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Apostila de Anatomia
Apostila de Anatomia
Disciplina:
ANATOMIA HUMANA
Nomenclatura:
Pode ser tradicional ou clássica, a qual diverge em cada país, e internacional onde o significado
dos termos anatômicos são os mesmos, mas sua escrita e leitura são traduzidos para cada
nação conforme a sua língua de origem. No final do último século, foi criado uma comissão de
eminentes autoridades de vários países da Europa e Estados Unidos denominada BNA (Basle
Nomina Anatomica) que foi substituída pela PNA (Paris Nomina Anatomica). Esta
comissão é responsável pela nomenclatura anatômica que será utilizada em todo o mundo.
Posição Anatômica:
Planos seccionais:
É como se uma serra cortasse o corpo em determinadas direções.
Plano sagital
Planos tangenciais:
Em relação às mãos, a região anterior é denominada palmar e a posterior dorsal. Quanto aos
pés, a região inferior é chamada de plantar e a superior dorsal.
Termos de comparação:
Termos de movimento:
Pé:
Antebraço:
* Estesiologia: parte da anatomia que estuda os órgãos que se destinam à captação das
sensões.
* Endocrinologia: parte da anatomia que estuda as glândulas sem ducto, que segregam
hormônios, os quais são drenados diretamante na corrente sanguínea.
As articulações fibrosas incluem todas as articulações nas quais os ossos são mantidos por
tecido conjuntivo fibroso também conhecido como ligamento sutural. Há dois tipos principais de
articulações fibrosas:
Suturas e Sindesmoses.
Dependendo em parte do comprimento das fibras de tecido conjuntivo que mantém os ossos
unidos.
Suturas
Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e
firmemente unidos. Conseqüentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo
uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os
ossos planos do crânio. Na maturidade, as fibras da sutura começam a ser substituídas
completamente, os de ambos os lados da sutura tornam-se firmemente unidos, fundidos. Esta
condição é chamada de sinostose.
Termos morfológicos:
- Serrátil;
- Denticulada;
- Escamosa;
- Limbosa;
- Plana;
- Esquindilese.
Sindesmoses
Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do
crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-
fibular e sindesmose radio-ulnar.
Gonfoses
Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada restrita à
fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto
une o cemento dentário com o osso alveolar.
Nas articulações cartilaginosas os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos
movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são camadas anfiartroses.
Sincondroses
Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina.
Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso
com o passar do tempo ( isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As
articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses
permanentes.
- Sincondroses cranianas:
- Esfeno-etmoidal;
- Esfeno-petrosa;
- Intra-occipital anterior;
- Intra-occipital posterior;
- Sincondroses pós-cranianas:
- Epifisiodiafisárias;
- Epifisiocorporal;
- Intra-epifisária;
- Múltipla;
- Esternais;
- Manúbrio-esternal;
- Xifoesternal;v
- Sacrais.
Sínfises
As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertos por uma camada de
cartilagem hialina. Entre os ossos da articulação há um disco fibrocartilaginoso é característica
distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva
impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são
exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas
por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade
adulta.
As sínfises:
- manúbrio-esternal;
- intervertebrais;
- sacrais;
- púbica;
- do mento
Neste tipo de articulação, as faces articulares do ossos não estão em continuidade. Elas estão
cobertas por uma cartilagem hialina especializada e o contato está restrito a esta cartilagem. O
contato é facilitado por um líquido viscoso, o líquido sinovial. Essas articulações são revestidas
por uma cápsula fibrosa.
Cápsula Articular
É uma membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial como um manguito. apresenta-se
com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). A primeira
é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que
constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas
junturas sinoviais, todavia, existem ligamentos independentes da cápsula articular
denominados extra-capsulares ou acessórios e em algumas, como na do joelho, aparecem
também ligamentos intra-articulares. Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter
a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e
limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. A membrana sinovial é a mais
interna das camadas da cápsula articular. É abundantemente vascularizada e inervada sendo
encarregada da produção da sinóvia. Discute-se se a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um
ultra-filtrado do sangue, mas é certo que contem ácido hialuronico que lhe confere a
viscosidade necessária a sua função lubrificadora.
Discos e meniscos
Em várias junturas sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações
fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a
melhor adaptação das superfícies que se articulam( tornando-as congruentes ) ou seriam
estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos,
com sua característica forma de meia lua, são encontrados na art. do joelho. Exemplo de disco
intra-articular encontramos nas arts. esternoclavicular e ATM.
O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram
em contato e dos meios de união que podem limita-lo. Na dependência destes fatores as
articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado
para classifica-las funcionalmente. Quando uma articulação realiza movimentos apenas em
torno de um eixo, diz-se que é monoaxial ou que possui um só grau de liberdade; será biaxial a
que os realiza em torno de dois eixos ( 2 graus de liberdade); e triaxial se eles forem realizados
em torno de três eixos (3 graus de liberdade). Assim as articulações que só permitem a flexão
e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais; aquelas que realizam extensão, flexão,
adução e abdução, como a rádio-cárpica ( art. do punho), são biaxiais; finalmente as que além
de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos
exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril.
Os discos intervertebrais
Localizam-se entre as faces adjacentes do áxis até o osso sacro. Ficam entre as cartilagens
hialinas dos corpos das vértebras. Possuem um núcleo pulposo e um anel fibroso.
Articulações dos arcos vertebrais as articulações entre os processos articulares vertebrais,
zigapófises, como são chamadas, são sinoviais e variam com a vértebra.
Articulações zigoapofisárias
Cápsulas Articulares - são finas e frouxas e inseridas nas facetas articulares das zigoapófises
adjacentes.
Ligamentos amarelos - são ligamentos que unem as lâminas das vértebras adjacentes no canal
vertebral.
Ligamento supraespinhal - Corda fibrosa resistente que une os ápices dos processos espinhosos
a partir da 7ª vértebra cervical até o sacro.
Ligamento da nuca - septo intermuscular fibroelástico bilaminado, é homólogo ao ligamento
supraespinhal.
Ligamentos interespinhais - finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos
adjacentes.
Ligamentos intertransversários - entre os processos transversos, consistem, nos níveis
cervicais, em poucas fibras irregulares, grandemente substituídos pelos músculos
intertransversários. Na região torácica, eles são cordas intimamente misturadas com os
músculos adjacentes, na região lombar, são finos e membranáceos.
Articulações lombossacrais
São as articulações entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro. Seus corpos são unidos por uma
sínfise, incluindo um disco intervertebral.
Ligamento ileolombar – inserido na face ântero-inferior da Quinta vértebra lombar e irradia na
pelve por meio de dois feixes: um inferior, o ligamento lombossacral que insere-se na face
ântero-superior do sacro e um feixe superior, a inserção parcial do músculo quadrado do
lombo, passando para a crista ilíaca anterior à articulação sacroilíaca, continua acima com a
fáscia toracolombar.
Articulação sacrococcígea
Esta é uma sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, unidos por um disco
fibrocartilagíneo.
Ligamento sacrococcígeo anterior - fibras irregulares que descem sobre as faces pélvicas tanto
do sacro como do cóccix.
Ligamento sacrococcígeo posterior - superficial passa da parte posterior da Quinta vértebra
sacral par o dorso do cóccix.
Ligamento sacrococcígeo lateral – liga um processo transverso do cóccix ao ângulo ínfero-
lateral do osso sacro.
Ligamentos intercornais – unem os cornos do sacro e do cóccix.
Articulações atlanto-axiais
Compreende três articulações sinoviais. Duas dessas articulações compreende um par entre as faces
articulares inferiores das massas laterais do atlas e as faces articulares superiores do áxis. A outra
articulação é a atlanto-axial mediana que compreende a face articular do dente do áxis, a face
articular do arco anterior do atlas e o ligamento transverso.
Articulações atlanto-occipitais
Articulações elipsóides correspondente as faces articulares das massas laterais do atlas e os
côndilos do occipital.
As cápsulas fibrosas circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares das massas
laterais do atlas.
A membrana atlanto-occipital anterior larga e de fibras densamente entrelaçadas une a
margem anterior do forame magno com a borda superior do arco anterior do atlas.
Ligamentos que unem o áxis ao occipital
A membrana tectórica é uma extensão do ligamento longitudinal posterior.
Ligamentos alares - Começam de cada lado do ápice do dente do áxis e inserem-se na parte
medial rugosa dos côndilos do occipital.
Ligamento apical do dente - estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do
forame magno, entre os ligamentos alares.
Ligamento apical do dente - estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do
forame magno, entre os ligamentos alares.
Articulações costovertebrais
Articulações das cabeças das costelas – As costelas típicas articulam-se com as hemifacetas das
vértebras numa articulação sinovial dupla do tipo plana. A 1ª a 10ª até 12ª articulam-se com
uma faceta completa numa articulação sinovial simples.
Cápsulas fibrosas - unem as cabeças das costelas às faces articulares das vértebras.
Ligamentos radiados das cabeças das costelas - une as partes anteriores das cabeças das
costelas aos corpos de duas vértebras e seus discos.
Ligamento intra-articular da cabeça da costela - é um feixe curto, achatado, inserido
lateralmente na crista entre as facetas articulares e, medialmente no disco intervertebral,
dividindo a articulação.
Articulações costotransversárias
Articulação entre a faceta articular do tubérculo da costela e o processo transverso da vértebra
correspondente.
Cápsula fibrosa é fina e inserida nos perímetros articulares com um revestimento sinovial.
Ligamentos esternocostais radiados - feixes finos e radiados que se irradiam a partir da frente e
atrás das extremidades esternais.
Ligamentos esternocostais intra-articulares - constante apenas na Segunda costela. Estende-se
a partir da cartilagem da costela até a fibro cartilagem que une o manúbrio ao corpo do
esterno.
Ligamentos costoxifóides - ligam as faces anterior e posterior da sétima costela às mesmas no
processo xifóide.
Articulações intercondrais - articulações entre as cartilagens costais.
Articulações costocondrais - entre as costelas e as cartilagens costais.
Articulações esternais:
* Manúbrio-esternal - entre o manúbrio e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
* Xifoesternal - entre o processo xifóide e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
Esta é uma articulação esferóide multiaxial com três graus de liberdade. As faces articulares
são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a cavidade glenóide da escápula (côncava).
Você pode localizar as seguintes estruturas pertencentes à articulação do ombro na figura
abaixo:
- A cápsula fibrosa
- Ligamento córaco-umeral
- Ligamento transverso do úmero
- Lábio glenoidal
- Ligamentos glenoumerais superior, médio, inferior
- Membrana sinovial
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Possui duas articulações: úmero-ulnar, entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna,
úmero radial, entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio e rádio-ulnar proximal, entre a
cabeça do rádio e a incisura radial da ulna.
Você pode localizar as seguintes estruturas pertencentes à articulação do ombro na figura
abaixo:
- Cápsula articular
- Membrana sinovial
- Ligamento colateral da ulna
- Ligamento colateral do rádio
O rádio e a ulna são ligados por articulacões proximal, média, e distal, onde somente a média
não é uma articulação sinovial.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A maior das articulações humanas. É uma articulação sinovial composta, condilar dupla com a
existência de meniscos articulares. Possui uma parte selar, referente a articulação com a
patela.
- Cápsula fibrosa
- Membrana sinovial
- Ligamento da patela
- Ligamento poplíteo oblíquo
- Ligamento poplíteo arqueado
- Ligamento colateral fibular
- Ligamentos transverso anterior
- Ligamentos transverso posterior
- Ligamento menisco femoral
- Ligamento transverso do joelho
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Definição:
É parte da anatomia que estuda os músculos e seus anexos.
O que são músculos?
São estruturas anatômicas que apresentam a capacidade de se contrair, sob estímulos.
VENTRE é a parte carnosa, constituída por fibras musculares que se contraem.
TENDÃO é a parte não contrátil e esta localizado nas extremidades dos músculos. É composto
de tecido conjuntivo resistente e esbranquiçado.
Tipos de músculos:
Músculos Estriados:
Quanto a situação:
a) Superficiais ou Cutâneos: estão logo abaixo do tegumento, e apresentam no mínimo
uma de suas inserções na camada profunda da derme, estão localizados na cabeça (crânio e
face), no pescoço e na mão (região hipotenar).
b) Profundos ou Subaponeuróticos: são músculos que não apresentam inserções na camada
profunda da derme e na maioria das vezes se insere em ossos.
Quanto à Forma:
a) Longos: quando o comprimento prodomina sobre a largura e espessura. Ex: Bíceps.
b) Largos: quando duas medidas se eqüivalem (comprimento e largura predominam sobre a
espessura). Ex: Rombóide.
c) Curtos: as três medidas se eqüivalem . Ex: Quadrado Femural.
c) Leque: fibras em forma de um leque. Ex: Peitoral Maior.
d) Mistos: quando não entram na classificação de longos, largos e curtos.
Os músculos ainda podem ser unipenados (Extensor Longo dos Dedos do Pé)
e bipenados (Reto Femural).
Quanto à Direção:
a) Retilíneos: músculo que não muda sua direção, converge somente numa direção. Pode
ser paralelo, oblíquo ou transverso. Ex: Reto Femural e sartório.
b) Reflexo: músculo que muda sua direção durante seu trajeto. Ex: digástrico e omoióideo.
Número de Músculos:
De acordo com Sappey, são 501 músculos:
* Tronco: 190
* Cabeça: 63
* Membro Superior: 98
* Membro Inferior: 104
* Aparelho da vida Nutritiva: 46
Nomenclatura:
Há dois métodos de estudo dos músculos:
a) Fisiológico: corresponde a ação do músculo: elevador da mandíbula e extensor dos
dedos.
b) Topográfico: corresponde a região onde estão localizados: músculos da cabeça e do
braço.
Grupos Musculares:
São em número de nove:
* Cabeça
* Pescoço
* Membros Superiores
* Tórax
* Abdômen
* Região Posterior do Tronco
* Membros Inferiores
* Órgãos dos Sentidos
* Períneo
Couro Cabeludo
O Epicrânio é uma vasta lâmina musculotendinosa que reveste o vértice e as faces laterais do
crânio, desde o osso occipital até a sobrancelha. É formado pelo ventre occipital e pelo ventre
frontal e estes são reunidos por uma extensa aponeurose intermediária: a gálea aponeurótica.
* Ventre Occipital
Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo mastóide
Inserção: Gálea aponeurótica
Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial
Ação: Trabalhando com o ventre frontal traciona para trás o couro cabeludo, elevando as
sobrancelhas e enrugando a fronte
* Ventre Frontal
Origem: Não possui inserções ósseas. Suas fibras são contínuas com as do prócero, corrugador
e orbicular do olho
Inserção: Gálea aponeurótica
Inervação: Ramos temporais
Ação: Trabalhando com o ventre occipital traciona para trás o couro cabeludo, elevando as
sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de
ambos os lados
O Temporoparietal é uma vasta lâmina muito delgada.
Origem: Fáscia temporal
Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica
Inervação: Ramos temporais
Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas. Combina-se com o
occipitofrontal para enrugar a fronte e ampliar os olhos (expressão de medo e horror)
A Gálea Aponeurótica reveste a parte superior do crânio entre os ventres frontal e occipital
do occipitofrontal.
Boca
Nariz
1 - Prócero:
Origem: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem
nasal lateral
Inserção: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre
a raiz do nariz
2 - Nasal (Transverso do Nariz):
Origem:
Porção Transversal - Fosseta mirtiforme e eminência canina da maxila
Porção Alar - Asa do nariz
Inserção:
Porção Transversal - Dorso do nariz
Porção Alar - Imediações do ápice do nariz
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Dilatação do nariz
3 - Depressor de Septo:
Origem: Fossa incisiva da maxila
Inserção: Septo e na parte dorsal da asa do nariz
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas
Pálpebras
1 - Orbicular do Olho:
Este músculo contorna toda a circunferência da órbita. Divide-se em três porções: palpebral,
orbital e lacrimal.
