tor de um dos jornais adema- suspeitas gi-rais. Para os ele-
men, pelas páginas respeitáveis ristas de São Paulo, que nor mentos da oposição os propó-
Por ocasião do julgamento do «Eu tenho mulher e filhos e muito tempo trabalhou na im- sitos do chefe do Executivo são
A primeira delas, contada I Pois bem. Ontem à noite, lá do «Diário de Minas»: se a visito ainda é porque você
mandado de segurança impetra- pelo cronista Barão de Barbar se encontrava José Guilhermi- prensa belorizontina. Como se sa- ps mais condenáveis e compro- MÉTODO CIlíNriKICo
do pela direção de BINÔMIO, bela, na página de esportes da no, em companhia de amigos. «A fôrça do homem e seu (Carmen) me desperta, sempre be, já há ai,?'-"" ^ lí a-sc
contra a medida policial que de- «Pôlha de Minas» (órgão ofi- Falava da última caçada. Em modo de aniquilá-la ali naque- que a vejo, um desejo safado como certo o afastamento do sr. metedores possíveis, deixando- '(Tragédia em dois atos)
terminou a apreensão de uma cioso do sr. Juscelino Kubits- certo la cama, naquele quarto, sem- de esmagá-la na carne, desej* Ivonder, em virtwle de víinos o irremediàvelmente mal pe-
de nossas edições, a parte mais chek) fala sôbre um passeio momento, disse: incidentes com o PSP minoiro, rante a opinião pública . Os ATO I
— Imaginem vocês. Eu, lo- pre estava presente no seu pen- com que você mesma me pediu criados por aquele cidadão. Cenário: Delefracia de Polícia de cidade do interior.
interessante dos debates foi dos jogadores Ubaldo e Petrô- go que vi o «bruto», saí cor- udenistas combatem violenta-
exatamente a discussão sobre o nio à Pampulha. A certa al- rendo em seu encalço. Ele pu- samento e mais que nêle, na sua que macerasse com tôda a mi- * * * Personagens: Delegado e preso.
verfadeiro sentido da expressão tura, o Ubaldo viu um pombal la daqui, pula dali, mas estava carne que queria ser cada vez nha potência os seus seios, na Não vão muito bem as coi- mente a conduta do sr. Jus- I)K(.E(;AI)0: — Vanio Ioko, seu dis«;ramado. Ou você
POIl RÔLA. Desejavam saber e ficou muito curioso. Virou-se sempre na minha mira. Entre- mais maltratada, pisada, ferida primeira noite». »as para os lados da Rádio In- ::c!ino Kubitschek diante do deixar a questão para a apre- confessa ou eu te rebento de couro.
os senhores desembargadores do então para o colega e pergun- e tiranizada, para que gozasse confidência. Até o dia Ifi do problema da exploraç.íto dos ciação do leitor.
Tribunal de Justiça, se POR tou, apontando para a casa das tanto,A
ao pular uma cêrca, caí.
espingarda foi longe e dis-
CARLITO SUPERIOR A corrente, quando foram pom- hotéis balneários. Já os pesse- PRESO: — Ui. ,. ai. .. ai-ai. ,. ui-ui. ,.
RÔLA é ou não é imoralidade. pombas: tal uma cadela e ainda ébria e TODOS OS OUTROS posamente inaugurados os no- distas pensam de maneira di- Na sessão da Câmara dos (Ruído de correiadas, borrachadas e outros argumentos
Isto porque a edição de BINÔ- parou. No momento, passava soluçante buscasse iiTÍtá-lo a Vereadores, de quinta-feira
— «Pra que isso, Pepê? um bando de rolinhas. E não é Carmen então respondeu ao vos transmissores adquiridos policiais).
MIO apreendida pela Polícia E foi então que o Petrônio fim de açolar a cólera e obri- amante: no governo passado, as dívidas versa, rasgando os mais incon- última, dia 20, por exemplo,
era exatamente aquela que tra- sorriu malicioso e respondeu em que— matei um punhado delas ?
No «duro?» — perguntou gá-lo a castigá-la com volup- da emissora oficial elevavam-se licionais elogios ao seu diri- surgiu uma acalorada discus- 4c >1: >|c
zia na primeira página a man- cima da perna: «Carlito, pise-me, bata-me e a mais de 4 milhões de cruzei- gente máximo. ATO II
chete «dUSCELINO FOI A Antônio Gonçalves. tuosas bofetadas. Aquelas sobretudo me aperte até matar, são entre os vereadores udenis-
— «Pra pô rôla, Baldo». — Sbn. Agora adivinha ros. Sabe-se que existe nos Seja como fôr, o assunto tas e pessedistas, moti- (Cinco horas depois).
AKAXA E LEVOU RÔLLA». TAMBÉM A «TRIBUNA» mãos, que mãos possantes e com essas mãos que adoro, com- meios oficiais uma tendência Cenário: A mesma delegacia.
quantas rolas morreram.
Muito embora, na referida A segunda foi narrada na co- — Umas dez... doces, aterrorizadoras e atraen- preende, que adoro». muito forte no sentido do afas- merece o maior destaque, pois vada por um discur- Per-sonaRcns: Delegado e sargento comandante do des-
manchete, o termo RÔLA apa- luna «Ronda Policial», da «Tri- — Põe rôla nisso...» tes, quando deliciosas escorre- Carmen não se emocionava tamento do locutor Ramos de da orientação que o governo so do sr. José Leão, atacando
recesse com dois «LL» e «R» buna de Minas» do dia 10 de ju- Carvalho da direção da emis- pretenda tomar diante dêle de- o que chamou de, «regime do tacamento.
maiúsculo e o texto da notícia lho deste ano. gando-lhe pela carne numa bus- com os outros homens que lhe sora, pois há aí uma quase penderá em grande parte o fu- SARGENTO; Seu delegado! õ seu delegado, peguei
esclarecesse, de modo inequívo- Diz o seguinte: c6 que só elas sabiam». passavam pela vida. Tudo era unanimedade quanto à sua in- escândalo e pouca vergonha o «home da foice». Tá aqui comigo.
co, tratar-se do sr. Joaquim «O sr. José Guilhermino de Carnaval
NUNCA BEIJOU Carlito. «As suas mãos eram competência para ocupar o im- turo das cidades de veraneio. criado pelo governo nas es- DELEGADO: — O sargento burro, que num fai nada
Rôlla, preferiram os senhores Sousa é, como o cronista Felix Esclarece o intrépido jornal magnéticas — diz o jornal. portante cargo. Que irá fazer? Que não irá tâncias hidroininerais».
desembargadores — por 6 votos Fernandes Filho, entusiasmado fazer? Nós não sabemos res- dereito. Agora num adianta mais. ôcê pode sortá o seu ho-
contra tres — considerar imo- por caçadas. Todos os sábados, «Carnaval, ai quantas vezes que Carmen «nunca beijara, ti- Outros homens arrastavam o Em defesa do governo com- me, porque o que eu peguei já confes.sd.
ral a manchete de BINÔMIO nha horror aos beijos, porém Cent, na pag, 2 ponder ao certo e preferimos pareceu, embalado e nervoso, '
de madrugada, sai de casa, As imprudentes Marias Cent, na pag. 2
O EXEMPLO DO ÓRGAO «aparelhado», e se embrenha Choram tristes nove meses
OFICIOSO nas matas à caça de veados
A propósito, desejamos sub- perdizes, pássaros e outros bi- As loucuras de três dias.
meter à apreciação dos leitores, chos mais. E seu ponto predi-
duas anedotas divulgadas êste leto para contar aos amigos
ano por dois jornais tidos como suas proezas é debaixo de um Antes que a noite se acabe, Expressão nova A caminho
de
sérios e decentes pelas autori- poste localizado na confluência Lá se vai tudo que é seu. «Na verdade preciso envelhecer e procurar pôr em dia Pasárgada
dades da Capital. das ruas Garças e Rio Manso. Ela sorri mas bem sabe minha arcaica linguagem. Do contrário, me transformo
Que não volta o que perdeu.» num pernicioso e inútil marginal.
Domingo, nâo me foi possível entender determinadas
Pirerucú (Versos do poeta Djalma An- expressões que andavam de bôca em bôca.
drade, publicados em 1947 por Esta por exemplo:
«o Joãozinho, excelente arqueiro do Vila e insis- Antes do início do segundo tempo, o Osvaldo Simões,
tente reserva no Atlético, exerceu, há tempos, a profis- ALTEROSA, «a revista da fa- fotografo da «Tribuna de Minas», entrou em campo para'
são de garção. mília brasileira»), bater uma chapa do Atlético. Um cruzeirense, certamente
Certa vez, num restaurante de luxo, servia um peixe meio nervoso com o placar, gritou:
uma senhora. Esta, grande entendida desse prato, ao — Cai fora, puchasaaco!
vêr aquela massa que o Joãozinho lhe trouxera, temendo A grafia deve ser mesmo assim, pois, após o jôgo fui
uma intoxicação c querendo certificar-se do que iria in- ao dicionário e não encontrei nada a respeito. Pensei então
gerir, perguntou ao guapo goleiro: que pudesse ser «pucha-saco». Porém logo afastei a hipó-
— Pirarucu? . MHim para Dbá
tese, visto como, em se tratando de galo, o máximo que o
E o Joãozinho, rápido, olhando pros lados: Segundas, Quartas e Sextas Osvaldo Simões poderia fazer era puxar-lhe o esporão o
— Tiraram, sim, sra.» rabo ou a crista. E nada disso o rapaz fez». '
(«Folha de Minas», 9—9—51) Tratar com ISMAEL no («Folha de Minas» 18-9-51).
Santa Tereza Hotel
BINOMIO 23-11-52 ?3-ll-1952 BINOMIO

