Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso 11545 Aula 00 v1 PDF
Curso 11545 Aula 00 v1 PDF
JURISDIÇÃO
Apresentação do curso
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram
os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site
Estratégia Concursos.
E COMPETÊNCIA.
SUMÁRIO PÁGINA
1. Capítulo I: Jurisdição 02
2. Resumo 41
3. Questões comentadas 44
5. Gabarito 54
6. Bibliografia 56
CAPÍTULO I: JURISDIÇÃO
Como já vimos logo no artigo 1º, o Novo CPC deve ser interpretado,
ordenado e pensado de maneira integrada à Constituição. Evidentemente, este
tipo de previsão não seria sequer necessária em razão da supremacia das
normas constitucionais, mas não deixa de simbolizar uma nova e importante
didática e, acima disso, a tendência contemporânea de atribuir aos princípios o
valor diretivo que lhes é inerente aos operadores do Direito, inclusive àqueles
que se equivocam ao restringir sua leitura aos dispositivos do Código, como se
11782871730
LIVRO I
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas
as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos
internacionais de que o Brasil seja parte.
Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos
processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações
jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou
administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
INTRODUÇÃO
O conflito é uma característica inerente do ser humano. Quando não
11782871730
havia um Estado organizado, a solução dos conflitos dava-se pela atuação dos
próprios interessados - aquele que dispusesse de maior força ou sagacidade
vencia a disputa. A solução dos conflitos consolidava-se, desse modo, por
instrumentos parciais.
Gabarito: A
CPC/2015
LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
TÍTULO I
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o
território nacional, conforme as disposições deste Código.
1. EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
AUTOCOMPOSIÇÃO
Novo CPC.
NCPC:
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do
Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
NCPC:
11782871730
autocomposição.
§ 1o A composição e a organização dos centros serão definidas pelo respectivo
tribunal, observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça.
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver
vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a
utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes
conciliem.
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo
anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os
interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da
comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios
mútuos.
NCPC:
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e
mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou
de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com
indicação de sua área profissional.
NCPC:
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação
e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça
ou de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com
indicação de sua área profissional.
§ 1o Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado
por entidade credenciada, conforme parâmetro curricular definido pelo Conselho
Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça, o conciliador ou o
mediador, com o respectivo certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro
nacional e no cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.
§ 2o Efetivado o registro, que poderá ser precedido de concurso público, o tribunal
remeterá ao diretor do foro da comarca, seção ou subseção judiciária onde atuará o
conciliador ou o mediador os dados necessários para que seu nome passe a constar
da respectiva lista, a ser observada na distribuição alternada e aleatória, respeitado o
princípio da igualdade dentro da mesma área de atuação profissional.
§ 3o Do credenciamento das câmaras e do cadastro de conciliadores e
mediadores constarão todos os dados relevantes para a sua atuação, tais como o
número de processos de que participou, o sucesso ou insucesso da atividade, a
matéria sobre a qual versou a controvérsia, bem como outros dados que o tribunal
julgar relevantes.
§ 4o Os dados colhidos na forma do § 3o serão classificados sistematicamente
pelo tribunal, que os publicará, ao menos anualmente, para conhecimento da
população e para fins estatísticos e de avaliação da conciliação, da mediação, das
câmaras privadas de conciliação e de mediação, dos conciliadores e dos mediadores.
§ 5o Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados na forma do caput, se
advogados, estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que
desempenhem suas funções. 11782871730
NCPC:
Art. 169. Ressalvada a hipótese do art. 167, § 6º, o conciliador e o mediador
receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal,
conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça.
§ 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário,
observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal.
§ 2º Os tribunais determinarão o percentual de audiências não remuneradas que
deverão ser suportadas pelas câmaras privadas de conciliação e mediação, com o fim de
atender aos processos em que deferida gratuidade da justiça, como contrapartida de seu
credenciamento.
NCPC:
Art. 168 do NCPC. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o
mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação.
§ 1º O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar
cadastrado no tribunal.
§ 2º Inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá
distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva
formação.
§ 3° Sempre que recomendável, haverá a designação de mais de um mediador ou
11782871730
conciliador.
