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TABELA 2-1 Operações Comportamentais Básicas

Operação Descrição Exemplos Terminologia


1. Observação Nenhuma intervenção. Observamos um animal se
comportando.
2. Operação de apresenta­ O estímulo A é apresen­ O ruído alto (A) assusta a O estímulo elicia a respos­
ção de estímulo tado. criança. O médico pro­ ta; a resposta é eliciada
jeta luz (A) dentro do pelo estímulo.
olho do paciente.
3. Operação conseqüen- A resposta B tem a conse­ Introduzir uma moeda em A resposta é emitida.
cial qüência C (p. ex., um uma máquina automá­
estímulo é produzido ou tica (B) resulta num re­
é terminado). frigerante (C).
Tocar num fogão quente
(B) produz queimadura
(C).
A luz se apaga (C) quan­
do o interruptor é acio­
nado (B).
4. Operação sinalizadora O estímulo D sinaliza a O relâmpago (D) precede O estímulo elicia a respos­
ou de controle de estí­ apresentação do estí­ o trovão (E). ta; a resposta é eliciada
m ulo: su p e rp o sta à mulo E. pelo estímulo.
apresentação de estímu­
lo
5. Operação sinalizadora O estímulo F sinaliza que O semáforo vermelho (F) O estímulo ocasiona a res­
ou de controle de estí­ a resposta B terá a con­ sinaliza que ultrapassar posta; a resposta é emi­
mulo: seqüência H. o cruzamento (G) pode tida em presença do es­
superposta às conse­ levar à multa (H). tímulo.
qüências A campainha do telefone
(F) sinaliza que atender
(G) pode oportunizar
uma conversa com al­
guém (H).
6. Operação estabelecedo- É estabelecidada a efetivi­ O alimento (I) toma-se um Um evento é estabelecido
ra dade de um a conse­ reforçador efetivo de­ como um reforçador ou
qüência I como um re­ pois da privação de co­ punidor.
forçador ou como um mida.
punidor. A apresentação de choque O comportamento é evo­
toma reforçadora a re­ cado pela operação es-
moção do choque (I). tabelecedora.
Quando é importante des­
trancar uma porta, a
chave da porta (I) tor­
na-se reforçadora.

Podemos sinalizar as apresentações de estí­ precede, de modo previsível, o retorno, do tra­


mulos ou as operações conseqüenciais, progra­ balho, de um dos pais, ou que um relâmpago
mando-as somente quando alguns estímulos es­ geralmente é seguido por um trovão. Nesses ca­
tão presentes. Os organismos não se comportam sos a sinalização é superposta a apresentações
indiscriminadamente. Eles fazem algumas coi­ de estímulo: o som da chave precede o apareci­
sas em algumas circunstâncias e outras coisas mento do pai, e o relâmpago precede o trovão.
em outras circunstâncias. Por outro lado, um estímulo pode sinalizar as
Um estímulo pode sinalizar a ocorrência imi­ condições sob as quais uma resposta tem conse­
nente de um outro. Por exemplo, a criança pode­ qüências. Por exemplo, uma criança pode apren­
ria aprender que o som de uma chave na porta der que suas solicitações têm maior probabilida-

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