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Matemática A 12.

o ano 
Teste de avaliação: Proposta de resolução 
 

TESTE DE AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA – 12.º ANO


PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

1. A soma de todos os termos da linha de ordem n do triângulo de Pascal é 2n ; assim, para esta

 
linha, tem-se 2  4096 , ou seja n  log 2 4096  log 2 212  12 . O elemento maior dessa linha, que
n

12
tem 13 elementos, é o elemento central, ou seja, C6 ( 924 ).
Opção correta: (D)

2.1 As diagonais do tabuleiro têm 15 casas. Os bispos, as rainhas e os reis são 8 das peças do jogo.
Os dois bispos de cada cor não se distinguem um do outro, enquanto as restantes quatro peças (reis
e rainhas) são distinguíveis umas das outras, assim como dos bispos.
15
Comecemos por escolher as casas para colocar os bispos pretos, o que podemos fazer de C2
13
maneiras. Passando à escolha das casas para os bispos brancos, temos C2 maneiras de o fazer.
As restantes 4 peças podem ser dispostas nas 11 casas sobrantes, considerando a ordem da sua
11
escolha, o que pode ser feito de A4 maneiras. Concluindo, podemos obter 64864800

 15
C2 13 C2 11 A4  disposições diferentes dessas peças, colocando-as nas diagonais do tabuleiro.

2.2 Comecemos por determinar o número de disposições possíveis dos peões (16 peças), sem
64
restrições: C16 (número de casos possíveis).
O número de disposições em que todos os peões brancos ficam em casas brancas e em que todos
os peões pretos ficam em casas pretas é 32
C8 32 C8 (número de casos favoráveis).
A probabilidade de todos os peões brancos ficarem em casas brancas e de todos os peões pretos
32
C8 32 C8
ficarem em casas pretas é igual a 64
, que é aproximadamente igual a 0, 23 .
C16

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3.1
0
e x2  1 0 e y 1
lim f  x   lim  lim 1
x2 x2 x  2 y  x 2 y  0 y
x2
y  0

0
sin  x  2  0 sin  x  2  sin  x  2  1
lim f  x   lim 2  lim  lim  lim 
x2 x2 x  5x  6 x  2  x  2  x  3  x2 x2 x2 x  3

sin y 1
 lim   1  1  1
y  x  2 y  0 y 1
x  2
y  0

Como não se verifica lim f  x   lim f  x   f  2  , a função f não tem limite em x  2 e, portanto,
x2 x2

não é contínua nesse ponto.

3.2 A função f é contínua no intervalo  1, 0 , pois é o quociente de funções contínuas nesse

intervalo.
Verifica-se que f  1  e 1 e f  0   e 1 . e 1  0,3679  
f  1  0,3167  
Conclui-se que, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, a equação f  x   e 1 tem
f  0   0, 4323  
pelo menos uma solução no intervalo 1, 0 .

Como a função f é crescente em  1, 0 , conclui-se que a equação f  x   e 1 tem exatamente

uma solução no intervalo 1, 0 .

3.3 Tendo em conta o resultado fornecido pela calculadora,


o valor da abcissa do ponto de interseção do gráfico de f

com a reta de equação y  e 1 , no intervalo 1, 0 , é

aproximadamente 0,5 .
Trata-se de um valor aproximado às décimas da solução da
equação f  x   e 1 , no intervalo 1, 0 , pois verifica-se que

f  0,55   e 1 e f  0, 45   e 1 e, de acordo com a alínea

anterior, sabemos que existe uma única solução da equação f  x   e 1 nesse intervalo.

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4. Para determinar analiticamente os valores de a e b , usaremos os seguintes dados:

T  0   85 e lim T  t   25 . Assim, tem-se:


t  

lim T  t   lim  ae 0,15t  b   a  0  b  b ; portanto, b  25 .


t  t 

T  0   ae 0,150  b  a  b ; a  25  85  a  60
Agora, podemos equacionar o problema e obter a respetiva solução.
1 1
T  t   45  60e 0,15t  25  45  60e 0,15t  20  e 0,15t    0,15t  ln   
3 3
 ln 3 ln 3
t t  7,324...
0,15 0,15
0,324...  60  19
A temperatura do café foi igual a 45  C cerca de 7 minutos e 19 segundos depois de ter sido tirado.

