Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE
AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS
Índice
Capítulo I Disposições iniciais 3
Cláusula 1.ª Objeto 3
Cláusula 2.ª Contrato 3
Cláusula 3.ª Prazo de vigência 3
Capítulo II Obrigações contratuais 4
Secção I Obrigações do prestador de serviços 4
Subsecção I Disposições gerais 4
Cláusula 4.ª Obrigações principais do prestador de serviços 4
Cláusula 5.ª 5
Tipos de Avaliações a realizar 5
Cláusula 6.ª 5
Perfil da Equipa a afetar à prestação de serviços 5
Cláusula 7.ª 6
Modo de prestação de serviços 6
Cláusula 8.ª 6
Local da Prestação de Serviços 6
Subsecção II Dever de 6
Cláusula 9.ª Deveres de ética e conduta 6
Cláusula 10.ª Objeto do dever de sigilo 7
Secção II Obrigações do Banco de Portugal 7
Cláusula 11.ª Preço contratual 7
Cláusula 12.ª Condições de pagamento 7
Capítulo III Sanções Contratuais e Resolução 8
Cláusula 13.ª Sanções Contratuais 8
Cláusula 14.ª Força Maior 8
Cláusula 15.ª Resolução por parte do Banco de Portugal 9
Cláusula 16.ª Resolução por parte do prestador de serviços 10
Capítulo IV Resolução de litígios 10
Cláusula 17.ª Foro competente 10
Capítulo V Disposições Finais 10
Cláusula 18.ª Comunicações e notificações 10
Cláusula 19.ª Contagem dos prazos 11
Cláusula 20.ª Legislação aplicável 11
BANCO DE PORTUGAL • Caderno de encargos – Procedimento OA016117CPS 3
Capítulo I
Disposições iniciais
Cláusula 1.ª
Objeto
1 - O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar na
sequência do procedimento pré-contratual que tem por objeto principal a aquisição de serviços
de avaliação de candidatos, para funções técnicas e para funções de gestão, de acordo com as
caraterísticas e requisitos definidos no presente Caderno de Encargos e respetivo anexo.
2 - A prestação de serviços de avaliação de candidatos será executada de acordo com a ficha
técnica que se encontra descrita no Anexo I ao presente Caderno de Encargos e com o Crono-
grama previsto no Anexo II ao presente Caderno de Encargos.
Cláusula 2.ª
Contrato
1 - O contrato a celebrar é composto pelo respetivo clausulado e integra ainda os seguintes ele-
mentos:
a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelo
concorrente, desde que esses erros e omissões tenham sido, expressamente, aceites
pelo Banco de Portugal;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos e respetivos anexos;
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo prestador de serviços.
Cláusula 3.ª
Prazo de vigência
1 - O contrato produzirá efeitos durante o período de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir
da outorga do respetivo contrato, independentemente da data do seu início.
2 - No termo de cada 12 (doze) meses contados após a data da outorga do contrato assiste ao
Banco de Portugal a faculdade de proceder à denúncia do mesmo.
4 BANCO DE PORTUGAL • Caderno de encargos – Procedimento OA016117CPS
3 - A denúncia a que se refere o número anterior deve ser feita mediante comunicação escrita
ao adjudicatário, por carta registada com aviso de receção, com uma antecedência mínima de
120 (cento e vinte) dias relativamente ao termo de cada período de 12 (doze) meses de execução
do contrato.
4 - O exercício do direito de denúncia nos termos previstos nos números anteriores não confere
ao(s) prestador(es) de serviços direito a qualquer indemnização, compensação ou atribuição
análoga de natureza pecuniária relativa à cessação do contrato.
5 - O preço máximo a pagar pelo Banco de Portugal pela prestação dos serviços objeto do pre-
sente Caderno de Encargos é de €199.000,00 (cento e noventa e nove mil euros), pelo que o
respetivo contrato finda no momento em que tal montante seja atingido.
Capítulo II
Obrigações contratuais
Secção I
Obrigações do prestador de serviços
Subsecção I
Disposições gerais
Cláusula 4.ª
Obrigações principais do prestador de serviços
1 - Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente Caderno de
Encargos e nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o prestador de
serviços as seguintes obrigações principais:
a) Assegurar a realização dos serviços de avaliação de candidatos, de acordo com os obje-
tivos definidos pelo Banco de Portugal;
b) Realizar avaliações completas, avaliações faseadas e “assessments”, no âmbito do re-
crutamento externo e interno do Banco de Portugal, de acordo com o disposto na Cláu-
sula 5.ª do presente Caderno de Encargos;
c) Utilização de provas de avaliação psicológica (teste de aptidões profissionais e inventá-
rios de comportamentos profissionais) da empresa “SHL ”;
d) Utilização de exercícios situacionais ou de simulação, concebidos especificamente para
serem utilizados no recrutamento, seleção ou desenvolvimento de recém-diplomados,
de quadros e de gestores;
e) Garantir o regular desenvolvimento dos serviços constantes do Anexo I ao presente Ca-
derno de Encargos, através da adequação dos materiais e métodos às necessidades;
BANCO DE PORTUGAL • Caderno de encargos – Procedimento OA016117CPS 5
f) Garantir que sempre que sejam solicitados serviços ao prestador de serviços, o mesmo
deverá apresentar um cronograma, definindo prazos para todas as fases de seleção de
candidatos que sejam previamente solicitadas pelo Banco de Portugal, não podendo o
prazo total exceder o que está estipulado no Anexo IV do Programa do Concurso;
g) Cumprir todos os prazos estipulados no presente Caderno de Encargos.