O humorista (?) insiste


BINOME®. em íazer graça A MANCHETE ANUNCIAVA COM Ao despedir-se do filho que par ia para a Capital, recomendou compenetrado
(SOMBRA E ÁGUA FRESCA)
Diretor: EURO LUIZ ARANTES o sr. Jair Silva, até para PEZAR; «O COMiCIO VALIA MUITO aquele velho e expenente mineiro:-"Meu filho, nunca seja bobo. Nao durma
Redação: Ed. Capichaba - Rua Rio de Janeiro, 430 - Sala 64 plifííía-; e um mau humorista. no ponto porque o mundo não foi feito para os trouxas. Mas também nunca
MAIS DO QUE TRÊS CRUZEIROS».
PRINCÍPIOS : Depois de ler as nossas duas
I 1) A direção se responsabiliza por tôda a matéria pu- seja tao desonesto quanto o Oswaldo Nobre, diretor da "Tribuna de Minas^
e notas sôbre sua pessoa, nas
blicada, mesmo pelos artigos a.ssinadct>; (luai.s fizemos scRuir a palavra
I 2) Devolvemos os orit^inais não publicudou; « humorista de um sinal de inter porque isso já é demais".
3) Não aceitamos publicidade: roRação entre parêntesis, o ilus- ri . O
: O t ia r,c ÜQO Âlqui meias...
a) Do Govêrno do Estado; % tre cronista entendeu que aí es
; Place Pigalle
b) Da Prefeitura Municipal; O tava a chave para o sucesso de disse, quem primeiro estudou declarou ao repórter do BINO-
: c) Da Companhia Fôrça e Luz; seus e.scritos. E resolveu então aquele plano das apólices fui MIO:
% d> Da Companhia Telefônica; espalhar ênse recur.so a torto e eu. Estudsi-o em todos os seus — Não se esqueça de levar
• Ci) Das empresas de cinema; Os diplomandos vão de beca
a direito em seus trabalhos, co- detalhes, dei-lhe, forma e então, meu abraço ao governador Jus-
^ ' f) De todas as outras firmas e organizações da Ca- mo fêz na terça-feira última, só depois disso, é que convidéi celino. Tenho ouvido ótimas re- Graças a urna sugestiva idéia
pitai, que tenham por norma controlar a impren- em nova crônica que Rentilmen- o Alkmin para fazer parte da ferências a sua pessoa, do meu amigo Pedro (o de
• te nos dedicou. sociedade que ia explorar a Belo Horizonte) Pereira {pro-
sa por intermédio da publicidade. e rências á sua pessoa
* Distribuição e publicidade; AMADO KlBEIRO o sensacional invenção. Pois não E se retirou para combinar tocolo) Filho, os diplomandos
Mas, o dr. Jair não apriu com
S ASSINATURA ANUAL: 30 CRUZEIROS • é que agora o malandro resol- com o representante do sr. As- . dêste ano da Universidade de
bastante inteliíçência. O sinal
veu tocar o negócio sozinho, só sis Chateaubriand, uma reporta- Minas Gerais vão comparecer
usado por nos causou efeito,
porque me encontro temporaria- gem paga sôbre sua pessoa na às solenidades de formatura
doutor, porque cabia na frase, lindamente vestidos de beca.
assentava muito bem no pensa- mente impadido de agir? Isso revista «O Cruzeiro», assinada
é papel que um homem faz ? pelo jornalista David Nasser. E o nosso diretor que, como
mento que estávamos emitindo. ninguém sabe, ê bacharelan-
Uma promessa para idílio Não teve nem a cortezia de mo
Os leitores, professor, f^ostaram do (?) de Direito, vai ficar
do nosso comentário, porque co- agradecer a idéia, passando co-
Hoje ninguém mais discute, nem uK-smo o deputado Sin- mo autor da descoberta! Até o uma gracinha dentro da vis-
nhecem de sobra o tipo de hu- tosa indumentária. Principal-
val Siqueira com sua burrice apocaliptica, que o BINÔMIO te- morismo que v. excia. pratica. nome do negócio êle me plagiou
nha marcado o mais estrondoso sucesso na imprensa mineira em O3 meus títulos se chamavam mente êle que é um diretor
Porém V. excia, não compre-
todos os tempos. Sem o colorido extravaganti" da «Folha de Minas» endeu isso e foi aquele despro- «Felipetas»; os dêles êle bati- levado da <iibeca». . .
ou as bênçãos cpi.iCopais de «O Diário», mas simplesmente com zou como «alquimetas». Esfre- * * *
pósito de estilo, de sentido e
o desassombro de nossa linha e a independência de nossa con- de propriedade de sua ultima gando nervosamente a mão di- Aliás, vou aproveitar a
duta, conseguimos, em apenas 9 meses de atividade, um resul- notinha. reita contra a esquerda, acres- oportunidade para fazer uma O Sr. Ramos de Carvalho está apro veitaiido muito bem os novos trans-
Publicidade
tado que consagra definitivamente qualquer publicação. Em centou: sugestão ao senhor reitor da Universidade Católica. Se os di-
O seu comentário entretanto plomandos da UMG vão comparecer às solenidades de colação missores da Rádio Inconfidência
nosso numero de domingo passado, com o qual mostramo.s o fa- — Quero só vêr na hora de
risaismo moralista dos demais jornais, atingimos uma tiragem de não valeu apenas para demons- de grau vestidos de beca, os da Católica poderão comparecer de
trar que v. excia., como humo- repartir os lucros do' negócio JUSCELINO PRECISA...
32.500 exemplares, ou seja, um total equivalente á tiragem ver- Êle não poderá me esquecer. batina. Aposto que êles ficarão muito mais engraçadinhos do ao Estado. Juscelino precisa
rista, cheRou ao fim. Foi tam- que os colegas da UMG. com respeito c acatamento.
dadeira dos 7 diários editados na Capital, üs 22.500 exempla-
res que distribuímos no sábado á noite, já no domingo pela ma- bém a confi.ssão de um ressen- OUTROS ASSUNTOS « ii! 4c Quando o sr. Jo«6 Leão fez muito dêlc, para reorganizar
nhã estavam praticamente esgotados. Fomos obrigados a provi- timento rebarbativo, alimentado O tenente Felipeto abordou ★ ★ ★ Gostei imenso de ver o sr. Juscelino {ex-Pé de Valsa) de alusão a «uma pessoa» que es os hotéis das estâncias hidro-
com a efervecência de um sal ainda vários outros assuntos na Oliveira dançando com a senhorita Emilinha (fiu... fiu...)
OW tava sendo protegida nas con- minerais.
denciar com urgência a impressão de uma quota suplementar de
mais 10.000 exemplares, a fim de atender á procura do leitor de fruta. E o ressentimento, entrevista. Disse que os seus Borba, durante a festa de inauguração dos novos transmissores ■orrcncías ]jara arn-ndamcnto Levantando-se com nervo-
matando o raciocínio, compro- golpes não teriam fracassado se O veiculo da Rádio Inconfidência. O governador mostrou que ainda está dos hotéis balneário.s, o sr. BÍ.smo, contesta o. sr. Jo.sé
durante os outros dias da semana. Poderiam haver provas mais ACREDini
concretas de um sucesso jornalístico? O fato c tão evidente que meteu ainda mais a sua apre- êle estivesse se estabelecido em em forma e que aquele «íx» antes do ^Pé de Valsa» é uma IVancísco I'erreira de Carva- Leão:
ciada secção, dando-nos êsse Bolo Horizonte. Conhece muito lho esclareceu com coragem: — Muito pelo contrário. O
ate o vereador Antônio Caldeira Vitral, sucumbido na sua inu- grande injustiça que estão fazendo com êle.
tilidade de manequim da «Casa Guanabara», não encontra difi- primor de mau gosto e de cre- o sr. Antônio Luciano, «um ex- mais eficiente * * * — Já sei quem é. E s;'í de sr. Juscelino Kubitschek pre-
culdade em perceber. tinice que foi a sua resposta aocelente praça». Tem uma birra Queria só que vocês vissem o sucesso que eu fiz ontem em tudo que se passa ix>r trás da cisa mesmo do sr. Joaquim
BINÔMIO. Nesse passo, dou- especial pelo sr. Osvaldo Nobre, ; história. Rolla, mas é para restaurar o
da sua frente ao «.Piiiguim», quando um rapagão simpático se meteu
tor, quando o sr. anunciar no- que «só sabe dar pequenos gol- a engraçadinho comigo. Eu olhei pra êle assim de perfil, fiz r^m seguida o sr. Ferreira império da jogatina nas prin-
Mas o êxito sem precedentes de BINOMIO não constituiu
vamente que vai deixar os «Diá- pes». Admira muito o sr. Oví- um gesto delicado com a mãozinha direita e exclamei bem alto: de Carvalho fez a surpreendcn- cipais cidades do Estado, eomo
surpresa para aqueles que tomaram a si o encargo de ríalizá-lo.
rios Associados», porque não dio de Abreu, principalmente propaganda — Sai Massachussetts! ^e revelação. «Essa pessoa» fez no tempo da Ditadura.
Não porcjue sobrestimássemos as nossas forças, e sim, porque co- A discussão prosseguiu jK)r
lhe querem pagar os vales, a depois que comprou um lugar na * * * não era outra senão o sr.
nhecíamos a vulnerabilidade do atual govêrno — cujos erros e
direção do jornal aproveita a diretoria do Banco Financial da Adeusinho, viu? . Joaquim Rolla, que venceu a longo tempo, sem tpie se che-
falhas combatemos desde o primeiro instante — com suas nego-
oportunidade e lhe dá as des- Produção. Atualmente, só ali- POMPADOUR I concorrência para explorar o gasse a imi acordo cm tôrno
ciatas mensais, suas pagodeiras semanais e seus passeios diários.
Por isso mesmo, afirmamos desde o nosso i.' número que BINO- pedidas. menta um desejo: «conhecer to- Grande Hotel de Araxá, Mas do assunto. Mas dc uma ma-
dos os implicados no inquérito IRodrigues j o sr. Carvalho não via qual- neira ou de outra — para res-
MIO iria desenvolver-se, progredir, crescer, com uma desenvol- Mas nós também, queremos ter Depois da chanta-
do Banco do Brasil». Terminan- Bernardino Wachac'o de Lima I quer gravidade no fato. Pelo taurar ã jogatina no Estado
tura que talvez nem mesmo o sr. Geraldo Starling tenha atingi- o direito de lhe fazer aqui uma gem do carro «Pi-
do dos 12 aos 16 anos, quando tomava jx>derosas doses diárias do suas declarações, Felipeto contrário, entendia cjue o sr. ou para n-organizar os hotéis
advertenciazinha: tome cuidado, nar», o «conto do vi- ADVOGADO iLaercio Governador tinha agido com o nas estâncias hidrotninerais —
de «Pó Royal», com gemadas de ovos de pavão. doutor, para não perder o em- chega-.sc à conclusão de que o
fiário» em Belo Hori- ajjfaiates maior acerto {mssível.
Na ocasião em que o sr. Antônio Edílio Duarte, um dos prego . zonte mudou de no- — O sr. Joaquim Rolla - - sr. Juscelino Kubitschek pre-
diretores da «Loteria de Minas» saiu pela cidade proibindo os Fatos em.. Ed. Qaeluz - R. S. Paulo, 692 R.TÜPINAMBA$.S32 declarou ele dispõe de gran- cisa realmente dc Rolla. E
me. Passou a ser o
distribuidores do seu joguinho de dar qualquer propaganda ao Desvenda-se agora a verda- «conto do arcebis-
F o N E:2*0240 de experiência na indústria de neste ponto tanto a UDN
— Sala 202
nosso jornal, assumimos publicamente o compromisso de fazer a deira história que cercou o hotéis e turismo. Poderá jxir quanto o PSD estavam dc
afastamento do sr. Afonso Pau- po».
nossa tiragem ultrapassar os 30 nif bilhetes semanais distribuídos
lino da presidência da Caixa isso prestar enormes serviços acordo.
p<-la instituição do extravagante diamantinense. Os leitores hoje Econômica Estadual. Tudo se
podem cientificar-se, .sobre provas que lhes forneceremos a qual- X com as coisas desagradáveis.
prendeu ao fato de estar aque-
quer instante, que não. estávamos falando sem fundamento ao le ex-udenista, hoje convertido Estava tôda a família à me- Durante o incidente na mesa,
fazer aquela promessa ao sr. Edílio. Com o nosso último número a política do atual govêrno, sa, na hora do almoço, quan- Lk História 8(M',ret(i dos Ainoi'es dc Nonô a propósito de Beatriz, ficou
I praticando intensa agiota- do D. Custódia saiu-se com mais vermelho do que as per-
cumprimos o que prometemos, nada valendo que contra nós te- ' Rem, com o dinheiro da insti-
nham conspirado a.s dificuldades criadas pelo govêrno, a oposi- 1 tuição. O sr. José Maria Alk- esta: do a Beatriz para o quarto ' nas da Betty Grable em filme
exagerando. Eu apenas fui ao talheres e se retirou sem di-
ção dos donos da vida e a indignação histérica de meia dúzia i min foi quem exigiu o seu ime- — Olhe aqui, primo — dis- dêle. Para que, eu não sei. quarto do Nonô, umas duas colorido da Fox, com vergo-
, diato afastamento do cargo, tão zer palavra. nha das pessoas presentes,
de calhordas que nunca nos admitiram, jwrque nunca admiti- se ela falando para o pai de A estas alturas Nonô já es- ou três vêzes, porque êle me
ram qualquer coisa honesta c decente. KSKcc^SS^M logo teve conhecimento das ir- Nonô — você precisa chamar Mas 24 horas depois, quando
regularidades praticadas. tava tão vermelho de vergo- pediu para ensinar-lhe arit- No dia seguinte, Nonô foi íS:
BINOMIO entra agora em seu 10.' mês de existência, como J. REIS a atenção de seu filho. Afi- o pai o chamou às falas, êle
>|( !)« 4! nha, que o sangue parecia mética. Não vejo nada de chamado às falas pelo pai. já so esquecera de tudo e nem
um menino crescido, que espanta a vizinhança com o atrevi- nal de contas êle já é muito sair-lhe pelos poros. Quis di-
IIIARMS Deverá sair na próxima se- Aliaiate mais nisso. Afinal de contas Fez os juramentos de praxe, pensava mais no caso. E tam-
mento de suas façanhas e a sinceridade dos nomes feios. SO NA crescido para ficar abusando zer algum a coisa, mas d.
mana o 1.' número de um jor- eu sei muito bem o que estou prometendo não criar muis bém os incidentes dessa natu-
nal pretensamente humorístico, de certas intimídades com Custódia não deixava. Conti- fazendo. Ou a mamãe tem al- casos para a família e saiu reza passaram a ter efeito de-
cujo diretor é antigo especia- Vendas pelo sistema uma senhora casada... nuava falando ininterrupta-
—- NSo adianta insistir, que você não vai mesmo a esse CAMISARIA lista em perpretar maus troca- guma dúvida? despreocupado, como se nada sastroso sôbre seu caráter,
— O que? — perguntou fu- mente, como uma vei-dadeíra Nonô saiu da mesa com tivesse acontecido.
tal de «Baile das Debutantes» — exclamou raivoso o rapaz dilhos e repetir conhecidos lu- crediário tim vez de causar-lhe horror
gares comuns. Trata-se do pri- ribundo o primo de d. Custó- avalanche. Foi quando Bea- vontade de enfiar a cara no as situações complicadas e
de cabelos untados para a morena requebrante com que dan- Mas o garoto, por essa épo-
QlMIMn meiro concorrente que vai sur- dia — Você se refere ao No- triz entrou na conversa e sal^ primeiro buraco que encon-
çava na elegante gafieira «Aí Vem a Marinha» — Aquilo RUA DA BAHIA, 887 ca, já começava a ivdquirir o embaraçosas, davam-lhe cora-
gir na cidade ao apreciado cro- nô ? vou a situação:
não é coisa para gente direita. nista Jair Silva, do «Estado de S/ 209 A 211 trasse . Todos o olhavam es- hábito de esquecer fàcilmente gem para arriscar-se a no-
it.Ki0PEJ«ifnn,3M Minas». — E' a êle mesmo, primo. — Não é nada disso — ex- pantados e desconfiados, in- as promessas feitas e não se vas aventuras.
MARIA JOSÉ Todas as noites fica chaman- plicou ela — a mamãe está clusive o pai que cruzou os preocupar por muito tempo fCon(inua)
BINOMIO 23-11-52

