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NOTA À IMPRENSA

01 de novembro de 2010

Com relação à Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal e pelo
Ministério Público Estadual, contra a União, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL), o Estado de Rondônia, o Município de Porto Velho e a Energia
Sustentável do Brasil (ESBR), a concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau informa
que acatou todas as recomendações e ainda esclarece alguns pontos abordados
na divulgação da Ação Civil Pública:

1) Indenização: a ESBR enfrentou todas as etapas previstas no Programa de


Remanejamento da População Atingida da UHE Jirau, bem como no Plano
de Trabalho do programa encaminhado ao IBAMA em atendimento à
Licença de Instalação do empreendimento: realização do cadastro
socioeconômico da população, do cadastro físico e fundiário, pesquisa de
preços na região para elaboração do caderno de preços, de acordo com as
normas vigentes, avaliação das propriedades, apresentação das avaliações,
bem como análise da elegibilidade para cada família, fornecendo as
modalidades pelas quais elas poderiam optar, de acordo com o Plano de
Remanejamento aprovado pelo órgão ambiental. Desde então, o caderno
de preços está disponível à população no Centro de Informações em Mutum
Paraná e foi protocolado no Ministério Público Federal e Estadual em
fevereiro de 2010 e encaminhado ao IBAMA na mesma data.

O cadastro completo registrou, inclusive com fotos, todos os moradores do


distrito de Mutum Paraná. O cadastro dos beneficiários pelo futuro
reservatório de Jirau é de excelente qualidade, constando do mesmo de
fotos aéreas em alta definição que mostram todas as propriedades e
construções existentes em 2008, quando do início da obra;
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2) Remanejamento e Infraestrutura: a situação em Mutum Paraná era de
grande ansiedade, dado que a população já esperava por este processo
desde o início das obras em 2008. As condições do distrito são precárias,
sem os serviços básicos e com alto índice de casos de malária e dengue.
Portanto existia o interesse de todos melhorarem rapidamente suas
condições de vida. Desta forma, foi informado aos beneficiários, que devido
às férias escolares, a mudança seria iniciada em julho de 2010, não
existindo a obrigação de se mudar imediatamente. E em julho de 2010 já
moravam em Nova Mutum Paraná mais de 700 famílias de trabalhadores da
obra, estando pronta toda a infraestrutura de suas residências e das
moradias das 150 famílias de Mutum que optaram por esta modalidade de
remanejamento. Todas as famílias já remanejadas estão recebendo um
salário mínimo por mês, conforme determinado no Projeto Básico
Ambiental, aprovado pelo IBAMA.

3) Serviços: a ESBR trabalhou para que toda a infraestrutura estivesse pronta


no início da mudança das famílias. Desde julho, Nova Mutum Paraná conta
com ruas asfaltadas, além dos serviços básicos de energia elétrica, água,
esgoto, telefonia e educação, todos implantados em definitivo. O lixo de
Nova Mutum Paraná, Jaci Paraná e Abunã estão sendo devidamente
destinados ao aterro sanitário implantado pela ESBR e licenciado pelo
IBAMA.

4) Segurança: a ESBR firmou convênio com o Governo do Estado de


Rondônia, para a construção da Unidade Integrada de Segurança Pública
(UNISP) em Nova Mutum Paraná. A construção, prevista para ser concluída
em novembro próximo, será composta por Quartel da Polícia Militar,
Delegacia de Polícia Civil, Unidade de Apoio ao Corpo de Bombeiros e uma
estrutura de moradia para cada uma das forças de segurança. Também
disponibilizou 02 (duas) casas para utilização como Posto Policial de forma
provisória. Além disso, disponibilizou casas para moradia dos policiais até
que as obras da UNISP sejam concluídas, de forma a atender a demanda
atual. Considerando que não há nem em Mutum Paraná, nem em Jaci-
Paraná, Delegacia de Polícia Civil ou Unidade do Corpo de Bombeiros, esta
ação possibilita um melhor atendimento à população.
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5) Saúde: a ESBR protocolou o projeto da Unidade de Saúde de Nova Mutum
Paraná para análise e aprovação da Prefeitura de Porto Velho e Agência
Estadual de Vigilância em Saúde (AGEVISA) em novembro de 2009, o qual
só foi aprovado pelas instituições em 08/09/2010. Em virtude da demorada
aprovação e com a necessidade de implantar uma Unidade de Saúde no
local, a ESBR disponibilizou e equipou 02 (duas) casas em Nova Mutum
Paraná para funcionamento provisório, a qual foi aprovada pela Secretaria
Municipal de Saúde (SEMUSA) e AGEVISA. Após a conclusão, a Prefeitura
informou à ESBR que não poderia fornecer mão-de-obra para atuação no
local. Neste caso, a ESBR está em fase de contratação temporária de 03
(três) médicos e 1 (hum) enfermeiro que atuarão no local até a conclusão
da obra da Unidade de Saúde definitiva, prevista para fevereiro de 2011,
quando a mão-de-obra que atua em Mutum Paraná será transferida para
Nova Mutum Paraná. Adicionalmente, a ESBR adquiriu 5 (cinco)
ambulâncias para doação à Prefeitura de Porto Velho.

