Você está na página 1de 9

1

Janaina Domingues¹

Ana Lariça de Mello Dornelles²


Ulbra³

INCOERÊNCIAS BURGUESAS: A ORDEM SOCIAL ESTABELECIDA PELO


CASAMENTO ATRAVÉS DAS PERSONAGENS ISMÊNIA E OLGA EM
TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA

RESUMO: O presente trabalho aborda a possibilidade da crítica sobre as ideologias


burguesas sobre o matrimônio representadas pelas personagens Ismênia e Olga na obra Triste
fim de Policarpo Quaresma. A pesquisa, de cunho bibliográfico, tem embasamento em estudos
que tratam de assuntos relacionados à Literatura e à História. Assim, fez-se uma análise
referente à Literatura, como uma arte que pode contribuir para a compreensão da sociedade,
pesquisou-se sobre a classe burguesa e o papel dos personagens nas obras. Após analisou-se
previamente o papel da mulher tanto na sociedade, como na Literatura. O presente trabalho
analisou as considerações sobre a obra em questão e brevemente considerações sobre o autor
Lima Barreto. Por fim, foram analisadas as atitudes e costumes das personagens já citadas
com o intuito de verificar a possibilidade da crítica estabelecida sobre o dogma social burguês
quanto ao casamento.

PALAVRAS CHAVE: Burguesia, casamento, Pré- Modernismo

INTRODUÇÃO

A Literatura está presente no cotidiano do individuo, a qualquer


momento, através do lazer, da buscar pelo conhecimento sobre os costumes
de outros grupos sociais ou outras épocas da sociedade. Por meio de palavras,
descrições, abordagens e interpretações dos autores ocorre à compreensão do
leitor sobre a sociedade. Desta forma, a obra literária serve como forma de
entende e analisar a sociedade.
A Literatura ao representar a realidade abrange todos os aspectos que
regem a sociedade como os culturais, sociais e econômicos e, é por meio da
leitura e da interpretação das obras literárias que o individuo é capaz de aguçar
o seu senso crítico e ter uma nova interpretação quanto aos acontecimentos
abordados.
Através do tema “Contradições burguesas: a ordem social estabelecida
pelo casamento através das personagens Ismênia e Olga em Triste Fim de
Policarpo Quaresma”, coloca-se em evidência a incoerência sobre os dogmas
do casamento, como algo eterno e composto por respeito e que mantém a
ordem social, defendidos pela Burguesia do século XX. Isto por que, se o

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.
2

casamento é visto pela classe burguesa do século XX como sendo um


mantedor da ordem social. Sendo assim, as personagens Ismênia e Olga
demonstram por meio do enredo da obra analisada uma divergência quanto
aos preceitos estabelecidos pelos burgueses.
O presente artigo apresenta inicialmente um estudo sobre a Literatura,
seu papel social e a sua função crítica. Seguidamente, será analisada a obra
Triste fim de Policarpo Quaresma, apontando por meio da análise das
personagens já citadas nesse trabalho, as divergências quanto a visão dos
burgueses sobre o casamento. Por fim, nas considerações finais, podem ser
observados os resultados quanto à análise da obra.

REVISÃO DA LITERATURA

A Literatura é uma arte que reapresenta por meio das obras literárias a
realidade social de um determinado povo. Através desta arte, são abordados os
aspectos sociais do meio no qual ela está inserida. Por meio da Literatura é
possível estabelecer relações entre as temáticas representadas e o mundo
“real”, devido à capacidade literária de representar a realidade por meio de
abordagem baseadas na sociedade..
Sendo assim, a Literatura é uma arte caracterizada por ter uma
intervenção social, pois está associada à relação desta com os critérios sociais
do meio no qual está inserida. Quanto à obra literária, “só podemos entender
fundindo texto e contexto numa interpretação dialeticamente íntegra”
(CANDIDO, 1973, p.4), ou seja, para compreender uma obra literária é
necessário relacionar os fatores externos aos abordados internamente nas
obras.
O papel social da Literatura se insere na transparência da
representação de situações morais, econômicas e sociais, uma vez que os
escritores representam os conflitos existentes em sua época. Entretanto, a
função da Literatura se limita em representar a realidade através da imitação
ou imaginação sobre a mesma, desta forma, ao abordar o tema, o autor utiliza
de seu conhecimento de mundo, bem como a sua subjetividade.
As reapresentações sociais, que se tornam as temáticas das obras,
derivam, principalmente, através das atitudes, costumes e ideologias