3
i
5. z  z e 4

 3 
i  

 4    3 3
    6 3
z ze i    i   i   i
 3
 e  4 4 
 e  4 
 e  2 
 e 2
z i
ze 4

z
O afixo do número complexo está contido no semieixo imaginário positivo. Assim, dos pontos
z
dados, o afixo deste complexo pode ser o Z 2 .

Opção correta: (B)

6. w 
4
 2i15 
4  3 i   2i1512 
4  3 i   2i 3

4  3 i   2   i  
3i  3i  3 i   3
2
 i2 3   1


4  3 i   2i  3  i  2i  3  3i
4

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 3
2
  3  12  2 3
2
w

3
Sendo  um argumento de w , tem-se tan     3 . Como o afixo de w pertence ao 4.º
3

quadrante, pode ter-se    .
3
 
i  
w  2 3e  3

6
 i   
   

     
6 i 6   6 6
w   2 3e  3    2 3 e  3   2 3 e    2 3
6 i 2
 
 

2 3  
6

AC  yB
7.1 A área do triângulo  ABC  é dada por , sendo yB a ordenada do ponto B .
2
Determinemos as coordenadas do ponto C :

f  x   0  2  log 2 x  0  x  0  log 2 x  2  x  0  x  22  x  0  x  4

Assim, tem-se C  4, 0  .

Determinemos as coordenadas do ponto B :


f  x   g  x   2  log 2 x  log 2  x  3  x  0  x  3  2  log 2  x  3  log 2 x  x  0 

 2  log 2  x  x  3   x  0  4  x  x  3  x  0  x  1

Cálculos auxiliares:
 
Assim, tem-se B 1, g 1  B 1, 2  .
4  x  x  3  x 2  3 x  4  0 
Portanto, a área do triângulo  ABC  é igual
3  32  4 1  4 
4 2  x  x  4  x  1
a  4. 2 1
2
Opção correta: (C)

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7.2 f  x   y  2  log 2 x  y  log 2 x  2  y  x  22 y

f 1  x   2 2  x
Opção correta: (A)

f  x   9 ln x 1  f  x  9 ln x  1 f  x ln x 1
8. lim   lim      lim  lim  
x  9x 3 x 
 9x 9x  3 x  9 x x  x 3

1 f  x 1 f  x
 lim  0   lim 3
9 x  x 3 x  x
Das equações dadas, a equação que pode definir a assíntota oblíqua ao gráfico da função f é

y  3x  1 .
Opção correta: (B)

9. Começando pela expressão da opção (C), tem-se:

1  n 2 cos  n   n 1  n 2
2

n  ,   2
n2  1 n2  1 n 1
1  n 2 n 2
lim  lim  1
n2  1 n2
1  n2 n 2
lim 2  lim 2  1
n 1 n
cos  n   n 2
Pelo teorema das sucessões enquadradas, conclui-se que lim  1
n2  1

1  cos  n  n 2 1   1 n 2
n

As sucessões definidas pelas expressões (A) e (D) não são


n2  1 n2  1

n 2   1
n

convergentes. A sucessão definida pela expressão (B) converge para 1 (conclusão a que
n2  1
se pode chegar pelo teorema das sucessões enquadradas).
Opção correta: (C)

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10.1 O raio da circunferência é 3.


Tem-se:

N 3 cos  , 3 sin    
M 3 cos    , 3 sin     M   3 cos  ,  3 sin  
MN  2 3 sin 

A altura do triângulo é dada por  3 cos  (tem-se cos   0 ).