Origem: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal
posterior (porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do ligamento palpebral medial
(porção palpebral)
Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter
Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial
Ação: Fechamento ativo das pálpebras
2 - Corrugador do Supercílio:
Origem: Extremidade medial do arco superciliar
Inserção: Superfície profunda da pele
Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial
Ação: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte.
Músculos da expressão de sofrimento.
Orelha
1 - Auricular Anterior:
Origem: Porção anterior da fáscia na zona temporal
Inserção: Saliência na frente da hélix
Inervação: Ramos temporais
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima
2 - Auricular Superior:
Origem: Fáscia da zona temporal
Inserção: Tendão plano na parte superior da superfície craniana do pavilhão da orelha
Inervação: Ramos temporais
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para cima
3 - Auricular Posterior:
Origem: Processo mastóide
Inserção: Parte mais inferior da superfície craniana da concha
Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para trás
Músculos da ATM
1- Temporal:
Passa medialmente ao arco zigomático.
Origem: Face externa do temporal (escama), face interna do arco zigomático
Inserção: Processo coronoide e face anterior do ramo da mandíbula
Inervação: Nervo temporal (ramo mandibular do nervo trigêmio - 5º par craniano)
Ação:
Contração Unilateral - Lateralização contralateral
Contração Bilateral - Oclusão e retrusão
2- Masseter:
É o músculo mais potente da mastigação.
Origem: Borda externa do arco do zigomático
Inserção: Face externa do ângulo da mandíbula
Inervação: Nervo masseteriano (ramo do mandibular do nervo trigêmio - 5º par craniano)
Ação: Oclusão e protrusão
3- Pterigóideo Medial (Interno):
Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide
Inserção: Face interna do ângulo da mandíbula
Inervação: Nervo do pterigoideo interno (ramo do nervo facial - 7º par craniano)
Ação: Oclusão e protrusão
4- Pterigóideo Lateral (Externo):
Origem:
Cabeça Inferior - Face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide
Cabeça Superior - Asa maior do esfenóide
Inserção: Cabeça do côndilo da mandíbula e face anterior do disco articular
Inervação: Nervo do pterigoideo externo (ramo do mandibular do nervo trigêmio - 5º par
craniano)
Ação:
Contração Unilateral - Lateralização da mandíbula contralateral
Contração Bilateral - Abertura e protrusão da mandíbula
FIGURAS
Músculos da ATM - Masseter e Temporal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Os músculos do pescoço tem como função principal mover a cabeça e o osso hióide. Os que se
encontram por detrás da coluna vertebral são chamados músculos da nuca e os demais são
ditos músculos do pescoço propriamente dito e dividem-se em quatro regiões:
Inserção Superior: Camada profunda da derme da região mentoniana, borda inferior do corpo
da mandíbula, comissura labial e linha oblíqua externa da mandíbula
Inserção Inferior: Camada profunda da derme da região subclavicular e acromial
Inervação: Nervo Facial (7º par craniano)
Ação:
Fixo Superior - Eleva a pele do tronco superior e forma rugas transversais do pescoço
Fixo Inferior - Baixa a pele da região mandibular
Músculos Supra-Hióideos
2- Digástrico:
Esse músculo possui dois ventres que estão ligados por um tendão intermediário que é preso ao
osso hióide.
Inervação:
Nervo Facial (7º par craniano) - Ventre Posterior
Nervo Mandibular (Ramo do nervo trigêmeo - 5 par craniano) - Ventre Anterior
Ação: Eleva o osso hióide puxando-o para trás e baixa a mandíbula
3 - Estiloióideo:
4 - Miloióideo:
Forma o assoalho da boca.
5 - Genioióideo:
Músculos Infra-Hióideos
6 - Esternocleidoióideo (Esternohióideo):
7 - Esternotireóideo:
8 - Tireoióideo:
9 - Omoióideo:
Os músculos supra e infra-hióideos juntos mantém o osso hióide, propiciando base firme para
os movimentos da língua
1 - Esternocleidomastóideo:
2 - Escaleno Anterior:
3 - Escaleno Médio:
4 - Escaleno Posterior:
3 - Longo do Pescoço:
1 - Esplênio da Cabeça:
2 - Esplênio do Pescoço:
FIGURAS
Músculos do Pescoço - Vista Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
O tórax se localiza na região superior do tronco, é definido anteriormente pelo osso esterno,
lateralmente pelas costelas e posteriormente pela coluna vertebral.
Região Ântero-Lateral
1 - Peitoral Maior:
Inserção Medial: 2/3 mediais da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face
externa da 1ª a 6ª cartilagens costais, 6ª a 7ª costelas e aponeurose abdominal
Inserção Lateral: Tubérculo maior do úmero (porção superior do lábio anterior do sulco
intertubercular)
Inervação: Nervo peitoral lateral e medial (C5, C6, C7, C8 e T1)
Ação:
Fixo no Tórax: Adução, rotação medial do braço, auxilia na abdução e flexão do braço até
90°. A porção esternal faz extensão e a porção clavicular faz flexão horizontal
Fixo no Braço: Eleva tronco
2 - Peitoral Menor:
3 - Subclávio:
4 - Infracostais (Subcostais):
5 - Transverso do Tórax:
FIGURAS
Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Superficial)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal, protuberância occipital externa até os
processos espinhosos da C6 e processos espinhosos da C7 a T12
Inserção Lateral: 1/3 lateral da borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula
Inervação: Nervo acessório (11º par craniano) e Plexo Cervical (C3 e C4)
Ação:
Fixo na Coluna: Eleva o ombro e aduz as escápulas
Fixo na Escápula:
* Contração Unilateral: Inclina a cabeça para o mesmo lado, rodando o campo de visão
para o lado oposto. Na escápula faz rotação superior, adução, elevação e depressão
* Contração Bilateral: Extenção da cabeça
2 - Grande Dorsal:
Inserção Medial: Processos espinhosos das 7 últimas vértebras dorsais e todas as lombares,
crista do sacro, crista ilíaca e face externa das 4 últimas costelas
Inserção Lateral: Sulco intertubercular do úmero
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6, C7 e C8)
Ação: Adução, extenção e rotação medial do braço, baixa o ombro e auxilia na inspiração
forçada
3 - Rombóide:
5 - Serrátil Postero-Superior:
6 - Serrátil Postero-Inferior:
1 - Eretores da Espinha:
* Espinhal (+ Medial):
Origem: Processos Espinhosos de T10 a L2
Cabeça:
Origem: Processos transversos de C4 a T4
Inserção: Face posterior do processo mastóide
Pescoço:
Origem: Processos transversos de T1 a T4
Inserção: Processos transversos de C2 a C6
Tórax:
Origem: Face dorsal do sacro
Inserção: Processos transversos das vértebras lombares, torácicas e todas as costelas
* Ileocostal (+ Lateral):
Cervical:
Origem: Ângulo da 3ª à 6ª costelas
Inserção: Processos transversos de C4 a C6
Torácico:
Origem: Ângulo das 6 últimas costelas
Inserção: Ângulo das 6 primeiras costelas
Lombar:
Origem: Face dorsal do sacro
Inserção: Próximo ângulo das 6 últimas costelas
2 - Transverso-Espinhal (Multífido):
Se estende do sacro até a 2ª vértebra cervical. Ligam o processo transverso de uma vértebra
com o processo espinhoso da vértebra suprajacente.
3 - Intertransversais:
4 - Interespinhais:
FIGURAS
Músculos do Dorso - Vista Posterior (Camada Superficial)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Músculos do Dorso - Vista Posterior (Camada Intermédia)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Os músculos dessa região têm por função a proteção visceral, expiração, além de colaborar
com os músculos do dorso nos movimentos do tronco e na manutenção da postura ereta.
O Reto Anterior do Abdômen é um músculo poligástrico, ou seja, possui vários ventres, pois em
seu trajeto apresenta três ou mais intersecções tendíneas. O músculo Reto Anterior do
Abdômen está alojado num estojo aponeurótico formado pelos músculos Oblíquo Externo,
Interno e Transverso do Abdômen. A aponeurose dirige-se até a região média.
Inserção Superior: Face externa e borda inferior da 5ª à 7ª cartilagem costais e processo
xifóide
Inserção Inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica
Inervação: Ramos vantrais dos 6 últimos espinhais torácicos
Ação:
2 - Piramidal do Abdômen:
Inserção Superior: Face externa das 8 últimas costelas e interdigita-se com os músculos
Serrátil Anterior e Grande Dorsal
Inserção Inferior: Crista íliaca, Espinha Ilíaca Ântero-Superior, púbis e linha alba
Inervação: Ramos anteriores dos 4 últimos nervos espinhais torácicos e nervo ilioipogástrico
(L1)
Ação:
Inserção Medial: 3 últimas cartilagens costais, linha alba, púbis e eminência íleo-púbica
Inserção Lateral: Espinha Ilíaca Ântero-Superior, 1/4 lateral do ligamento inguinal (arco crural)
e crista ilíaca. Posteriormente, ele se insere nos processos espinhosos e transversos das últimas
vértebras lombares
Inervação: Ramos anteriores dos 6 últimos nervos espinhais torácicos e nervo ilioipogástrico
(L1)
Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém rota o tórax para o mesmo lado
5 - Transverso do Abdômen:
1 - Quadrado Lombar:
2 - Iliopsoas:
Inserção Superior:
Psoas Maior: Corpos vertebrais de T12 à L4, discos intervertebrais, processos transversos
de L1 à L4
Ilíaco: Fossa ilíaca, crista ilíaca, linha arqueada e sacro.
Inserção Inferior: Os dois ventres se unem formando um único tendão que se insere no
trocânter Menor do fêmur
Inervação: Nervo Femural (L1, L2 e L3)
Ação:
Fixo no Tronco: Flexão da coxa, rotação lateral da coxa
Fixo no Fêmur : Flexão de tronco
3 - Psoas Menor:
1 - Diafragma:
No Diafragma encontramos três orifícios: Hiato Aórtico (para a artéria aorta), Hiato
Esofágico (para o esôfago) e Forame da veia cava (para a veia cava inferior)
Inserção: Face interna das seis últimas costelas, face interna do processo xifóide e corpos
vertebrais da 2ª e 3ª vértebra lombar
Inervação: Nervo Frênico (C3, C4 e C5)
Ação: É o músculo mais importante da respiração (inspiração), pois diminui a pressão interna
da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões
FIGURAS
Músculos do Abdômen - Vista Anterior (Dissecação Superficial)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Músculos do Abdômen - Iliopsoas
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
1 - Deltóide:
Inserção Superior: 2/3 laterais da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula
Inserção Inferior: Tuberosidade deltoidea (1/2 da diáfise do úmero)
Inervação: Nervo axilar (C5 e C6)
Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial e
flexão e extensão horizontal do braço e fixa a articulação do ombro
Inserção Medial: Metade inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula
Inserção Lateral: Sulco intertubercular
Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6)
Ação: Rotação medial, adução e extensão do braço e fixação da articulação do ombro
3 - Redondo Menor:
4 - Infra-Espinhoso :
5 - Supra-Espinhoso:
6 - Subescapular:
Inserção Medial: Borda medial e lateral da escápula e fossa subescapular (face anterior da
escápula)
Inserção Lateral: Tubérculo menor do úmero
Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6)
Ação: Rotação medial e fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão e abdução do
braço
MANGUITO ROTADOR: A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a
cavidade glenóide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos
indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior
* SUPRA-ESPINHOSO
* INFRA-ESPINHOSO
* REDONDO MENOR
* SUBESCAPULAR
FIGURAS
Músculos do Ombro - Vista Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Região Anterior
1 - Bíceps Braquial:
Inserção Superior:
Porção Longa (Lateral): Tubérculo supra-glenoidal
Porção Curta (Medial): Processo coracóide (escápula)
Inserção Inferior: Tuberosidade radial
Inervação: Nervo musculocutâneo (C5 e C6)
Ação: Flexão do cotovelo, supinação do antebraço, depressão do ombro e um pequeno
movimento de abdução realizada pela porção longa
2 - Coracobraquial:
3 - Braquial Anterior:
Região Posterior
1 - Tríceps Braquial:
Inserção Superior:
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal (único que fica na escápula)
Porção Lateral: Face posterior do úmero (acima do sulco radial)
Porção Medial: Face posterior do úmero (abaixo do sulco radial)
Inserção Inferior: Olécrano (ulna)
Inervação: Nervo radial (C7 e C8)
Ação: Extensão do cotovelo e a porção longa faz adução do braço
FIGURAS
Dissecação Profunda
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Músculos do Braço - Vista Posterior
Dissecação Superficial
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Região Anterior
1ª Camada
Pronador Redondo
Flexor Radial do Carpo
Palmar Longo
Flexor Ulnar do Carpo
2ª Camada
Flexor Comum Superficial dos Dedos
3ª Camada
Flexor Comum Profundo dos Dedos
Flexor Longo do Polegar
4ª Camada
Pronador Quadrado
Região Lateral
Braquiorradial
Extensor Radial Longo do Carpo
Extensor Radial Curto do Carpo
Supinador
Região Posterior
Região Anterior
1 - Pronador Redondo:
3 - Palmar Longo:
8 - Pronador Quadrado :
Região Lateral
9 - Braquiorradial:
Inserção Superior: Face lateral do 1/3 médio do úmero e epicôndilo lateral
Inserção Inferior: Processo estilóide do rádio
Inervação: Nervo Radial (C5 e C6)
Ação: Flexão de cotovelo, pronação e supinação se o braço estiver em pronação
prévia
12 - Supinador:
Região Posterior
16 - Ancôneo:
Inserção Superior: 1/3 médio da face posterior do rádio, face lateral da ulna e
membrana interóssea
Inserção Inferior: Base do primeiro metacarpiano
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7)
Ação: Abdução da mão e polegar e rotação lateral da mão e polegar
Músculos do Antebraço
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Músculos do Antebraço - Rotadores
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Músculos do Antebraço - Extensores
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Palmar Cutâneo
Abdutor do Mínimo
Flexor Curto do Mínimo
Oponente do Mínimo
Lumbricais
Interósseos Palmares
Interósseos Dorsais
Inserção Superior: Tuberosidade do osso escafóide, crista do trapézio e retináculo dos flexores
Inserção Inferior: 1ª falange do polegar
Inervação: Nervo mediano (C6 e C7)
Ação: Abdução do polegar
Inserção Superior:
Porção Superficial: Trapézio e retináculo dos flexores
Porção Profunda: Trapezóide e capitato
Inserção Inferior: Tuberculo lateral da base da 1ª falange do polegar e sesamóide lateral
Inervação: Nervo mediano e radial (C8 e T1)
Ação: Flete a 1ª falange do polegar sobre o 1º metacarpiano e adução do polegar
3 - Oponente do Polegar:
4 - Adutor do Polegar:
Inserção Medial:
Porção Oblíqua: Trapezóide e capitato
Porção Transversa: 2º e 3º metacarpos e articulações metacarpofalangeanas
correspondentes
Inserção Lateral: Tubérculo lateral na base da 1ª falange e sesamóide lateral
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Adução do polegar
1 - Palmar Cutâneo:
2 - Abdutor do Mínimo:
Inserção Superior: Pisiforme, tendão do músculo flexor ulnar do carpo e retináculo dos flexores
Inserção Inferior: Base da 1ª falange do dedo mínimo
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Abdução do dedo mínimo e flexão da falange proximal do mesmo
4 - Oponente do Mínimo:
Origem: Cada um por duas porções originadas dos lados adjacentes dos metacarpos entre os
quais reside
Inserção: Base das falanges proximais dos três dedos: 1º e 2º interósseo na face radial do 2º e
3º dedos, 3º e 4º interósseos na face ulnar do 3º e 4º dedos. Em expansões aponeuróticas dos
tendões do extensor dos dedos correspondentes
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Abdução (afastamento) dos dedos
Músculos da Mão
Dissecação Superficial
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Músculos da Mão - Lumbricais
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Inserção Medial: 1/5 posterior da crista ilíaca, asa ilíaca (atrás da linha glútea posterior), crista
sacral mediana, cóccix e tubérculos sacrais posteriores
Inserção Lateral: Tuberosidade glútea e trato iliotibial
Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5, S1 e S2)
Ação: Extensão do quadril, rotação lateral da coxa e auxilia na adução da coxa. Pode realizar
retroversão da pelve (contração bilateral)
Inserção Superior: 4/5 anterior da crista ilíaca, asa ilíaca entre a linhas glúteas anterior e
posterior e espinha ilíaca anterô-superior
Inserção Inferior: Superfície lateral do trocânter maior
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4, L5 e S1)
Ação: Abdução. As fibras anteriores realizam rotação medial e flexão da coxa. A fibras
posteriores realizam rotação lateral e extensão da coxa. O Glúteo médio é o principal
estabilizador do quadril.
