Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2.° ANO
Alfabetização
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
Encha de areia, até a borda, Entregue seus pneus velhos ao Coloque o lixo em sacos Mantenha a caixa d’água Remova as folhas, os galhos
Não deixe a
os pratinhos dos vasos de serviço de limpeza urbana ou plásticos e mantenha a lixeira sempre fechada com tampa e tudo que possa impedir a
água da chuva acumulada
planta. guarde-os, sem água, em local bem fechada. adequada. água de correr pelas calhas.
sobre a laje.
coberto, abrigados da chuva.
Elimine os focos do
Aedes aegypti.
Troque a água e lave o vaso Guarde garrafas sempre de Mantenha bem tampados Lave, semanalmente, por
de sua planta pelo menos cabeça para baixo. tonéis e barris d’água. dentro e com sabão, os Adaptado de Caderno Pedagógico – Ciências 6.° Ano (2.° bimestre/2016)
uma vez por semana. tanques utilizados para Profª Simone Fadel e Profª Simone Medeiros
armazenar água.
Investir no progresso de uma criança, observando-a em seu processo de alfabetização, apresenta duplo viés: pode permitir tanto o encantamento diante
das descobertas feitas pelos alunos quanto o enriquecimento profissional, proveniente das várias estratégias adotadas e das reflexões tecidas a partir
das demandas da atuação docente.
Professor(a), neste material são apresentadas algumas considerações a respeito do fazer docente em alfabetização. Dentre elas, destacam-se as
reflexões sobre as especificidades e a relevância do processo de DIAGNOSE realizado no início de cada ano letivo. Como já é de nosso conhecimento, as
primeiras atividades propostas aos alunos, a leitura dos relatórios provenientes da Educação Infantil e as informações obtidas junto à família oferecem
informações relevantes para a organização do trabalho que será desenvolvido por você em sua turma. Para o efetivo aproveitamento do processo de
diagnose, planeje atividades diversificadas, lúdicas, vinculadas aos projetos da escola ou ampliadas a partir das atividades existentes no caderno
pedagógico do aluno, para que seja possível observar cada criança.
Tendo em vista a importância do registro e do acompanhamento do processo de alfabetização de cada aluno, a escola receberá um INSTRUMENTO DE
OBSERVAÇÃO para sistematizar as informações que obtiver ao longo do período de diagnose. É de fundamental importância que todas as Unidades
Escolares leiam as orientações necessárias para o preenchimento adequado do referido documento.
Professor(a), fique atento às informações obtidas e, no cotidiano da escola, aposte no trabalho em equipe, durante todo o ano letivo, para a definição
de projetos, atividades e, principalmente, para a compreensão das situações que surgirão durante o período de diagnose. Dessa forma, caminhos
possíveis poderão ser construídos coletivamente.
Outros apontamentos, presentes neste material, pretendem dar continuidades às reflexões sobre o fazer docente e as ações cotidianas dos professores
alfabetizadores. Busque fortalecer o estudo e o planejamento coletivo! Cada encontro pedagógico, cada troca de experiências com os colegas
certamente enriquecerá o trabalho de toda a escola.
Professor(a), desejamos um ano letivo exitoso. E, na oportunidade, ratificamos o que disse Paulo Freire:
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” (1987)
PÁGINA 3
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
O QUE PRECISAM APRENDER? A diagnose não é uma ação pedagógica definitiva e cristalizada em relação aos perfis
apresentados pelos alunos no início do ano letivo. Ela é um momento importante, um ponto de
partida para se pensar quais ações/ possibilidades serão necessárias para o avanço no processo
de alfabetização específico a cada aluno, assim como no coletivo da turma.
Lembre-se de que a família deve se tornar uma grande aliada. Considere organizar
reuniões frequentes de pais e responsáveis para que você, Professor(a), possa conhecer as
famílias que sempre oferecem informações relevantes sobre as vivências de cada criança.