FELUPETO ENFURECIDO: sr. Antonio Luciano vai ser contratado para repor-

ter do BINOMIO. E o liomem que tem dado os


PíÂM© BAí AiüyiMiiiÂS r M^m»
«O ZE' MARIA ME ROUBOU A IDÉIA E QUER TOCAR maiores furos da praça.
O NEGÓCIO SOSINHO»

Tirou Adib Abdo da cadeia para servir como assistente seu


— «Nada me doi tanto como a traição dos amigos» — O te- Tiragem
nente Luiz Felipe quer conhecer pessoalmente todos os impli-
da presente
cados no inquérito do Banco do Brasil e envia uma saudação
B 1IV O 111 O
especial ao governador Juscelino — «Meus golpes não teriam edição
(SOMBRA E AC3UA FRESCA)
fracassado, se tivesse me estabelecido em Belo Horizonte»
(ÔRGAO QUASE INDEPENDENTE) 25.000
KIO, 22 — (Da sucursal, RAZAO DE UM CONFLITO bra para isso. Nada me doi tan-
pelo rádio do Palácio da Liber- o repórter do BINOMIO já to, meu caro, como a traição exemplares
ANO 1 •• BELO HORIZONTE. 14 DE DEZEMBRO DE 1952 •• NUM. 16
dade) — o popularísaimo e estava intrigado com a insistên- dos amigos. O que o Alkmin me
conceituado tenente Pelipeto, cia do tenente em criticar o sr. fez revoltaria o mais santo dos
atualmente com enorme cartaz José Maria Alkmin, ilustre se- homens.
pelos seus golpes na praça, cretário das Finanças de Minas. — Mas foi assim, tenente?
recebeu ontem no Presídio do Felipeto veio ao encontro da indagou timidamente o repórter.
curiosidade do repórter e escla- — Ora, se foi. Como já lhe JUSCELINO FICOU DE TANGAS NO RIO
Distrito Federal, onde se acha
hospedado, o repórter do BINÔ- receu:
MIO para uma entrevista espe- — Ora, tenho razões de so- Cont. na pag. 2 Correria e escândalo numa raanhil dc sol Todo o mundo queria ver o
cial. No momento em que ali goveriiiidcr de Minas
chepamos, a ilustre personalida- Carta aberta ao gover- RIO. M (i)c Diidu, PHpfcüil
de estava terminando uma parti- para o HINÒMIO) _ Copaca-
da de «21» com outros hóspe- E' RAMOS SIM! bana aprpRentou no ponúKimo
nador do Estado
des do mesmo estabelecimento. sábado, no cenário (ranqiiilo da»
Tão log'o nos viu, foi dizendo Doutor Juscelino: .siia,s arcins, um espetáculo Iné-
com dfisombaraço e decisão: dito por êste.<i lados: todos D»
— Vocês que são de Minas ji'i Nós não podemos compreender a perseguição perma- hanhi.sru.s correndo íitri>s do um
horioru. Ninfviiém >in a plástic*
devem ter percebido a sujeira nente que o senhor vem fazendo ao BINÔMIO.
provocante do ICuiilinha liorba
grossa que Zé Maria Alkmin, Se nós dizemos que o senhor não gosta d:' Ròlla, o senhor exposta ao sol com ii;.i biquíni,
secretário das Finanças do seu nos manda prender. Se nós afirmamos — ao contrário - - di' jiK-Tiiientar o niaÍM puro do»,
Estado, está me aprontando. que o senhor precisa de Rôlla, acabamos na cadeia do cn;)ucIilnho.s. Nin^Tuém viu IjU*
Lançou como seu um plano de mesmo jeito. No final, não só jx'rdemos a edição do jor- tU'1 Fiu'Ro, ensaiando al^unA
j apólices feito e idealizado por nal, como não ficamos sabendo, realmente, se o senhor pa^^os do prú.vi>a;> número de
' mim, sem ter ao menos a gen- precisa ou não precisa de Rôlla. ftmi ( > naíuralinia no Teatro
■is. fcio. ToduH (iiri-inm para it
i tileza de agradecer a sugestão. . O seu procedimento, excelência — seja-nos |)ermitido :)on!o oiulp es!a',ii aqnêle cidn-
I Passando a mão pelo rosto, dizer — revela uma infinita covardia. O senhor j.i tem ;/'i ■ iMi\ (.'■ lace.s púlidim e ro-
pessimista, ajuntou Felipeto: 6 ou 7 diários só em Belo Horizonte, que vivem a elogiar tcajiuido luxuoso cal-
Esse Alkmin está me sain- os seus atos, informando o povo sobre coisas que o senhor li-,' «-i'.Mniituny::).
do um golpista refinado. nunca fez e deixando de noticiar muitas outras que o se- O' fato cr.asi);! profunda curió-
ADIB ABDO SÔLTO POR nhor gosta tanto dc fazer. Mas há ainda as estaçõ<ís de Mid:ul<', porquo nli (o<!o o muu-
ALKMIN rádio, as revistas, os alto falantes, as companhias de ci- lililí;; <Io teiu o costumo de correr
atrás de moças e nuilhere.s, muM
Depois de receber o «bichei- nema, o Murtinha, o ]3rof. Avelar e tantos outros veículos nunca se viu Isso de uma caça-
; ro» que recolhe os palpites dos dc publicidade que andam por aí cantando as exc-elsas da a inn homem. Mas naquele
' d.itentos da Penitenciária, o te- maravilhas do seu governo. Para e senhor perceber a <lía tôcla uma tradição ia por
nente Felipeto prosseguiu em injustiça que está cometendo conosco, basta veriiicar que terra, ou melhor, por areia, pois
suas declarações ao reporter: só uma página do «Estado de Minas» corresponde, em ali estavam marnianjos de to-
— Apesar de retido aqui no tamanho, a dois ou três e.xemp]ares do BINÔMIO. E' das as procedências, idades e
cores, perseguindo um cidadão
Rio, eu continuo sendo uni ho- verdade que temos uma tiragem superior à de todos os sexo masculino.
mem muito bem informado. E outros jornais da Capital, reunidos. Mas isso não quer — (iiie seria? — pergunta-
posso lhe assegurar que há dizer nada, doutor, ponjuc também o almanaque do Ca- ram uns.
mui Ia coisa mal explicada por pivarol tira anualmente centenas de milhares de exempla- — Só indo ver — responde-
trás do plano de apólices do sr. res. E o senhor não persegue o almanaque do Capivarol. ram outros.
; Alkmin, cuja autoria me per- A sua história, portanto, é conosco, pobres vítimas de sua E a cada instante ia aumen-
tence. birra governamental, que já nem sabemos mais o que fazer tado o cordão do curiosos, que
T?? para agradá-lo. já se alongava do 3.' até o 4.*
— O SI'. Adib Abdo, por exem- 4: :ic 4: pôsto. Mas^ não eram apenaii
plo, foi posto em liberdade gra- Mas a sua atitude, doutor, está sendo muito mal re- os banhistas que se dirigiam pa-
ças à interferência do sr. se- cebida pelo povo mineiro, que gosta de ler as mentiras do ra o ponto estratégico, na arein
cretário das Finanças. O Z6 «Estado dc Minas», mas aprecia também as verdades dos branca da praia. Também o»
salva-vidas, os guardas, os ven-
Maria Alkmin quer aproveitar a o sr. Ramos de Carvalho andou muito entusiasmado nestes jornais sérios, como o BINÔMIO. Para muitos, doutor, a dedores de «Coca Cola» e «Ki-
O tenente Felipeto qu.indo re tirava de seu arquivo particu- sua experiência no assunto pa- últimos dias com a inauguração dos novos transmissores da Rádio sua cisma com o nosso quinzenário c fruto apenas dc um bon» aderiram A expedição e
lar, para mostrar ao repórter, o original do marchavam galhardamente, mer-
plano das <ü Aiqiiimetas» ra o lançamento dos dois bi- Inconfidência, melhoramento que tem entre outros méritos o de despeito violento, desses que os americanos e cnizeirenses
lhões de apólices programados mostrar a um número muito maior de ouvintes que o sr. Ramos costumam sentir pelo Atlético. E' que o nosso BINÔMIO gulhando os pés na areia revol-
o governador, em pose especial para o BINOMIO, numa foto- vida. Todos queriam ver o «fe-
pelo governo. de Carvalho é um péssimo diretor de estação. Muitos artistas está muito mais popular e conhecido do que o seu, aquele
Em seguida, ajuntou: famosos vieram do Rio e São Paulo para raiimar as festas come- grafia feita exataríieníe ha seis uieses. Oortio se vê, já v.ocfuela nômeno».
Assinaturas de BlNÔívIiO que o senhor jurou realizar mas que até hoje só tem ser-
— o Adib, como se F-abo, foi morativas . A parte mais importante do «::ho\v», entretanto, foi época, o ilustre diamantinense gostava de andar de tangas
vido para fazer confusão com o nosso jornal. E o despeito (Contínua na 2a. página)
Por apenas 30 cruzeiros de nossa mou procurador em Balo Hori- dada por um artista da terra, numa autêntica política de valori- não é cousa de homem, doutor. Ate parece que o senhor
desvaldrizadíssima moeda, você poderá 7;onte por muito tempo. E' um zação da «prata da casa». Trata-se dos vários núm.^ros de dança está se deixando influenciar pelo seu chefe do Cerimonial. O sr. Pedro Pereira Filho promoveu em
homem que está em condições que o sr. Juscelino Kubitschek proporcionou à platéia, tendo Mas nós esperamos que de agora por diante o senhor
receber o BINÔMIO em sua casa duran- seu gabinete, uma reunião de todos os côn-
Je prestar ótimos serviços ao como parceira a conhecida sambista Emilinha Borba, favorita nos deixe em paz. Que o senhor cuide mais do seu «bi- PREÇO
te um ano inteirinho. soil novo patrão. da Marinha c de todos nós. Mas o sr. Ramos de Carvalho, sules acreditados junto ao governo mineiro.
nômio» e se preocupe menos com o nosso. E desejamos
E riu satisfeito, como se fosss emocionado com o espetáculo, excedeu-se um pouco nas bebi- que o senhor consiga para o seu, o prestígio e a popula- — «Ató o dia da reunião» — dizia na As-
Mande-nos essa importância, acom-
um corretor de «Folha de Mi- das e chegou quase a perder os sentidos. E quando um amigo ridade que nós já conseguimos para o nosso. Êstes, doutor, sembléia o deputado Adolfo Portela «os
pantiada de seu nome e enderêço e nós nas» recebendo a verba (!:•. procurava forçá-lo a cheirar sais de amoníaco, a fim de recu- íão os votos sincei'os do contribuinte conformado cônsules eram acreditados Junto ao govêrno
lhe enviaremos todos os números do jor- ^Loteria Mineira> di'íi'inn:'a ao perar inteiramente o controle, êle esclareceu, com alguma difi-
pagamento do avião iiue distri- FMRO LUIZ ARANTES Cr$ 1,00 de Minas. Depois dela ficaram desacredita-