Inserção Superior: Crista ilíaca, asa ilíaca (entre as linhas glúteas anterior e inferior) e espinha
iliaca ântero-superior
Inserção Inferior: Superfície anterior do trocânter maior
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4, L5 e S1)
Ação: Abdução, rotação medial e flexão da coxa
4 - Piramidal (Piriforme):
5 - Gêmeo Superior:
6 - Obturatório Interno:
7 - Gêmeo Inferior:
Inserção Medial: Face posterior do púbis e ísquio e superfície externa da mambrana obturatória
Inserção Lateral: Trocânter maior (posteriormente)
Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4)
Ação: Rotação lateral da coxa
9 - Quadrado Femural:
FIGURAS
Músculos da Pelve - Dissecação Superficial
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Músculos da Pelve - Dissecação Profunda
Região Ântero-Lateral
Região Póstero-Medial
Grácil
Pectíneo
Adutor Longo
Adutor Curto
Adutor Magno
Região Posterior
Bíceps Femural
Semitendinoso
Semimembranoso
Região Ântero-Lateral
Inserção Superior: Região anterior da crista ilíaca e superfície lateral da espinha ilíaca ântero-
superior
Inserção Inferior: Trato iliotibial
Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4, L5 e S1)
Ação: Tenciona a fáscia lata, rotação medial da coxa, inclinação da pelve, estabiliza a pelve
sobre o fêmur e o fêmur sobre a tíbia
2 - Sartório:
3 - Quadríceps Femural:
Inserção Superior:
Porção Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior
Poção Lateral: Trocânter maior, linha áspera e linha glútea do fêmur
Porção Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica
Porção Intermédia: Face anterior e lateral da diáfise do fêmur
Inserção Inferior: Patela, tendão do quadríceps e tuberosidade anterior da tíbia
Inervação: Nervo Femoral (L2, L3 e L4)
Ação: Extensão do joelho e flete o quadril
4 - Articulador do Joelho:
Região Póstero-Medial
1 - Grácil:
Inserção Superior: Metade inferior da sínfise púbica e borda interna do arco púbico
Inserção Inferior: Pata de ganso (borda medial da tuberosidade da tíbia)
Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4)
Ação: Flexão do joelho, rotação medial e adução da coxa
2 - Pectíneo:
3 - Adutor Longo:
Inserção Superior: Face anterior do púbis na união da crista com a sínfise púbica
Inserção Inferior: Porção média do lábio medial da linha áspera
Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4)
Ação: Adução da coxa e rotação lateral
4 - Adutor Curto:
5 - Adutor Magno:
Inserção Superior: Ramo pubiano inferior e ramo do ísquio (fibras anteriores) e tuberosidade
isquiática (fibras posteriores)
Inserção Inferior: Linha áspera (fibras anteriores) e tubérculo adutório (fibras posteriores)
Inervação: Nervo Obturatório e Nervo Ciático (L2, L3, L4, L5, S1, S2 e S3)
Ação: Adução, rotação lateral da coxa e auxilia na extensão (fibras posteriores)
Região Posterior
1 - Bíceps Femural:
Inserção Superior:
Porção Longa: Tuberosidade isquiática
Poção Curta: Região lateral da linha áspera do fêmur
Inserção Inferior: Cabeça da fíbula (região lateral) e côndilo lateral da tíbia
Inervação: Nervo Ciático (Tibial e Fibular)
Porção Longa: Nervo Tibial (L4, L5, S1, S2 e S3)
Poção Curta: Nervo Fibular (L5, S1 e S2)
Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral da coxa
2 - Semitendinoso:
3 - Semimembranoso:
Dissecação Profunda
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Região Anterior
Tibial Anterior
Extensor Comum (Longo) dos Dedos
Extensor Próprio do Hálux (Longo)
Fibular Anterior (Terceiro)
Região Lateral
Fibular Longo
Fibular Curto
Região Posterior
Camada Superficial
Gastrocnêmio Medial
Gastrocnêmio Lateral
Solear (Sóleo)
Plantar Delgado
Camada Profunda
Poplíteo
Flexor Comum (Longo) dos Dedos
Flexor Longo do Hálux
Tibial Posterior
Região Anterior
1 - Tibial Anterior:
Inserção Superior: Tuberosidade lateral da tíbia, 2/3 superiores da fíbula, superfície anterior da
tibia e fíbula e membrana interóssea
Inserção Inferior: Base da falange media e distal da superfície dorsal do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1)
Ação: Extensão da 3ª falange sobre a 2ª, da 2ª sobre a 1ª, flexão dorsal do pé e
acessoriamente faz abdução e rotação lateral do pé (eversão)
Região Lateral
1 - Fibular Longo:
2 - Fibular Curto:
Região Posterior
Camada Superficial
1 - Gastrocnêmio Medial:
2 - Gastrocnêmio Lateral:
3 - Solear (Sóleo):
Inserção Superior: Linha oblíqua da tíbia, face medial da tíbia, superfície posterior da cabeça da
fíbula
Inserção Inferior: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio medial e o gastrocnêmio
lateral para formar o tendão calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (S1 e S2)
Ação: Flexão plantar do pé
OBSERVAÇÃO: O solear e os gastrocnêmios formam o Tríceps Sural
4 - Plantar Delgado:
Camada Profunda
5 - Poplíteo:
Inserção Superior: Superfície lateral do côndilo lateral do fêmur e do menisco medial e dentro
da cápsula fibrosa da articulação do joelho
Inserção Inferior: Linha oblíqua da tíbia e face posterior proximal da tíbia
Inervação: Nervo Tibial (L4, L5 e S1)
Ação: Flexão do joelho e rotação medial da perna
Inserção Superior: Linha oblíqua da tíbia e 1/3 médio da face posterior da tíbia
Inserção Inferior: Base da 3ª falange (distal) do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1)
Ação: Flexão da 3ª, 2ª e 1ª falanges, flexão plantar e rotação medial do pé
8 - Tibial Posterior:
Inserção Superior: 2/3 proximais da face posterior da tíbia e fíbula, membrana interóssea
Inserção Inferior: Superfície plantar do osso navicular, base do 2º, 3º e 4º metatarsiano e os 3
cuneiformes (medial , médio e lateral)
Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1)
Ação: Adução e rotação medial do pé (inversão) e acessoriamente faz flexão plantar do pé
RETINÁCULO DOS FLEXORES: Está situado entre o maléolo medial e o calcâneo, onde
encontram-se as fibras de reforço da fáscia, que mantém em posição os tendões dos três
últimos músculos
Músculos da Perna - Vista Anterior
Dissecação Superficial
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Durante a evolução do ser vivo vimos que os primeiros neurônios surgiram na superfície externa do
organismo, tendo em vista que a função primordial do sistema nervoso é de relacionar o animal com o
ambiente. Dos três folhetos embrionários o ectoderma é aquele que esta em contato com o meio externo do
organismo e é deste folheto que se origina o sistema nervoso. O primeiro indicio de formação do sistema
nervoso consiste em um espessamento do ectoderma, situado acima do notocorda, formando a chamada
placa neural. Sabe-se que a formação da desta placa e a subseqüente formação do tubo neural, tem
importante papel à ação indutora da notocorda e do mesoderma. Notocordas implantadas na parede
abdominal de embriões de anfíbios induzem aí a formação de tubo neural. Extirpações da notocorda ou
mesoderma em embriões jovens resultaram em grandes anomalias da medula.
A placa neural cresce progressivamente, torna-se mais espessa a adquire um sulco longitudinal denominado
sulco neural que se aprofunda para formar a goteira neural. Os lábios da goteira neural se fundem para
formar o tubo neural. O ectoderma não diferenciado, então, se fecha sobre o tubo neural, isolando-o assim
do meio externo. No ponto em que este ectoderma encontra os lábios da goteira neural, desenvolvem-se
células que formam de cada lado uma lamina longitudinal denominada crista neural. O tubo neural dá origem
a elementos do sistema nervoso central, enquanto a crista dá origem a elementos do sistema nervoso
periférico, além de elementos não pertencentes ao sistema nervoso.
Desde o inicio de sua formação, o calibre do tubo neural não é uniforme. A parte cranial, que dá origem ao
encéfalo do adulto, torna-se dilatada e constitui o encéfalo primitivo, ou arquencéfalo; a parte caudal, que dá
origem á medula do adulto, permanece com calibre uniforme e constitui a medula primitiva do embrião.
No arquencéfalo distinguem-se inicialmente três dilatações, que são as vesículas encefálicas primordiais
denominadas: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Com o subseqüente desenvolvimento do embrião,
o prosencéfalo dá origem a duas vesículas, telencéfalo e diencéfalo. O mesencéfalo não se modifica, e o
romboencéfalo origina o metencéfalo e o mieloncéfalo.
O telencéfalo compreende uma parte mediana, da qual se envagina duas porções laterais, as vesículas
telencefálicas laterais. A parte mediana é fechada anteriormente por uma lamina que constitui a porção mais
cranial do sistema nervoso e se denomina lamina terminal. As vesículas telencéfalicas laterais crescem muito
para formar os hemisférios cerebrais e escondem quase completamente a parte mediana e o diencéfalo.
O diencéfalo apresenta quatro pequenos divertículos: dois laterais, as vesículas ópticas, que formam a
retina; um dorsal, que forma a glândula pineal; e um ventral, o infundíbulo, que forma a neuro-hipófise.
Cavidade do tubo neural: a luz do tubo neural permanece no sistema nervoso do adulto, sofrendo, em
algumas partes varias modificações. A luz da medula primitiva forma, no adulto, o canal central da medula. A
cavidade dilatada do rombencéfalo forma o IV ventrículo. A cavidade do diencéfalo e a da parte mediana do
telencéfalo forma o III ventrículo.
A luz do mesencéfalo permanece estreita e constitui o aqueduto cerebral que une o III ao IV ventrículo. A luz
das vesículas telencéfalicas laterais forma, de cada lado, os ventrículos laterais, unidos ao III ventrículo pelos
dois forames interventriculares. Todas as cavidades são revestidas por um epitélio cuboidal denominado
epêndima e, com exceção do canal central da medula, contêm um liquido cérebro-espinhal, ou líquor.
Flexuras: durante o desenvolvimento das diversas partes do arquencéfalo aparecem flexuras ou curvaturas
no seu teto ou assoalho, devidas principalmente a ritmos de crescimento diferentes. A primeira flexura a
aparecer é a flexura cefálica, que surge na região entre o mesencéfalo e o prosencéfalo. Logo surge, entre a
medula primitiva e o arquencéfalo, uma segunda flexura, denomina flexura cervical. Ela é determinada por
uma flexão ventral de toda a cabeça do embrião na região do futuro pescoço. Finalmente aparece uma
terceira flexura, de direção contraria as duas primeiras, no ponto de união entre o meta e o mielencéfalo: a
flexura pontina. Com o desenvolvimento, as duas flexuras caudais se desfazem e praticamente
desaparecem. Entretanto, a flexura cefálica permanece, determinado, no encéfalo do homem adulto, um
ângulo entre o cérebro, derivando do prosencéfalo, e o resto do neuro-eixo.
O sistema nervoso central é aquele localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e
canal vertebral); o sistema nervoso periférico é aquele que se localiza fora deste esqueleto.O
encéfalo é à parte do sistema nervoso central situado dentro do crânio neural; e a medula é
localizada dentro do canal vertebral. O encéfalo e a medula constituem o neuro-eixo. No
encéfalo temos cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Pode-se dividir o sistema nervoso em
sistema nervoso da vida de relação, ou somático e sistema nervoso da vida de relação, ou
visceral. O sistema nervoso da vida de relação é aquele que se relaciona com organismo com o
meio ambiente. Apresenta um componente aferente e outro eferente. O componente aferente
conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando-os
sobre o que passa no meio ambiente. O componente eferente leva aos músculos estriados
esqueléticos o comando dos centros nervosos resultando em movimentos voluntários.
O sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona com a inervação e com o controle
das vísceras. O componente aferente conduz os impulsos nervosos originados em
receptores das vísceras a áreas especificas do sistema nervoso. O componente eferente leva os
impulsos originados em centros nervosos ate as vísceras. Este componente eferente é também
denominada de sistema nervoso autônomo e pode ser dividido em sistema nervoso simpático
e parassimpático.
O tecido nervoso compreende basicamente dois tipos de celulares: os neurônios e as células glias. Neurônio:
é a unidade fundamental do tecido nervoso sua função e receber, processar e enviar informações. Células
Glias: compreende as células que ocupam os espaços entre os neurônios e tem como função sustentação,
revestimento ou isolamento, modulação da atividade neural.
Os neurônios: são células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com outras células
efetuadoras, usando basicamente uma linguagem elétrica.
A maioria dos neurônios possui três regiões responsáveis por funções especializadas: corpo celular,
dentritos, e axônios.
O corpo celular: contem núcleo e citoplasma com organela citoplasmáticas usualmente encontradas em
outras células. O corpo celular é, como os dendritos, local de recepção de estímulos, através de contatos
sinápticos.
Dendritos: geralmente são curtos e ramificam-se profusamente, á maneira de galhos de árvore, em ângulos
agudos, originando dendritos de menor diâmetro. Os dendritos são especializados em receber estímulos.
Axônios: a grande maioria dos neurônios possui um axônio, prolongamento longo e fino que se origina do
corpo celular ou de um dendrito principal. O axônio apresenta comprimento muito variável, dependendo do
tipo de neurônio, podendo ser de alguns milímetros como mais de um metro. O axônio e especializado em
gerar e conduzir o potencial de ação.
Classificação do neurônio quanto aos seus prolongamentos: a maioria dos neurônios possuem vários
dendritos e um axônio, por isso são chamados de multipolares. Mas também existem os neurônios bipolares
e pseudo-unipolares.
Nos neurônios bipolares, dois prolongamentos deixam o corpo celular, um dendrito e um axônio.