COMO SERÁ CONSTRUÍDO O O compromisso com a frequência é algo de que não se pode abrir mão. Muitas vezes, algumas
TRABALHO PEDAGÓGICO? famílias não compreendem a importância da assiduidade, principalmente durante o processo de
alfabetização. Aproveite esses encontros para mostrar o quanto os alunos precisam consolidar,
gradativa e sistematicamente, o seu processo de alfabetização.
PÁGINA 4
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
Quando o professor começa a falar de escrita para as crianças, precisa lembrar-se de que a
maioria delas já tem informações a respeito. Se ele fizer com que elas explicitem essas
informações, conversando a respeito do que sabem, terá um bom motivo e um caminho
interessante para ensinar a ler e a escrever.
[...] Por isso, o professor deve fazer esse levantamento antes de organizar o trabalho de
ensino. Reconhecer e respeitar esses conhecimentos das crianças motiva-as a aprender mais
rápido, uma vez que elas constatam que já sabem muita coisa. Por outro lado, esse estudo é
crucial no caso daqueles alunos que sabem muito pouco ou quase nada a respeito do sistema
de escrita. Com esses alunos, o professor deverá tomar cuidados especiais, devendo ensinar
noções que parecem óbvias a todo mundo, mas que não foram sequer percebida por algumas
crianças. Se esses alunos não receberem uma boa distinção entre desenho e escrita ou, ainda,
que escrevemos com letras representando os sons das palavras, dificilmente acompanharão
explicações mais específicas a respeito do funcionamento da escrita, da leitura e da fala (Cagliari,
2009, 119).
PÁGINA 6
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
Durante as atividades diárias, explore, sempre Antes de explorar as relações existentes entre fonemas e grafemas, é
que oportuno, o reconhecimento e a nomeação de importante investir no desenvolvimento da consciência fonológica.
letras. Nessas ocasiões, observe e registre (para o seu
acompanhamento) os conhecimentos que os alunos já Brinque com rimas, canções, parlendas e trava-línguas. Observe quais os
adquiriram ou que ainda estão construindo. alunos que são capazes de perceber sons iguais ou semelhantes. A percepção
das rimas e dos sons iniciais em palavras são habilidades importantes a serem
O momento da chamadinha é sempre oportuno: desenvolvidas durante o processo de alfabetização.
identificar e nomear as letras com as quais os nomes
começam ou terminam, ou ainda nomear todas as Para estabelecer relações entre fonemas e grafemas, a criança deve
letras que compõem um determinado nome pode se ultrapassar a capacidade de somente comparar sons: ela precisará associar sons
transformar em uma prática diária para a a letras.
aprendizagem efetiva relativa a essa habilidade.
O trabalho com o nome pode auxiliar, efetivamente, no estabelecimento
A realização de bingos de letras também se das relações entre fonemas e grafemas. Durante a chamadinha, a comparação
constitui em oportunidade de aprendizagem para os entre nomes que começam ou não com a mesma letra deve ser estimulada.
alunos, além de favorecer a ludicidade. É importante que as crianças percebam a relação entre sons e letras.
Os jogos de linguagem podem contribuir para a avaliação e o desenvolvimento dessa habilidade. Experimente atividades como
• canções com as quais os alunos possam brincar e perceber rimas. A música “Formiguinha” serve de exemplo. Ao associar os sons dos nomes
de produtos alimentícios a partes do corpo (café-pé / batata-roxa-coxa / mamão-mão) a criança pode comparar sons;
• leitura de poemas e parlendas. Pequenos e divertidos textos, que podem ser lidos e declamados de memória, costumam agradar aos alunos.
Depois que as crianças estiverem familiarizadas com tais textos, peça que declamem, enfatizando as rimas e aliterações (quando existentes).
Solicite, ainda, que citem outras palavras que rimem com uma ou mais palavras dos textos apresentados;
• jogos em que os alunos precisem dizer palavras que tenham a mesma sílaba inicial ou final de palavras citadas. Você pode começar dizendo:
“se eu digo macaco, alguém diz maçã e você diz...”. A brincadeira segue, envolvendo todos os participantes;
• durante a chamadinha, você pode pedir aos alunos que digam palavras que comecem com as mesmas sílabas dos nomes das crianças; pode
agrupar os nomes que começam e terminam com as mesmas sílabas.