nal, inclusive os que forem apreendidos culdade: — «Não, Wilson, sal pra mim só o de frutas». E sor-
pela polícia. 'lui o jornal no interior do Es- riu com desembaraço, como se estivesse treinando para a tele- dos junto à opinião pública».
tado. visão . Neste momento,. o nosso fotógrafo bateu a foto acima.
â.*f2 BINOMIO 14 - 12-1952 14 - 12 - 1952 BINOMIO
»• A PEDIDOS
i SINCTMEO Mi! [i smim
(SOMBRA E ÁGUA FRESCA) Era um banqueiro tão rico, tinha tanto dinheiro, que o filho
Diretor: EURO LUIZ AKANTES M\
Gerente: Aí.,'A 1)0 RiBElRO C'liiforme noticiamos em pri- Alexandre Konder. ESPIÃO NAZÍSTA
Bedação: Ed. Capichaba - liua Rio de Janeiro, 430 - Sala 64 meira mão, deverá assumir a freqüentava diariamente a "Boite Acaiaca" e ele nem desconfiava.
PRINCílMOS : direção do tabloide «Tribuna de Osvaldo Notre; ESTELIONATAKIO MUNICIPAL
1) A direção se responsabiliza por tôda a matéria pu- Minas», cm substituição ao seu
atual diretor Alexandre Konder,
blicada^ mesmo pelos artigos assinados; que está sofrendo das faculda-
2) Devolvemos os originais não publicados; des mentais, o jornalista Adelá- ALEXANDRE KONDER — vés de mensageiros, ou por Oi' Place Pigalle
espião e sabotador nazista, correspondência, através do BINOMIO dá o que falar (IV)
3) Não aceitamos publicidade: vio Sette de Azevedo, que di- julgado pelo Tribunal de Se- endereço que Alexandre Kon-
aj Do Govêrno do Estado; rige em São Paulo um jornal do gurança Nacional, ex-redator- der arranjou. Túlio iNascimen- As senhoritas puxaram os cabelos da senhorita
sr. Ademar de Barros. A mu- Deputado Fabrício Soares, da UDN, na Assembléia Legis-
b) Da Prefeitura Municipal; chefe do jornal «A Gazeta de to ia aos EE. UU. /estudar lativa:
dança vem sendo esperada para Notícias», órgão da propa- labricação de motores na in-
c) Da Companhia Fôrça e Luz; o começo do próximo mês, tudo «V. Excia , sr. Presidente, é testemunha de um flagrante o acontecimento da semana
ganda do Eixo, ex-íuncioná- dústria bélica americana, com
d) Da 'Companhia Telefônica; dependendo de um laudo médico rio da embaixada nipônica no «que acaba de se dar neste recinto: o sr. deputado Chaves Ribeiro, foi a colação de grau dos for-
já solicitado a conhecido psi- ^i™,de surpreender segre-
e) Das empresas de cinema; Rio e apontado como respon- dos militares que depois íor- da bancada pessedista, acaba de ser fotografado lendo um nú- mandos da Universidade de
f) De tôdas as outras firmas e organizações da Ca- quiatra da Capital, a fim de sável direto pelas informa- necw'ia ao Alto Comando a- Minas Gerais, todos lindamen-
que se torne possível a aposen- ções que possibilitaram aos lenião. Entretanto uma men- mero do BINÔMIO. Por êste mesmo fato, um estudante foi es-
pital, que tenham por norma controlar a impren- tadoria do sr. Konder no Ins- submarinos alemães o torpe- sagem djs espiões em que se pancado em praça pública. De duas, uma: ou os policiais es- te vestidos de beca. Durante
sa por intermédio da publicidade. tituto dos Comerciários. deamento de mais de um de falava no golpe foi surpreen- 4>ancam o nobre deputado Chaves Ribeiro e terão cometido uma KSKc(;«8S,M) as solenidades de formatura
_ASSINATURA ANUAL: 30 CRUZEIROS ^ ^ ^ nossos navios. Sobre as suas dida pelo serviço secreto a- ignomínia, ou, então, não espancam o nobre deputado Chaves Ri- dos bacharelandos de Direito,
Aumenta a onda contra o sr. atividades anii-nacionais, du- mericano, e ai encontrou-se o a «nota fora da pauta» foi for-
••••••••••••••• rante a úitiina guerra, trans- fio da meada, que terminou beiro e serão considerados covardes».
Ramos de Car^■alho na direção crevemos, sem mais comen- com a prisão dos bandidos». H: necida — como aliás já se es-
da Rádio Inconfidência. Um dos tários, trecho de uma publi- perava — pelo nosso cornpli-
elementos de prestígio no go- OSVALDO NOBRE — O Deputado Chaves Ribeiro, do PSD, em resposta ao deputado ÍO NA
cação da União Nacional dos dr. Osvaldo Nobre é mais co- Fabrício Soares: cadissimo diretor, que deixou
Violência e covardia vêrno que não o toleram é o es- Estudantes (UNE), feita em nhecido dos mineiros, princi-
■ritor Slurilo Rubião que, ape- «Não achava que havia mal algum em ler o BINÔMIO, CAMISARIA de atender à chamada de seu
ma;o de 1943, sob o título palmente dos Bancos e Casas
A Polícia de Minas deu no dia eni que circulou a última sar de ter sido diretor da emis- «Qumta coluna e integralis- Bancárias com as quais man- ■uma vez que a primeira pessoa que vi lendo-o foi o deputado Mata nome porque na hora exata
soraj não mereceu a simples mo»: teve relações irregulares, que Machado, da UDN.» êle i.tinha ido lá fora», como
idição do BINÔMIO mais uma demonstração de seu espírito atenção de um convite do sr.
ix atava-se de um grupo lhe deram nesses meios um * * * qualquer aluno de grupo. Eu
de violência e sua inabalável tradição de covardia. Não se sa- liamos para as solenidades de de espionagem e sabotagem, conceito pouco lisonjeiro. só faltei dar um chilique, de
ti.sfazendo em apreender ilegalmente aquêle número de no.sso inauguração dos novos trans- que mantinha contacto com Suas atividades na praça po- Deputado Mata Machado, da UDN, em resposta ao sr. Chaves
missores. Fala-se que o sr. Ru- o último embaixador alemão dem ser assim resumidas: Hibeiro: tão nervoso que fiquei quando
jornal (o Tribunal de Justiça já reconheceu a ilegalidade do bião será o substituto do locu- Pruffer, que precisava achar . Foi diretor dos «Diários As- «Nobre deputado, quem acha que há mal em lê-lo é a po- vi a platéia tôda de pé, ba-
ato), os beleguins policiais, sob as ordens de um chefe de Po- tor de Diamantina à frente da no Brasil um responsável pe- sociados», de onde foi afas-
lícia que se permite as maiores truculências para ver se conse- estação oficial. la espionagem, pois, com o tado, depois de inquérito pro- licia e não eu». tendo palmas e gritando «Viva o BINÔMIO», e êle nada
gue ser efetivado no cargo, passaram a espancar e esbordoar rompimento das relações di- cedido sobre a administração * * * de aparecer.
* * * 4: 4c 4e
todos aqueles que liam o BINÔMIO. Foi assim que um bravo A Caixa Econômica Federa! plomáticas do Brasil com o da empresa. Foi chefe de ga- Deputado Carlos Horta Pereira, da UDN, em auxílio do co-
iilixo, não mais podiam fun- binete do prefeito Otacilio lega de bancada: O meu amigo Miguel {jornalista) Challup é o advogado
Mtudante de direito, o jovem Achilles de Castro Leite, se tor- está realizando com o sr. An- cionar as repartições diplo- Negrão de Lima, cargo que
aou alvo da brutalidade de dois «tiras» achacadores, que se tônio Luciano, do Banco Finan- «Nós, pelo contrário, achamos que há mérito em lê-lo». das senhoritas C. e M. A., que puxaram os cabelos da senho-
máticas que sempre foram teve de deixar, depois de con-
lançaram sobre êle com a fúria que seus chefes recomendam, cial, o que se pode chamar de
um negócio de pai para filho.
as sedes dos serviços de es- tida a emissão de chequ(ís * * * J. REIS rita S., depois de um baile. O caso foi parar no s.^ Distrito
defendem e justificam. pionagem. Para isso era ne- sem fundo por êle praticada. Deputado Dnar Mendes, também da UDN, logo em seguida: e o sr. Ezequiel (36% ao mês) Melo (títulos e hipotecas) Cam-
Como o .çr. Luciano deve à au- cessário um grupo de brasi- pos é o defensor da senhorita S. Estas senhoritas de hoje an-
tarquia cerca de 12 milhões de Exerceu, também, a presi- «Podemos incluir ainda o nobre deputado cônego Aurélio Mes- Alfaiate
Espancado c insultado, o acadêmico foi levado ao 2.' Dis- cruzeiros, e não pretende pagar leiros que, com essa qualida- dência do América Futebol <quita, que também leu o BINÔMIO há poucos minutos». dam tão indóceis...
de de nacionais, afastassem Clube, tendo em sua gestão 4c 4e 4c
trito^ onde as violências não prosseguiram graças à intervenção essa divida tão cedo, resolveram suspeitas. Vendas pelo sistema
emitido sessenta e quatro 4: 4: Hi
enérgica do deputado Milton Sales. Mas a Polícia tinha pre- ! os dirigentes da Caixa propor- Reuniu-se em torno do ca- mil cruzeiros de che- «Gazeta do Brasil», do Rio, na edição de 3|12|52: O caso vem de longe. Há tempos, quando a senhorita S.
parado uma farça ridícula contra o estudante. Para isentar I: a_ lhe uma troca de terrenos, com
qual ficaria extinto o seu dé- pitão Túlio Regis Nascimen- ques sem cobertura contra o crediário se meteu a engraçadinha com o namorado da senhorita C.,
to um grupo de confiança Lanço Hipotecário e Agríco- «— BINÔMIO — é um dos jornais mais valentes e atrevidos
de responsabilidade criminal os dois espancadores, forjou um bito. O negócio, entretanto, é ■das Alterosas. Feito por um grupo de jovens bravos e idealistas.. que é amiga particular da senhorita M. A., aconteceu a pri-
processo em que eles apareciam como vítimas da «violência» I de assustar o mais cândida sua, que estava-à altura de la de Minas Gerais. Até ho- RUA DA BAHIA. 837 meira complicação. Em conseqüência do último incidente a
prestar tão vergonhosos ser- je, decorridos três anos do BINÔMIO vai «escrachando» os maus elementos que infestam as