Sinapses: os neurônios, principalmente através de suas terminações axônicas, entram em contato com
outros neurônios, passando-lhes informações. Os locais de contatos são denominados de sinapse. Quanto
às sinapses podem ser de dois tipos: sinapse elétrica e sinapse química. As sinapses elétricas são raras em
vertebrados. Nessas sinapses as membranas plasmáticas dos neurônios envolvidos entram em contato,
conservando um espaço entre elas de apenas 2-3nm. Já na sinapse química a comunicação depende da
liberação de substâncias químicas denominadas neurotransmissores.
Fibras nervosas: uma fibra nervosa compreende um axônio e quando presente seu envoltório de origem
glia. O principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina, que funciona como isolamento elétrico.
Quando envolvidos por bainha de mielina, os axônios são denominados fibras nervosas mielínicas. Na
ausência de mielina as fibras são denominadas de amielínicas. Ambos os tipos ocorrem no sistema nervoso
central e no sistema nervoso periférico, sendo a bainha de mielina formada por células de Schwann, no
periférico e no central por oligodendrócitos. A bainha de mielina permite uma condução mais rápida do
impulso nervoso e ao longo dos axônios a condução e do tipo saltatória, ou seja, o potencial de ação só
ocorre em estruturas chamadas de nódulos de Ranvier.
No sistema nervoso central podemos encontrar a bainha de mielina na substancia branca e na substancia
cinzenta e no sistema nervos periférico nos nervos.
Nervos: após sair do tronco encefálico, da medula espinhal ou dos gânglios sensitivos, as fibras nervosas
motoras e sensitivas reúnem-se em feixes que se associam a estruturas conjuntivas, constituindo nervos
espinhais e cranianos.
O SISTEMA NERVOSO
1- O sistema nervoso trabalha juntamente com o sistema endócrino, procurando fazer uma verdadeira integração
entre as partes mais distantes do organismo.
As células típicas deste sistema são os neurônios que conduzem o impulso nervoso. O neurônio é
composto por dendritos, corpo celular e axônio. Os dendritos sempre trazem o impulso nervoso
para o corpo celular, enquanto o axônio leva o impulso para fora do corpo celular
2- Nos vertebrados, surge o sistema nervoso cérebro-espinhal, cuja a sede, representada pelo encéfalo e pela
medula raquidiana, e se localiza dorsalmente no animal sendo divido em SNC (sistema nervoso central) e SNP
(sistema nervoso periférico).
3- O SNC compreende o encéfalo (cérebro, cerebelo, ponte e bulbo) e a medula raquidiana. Nos mamíferos, o
cérebro é dotado de sulcos e circunvoluções que oferecem ao cérebro uma superfície muito maior, permitindo o
aparecimento de um córtex mais desenvolvido.
4- O córtex cerebral é dividido em zonas específicas de sensibilidade e controle motor. Há zonas também de atuação
intelectual. O bulbo controla o automatismo da respiração, identificando mudanças na concentração de gás
carbônico no sangue, também regulando a frequência dos batimentos cardíacos, secreção de saliva, e reflexos da
tosse e do espirro. O cerebelo está relacionado ao equilíbrio e à precisão dos movimentos, e junto com
a ponte, controla músculos relacionados à postura do corpo.
5- A medula faz a transição entre o encéfalo e as diversas partes do corpo. Os estímulos nervosos vêm da pele e
dos orgãos até a medula e, desta, vão ao cérebro. Também as ordens motoras vêm do cérebro até a medula e dai
são distribuídas para pontos específicos do corpo.
6- Todo o SNC fica protegido por uma caixa óssea (crânio e coluna vertebral) e por meninges: dura-
mater, aracnóide e pia-máter.
7- O SNP compõem-se de nervos cranianos e nervos raquidianos, com suas ramificações. Os nervos cranianos
são em número de 12 pares. Alguns saem do cérebro, outros da ponte e do bulbo. Podem ser sensitivos, mortores
ou mistos e inervam a cabeça pescoço e ombros e víceras (no caso do nervo vago apenas). Os nervos raquidianos
são em número de 31 pares e são todos mistos.
8- Chama-se arco-reflexo simples a uma resposta imediata à excitação de um nervo sem a intervenção da vontade
do indivíduo, ou seja, sem a intervenção do cérebro e notando-se apenas a atuação da medula raquidiana. Um
exemplo disto é quando retiramos rapidamente a mão ao tocarmos em uma panela quente.
9- O hemisfério cerebral direito comanda todas as atividades do lado esquerdo do corpo, e vice-versa.
10- O sistema nervoso autônomo é formado por nervos que trabalham sem a participação da conciência do
indivíduo e se dividem em sistema simpático e sistema parassimpático que funcionam sempre em antagonismo,
do que resulta a atividade equilibrada dos orgãos
Gânglios
Conjunto de corpos neuronais que se encontram no curso dos nervos.
Em alguma parte de sua trajetória as fibras pré-ganglionares chegam a um gânglio e fazem sinapses com suas
células.
Sinapses
O impulso chega a seu destino final depois de passar por uma série de neurônios. O potencial de ação tem que se
transmitir de um neurônio a outro por um lugar de contato com características especiais. Estes pontos de contato
ocorrem onde o ramo terminal de um cilindro eixo se põe em contato com os dendritos ou com o corpo do segundo
neurônio. Este ponto de contato constitui a sinapse.
Nas sinapses não há continuidade de estrutura, e permitem que os impulsos cruzem em uma só direção. Em
conseqüência diz-se que têm polaridade. Numa sinapse distinguem-se partes funcionais morfologicamente distintas:
Porção pré-sináptica do neurônio transmissor do impulso, na forma de botão terminal que contém numerosas
vesículas com substâncias neurotransmissoras (acetilcolina, noradrenalina etc.). Porção pós-sináptica do neurônio
receptor. Tende a estar rebaixada na forma negativa ao botão. Fenda sináptica situada entre as 2 porções.
Sinapse
Observe, na ilustração abaixo, o esquema de um neurônio. Acompanhe como circulam as mensagens, os impulsos,
pelo sistema nervoso.
As células nervosas são diferentes das demais, sob vários aspectos. Uma diferença significativa é o fato de o
sistema nervoso formar-se durante a fase embrionária. Mais tarde, o sistema - células, tecidos, órgãos - apenas se
desenvolve. Por isso é que um neurônio, diferentemente do que ocorre com os outros tipos de tecidos do nosso
corpo, não é substituído quando morre.
As lesões neurológicas são irreversíveis, o que pode acontecer é o organismo utilizar-se de neurônios que antes não
eram utilizados integralmente.
Podemos classificar os neurônios em três tipos básicos: sensoriais, de associação e motores.
Como são muitos os neurônios que participam desse sistema de circulação de impulsos, formam-se "feixes" de
axônios, que constituem o que denominamos nervo.
Medula significa miolo e indica o que está dentro. Assim temos a medula espinhal dentro dos
ossos, mais precisamente dentro do canal vertebral. A medula espinhal é uma massa cilindróide
de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem, entretanto ocupa-lo completamente.
No homem adulto ela mede aproximadamente 45 cm sendo um pouco menor na mulher.
Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do
osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clinica e no adulto situa-se
geralmente em L2. A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que
continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal.
Forma e estrutura geral da medula: a medula apresenta a forma aproximadamente
cilíndrica, achatada no sentido antero-posterior. Se calibre não é uniforme, pois ela apresenta
duas dilatações denominadas de intumescência cervical e intumescência lombar. Estas
intumescências correspondem às áreas em que fazem conexão com a medula as grossas raízes
nervosas que formam o plexo braquial e lombossacral, destinados à inervação dos membros
superiores e inferiores respectivamente. A formação destas intumescências se deve pela maior
quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram ou saem destas áreas.
A superfície da medula apresenta os seguintes sulcos longitudinais, que percorrem em toda a
sua extensão: o sulco mediano posterior, fissura mediana anterior, sulco lateral anterior e o
sulco lateral posterior. Na medula cervical existe ainda o sulco intermédio posterior que se situa
entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior e que se continua em um septo
intermédio posterior no interior do funículo posterior. Nos sulcos lateral anterior e lateral
posterior fazem conexão, respectivamente as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
Na medula, a substancia cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma
borboleta, ou de um H. Nela distinguimos de cada lado três colunas que aparecem nos cortes
como cornos e que são as colunas anterior, posterior e lateral. A coluna lateral só aparece na
medula torácica e parte da medula lombar. No centro da substancia cinzenta localiza-se o canal
central da medula.
A substancia branca é formada por fibras, a maioria delas mielínicas, que sobem e descem na
medula e que podem ser agrupadas de cada lado em três funículos ou cordões:
Funículo anterior: situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior.
Funículo lateral: situado entre os sulcos lateral anterior e o lateral posterior.
Funículo posterior: situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, este
ultimo ligado a substancia cinzenta pelo septo mediano posterior. Na parte cervical da medula o
funículo posterior é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e fascículo
cuneiforme.
Conexões com os nervos espinhais:
Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão com pequenos filamentos nervosos
denominados de filamentos radiculares, que se unem para formar, respectivamente, as raízes
ventrais e dorsais dos nervos espinhais. As duas raízes se unem para formação dos nervos
espinhais, ocorrendo à união em um ponto situado distalmente ao gânglio espinhal que existe
na raiz dorsal.Existe 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos
medulares assim distribuídos: oito cervicais, 12 torácicos, cinco lombares e 1 coccígeo. Nos
temos 8 pares de nervos cervicais e apenas 7 vértebras cervicais porque o primeiro par de
nervos espinhais sai entre o occipital e C1.
Topografia da medula:
A um nível abaixo da segunda vértebra lombar encontramos apenas as meninges e as raízes
nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento
terminal, constituem, em conjunto, a chamada cauda eqüina. Como as raízes nervosas matem
suas relações com os respectivos forames intervertebrais, há um alongamento das raízes e uma
diminuição do ângulo que elas fazem com a medula. Estes fenômenos são mais pronunciados
na parte caudal da medula, levando a formação da cauda eqüina.
Ainda como conseqüência da diferença de ritmos de crescimento entre a coluna e a medula,
temos o afastamento dos segmentos medulares das vértebras correspondentes. Assim no
adulto as vértebras T11 e T12 correspondem aos segmentos lombares. Para sabermos qual o
nível da medula tal vértebra corresponde temos a seguinte regra: entre os níveis C2 e T10,
adicionamos ao numero dois ao processo espinhoso da vértebra e se tem o segmento medular
subjacente. Aos processos espinhosos de T11 e T12 correspondem os cinco segmentos
lombares, enquanto ao processo espinhoso de L1 corresponde aos cinco segmentos sacrais.
Envoluntório da medula:
A medula é envolvida por membranas fibrosas denominadas meninges, que são: dura-máter,
pia-máter e aracnóide. A dura-máter e a mais expeça e envolve toda a medula, como se fosse
uma luva, o saco dural. Cranialmente ela se continua na dura-máter craniana, caudalmente ela
se termina em um fundo-de-saco ao nível da vértebra S2. Prolongamentos laterais da dura-
máter embainham as raízes dos nervos espinhais, constituído um tecido conjuntivo (epineuro),
que envolve os nervos.
A aracnóide espinhal se dispõem entre a dura-máter e a pia-máter. Compreende um folheto
justaposto á dura-máter e um emaranhado de trabéculas aracnóideas, que unem este folheto à
pia-máter. A pia-máter é a membrana mais delicada e mais interna. Ela adere intimamente o
tecido superficial da medula e penetra na fissura mediana anterior. Quando a medula termina
no cone medular, a pia-máter continua caudalmente, formando um filamento esbranquiçado
denominado filamento terminal. Este filamento perfura o fundo-do-saco dural e continua até o
hiato sacral. Ao atravessar o saco dural, o filamento terminal recebe vários prolongamentos da
dura-máter e o conjunto passa a ser chamado de filamento da dura-máter. Este, ao se se
inserir no periósteo da superfície dorsal do cóccix constitui i ligamento coccigeo. A pia-máter
forma de cada lado da medula uma prega longitudinal denominada ligamento denticulado, que
se dispõem em um plano frontal ao longo de toda a extensão da medula. A margem medial de
cada ligamento continua com a pia-máter da face lateral da medula ao longo de uma linha
continua que se dispõe entre as raízes dorsais e ventrais. A margem lateral apresenta cerca de
21 processos triangulares que se inserem firmemente na aracnóide e na dura-máter em um
ponto que se alteram com a emergência dos nervos espinhais. Os dois ligamentos denticulados
são elementos de fixação da medula e importantes pontos de referencia em cirurgias deste
órgão. Em relação com as meninges que envolvem a medula a, epidural, subdural e
subaracnoide. O espaço epidural, ou extradural situa-se entre a dura-máter e o periósteo do
canal vertebral. Contem tecido adiposo e um grande numero de veias que se que constituem o
plexo venoso vertebral interno. O espaço subdural, situado entre a dura-máter e a aracnóide, é
uma fenda estreita contendo uma pequena quantidade de líquido. O espaço subaracnóideo
contem uma quantidade razoavelmente grande de líquido cérebro-espinhal ou líquor.
Língula
Fissuras:
- Depois da língula temos a fissura pré-central.
- Depois do lóbulo central temos a fissura pré-culminar.
- Depois do cúlmen temos a fissura prima.
- Depois do declive temos a fissura pós-clival.
- Depois do folium temos a fissura horizontal.
- Depois do túber temos a fissura pré-piramidal.
- Depois da pirâmide temos a fissura pós-piramidal.
- Depois da úvula temos a fissura póstero-lateral.
Divisão ontogenética e filogenética do cerebelo: a divisão proposta por Larsell baseia-se
principalmente na ontogênese do cerebelo e leva em conta o fato da primeira fissura que
aparece durante o desenvolvimento do órgão é a postero-lateral. Assim, ela divide o cerebelo
em duas partes muito desiguais: o lóbulo flóculo-nodular, formado pelo flóculo e pelo nódulo, e
o corpo do cerebelo, formado pelo resto do órgão. A seguir aparece à fissura prima, que divide
o corpo do cerebelo em um lóbulo anterior e lóbulo posterior.
O diencéfalo e o telencéfalo formam o cérebro, que corresponde ao prosencéfalo. O cérebro é a
parte mais desenvolvida do encéfalo e ocupa cerca de 80 % da cavidade craniana. O diencéfalo
é uma estrutura impar que só é vista na porção mais inferior de cérebro. Ao diencéfalo
compreendem as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas em
relação com o III ventrículo.
III ventrículo:
É uma cavidade no diencéfalo, impar, que se comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto
cerebral e com os ventrículos laterais pelos respectivos forames interventriculares.
Quando o cérebro é seccionado no plano sagital mediano, as paredes laterais do III ventrículo
são expostas amplamente; verifica-se então a existência de uma depressão, o sulco
hipotalâmico, que se estende do aqueduto cerebral ate o forame interventricular. As porções da
parede situadas acima deste sulco pertencem ao tálamo e as situadas abaixo, pertencem os
hipotálamo. Unindo-se os dois tálamos e, por conseguinte, atravessando em ponte a cavidade
ventricular, observa-se freqüentemente uma substancia cinzenta, a aderência intetalâmica, que
aparece apenas seccionada.
No assoalho do III ventrículo dispõem-se de diante para trás as seguintes formações: quiasma
óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares, pertencentes ao hipotálamo.
A parede posterior do ventrículo, muito pequena, é formada pelo epitálamo, que se localiza
acima do sulco hipotalâmico. Saindo de cada lado do epitálamo e percorrendo a parte mais alta
das paredes laterais, a um feixe de fibras nervosas, as estrias medulares do tálamo, onde se
insere a tela corióide, que forma o tecto do III ventrículo. A partir da tela corióide invaginam-se
na luz ventricular os plexos corióides do III ventrículo, que se dispõem em duas linhas paralelas
e são contínuos através dos respectivos forames interventriculares com os plexos corióides dos
ventrículos laterais.
