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FACULDADE DE ENGENHARIA
JUIZ DE FORA
2013
1
Lucas Araujo Pereira
Juiz de Fora
Faculdade de Engenharia da UFJF
2013
2
CARACTERIZAÇÃO DE VAZÕES EM ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS
NO RIO NEGRO
Trabalho Final de Curso submetido à banca examinadora constituída de acordo com o Artigo
9º do capítulo IV das normas de Trabalho Final de Curso estabelecido pelo Colegiado do
Curso de Engenharia Civil, como parte dos requisitos necessários para obtenção do grau de
Engenheiro Civil.
Por:
_______________________________________
Prof. Celso Bandeira de Melo Ribeiro, D. Sc
(Orientador)
_______________________________________
Prof. José Homero Pinheiro Soares, D. Sc
_______________________________________
Prof. Otávio Eurico de Aquino Branco, D. Sc
3
AGRADECIMENTOS.
Agradeço a Deus por me dar suporte e fé que me guia e dá força para superar os desafios da
vida.
A minha família e namorada que me incentivam e fazem cada passo fazer sentido. Que nos
momentos mais difíceis são meu suporte e meu porto seguro.
Ao Prof. Celso Bandeira de Melo Ribeiro, que não mediu esforços para me ajudar e orientar
neste trabalho, teve paciência e sabedoria para me guiar neste momento de transição de aluno
a profissional.
Aos amigos que partilharam de todos os momentos de dificuldades e alegrias nessa fase
acadêmica.
4
SUMÁRIO
1. RESUMO...................................................................................................7
2. INTRODUÇÃO........................................................................................8
3. OBJETIVO..............................................................................................10
4. REVISÃO DE LITERATURA..............................................................11
4.1.1 CARACTERÍSTICAS.......................................................11
4.2.1 DEFINIÇÃO.......................................................................12
4.2.2 SUB-BACIA.........................................................................13
4.2.3 MICROBACIA....................................................................14
4.3.1 HIDELÉTRICAS...............................................................14
5. MATERIAAIS E MÉTODOS................................................................18
5.3 METODOLOGIA.............................................................................22
6. RESULTADOS........................................................................................23
7. CONCLUSÃO.........................................................................................35
5
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................36
6
1 RESUMO
7
2 INTRODUÇÃO
9
3 OBJETIVO
10
4 REVISÕES DE LITERATURA
4.1.1 CARACTERÍSTICAS
As estações contem réguas que são referenciadas a uma cota conhecida, que
medem os níveis de água do rio. A essas réguas é dado o nome de linimétricas, essas
devem abranger toda variação de cotas da seção do rio.
4.2.1 DEFINIÇÃO
12
superficiais escoam para as partes mais baixas do terreno, formando riachos e
rios,sendo que as cabeceiras são formadas por riachos que brotam em terrenos
íngremes das serras e montanhas e à medida que as águas dos riachos descem,juntam-
se a outros riachos, aumentando o volume e formando os primeiros rios, esses
pequenos rios continuam seus trajetos recebendo água de outros tributários, formando
rios maiores até desembocar no oceano.
4.2.2 SUB-BACIA
Para Attanasio (2004) sub-bacia é uma unidade física caracterizada como uma
área de terra drenada por um determinado curso d’água e limitada, perifericamente,
pelo chamado divisor de águas.
13
4.2.3 MICROBACIAS
Segundo Faustino (1996) microbacia possui toda sua área com drenagem direta
ao curso principal de uma sub-bacia, várias microbacias formam uma sub-bacia, sendo
a área de uma microbacia inferior a 100 Km².
Por outro lado Brasil (1986 apud Hein, 2000) entende o conceito de microbacia
como sendo áreas fisiográficas drenadas por um curso d’água ou para um sistema de
cursos d’água conectados e que convergem, direta ou indiretamente, para um leito ou
para um espelho d’água, constituindo uma unidade ideal para o planejamento
integrado do manejo dos recursos naturais do meio ambiente por ele definido.