PÁGINA 8
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
O conhecimento de que a fala e os textos escritos são compostos por conjuntos de palavras deve ser disseminado entre os alunos, durante a
fase de alfabetização. É importante que, gradativamente, as crianças se apropriem do conceito de palavra.
Para auxiliar os alunos nesse processo, proponha atividades por meio das quais eles possam:
• encontrar determinada palavra em um ou mais textos, verificando, ainda, quantas vezes a palavra se repete;
• contar palavras em uma quadrinha, trava-línguas ou adivinha;
• sobrepor, fazendo uso de colagem, determinadas palavras em um texto que seja familiar aos alunos. A sobreposição pode servir para
destacar determinada palavra ou, ainda, resultar na reconstrução do texto. Por exemplo, na canção “o sapo não lava o pé...”, ao colocar no
lugar da palavra sapo outra palavra é possível que se tenha de substituir as palavras pé, lagoa, chulé e o artigo;
• substituir os nomes dos dias da semana em um calendário;
• marcar a primeira e a última palavra em um texto.
Você pode criar um glossário com os seus alunos. Nele, escreva o significado das palavras que as crianças mostrarem curiosidade ou que
não forem conhecidas por elas. Durante as atividades de leitura, é comum elas se depararem com termos desconhecidos.
PÁGINA 10
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
Identificar a existência de espaço, separando uma palavra de outra. Identificar a direção da escrita na Língua Portuguesa (escreve-se da
esquerda para a direita e de cima para baixo).
Professor(a), como já sabemos, as crianças chegam ao primeiro Observe o desempenho de seus alunos na realização das
ano trazendo um conjunto de experiências escolares e sociais. atividades propostas em cada dia de aula. Verifique como escrevem,
Dependendo das situações a que estiveram expostas na escola e como grafam as letras e oriente-os sempre que necessário.
mesmo fora dela, podem sentir-se capazes de escrever antes mesmo
de dominar as especificidades do sistema de escrita. É importante que, Para desenvolver a percepção quanto à direção da escrita,
logo nos primeiros dias de aula, todos os alunos sejam encorajados a você pode
experimentar a escrita.
• entregar aos alunos fichas em que esteja escrito o nome da
Ao propor que escrevam a partir de situações contextualizadas, criança. Abaixo dele, deixe uma lacuna para a colagem de cada
observe como as crianças agem/reagem. É valido observar se utilizam letra. Oriente os alunos de modo que colem as letras, respeitando
desenhos, letras ou outros símbolos, se produzem riscos ou se já o sentido da escrita;
demonstram a noção de palavras, conseguindo marcar espaçamentos. • usar letras móveis, na rodinha, para escrever, coletivamente,
palavras e nomes que sejam significativos;
Durante as aulas, ajude a turma a avançar no desenvolvimento
• atuar como escriba de seus alunos, escrevendo histórias criadas
dessa habilidade. Para isso, em atividades cotidianas, como a produção
por eles;
coletiva de textos, mostre a importância do espaço deixado entre as
• escrever, no quadro ou no blocão, enquanto copiam em seus
palavras.
cadernos, a opinião das crianças sobre um livro lido ou mesmo um
Também é possível propor aos alunos que convite para que outra turma participe de uma brincadeira ou da
Roda de Leitura. Mostre sempre a direção da escrita e a função
• pintem os espaços entre as palavras de determinado texto já social do texto;
explorado em sala de aula; • estimular o que, entre alfabetizadores, acabou sendo chamado de
• organizem um verso ou um pequeno trecho de um texto “ler com o dedinho”. Capas de livro, fichas de nomes próprios,
conhecido. As crianças podem receber as palavras do texto textos que os alunos saibam de cor são bastante produtivos para
(em fichas) para que possam, com apoio, remontar o texto, essa atividade em que, ao ler mesmo sem “saber ler”, as crianças
preservando os espaços entre as palavras. apontam com o dedo o texto que está sendo lido.
