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O desvio padrão representa o risco. Esta fórmula pode ser escrita por
meio de um diagrama, o que vai ajudar a incorporar mais ativos. O
diagrama para dois ativos é o seguinte:
Analisando apenas estes dados, fica evidente que há uma carteira que
possui o menor risco de todas, ela está marcada pelo ponto vermelho no
gráfico acima e possui um retorno intermediário.
Mas falta uma informação neste gráfico. No mercado sempre há um
ativo livre de risco (menos do risco sistêmico), como os ativos do
governo. Uma pessoa, empresa ou banco pode comprar ativos do tesouro
nacional, como LTN (letra do tesouro nacional), que pagam juros
atrelados à taxa SELIC, e que não representam risco variável, uma vez
que é conhecido o seu rendimento desde a sua aquisição. Neste caso, os
ativos que se enquandram nesta categoria ficam colados no eixo Y, do
Retorno, pois não possuem risco.
Quando o governo paga juros muito altos pelos seus títulos (no Brasil
definidos pela taxa SELIC), a carteira M precisa dar retornos muito altos
para compensar o risco de seu investimento. Por isso, aqui no Brasil, as
carteiras de bancos e fundos têm uma participação pequena de ações e
outros títulos quando comparados com os títulos do governo, pelo
simples fato de que não vale o risco.