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TRABALHO FINAL DO PROGRAMA DE ALIMENTÇÃO ESCOLAR PNAE \u2013 FNDE

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PELA ESCOLA

MARILENA \u2013 2018

SUMÁRIO

RESUMO...........................................................................02
INTRODUÇÃO...................................................................03
DESENVOLVIMENTO........................................................04
CONCLUSÃO.....................................................................05
REFERÊNCIAS..................................................................06

1. RESUMO

O Programa Nacional de Alimentação escolar (PNAE) é um programa do governo federal, que


garante recursos financeiros aos municípios a fim de propiciar alimentação de qualidade aos
alunos da educação básica das escolas públicas brasileiras.
O PNAE é monitorado pelo conselho de alimentação escolar (CAE), que tem a função de
fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento e o bom andamento do programa.
Os recursos deste programa são repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE), para os estados e municípios e as unidades executoras administram o
recurso e fazem a complementação do mesmo, para que ele supra as necessidades do
cardápio escolar definido por Nutricionistas, de modo a atender todas as necessidades
nutricionais dos alunos.
O programa ressalta também, a importância e a valorização da agricultura familiar,
incentivando o desenvolvimento sustentável e o pequeno produtor rural brasileiro.

2. INTRODUÇÃO

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi elaborado para contribuir e garantir,
na melhoria e na qualidade da alimentação escolar nas escolas públicas brasileiras.
Ao estudar o Programa Nacional de Alimentação Escolar, percebe-se a suma importância de
uma alimentação saudável e equilibrada no desenvolvimento de um individuo em formação.
O PNAE vem contribuindo de maneira eficiente na elaboração de cardápios qualificados que
garante uma alimentação saudável e nutricional. O programa disponibiliza cursos de formação
e capacitação, direcionados aos profissionais da área da alimentação escolar. Garantindo
assim, a eficiência e a qualidade na preparação e produção dos alimentos da merenda escolar
das escolas públicas brasileiras.
A oportunidade de fazer o curso do Programa Nacional de Alimentação Escolar, ofertado pelo
Programa de Formação Pela Escola, garante-nos aprendizado e formação, e nos dá a chance
de conhecermos melhor a importância do programa, e como ele realmente funciona em nosso
país.

3. DESENVOLVIMENTO

O Programa Nacional de Alimentação escolar (PNAE) tem por objetivo ressaltar a importância
de uma dieta equilibrada, balanceada e saudável, contribuindo assim, para o eficaz
desenvolvimento da educação e melhorias no rendimento escolar, e também, na criação de
hábitos alimentares mais saudáveis aos alunos, oferecendo alimentos de qualidade que
supram todas as necessidades essenciais e nutricionais dos mesmos.
Este projeto tem por objetivo, capacitar profissionais envolvidos na área da educação do nosso
país, e principalmente os profissionais que atuam diretamente na elaboração e produção de
alimentos nas escolas públicas, para assim, estarem preparados para produzirem e oferecerem
alimentos mais nutritivos, essenciais e saudáveis aos alunos.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) destaca também, a importância de
identificar crianças portadoras de patologias e deficiências associadas à nutrição, para que
recebam o atendimento monitorado e adequado ao individuo.
No entanto, o maior objetivo deste programa é ressaltar que alimentação escolar saudável,
nutritiva e de qualidade, deve ser reconhecida como um direito adquirido dos alunos
matriculados na rede de escolas públicas brasileiras.

4. CONCLUSÃO

Por sua abrangência de nível nacional, o PNAE é justificadamente considerado o principal


programa de alimentação escolar no Brasil, que apresenta um grande esforço para oferecer
uma alimentação de qualidade a todos os alunos das escolas públicas brasileiras. Com a
implantantação deste projeto, veio também, a necessidade de cursos de formação e
capacitação aos profissionais da área. Este programa tem por finalidade oferecer merenda
escolar saudável e de qualidade, visando suprir as carências nutricionais dentro dos
parâmetros do PNAE, e cabe ao responsável municipal, descobrir uma maneira de tornar isso
viável e acessível a todos aos alunos matriculados na rede de educação básica do seu
município.

