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Apresentação da disciplina:
Vamos estudar a abordagem da perspectiva cultural e a perspectiva
da inclusão social e educacional. A diversidade humana, a pluralidade
humana e educação intercultural, com vistas à educação voltada
para o desenvolvimento humano.
Objetivo da Disciplina
Compreender a diversidade humana como problemática da docência.
Entender a reflexão sobre a diferença como necessidade da prática
docente.
Identificar as relações entre a prática docente e as questões raciais,
de gênero e das necessidades especiais.
Conteúdo Programático:
-Diversidade Humana e a prática docente
-Diversidade humana
-Diversidade humana e prática docente: a escola e as diferenças
-Questão racial
-Questão de gênero
-Questão dos indivíduos especiais
Metodologia:
Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão
desenvolvidos por meio das Tele-Aulas de forma expositiva e
interativa (chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por
Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão
disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de
aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e
avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento
tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos
independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por
disciplina.
Habilidades e competências:
• Propor procedimentos teórico-metodológicos adequados,
identificando diferentes procedimentos de avaliação;
• Discutir concepções acerca do planejamento de ensino,
identificando seus níveis e etapas;
• Conceituar avaliação da aprendizagem, compreendendo sua
natureza e especificidade;
Preconceito e inclusão
Você já deve ter percebido que cada profissão tem uma forma de ver
o mundo. Os médicos não enxergam as coisas da mesma maneira
que um padre, por exemplo. Para compreender isto é só pensar no
seguinte exemplo: imagine um acidente de trânsito. Para o bombeiro
um acidente representa uma vítima a ser socorrida, para a
seguradora significa um pagamento a ser feito, para o funileiro talvez
represente mais serviço.
3. Na escola
É quase impossível não fazer um juízo de valor de nossos alunos. É
da "natureza humana" fazer isso. Mas o professor deve esforçar-se
por garantir dentro de si, uma mentalidade aberta, capaz de
reconhecer quais as representações equivocadas que possui e
trabalhar para mudá-las.
WEB-AULA 2
A inclusão inclui?
WEB-AULA 1
Não quero que ela fique largada. Eu quero que ela aprenda. A minha
menina é uma gracinha, ela tem potencial", desabafou Maria. Na sala
ao lado de Jordânia, um garotinho com má formação física e
deficiência visual estava sentado em cima de uma almofada, a poucos
centímetros da lousa, copiando as palavras. A professora contou que
o pequeno de 11 anos, com estatura de uma criança de 6, chegou de
casa chorando naquele dia. O motivo: ele não sabia ler. "Temos
alunos que precisam de um trabalho diferenciado. Não temos
orientação nenhuma de como tratar as várias deficiências que temos
nessa escola. Ninguém aqui nunca teve preparo para isso", disse
Gorete Foscolo, supervisora da escola municipal. É na boa vontade
dos profissionais e na sorte que a política de inclusão tenta se
equilibrar, enquanto as ações dos gestores não se mostram eficazes.
Em Contagem, são 1.400 alunos com deficiências variadas na rede
pública, de um total de 81 mil estudantes. No entanto, a Secretaria
Municipal de Educação e Cultura não soube informar quantos dos
mais de 4.200 professores do município foram capacitados para
trabalhar com a educação especial. O secretário da pasta, Lindomar
Diamantino Segundo, admitiu que a inclusão está longe do ideal. De
acordo com ele, o tema é um desafio para a sociedade.
"A escola brasileira, na sua história, não foi pensada para incluir. Mas
já fizemos investimentos na formação dos professores, com vários
cursos de inclusão. A nossa obrigação é sempre melhorar", disse. O
garoto Luiz Felipe Wenceslau, 7, portador de paralisa cerebral, contou
com o privilégio de ter passado pelas mãos de uma psicopedagoga,
em uma escola pública no bairro Inconfidentes, em Contagem, no
ano passado. Mesmo assim, a mãe teve que batalhar pela presença
de um auxiliar em sala de aula para cuidar do filho. "Sem estagiário,
a professora tinha que deixar as 25 crianças para trocar a fralda dele.
E ainda tive sorte porque ela tinha experiência na área", disse a
comerciante Deyse Wenceslau. A professora do menino, Maria
Eugênia Aleixo, relembrou com carinho da experiência de ensinar o
aluno especial. Porém, disse que são poucos os colegas que
conseguem sucesso. "Luiz Felipe foi um privilégio. Mas ainda acho
que a lei no papel é uma coisa e no cotidiano da escola, o que se vê
são alunos matando o tempo. Tudo é tratado como formalidade para
matar o tempo."
Censo Escolar
Diferença e escola