1.1. CLASSIFICAÇÃO
Jurisdição Comum
Jurisdição Especial
LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
TÍTULO II
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO
INTERNACIONAL
CAPÍTULO I
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em
que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no
Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as
ações:
I - de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens,
recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;
II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou
residência no Brasil;
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição
nacional.
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento
particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da
11782871730
COMENTÁRIOS:
Gabarito: A
meros interessados
1.3.1. INVESTIDURA
Gabarito: A
11782871730
Gabarito: D
1.3.2. TERRITORIALIDADE
A autoridade dos juízes será exercida nos limites territoriais do seu
Estado. Assim, a jurisdição é exercida em um dado território (art. 60 e 255).
11782871730
1.3.3. INDELEGABILIDADE
1.3.4. INEVITABILIDADE
1.3.5. INAFASTABILIDADE
De acordo com o inciso XXXV do art. 5o da CF, a lei não pode excluir
da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça de direito. O
acesso à ordem jurídica adequada não pode ser negado a quem tem justo
direito ameaçado ou prejudicado.
Dúvida: Por que não há violação ao princípio do juiz natural nos casos
citados? Porque nos três casos acima são situações em que as regras são
gerais, abstratas e impessoais.
- Art. 5º, CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
11782871730
Comentários:
duplo significado:
Vejamos:
Gabarito: E
1.4.1. UNIDADE
1.4.2. SECUNDARIEDADE
recorra à justiça, assim como o pai paga a prestação alimentícia ao seu filho.
Percebam que nesses dois casos, o direito é realizado sem a atuação do
judiciário. Contudo, se o pai ou o locatário deixam de cumprir com os seus
deveres, a outra parte poderá provocar o judiciário para ter o seu direito
garantido. E é nesse contexto que se diz ter a jurisdição a característica de
secundariedade.
1.4.3. SUBSTITUTIVIDADE
1.4.4. IMPARCIALIDADE
1.4.5. CRIATIVIDADE
1.4.6. INÉRCIA
1.4.7. DEFINITIVIDADE
1.4.8. LIDE
Conceitos clássicos
A substitutividade consiste em dizer que o Estado, na figura do juiz, ao solucionar a lide,
estaria substituindo a vontade das partes, proibidas que elas estariam de, em regra, fazer
valer a justiça do mais forte (característica do conceito de jurisdição tradicional).
A definitividade diz respeito ao caráter de imutabilidade da sentença, que faz coisa
julgada material (característica do conceito moderno de jurisdição).
natural.
INTERESSADOS JUIZ
AUTOR RÉU
QUESTÕES DA AULA
a) Juiz natural.
d) Acesso à justiça.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
Vejamos:
Pois bem, como exposto o princípio do juiz natural não consiste exclusivamente na
proibição de tribunais de exceção. Engloba nesse princípio a imparcialidade, o respeito
às regras de competência e a garantia da proibição de Tribunais de exceção.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
foro competente para a causa, elegendo, por exemplo, o juízo da 1.ª Vara
Cível para processar o feito, sendo previsto no Código de Processo Civil
o foro de eleição quando se tratar de competência territorial.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
a) da ação.
b) da jurisdição.
c) do processo.
d) da lide.
e) do procedimento.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: B
a) II.
b) II e III.
c) I.
d) I e II.
e) I e III.
COMENTÁRIOS:
I: Está correto, pois o juiz deverá ser provocado para que possa prestar
a tutela jurisdicional. Podemos concluir que o magistrado não pode prestar a
tutela de ofício.
II: Item errado, uma vez que o direito de ação é SUBJETIVO e não
objetivo. O direito de ação também é abstrato - tem existência independente da
existência do direito material, objeto da controvérsia – e autônomo - tem
natureza diferente do direito material afirmado pela parte.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
QUESTÕES DA AULA
01 B 07 Errado
02 Errado 08 B
03 Certo 09 E
04 Errado 10 C
05 D 11 Certo
11782871730
06 Certo
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. CPC (1973). Código de Processo Civil, Brasília, DF, Senado, 1973.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, Senado, 1988.
11782871730