5. REFERÊNCIAS

Caderno de Estudo \u2013 Curso Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.

FORMAÇÃO PELA ESCOLA CURSO PNAE BOM JARDIM – MA Profª Maria Helena Alcabaca Pires
Atividade final O ATENDIMENTO DO PNAE NA EDUCAÇÃO BÁSICA EM BOM JARDIM (MA) José
Arnaldo da Silva Raimunda do Nascimento da Silva Rosilene Torres Lima Moraes 1
INTRODUÇÃO Como é sabido, o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, criado em
1955, garante, através da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos
alunos da educação infantil (creches e pré-escola) e do ensino fundamental, inclusive das
escolas indígenas, matriculados em escolas públicas e filantrópicas. Éimportante conhecer
cada programa social de alimentação, para que cada vez mais seja adquirido novos
conhecimentos sobre o assunto de Nutrição, tendo uma visão também dessa relação saúde
/sociedade.O PNAE é o nome oficial do programa de merenda escolar do governo federal, e
responsável pela alimentação dos alunos do sistema público de ensino. Desde a sua criação
vem sofrendo uma série de adaptações. A gestão da merenda funciona de forma
descentralizada, isto é, sob a responsabilidade de estados e municípios. O PNAE tem como
objetivo suprir no mínimo 15% das necessidades nutricionais diárias dos alunos do sistema
público de ensino, contribuir para uma melhor aprendizagem e favorecer a formação de bons
hábitos alimentares em crianças e adolescentes. Para povos indígenas e remanescentes de
comunidades quilombolas o percentual das necessidades nutricionais diárias a serem supridas
é de 30%, pelo fato destes povos viverem em situação de risco de insegurança alimentar. O
PNAE tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição
Federal, quando coloca que o dever do Estado (ou seja, das três esferas governamentais:
União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a garantia de
"atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade" (inciso IV) e
"atendimento ao educando no ensino fundamental, através de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde" (inciso VII).
Atualmente, o valor per capita repassado pela União é de R$ 0,22 por aluno de creches
públicas e filantrópicas, de R$ 0,22 por estudante do ensino fundamental e da pré-escola. Para
os alunos das escolas indígenas e localizadas em comunidades quilombolas, o valor per capita
é de R$ 0,44. Os recursos destinam-se à compra de alimentos pelas secretarias de Educação
dos estados e do Distrito Federal e pelos municípios. O repasse é feito diretamente aos
estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento.
O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos
de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela
Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público. 2 MARCO HISTÓRICO O
Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, popularmente conhecido como merenda
escolar, é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e visa à
transferência, em caráter suplementar, de recursos financeiros aos estados, ao Distrito Federal
e aos municípios destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É
um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e é o único com
atendimento universalizado. O programa origina-se no início da década de 40, quando o então
Instituto de Nutrição defendia a proposta de o governo federal oferecer alimentação ao
escolar. Mas não foi possível concretizá-la, por indisponibilidade de recursos financeiros. Na
década de 50, foi elaborado um abrangente Plano Nacional de Alimentação e Nutrição,
denominado Conjuntura Alimentar e o Problema da Nutrição no Brasil. É nele que, pela
primeira vez, se estrutura um programa de merenda escolar em âmbito nacional, sob a
responsabilidade pública. Desse plano original, apenas o Programa de Alimentação Escolar
sobreviveu, contando com o financiamento do Fundo Internacional de Socorro à Infância (FISI),
atualmente Unicef, que permitiu a distribuição do excedente de leite em pó destinado,
inicialmente, à campanha de nutrição materno-infantil. Portanto, com um novo modelo de
gestão, a transferência dos recursos financeiros do programa tem ocorrido de forma