2 - A título acessório, o prestador de serviços fica ainda obrigado, designadamente, a recorrer a
todos os meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequados à execu-
ção do presente contrato, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário
à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo.
Cláusula 5.ª
Tipos de Avaliações a realizar
No âmbito da presente prestação de serviços, o Banco de Portugal poderá solicitar, por escrito:
a) “Avaliações completas”: processos de avaliação psicológica em que os candidatos são
submetidos a provas e o resultado é apresentado ao Banco de Portugal através de um relatório
individual de avaliação psicológica, independentemente do parecer final atribuído pelo pres-
tador de serviços ao candidato avaliado;
b) “Avaliações faseadas”: avaliações psicológicas constituídas por fases sucessivamente
eliminatórias, pelo que o número de candidatos presentes no início do processo poderá não
será igual ao número de candidatos finais e, consequentemente, ao número de relatórios in-
dividuais elaborados pelo prestador de serviços;
c) “Assessments”: avaliações que, em regra, serão efetuadas a candidatos a funções de
gestão (Coordenação ou Direção), que incluem a utilização de exercícios de simulação/situaci-
onais, podendo ou não ser elaborado relatório de avaliação para todos os candidatos envolvi-
dos, sendo que, em qualquer um dos casos (a, b ou c), a escolha dos candidatos a participarem,
bem como das provas e instrumentos a utilizar, é sempre da responsabilidade do Banco de
Portugal.
Cláusula 6.ª
Perfil da Equipa a afetar à prestação de serviços
Cláusula 7.ª
Modo de prestação de serviços
1 - Antes de iniciar a prestação de serviços, o prestador de serviços deverá remeter ao Banco
de Portugal, no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a outorga do contrato, os modelos que
serão utilizados para efeitos de:
a) Relatório de avaliação de candidatos para funções técnicas;
b) Relatórios de Assessment para funções de gestão (Coordenação e Direção);
c) Relatórios de feedback individual.
2 - O prestador de serviços fica ainda obrigado a apresentar ao Banco de Portugal, sempre que
solicitado, a evolução de todas as atividades objeto dos serviços respeitantes ao cumprimento
de todas as obrigações emergentes do contrato e qualquer documento que o Banco de Portugal
considere necessário no âmbito do normal acompanhamento dos trabalhos.
Cláusula 8.ª
Subsecção II
Dever de
Cláusula 9.ª
Deveres de ética e conduta
O adjudicatário compromete-se a garantir que os recursos humanos que afete à execução do
contrato tomam conhecimento e respeitam de forma integral, salvaguardando-se as devidas e
necessárias adaptações, os princípios estabelecidos do Regulamento da Comissão de Ética e dos
Deveres Gerais de Conduta dos Trabalhadores do Banco de Portugal, disponível em
https://www.bportugal.pt/sites/default/files/anexos/documentos-relacionados/regula-
mento_conduta.pdf.
BANCO DE PORTUGAL • Caderno de encargos – Procedimento OA016117CPS 7
Cláusula 10.ª
Objeto do dever de sigilo
1 - O prestador de serviços, bem como qualquer funcionário, colaborador ou recurso afeto ao
contrato a celebrar, deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não
técnica, comercial ou outra, relativa ao Banco de Portugal, de que possa ter conhecimento ao
abrigo ou em relação com a execução do contrato.
2 - A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a
terceiros, nem a outros trabalhadores do prestador de serviços ou a qualquer outro recurso que
direta ou indiretamente colabore com o prestador de serviços, além daqueles que se encontrem
afetos ao cumprimento do objeto do contrato, nem objeto de qualquer uso ou modo de apro-
veitamento que não o destinado direta e exclusivamente à execução do contrato.
3 - Excluem-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem compro-
vadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo prestador de serviços ou que
este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido de
autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes.
4 - A quebra do dever de sigilo é motivo bastante para a imediata resolução do contrato por
parte do Banco de Portugal, sem prejuízo de indemnização que seja devida nos termos gerais
de direito.