do universitário. Para o sr. chefe de Polícia, dentro da obtusi- imortal. O sr. Luciano deverá viços. Convidou um seu pri- termino de seu mandato, as terras mineiras. Um dos «estarr ados» em grande estilo pelo ver- S/ i09 A 211 senhorita S. foi proibida de frequetitar o elegante ponto de
dade de seu raciocínio e da pobreza ide suas luzes, o espancador ' entrar com um lote avaliado em
12 milhões de cruzeiros (avalia- mo, Alexandre Konder, inte- suas contas não foram apro- -rineiro periódico tem sido o famigerado Luciano, proprietário do reunião.
era o estudante, o violento era o estudante, o monstro era o ção excessiva) e a Caixa com gialista, redator do órgão vadas pela comissão especial Hotel Financial em Belo Horizonte e presidente do Banco Finan- 4c 4c 4(
estudante. Os dois policiais não passavam de anjos à procura uma área avaliada em 6 mi- simpatizante do Eixo «Gaze- do clube. cial da Produção. Luciano é o Al Capone da Metrópole mineira. Regressou esta semana do Chile, onde foi participar de um
ta de Notícias», funcionário Funcionário do «Diário da
do acalento divino. Felizmente a opinião pública reagiu à al- lhões, mas com o valor real de da embaixada japonesa no Municipalidade)^, o sr. Osval- -Cheio de dinheiro, não faz outra coisa senão perverter meninas congresso de jornalistas, o meu amigo José {Internacional)
12 milhões, mais um lote ava-
tura, forçando as autoridades policiais a recuarem no embuste liado em 1 milhão e 500 mi) Rio de Janeiro, autor de li- do Nobre foi demitido pelo pobres, que lhe caem nas garras». Aparecido {boa conversa) de Oliveira. O José voltou impres-
vergonhoso. (avaliação muito modesta), além vros sobre o Japão e as de- atual prefeito da capital, após sionadissimo com as garotas chilenas que «são mais liberais do
licias do imperialismo nipô- a conclusão do inquérito re- * # * laKi-Mi m Uiiá
de 6 ^ milhões de cruzeiros, em O cronista Clemente Luz, no «Diário da Tarde», sôbre a úl- que os professores do Colégio Afonso Celso». Contou ainda que
E dessa forma, em pleno centro da Capital do Estado, o dinheiro. Recebendo apenas o nico. Outro recrutado para o centemente procedido na Pre-
grupo foi também um inte- feitura, em que são acusados tima apreensão do BINÔMIO: Segundas, Quartas e Sextas assistiu a uma partida de futebol em Valparaiso, visitou tôdas
ir. Juscelino Kubitschek vai fazendo a sua democraciazinha. primeiro terreno, o diretor do
Banco Financial já estaria ga- gralista, Geraldo Melo Mou- principais os srs. Adib Abdo «... é forçoso reconhecer que BINÔMIO nem sempre se man- as «boites» de Santiago e arranjou uma namorada em Vina,
Democracia do arrebenque. Da violência. Da covardia. rão, também redator de «Ga- e Dante Lúcio. Tratar com ISMAEL no del Mar.
nhando alto na transação. Mas tém dentro de uma linha de ética jornalística, abusando do direito
terá ainda, de contrapeso, o pa- zeta de Notícias». Nesse mes- E o Congresso, José?
mo processo de- espionagem Sobre os dois diretores de •de crítica e de livre expressão do pensamento». Santa Tereza Hotel
gamento pela Caixa da impor- POMPADOUR
tância de 6 milhões de cru- estavam envolvidos o chefe «Ti-ibuna de Minas», paira * * *
zeiros . nacional interino do integra- também a acusação feita a- Alexandre Konder, na «Tribuna de Minas»:
Veio a Minas-. lismo, Raimundo Padilha, Ál- traves da, imprensa por parte A História Secreta dos Amores de Nonô
91: ijc 4: varo Costa, Mendes Pimen- da Associação dos Repórteres «Órgão da chalaça e do insulto».
quem é que não pode receber? ver a certeza de que o Juscelino Num dos últimos julgamentos tel, Osvaldo Riffel e outros Fotográficos e pelo jornalis- * 4c i|: XI
O ministro sorriu e tirou do continuará sempre o mesmo fes- no Fórum Lafaiete, o promotor verdes da mesma estatura ta José Maria Rabelo, de que Jornalista Paulo Bittencourt, diretor do «Correio da Manhã», Aos 12 anos Nonô era O comum, no ca.so, era o
moral. «caso Nonô», quando o me-
bolso uma tabela Price, que é teiro, sou capaz de pedir minha Sizenando de Barros deu uma vêm praticando em Minas,
O grupo tentou dinamitar chantagens contra emprêsas e •do Rio: mais insuportável do que os nino, de um momento para
^ obra que êle mais admira, de- designação para cônsul em Be- bela demonstração de sua filo- candidato ser julgado incapaz.
sofia jurídica. Quando o réu navios aliados ancorados no estabelecimentos, usando a «E' o único BINÔMIO que encontrei em Minas». anúncios da Lei 760, grava- outro, sem que ninguém es-
pois de «As Mil e uma mulheres lo Horizonte, mandando às fa- acabou de ouvir a sentença con- pôrto, forneceu informações modalidade de extorsão co- 4c 4c 4c Mas com Nonô tudo era di-
dos pelo Pimpinela. Atirava perasse, resolveu socegar.
que eu amei», do poeta Jesu de vas a embaixada no Rio. denatória e tentou suicidar-se ao inimigo, ■ mantinha liga- nhecida nos meios jornalísti- Delegado Luiz da Rocha, em Juiz de Fora, quando o BINO- muito bem de bodoque, co- ferente. Era capaz até demais.
Miranda. — Verdade ? com uma lâmina de gilete, o ções com Buenos Aires, atra- cos como «imprensa amarela». Mudou completamente de
VOLTARA' PARA NOVAS MIO foi apreendido pela 1.' vez: nhecia todas as emprcgadi- Tão capaz, que foi julgado atitudes. Guardou o bodo-
FARRAS — Só ,falo a verdade, meu a- bravo acusador exclamou cate- «O BIMóNIO (sic) agora n ão apruma mais em Belo Hori-
migo. górico, alheio ao sangue que es- nhas da vizinhança e já ga- impossível. Interrompendo que, deixou de fazer mole-
Já no fim da entrevista, o guichava do quase suicida e à zonte». nhara um concurso de dan-
ministro Abou-Re-Cido fez uma E mandou o secretário dizer a perplexidade de quantos se novamente os estudos, em cagens na vista dos outros e
pergunta que nos desconsertou: uma pessoa que o procurava que achavam no recinto: ças na matinê infantil do conseqüência de novos casos passou a andar limpinho.
— Quanto é que eu vou ganhar êle não estava n-ais em casa. Jus(elino ficou.. clube local. Tinha 4 namo-
— Eis aí a extinção da pu- Assinaturas de BINÔMIO criados na escola, transfor- — Que seria? — pergun-
«nisso». Neste ponto resolvemos nos nibilidade pela morte do réu. radas. Mas apesar disso e da mou-se num verdadeiro pro- tavam intrigados os paren-
— «Nisso» o que? perguntou retirar do apartamento, onde o Em torno do indivíduo de fa- história, não se perturbou. Afi- Por apenas 30 cruzeiros (3e nossa
o reporter. * * ♦ ces pálidas e românticas se en- idade, ainda usava calças blema ambulante que, de- tes.
sr. ministro deveria receber dali _ Parece assentada a efetiva- nal de contas, não é novidade desvalorizadíssima moeda, você poderá
— Na entrevista. a pouco vários agiotas da praça, ção contrava uma verdadeira multi- para ninguém que o govêrno de curtas. E dava gosto ver a- pois de soltar os cavalos dos
O reporter ficou boquiaberto, que iam conferenciar com o ilus- do sr. Geraldo Starling Soa- dão de curiosos. Alguns riam. quele meninão feio e de per-
Minas esteja de tangas. Isso receber o BINÔMIO em sua casa duran- freguezes que estavam con- Mas Nonô não «dava bo-
enquanto o ministro anunciou tre^ visitante. Quando o nosso res na Secretaria dO Interior.
O mesmo não acontece com o
Outros gargalhavam. Outros vem de muito tempo. te um ano inteirinho. nas finas, caminhando des- versando na venda do «seu» la». Voltou a ser o menino
q u e, sem dinheiro, não di- fotógrafo bateu a chapa do sr. sr. chegavam a espernear. Foi
ria mais nem uma palavra. E ministro para sair na entrevista, Chefia Luiz Soares da Rocha, na quando o nosso repórter se apro- preocupado pelas ruas da Manoel, caminhava até rnais calado e misterioso dos tem-
ameaçando: de Polícia. Fala-se que ximou e quis saber o que es- Mande-nos essa importância, acom- cidade, com o bodoque a ti- adiante para quebrar com a pos do namoro com Maria
pulou na frente, enérgico e au- o governador Juscelino Kubits- tava havendo. Alguém explicou
— E já faço muito, pois do toritário, o vereador Ciro Ca- "Dize-me com quem panhada de seu nome e enderêço e nós racolo. bola de pneu, a vidraça co- Amélia, quando intrigava to-
Contrário eu ponho o Fauzze Je- naan. Quando foi revelado o fil- chek pretende preencher êste
cargo com o sr. Alberto Tei-
fazendo piada: Era tão moleque, tão sem lorida da residência do dr. dos — e principalmente a na-
ha em cima de Vocês. me, só aparecia no flagrante a xeira dos Santos Filho, atual- andas e dir-te-ei o lhe enviaremos todos os números do jor-
— Nos dê apenas uma pala- figura do vereador. Por este mo- mente exercendo as fundes de — Veja que coisa engraçada, juizo, tão irritante, que ten- Fortunato. Sua família já morada — com sua niudez
moço. O govêrno de Minas está nal, inclusive os que forem apreendidos tou ser escoteiro e não con- estava desesperada diante da
Vra, doutor. Quando é que que tivo, a presente reportagem sai diretor da Penitenciária de que bebes". quase total. Alguma coisa es-
^ sr. voltará a Minas ? sem a clássica fotografia do en- ) Neves. de tangas. pela polícia. seguiu «porque foi julgado impossibilidade total de en-
_ O nosso repórter, que conhe- tava acontecendo.
, — Breve, muito breve. Se ti- trevistado. I MARIA JOSE' impossível». contrar uma solução para o
cia muito bem o personagem da (José Morais) (Continua)
o EMBAIXADOR DA SÍRIA, SR. ABOU-BÍÍ-CIDO:
»
Os túrceúúres do "Cruzeiro" vão iniciar imia campaíiSia

