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EMPREENDEDORISMO

Fontes de Investimento e Financiamento e Perspectiva


Financeira

Prof. Dr. José Luiz Moreira de Carvalho

4.4 Fontes de Investimento e


Financiamento
O plano para a abertura da empresa também pode
conter um planejamento sobre as fontes de financiamento
para o novo empreendimento.

Nesse caso específico, existem diversas modalidades


de capital voltadas a novas empresas: capital semente,
capital anjo, fundos de venture capital e fundos private
equity.

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Investidores-anjo (angel investors):
O Investimento-Anjo apresenta as seguintes características:
- É efetivado por pessoa física (que pode investir através de uma pessoa jurídica, mas com
recursos e trabalho próprios);
- Investe em empresas nascentes (startups), próximas de onde reside, para poder apoiá-las.
- Tem normalmente uma participação minoritária no negócio;
- Não tem posição executiva na empresa, mas apóia o empreendedor com seu
conhecimento, experiência e relacionamento, além dos recursos financeiros. O que é
conhecido como smart-money.

O Investidor-Anjo é normalmente um (ex-)empresário/empreendedor ou executivo que já


trilhou uma carreira de sucesso, acumulando recursos suficientes para alocar uma parte
(normalmente entre 5% a 10% do seu patrimônio) para investir em novas empresas, bem
como aplicar sua experiência apoiando a empresa. Normalmente investem entre R$ 50 mil até
R$ 500 mil em startups e, posteriormente, tentam vender sua parte para investidores maiores.

Fonte: http://www.anjosdobrasil.net/o-que-eacute-um-investidor-anjo.html

Capital semente (seed money):

É a primeira camada de investimento acima do investidor anjo, indo normalmente de R$


500 mil a R$ 2 milhões no Brasil. Normalmente, para diluir seu risco e diversificar sua
carteira, os investidores de capital semente montam fundos que captam de vários
investidores, e assim conseguem aportar capital em mais empresas e maximizarem suas
chances de acertarem em cheio. As empresas que eles procuram já possuem clientes e
produtos definidos, mas ainda dependem de investimento para expandirem o consumo e se
estabelecerem no mercado.

Ex: Fundo Criatec


O Criatec é um Fundo de Investimentos de capital semente destinado à aplicação em
empresas emergentes inovadoras. Tem como objetivo obter ganho de capital por meio de
investimento de longo prazo em empresas em estágio inicial (inclusive estágio zero), com
perfil inovador e que projetem um elevado retorno. Com investimentos de até R$ 1,5
milhões, o Criatec se torna sócio da oportunidade. O Fundo faz o aporte de recursos na
empresa em troca de participação acionária.
Fonte: http://www.fundocriatec.com.br/interna.php?p=quemSomos

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Venture capital:

O termo é normalmente usado para descrever todas as classes de investidores de


risco. Mesmo assim, os fundos de venture capital brasileiros investem entre R$ 2
milhões e R$ 10 milhões em empresas que já faturam alguns milhões. Seu objetivo é
ajudá-las a crescer e fazer uma grande operação de venda, fusão ou abertura de capital
no futuro.

Esses fundos investem em empresas já estabelecidas, mas de pequeno e médio portes,


com potencial de crescimento. Os recursos financiam as primeiras expansões e levam o
negócio a novos patamares no mercado. Assim como no capital semente, o foco são
empresas inovadoras, em setores como os de biotecnologia e tecnologia. A seleção
também passa pelas etapas de avaliação, apresentação ao comitê de investidores e
negociação.

Private equity:
O Fundos de private equity são responsáveis pelas operações de fusões e vendas em
grandes empresas, que normalmente faturam mais que R$ 100 milhões anualmente.
Nesse estágio, os investimentos envolvem quantias bem maiores que os R$ 10 milhões
do Venture Capital, e por isso os investidores costumam trabalhar com empresas de
capital aberto ou prestes a abrirem seu capital.

As empresas que recebem os aportes já estão consolidadas e possuem faturamento na


casa das dezenas ou centenas de milhões de reais. O objetivo dos recursos é de dar um
impulso financeiro à companhia para que ela se prepare para abrir capital na bolsa de
valores (IPO*), por exemplo.