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.
3

determinadas a alguns personagens, ocasionando a abordagem bde


problemas e discussões decorrentes da sociedade.
Uma critica muito realizada pelo escritores literários ocorrem contra a
burguesia, principalmente que abordam a visão desta classe social quanto a
política, economia e principalmente quanto aos dogmas sociais. Por burguesia
entende-se “a classe social surgida na Europa em fins da Idade Média, com o
desenvolvimento econômico e o aparecimento das cidades e que veio a
dominar a vida políticas, social, econômica e intelectual” (HOLANDA, 1989,
p.191).
A burguesia é, desta forma, a classe social que representa poder sobre
as outras, pois é aquela que proporciona emprego, é a que, automaticamente
possui maior quantidade de riquezas. O fato de que a burguesia ostenta maior
poder econômico desencadeia num domínio também social. Isto porque, por ter
maior poder aquisitivo, a burguesia acaba por estabelecer também um maior
poderio político, social e cultural perante as outras classes. Além de ter alguns
privilégios, como de estabelecer regras sociais.
A mulher, não apenas na realidade, mas também no mundo fictício é o
elemento que possui inúmeras exigências e regras comportamentais. No
decorrer da história a mulher sempre teve um papel mais submisso, no qual a
sua função era restrita ao lar. Ao nascerem as meninas já eram preparadas
para o casamento, afazeres domésticos e cuidar dos filhos, sem qualquer outra
exigência sobre estudos e conhecimentos. Tal perfil social só começou a ser
alterado com a urbanização, mas somente no século XX esta visão sobre as
mulheres começou a ser desconsiderada.
Alguns personagens retratados, em obras literárias são elementos
essenciais para a construção do enredo, pois por meio das suas ações e
características é geralmente representada a sociedade e é realizada a critica. De
acordo com Cândido “O enredo existe através das personagens, as
personagens vivem no enredo” (apud ALVES, 1981, p. 53). A personagem é um
ser imaginário que se encontram dentro da narrativa. Ela é uma forma de
representação do ser humano, por isto a sua caracterização, como também os
problemas, dúvidas, confusões e devaneios são pertencentes ao dia a dia dos
seres humanos. Todavia, não são reais, sendo assim compreende-se que as

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.
4

personagens são “seres fictícios construídos a imagem e semelhança dos seres


humanos” (MOISÉS, 2002, p.369).
Na Literatura Brasileira existem muitas abordagens quanto ao lugar da
mulher em sociedade, como no Romantismo com José de Alencar em Iracema
e Senhora, além de Joaquim Manuel de Macedo em A Moreninha. Contudo, já
no Pré- Modernismo, uma das principais obras que apresentam tal temática é o
romance Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto.
Tal obra que foi publicada em 1916 focaliza os fatos históricos e políticos
ocorridos durante a Proclamação da República, mais precisamente no governo
de Floriano Peixoto (1891 - 1894). A obra narrada em terceira, descreve o
Brasil após a Proclamação da República, as modificações políticas, as
influências causadas sobre estas no meio social e o posicionamento da
burguesia do século XX. O livro divide-se em três partes, nas quais,
apresentam as fases da vida do personagem principal Major Policarpo
Quaresma. Na primeira fase aborda o Major como um burocrata exemplar,
patriota e nacionalista extremado em seus estudos sobre a cultura, costumes e
folclore brasileiro. Já na segunda fase, o Major Quaresma desilude-se com as
incompreensões da população ao seu respeito e se retira para o interior onde
se dedica a agricultura. Por fim na última fase, motivado pela revolta armada,
Quaresma, deixa o campo e volta para a cidade para apoiar Floriano Peixoto.
Entretanto decepciona-se mais uma vez ao descobrir os interesses pessoais
que movem os indivíduos e a falta de ideais e justiça das autoridades. Por
causa desta decepção, o Major escreve uma carta ao presidente exigindo
modificações nesses aspectos, entretanto é mal compreendido e acaba sendo
condenado à morte.