Veio a Minas para divertif-se nas farras do govêrno para que o clube vol^e a chamar-se "Palestra Itaiia".
«Depois que o Kondcr e o Pedro Pereira receberam condecorações, to-
I〠gostam do notne atual "porque todo cruzeiro
do o mundo po de candidatar-se» '
-lT^-:celino não queria aparecer em público com os outros dois agracia-
dos «Depois dos iivrcs do poetíi Jesu de Miranda, a tabela Price é- tem um gaSo por cima'\
a obra que mais me agrada — AdibAbdo e Zé Muniz entre as outras,
pessoas que vão receber medalhas do embaixador

Esteve há poucos dias na ci- Tiragem


— 0'timo, ótimo... dizia êle
passou a tratar dos objetivos de
irte para visitar a «colônia-s» • a todo o instante.
sua viagem a Minas.
comer quibe feito com o trigo — E' pena não ser ilustrado. da presente
de Patos de Minas, que o sr. ."77 Gostei tanto da primeira.
Como se sabe, o sr. Abou-Re-
"Sita, que agora estou aqui de IN Ò MIO
Giannetti jurou colher e até ho- Cido, além de muito aborrecido,
novo. Nunca vi um governo que edição
je não apareceu, o ministro ple- é um valente pweta, coisas que
saiba dar festas tão saborosas, (SOMBRA E ÁGUA FRESCA)
nipotenciário da Síria, sr. Abou-. aliás sempre andam juntas. Ao
(palavra empregada com certa 25.000
Re-Cido, que se alojou numa ca- nos vêr, êle exclamou sem o
impropriedade, pois o ministro^ (ÓRGÃO QUASE: INDEPENDENTE)
sa de hipotecas da rua dos Cae- clássico recato asiático:
nao conhece bem ainda a lin- exemplares
gua portuguêsa) como o do seu ■
tós. Não foi fácil á reportagem — A imprensa aqui? Isso me
do BINÔMIO conseguir uma en- enche o coração de pétalas odo-
Estado. O dr. Juscelino pode; ANO 1 em BELO HORIZONTE, 28 DE DEZEMBRO DE 1952 •• NUM. 17
trevista com o ilustre visitante, rosas, forrando-o com a alcati-
nao servir para mais nada, ma^.
pois durante todo o tempo em fa de uma alegria sem fim. Eu
para dar festas é um verdadeiro
íjue estivemos em seu aparta- artista. aprecio tanto a imprensii. prin-
.nonto lá ficou o vereador Ciro cipalmente quando publica os
iVIas, qual foi o pretexto FATOS EM SURDINA
Canaan, quarendo ser o único a meus poemas.
que o senhor encontrou para vol- TIMO DE CARVALHO
/aiar e sair nas fotografias. O E sorriu, afetado, como se fos
tar a Minas e divertir-se nas
ministro Abou-lie-Cido confir- se o jornalista José Costa, dc
festas do governo? perguntou o
mou a su;;]>!'ita que levávamos Desde segunda-feira última
repórter. «Informador Comercialppdind' que o jornal «Tribuna de Mi-
'.'onos.',,, pois é profundamente aum redator para cscr> ver o ar
— Eoi a entrega das conde-
aborrecido e não faz segredo dis- NÃO GOSTA D£ POMBA nas» já tem nova direção, con-
tigo que êle vai assinar no pió
corações aos srs. Juscelino Kubi- firmando-se assim a notícia que
so jjaia nlnfíuéra. Quando chega- ximo número do jornal.
tschek, Pedro Pereira Filho e
mos aos S 'us aposentos, ele esta- divulgamos anteriormente nesta
^ a lend , um exemplar de «AsAlexandre Konder. coluna, sôbre a substituição doa
AS CONDKCOKAÇÕES ~ Mas, não havia necessida- "Sou um Iiomcin sério •— declarou êle à nossa repoi'ta^em
Mil e U:na ?1\i)heres que eu srs. Alexandre Konder e Os-
As medalhas recebidas pelos senhores Alexan- de de sua vinda, pessoalmente, waldo Nobre. Apenas o novo
do inspirado, poeta minei-
Depois do discorrer s^bre v.1 a tíelo Horizonte só para entre- o deputado Ultimo de Carva- a êste jornal, que não gosta da — limitou-se êle a dizer, quan-
ro o irrpqui.íto «Dom Juan»,
rios problemas sírios, ou melhor gar as condecorações. diretor não é, conforme anun-
dre Konder e Pedro Pereira Fillio lho, muito conhecido na praça terra que o elegeu deputado. do lhe perguntamos sôbre uma ciamos, o jornalista Adelavio
""r'su Cl'- ?''rnnía.
financeiros, o sr. Abon-R'^-C'''' Não havia o que, meu fi- por suas famosas palhaçadas na listória complicada da Coopera- Sete de Azevedo e sim o sr.
Ino. Eu vim para explicar ao Assemlbléia Legislativa, está «SOU UM HOMEM SÉRIO» iva dos Produtores de Leite de Guilherme Junqueira Meireíe»
Juscelino que a sua inclusão na- agora com o complexo do ho- Rio Pomba, no período de sua que, provisòriamente, assumiu a
quela lista tríplice tinha sido- mem sério. Ninguém sabe ex- Esquivando-se sempre da re presidência. direção e a gerência da empre-
Os deputados do governo deliram com o ^^Binômio'' íiuto de mero acaso. Se eu não plicar — nem mesmo o seu co- portagem, tôd« vez que era — «Sou um homem sério» — sa.
Radio viesse, ele poderia ter justas ra- lega e conterrâneo Dnar Men- abordado sôbre problemas d( repetiu — «e não devo ficar dan- Ficou combinado, no entanto,
zoes de ficar indignado com o des — o que houve com o Ul- sua cidade natal, o sr. Ultimi do explicações sôbre um assun- que os nomes dos dois antigos
meu país, por ser apresentado timo que, além desse estranho de Carvalho acabou por deixar- to tão escandaloso». diretores só sairão do expedien-
em publico recebendo coiidecora- complexo, ainda deixou transpa- nos uma péssima impressão. E Toltou-nos as costas, desa- te do jornal depois que êles fi-
na compaiiiiia dessa dupla recer, nas declarações prestadas — «Eu sou um homem sério» parecendo na primeira porta. zerem uma completa e satisfa-
ouspeitíssima (jUo' são o sr Pe- tória prestação de contas.
ii-o i^ereira luiho e Alexandre NAO GOSTA DE POMBA
Publicidade Kondor. O ar. Jujcehno íoi sem- Diante de tal atitude do de- * * *
pre liu) sujeito macho. putado das professoras e consi- O sr. Newton de Paiva Fer-
Neste momento enti-a na sala derando a importância da Coo- reira, que mesmo antes de tor-
° ®-'-'í'etário paivieular do sr Assinaturas de perativa para o progresso de nar-se fabricante dos picolés
Abou-Iie-Cido, uue passa a ven- seu município, chegamos à sur- Aida, já era um grande entu-
der biihetinhos de uma rifa a Por apenas 30 cruzeiros de nossa preendente conclusão de que o siasta do Natal dos Pobres, ven-
todos os presentes, explicando desvalorizadíssima moeda, você poderá sr. Ultimo de Carvalho, real- deu agora essa rendosa indús-
RADAR mente, não gosta dc Pomba, a
aolicauaiiuiite: receber o BINÔMIO em sua casa duran- tria à Organização das Volun-
E' barato, «senores». E' cidade que o elegeu deputado. tárias, do govêrno mineiro, pel»
barato. te um ano inteirinho. importância de dois milhões d«
cruzeiros.
novas condecorações Mande-nos essa importância, acom- Em conversa com o deputad*
PREÇO Manuel Taveira, na presença d*
E muito difícil ser conde- panhada de seu nome e enderêço e nós outros parlamentares e de um
corauo, sr. ministro? torna a lhe enviaremos todos os números do jor- repórter dêste jornal, o conhe-
O veiculo per^'untar o nosso repórter. cido homem de negócios expli-
~ Difícil nada, meu caro De- nal, inclusive os que forem apreendidos CrS 1,00 cou ofl motivos da transação:
pois que os srs. Pedro Pereira pela polícia. — o Natal dos Pobres estar*
Jíilho e Alexandre Konder rece- rendendo apenas 700 mil cruzei-
mais eficiente comenda, qualquer um pode se ros para os «Diários Associa-
candidatar. dos».
E, explicando: Apesar dos seus 52 anos, o * * *
—- Aliás, já há várias pessoas, ..-governador Juscelino Kubits-
da suQ na lista que deverão receber bre chek é um homem que ainda saída honrosa Quando de sua recente visits
vemente a homenagem do meií reage com grande disposição, a Caxambu, o sr. Geraldo Star-
país. frente às mais variadas situa- ling teve um incidente cora •
— Várias? ções. E diante do belo, princi- porteiro do Parque das Aguaiu
propaganda — Sim, várias. palmente, êlo não tem pajjas na daquela cidade, que resultou n»
E contou no dedo: língua, exprissando sempre com suspensão por 15 dias do refe-
Já afirmava há poucos dias desenvolto, com aquêle sorriso De vez enquando, levantava — O Adib Abdo, nosso com- -a maior naturalidade — e no rido funcionário.
na Assembléia Legislativa um de trapesista de circo que tan- panheiro de colônia. O sr Lu- momento — tudo aquilo que o que, na manhã do dia 21.
a cabeça, olhava para os la- •espetáculo lhe possa sugerir. De dêste, o rotundo chefe de Polí-
arguto cronista político, que to o distingue. Mas faltava cmno, do Banco Financial. O Zé
dos e sorria com dtscreção. Muniz, conhecido homem públi- uns tempos para cá, o alegre e cia, confiando talvez na grand*
depois de <f.Seleções Sexuais», um documento que comprovas- co mineiro. O sr. Jacarandá, que- publicidade que BINÔMIO venà
Quando percebeu que tinha si- .jovial diamantinense tem sido
o BINÔMIO é o jornal mais se o prestigio do BINÔMIO e o melhor vendedor do seu jor- visto com muita freqüência pas- fazendo em tôrno de sua estra-
lido no govêrno de Minas. O no seio de Abraão, desculpem, do apanhado em flagrante nalzinho. A dona Verônica, co- iseando à tardiiiha pela Avenida nha figura, achou de entrar n*
governador Juscelino Kubits- do govêrno mineiro. E êle ai delito pelo fotógrafo, o depu- sinheira da república onde já Afonso Per.a, na hora em que Parque das Águas sem comprar
chek, por exemplo, tem feito mwou um sírio certa vez. O sr. «o comércio cerra suas portas e ingresso nem identificar-se, sen-
está. A fotografia que estamos tado governista ficou com as João Pinheiro Neto, que nin- •os funcionários públicos voltam do barrado pelo porteiro que, a*
referências em rodas de ami- publicando acima foi batida no faces em braza. Muito mais guém sabe o que faz no Palá- ;.à repartição para marcar o pon- que parece, não é um dos nos-
gos a várias piadas de nossa próprio recinto da Assembléia, vermelhas que as pupilas do cio da Liberdade, mas que ficou to de saída. Nestas ocasiões, ge- sos mais assíduos leitores.
publicação, como aconteceu em num momento em que mais sr. José Morais, depois do i8.' com uma inveja danada do sr ralmente, o sr. Juscelino Kubi- * * *
Poços de Caldas, quando êle Pedro Pereira Pilho, quando êlé tschek é acompanhado à distân- À notícia de que o Inquérits
intensos iam os debates. O de- uisque no Bar do Grande Ho- recebeu a medalha. «cia e com discroção, por um re- do Banco do Brasil está siends
estava contando a todo o mun- putado Chaves Ribeiro, um tel. Ao lado do sr. Chaves todo êsse pessoal ? prjseiltarite dò nosso departa- impresso em Belo Horizonte, nas
do aquela notícia sobre o in- dos representantes pessedistas Ribeiro, fingindo que não tem "7 E não é tudo. Há muit» mento fotográfico, que ontem oficinas do futuro jornal da
cêndio no Palácio da Liberda- mais ligados ao governador nada com a coisa, o deputado mais gente, ainda. colheu o belíssimo flagrante aci- UDN, podemos acrescentar, com
de. — Êsse pessoal — dizia o > lepetindo o que já dissera ma, surpreendendo o govevna- absoluta segurança, os Seguin-
Juscelino Kubitschek, entrega- também governista Otelino Sol, antes: ido'r quando êste admii-ava bo- tes detalhes;
governador, querendo bancar se — absorto e distante — à
o engraçado — faz rir até o
que até poucos minutos antes ^ ■ Depois que o Pedroca e o tquiaberto as inegáveis «qualida- O relatório do sr. Miguel Tei-
leitura do número do BINÔ- estivera *chepando» a leitura Konder receberam a medalha, •des> de uma das 132 funcioná- xeira será apresentado em um
Tristão da Cunha. E sorria, MIO apreendido pela Polícia. do jornal. rias recentemente admitidas na lÍTr* de quase quatrocentas pá-
(Cont n» pa^. 2) «Caixa Econômica Estadual, a
ajedido do sr. José Morais. (Cont. na pag.
BINOMIO
28 . 12 - 52 28 - 12 - 52
POEMA DE NATAL
Fatos em... 3
1
Papai Noel moderno frinss, sob responsabilidade
ipn^liula José Aparecido d( (SOMBRA E ÁGUA FRESCA) t Era um funcionário público. E tinha tal horror ao trabalho que
1'apal Noel acordou atrasado. OliTeira, que conseguiu do dli- Diretor: EURO LUIZ ARANTES
putado José Bonifácio todo >
Ksfregou os olhos, colocou as barbai poeti{a4B documentário relacionado com t Gorente; AMADO RIBEIRO
famosa devassa. Redação: Ed. Caçichaba - Rua Rio da Janeiro, 430 - Sala 64 quando assentou na mesa e ouviu o garçon gritar "Serviço pra
e chamou o chefe do gabinete.
Sabe-se ainda que, em rirtr. «INOÍPIOS :
O relógio elétrico de S. Pedro, de das despesas já realizada.<- 1) A direção so responsabiliza por tôda a matéria pu- um , nao teve duvidas: saiu correndo do restaurante.
até agora, o livro será lançadí
na nuvem de cima, de qualquer maneira, mesmt bli««4a, MMinio |»elM artigos assinados;