Empresas de capital aberto também podem receber os recursos dos private equity.
Neste caso, o capital é destinado a alterações financeiras, operacionais ou estratégicas,
visando a um novo posicionamento no mercado aberto.

* IPO: Initial Public Offering ou oferta pública inicial.

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Outras fontes:

* Empréstimos a Curto Prazo: são aqueles pelo qual o credor exige ativos como colaterais
(qualquer ativo sobre o qual o credor passa a ter direito legal caso o tomador não cumpra o
contrato), geralmente em forma de duplicatas a receber ou estoques. O credor adquire o
direito de uso do colateral mediante a execução de um contrato (contrato de garantia) firmado
entre ele e a empresa tomadora.
* Empréstimos a Longo Prazo: são obtidos junto a uma instituição financeira como um
empréstimo a prazo ou através da venda de títulos negociáveis, que são vendidos a um
número de credores institucionais e individuais. O processo de venda dos títulos, tal como de
ações, é geralmente acompanhado por um banco de investimento (uma instituição financeira
que auxilia em colocações privadas e assume um papel relevante em ofertas públicas). De
modo geral, o empréstimo a longo prazo de um negócio possui vencimento entre cinco e
vinte anos.
OBS: Instituições como BNDES ou Banco do Nordeste oferecem taxas de juros mais
favoráveis nos empréstimos de longo prazo para empresas.

Obs: O Pitch
O pitch é uma apresentação sumária de 3 a 5 minutos com objetivo de
despertar o interesse da outra parte (investidor ou cliente) pelo seu negócio.
Deve conter apenas as informações essenciais e diferenciadas. E pode ser
apresentado apenas verbalmente ou ilustrado por 3 a 5 slides. Ele deve conter
basicamente:
1. Qual é a oportunidade (o que sua empresa irá atender);
2. O Mercado que irá atuar (qual o mercado e a necessidade que o mesmo
tem e não é bem atendida pelos concorrentes);
3. Qual é a sua solução (qual a solução proposta para atender a
necessidade/oportunidade identificada);
4. Seus diferenciais (as vantagens competitivas perante a concorrência);
5. O que está buscando (qual valor do investimento está buscando e para
que será utilizado).
Fonte: https://endeavor.org.br/dinheiro/como-elaborar-um-pitch-quase-perfeito/

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Ex: Pitch no programa “Shark Tank Brasil” (vídeo)

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=zjqPp6SrtW8

4.5 Perspectiva Financeira


O Plano Financeiro descreve os investimentos necessários para a
realização do negócio e os diversos custos necessários para o funcionamento
da empresa. A estimativa de faturamento e os indicadores financeiros são
outras informações essenciais para a avaliação da viabilidade do negócio.

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O Plano Financeiro

O plano financeiro cuida do investimento total, dos


investimentos fixos e do investimento financeiro, trata do
ponto de equilíbrio e da lucratividade.

Investimentos fixos
O investimento fixo corresponde a todos os bens que
são comprados para que o negócio possa funcionar de
maneira apropriada, como os equipamentos, as máquinas,
os móveis, os utensílios, as ferramentas e os veículos a
serem adquiridos, explicitando as quantidades
necessárias, os valores de cada item, bem como o total a
ser desembolsado.

Estoque inicial
O estoque inicial é composto por todos os materiais necessários para a
produção e a distribuição dos produtos, como por exemplo, a matéria-prima,
as embalagens, as etiquetas e as caixas de transporte. As quantidades
necessárias devem levar em consideração a capacidade de produção da
empresa, o tamanho do mercado consumidor e o potencial de vendas da
empresa.

Capital de Giro
O capital de giro é o valor de recursos em dinheiro necessário para o
funcionamento normal da organização, compreendendo a compra de
matérias-primas ou mercadorias, financiamento das vendas, pagamento de
salários e demais despesas.