PÁGINA 11
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
• Estimule, por exemplo, seus alunos a escrever convites para outra Ao elaborar seu planejamento, selecione textos que
turma, convidando para uma determinada atividade. possam ser reconhecidos com base nas características
• Incentive-os a escrever diários, acrósticos, pequenas narrativas ou gráficas, como bilhetes, convites, receitas, bulas de remédio.
listas, dentre outras possibilidades que podem e devem ser Sabe-se que essa habilidade está presente nas Orientações
permanentemente exploradas. É importante que a escrita faça sentido Curriculares, nos vários anos de escolaridade. O importante,
para o aluno e que tenha espaço em seu planejamento diário. nessa etapa de alfabetização, é que os alunos percebam a
finalidade dos textos que mais circulam na sociedade. Durante
Criando momentos para que os alunos escrevam, você,
todo o ano, diferentes textos devem ser explorados em sala
Professor(a), poderá observar o quanto já caminharam no
de aula.
desenvolvimento das habilidades a serem desenvolvidas.
O mais importante é os alunos produzirem os mais variados tipos de material escrito, desde textos curtos e simples, até textos longos e
pequenos livros. Aprende-se a escrever, escrevendo e quanto mais os alunos escrevem mais e melhor aprenderão.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá, bé, bi, bó, bu. São Paulo: Scipione, 2009. (Coleção Pensamento e Ação na Sala de Aula)
PÁGINA 12
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor).
É muito importante que as crianças produzam seus próprios textos. A criatividade e a oralidade devem ser acionadas sistematicamente. A
capacidade de elaborar textos será desenvolvida à medida que as crianças forem estimuladas a avançar na construção dos conhecimentos relativos
à leitura e à escrita.
Planeje e explore com os alunos as diversas situações de produção textual coletiva. Atue como escriba e motive a turma, dizendo que todos
podem escrever as suas histórias.
Há crianças que, na fase inicial de alfabetização, recorrem ao desenho para produzir as suas histórias. Aceite e elogie tais produções. Peça que
eles contem a história representada e, sempre que possível, escreva a história para eles, incentivando-os a escrever um trecho ou outro com a sua
ajuda.
Nos momentos de produção coletiva, estimule a criatividade dos alunos na construção das narrativas. Você pode propor
Busque desenvolver essas habilidades por meio de algumas atividades. Por exemplo:
• ao ler os textos (narrativas, poesias, notícias), explore os títulos e as manchetes, levantando hipóteses a respeito do assunto;
• explore as imagens das capas dos livros (esconder os títulos amplia a observação);
• após a realização das atividades de leitura, estimule os alunos a refletir sobre o assunto principal dos textos lidos;
• estimule a identificação de informações;
• observe se há alunos que possuem maior facilidade para demonstrar algumas dessas habilidades quando os textos são lidos para eles e
não por eles.
Consideramos importante, ainda, que, para o desenvolvimento das habilidades de leitura, os alunos sejam expostos a situações coletivas de
compreensão textual.
Professor(a), o portfólio é um instrumento importante, que pode auxiliar na observação do processo de aprendizagem de cada aluno. Para
montar um portfólio de fácil manuseio, você pode utilizar um caderno universitário. Reserve, para cada aluno, algumas páginas, dividindo-o como se
fosse um fichário. Estabeleça um período para registrar as observações. Registros podem ser feitos em intervalos semanais, mensais ou bimestrais.
Assim, desde a escrita do próprio nome à escrita de textos de diferentes gêneros, a evolução do aluno poderá ser acompanhada.
PÁGINA 14
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
Professor(a), utilize tampinhas de garrafas, palitos coloridos ou Diariamente, crie situações em que seus alunos possam contar e
mesmo lápis de cor para trabalhar a comparação e a ordenação de registrar quantidades.
quantidades. Pode-se pedir aos alunos que
Durante a rotina, conte e registre
• separem as tampinhas por cor e contem as unidades de cada
• a quantidade de alunos presentes;
grupo, organizando-as em ordem crescente e/ou decrescente de
• os dias que faltam para a semana letiva terminar e os dias já
quantidades;
passados;
• organizem as tampinhas em grupos de 10, 5 ou 3 unidades,
• a quantidade de letras do nome de alguns alunos (por exemplo,
verificando, depois, a existência ou não de sobras.
as letras do nome do ajudante do dia).