bateu oito horas. <iue o tíupremo Tribunal Fede 2) Devolvemos os originais não publicados; «
^al conceda, ao Sindicato dc 3) Nã« aceitamos publicidade:
Entrou no «Departamento de Brinquedos Para os Pilh«g dea Po- Bancos^ o mandado de sej^uran
a impetrado por aquela entida
a) Do Grorêrno do Estado; Place Pigalle
b) Da Prefeitura Municipal; A História Secreta dos Amores de Nonô
1 líticos Brasileiro». de contra a divulgarão do in c) Da Companhia Fôrça e Luz;
J!j começou a selecionar presentee. quorito no «Diário do Con^jrcs As paredes do banheiro do Ra-
Lá fora 10». d) Da Companhia Telefônica; — XII —
MARIA JOSÉ e) Das empresas de cinema; mos são cobertas de espelhos Dessa vez, entretanto,
cs seus auxiliares procuravam os carneiros mecânicos, continuasse a agravar-se da, nos anos seguintes,
f) De tôdas as outras firmas e organizações da Ca- ncni o farmacêutico con-
para trelá-los à carruagem. de modo assustador, seus sempre que tivesse de
O secíeíaiiado... pital, que tenham por norma controlar a impren- Nas festas de formatura seguiu diagnosticar o mal pais resolveratn mandá-
— Para o fiiho do dr. Jaffot, sa por intermédio da publicidade. que todos os anos me dei- do garoto. Que Nonô es- viajar nas históricas e
lo a Capital, aos cuidados
que e presidente do Banco do Brasil — murmurou êle que eu não cedia, me exoneroí; ASSINATURA ANUAL: 30 CRUZEIROS xam atarefadíssimo, mas tava doente, não havia tradicionais comi)osi(,'ões
<le um tio, e com uma da Rede Mineira de Vía-
— eu levo esse automóvel de verdade, <io cargo de secretário e correu que neste 1952 chegaram a duvidas. Seu al)atimcnlo carta de recomendação ção.
ao Rio para pedir desculpas ao obrigar-me a verdadeiras ínoral c físico ora mais para um doutor anu'go
«m miniatura.
patrão. Não meu caro, nesse corridinhas entre a Secre- do que visivel. Rccusava- da família. Quanto à doen(,'a...
Depois continuou a seleção. ponto eu ainda continuo com o 3INÔMIO dá o que falar (V) taria de Assistência e o sc, no entanto, a dizer B('m... isso tio Zcca ex-
E escolheu presentes velho Bernardes: o govêrno dô- auditório do Cine Brasil, uma única palavra sôhrc plicaria depois, pessoal-
Dias <lei)ois chegava a
para os filhos dos fiscais do imposto de renda le podia ter todos os defeitos, Mais algumas opiniões sobre nossa modesta e despretenciosa pude observar em meio a o que estava sentindo. mente. Adiantou apenas
caria do lio Zcca, dando
e para os filhos dos fiscais do imposto de consumo. mas foi sempre um govêrno de publicação: enormes chapéus coloridos Passava o dia lodo aca- as i)rimeiros notícias. A que o tratamento já fôra
machos». Revista PN (Publicidade e Negocios), edição de 20-12-52: e vestidinhos foleados, as Iirunhado dentro de casa iniciado e se prolongaria
Não se esqueceu viagem correra normal-
Nesse instante entra no apar- «BINÔMIO, jornal humorístico antigovernamental, dirigido, mesmas caras dc sempre; e muito emI)ora não saís- por (fuase dois anos (na-
dos filhos dos advogados da Prefeitura do Distrito Federal, mente, com um detalhe,
tamento o «boy» do hotel, tra- pelo sr. Euro Luiz Araates teve uma de suas edições apreendidas; garotas que só saem de ca- se nem ao menos |)ara porém: Nonô permane- quele temi)o não existiam
e dedicou um presente especial, zendo uma enorme quantidade Dela polícia. A direção de BINÔMIO impetrou mandado de segu- sa na época das festas dc ver as namoradas, toma- ainda os poderosos anti-
ceu a maior parte do
ao filho do homem que venceu a concorrência de cartas, cartões e telegramas rança e perdeu. Mais tarde, porém, vingou-se, lançando a edição, colação de grau, perma- va dois banhos diários e tenii)o no carro de pri- bióticos hoje tão coniie-
para a construção dos 3.000 quilômetros de estradas do «binômio» de solidariedade que o sr. Di- de 16-11-52, cuja primeira página trazia no alto, em cinco coIunas = necendo fora da circulação trocava de roupas segui- meira classe, muifo em- cidos) e (fuc Nonô não
lermando Cruz vem recebendo «Edição imprópria para menores de 18 anos. Não pode ser durante todo o resto do damente. bora sua passagem fosse dissera nada em easa
do Juscelino. ano.
diàriamente de todo o interior exposta aberta nas bancas». (.onio na cidade não <le segimda. Esse golpe, j)oi'(iue ficara com ver-
Pegou tudo e colocou com cuidado ' do Estado. E qual o conteúdo dessa edição fora do comum? O diretor de- Nos bailes lá estavam elas ainda, esoerançosas de havia médicos e o estaíío aliás, ele liaveria de re- gonha.
num enorme saco colorido — «Está vendo só?» — co- BINÔMIO, numa tremenda vingança, colecionou de todos os jor- neste verão, pegarem o seu engenheiro, 'medico ou ba- dc abatimento do garoto
charel. >1a- que não foram atendidas por Santo Antô- pelí-lo nuiítas vezes ain-
que nas costas êle trazia pendurado. mentou êle — «Antes da exo- nais de Belo Horizonte, nada menos de quatro páginas de frases (continua)
neração eu era apenas um mo- anedotas e transcrições realmente impróprias para menores. Estas, nio, arquivaram o seu "de gala" e já começaram a
desto político municipal. Agora írases perdidas num artigo não sobressaem. Mas, destacadas- pensar nos bailes do ano que vem.
O relógio bateu nove horas
todo mundo me conhece. O meu constituem, de fato, uma literatura torpe. Vamos dar algumas A eficiência do doutor delegado
e os anjos ainda não tinham chegado
prestígio subiu tanto que até amostras do que BINÔMIO encontrou, não citando porém as fon- Achei lindo o traje usado pelo maestro Delê e pre-
com os carneiros mecânicos. dos eleitores do Silvio de Abreu tes, uma vez que não queremos ser instrumentos desse terríveí Na semana passada, foi pre- bastião, ao ser interrogado,
J..? ''(^comendá-lo aos meus amiguinhos para a vida so em Belo Horizonte, em com- tem nada com isso».
O «Velho» olhou para os lados eu tenho recebido manifesta- jornalista Euro Luiz Arantes. Garantimos, porém, que foram pu- deu um de seus ataques de
aiaria: casaco grená e calças azuis. Até me lembrei de panhia de elementos suspeitos E foi então que o dr. José
observou as condições do tempo ções de solidariedade». blicadas pela imprensa de Belo Horizonte». que o Pedrinho (Fifí) Pereira, já pretendeu em certa nervosismo e passou a maior
de atividades subversivas, o Henriques sentiu um estalo
e continuou a tarefa. A seguir, o redator transcreve quase toda a edição de BINÔ- época, adotar no Palácio da Liberdade um uniforme descompostura no sr. José atrás da orelha, virou-so para
NÃO PRETENDIA CONTI- MIO do dia 16 de novembro último. estudante e jornalista Sebas- Henriques:
Mas os carneii'os não chegavam nunca. Idêntico ao usado pela Guarda Suiça do Vaticano. tião Nery. A «batida» foi rea- o prêso e respondeu em cinm
NUAR NA SECRETARIA — «Vocês pensam que eu da perna:
I O humorista (?) Jair Silva, sôbre essa mesma edição de BI- lizada por investigadores da
sou palhaço? Pois estão muito
A's dez e meia A seguir o sr. Dilermando NÔMIO: Despertou geral curiosidade, durante as solenida- Delegacia de Ordem Pública, «Quem? Jacques Mari-
Cruz explica para o repórter que tendo o comando de seu titu- enganíuios. Isso aqui é uma tam? Pois fique sabendo tam-
Papai Noel já tinha escolhido presentes «Não satisfeito com as imoralidades de sua própria iniciativa,, bagunça muito grande e eu
não pretendia mesmo continuar o sr. Euro Luiz Arantes esteve recolhendo material de outros jor- inntA
WMG) Pemdo, Magnífico ®(?) Reitor da{consul) Paulo
Universidade. lar, o dr. José Henriques. Ia bém o senhor que nós já temos
para todos os filhos vou processar o senhor, o go- ordem de prisão contra êle».
na Secretaria da Viação, onde nais. Consultou até velhas edições. Mas esqueceu-se de uma histó- Seu manto branco sugerido pelo prof. Manoel Cabral tudo muito bem, quando Se-
dos políticos envolvidos no inquérito do Banco do Brasil. vinha perdendo cêrca de 15 mil ria de zebra com pijama...» vernador do Estado, o presi- E mandou recolher o Tiãozi-
a Garna, da Universidade de Coimbra, quando de sua dente da República, todo mun-
E os carneiros ainda não tinham chegado. cruzeiros por mês, correspon- visita a Capital, foi trazido do Irã, pelo Hugo {Mossa- nho.
do, por desrespeito à Consti-
Começou a ficar impaciente dentes à diferença entre os ven- cgh) Goutier, nosso amiguinho de tantas reuniões.
O humorista Sangirardi Junior, também na revista PN (Pu- tuição».
e quase perdeu a calma. cimentos de secretário « de de-
putado federal. blicidade e Negócios) de 20-12-52; O delegado quis dizer qual-
Quando o relógio de S. Pedro «A parte pròpriamente fenomênica de BINÔMIO está no ex- .4 senhorita S. esteve no 2." Distrito e retirou a quei- quer coisa, mas o mocinho es-
— «Além disso» — comple-
bateu onze horas, tou — «eu estava ocupando pediente, que aparece na segunda página, esquerda, alto. Um jor- xa que havia apresentado contra as senhoritas C. e M. tava de fato nervoso e, sacu- Radio
êle já estava com o saco cheio uma função que não eleva nin- nal com um expediente assim — e que se denomina «orgão quase A. Ja esta freqüentando novamente o elegante ponto dindo a cabeça diante da au-
guém. O secretariado do Jus- independente» — é muito mais raro do que um galo de três per- ae reunião e as três voltaram a ser grandes amiquinhas toridade, exclamou decidido:
de brinquedos.
E nada de aparecerem os carneiros celino hoje em dia está mais nas ou um bezerro de duas cabeças». como nos velhos tempos. ' — «Vocês estão dizendo que
desmoralizado do que a campa- eu sou «comuna», não é? Pois
nha contra o jôgo do bicho. Ou I O antigo espião nazista Alexandre Konder, em artigo publi- saibam de uma coisa: «comu- Publicidade
Estou cumprimentando o elegante sr. Ramos
E foi então você acha que pode haver algu- j cado na «Tribuna de Minas»: nas» são vocês; eu sou seguidor
«BINÔMIO, pasquim de inspiração nitidamente vermelha, se- Kperfumoso) de Carvalho, pelo bom gosto que demons- 1
qu« Papai Noel enfurecido, ma vantagem em ser secretário | trou ao mobiliar e ornamentar sua nova residência na de Jacques Maritain e ninguém
de um govêrno onde o Mário eundo os moldes traçados pelo Congresso de Varsovía...» tiarroca, uma deliciosa mansão que êle acaba de ad-
tomou aquela desastrosa decisão:
Hugo Ladeira ocupa uma pas- | quirir por quinhentos e sessenta mil cruzeiros. Tem
telefonou para a terra ta e o Geraldo Viaduto respon- | «Jornal do Povo» (órgão oficial do Partido Comunista en. AOS NOSSOS 13.500
Minas): ' chamado especial atenção dos visitantes a sala de ba- ASSINANTES radar
• chamou um «taxi» da OMTA de por outra?» nhos do vistoso palacete. cujas paredes são totalmente
«BINOMIO é o único jornal que, nessa época, ainda se dá ao, Qualquer reclamação sôbre o
(Organização Mineira de Tombos Aéreos) luxo de fazer propaganda contra o comunismo, de graça». forradas de espelhos.
Para a primeira reunião da turma no novo lar do não recebimento dêste jornal,
sr. Ramos, ja recebemos convites: eu, o Pedrinho o deverá ser endereçada ao Ed. -K ★ Jf
Em 1952, não houve Natal _ Era um comerciante I Gustavo André, em carta enviada ao jornalista R. Magalhães;
Capichaba — Rua Rio de Ja-
para os filhos dos políticos brasileiros. tão sabido que mandou Junior, a propósito da última apreensão do BINOMIO, e publicada-,
"finesse" ^ legítimos representantes da neiro, 430 — sala 64.
colocar na porta do seu no «Diário de Notícias»:
E S. Pedro, para 1953, O veiculo
estabelecimento o se- «Ora, Tejam só o Juscelinol Não pensa senão em bailes e fes-
Já reuniu todos os mecânicos do ceu guinte aviso: "Veja, ta», em recepções e chás, ao ponto de transformar o Palácio da> ^spero que todos vocês tenham passado um belo
« mandou que êles fabricassem antes, os preços da Ca- Liberdade numa espécie de clube recreativo. Êle se diverte à gran- Natal e que tenham em 1953 um ano repleto de retx- ^ Aquele diamantinense (Helionice Mou-
«ra outro Papai Noel sa Guanabara". de, maa nio quer que os outros se divirtam sequer com a loiturai nioes elegantes. "t; i rao) depois da 13/ dose, conseguiu sinteti- mais eficiente
de um jornalzinho humorístico como BINÔMIO».
em três palavras, tudo o que o «Caçula»
Jingle bells!... JingU hells!... lhe inspirava: da sua
«Bar, doce bar».
POMPADOUR
propaganda
A
,;-Bj[jSlOMIQ
28 - i2 - ^2
DILEKMAMK) CRUZ, DEPOIS DA EXONERA rap.

