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LINS – SP
2013
KAROL CRISTINE ROCHA OLIVEIRA
LETÍCIA MAZIERO DOS SANTOS
LINS – SP
2013
Karol Cristine Rocha Oliveira
Letícia Maziero dos Santos
Aprovado em ________/________/________
Banca Examinadora:
Prof(a) Orientador(a): Ma. Denise Rocha Pereira
Titulação: Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista- UNESP,
Marília.
Assinatura: _________________________________
Karol
Letícia
AGRADECIMENTOS
Letícia
EPÍGRAFE
INTRODUÇÃO......................................................................................... 14
CONCLUSÃO .......................................................................................... 80
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 84
APÊNDICES ............................................................................................ 88
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INTRODUÇÃO
Jean Piaget
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CAPÍTULO I
ALFABETIZAÇÃO: CAMINHOS PERCORRIDOS
O método (...) pode ajudar ou frear, facilitar ou dificultar, porém, não criar
aprendizagem. A obtenção de conhecimento é um resultado da própria
atividade do sujeito.
1 CONCEITO DE ALFABETIZAR
e a escrever. Quando isso não ocorre, não se pode culpabilizar o aluno que
vem de classes sociais menos abastadas.
Além dos aspectos políticos da alfabetização é preciso refletir que a
alfabetização é um processo longo e complexo, não somente para quem
ensina, mas da mesma forma para quem está sendo alfabetizado. É preciso
saber escrever porque vivemos em uma sociedade onde a escrita e a leitura
são formas primordiais de comunicação.
Desde o início da construção da escrita, o sujeito passa por um processo
de significação em que tenta compreender o que e como a escrita é
representada.
Para o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil:
Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também
os seus significados culturais com eles, os modos pelos quais as pessoas
do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a
realidade. (BRASIL, 1998, p. 117).
Figura 1: Aprendizado
Fonte: www.pompeumg.com.br
Existe uma discussão que perpassa por muitos anos e ocorre ainda nos
dias atuais sobre qual é o método mais eficaz para a alfabetização. Muitos
especialistas e autores relatam suas pesquisas sobre o tema, buscando,
principalmente, soluções para o problema do fracasso que se instala com
frequência na educação mundial.
Os métodos tradicionais de alfabetização mais conhecidos e criados a
partir do século XVIII, segundo Morais (2012) apesar de diferenças aparentes
utilizam a visão empirista/associacionista para a aprendizagem, na qual a
criança durante o processo somente recebe informações prontas e as adquire
por meio da cópia e memorização em aulas mecanizadas. Técnicas de
decoração levam os alunos ao desinteresse e falta de motivação com os
estudos, além de classificar o erro como algo proibido.
quando pode, mediante solicitação, dar uma resposta específica diante dela”.
Ferreiro (1999, p. 22).
Implícitos estão os métodos alfabético, silábico e fônico. O alfabético traz
o conceito de que as letras substituem os sons e o aluno já adquire tal
compreensão. Relacionam letras na busca por formação de sílabas (“D com a
Dá”) e após conseguir realizar a leitura das mesmas formam palavras e mais
palavras para chegar aos textos. As principais críticas a esse método estão
relacionadas à repetição dos exercícios, o que se torna tedioso, além de não
valorizar os conhecimentos adquiridos antes da criança ingressar na escola.
Já o conceito de que para o alfabetizando sílabas poderiam ser lidas,
substituindo parte do que é falado e juntas formar palavras se enquadra no
método silábico.
No método fônico acredita-se que os fonemas são pensados e
pronunciados facilmente, de forma que os nomes dados às letras não revelam
o real som que elas possuem. Desse modo, o alfabetizando precisa decorar os
fonemas e as letras às quais os mesmos se referem. Esse ensino permite o
descobrimento do sistema alfabético e mais adiante o domínio da ortografia,
mas também possui críticas e uma delas é que nesse método as crianças
agem de forma mecânica e repetitiva, sem autonomia, repetindo ações fora da
realidade própria.
Praticar a repetição e memorização prejudica o desenvolvimento
cognitivo do aluno, uma vez que este não exerce ações e criações próprias
através de sua imaginação, falta prazer pela leitura e pouco estímulo para
adquirir um vocabulário enriquecido.
As crianças têm certa dificuldade em compreender e criar textos com
base em regras, pois a leitura com o tempo não se torna algo prazeroso,
porque quando possuem o domínio da leitura e escrita se contentam com o que
já sabem, o que fica é um vocabulário pobre.. Vale ressaltar que este método
também possui pontos positivos, são poucos, mas aparentemente visíveis,
propiciam uma escrita correta mesmo sendo um ensino rígido quanto a regras
e conduz na melhor compreensão da língua, por adquirir capacidade em
executar as atividades por si só.
Ainda na perspectiva dos métodos tradicionais de alfabetização, existem
os métodos analíticos, grupo constituído por três principais métodos,
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vinham com intuito de ensinar o aluno a ler, mas no decorrer do tempo, o foco
passou para a escrita, tornando-se então um livro para ensinar a escrever.
Cabe ressaltar que a conversa na escola muitas vezes é vista com maus olhos
e como um aspecto negativo ao processo pedagógico.
O aluno não se faz participativo ao se apropriar do uso da cartilha, por
não trabalhar com o concreto, como jornais, revistas, livros de diversos gêneros
textuais, músicas e outros, pois ignoram conhecimentos adquiridos
previamente fora do ambiente escolar, através do cotidiano. Produzir pequenos
textos não é essencial, faz-se necessária a capacidade de comunicação
através da escrita.