A parede anterior do III ventrículo é formada pela lamina terminal, fina lamina de tecido
nervoso que une os dois hemisférios e dispõem entre o quiasma óptico e a comissura anterior.
A comissura anterior, a lamina terminal e as partes adjacentes das paredes laterais do III
ventrículo pertencem ao telencéfalo. A luz do III ventrículo se evagina para formar quatro
recessos na região do infundíbulo, recesso do infundíbulo, acima do quiasma óptico, recesso
óptico, e um terceiro na haste da glândula pineal, e finalmente o recesso suprapineal que se
localiza acima do corpo pineal.
Tálamo: Os talamos são duas massas volumosas de substancia cinzenta, de forma ovóide,
dispostas uma de cada lado, na porção látero-dorsal do diencéfalo. A extremidade anterior de
cada tálamo apresenta uma eminência, o tubérculo anterior do tálamo, que participa da
delimitação do forame interventricular. A extremidade posterior, consideravelmente maior que
a anterior, apresenta uma grande eminência, o pulvinar, que se projeta sobre os corpos
geniculados lateral e medial. O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva, e o lateral da
via óptica, e ambos são considerados por alguns autores como uma divisão do diencéfalo
denominada de metatálamo. A porção lateral d face superior do tálamo faz parte do assoalho
do ventrículo lateral, sendo por seguinte revestido por epitélio ependinário (é o epitélio que
reveste esta parte do tálamo e é denominado lamina fixa), a porção medial constitui o tecto do
III ventrículo, o assoalho da fissura transversa do cérebro, cujo tecto é constituído pelo fórnix e
pelo corpo caloso, formações telencefálicas. A fissura transversa é ocupada por um fundo-de-
saco da pia-máter, cujo folheto inferior recobre a parte medial desta face superior do tálamo e,
a seguir, entra na constituição da tela corióide, que forma o tecto do III ventrículo.
A face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna, compacto feixe de
fibras que se liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais. A face inferior do tálamo
continua com o hipotálamo e o subtalamo.
Hipotálamo:
É uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com funções
importantes principalmente relacionadas à atividade visceral.
O hipotálamo compreende estruturas situadas nas paredes laterais do III ventrículo, abaixo do
sulco hipotalâmico, além das seguintes formações do assoalho do III ventrículo visíveis na base
do cérebro.
Corpos mamilares: são duas eminências arredondadas de substancia cinzenta evidentes na
parte anterior da fossa interpeduncular.
Quiasma óptico: localiza-se na parte anterior do assoalho ventricular. Recebe fibras mielínicas
do nervo óptico, que ai cruzam em parte e continuam nos tractos óptico que se dirigem aos
corpos geniculados laterais, depois de contornar os pedúnculos cerebrais.
Túber cinéreo: é uma área ligeiramente cinzenta, mediana, situada atrás do quiasma e do
tracto óptico, entre os corpos mamilares. No túber cinéreo prende-se a hipófise por meio do
infundíbulo.
Infundíbulo: é uma formação nervosa em forma de um funil que se prende ao túber cinéreo,
contendo pequenos prolongamentos da cavidade ventricular, o recesso do infundíbulo. A
extremidade superior do infundíbulo dilata-se para constituir a eminência mediana do túber
cinéreo, enquanto a extremidade inferior continua com um processo infundibular, ou lobo
nervoso da hipófise. A hipófise esta contida na sela túrcica do osso occipital.
Epitálamo:
Limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o
mesencéfalo. Se elemento mais evidente é a glândula pineal, glândula endócrina de forma
piriforme, impar e mediana, que repousa sobre o tecto mesencefálico. A base do corpo pineal
se prende anteriormente a dois feixes transversais de fibras que cruzam um plano mediano, a
comissura posterior e a comissura das habênulas, entre as quais penetra na glândula pineal um
pequeno prolongamento da cavidade ventricular, o recesso pineal. A comissura posterior situa-
se no prolongamento em que o aqueduto cerebral se liga ao III ventrículo e é considerada
como limite entre o mesencéfalo e o diencéfalo. A comissura das habénulas interpõe-se entre
duas pequenas eminências triangulares, os trígonos da habénula, situados entre a glândula
pineal e o tálamo, continua anteriormente, de cada lado, com estrias medulares do tálamo. A
tela corióide do III ventrículo insere-se, lateralmente, nas estrias medulares do tálamo e,
posteriormente, na comissura das habénulas, fechando assim o III ventrículo.
Subtálamo:
Compreende a zona de transição entre o diencéfalo e o tegumento do mesencéfalo. E´ mais
fácil a sua visualização em cortes frontais do cérebro. Verifica-se que ele se localiza abaixo do
tálamo, sendo limitado lateralmente pala cápsula interna e medialmente pelo hipotálamo. O
elemento mais evidente do subtálamo é o núcleo subtalâmico.
Polígono de willis:
A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas artérias
carótidas internas direita e esquerda.
As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se
divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de
cada um dos hemisférios cerebrais. As artérias carótidas internas em cada lado originam uma
artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior. As artérias cerebrais anteriores se
comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior. As artérias
cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias
comunicantes posteriores.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Barreira encefálica:
As barreiras encefálicas podem ser conceituadas como dispositivos que impendem ou dificultam
a passagem de substancias do sangue para o tecido nervoso, do sangue para o líquor, ou do
líquor para o sangue.
Algumas considerações:
O peso do encéfalo de um homem adulto é de 1.300 gamas e na mulher é de 1.200 gramas.
Admite-se que no homem adulto de estatura mediana o menor encéfalo compatível com a
inteligência normal seria de 900 gramas. Acima deste limite as tentativas de se correlacionar o
peso do encéfalo com o grau de inteligência esbarram em numerosas exceções (este se refere
ao peso corporal e não ao grau de inteligência, pois ainda não se consegui provar de forma
alguma qual dos dois sexos é mais inteligente). A inteligência não se refere somente a
quantidade de massa cinzenta, mas sim a capacidade que os seres humanos tem de entender,
raciocinar e interpretar e relacionar o conhecimento sobre experiências vividas e não vividas, e
a capacidade adaptativa do ser humano a novas situações.
O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos, que são representantes dos axônios
(fibras motoras) ou dos dendritos (fibras sensitivas). São as fibras nervosas dos nervos que
fazem a ligação dos diversos tecidos do organismo com o sistema nervoso central.É composto
pelos nervos espinhais e cranianos.
Para a percepção da sensibilidade, na extremidade de cada fibra sensitiva há um dispositivo
captador que é denominado receptor e uma expansão que a coloca em relação com o elemento
que reage ao impulso motor,este elemento na grande maioria dos casos é uma fibra muscular
podendo ser também uma célula glandular.A estes elementos dá-se o nome de efetor.
Portanto ,o sistema nervoso periférico é constituído por fibras que ligam o sistema nervoso
central ao receptor, no caso da transmissão de impulsos sensitivos; ou ao efetor, quando o
impulso é motor.
Os nervos desse sistema se dividem em dois grandes grupos: os nervos espinhais e cranianos.
As fibras que constituem os nervos são em geral mielínicas com neurilema.São três as bainhas
conjuntivas que entram na constituição de um nervo: epineuro (envolve todo o nervo e emite
septos para seu interior), perineuro (envolve os feixes de fibras nervosas) , endoneuro (trama
delicada de tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra nervosa).As bainhas conjuntivas
conferem grande resistência aos nervos sendo mais espessas nos nervos superficiais,pois estes
são mais expostos aos traumatismos.
Durante o seu trajeto os nervos podem se bifurcar ou se anastomosar.Nestes caso não há
bifurcação ou anastomose de fibras nervosas, mas apenas um reagrupamento de fibras que
passam a constituir dois nervos ou que se destacam de um nervo para seguir outro.
Os nervos espinhais se originam na medula e os cranianos no encéfalo.
Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. Os 12 pares de nervos cranianos
recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo
com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal.
Eles estão ligados com o córtex do cérebro pelas fibras corticonucleares que se originam dos
neurônios das áreas motoras do córtex, descendo principalmente na parte genicular da cápsula
interna até o tronco do encéfalo.
Os núcleos que dão origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunas
verticais no tronco do encéfalo e correspondem à substância cinzenta da medula espinhal.
No tronco encefálico encontram-se, de cada lado, três colunas motoras e três colunas
sensitivas.
Os sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais
e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, temperatura e tato). Os
sensoriais são o 1 (olfatório), o 2 (óptico) e 8 (vestibulococlear).
Cinco deles ainda possuem fibras vegetativas, constituindo a parte crânica periférica do sistema
autônomo. São o 3,7,9,10,11.
I. Nervo olfatório:
As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da mucosa nasal que recebe o
nome de mucosa olfatória. Em virtude da existência de grande quantidae de fascículos
individualizados, que atravessam separadamente o crivo etmoidal, é que se costuma chamar de
nervos olfatórios e não simplesmente nervo olfatório (direito e esquerdo).
É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo pois,
classificados como aferentes viscerais especiais.
É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se origina na retina,emergem próximo
ao pólo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada nervo
óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial
de suas fibras, as quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral. O nervo óptico
é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se,
pois, como aferentes somáticas especiais.
III. Nervo oculomotor:
São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos
músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os seguintes: elevador da pálpebra superior,
reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior. Todos
estes músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo
superior, inervados respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. As fibras que inervam
os músculos extrínsecos do olho são classificadas como eferentes somáticas.
O nervo oculomotor nasce no sulco medial da perna do cérebro; o nervo troclear logo abaixo do
colículo inferior e o nervo abducente no sulco pontino inferior, próximo à linha mediana.
Os três nervos em apreço se aproximam, ainda no interior do crânio, para atravessar a fissura
orbital superior e atingir a cavidade orbital, indo se distribuir aos músculos extrínsecos do olho.
O nervo oculomotor conduz ainda fibras vegetativas, que vão à musculatura intrínseca do olho,
a qual movimenta a íris e a lente.
V. Nervo trigêmeo:
2. Nervo maxilar: é o segundo ramo do nervo trigêmeo, e cruza a fossa pterigopalatina como
se fosse um cabo aéreo para introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade
orbital, momento em que passa a se chamar nervo infra-orbital.
O nervo infra-orbital continua a mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita,
passando sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se
exterioriza para inervar as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (n. palpebral
inferior), nariz (n.nasal) e lábio superior (n. labial superior).
O nervo infra-orbital (ramo terminal do nervo maxilar) fornece como ramos colaterais o nervo
alveolar superior médio e o nervo alveolar superior anterior, que se dirigem para baixo.
Nas proximidades dos ápices das raízes dos dentes superiores os três nervos alveolares
superiores emitem ramos que se anastomosam abundantemente, para constituírem o plexo
dental superior.
3. Nervo mandibular: é o terceiro ramo do nervo trigêmeo, atravessa o crânio pelo forame oval
e logo abaixo deste se ramifica num verdadeiro ramalhete, sendo que os dois ramos principais,
são o nervo lingual e alveolar inferior.
O nervo lingual dirige-se para o língua, concedendo sensibilidade geral aos seus dois terços
anteriores.
O nervo alveolar inferior penetra no forame da mandíbula e percorre o interior do osso pelo
canal da mandíbula até o dente incisivo central.
É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele
emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e
uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os
dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o
nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que
penetra no canal facial.
A raiz motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, enquanto a sensorial recebe
o nome de nervo intermédio.
Ambos têm origem aparente no sulco pontino inferior (s. bulboprotuberancial) e se dirige
paralelamente ao meato acústico interno onde penetram juntamente com o nervo
vestibulococlear.
No interior do meato acústico interno os dois nervos (facial e intermédio) penetram num canal
próprio escavado na parte petrosa do osso temporal que é o canal facial.
As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde dão dois ramos iniciais
que são o temporo facial e cérvico facial, os quais se ramificam em leque para inervar todos os
músculos cutâneos da cabeça e do pescoço.
As fibras sensoriais (gustatórias) seguem um ramo do nervo facial que é a corda do tímpano,
que vai se juntar ao nervo lingual (ramo mandibular, terceiro ramo do trigêmeo), tomando-se
como vetor para distribuir-se nos dois terços anteriores da língua.
O nervo facial apresenta ainda fibras vegetativas (parassimpáticas) que se utilizam do nervo
intermédio e depois seguem pelo nervo petroso maior ou pela corda do tímpano (ambos ramos
do nervo facial) para inervar as glândulas lacrimais, nasais e salivares (glândula sublingual e
submandibular).
Em síntese o nervo facial dá inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e
pescoço (músculo estilo-hióideo e ventre posterior do digástrico).
É um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos
radiculares, que se dispõem em linha vertical . Estes filamentos reúnem-se para formar o
tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através
do forame jugular, o nervo apresenta dois gânglios, superior e inferior, formados por neurônios
sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto descendente, ramificando-se
na raiz da língua e na faringe. Desses o mais importante é o representado pelas fibras
aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua,
faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeos. Merecem destaque
também as fibras eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão parassimpática do sistema
nervoso autônomo e que terminam no gânglio ótico. Desse gânglio saem fibras nervosas do
nervo aurículo-temporal que vão inervar a glândula parótida.
X. Nervo vago:
O nervo vago é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob
a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do
crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste trajeto
o nervo vago dá origem à vários ramos que inervam a faringe e a laringe, entrando na
formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e
abdominais. O vago possui dois gânglios sensitivos, o gânglio superior situado ao nível do
forame jugular e o gânglio inferior, situado logo abaixo desse forame. Entre os dois gânglios
reúne-se ao vago o ramo interno do nervo acessório.
Fibras aferentes viscerais gerais: conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe,
traquéia, esôfago, vísceras do tórax e abdome.
Fibras eferentes viscerais gerais: são responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras
torácicas e abdominais.
Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da faringe e da laringe.
As fibras eferentes do vago se originam em núcleos situados no bulbo, e as fibras sensitivas
nos gânglios superior e inferior.
Formado por uma raiz craniana e uma espinhal. A raiz espinhal é formada por filamentos que
emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula,
constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame magno. A este tronco unem-se
filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo.
Nervo essencialmente motor e emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de
filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este emerge do crânio pelo
canal do hipoglosso, e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua estando
relacionado com a motricidade da mesma.Suas fibras são consideradas eferentes somáticas.
São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do
tronco, dos membros superiores e partes da cabeça. São ao todo 31 pares,33 se contados os
dois pares de nervos coccígeos vestigiais,que correspondem aos 31 segmentos medulares
existentes. São pois, 8 pares de nervos cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais,1
coccígeo. Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal e ventral, as quais se
ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula através de
filamentos radiculares.
O primeiro ramo dorsal cervical chamado nervo suboccipital emerge superior ao arco posterior
do atlas e inferior à artéria vertebral. Ele penetra no trígono suboccipital inervando os músculos
retos posteriores maior e menor da cabeça, oblíquos superior e inferior e o semi-espinhal da
cabeça.
O segundo ramo dorsal cervical e todos os outros ramos dorsais cervicais emergem entre o
arco posterior do atlas e a lâmina do axis,abaixo do músculo oblíquo inferior por ele
inervado,recebendo uma conexão proveniente do ramo dorsal do primeiro cervical,e se divide
em um grande ramo medial e um pequeno ramo lateral.O ramo medial é denominado nervo
occipital maior junto com o nervo occipital menor inervam a pele do couro cabeludo até o
vértice do crânio.Ele inerva o músculo semi-espinhal da cabeça. O ramo lateral inerva os
músculos esplênio,longuíssimo da cabeça e semi-espinhal da cabeça.