Área 

2 3 sin    3 cos     3  2sin  cos    3sin  2    3 sin  2 
2 2 2 2

10.2
1.º processo:

       2  2  1  sin  2   0
2
3 3 3
Portanto,  sin  2  é máximo quando sin  2   1 , isto é, quando 2    .
2 2 4
3
Sendo   , o triângulo  MNO  é retângulo e isósceles.
4

2.º processo:

 3  3 3
A      sin  2     cos  2    2    cos  2   2  3cos  2 
 2  2 2
  
A    0  3cos  2   0  cos  2   0  2   k , k      k , k 
2 4 2
  3
Sendo    ,   , tem-se A    0    .
2  4

A     3cos  2    6sin  2 

 3   3  3
A    6sin  2    6sin  6  0
 4   4  2

 3   3  3
Como A    0 e A    0 , a área do triângulo  MNO  é máxima para   .
 4   4  4
3
Sendo   , o triângulo  MNO  é retângulo e isósceles.
4
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  5 5     3 1    3 3 
10.3 ON  3 cos , 3 sin   ON  3     , 3    ON   , 
 6 6    2  2  2 2 

   5   5      3  1     3 3


OM  3 cos    , 3 sin      ON  3     , 3       ON   ,  
  6   6    2   2   2 2 

   3   3  3  3 9 3 6 3
ON  OM                
 2   2  2  2  4 4 4 2
Opção correta: (A)

2 1 1
11.1 T   3s ; f   Hz
2 T 3
3
Opção correta: (D)

11.2 A velocidade do corpo C é dada, em função de t , por d   t  .


  2   2   2   2  2  2 
d   t    7  6 cos  t    6sin  t  t   6sin  t   4 sin  t
  3   3   3   3  3  3 
Determinemos o primeiro instante, em que d  atinge o valor máximo (que sabemos ser único, dado
tratar-se de um oscilador harmónico).

8 2  2   2  2  3 3
d   t   0   cos  t   0  cos  t 0 t   k  k    t   k  k  
3  3   3  3 2 4 2
Sendo 0  t  30 , tem-se:
3 3
t  k  k  0,1,...,19
4 2
Quadro de sinal de d  e de monotonia de d  :
3 9
t 0
4 4
d   t    0  0 

d  Mínimo  Máximo 

Por análise do quadro, podemos concluir que a velocidade foi máxima pela primeira vez quando
9
t s.
4
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
12.1 CD  0   2   2  8  2 2
2 2 2

AD :  x, y, z    0, 0, 2   k 1, 0, 0  , k  

Com k  2 2 , obtêm-se as coordenadas do ponto A : 2 2, 0, 2  


BC :  x, y, z    0, 2, 0   k 1, 0, 0  , k  

Com k  2 2 , obtêm-se as coordenadas do ponto B : 2 2, 2, 0  

3 8 2
12.2 A altura da pirâmide é igual a 3 2 .
 
2
2 2
Sendo E o centro da base da pirâmide, tem-se:

EV  3 2 e E  
2,1,1 (ponto médio de  AC  ou de  BD  ).


Por outro lado, sendo EV  a, b, c  , tem-se:
 
 EV  AD  0
   

 a, b, c   2 2, 0, 0  0 a  0

 a  0

 EV  CD  0  a, b, c    0,  2, 2   0 2b  2c  0 b  c


As coordenadas de EV são da forma  0, c, c  , com c  0 .

EV  02  c 2  c 2  02  c 2  c 2  3 2  2c 2  3 2 
2
2c 2  18  c  3
2c 0


Considerando V no 1.º octante, tem-se EV  0,3,3 .

Como V  E  EV , as coordenadas de V são:

 2  0, 1  3, 1  3    2,3,3 

PQ  QR
13. A área do triângulo  PQR  é dada por .
2
 
O ponto P tem coordenadas a, f  a  , ou seja,  a, ln a  .

O ponto Q tem coordenadas  0, ln a  .

Determinemos a equação reduzida da reta t .

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1
f   x    ln x  
x
1
O declive da reta t é f   a   .
a
1
ln a   a  b  b  ln a  1
a
1
A equação reduzida da reta t é y  x  ln a  1 .
a
Portanto, o ponto R tem coordenadas  0, ln a  1 .

Tem-se, então:

PQ  a ;

QR  ln a   ln a  1  1 ;

a 1 a
Conclusão: Área  PQR  
2 2

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