Outros recursos podem ser utilizados para que as crianças possam
Ao longo do dia, os alunos podem contar lápis, tesouras, livros e
comparar e ordenar coleções. Por exemplo:
demais materiais que sejam de uso coletivo. É possível organizar a sala
• usar o quadro de aniversariantes anual para distribuir os alunos em
de aula de modo a dispor de potes para cada grupo de mesas e de
seus respectivos meses de aniversário. Feita a distribuição, leve os
alunos, com quantidade fixa de materiais. Os alunos podem ter a
alunos a observar e a comparar a quantidade de crianças que
incumbência de organizar e conferir este material.
fazem aniversário em cada mês;
• montar álbuns com temas de interesse: animais, personagens de
Os jogos em que se ganham pontos são bons aliados. As
desenhos animados e outros. As figuras podem ser trazidas pelos
crianças podem registrar os pontos obtidos ou cada jogada vencida.
alunos e numeradas de acordo com a entrega. Depois de coletadas
Considere dividir a turma em dois grupos para brincar de
as figuras, os alunos podem receber as páginas do álbum com os
espaços para colagem devidamente numerados e, assim,
• Formando 10 – Um dado é lançado pelo grupo (um dado por
procederão à organização do álbum;
grupo). Os participantes retiram a quantidade de tampinhas ou
• apresentar os blocos lógicos para que os alunos, organizados em
de palitos sorteada, arrumam-na em suas mesas e anotam o
grupos, criem regras/critérios para organizar as peças;
número que representa a quantidade retirada. O jogo
• depois de permitir que as crianças explorem livremente o material
prossegue até que um dos grupos reúna 10 unidades,
de Cuisinaire, incentive-as a observar as relações entre
marcando um ponto. O jogo pode ser feito em duplas. Realizar
comprimento e cor das barrinhas e, dentre outras possibilidades,
a atividade em grupões permitirá ao Professor(a) acompanhar
proponha a ordenação das barras por tamanho
a movimentação dos alunos diante do mesmo desafio.
(crescente/decrescente).
PÁGINA 16
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
Resolver situações-problema que envolvam os significados da adição (juntar e acrescentar) e da subtração (retirar, completar e comparar).
Professor(a), os desafios, partindo de situações contextualizadas e lúdicas, são atividades bastante instigantes para os alunos. Lembre-se de
sempre oferecer e permitir o uso de materiais contáveis. Estimule, inclusive, que as crianças utilizem os dedos para realizar cálculos.
As atividades coletivas, com a sua mediação e as intervenções sistemáticas e necessárias, contribuirão, amplamente, para o desenvolvimento
de cada aluno no seu processo de alfabetização.
• apresentar e contar, junto com eles, a quantidade de triângulos pequenos presentes na caixa de blocos lógicos. Em seguida, perguntar “com
quantos triângulos ficaremos se retirarmos 1? Se retirarmos 2? Se acrescentarmos 1 triângulo grande? Se juntarmos os triângulos pequenos
aos triângulos grandes?”;
• organizar uma fileira de triângulos pequenos e outra de triângulos grandes (em uma delas disponha um ou mais triângulos a menos e peça que
os alunos verifiquem quantos faltam para que se tenha igual quantidade);
• brincar com o lançamento de dois dados de maneira que as crianças somem os pontos obtidos (os dados podem ser lançados por duplas e o
resultado calculado, colaborativamente, por ambos os participantes).
Professor(a), observe e registre o desenvolvimento de cada um de seus alunos. Utilize o portfólio. Com o tempo e a sistematização do trabalho,
as crianças avançam e conseguem demonstrar as habilidades que já foram construídas.
PÁGINA 17
ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO
Além desses materiais, lance mão de estratégias como a A organização de um mercadinho em sala de aula
definição dos ajudantes da semana, sorteando uma criança para cada pode ser interessante. Invista nessa possibilidade e trabalhe,
dia. concomitantemente, habilidades de Língua Portuguesa.