O terceiro ramo dorsal cervical divide-se em ramos medial e lateral.Seu ramo medial corre
entre os músculos espinhal da cabeça e semi –espinhal do pescoço, perfurando o músculo
esplênio e o músculo trapézio para terminar na pele.profundamente ao músculo trapézio ele dá
origem a um ramo, o terceiro nervo occipital,que perfura o músculo trapézio para terminar na
pele da parte inferior da região occipital, medial ao nervo occipital maior e unido a ele.O ramo
lateral freqüentemente se une àquele do segundo ramo dorsal cervical.
Os ramos dorsais dos cinco nervos cervicais inferiores dividem-se em ramos medial e lateral.Os
ramos mediais do quarto e do quinto corrrem entre os músculos semi-espinhal do pescoço e
semi-espinhal da cabeça, alcançam processos espinhosos das vértebras e perfuram o músculo
esplênio e o músculo trapézio para terminarem na pele. O ramo medial do quinto pode não
alcançar a pele. Os ramos mediais dos três nervos cervicais inferiores são pequenos e terminam
nos músculos semi-espinhal do pescoço, semi-espinhal da cabeça, multífido e interespinhais. Os
ramos laterais inervam os músculos iliocostal, do pescoço, longuíssimo do pescoço e
longuíssimo da cabeça.
Dividem-se em ramos medial e lateral.Cada ramo medial entre uma articulação e as margens
mediais do ligamento costotransversário superior e músculo intertransversário, mas cada ramo
lateral corre no intervalo entre o ligamento e o músculo antes de se inclinar posteriormente
sobre o lado medial do músculo levantador da costela.
Os três superiores são cobertos na saída pelo músculo multífido, dividindo-se em ramos medial
e lateral.Os ramos mediais são pequenos e terminam no músculo multífido. Os ramos laterais
se unem e com os ramos laterais do último lombar e ramos dorsais do quarto nervo sacral,
formam alças dorsais ao sacro; destas alças ramos correm dorsalmente para o ligamento
sacrotuberal para formarem uma segunda série de alças sob o músculo glúteo máximo;
destes,dois ou três ramos glúteos perfuram o músculo glúteo máximo para inervar a pele da
região glútea.
Formado pelos ramos ventrais dos quatro nervos cervicais superiores, inerva alguns músculos
do pescoço, o diafragma e áreas da pele na cabeça, pescoço e tórax.
Cada ramo ventral anastomosa-se com o subsequente formando três alças de convexidade
lateral ( C1 com C2,C2 com C3, e C3 com C4 ).Dessas três alças derivam ramos que
constituem as duas partes do plexo cervical (superficial e profunda).
A parte superficial é constituída por fibras essencialmente sensitivas, que formam um feixe que
aparece ao nível do meio da borda posterior do músculo esternocleidomastóideo, ponto em que
os filetes se espalham em leque para a pele na região circunvizinha ao pavilhão da orelha,à
pele do pescoço e à região próxima à clavícula.
A parte profunda do plexo é constituída por fibras motoras, destinando-se à musculatura
ântero-lateral do pescoço e ao diafragma. Para isso, além de ramos que saem isoladamente das
três alças, encontramos duas formações importantes que são a alça cervical e o nervo frênico.
A alça cervical é formada por duas raízes, uma superior e outra inferior. A raiz superior da alça
cervical atinge o nervo hipoglosso quando este desce no pescoço.A raiz inferior desce alguns
centímetros lateralmente à veia jugular interna, fazendo depois uma curva para frente
anastomosando-se com a raiz superior.
A alça cervical emite ramos que inervam todos os músculos infra-hióideos.
O nervo frênico, formado por fibras motoras que derivam de C3, C4, C5, desce por diante do
músculo escaleno anterior, passa junto ao pericárdio, para se distribuir no diafragma.
Cada ramo, exceto o primeiro, divide-se em partes ascendente e descendente que se unem em
alças comunicantes. Da primeira alça (C2 e C3), ramos superficiais inervam a cabeça e o
pescoço; da segunda alça (C3 e C4) originam-se os nervos cutâneos do ombro e do tórax. Os
ramos são superficiais ou profundos; os superficiais perfuram a fáscia cervical para inervar a
pele, enquanto os ramos profundos inervam os músculos.
Ramos profundos - Séries mediais: ramos comunicantes com o hipoglosso, vago e simpático;
os ramos musculares inervam os músculos reto lateral da cabeça (C1), reto anterior da
cabeça(C1 e C2), longo da cabeça (C1,C2eC3)e longo do pescoço (C2-C4),raiz inferior da alça
cervical(C2-C3)inervando todos os músculos infra-hióideos,com exceção do tíreo-hióideo; nervo
frênico (C3-C5) que inerva o diafragma.
Ramos profundos - Séries laterais: os ramos profundos laterais do plexo cervical comunicam-se
com as raízes espinhais do nervo acessório( C2,C3,C4) no músculo esternocleidomastóideo,
trígono posterior do pescoço e parte posterior do trapézio; os ramos musculares são
distribuídos para o músculo esternocleidomastóideo( C2,C3,C4) e para os músculos
trapézio(C2,C3), levantador da escápula(C3,C4) e escaleno médio(C3,C4).
O membro superior é inervado pelo plexo braquial situado no pescoço e na axila, formado por
ramos anteriores dos quatro nervos espinhais cervicais inferiores ( C5,C6,C7,C8) e do primeiro
torácico (T1). O plexo braquial tem localização lateral à coluna vertebral cervical e situa-se
entre os músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao músculo
esternocleidomastóideo.
O plexo passa posteriormente à clavícula e acompanha a artéria axilar sob o músculo peitoral
maior.
Os ramos ventrais do quinto e do sexto nervos cervicais formam o tronco superior; o ramo
anterior do sétimo nervo cervical forma o tronco médio; e os ramos anteriores do oitavo nervo
cervical e do primeiro nervo torácico formam o tronco inferior.
Ramos da parte infraclavicular: Estes se ramificam a partir dos fascículos, mas suas fibras
podem ser seguidas para trás até os nervos espinhais. Do fascículo lateral saem os nervos
peitoral lateral,proveniente dos ramos do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5,6,7) inervando
a face profunda do músculo peitoral maior; o nervo musculocutâneo derivado dos ramos
ventrais do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5,6,7) inerva os músculos anteriores e flexores
do braço; a raiz lateral do mediano (C5,6,7) inerva os músculos da região anterior do antebraço
e curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão.
Do fascículo medial saem os nervos peitoral medial (C8,T1) que inerva os músculos peitorais
maior e menor; o nervo cutâneo medial do antebraço (C8,T1) inervando a pele do pulso; o
nervo cutâneo medial do braço que se origina dos ramos ventrais de (C8,T1); o nervo ulnar
originado de (C8,T1); e a raiz medial do mediano originada dos ramos (C8,T1).
Existem 12 pares de ramos ventrais dos nervos torácicos, os quais não constituem plexos,
quase todos os 12 estão situados entre as costelas (nervos intercostais), com o décimo
segundo situando-se abaixo da última costela (nervo subcostal). Os nervos intercostais são
distribuídos para as paredes do tórax e do abdome. Os ramos comunicantes unem os nervos
intercostais posteriormente, nos espaços intercostais.
A maioria das fibras do ramo ventral de T1 entra na constituição do plexo braquial, mas as
restantes formam o primeiro nervo intercostal. O ramo ventral de T2 envia um ramo
anastomótico ao plexo braquial, entretanto, a maior parte de suas fibras constitui o segundo
nervo intercostal.
O último ramo ventral dos nervos torácicos T12 recebe o nome de nervo subcostal porquanto
corre abaixo da 12ª costela.
Os nervos intercostais correm pela face interna, junto a borda inferior da costela
correspondente, ocupando o sulco costal, paralelamente e abaixo da veia e artéria intercostais.
As fibras sensitivas dispersam-se pela região lateral e anterior do tórax, denominando-se
respectivamente ramo cutâneo lateral e ramo cutâneo anterior.
O nervo subcostal (T12) dá um ramo anastomótico para o plexo lombar, e por outro lado,
algumas de suas fibras sensitivas vão até a região glútea e face lateral da coxa.
Os ramos ventrais dos nervos lombares descem lateralmente no músculo psoas maior. Os
primeiros três e a maior parte do quarto formam o plexo lombar, a metade menor do quarto
une-se ao quinto como um tronco lombossacral, que se une ao plexo sacral.
Este plexo está situado na parte posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos
processos transversos das vértebras lombares e formados pelos ramos ventrais dos três
primeiros nervos lombares e pela maior parte do quarto nervo lombar (L1,2,3,4) e um ramo
anastomótico de T12 ,dando um ramo ao plexo sacral.
L1 recebe o ramo anastomótico de T12 e depois fornece três ramos que são o nervo ìlio-
hipogástrico, o nervo ílio-inguinal e a raiz superior do nervo genitofemoral.
L2 se trifurca dando a raiz inferior do nervo genitofemoral, a raiz superior do nervo cutâneo
lateral da coxa e a raiz superior do nervo femoral.
L3 concede a raiz inferior do nervo cutâneo lateral da coxa, a raiz média do nervo femoral e a
raiz superior do nervo obturatório.
Cada ramo ventral dos nervos sacrais recebe um ramo comunicante cinzento proveniente de
um gânglio simpático correspondente. Os ramos viscerais eferentes deixam os ramos do
segundo ao quarto nervos sacrais como nervos esplâncnicos pélvicos que contêm as fibras
parassimpáticas, as quais alcançam diminutos gânglios nas paredes das vísceras pélvicas.
O plexo sacral é formado pelo tronco lombossacral, ramos ventrais do primeiro ao terceiro
nervos sacrais e parte do quarto, com o restante do último unindo-se ao plexo coccígeo.
A organização do plexo sacral é bastante elementar e simples.
Esse compacto nervoso sai da pelve atravessando o forame isquiático maior. Logo após
atravessar esse forame, o plexo sacral emite seus ramos colaterais e se resolve no ramo
terminal , que é o nervo isquiático. Para os músculos da região glútea vão os nervos glúteos
superior(L4,5,S1) e inferior (L5,S1,2).Um ramo sensitivo importante é o nervo cutâneo
posterior da coxa, formado por (S1,2,3)
O nervo isquiático é o mais calibroso e mais extenso nervo do corpo humano, pois suas fibras
podem descer até os dedos dos pés. Esse nervo é constituído por duas porções, que são os
nervos fibular comum (L4,5,S1,2) e tibial, formado por (L4,5,S1,2,3).O nervo fibular comum já
na fossa poplítea dirige-se obliquamente para baixo e lateralmente se bifurcando em nervos
fibulares superficial e profundo.
Do plexo sacral saem também os nervos para o músculo obturatório interno e músculo gêmeo
superior (L5,S1,2); para o músculo piriforme (S1,2); para o músculo quadríceps da coxa e
músculo gêmeo inferior (L4,5,S1); para os músculos levantador do ânus, coccígeo e esfíncter
externo do ânus (S4); e o nervo esplâncnico pélvico (S2,3,4).
O plexo coccígeo é formado por um pequeno ramo descendente do ramo ventral do quarto
nervo sacral e pelos ramos ventrais do quinto nervo sacral e do nervo coccígeo. O plexo
coccígeo inerva a pele da região do cóccix.
A angiologia é a parte da anatomia humana que estuda o coração e seus vasos sangüíneos.
Pode ser chamado de sistema cardiovascular.
O sistema cardiovascular é constituído por um sistema de tubos e por uma bomba percussora
que tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a rede
vascular.
Estes tubos são artérias e veias que servem de passagem ao sangue que é o líquido circulante
responsável pela oxigenação e nutrição das células e essa bomba percussora é o coração,
músculo responsável pelo bombeamento de sangue.
Estrutura:
1- Túnica externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos
pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das
artérias. Encontrada nas grandes artérias somente.
2- Túnica média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena
quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo.
3- Túnica íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São
constituídas por células endoteliais.
Ramificações:
1- Ramos colaterais: surgem dos troncos principais em ângulo agudo, em ângulo reto ou em
ângulo obtuso.
2- Ramos terminais: são os que irrigam com certa exclusividade um determinado território. São
os ramos mais ditais.
Relação volumétrica: a soma da área dos lumes dos ramos distais é sempre maior que a
área do vaso que lhe deu origem.
Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma
comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em
troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um
vaso mais calibrosos. Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos,
assegurando uma circulação colateral.
Relações:
1- Com as veias: a norma geral é que um artéria seja acompanhada por pelo menos uma veia,
sendo chamadas veias satélites. Artérias de grosso calibre geralmente são acompanhadas por
uma veia e artérias de média e pequeno calibre são seguidas em seu trajeto por duas veias.
2- Com os músculos: certos músculos servem como ponto de reparo às artérias que os
acompanham, sendo chamados de músculos satélites, como por exemplo o músculo
esternocleidomastóideo que acompanha a artéria carótida comum.
3- Com as articulações: as artérias sempre passam pela superfície flexora da articulação.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A artéria subclávia (direita ou esquerda), logo após o se início, origina a artéria vertebral que
vai auxiliar na vascularização cerebral, descendo em direção a axila ela, a subclávia, recebe o
nome de artéria axilar, e quando finalmente atinge o braço seu nome muda de novo mas agora
para artéria braquial (umeral). Na região do cotovelo ela emite dois remos terminais que são as
artérias radial e ulnar que vão percorrer o antebraço. Na mão essas duas artérias se
anastomosam formando um arco palmar profundo que origina as artérias digitais palmares
comuns e as artérias metacarpianas palmares que vão se anastomosar.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
As artérias digitais palmares originam as artérias digitais palmares próprias para cada dedo.
Artéria carótida comum (esquerda ou direita): esta artéria se ramifica em:
1- Artéria carótida interna (direita ou esquerda)
2- Artéria carótida externa (direita ou esquerda)
Artéria carótida interna: penetra no crânio através do canal carotídeo dando origem a três
ramos colaterais: artéria oftálmica, artéria comunicante posterior e artéria coriódea posterior. E
mais dois ramos terminais: artéria cerebral anterior e artéria cerebral média.
Polígono de willis:
A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas artérias
carótidas internas direita e esquerda.
As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se
divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de
cada um dos hemisférios cerebrais.
As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria
cerebral anterior.
As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria
comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das
artérias comunicantes posteriores.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoíde
superior, a. lingual, a. facial, a. occipital, a. auricular posterior e a. faríngea ascendente. Seu
ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar.
Artéria aorta porção torácica:
Após a curva ou arco aótico, a artéria começa a descer do lado esquerdo da coluna vertebral
dado origem aos ramos:
Ramos colaterais:
Ramos parietais:
1- Artéria frênica inferior
2- Artérias lombares
Ramos viscerais:
1- Tronco celíaco que origina:
Artéria gástrica esquerda
Artéria esplênica que da origem a artéria gastro-epiplóica esquerda.
Artéria hepática comum fornece vários ramos colaterais: artéria gástrica
direita, artéria gastro duodenal e artéria gastro-epiplóica direita; e apenas um ramo terminal:
Artéria hepática própria.
Os ramos terminas da artéria aorta são artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca comum
esquerda.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Artéria ilíaca comum (direita e esquerda): dão origem às artérias ilíaca interna e externa
direita e esquerda.
Ramos colaterais:
1- Artéria epigástrica inferior
2- Artéria circunflexa profunda do ílio
Seu ramo terminal é a artéria femoral.
Artéria femoral: desce a coxa e na altura do joelho na parte flexora está artéria recebe o
nome de artéria poplítea.
Artéria poplítea: origina a artéria tibial anterior e a artéria tibial posterior que vão irrigar a
perna.
