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Drenagem I PDF
Drenagem I PDF
br 1
Drenagem superficial
Coleta e remove águas superficiais que atingem ou possam atingir a estrada. Água
superficial é o que resta de uma chuva após serem deduzidas as perdas por evaporação
e por infiltração
Drenagem subterrânea
Intercepta e remove águas no subsolo do leito da via. Água subterrânea é encontrada no
subsolo e pode existir sob a forma de lençol freático, ou acumulada em fendas de rocha.
2 km
0
0
60
60
0
54
0
56
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S1
S2
S3
S4
2 km S5
S6
S7
0
60
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0
56
Perfil Longitudinal
S6
S2
600
590
580
S7
Cota (m)
S3
570
S5
560 S4
S1
550
540
530
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Estacas
S1 S2 S3
S4 S5
S7
S6
Estimativa de vazões
Método racional
ci A
Q=
P fator de umidade
volume que escoa
c=
volume de chuva
c = coeficiente de escoamento superficial
(tabelado)
i = intensidade de chuva
S
Superfície composta
H corte
Σ ci Ai
la lp
c=
lc corte acostamento pavimento/2 ΣAi
l pc
A1 = l c .c A2 = l a .c A3 = .c
C1 C2 C3 2
l pc
comprimento
c1 .l c .c + c 2 .l a .c + c 3 . .c
acostamento
pavimento l pc
l c .c + l a .c + .c
2
l pc
c1 .l c + c 2 .l a + c3 .
c= 2
l pc
lc + la +
2
tc t
0 , 75 Expressões empíricas
L3
t c = 57 . Exemplo:
H
aT x
H = diferença máxima de cota i=
t c ≥ 10 minutos
(K + bt o ) y
Bases da hidráulica
A maioria dos elementos de drenagem são canais.
A estimativa de vazões (Manning)
A determinação da área do canal
depende da forma.
O coeficiente de rugosidade de
Manning depende do revestimento.
Material de revestimento:
Solo revestido: grama, betume.
Misturas (solo cimento, solo cal)
Concreto ou assemelhado
Na locação – declividade (I )
w = área do canal
I = declividade 2/3
n Qman _
p = perímetro molhado = w r
_
w
I
r= ∴raio hidráulico Qman = V .w
p
n = coeficiente de rugosidade de Manning V = velocidade de fluxo
Erosão
Qman = Vman .w Controle de erosão. Erode? (sim, não)
Sedimentação
Qman = Vman .w Controle de sedimentação. Sedimenta? (sim, não)
Em geral, as valetas adjacentes à estrada devem ter uma seção com paredes com
inclinação não mais forte do que 1:4 e um fundo arredondado com 1,20 m de largura, no
mínimo.
A figura que seque permite integrar a localização da valeta com a seção estrutural
do pavimento, apresentando os detalhes dessa estrutura.
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A seção transversal da valeta pode ter a mesma forma que a indicada para a
valeta de pé-de-corte. A distância da valeta ao pé do talude do aterro deve ser cerca de
3,00 metros.
Dimensionamento de valetas
O tempo de recorrência (T) para o projeto de drenagem deve estar de acordo com
o tipo de estrada.
m
T=
O tempo de recorrência é definido pela relação: n onde
Para áreas compostas de vários tipos de superfície use para (c) a média
ponderada:
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c1 A1 + c2 A2 + c3 A3 + K
c=
A1 + A2 + A3 K
Regime de Fluxo
Tipos de fluxo subcrítico: Fluvial, Crítico e Turbulento.
Número de Froude
V
F=
O número de Froude é dado por: gD
Onde
V = velocidade média do fluxo, em m/s
2
g = aceleração da gravidade (10 m/s )
e
w
D=
T
sendo
w = área da seção transversal da valeta, normal ao fluxo, em m2.
T = largura à superfície livre da valeta, em m.
Automatização do Projeto
h
E% b
e%
Cota superior e cota inferior são relativas ao talude e serão utilizadas para
determinação da altura.
Estaca inicial e estaca final, são utilizadas para cálculo do comprimento do pé do
talude e o comprimento da valeta.
Declive longitudinal (E).
Os declives dos taludes (b:h) variam de acordo com a natureza do terreno e da
altura do talude.
Os elementos que estão em vermelho nas células amarelas devem ser fornecidos
conforme a situação a ser projetada.
Para nosso exemplo temos:
Elementos Geométricos
Talude
Cota superior 810,00 m
Cota inferior 800,00 m
Estaca inicial 20
Estaca final 35
Declivid. longitudinal (E) 2%
Declividade do talude (b) 1
(h) 1
Valeta
Distância (a) 1,00 m
Elevação (e) 5%
Chuva de Projeto i = f (t , T)
Tempo de concent. (min.) 10
Período de retorno (anos) 10
Precipitação ( i ) (cm/h) 0
Nosso exemplo não há dados para Tempo de concentração igual a 10 minutos
diretamente, logo digitamos para a precipitação (i) ZERO e obtemos elementos para 5 e
15 minutos na pagina 220 do livro consultado: Drenagem superficial e subterrânea de
estradas – Renato G. Michelin:
Desenvolvimento
b a
c h d
a.e c = b2 + h2
h=
Altura da seção triangular: 100
d = a2 + h2
h
b= Perímetro molhado: p = c + d
declividade do talude
(b + a ).h w
w= r=
Raio hidráulico: p
Área: 2
3 Q = w.V
Vazão (m /s): w.r 2 / 3 E
Q=
sendo n
Apresentação
Generalidades
Dimensionamento
Automatização do projeto
Arquivo: Valeta.xls
Entrada e saída de dados
Cálculo
Conclusão
O arquivo: Valeta.xls
Cálculo.
Conclusão
Nas três verificações que foram executadas como exemplo neste trabalho, houve
alteração para a declividade longitudinal (E) e para a elevação da valeta (e); obtendo-se o
seguinte resultado:
Comprimento em
Verificação Declivid. Longit. (E) Elevação (e) Terra + Grama
I 3% 10 % 149,00 m
II 3% 5% 45,42 m
III 2% 5% 37,09 m
Podemos verificar que todo processo de automatização por mais simples que seja
torna o trabalho de verificação melhor e de fácil execução, dando ao projetista tempo
para melhor discussão e análise.
Fica aqui os nossos agradecimentos a todos aqueles que vierem utilizar este
trabalho e ficamos a inteira disposição para criticas e sugestões que possam surgir.