Secção II
Obrigações do Banco de Portugal
Cláusula 11.ª
Preço contratual
1 - Pela prestação de serviços objeto do contrato, bem como pelo cumprimento das demais
obrigações constantes do presente Caderno de Encargos, o Banco de Portugal deve pagar ao
prestador de serviços os preços unitários constantes da proposta adjudicada, acrescido de IVA
à taxa legal em vigor, se devido.
2 - Os preços referidos no número anterior incluem todos os custos, encargos e despesas cuja
responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao Banco de Portugal, bem como quais-
quer deslocações, encargos decorrentes da utilização de marcas registadas, patentes ou licen-
ças.
3 - O preço base do procedimento é de €199.000,00 (cento e noventa e nove mil euros), ao qual
acresce IVA à taxa legal em vigor.
Cláusula 12.ª
Condições de pagamento
1 - As quantias devidas pelo Banco de Portugal, nos termos da cláusula anterior, devem ser pa-
gas no prazo de 30 dias após a receção pelo Banco de Portugal da respetiva fatura, as quais
devem ser emitidas, após o início da efetiva disponibilização dos serviços contratados, no início
de cada ano de contrato.
8 BANCO DE PORTUGAL • Caderno de encargos – Procedimento OA016117CPS
2 - Em caso de discordância por parte do Banco de Portugal quanto ao valor indicado na fatura,
deve este comunicar ao prestador de serviços, por escrito, os respetivos fundamentos, no prazo
de 20 (vinte) dias, ficando o prestador de serviços obrigado a prestar os esclarecimentos neces-
sários ou a proceder à emissão do respetivo documento retificativo de fatura.
3 - A discordância por parte do Banco de Portugal quanto aos valores indicados na fatura, nos
termos do número anterior, interrompe o prazo de 30 (trinta) dias a que se refere o n.º 1.
4 - As faturas são pagas através de transferência bancária.
Capítulo III
Sanções Contratuais e Resolução
Cláusula 13.ª
Sanções Contratuais
1 - Pelo incumprimento de qualquer uma das obrigações emergentes do contrato, o Banco de
Portugal pode exigir do prestador de serviços o pagamento de uma sanção pecuniária, de mon-
tante a fixar em função da gravidade do incumprimento, até aos limites legalmente aplicáveis.
2 - Na determinação da gravidade do incumprimento, o Banco de Portugal tem em conta, no-
meadamente, a duração da infração, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do prestador de
serviços e as consequências do incumprimento.
3 - Os valores de eventuais sanções pecuniárias poderão ser deduzidos no preço contratual ou
creditados a favor do Banco de Portugal.
4 - Em caso de incumprimento de qualquer uma das obrigações emergentes do contrato, o pres-
tador de serviços será responsável pelos danos causados até 100% do preço contratual.
5 - Excetua-se do disposto no número anterior a responsabilidade por danos causados a título
de dolo ou de negligência grosseira, a qual será aferida nos termos gerais de direito.
Cláusula 14.ª
Força Maior
1 - Não podem ser impostas sanções ao prestador de serviços, nem é havida como incumpri-
mento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que
resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a
respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou pre-
ver à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fossem razoavelmente exigível con-
tornar ou evitar.
2 - Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior, designa-
damente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos
ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governa-
mentais ou administrativas injuntivas.
3 - Não constituem motivos de força maior, designadamente:
BANCO DE PORTUGAL • Caderno de encargos – Procedimento OA016117CPS 9
Cláusula 15.ª
Resolução por parte do Banco de Portugal
1 - Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o Banco de Portugal pode
resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o prestador de serviços violar de forma
grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem.
2 - O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração enviada
ao prestador de serviços.
10 BANCO DE PORTUGAL • Caderno de encargos – Procedimento OA016117CPS
Cláusula 16.ª
Resolução por parte do prestador de serviços
O prestador de serviços pode resolver o contrato nos termos e condições estabelecidos no artigo
332.º do CCP.
Capítulo IV
Resolução de litígios
Cláusula 17.ª
Foro competente
Para a resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência do
Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.
Capítulo V
Disposições Finais
Cláusula 18.ª
Comunicações e notificações
1 - As comunicações e notificações entre as partes devem ser efetuadas, por escrito, com sufici-
ente clareza, de modo a que o destinatário fique ciente da respetiva natureza do conteúdo.
2 - Com exceção das situações em que o presente Caderno de Encargos exija uma formalidade
especial, as notificações podem ser efetuadas pelos seguintes meios:
a) Por correio eletrónico;
b) Por fax;
c) Por carta registada com aviso de receção.
Cláusula 19.ª
Contagem dos prazos
Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e dias feriados,
salvo quando se explicita o prazo em dias úteis.
Cláusula 20.ª
Legislação aplicável
O contrato é regulado pela legislação portuguesa.