Artéria tibial anterior: Na parte flexora do tornozelo ela muda de nome para dorsal do pé.
Ramos:
1- Artéria társica lateral
2- Artéria társica medial
3- Artéria primeira metatársica dorsal
4- Artéria plantar profunda
Ramos:
1- Fibular
2- Nutrícia
3- Musculares
4- Maleolar medial posterior
5- Comunicante
6- Calcanear medial
7- Plantar medial
8- Plantar lateral
É um sistema auxiliar de drenagem formado por vasos e órgãos linfóides que tem como
objetivo a circulação de linfa (um líquido aquoso, claro que está contido dentro deste sistema).
Este sistema auxilia o sistema venoso pois nem todos as moléculas que estão contidas nas
células conseguem passar diretamente para os capilares sangüíneos, elas precisam ser
recolhidas por capilares especiais, capilares linfáticos, de onde a linfa segue para os vasos
linfáticos e destes para os troncos linfáticos que lançam a linfa em veias de médio e grande
calibre. Estes vasos linfáticos são muito encontrados na pele e nas mucosas e estes e
apresentam válvulas como as veias que asseguram que o fluxo corra em uma só direção, ou
seja para o coração. No sistema linfático encontramos estruturas denominadas linfonodos que
tem como objetivo servir de barreira ou filtro contra a penetração de toxinas na corrente
sangüínea, estes linfonodos encontram-se no trajeto dos vasos linfáticos, e são estrutura de
defesa do organismo, e para isso produzem glóbulos brancos principalmente os linfócitos.
Muitas vezes os linfonodos estão localizados ao longo de um vaso sangüíneo no pescoço, no
tórax, no abdômen e na pelve e em um processo inflamatório estes se tornam doloridos e são
chamados de íngua.
Baço:
O baço é um órgão linfóide apesar de não filtrar linfa. Suas principais funções são as de reserva
de sangue, para o caso de uma hemorragia intensa, e de destruição dos glóbulos vermelhos do
sangue e preparação de uma nova hemoglobina a partir do ferro liberado da destruição dos
glóbulos vermelhos .
Timo:
Considerado um órgão linfático por ser composto por um grande número de linfócitos e por sua
única função conhecida que é de produzir linfócitos. O timo após a puberdade sofre um
processo de involução.
O coração é um órgão oco que se contrai ritmicamente, impulsionando sangue para todo o
corpo.
Situação: situado dentro do tórax, num espaço chamado de mediastino que fica entre os dois
pulmões (limites laterais), por cima do diafragma (limite inferior), na frente da coluna
vertebral, em sua porção torácica, e por trás do osso esterno.
Constituição: o coração é formado por três túnicas que são de fora para dentro, pericárdio ,
miocárdio e endocárdio.
O músculo cardíaco é composto pelo miocárdio, que é a túnica mais espessa, o endocárdio é
uma fina membrana que a forra intimamente a parte interna do coração e o epicárdio (folheto
visceral do pericárdio) adere a parte externa do coração. O pericárdio fibroso ou saco pericárdio
(parte parietal do pericárdio) é onde o coração está alojado dentro.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Forma: de um cone achatado no sentido antero-posterior.
Posição: colocado no mediastino, o coração ocupa uma posição oblíqua estando com o ápice
voltado para baixo, para a esquerda e para frente e a base para cima, para trás e para direita.
O coração está por trás do esterno ficando 1/3 à direita da linha mediana e 2/3 à esquerda
dessa linha.
A área cardíaca está situada entre o segundo espaço intercostal e o quinto espaço intercostal.
Ao nível do quinto espaço intercostal justamente na borda direita do osso esterno podemos
estabelecer o ponto C, e finalmente o ponto D pode ser estabelecido a 6 cm da borda esquerda
do osso esterno. Ligando os quatros pontos teremos a área cardíaca.
O ponto D corresponde à ponta do coração, local onde se pode observar as batidas do coração,
batimento conhecido por Ictus Cordis.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Volume: é comparado ao punho, deve-se fletir sem muita força os dedos da mão esquerda,
colocando a ponta do polegar na curva do índex. A visão dorsal da mão da uma idéia do seu
volume.
Átrio Direito: é mais alongado verticalmente e pode ser subdividido em duas câmaras: uma
que corresponde à direção das duas veias cavas, que é o seio das veias cavas, e outra de
relevo muito acidentado.
Essas duas câmaras por dentro são delimitadas por uma saliência que é a crista terminal, a
qual corresponde externamente a uma depressão denominada sulco terminal. Na parede medial
do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é
a fossa oval. Entre as veias cavas e mais próximo da veia cava inferior, encontramos uma
saliência chamada tubérculo intervenoso. Anteriormente, o átrio direito apresenta uma
expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do
sangue ao penetrar no átrio. O átrio direito recebe três veias: a veia cava superior de onde
desemboca sangue da cabeça e dos membros superiores, a veia cava inferior que recebe
sangue proveniente do abdômen e dos membros inferiores, e o seio coronário que recebe
sangue do próprio coração. Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de
óstios das veias cavas. No óstio da veia cava inferior há uma fina lâmina que impede que o
sangue reflua para baixo denominado válvula da veia cava inferior, e no óstio da veia cava
superior há apenas uma válvula parcial. O orifício de desembocadura do seio coronário é
chamado de óstio do seio coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o
sangue retorne do átrio para o seio coronário que é denominada de válvula do seio coronário.
Átrio Esquerdo: é também irregularmente cubóide, porém de maior eixo disposto
transversalmente no sentido da desembocadura das veias pulmonares que são em número de
quatro, duas de cada lado, uma superior direita e outra inferior direita, uma superior esquerda
e outra inferior esquerda. Os orifícios dessas veias são denominados de óstios das veias
pulmonares. O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula
esquerda.
Os Ventrículos: têm uma forma que poderia ser comparada a um cone. O ventrículo esquerdo
é sensivelmente mais cônico, enquanto o direito é representado por um cone achatado
transversalmente ajustando-se ao ventrículo esquerdo. Na face anterior do coração teremos
oportunidade de observar que o ventrículo direito ocupa ¾ dessa face.
O ventrículo direito é subdividido em duas câmaras uma que se relaciona com o óstio
atrioventricular direito que é a câmara venosa, e outra que se relaciona com o óstio de tronco
pulmonar chamada câmara arterial. O orifício de entrada é o óstio atrioventricular direito e o de
saída o óstio do tronco pulmonar.
No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado valva tricúspide que serve para
impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por
três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada
no rebodo do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio
de filamentos.
Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e outra
septal. O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados cordas tendíneas, as quais se
inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de músculos papilares.
A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas estão
dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e direita). No
centro da borda livre de cada uma das válvulas encontramos pequenos nódulos denominados
nódulos das válvulas semilunares (pulmonares).
Ventrículo Esquerdo: é subdividido em duas câmaras, uma em relação ao óstio
atrioventicular esquerdo que é a câmara venosa, e outra câmara arterial que constitui o
vestíbulo aótico.
No óstio atrioventricular esquerdo encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída
apenas por duas laminas denominadas cúspides dá-se o nome a essa valva de bicúspide.
As cúspide são anterior e posterior.
A valva aórtica é constituída por três válvulas semilunares (direita, esquerda e posterior).
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Nesta valva existem nódulos no centro da margem livre de cada válvula denominados nódulos
das válvulas aórticas.
Complemento:
Valva é o aparelho completo e válvula são as suas partes.
Fluxo é quando o sangue segue o seu caminho normal.
Refluxo é quando o sangue retorna a um compartimento contrario ao fluxo.
As valvas e válvulas são para impedir este comportamento anormal do sangue, para impedir
que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do sangue.
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para
os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a
pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão
fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue.
Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de sangue,
neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas.
Em conclusão disso podemos disser que o ciclo cardíaco compreende:
1- Sístole atrial
2- Sístole ventricular
3- Diástole ventricular
Estrutura: as paredes dos átrios são mais membranáceas e muito delgadas, enquanto que as
dos ventrículos são evidentemente constituídas por fibras musculares e bastante espessa.
As fibras musculares do coração são estriadas, porém são inervadas pelo sistema nervoso
autônomo e por isso funcionam independentes da vontade.
Interiormente, nas paredes dos átrios e dos ventrículos, encontramos trabéculas cárneas
(feixes de fibras musculares), que fazem saliência na superfície interna das cavidades.
Essas trabéculas cárneas podem ser de três tipos:
1- Trabéculas cárneas de primeira ordem: são os músculos papilares.
2- Trabéculas cárneas de segunda ordem: são os músculos pectíneos, que são
encontrados nos átrios, principalmente nas aurículas.
3- Trabéculas cárneas de terceira ordem: são as colunas colocadas
paralelamente à superfície interna das cavidades e apenas fazem saliência nessas paredes.
Deve-se recordar que todos esses acidentes são recobertos por uma fina membrana,
praticamente transparente, que é o endocárdio.
Por outro lado, deve-se ter presente que a parede do ventrículo esquerdo é sempre mais
espessa que a do direito.
Vascularização: a irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio
coronário.
As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque
ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aortas.
Está artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário percorrendo-o da
direita para a esquerda, até ir se anastomosar com o ramo circunflexo, que é o ramo terminal
da artéria coronária esquerda que faz continuação desta circundado o sulco coronário.
A artéria coronária direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita e a parte
posterior do coração, são ela artéria marginal direita e artéria interventricular posterior.
A artéria coronária esquerda, de início, passa por um ramo por trás do tronco pulmonar para
atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas proximidades do ápice da aurícula esquerda.
Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que da
origem a artéria marginal esquerda.
Na face diafragmática as duas artéria se anastomosam formando um ramo circunflexo.
O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do coração,
que inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior e segue o sulco
coronário da esquerda para a direita passando pela face diafragmática, para ir desembocar no
átrio direito.
A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 3 cm forma uma dilatação que
recebe o nome de seio coronário.
O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que percorre de baixo para cima o sulco
interventricular posterior e a veia pequena do coração que margeia a borda direita do coração.
Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas cavidades
cardíacas.
Inervação:
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados
fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se
localiza no seu interior.
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático.
Do simpático o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e quatro ou
cinco torácicos.
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago, do qual derivam
nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e um torácico. Fisiologicamente o
simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos.
A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração, não é constituída só por fibras
nervosas, mas sim por um tecido diferenciado conhecido por tecido nodal.
Esse tecido nodal está distribuído por quatro formações:
1- Nó sinu-atrial: situa-se nas proximidades do óstio da veia cava superior.
2- Nó atrioventricular: situa-se abaixo do óstio da veia cava inferior.
3- Fascículo atrioventricular: origina-se do nó atrioventricular e se dirige para o
septo interventricular, ao nível do qual se bifurca em dois ramos, um direito que desce pelo
lado direito do septo interventricular, e outro esquerdo que perfura o septo, para descer pala
sua face esquerda.
4- Plexo subendocárdio: os ramos direito e esquerdo do fascículo
atrioventricular, fornecem inúmeros ramos colaterais e terminais, que constituem uma
verdadeira rede situada logo abaixo do endocárdio, que é o plexo subendocárdio.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos
capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena
circulação. O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares
trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar.
E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando
com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica. Em relação à
forma: é variável quanto mais cheia mais cilíndrica e quanto mais vazia mais achatada.
Fortemente distendidas apresentam a forma nodosa devido à presença de válvulas. Quanto ao
calibre pode ser grande, médio ou pequeno calibre. Tributárias ou afluentes: sua formação
aumenta conforme está chegando mais perto do coração pela confluência das tributárias. O
leito venoso é praticamente o dobro do leito arterial. Situação: São classificadas em superficiais
e profundas e também podem receber a denominação de viscerais e parietais dependendo de
onde estão drenando se é na víscera ou em suas paredes. Válvulas: são pregas membranosas
da camada interna da veia que tem forma de bolso.
Algumas veias importantes do corpo humano: Veias da circulação pulmonar (ou pequena
circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após
sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares. São quatro veias
pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda
superior e uma esquerda inferior. As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio
esquerdo. Estas veias são formadas pelos veias segmentares que recolhem sangue venosos dos
segmentos pulmonares.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no
átrio direito trazendo sangue venoso para o coração são elas veia cava superior e veia cava
inferior. Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias
que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração.
Veia cava superior: origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica
direita e esquerda).
Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do
membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).
A veia cava inferior é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região
pélvica e dos membros inferiores.
O seio coronário recebe sangue de três principais veias do coração: veia cardíaca magna, veia
cardíaca média e veia cardíaca parva ou menor ou pequena.
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais
intercomunicantes denominados seios da dura-máter.
Seios da dura-máter:
São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter, está é a membrana mais externa
das meninges.
Estes canais são forrados por endotélio.
Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Seios ímpares: são três relacionados com a calvária craniana e três com a base do crânio.
Seios da calvária craniana:
1- seio sagital superior: situa-se na borda superior, e acompanha a foice do cérebro em toda
sua extensão.
2- seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do
cérebro.
3- seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada pelas
veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
Pescoço: descendo pelo pescoço encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas veias
jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior. Veia jugular interna: vai se
anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso. Veia jugular
externa: desemboca na veia subclávia. Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao
nível da região supra-hioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa. Veia jugular
posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir
desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.
Tórax: encontramos duas exceções principais: A primeira se refere ao seio coronário que se
abri diretamente no átrio direito.
A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos. As veias do sistema de ázigo
recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o
sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes, e do tórax é recolhido principalmente
por todas as veias intercostais posteriores. O sistema de ázigo forma um verdadeiro H por
diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral. O ramo vertical direito do
H é chamado veia ázigos. O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois
segmentos, um superior e outro inferior. O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é
constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de
hemiázigo acessória. O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo
esquerdo com o ramo vertical direito. Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava
inferior.
Abdome: no abdome a um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras
abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta. A veia porta é formada pela
anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior.
A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia
mesentérica inferior. Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica
esquerda e prepilórica. Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia portas se bifurca
em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando nessa víscera. No interior do fígado, os ramos
da veia porta realizam uma verdadeira rede admirável.
Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor, até a capilarização. Em seguida os
capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem sucessivamente para formar as
veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior. A veia gonodal do lado direito
vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava inferior, enquanto a do lado esquerdo
desemboca perpendicularmente na veia renal.
Membros: As veias que não acompanham as artérias nos membros são as que se situam na
tela subcutânea, sendo então chamadas veias superficiais. As veias superficiais dos membros
superiores: A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região
da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual
percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco
deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.
A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da
mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço
percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e
perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial. A veia mediana do antebraço inicia-
se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e
entre as veias cefálica e basílica. Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia
mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente
para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica
que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica.
As veias superficiais dos membros inferiores:
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda
medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe
pela face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um
orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé,
passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as
proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das
veias poplíteas. A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de
vários ramos anastomósticos.
O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer
diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas.
NARIZ
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada
nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal.
O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja a face posterior
se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face.
As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa do
nariz.
A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois
compartimentos um direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício
anterior que é a narina e um posterior denominado coana. As coanas fazem a comunicação da
cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é
filtrado, umidecido e aquecido.
Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são
divididas em superior, média e inferior.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FARINGE
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa
logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta
de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa
A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como
para o alimento.
A laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hióide, e conecta-se com o esôfago
(canal do alimento) e posteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da
faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória.
A tuba auditiva também se comunica com a faringe através do ósteo faríngico da tuba auditiva,
que por sua vez conecta a parte nasal da farínge com a cavidade média timpânica do ouvido.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LARINGE
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traquéia. Ela se situa na linha mediana
do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais.