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O Capital de Giro
 As fontes de capital de giro se dividem em dois tipos:
1-) Fontes de capital de giro não-onerosas: são aquelas que não impõem custos financeiros
(juros) à empresa. As principais fontes não-onerosas são:
 Contas a receber: quando se diminui o prazo das contas a receber, diminui a necessidade
de capital de giro;
 Contas a pagar: quando se aumenta o prazo das contas a pagar, diminui a necessidade de
capital de giro;
 Estoques: quando se aumenta o prazo de pagamento do estoque, diminui a necessidade de
capital de giro.

2-) Fontes de capital de giro onerosas: são aquelas que geram custos financeiros (juros) à
empresa. Basicamente se constituem de:
 Empréstimos bancários de curto prazo;
 Empréstimos bancários de longo prazo;
 Empréstimos de acionistas / mútuo.
Fonte: Baseado em http://xa.yimg.com/kq/groups/18385534/1053102530/name/AEM+Fluxo+de+Caixa.ppt

Investimentos pré-operacionais
Estão incluídos aqui todos os gastos realizados antes que o negócio abra
as portas e comece a faturar. Podem ser considerados investimentos pré-
operacionais: despesas com reforma do imóvel e as taxas de registro da
empresa. Podem ser incluídas também despesas iniciais com propaganda.

Investimento total
Uma vez feita a estimativa dos valores para os investimentos fixos,
financeiros e pré-operacionais, pode-se obter o total a ser investido no
negócio. Caso haja necessidade de financiamento bancário, deve-se procurar
saber quais são as linhas de crédito existentes.

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Faturamento mensal da empresa
Uma forma de estimar o quanto a empresa deverá faturar por mês é
multiplicar a quantidade de produtos a serem oferecidos pelo seu preço de
venda, baseado nas informações de mercado. Para fazer isso é necessário
considerar o preço praticado pelos concorrentes diretos, o valor que os seus
potenciais clientes estão dispostos a pagar e o custo de produção e
comercialização do produto.

As previsões de vendas devem ser baseadas na avaliação do potencial do


mercado que a empresa irá atuar e na sua capacidade de produção. As
estimativas de faturamento devem ser feitas para um período de, pelo menos,
12 meses. Deve haver cautela ao projetar as receitas e verificar se existem
épocas em que as vendas aumentam ou diminuem como no natal ou nas
férias escolares, por exemplo.

Custos com materiais


Nessa etapa é calculado o custo com as matérias-primas e as embalagens
para cada unidade fabricada. Estes são custos variáveis numa empresa
industrial, assim como as mercadorias nas atividades comerciais, pois variam
de acordo com o volume produzido ou vendido.

Custo dos produtos vendidos


O custo dos produtos vendidos representa o valor que deverá ser baixado
dos estoques da empresa pela sua venda efetiva. Para calculá-lo, basta
multiplicar a quantidade estimada de produtos a serem vendidos pelo seu
custo de fabricação (para produtos fabricados na empresa) ou de aquisição
(para produtos comprados de fornecedores).

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Custos de comercialização
Esta etapa se refere aos gastos com impostos e comissões a vendedores.
Esse tipo de despesa incide diretamente sobre as vendas. Para calculá-los,
basta aplicar, sobre o total das vendas previstas, o percentual dos impostos e
das comissões a serem pagas.

Custos com mão-de-obra


Caso haja contratação, deverão ser definidas quantas pessoas serão
contratadas para realizar as diversas atividades do negócio. Pesquise e
determine quanto cada empregado receberá mensalmente. Não se deve
esquecer de que, além dos salários, deve ser considerado o custo com
encargos sociais (FGTS, férias, 13º salário, INSS, horas-extras e aviso
prévio, entre outros), assim, sobre o total de salários, você deve aplicar o
percentual relativo aos encargos sociais.

Pró-Labore
Pró-Labore vem do latim e significa “pelo trabalho”. No Direito
Empresarial, é a remuneração dos administradores da sociedade, sejam eles
sócios ou não. Daqueles que efetivamente exercem a administração da
sociedade. O requisito é que haja previsão contratual a quem será pago o
Pró-Labore.