sistemática e tempestiva, permitindo o planejamento das aquisições dos gêneros alimentícios
de modo a assegurar a oferta da merenda escolar durante todo o ano letivo. Além disso, ficou
estabelecido que o saldo dos recursos financeiros existente ao final de cada exercício deve ser
reprogramado para o exercício seguinte e ser aplicado, exclusivamente, na aquisição de
gêneros alimentícios. Outro fator relevante foia criação, em cada município brasileiro, do
Conselho de Alimentação Escolar (CAE) como órgão deliberativo, fiscalizador e de
assessoramento para a execução do programa. Isso se deu a partir de outra reedição da MP nº
1.784/98, em 2 de junho de 2000, sob o número 1979-19. Assim, os CAEs passaram a ser
formados por membros da comunidade, professores, pais de alunos e representantes dos
poderes Executivo e Legislativo. Os recursos financeiros provêm do Tesouro Nacional e estão
assegurados no Orçamento da União. O FNDE transfere a verba às entidades executoras,em
contas correntes específicas abertas pelo próprio FNDE, sem necessidade de celebração de
convênio, ajuste, acordo, contrato ou qualquer outro instrumento. As entidades executoras
têm autonomia para administrar o dinheiro e compete a elas a complementação financeira
para a melhoria do cardápio escolar, conforme estabelece a Constituição Federal. A
transferência é feita em dez parcelas mensais, a partir do mês de fevereiro, para a cobertura
de 200 dias letivos. Cada parcela corresponde a vinte dias de aula. Do total, 70% dos recursos
são destinados à compra de produtos alimentícios básicos. O valor a ser repassado para a
entidade executora é calculado da seguinte forma: TR = Número de alunos x Número de dias x
Valor per capita, onde TR é o total de recursos a serem recebidos. A escola beneficiária precisa
estar cadastrada no censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira. Já a escola filantrópica necessita comprovar no censo escolar o
número do Registro e do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, emitidos pelo Conselho
Nacional de Assistência Social, bem como declarar o interesse de oferecer alimentação escolar
com recursos federais aos alunos matriculados. Quanto à prestação de contas é realizada até o
dia 28 de fevereiro do ano subsequenteao do atendimento, por meio do demonstrativo
sintético anual da execução físico-financeira . A secretaria de Educação do estado ou município
deve enviar a prestação de contas ao Conselho de Alimentação Escolar até 15 de janeiro.
Depois de avaliar a documentação, o CAE a remete para o FNDE, com seu parecer. Caso o CAE
não aprove as contas, o FNDE avalia os documentos apresentados e, se concordar com o
parecer do Conselho, inicia uma Tomada de Contas Especial e o repasse é suspenso. Estas duas
últimas medidas são adotadas no caso de não apresentação da prestação de contas. Cabendo,
nesse caso, ao FNDE e ao Conselho de Alimentação Escolar (CAE) fiscalizar a execução do
programa, sem prejuízo da atuação dos demais órgãos de controle interno e externo, ou seja,
do Tribunal de Contas da União (TCU), da Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e do
Ministério Público. Todavia, qualquer pessoa física ou jurídica pode denunciar irregularidades a
um desses órgãos. 3 PESQUISA E ANÁLISE DE DADOS De acordo com alguns membros do
Conselho do município de Bom Jardim, atualmente, o valor repassado pela União a estados e
municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa de ensino: Creches
R$1,00 Pré-escola R$0,50 Escolas indígenas e quilombolas R$0,60 Ensino fundamental, médio
e educação de jovens e adultos R$0,30 Ensino integral (Mais Educação) R$ 0,90 O repasse é
feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano
anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela
sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de
Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério
Público. O município de Bom Jardim (MA) recebeu recursos financeiros para este programa e
prestou suas contas, conforme as informações: PNAE - de 1999 a 2002, 2006, 2007:
Aprovadas; 2003:TCE Instaurada; 2005: Em diligência; 2008 e 2009: Recebidas. De acordo com