A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares e três são
pares. As três peças ímpares são a cartilagem tireóide, a epiglote e a cartilagem cricóide.
A epiglote se fixa no osso hióide e na cartilagem tireóide. A epiglote é uma espécie de "porta"
para o pulmão, onde apenas o ar ou substâncias gasosas entram e saem dele. Já substâncias
líquidas e sólidas não entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e este dirige-se ao esôfago.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A laringe também desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na sua
superfície interna, encontramos uma fenda ântero-posterior denominada vestíbulo da laringe,
que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais
verdadeiras).
TRAQUÉIA
A traquéia constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se
bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e
apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita.
Internamente a traquéia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado,
facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos.
A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência ântero-
posterior que recebe o nome de carina da traquéia, e serve para acentuar a separação dos 2
brônquios.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
BRÔNQUIOS
O brônquio principal direito aproxima-se da direção da traquéia, isto é, é menos oblíquo, mais
curto e mais grosso.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PULMÕES
Os pulmões são duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o
encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas
(HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão
justapostos às costelas.
O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele tembém é um pouco mais
curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo
tem uma concavidade que é a incisura cardíaca.
Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e
três faces.
Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta
um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o
ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno-clavicular
Base do Pulmão : A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face
superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do
esquerdo (devido à presença do fígado).
Bordas do Pulmão : Os pulmões apresentam três bordas: uma anterior, uma posterior e uma
inferior. Aborda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do
pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda
posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior
apresenta duas porções: (1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e (2)
outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino
a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a superfície
interna da cavidade torácica.
b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula
diafragmática.
c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se acomoda o
coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do pulmão. pulmonar.
Pulmão Direito
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral
Pulmão Esquerdo
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Pleuras:
É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmão. Pleuras Visceral
e Parietal.
Entre as pleuras há um pequeno espaço, a cavidade ou espaço pleural, que contém líquido
lubrificante secretado pela pleura. Este líquido reduz o atrito entre as camadas durante a
respiração.
Hilo do Pulmão
A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas
que chegam e saem dele, onde temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias
pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos.
Os brônquios ocupam posição caudal e posterior, enquanto que as veias pulmonares são inferiores e
anteriores. A artéria pulmonar ocupa uma posição superior e mediana em relação a essas duas
estruturas. A raiz do pulmão direito encontra-se dorsalmente disposta à veia cava superior. A raiz do
pulmão esquerdo relaciona-se anteriormente com o nervo frênico. Posteriormente relaciona-se com o
nervo vago.
INTRODUÇÃO:
O Sistema Digestório é constituído pelo trato gastro intestinal e órgão anexos.
O trato gastro intestinal é um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento desde a
extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal (ânus).
FUNÇÕES:
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares,
que asseguram a manutenção de seus processos vitais.
2- Transformação mecânica e química das macromóléculas alimentares ingeridas (proteínas,
carbohidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas
pelo intestino.
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares
sangüíneos da mucosa do intestino.
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos
de células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas na luz do
intestino.
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.
Ingestão: Introdução do alimento no estômago.
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
Absorção: Processo realizado pelos intestinos.
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal.
O trato gastro intestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente são:
Órgãos Anexos:
* GLÂNDULAS PARÓTIDAS
* GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES
* GLÂNDULAS SUBLINGUAIS
* FÍGADO
* PÂNCREAS
BOCA
A boca também referida como cavidade oral ou bucal é formada pelas bochechas (formam as
paredes laterais da face e são constituídas externamente por pele e internamente por mucosa), pelos
palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua (importante para o transporte
de alimentos, sentido do gosto e fala).
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Palato Duro e Palato Mole
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Palato Mole
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
No interior da cavidade bucal encontramos os dentes, que são pequenos cones de base
ampliada, constituído por tecido muito resistente.
Os dentes tem como função a desintegração mecânica dos alimentos e desempenham também
papel relevante na dicção das palavras e na estética da face.
Os seres humanos possuem 2 conjuntos de dentes:
* Dentes Decíduos ou Dentes de Leite: surgem dos 6 meses aos 2 anos. São 20 dentes:
quatro incisivos, dois caninos e quatro molares em cada maxilar.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
* Dentes Permanentes: surgem dos 6 anos aos 18 anos. São 32 dentes: quatro
incisivos, dois caninos, quatro pré-molares e seis molares em cada maxilar.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FARINGE
A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos músculos que a
revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso,
que facilita a rapida passagem do alimento.
Limites:
A faringe pode ainda ser dividida em três partes: nasal (nasofaringe), oral (orofaringe) e
laringea (laringofaringe).
Parte Laringea - estende-se do osso hióide à cartilagem cricóide. De cada lado do orifício
laríngeo encontra-se um recesso denominado seio piriforme.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ESÔFAGO
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ESTÔMAGO
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do
esôfago com o estômago.
Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula (orifício de entrada do
estômago - óstio cárdico), a cárdia, situada logo acima da curvatura menor do estômago. É
assim denominada por estar próximo ao coração.
Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é
dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado piloro (orifício de saída do
estômago - óstio pilórico).
INTESTINO DELGADO
Para acomodar tantos metros, o intestino delgado se dobra muitas vezes em alças (alças
intestinais). A alça duodenal é fixa, as demais são móveis de modo a poderem alterar a forma
de acordo com a conveniência do processo digestivo.
Na parte anterior do abdomen, o intestino delgado é recoberto por uma membrana gordurosa,
o grande omento. Por trás, as alças intestinais estão frouxamente fixadas numa larga prega
peritoneal em forma de leque chamada mesentério.
Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento
aproximedamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino
delgado que é fixa. Não possui mesentério. Apresenta 4 partes:
a) Parte Superior ou 1ª porção - origina-se no piloro e estende-se até o colo da vesícula biliar.
Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome
porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4
centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este
nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos
vascularizadas que o jejuno.
Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio
ileocecal.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
INTESTINO GROSSO
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de
6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e
está fixo à parede posterior do abdômen pelo mesecolo.
O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material
alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.
O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino
grosso. A calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no canal anal.
Os apêndices epiplóicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido conjuntivo
rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmóide.
O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon, reto e ânus.
* A primeira é o ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o
refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção
do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco, encontramos o apêndice vermiforme.
* A porção seguinte do intestino grosso é o cólon, segmento que se prolonga do ceco até o ânus.
Cólon Ascendente - Cólon Transverso - Cólon Descendente - Cólon Sigmóide - Reto - Ânus
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo, este segmento do intestino grosso termina ao
perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) passando a se chamar de canal
anal.
O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem
circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário.
PERITÔNIO
O peritônio é uma extensa membrana serosa que envolve os órgãos abdominais. Possui duas
lâminas: operitônio parietal, que reveste a parede abdominal e o peritônio visceral, que se
reflete sobre as vísceras.
ÓRGÃOS ANEXOS
O aparelho digestório considerado como um tubo, recebe o líquido secretado por diversas
glândulas, a maioria situadas em suas paredes como as da boca, esôfago, estômago e
intestinos.
Glândulas salivares maiores: são representadas por 3 pares que são as parótidas,
submandibulares e sublinguais.
Glândula Parótida - a maior das três e situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do
pavilhão da orelha. Irrigada por ramos da artéria carótida externa. Inervada pelo nervo
auriculotemporal, glossofaríngeo e facial.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FÍGADO
Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a
direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à
esquerda.
A face visceral é subdividida em 4 lobos (direito, esquerdo, quadrado e caudado) pela presença
de depressões em sua área central, que no conjunto se compõem formando um "H", com 2
ramos antero-posteriores e um tranversal que os une.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Entre o lobo direito e o quadrado encontramos a vesícula biliar e entre o lobo direito e o
caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior. Entre os lobos caudado e quadrado, há
uma fenda transversal: a porta do fígado (pedículo hepático), por onde passam a artéria
hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, os nervos e os vasos linfáticos.
A Vesícula Biliar é um músculo membranoso cônico em formato de pêra que se aloja na fossa
da vesícula biliar. É dividido em três partes: fundo, corpo e colo. O fundo é a extremidade distal
da vesícula biliar. Ocorpo é a maior extensão do volume da vesícula biliar e o colo é
representado por um infundibulo e está localizado em sua extremidade proximal.
Aparelho Excretor do Fígado - é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e
ducto colédoco.
O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele, além da
bile que é indispensával na digestão das gorduras, ele desempenha o importante papel de
armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula de secreção mista, além da produção do suco pancreático, secreta
um produto hormonal que é a insulina, a qual é encaminhada para a corrente sangüínea.
O pâncreas é achatado no sentido ântero-posterior, ele apresenta uma face anterior e outra
posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ducto Pancreático - estende-se transversalmente da esquerda para a direita através do
pâncreas.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Rim Ureter
Bexiga Uretra
Os órgãos secretores são os rins, enquanto os excretores formam um conjunto de tubos entre
os quais se intercala um reservatório, que é a bexiga urinária.
RIM
Os rins são em número de dois, direito e esquerdo, com a forma comparável a de um grão de
feijão e tamanho aproximadamente de 12 centímetros de altura e 6 centímetros de largura.
Sua coloração é vermelho-parda.
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da
parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª
vértebra lombar.
Das duas faces, uma é anterior e a outra é posterior, as duas são lisas, porém a anterior é mais
abaulada e a posterior mais plana.
Superiormente ao rim encontra-se duas glândulas que fazem parte do sistema endócrino: as
glândulas supra-renais.
A borda medial do rim apresenta uma fissura vertical, o hilo, por onde passam o ureter, artérias
e veias renais, vasos linfáticos e nervos formando em conjunto o Pedículo Renal.
URETER
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede
posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvina, abrindo-se no óstio do
ureter situado no assoalho da bexiga urinária.
BEXIGA
A forma da bexiga depende de quanta urina ela contém. Quando vazia, ela parece um balão
vazio, tornando-se esférica quando levemente distendida à medida que o volume urinário
aumenta.
A uretra é um tubo que vai do assoalho da bexiga urinária com o meio exterior.
Encontramos na espécie humana diferenças anatômicas sexuais entre homem e mulher que são
muito relevantes para a procriação da espécie. A célula reprodutora masculina recebe o nome
de espermatozóide e a célula feminina é conhecida como óvulo.
Tanto o espermatozóide como o óvulo caracterizam-se por apresentar somente a metade do
número de cromossomos encontrados normalmente nas células que constituem o corpo
humano. Os cromossomos são partículas incumbidas da transmissão dos caracteres
hereditários e que entram na constituição dos núcleos celulares. Admitindo-se que as células
humanas apresentam 46 cromossomos, tanto os espermatozóide como os óvulos apresentam
somente 23 cromossomos cada um deles, o que nos leva a deduzir que as células reprodutoras
são na realidade hemi-células, sendo necessário à conjugação de duas delas para que se
constitua uma célula básica, denominada ovo. O ovo resulta da fusão do espermatozóide com o
óvulo.
Os órgãos genitais femininos são
incumbidos da produção dos
óvulos, e depois da fecundação
destes pelos espermatozóides,
oferecem condições para o
desenvolvimento até o nasciment
do novo ser.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado no respectivo ângulo latero-superior
do útero, e se projeta lateralmente, representando os ramos horizontais do tubo. Esse tubo é
irregular quanto ao calibre, apresentando aproximadamente dês centímetros de comprimento.
Ele vai se dilatando á medida que se afasta do útero, abrindo-se distalmente por um verdadeiro
funil de borda franjada.
A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: parte uterina, istmo,
ampola e infundíbulo.
A parte uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na
parede do útero.
No inicio desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que
estabelece sua comunicação com a cavidade uterina. A istmo é a porção menos calibrosa,
situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo.
A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo
espermatozóide. A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que pode ser comparado a um
funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas.
Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa,
denominada fimbria ovárica.
O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritoneu por intermédio de um forame
conhecido por óstio abdominal da tuba uterina.
A parte horizontal seria representada pelo istmo e a vertical pela ampola e infundíbulo.
Comumente o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fimbrias poderiam ser comparadas
grosseiramente aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja. Estruturalmente
a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da periferia
para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa.
A túnica muscular, representada por fibras musculares lisas, permite movimentos peristálticos à
tuba, auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero. A túnica mucosa é formada por
células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, denominadas pregas
tubais.
O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na
sentido antero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pelvina.
O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás.
Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero. A parte
superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo). A
extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação
das tubas uterinas, tem o nome de fundo do útero. A cérvix do útero, é subdividida em duas
porções por um plano transversal que passa pela sua parte media, que são as porções
supravaginal e vaginal. Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da
vagina, em torno da parte media da cérvix. Com isso, a porção supravaginal da cérvix está
dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritoneu, formando um bloco comum, para
cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal da cérvix representando
um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da vagina,
ocupando o centro do seu fórnix.
No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício
denominado óstio do útero. Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta
uma face anterior que é denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal.
A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa. As uniões laterais das duas
faces, constituem as bordas do útero. Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma
tuba uterina correspondente. Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem
superior denomina-se borda superior. O útero sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade
que é triangular de base superior, ao nível do corpo, e fusiforme no interior da cérvix,
recebendo esta ultima parte de canal da cérvix. Nos ângulos superiores da cavidade do útero,
situam-se os óstios uterinos das tubas uterina correspondentes. O óstio do útero, situa-se na
porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da
vagina. As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a
profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou
miométrio e túnica mucosa ou endométrio. O perimétrio é representado pelo peritoneu visceral
que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do
mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os ligamentos largos do
útero.
A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem
entre a túnica serosa e a túnica muscular.
O miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem,
da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular. O endométrio
forra toda a cavidade uterina. Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo
que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são
chamadas de pregas espalmadas.
O endométrio tem papel muito importante por ocasião da gravidez. O útero é mantido em sua
posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo do útero e ligamento
útero-sacral.
Posições do útero;
* Normalmente ele esta em anteversão.
* Normalmente o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e
anteflexão.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos.
Fundamentalmente ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo antero-
posterior, de bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente por trás da sínfise
da pube. Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas
bordas salientes e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral,
de convexidade lateral e que recebem o nome lábios maiores do pudendo.
Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um
ângulo agudo que se denomina comissura anterior. O mesmo acontece posteriormente, no
centro do períneo, constituindo a comissura posterior. Por diante da comissura anterior dos
lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da pube, há um acúmulo de
tecido adiposo na tela subcutânea, determinando uma saliência a esse nível, elevação essa
denominada monte da pube. A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos,
os quais tornam-se mais escassos na região dos lábios maiores do pudendo. A fenda antero-
posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo. O
1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do
clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris.
O clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é
formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de
sangue. O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante
longos, que se acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores
da pube, indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o
qual se dirige obliquamente para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a
glande do clitóris. Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso.
Como dissemos, a prega cutânea que envolve o corpo do clitóris denomina-se prepúcio do
clitóris. Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra
formação fusiforme, porém menor. Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada
lado, uma prega laminar, que em conjunto constituem os lábios menores do pudendo feminino.
Os lábios menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-
se anteriormente, ao nível da glande do clitóris. Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas
extremidades. O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome
de vestíbulo da vagina. Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e
portanto, de cada lado da parte mais alta do vestíbulo da vagina, encontramos uma outra
formação esponjosa, denominada bulbo do vestíbulo. Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina)
é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso. Imediatamente por trás da extremidade
posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma glândula esférica de tamanho
aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula vestibular maior. Os ductos dessas
glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio menor correspondente.
Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é
óstio externo da uretra.
A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da vagina, é o óstio da vagina.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.