Aos demais sócios que não exercem atividade de administração, os


ganhos por sua participação societária podem e devem ser pagos por formas
diversas, como distribuição de lucros ou dividendos e juros sobre capital
próprio.

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Custos com a depreciação dos bens
As máquinas, equipamentos e ferramentas utilizados na produção vão se
desgastando ou tornando-se ultrapassados com o passar dos anos, fazendo
com que seja necessária sua reposição. Essa perda do valor dos bens pelo
uso é chamada de depreciação.

Para calcular a depreciação, primeiro devem-se relacionar as máquinas,


equipamentos, ferramentas e utensílios utilizados e determinar o tempo
médio de vida útil (em anos) de cada um deles. Em seguida, dividir o valor
do bem pela sua vida útil em anos para saber o valor anual da depreciação e
por fim dividir o custo anual por doze, para obter a depreciação mensal do
bem.

Custos com a depreciação dos bens


Em geral se usam os seguintes prazos para determinar o tempo de vida
útil dos equipamentos:
• Computadores e periféricos = 5 anos;
• Edificações = 25 anos;
• Imóveis: 25 anos;
• Instalações = 10 anos;
• Máquinas e Equipamentos = 10 anos;
• Móveis e Utensílios = 10 anos;
• Veículos = 5 anos.

OBS: Terrenos não sofrem depreciação.

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Custos fixos mensais
Os custos fixos são todos os gastos que não se alteram em função do
volume de produção ou da quantidade vendida em um determinado período.
Por exemplo, despesas de aluguel, energia e salários. O valor da depreciação
mensal das máquinas e equipamentos também entra como custo fixo.

Ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio representa quantas unidades de um determinado
produto precisam ser vendidas para pagar todos os custos da empresa em um
determinado período.
O ponto de equilíbrio é o volume calculado em que as receitas totais de
uma empresa igualam-se aos custos e despesas totais, portanto o lucro é igual
a zero. Nesse ponto não tem nem lucro e nem prejuízo. É importante que se
conheça este número. Tanto o mensal como o anual.

Fonte: http://www.ucg.br/ACAD_WEB/professor/SiteDocente/admin/arquivosUpload/12451/material/Planejamento%20Financeiro.pdf

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Demonstrativos de resultados
Após reunir as informações sobre as estimativas de faturamento e o total
dos custos, sejam eles fixos ou variáveis, é possível prever o resultado da
empresa, verificando se ela possivelmente irá operar com lucro ou prejuízo.

Trabalho Final
O trabalho final deve conter:
1. Sumário Executivo
2. Canvas
3. Os Produtos/Serviços
4. O Mercado
5. A Empresa
6. Plano de Marketing
7. Estratégias do Negócio
8. Plano Financeiro Simplificado
9. Planejamento e Desenvolvimento do Projeto
OBS: As partes em vermelho já foram apresentadas nos trabalhos parciais e podem ser
melhoradas para a versão final. As em azul ainda não foram feitas.

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TRABALHO PRÁTICO

Elaboração de plano de negócio - Versão final

Nessa última etapa, além de melhorar o conteúdo dos trabalhos parciais,


devem ser acrescentados os itens:

8. Plano Financeiro Simplificado

9. Planejamento e Desenvolvimento do Projeto

9.1 Cronograma

9.2 Gestão das Contingências

Estrutura do Plano:
* Capa
* Contracapa
* Plano de Negócios (texto)
* Referências

Formatação de página:
* Papel A4;
* Margens 2 cm em todos os lados;
* Letra Times New Roman 12;
* Parágrafo 1,5;
* Margem 1,5 cm no início do parágrafo.

OBS: Formatação e apresentação do trabalho final também serão avaliadas.

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8. Plano Financeiro

Neste Plano Financeiro simplificado, deve-se especificar os investimentos


necessários com as instalações, suprimentos, equipamentos e mobiliário para
a implantação do negócio, os estoques iniciais, os custos com mão-de-obra,
tributos, financiamentos e custos fixos. Através da estimativa de vendas, é
possível fazer uma projeção das entradas (receitas). Com o cálculo da
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e dos indicadores
financeiros, é possível ter uma previsão do ponto de equilíbrio (o nível de
vendas em que a receita será igual a todas as saídas de caixa da empresa) e
da rentabilidade.