4.3.1 HIDRELÉTRICAS
14
Nas obras de hidrelétricas, tem-se a tomada de águas, que é a análise das
condições de aproximação dos escoamentos, distribuição de velocidades e formação
de vórtices. A análise das vorticidades deverá considerar situações operativas, com
níveis máximos, médios e mínimos, conjugadas com várias combinações de operação
das unidades geradoras funcionando isoladamente e em conjunto com o vertedouro, se
for o caso. Podem ser instrutivos ensaios com vazão correspondente ao dobro da real.
A vazão pode ser definida como volume de determinado fluído que passa por
uma determinada secção de um conduto livre ou forçado, por uma unidade de tempo.
As vazões de desvio, para cada fase do manejo do rio, serão definidas pelos
tempos de recorrência resultantes de uma análise de risco, confrontando-se o custo das
obras de desvio com o valor esperado do custo dos danos resultantes das respectivas
enchentes.
15
4.4 REGULARIZAÇÃO DE VAZÕES
Toda vez que o aproveitamento dos recursos hídricos prevê a retirada de vazão
de uma dada magnitude de um rio, deve-se confrontar este valor com as vazões
naturais do curso d’água. Se as vazões naturais forem significativamente maiores que
a retirada, mesmo durante os períodos de estiagem (vazões naturais mínimas), não
haverá a necessidade da regularização de vazão. Neste caso, somente se justificaria a
implantação de um reservatório de acumulação para, por exemplo, atenuar os efeitos
de enchentes a jusante (controle de vazões máximas), o controle de níveis d’água e de
transporte de sedimentos. Contudo, se a vazão a ser retirada for superior à mínima do
curso d’água, necessário se torna a reserva dos excessos sobre a vazão derivada para
atender aos períodos cujas vazões naturais são menores que aquelas derivadas.
16
O funcionamento se dá como visto na Figura 2 abaixo.
17
5 MATERIAIS E MÉTODOS
A área de estudo nesse trabalho é a bacia hidrológica do Rio Negro. Esta é uma
sub-bacia hidrológica da bacia amazônica.
A bacia amazônica tem como código o número 1, e todas suas sub-bacias são
codificadas com o número 1, seguido do número que caracteriza cada uma das 9
situadas na amazônica.
Figura 3- A figura nos mostra a bacia amazônica e suas respectivas 9 sub- bacias
Segundo Duarte ( 2010) a bacia A Bacia do Rio Negro é uma sub-bacia da Bacia
Amazônica que ocupa uma área de 690.000 Km² de um total de 5.500.000 Km² da
Amazônia Legal.
18
5.2 ESTAÇÕES ESTUDADAS
Coodenadas
Código Nome Município Ínicio da série Fim da série
Latitude Longitude
14100000 Manacapuru MANACAPURU- AM -3º18'38.16 -60º36'33.84 1972 2012
14110000 Cucuí SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM 1º12'55.08 -66º51'09.000 1980 2012
14230000 Missão Içana SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM 1º04'27.84 1º04'27.84 1980 2012
14250000 São Felipe SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM 0º22'18.12 -67º18'46.08 1977 2012
14260000 Uaraçu SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM 0º28'36.84 -69º07'41.16 1977 2012
14280001 Taraquia SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM 0º07'49.08 -68º32'18.96 1977 2012
14300000 Pari Cachoeira SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM 0º14'57.84 -69º47'06.000 1980 2011
14310000 Cunuri SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM 0º12'33.84 -69º22'41.16 1982 2012
14330000 Curicuriari SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM -0º12'02.16 -66º48'07.92 1977 2012
14420000 Serrinha SANTA IZABEL DO RIO NEGRO - AM -0º28'54.84 -64º49'44.04 1977 2012
19
A figura 4 abaixo nos mostra a localização das estações e a demarcação das
estações escolhidas para o estudo
20
As estações com séries de vazões da sub-bacia do Rio Negro estão
representadas na Figura 5, na qual as que se encontram circuladas em destaque, são as
estações objeto de estudo deste trabalho.
