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3. ÓRGÃOS REGULADORES
Os órgãos reguladores são entidades governamentais que são responsáveis pela
fiscalização e regulamentação dos serviços de interesse público, fazendo a função de analisar
dados sobre o mercado, criação e execução de normas, fiscalização, gerenciamento de contratos
de concessão e incentivo a concorrência.
No caso do setor elétrico a agencia reguladora responsável é a Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL), que é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Entretendo existem outas agências reguladoras que atuam no setor elétrico do Brasil, formando
uma estrutura mostrada na Figura abaixo.

Figura 1 – Componentes do Setor Elétrico

CNPE – Conselho Nacional de Política Energética: Criado pela lei n° 9.478, de 6 de


agosto de 1997, é um órgão de assessoramento do Presidente da República, cuja a função é a
formulação de políticas e diretrizes relacionado a energia. Indica ações que podem ser tomadas
pelo governo com assessoria técnica das agências reguladoras. O Conselho deve propor
medidas tais como.
 Promover o aproveitamento racional dos recursos energético do país;
 Assegurar o suprimento de insumos energéticos ás áreas mais remotas;
 Rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas as regiões do país;

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 Estabelecer diretrizes para programas específicos, como o uso do gás natural,


carvão, termonuclear, biocombustíveis, energia solar entre outras;
 Estabelecer diretrizes para a importação e exportação;
 Sugerir medidas para garantir o atendimento à demanda nacional;
 Definir a estratégia e a política de desenvolvimento econômico e tecnológico da
indústria do petróleo, gás natural, outros hidrocarbonetos fluidos e de
biocombustíveis.
CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico: Criado pela lei 10.848, de
2004. Tem como função principal acompanhar e avaliar a continuidade e a segurança do
suprimento eletroenergético em todo o território nacional.
 Acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão,
distribuição, comercialização, importação e exportação de energia elétrica, gás
natural e petróleo e seus derivados;
 Avaliar as condições de abastecimento e de atendimento, relativamente às atividades
referidas no inciso I deste artigo, em horizontes pré-determinados;
 Realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e
atendimento ao mercado de energia elétrica, de gás natural e petróleo e seus
derivados, abrangendo os seguintes parâmetros, dentre outros;
 Identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial,
institucional e outros que afetem, ou possam afetar, a regularidade e a segurança de
abastecimento e atendimento à expansão dos setores de energia elétrica, gás natural
e petróleo e seus derivados;
 Elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações preventivas ou
saneadoras de situações observadas em decorrência da atividade indicada no inciso
IV, visando à manutenção ou restauração da segurança no abastecimento e no
atendimento eletroenergético, encaminhando-as, quando for o caso, ao Conselho
Nacional de Política Energética - CNPE.
MME – Ministério de Minas e Energia: Órgão da administração federal direta,
representa a União como Poder Concedente e formulador de políticas públicas, bem como
indutor e supervisor da implementação dessas políticas nos seguintes segmentos:

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 Geologia, recursos minerais e energéticos;


 Aproveitamento da energia hidráulica;
 Mineração e metalurgia;
 Petróleo, combustível e energia elétrica, inclusive nuclear;
 Energização rural, agroenergia, inclusive eletrificação rural, quando custeada com
recursos vinculados ao Sistema Elétrico Nacional;
 Zelar pelo equilíbrio conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de recursos
energéticos no País.
EPE – Empresa de Pesquisa Energética: Criada por meio de medida provisória
convertida em lei pelo Congresso Nacional - Lei 10.847, de 15 de março de 2004. Tem por
finalidade prestar serviços ao Ministério de Minas e Energia (MME) na área de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, cobrindo energia elétrica,
petróleo e gás natural e seus derivados e biocombustíveis. Criada com o objetivo de resgatar a
responsabilidade constitucional do Estado nacional em assegurar as bases para o
desenvolvimento sustentável da infraestrutura energética do país. A partir de sua criação, a
atuação da EPE consolidou-se como parte fundamental de um ciclo de atividades que se inicia
com as definições de políticas e diretrizes no âmbito do CNPE – Conselho Nacional de Política
Energética e do MME.
ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico: Criado em 26 de agosto de 1998,
pela Lei nº 9.648 de 1998, com a regulamentação decretada pelo Decreto nº 5.081 de 14 de
maio 2004 e alterada pela Lei nº 10.848 de 15 de maio de 2004. É o órgão responsável pela
coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica
no Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados
do país, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
 Promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando ao menor
custo para o sistema, observados os padrões técnicos e os critérios de confiabilidade
estabelecidos nos Procedimentos de Rede aprovados pela Aneel;
 Garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão
de forma não discriminatória;

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 Contribuir, de acordo com a natureza de suas atividades, para que a expansão do


SIN se faça ao menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.7
CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica: Criada pela Lei nº 10.848,
de 15 de março de 2004 e regulamentada pelo decreto Nº 5.177 de 12 de agosto de 2004, atua
como operadora do mercado brasileiro de energia elétrica, voltada à viabilização de um
ambiente de negociação. Promove discussões e propõe soluções para o desenvolvimento do
setor elétrico nacional, fazendo a interlocução entre os agentes e as instâncias de formulação de
políticas e regulação. O foco de atuação da instituição é a evolução do segmento de
comercialização, pautado pela neutralidade, liquidez e simetria de informações.

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4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<https://epbr.com.br/quem-e-e-o-que-faz-o-cnpe/> Acesso em 6 de Março de 2019.
<https://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Froot%2Fpagcop
el2.nsf%2Fdocs%2F5D0A0824A7C9868A032574170060C301> Acesso em 6 de Março de
2019.
<https://www.tecnogera.com.br/blog/quais-sao-as-agencias-reguladoras-de-energia-no-brasil>
Acesso em 6 de Março de 2019.
<http://www.mme.gov.br/web/guest/conselhos-e-comites/cmse> Acesso em 6 de Março de
2019.
<http://www.mme.gov.br/documents/10584/1593277/2017-
Portaria_n_108++%28Aprova_RIs+do+MME%29.pdf/f648716c-c798-47a9-8fe8-
8ff77f88de6a> Acesso em 6 de Março de 2019.
<http://www.epe.gov.br/pt/a-epe/quem-somos> Acesso em 6 de Março de 2019.
<https://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/o-que-
fazemos?_afrLoop=1010404267295281&_adf.ctrl-
state=1djk01flp0_1#!%40%40%3F_afrLoop%3D1010404267295281%26_adf.ctrl-
state%3D1djk01flp0_5> Acesso em 6 de Março de 2019.

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