Plano Financeiro

Nesse Plano de Negócios, o planejamento financeiro será feito com o


auxílio de uma planilha desenvolvida pelo SEBRAE do Paraná.

Com base no tipo de empresa definido no início do trabalho, devem ser


descritos: Investimentos; Estoques; Faturamento; Mão-de-obra; Custos
Fixos; Tributos e Financiamento.

A seguir é feito o detalhamento do que é preciso fazer.

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Modelo de Planejamento financeiro

Para a proposta de novo negócio desenvolvida no trabalho, devem ser


inseridas as informações necessárias, conforme as instruções a seguir.

Investimento fixo

Devem estar especificados, com seu devido preço, os equipamentos,


máquinas, computadores, veículos e outros bens necessários à montagem da
empresa.

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Prazos e estoques

Deve ser especificado, para um período de 30 dias, o valor do estoque


inicial. Por simplificação, considerar só vendas e compras à vista.

Faturamento

Para cada produto e/ou serviço ofertado pela empresa, estimar a


quantidade vendida, o custo unitário e o preço de venda.

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Mão-de-obra

Especificar, para cada cargo na empresa, o número de funcionários e o


salário. Também deve ser previsto o pró-labore (remuneração dos sócios).

Custos fixos

Especificar os diversos custos fixos da empresa.

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Tributos

Na etapa 1, deve identificar a atividade principal da empresa e a receita


bruta mensal. Por simplificação, não alterar as etapas 2 e 3.

Tributos

Na etapa 4, a partir dos resultados da planilha, escolher o regime


tributário (Simples, Lucro Presumido ou Lucro Real).

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Financiamento

Definir o valor a ser financiado. Considerar que não existem carência e


tarifas/taxas. 24 meses de prazo. Por simplificação, a taxa de juros deve ser a
Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do BNDES
(<https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/custos-financeiros/taxa-juros-longo-prazo-tjlp>) ,
devendo ser informada em %/mês.

OBS: Por simplificação, desconsiderar os campos da planilha referentes a


Comissões e Sazonalidade.

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DRE

Como resultado da planilha, a partir das informações definidas


anteriormente, são obtidos os custos totais, receitas totais e os resultados
financeiros.

Indicadores Financeiros

Como resultado da planilha, a partir das informações definidas


anteriormente, são obtidos os indicadores financeiros. A partir deles, pode ser
necessário reformular os valores anteriores (investimentos, preços, vendas,
custos...) até chegar numa situação melhor.

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OBS:

No trabalho final as planilhas correspondentes aos itens indicados abaixo


devem ser copiadas (print screen) e inseridas no texto do item 8.

9. Planejamento e Desenvolvimento do Projeto


9.1 Cronograma
9.2 Gestão das Contingências

Neste item, deve ser apresentado um cronograma esperado para a aberura


da empresa. Outro requisito importante é apontar as principais dificuldades
que poderão ser enfrentadas pela empresa durante o desenvolvimento do
projeto e descrever as estratégias que serão utilizadas para reduzir ou
eliminar o impacto destas dificuldades. A gestão de contingências deve
prever os riscos presentes no negócio e maneiras de se prevenir dos mesmos,
podendo se basear nas ameaças identificadas na análise SWOT.

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9.1 Cronograma

O processo de abertura de uma empresa no Brasil exige uma série de


trâmites junto a diversas instituições.

Um roteiro simplificado desse processo é dado pela Endeavour, no


seguinte site:
<https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/como-abrir-uma-
empresa/?gclid=CjwKCAjwq57cBRBYEiwAdpx0vU6st6eBW5FNOGQiV8ObK0Ubn8XdS6sxSQRgA2qa_3_vcPygO7uJ0BoCMH0QAvD_BwE>

No Plano de Negócios, tomar esse roteiro como base.