CAPÍTULO II
A VISÃO DA ESCRITA SOB A TEORIA DA
PSICOGÊNESE
Fonte: blogellenproinfo.blogspot.com.br
Para Morais (2012), alcançar o nível alfabético não é o mesmo que estar
alfabetizado. Nesse caso o foco não está mais em ensinar aspectos
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CAPÍTULO III
O JOGO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PEDAGÓGICAS
3 PRINCÍPIOS E DEFINIÇÕES
Fonte: www.atividadesparacrianca.blogspot.com.br
Figura 7: Quadrinha
Fonte: www.dani-alfabetizacaodivertida.blogspot.com.br
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O primeiro jogo trazido pela coletânea é o Bingo dos Sons Iniciais, o qual
é destinado a alunos com dificuldades para entender os sons das palavras e
seus significados, estimulando a reflexão e desenvolvimento da consciência
fonológica. Inicialmente o professor deve apresentar o jogo aos alunos, os
materiais que o compõe, quinze cartelas e trinta fichas com palavras, discutir
51
sobre o respeito às regras e a aceitação das mesmas para que possa ser
jogado de forma clara e objetiva.
O manual que acompanha a caixa mostra os objetivos: compreensão da
composição de palavras por unidades sonoras, explorando os sons de
aliteração, comparação das mesmas sendo que as sílabas iniciais são iguais,
uma vez que as palavras podem ser diferentes.
As cartelas possuem figura e palavra, assim, é possível observar as
letras que se repetem no início para então refletir sobre as sílabas e a forma
escrita. Consiste em uma atividade importante para aqueles que estão no
começo da alfabetização, além daqueles que já possuem hipóteses mais
avançadas e necessitam ainda mais de conhecimentos.
Após utilizar o jogo, o professor, sempre atuando como mediador, pode
criar maneiras de intervir eficientemente. É o que acontece quando ele propõe
outras atividades em cima desta, como por exemplo a reflexão e criação de
novas palavras com os sons iniciais já vistos.
Pode-se, então, pedir para que os alunos escrevam outras palavras com
determinada sílaba, em seguida formar uma lista de palavras para contato no
decorrer dos dias, como criar cruzadinhas para preenchimento de sílabas, seja
no começo das palavras ou em outros prontos.
É composto por vinte e quatro cartas com figuras, visto que cada
participante recebe três cartas e o resto fica no centro da mesa. O primeiro
pega uma carta e descarta outra, já o segundo jogador precisa decidir entre
pegar uma nova no monte ou ficar com aquela deixada pelo anterior, somente
a última.
O jogo vai acontecendo desta forma, até que um dos jogadores consiga
formar uma trinca com figuras, cujos nomes rimam, tornando-se vencedor
quem formar o maior número de trincas.
O bingo da letra inicial é jogado como outros bingos, visto que contribui a
conhecer o nome das letras do alfabeto e reconhecer as unidades sonoras,
facilitando uma melhor interação entre as crianças, como, por exemplo,
identificar as palavras que iniciam com o mesmo som, sendo esses os mesmos
nomes. Vale ressaltar que caso existam dúvidas quanto às regras é necessário
o auxílio do professor para explicá-las e solucioná-las.
Como na imagem acima, através da letra sorteada observa-se o encaixe
da mesma no início da palavra, relacionando-a com a imagem ao lado.
percepção e auto correção. É de grande valia que o educando crie uma relação
com os alunos para que possam tirar suas dúvidas, porque a mesma dúvida de
um pode ser a do colega, uma vez que constrõem relacionamentos passivos,
entre professor e aluno, como também entre os próprios alunos.
Na Clínica pedagógica do Unisalesiano, assim como em outras ou até
mesmo em casa encontram-se jogos como os que estão explícitos abaixo.
Tal jogo permite que o aluno consiga fazer a familiarização das letras e a
desenvolver diversos outros tipos de habilidades mentais, facilita a identificar
tais reconhecimentos, ordenações e a junção das letras formando palavras, ou
seja, envolvendo a percepção visual, memória, atenção, imaginação,
criatividade e expressão oral.
O alfabeto Turma da Mônica é um jogo de madeira, e que instiga a
atenção da criança para o jogo.
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CAPÍTULO IV
PESQUISA QUALITATIVA
Ludke e André
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4 INTRODUÇÃO
participativa e desafiadora.
As falas foram:
As falas foram:
As falas foram:
“A dificuldade maior é o aluno entender o sistema de escrita”
“A própria imaturidade das crianças”
“Trabalhar com situações de heterogeneidade é uma das maiores dificuldades”
As falas foram:
As falas foram:
“ Verificando a memorização”
“ Através da observação constante”
“ Se entenderam a regra do jogo”
“ Desenvolvimento do espírito de socialização”
As falas foram:
As falas foram:
“Jogos que desenvolvam as rimas”
“Jogos de contagem”
As falas foram:
“Uma vez por semana”
“É difícil se falar em frequência”
“De acordo com as necessidades dos alunos”
As falas foram:
“ Ter conhecimento de como se dão as fases da leitura e escrita, digo, as
hipóteses”
“ Leitura diária de diversos gêneros”
“ Planejamento(planilha)”
Na última pergunta, “Para você professor, qual é a visão dos pais sobre
seu trabalho com jogos em sala de aula?” as respostas obtidas foram: gostam,
consideram brincadeira, enrolação da aula, depende do público, não
acompanham a vida escolar.
As falas foram:
“Penso que gostam, pois não houve reclamações”
“Para os pais, estamos enrolando o trabalho”
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
85
APÊNDICES
89
5 1 1 1 1 1
3 4 1 1 1