"0 secretariado do Joscellno está mais desmoralizado do

que a campanha contra o jogo do bicho"


I
] POLÍTICA DO «CHAPÉU NA MAO» E DOS «PANOS '
QUARTEL QUENTES», A QUE VEM SENDO ADOTADA
PEIX) GOVÊRNO MINEIRO

O Bernardes FUho deu razão ao Juscelino por mna questão de


solidariedade de classe: êle também é da farra — A partici-
pação do lider getuli^ta Arlindo Zauini, nas acusações ao
governo federal —■ Não é vantagem ser secretário de um
governo onde o Mário Hugo Ladeira ocupa uma pasta e o
Geraldo Viaduto responde por outra — Importantes decla-
rações do sr. Dilermando Cruz à reportagem de BENÔMIO
Quando entramos no aparta- secretário da Viação, ao reco- tem coragem. Nem mesmo o
mento do sr. Dilermando Cruz. nhecer os representantes de BI- meu amigo Tristão da Cunha
no Hotel Financial, para entre- NÔMIO. que costuma pensar em voz al-
vistá-lo sôbro a sua exoneração . E em seguida, colocando a ta, quando lhe convém».
fÈC>^fílí)0^ do cargo de secretário da Via- mão direita sôbre" o ombro do — Mas muita gente ficou
ção e Obras Públicas de Minas, repórter:
O medico: — O seu estado geral é bom. Vamos ago- o ilustre político e fabricante de contra o senhor, inclusive o se-
— Espero apenas que vocês nador Bernardes Filho que é seu
ra examinar-lhe o peilo. lísiá vendo meias conversava animadamen- não façam como o «Estado de companheiro de partido — ob-
te com o lider getulista Arlin- Minas» que corta sempre a me-
^ aquela tina sôbre a mesa, lá no fundo servou o repórter.
do Zanini, que o fôra cumpri- lhor parte das declarações que
da sala? (aispa lá. — «Ora, o Bernardes Filho,
mentar pela «brilhante entrevis- a gente faz à imprensa, para
O recruta: — Daqui? ^le dsu razão ao Juscelino por
ta» (são palavras do sr. Zani- no dia seguinte o Nelson Sel- uma questão de solidariedade de
ni) concedida na semana pas- man aparecer na casa do entre- classe. Ou você não sabe qua
...E a sada ao «Diário de Minas>, acu- vistado, oferecendo a publicação âle também é da farra?»
sando o governo federal de des- integral, mas como matéria
grama estava O sr. Arlindo Zanini, que até
prestigiar o nosso Estado. paga. então permanecera calado, gos-
molhada Como já é do conhecimento O repórter esclareceu que o da piada e comentou satis-
público, foi por discordar inte- BINÔMIO não pertencia à ca- feito:
Por PEDKO MONGE CAÇULA gralmente dos termos dessa en- deia dos «Diários Associados» e — «Você é de morte, Diler-
trevista que o governador Jus- o sr. Dilermando Cruz prosse-
Quando eu chepruei no Cassino, mando».
Peguei logo a namorada, celino Kubitschek exonerou o guiu — agora mais à vontade
Fomos dar uma voltinha O MAIOR sr. Dilermando Cruz do cargo — em suas declarações:
... E a grama estava molhada. que vinha ocupando até então POLÍTICA DO «CHAPÉU
— «O que eu disse na minha NA MAO»
no governo mineiro. primeira entrevista ao «Diário
Voltamos então ao «grilb,
A turma estava animada — «Já sei o que vocês que- de Minas» é o que todos têm — «Mas em tudo isso» —
Retornamos pala I'ampa rem» — foi logo dizendo o ex- vontade de dizer, mas ninguém continuou — «quem está fazen-
. .. E a grama estava molhada. do o pior papel é mesmo o nos-
Fomos ao bar praticar so Juscelino. Em vez de exigir
Nossa primeira goleada. 'O DISCURSO QUE EU NÃO PRONUNCIEI" um apoio a que tem.os realmen-
Pegamos copos, saímos te direito e que não pode ser
. . .E a grama estava molhada. Em uma das gavetas de sua bém locutor. Mas êle é diferen- negado de maneira alguma, pre-
to tempo locutor da BBC de
mesa de trabalho, na Radio te. Tão diferente, que se dá fere fazer a política do «chapétt
Ela foi ao camarim, Londres, onde aprendi, inclu-
Eu fiquei perto da escada. Inconfidência, o sr. Ramos de ao luxo de gostar apenas das sive, êsse modo de falar que na mão» e dos «panos quen-
Quando acabou nós descemos Carva:lho guarda com especial fans do sexo frágil. O que tes». Mas eu já percebi tudo
tanto me caracteriza.
...E a grama estava molhada. carinho os originais de um dis- não aconcce comigo, que gos- O que êle quer é continuar naa
curso que êle pretendeu pro- to de todos vocês. Reparto A Rádio Inconfidência está boas graças do «Velho», cust.
Adentramos no salão. nunciar por ocasião das sole- em festas. Agora, está falan-
Só pra dar uma espiada, igualmente com vocês, toda a O que custar».
Salmos logo depois nidades de inauguração dos no- minha amizade. Considero-os do mais alto, para mais lon- o reporter mostrou-se surpra- '
... E a grama estava molhada. vos transmissores da emissora todos merecedores da minha ge. E quando se apagarem as so e o sr. Dilermando Cruz es-
oficial, mas que, graças à in- estima. luzes dos apartamentos e a clareceu melhor o seu peniA-
Madrugada, muita gente. sombra da noite cair sôbre o
Temperatura abafada... tervenção de elementos mais Hoje estou bastante emo- mento:
Fomos tomar uma «fresca» prudentes, deixou de ser lido cionado. Sinto-me nervoso, co- meu rosto delicado, ficarei em
«Veja bem; primeiro êl«
... E a grama estava molhada. ao microfone. No alto da pri- mo se fosse uma virgem inex- paz com a minha conciência
queria que eu desmentisse a en-
meira página encontramos uma periente. pensando na noite E direi para mim próprio
Dançamos mais uma hora com voz suave e pausada- —' trevista. Depois, quando tíb
E «Ia inquieta, apaixonada. anotação a lapis, com os di- de nupcias. Nem sei como es-
Levou-me lá para baixo zeres: «O discurso que eu não tou suportando o peso da e- Ramos, como você é capaz!
.. .E a grama estava molhada. pronunciei». Como você é diferente do res- (Cent, na pag. 2Í
moção que me domina neste
Como se trata de uma peça instante. to doa homens!
Fim de baile, confusão,
A turma suou que escorreu. realmente curiosa, vamoa Freqüentes rezes, às véspe- Mas os minutos estão pas-
A grama ainda molhada transcrevê-la para 03 nossos ras deste acontecimento, fi-
...E secos, aó ela e eu sando e Ramos de Carvalho
leitores. quei pensando comigo mesmo,
«Meus fans de todo o Bra- ▼w terminar a «na
com a cabeça lançada de leve Ramos de Carvalho
sil. O meu desejo neste mo- sôbre a almofada do meu lei-
J. REIS ronh.r nao quer
mento era abraçá-los pessoal- to, no que seria do rádio de seim tempo
eus qiiendissimos fans de !|
- Ra-
mente, um por um, com toda Minas sem a minha contri-
Alfaiate s tempestuosidade de meu de Carvalho vai retirar-
buição. Sinceramente que fij
Vendas pelo sistema sangue tropical. Mas sei que muito pela radiofonia minei-
isso é impossível, porque vo- ra, graças, é claro, à notável mftdpsi" j '■®'^°'her-se, com a
crediário cês sSo milhões e eu tão so- annn
"ommato de ao
experiência que eu trouxe da
mente um. E' verdade que te- BBC da Londres. Como você» orque Ramos de Carvalho
jjüA DA BAHIA, 887 nho o meu irmão Luiz, tam- a.vem saber, eu fuj gostou de propaganda.
S/ 209 A 2t1 Tenho dito.»

Você também pode gostar