A manipulação desses dados é feita no software HIDRO 1.2 (ANA, 2013), que
nos possibilita importa-los para o software EXCEL, o qual nos gerou os gráficos
objetos de estudo.
21
5.3 METODOLOGIA
As vazões que foram foco do trabalho foram as vazões médias mensais de toda
série histórica e as vazões máximas, mínimas e médias de cada ano, ao longo da série
histórica.
22
6 RESULTADOS
Observa-se que as vazões têm dimensões altas, por se tratar de uma região de
alta concentração de recursos hídricos.
23
As estações Uaraçu e Cunuri apresentam falta de dados hidrológicos entre os
anos de 1999 e 2000, o que pode significar a falta de coleta de dados.
É interessante notar que todas as estações estudas, em termos de
comportamento de curva, ou seja, características de cheias e secas bem similares, não
em termos quantitativos mas apenas em comportamento.
As Figuras 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23, 24,
25 mostram as curvas de comportamento do regime de vazões.
24
Vazão média mensal- Manacapuru
140000
120000
100000
Vazões (m³/s)
80000
60000
40000
20000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
120000
100000
Média
80000
Máxima
60000
Mínima
40000
20000
0
1990
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Anos
25
Vazão média mensal- Cucuí
9000
8000
7000
Vazões (m³/s)
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
12000
10000
Vazões anuais (m 3/s)
8000 Média
Máxima
6000
Mínima
4000
2000
0
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
26
Vazão média mensal- Missão Içana
3500
3000
2500
Vazões (m³/s)
2000
1500
1000
500
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
4500
4000
3500
Vazões anuais (m³/s)
3000
Média
2500
Máxima
2000
Mínima
1500
1000
500
27
Vazão média mensal- São Felipe
16000
14000
12000
Vazões (m³/s)
10000
8000
6000
4000
2000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
25000
20000
Vazões anuais ( m³/s)
15000
Média
10000
Máxima
Mínima
5000
0
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
Anos
28
Vazão média mensal- Uaraçu
4500
4000
3500
Vazões (m³/s)
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Vazões anuais-Uaraçu
8000
7000
6000
Vazões anuais ( m³/s)
5000
4000 Média
3000 Máxima
2000 Mínima
1000
Anos
29
Vazão média mensal- Taraqua
5000
4000
Vazões (m³/s)
3000
2000
1000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
7000
6000
Vazões anuais ( m³/s)
5000
4000 Média
3000 Máxima
2000 Mínima
1000
Anos
30
Vazão média mensal- Pari Cachoeira
200
150
Vazões (m³/s)
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
500
Vazões anuais ( m³/s)
400
300 Média
200 Máxima
Mínima
100
Anos
31
Vazão média mensal- Cunuri
600
500
Vazões (m³/s)
400
300
200
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
1000
Vazões anuais ( m³/s)
800
600 Média
400 Máxima
Mínima
200
Anos
32
Vazão média mensal-Curicuriari
25000
20000
Vazões (m³/s)
15000
10000
5000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
30000
Vazões anuais ( m³/s)
25000
20000
Média
15000
Máxima
10000 Mínima
5000
0
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
Anos
33
Vazão média mensal- Serrinha
30000
25000
Vazões (m³/s)
20000
15000
10000
5000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
35000
30000
Vazões anuais ( m³/s)
25000
20000 Média
15000 Máxima
10000 Mínima
5000
0
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
Anos
34
7 CONCLUSÃO
35
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2012 | Síntese do Relatório Final | ano base 2011
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
– MME
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MOSCA, A.A.O. Caracterização hidrológica de duas microbacias visando a identificação de
indicadores hidrológicos para o monitoramento ambiental de manejo de florestas plantadas.
2003. 96p. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) – Escola Superior de Agricultura
“Luis de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2003.
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