os dados apresentados para 2011, o município atendeu todos os alunos matriculados
regularmente nas redes estadual e municipal. Incluindo alunos no Programa Mais Educação e
comunidades indígenas. Não existem alunos de Comunidade Quilombola. Existe a constituição
do Conselho de Alimentação Escolar com período de vigência dos seus integrantes por
04(quatro) anos. O processo de eleição dos conselheiros é realizado de forma democrática e
transparente. Os pais de alunos recebem o convite nas escolas para primeiramente participar
de uma palestra de orientação, onde recebem todas as informações sobre o CAE, bem como
são chamados todos os funcionários públicos para ocuparem as cadeiras do poder público.O
mesmo ocorre em relação às entidades que elegem seus representantes. O CAE tem gestão
descentralizada e quando se reúne – uma vez por mês ou por convocação extraordinária –
realiza a prestação de contas, elabora a análise nutricional e aplica e avalia a pesquisa de
satisfação da merenda escolar.. Analisando os resultados da pesquisa realizada sobre o
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em Bom Jardim (MA), percebe-se que em
sua maioria é executado de forma responsável e sistemática. Tal afirmação se confirma pela
existência e importante atuação do Conselho de Alimentação Escolar, por sua vez constituído
de forma correta e que cumpre suas funções. Embora o CAE aponte grande preocupação pelo
o não uso dos recursos financeiros destinados à aquisição de produtos alimentares (que
poderiam ser empregadas na merenda escolar) via agricultura familiar, também reconhece
que nosso município não tem característica essencialmente agrícola fazendo com que existam
poucos produtores neste setor. 4 PROPOSTA DE SOLUÇÃO Em relação ao PNAE em Bom Jardim
(MA), não existem problemas relevantes, porém a partir da análise da entrevista realizada com
conselheiros do CAE existe uma preocupação com o não uso do recurso financeiro destinado à
aquisição de produtos para a composição do cardápio da merenda escolar fornecida pela
agricultura familiar. Referente ao assunto surgiua ideia entre os conselheiros do CAE em
convidar o Diretor da Casa da Agricultura de Bom Jardim para auxiliar o CAE na busca de
produtores que porventura queiram fornecer produtos que possam fazer parte da composição
do cardápio da merenda escolar. Desta forma, deve-se garantir que estes alimentos sejam
exclusivamente produzidos pelo sistema da agricultura familiar e assim seria possível utilizar o
recurso financeiro disponibilizado pelo PNAE a este fim. Assim, acredita-se que todos os
envolvidos neste processo sairiam ganhando, ou seja, de um lado o Programa Nacional de
Alimentação Escolar seria executado em sua íntegra, de outro, as famílias dispostas a
participar do sistema de produção da agricultura familiar que poderão usufruir de todos os
benefícios oferecidos pelo programa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Portanto, fica evidente que o
PNAE é um programa social sério,que realmente funciona, e de grande valia,onde é oferecido
as crianças escolares de escolas públicas cadastradas, incentivando o ensinoe promovendo
saúde a população de baixa renda. Na busca por soluções no âmbito educacional e de
promoção da saúde, pode-se afirmar que as mudanças citadas no trabalho seriam positivas na
busca por essa melhora. A garantia de uma alimentação saudável e de qualidade não se traduz
unicamente no ato de ofertar frutas, hortaliças e outros alimentos nutritivos adequados.
Entretanto, que esses alimentos sejam manipulados por pessoas capacitadas e satisfeitas com
o que realizam e preparados conforme regem as normas para a produção de alimentos,
garantindo, assim, o direito constitucional à alimentação segura. REFERÊNCIAS BRASIL.
Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Secretaria de
Educação a Distância – 4.ed., atual. – Brasília : MEC, FNDE, 2011. _______. Ministério da
Educação (MEC). Módulo Fundeb. Brasília: MEC, FNDE, 2009. _______.Ministério da Educação
e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96. Disponível em:
www.mec.gov.br/legis/default.shtm. Acesso em: 20 out. 2007.

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