Você está na página 1de 1
152, Mamalde Pdi Se Tenor Aedes Clit + wat bso Obs.: a extensio depende do espaco que o veiculo reserva para esse tipo de texto, ou das instrugGes de quem solicitou sua produgzo, Normalmente, €um texto centre uma e quatro laudas (paginas). DICA~ Come iniciar wna resenha ‘Uma analise deseritiva e critica éo que se apresenta a seguir, cujo texto-fonte foi" (descreva.a obra), de autoriade « (apresentam-se, rapidamente, algumas ca- racteristicas do autor que Ihe confiram credibilidade na produgio daquele texto), ‘Oportunamente, nessa obra, Fulano traz a tona 0 assunto com o objetivo de... 4.19.4 Exemplo de resenha CASTANHEIRA, Maria Lia, Aprendizagem contextualizada: discurso e incluso na sala de aula. 2.ed. Belo Horizonte: Ceale; Autentica, 2010. 191 p. RESENHA CRITICA, | ‘Ada Magely Matias Brasileiro* Feuto da uma pesquisa desenvolvida em uma tarma de 5% série biingue de uma es- cola publica da cidade de Santa Bérbara, na California (EUA), Castanheira comparcitha com seu leitor tna viséo da sala de aula como cultura, por meio da obra de divulgasao cientifica intizulada: *Aprendizagem contextualizada: discurso e inclusdo na sala deal” esquisadore educacional comprometida com os estudos sobre préticas de letramento, ‘em uma visdo etogréfica, a autora traz 8 tona, nos seis capitules do livro, uma investi- ‘gacio que objeciva verficar como um professor age para possibilitar o acesso a préticas Cientificas e de letramento que costumam ser privilégio de alunos oritundos de grapes social e economicamente favorecidos. ‘A perspectiva otimista adotada pela autora desde a delimitagao da pesquisa até suas consideracdes finals chama a atencao, pois se mostra empenhada na ideia de escla~ cecere divulgar exemplos favorecedores da aprendizagem e da incluso de alunos com perf diferentes. Para dissecar tal exemplo, ela langou mao de teorias complementares (Antropologia Cognitive, Sociolinguistica Interacional e Andlise Critica do Discurso) & cesforgou-se em examinar as consequéncias epistemolégicas da adocio de diferentes an- ‘gulos analiticos, definidos a partir de uma abordagem tedrico-metodoldgica particular, ‘semografia inceracional, para o estudo das préticas discursivas em sala de aula. Especi- Ficamente, ela descreveu comoa vidaem sala deaulaé discursivamente construida pelos ‘membros por meio de suas interagbes, 1 Doutora em Letras: Linguistica e Lingua Poruguesa ~ PUG Minas. Professora da Faculdade Prcpais Tabata Azadi eulcos 153 Gumpers (2992), encontrando base na Sociolinguistica tnteracional, para discutir ¢ en- tender como os participantes das aividades escolares usam a linguagem nos processos vivenciados na sale de aula. Tal contexto foi analisado pela autora como um ambiente de cultura, que cra, por meio do discurso, oportunidades de aprendizagem. Para tanto, defende que sejam definidos e entendidos os papdis relagées, normas e expectativas, direitos e obrigagées para participacdo no grupo. Seguindo os preceitas emnogréficos, a pesquisadora observou linguagem e contexto,atentando-se para entender o queos mem ‘bros da turma faziam e diziam, com quem, para quem, sob que circunsténcias, quando e onde, em relacdo a que objetos, com que propésitose com que resultados para a prépria pestoa.e parao grupo, O exame desses aspectos sustentou a compreensdo dos padres e priticasinteracionais usados para construire interpretar experiéncias em sala de aula. ‘Atenta, portanto, aos modos como os participantes organizam a vida em sala de aula, a autora verificou “como os alunos so posicionados e se posicionam em relacgo a0s objetos de estudo, & professora e aos seus colegas de sala, por que e como se pede a ‘les que leiam” (CASTANHEIRA, 2010, p. 42), para que pudesse compreender como es diferentes possbilidades de aprendizagem sto estabelecidas e que implicagbes teriam em relagio ao que os alunos t8m que aprender na escola. Nao sendo linguista, nem socistoga, a educadore transitou por teorias destas ércas ‘com evezae simplicidade, revelando a sala de aula como um (con)texto discursivamente

Você também pode gostar