9.1 Cronograma

Com base nas diversas fases necessárias para implementar a empresa,


definir o cronograma conforme o seguinte modelo:

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9. 2 Gestão das Contingências

Planos de contingência são as estratégias alternativas que permitem


que a empresa recupere a sua performance caso acontece algo inesperado:
incidentes, um ataque da concorrência, queda abrupta do mercado, um
desastre natural ou qualquer choque externo que afete a boa execução do
plano estratégico da empresa. Ele permitir que a empresa se mantenha em
funcionamento durante o choque externo até que este seja totalmente
ultrapassado.

Para que a sua execução seja eficaz, o plano de contingência deve ser
elaborado de forma a permitir que a empresa atue rapidamente e
especificamente nos problemas que precisa resolver.

Como Fazer:

Na prática, o plano de contingências deve apresentar um conjunto de


riscos e ameaças que a empresa pode enfrentar na sua entrada no mercado e
nas fases seguintes.

No plano de negócios, de uma forma simplificada, usar o seguinte


modelo:

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TRABALHO PRÁTICO

Elaboração de plano de negócio - Versão final

OBS1: Trazer impresso e digitado, no prazo definido em sala.

OBS2: Mandar também o arquivo do trabalho completo para


joseluiz_vsf@yahoo.com.br .

OBS3:

Recomenda-se não economizar no conteúdo!

BIBLIOGRAFIA DESTA AULA

DEGEN, R. J. Empreendedor: empreender como opção de carreira. Pearson.

GITAHY, Y. Qual a diferença entre investidor anjo, seed e venture capital? Disponível em:
<http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/qual-a-diferenca-entre-investidor-anjo-seed-e-venture-capital>.

SEBRAE. Como elaborar um plano de negócios. Disponível em:


<http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/797332C6209B4B1283257368006FF4BA/$File/NT000361B2.pdf >.

SEBRAE. Plano de negócios. Disponível em:


<http://www.sebraepr.com.br/FCKeditor/userfiles/file/UDS/Plano%2520de%2520Negocios/Plano_de_%2520Negocios_v203.xls>.

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BIBLIOGRAFIA DESTA AULA

Sites da internet:
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-calcular-o-pro-labore-dos-socios
http://www.anjosdobrasil.net/o-que-eacute-um-investidor-anjo.html
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/custos-financeiros/taxa-juros-longo-prazo-tjlp
http://www.classecontabil.com.br/consultoria-gratuita/ver/63204
http://www.elirodrigues.com/2013/09/21/como-gerenciar-riscos-como-fazer-planos-de-resposta-e-contingencia/
http://www.fadepe.com.br/restrito/conteudo/admfin_ap04.ppt
http://www.fundocriatec.com.br/interna.php?p=quemSomos
http://www.portal-gestao.com/item/6466-o-que-são-planos-de-contingência.html
http://www.sebraepr.com.br/FCKeditor/userfiles/file/UDS/Plano%2520de%2520Negocios/Plano_de_%2520Negocios_v203.xls
http://www.ucg.br/ACAD_WEB/professor/SiteDocente/admin/arquivosUpload/12451/material/Planejamento%20Financeiro.pdf
http://xa.yimg.com/kq/groups/18385534/1053102530/name/AEM+Fluxo+de+Caixa.ppt
https://endeavor.org.br/dinheiro/como-elaborar-um-pitch-quase-perfeito/
https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/como-abrir-uma-empresa/?gclid=CjwKCAjwq57cBRBYEiwAdpx0vU6st6eBW5FNOGQiV8ObK0Ubn8XdS6sxSQRgA2qa_3_vcPygO7uJ0BoCMH0QAvD_BwE

https://www.youtube.com/watch?v=zjqPp6SrtW8

OBS: Essas transparências não são suficientes para estudar para a


prova. Procure também os livros e os textos indicados na bibliografia.

Para saber mais: (opcional)

* BOMFIM, C. A. G. P. Planejamento financeiro e orçamento


operacional em uma microempresa. Monografia (Bacharelado em
Administração). Departamento de Ciências Administrativas, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. 2007. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/21951/000634148.pdf>.

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