Além disso, ações de prevenção e campanhas de conscientização dos


novos moradores quanto à saúde também já estão sendo realizadas. Um
bom exemplo disso é a “Campanha de Combate a Malaria”, promovida em
parceira com a Prefeitura de Porto Velho, que traz em sua programação
palestras e visitas domiciliares, com objetivo de evitar focos do mosquito
transmissor e incentivar o diagnóstico prévio.

6) Educação e Transporte: A ESBR construiu duas escolas com 12 e 7 salas


de aula, biblioteca, sala de ciências, sala de computação, entre outros
espaços com condições superiores às que existiam em Mutum Paraná.

Para garantir o transporte dos alunos a ESBR adquiriu 2 (dois) ônibus


escolares para doação ao Executivo, com a entrega dos mesmos feita pelo
fabricante. Enquanto isso, a ESBR contratou uma empresa para
fornecimento de transporte escolar, através de 05 (cinco) ônibus com
capacidade de transportar 45 (quarenta e cinco) passageiros sentados
cada, de forma a atender a população até que a Prefeitura disponibilize o
transporte por meio dos veículos adquiridos pela empresa.

7) Construção dos Comércios: Esta atividade está sendo priorizada, mas


ocorreu uma demora na opção dos comerciantes que queriam ver Nova
Mutum Paraná pronta e habitada antes de fazer sua escolha. Somente após
a aprovação do projeto, elaborado individualmente para cada comerciante,
é que as obras puderam ser iniciadas. Desta forma, é necessário um prazo
para a conclusão das mesmas em um cenário de falta de trabalhadores da
construção civil em Porto Velho. Até agora foram entregues 10 imóveis
comerciais dos 49 comerciantes que optaram pela transferência para Nova
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Mutum Paraná. É importante observar que grande parte dos comerciantes
desenvolvia suas atividades na própria residência (uso misto), tais como
alfaiate, cabeleireira, entre outros, e com a opção de transferência, estas
pessoas receberam uma nova residência e um imóvel comercial de 50 m 2.
Portanto, os comerciantes e prestadores de serviço podem manter
temporariamente suas atividades nas próprias residências, conforme faziam
em Mutum Paraná, até que as obras das lojas sejam concluídas.

8) Centro Comercial: a ESBR construiu um Centro Comercial em Nova


Mutum Paraná, de acordo com projeto previamente aprovado pela
comunidade, onde as lojas foram oferecidas aos moradores de Mutum
Paraná. Posteriormente, os comerciantes solicitaram à ESBR que fossem
construídos comércios próximos às residências e com projetos
individualizados, o que foi acatado pela empresa

9) Informações à População: a ESBR mantém diversos canais de


comunicação e atendimento à população. Através do Programa de
Comunicação Social, várias ações estão sendo desenvolvidas, como visitas
domiciliares, atendimento ligação gratuita (0800 647 7747), site
(www.energiasustentaveldobrasil.com.br), escritório em Porto Velho, Centro
de Atendimento para a População em Nova Mutum Paraná, elaboração de
material referente a todos os eventos realizados, distribuição de
informativos na comunidade, inclusive semanais, além de Jornal Mural,
spots de rádio e constantes reuniões e atividades propostas em conjunto.

Mais de sete mil visitas domiciliares foram feitas, além de reuniões


freqüentes com toda a comunidade.

A empresa ainda informa que grupos de trabalho foram criados pelo próprio
empreendedor para que as negociações com as famílias beneficiárias
fossem facilitadas ao máximo, de forma participativa, democrática,
transparente e com clareza de informações. Até hoje, já foram realizados
mais de 20 encontros dos grupos de trabalho de remanejamento. Os
Grupos de Trabalho fazem parte do Comitê de Sustentabilidade, do qual
fazem parte representantes legitimados pelas comunidades beneficiárias
dos programas da ESBR e de instituições como universidades, Ministério
Público Federal, Ministério Público Estadual, IBAMA, ICMBio, Governo do
Estado e Prefeitura.

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