METODOLOGIA

O presente artigo volta-se para a análise do livro Triste fim de Policarpo


Quaresma de Lima Barreto, com o intuito de analisar a critica social
estabelecida durane a narrativa sobre o casamento e a visão do mesmo pela
burguesia do século XX por meio das personagens Ismênia e Olga. Isto
porque, mesmo as personagens tendo destinos inversos quanto ao matrimônio,
na narrativa, tornam-se infelizes. Para a realização do estudo, foi realizada uma

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.
5

pesquisa bibliográfica, embasada na teoria de Antônio Candido, sobre a função


social da Literatura; Alfredo Bosi e Lucia Maria Pereira sobre a narrativa
literária. Além de Massaud Moisés e Aurélio Holanda sobre os termos
analisados e por fim, o estudo também empregou a trabalho de Graziela dos
Santos Lopez para um embasamento teórico.

ANÁLISE DA OBRA

O autor Lima Barreto destaca-se perante os outros escritores de seu


período literário por ter fixado “desencontro entre o ideal e o real, sem esterilizar
o fulcro do tema [...]” (BOSI, 1973, p.99). Ou seja ,o autor se desprendia do que
deveria acontecer para abordar a realidade e estabelecer uma crítica sobre a
mesma. Em Triste fim de Policarpo Quaresma, o romancista abordou várias
temáticas, relacionando fatos históricos e problemáticas sociais. O presente
trabalho se centralizará na análise da contradição abordada na obra quanto ao
matrimônio, sendo que, por não ter se casado, a personagem Ismênia
enlouqueceu e logo depois faleceu. Já a personagem Olga casou-se por
conveniência social e acabou sendo infeliz. Desta forma, tal artigo pretenderá
analisar a critica que o autor possivelmente realiza quanto os dogmas
defendidos pela burguesia.
No século XX, bem como nos séculos anteriores a mulher era criada para
o casamento e deveria ser uma “filha obediente, esposa dedicada, mãe
exemplar” (PEDRO apud ALVEZ, 1997, p. 299). Delas, era exigido o matrimonio
para que fosse mantido o nome da família: “-Então quando se casa D. Ismênia?”
(BARRETO, 1999, p.37). Neste trecho da obra já é observada a pressão
impostas nas mulheres para que se casassem.
No momento em que foi oficializado o pedido de casamento, era o
instante de maior felicidade dentro de um lar. Casar uma filha era considerado
como uma renovação da honra: “O noivo finalmente encontrara o fim do curso
de dentista e marcara o casamento para daí a três meses. A alegria foi grande
na família; e como em tal caso, uma alegria não podia passar sem um baile [...]”
(BARRETO, 1999, p.38).
Segundo STEIN (apud ALVEZ, 1984, p.40),
a união da esposa submissa ao marido- chefe, imprescindivelmente
sacramentada pela lei da igreja, e indissolúvel, era a única possibilidade

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.
6

de felicidade e harmonia para indivíduo e sociedade, sendo inadmissível


tudo que não se coadunasse com ela.

Assim sendo, o casamento tinha como função, manter a mulher vinculada


com os afazeres domésticos e principalmente a maternidade. Por isto o
casamento era considerado um meio de preservar a ordem social. A mulher fica
em casa
As sociedades dos séculos XX e XIX tinham uma concepção de mulher
restrita apenas como mãe e esposa, essas eram as únicas funções cabíveis a
elas. Deste modo, as mulheres que não conseguiam unir-se em matrimônio,
acabavam por serem excluída os meio social, isto é, sem função alguma. Assim
como é representado na obra de Lima Barreto, quando a personagem Ismênia
percebe que o seu noivado tivera acabado:
Cavalcanti embarcara para o interior, há três ou quatro meses e não
mandara nem uma carta nem um cartão. A menina tinha aquilo como
um rompimento [...] Decididamente, estava condenada a não se casar,
a ser tia e suportar durante toda existência esses estado de solteira
que a apavorava [...] A Quinota ia casar-se e ela que espera tanto, e
fora a primeira a noivar ia ficar maldita, rebaixada diante de todas
(BARRETO, 1999, p.65).

Depois de perceber que não haveria mais casamento e devido à pressão


estabelecida sobre ela e todas as jovens da época sobre a exigência do
casamento, Ismênia entrou em desespero e acreditou ser incapaz perante as
outras meninas. Por meio desta intolerância social, a jovem acabou
enlouquecendo e faleceu.

[...] enlouquecera de uma loucura mansa e infantil. Passava dias


inteiros calada, a um canto, olhando estupidamente tudo, com um olhar
morto de estátua, numa atonia de inanimado, como que caíra em
imbelicidade, mas vinha uma hora, porém, em que se penteava toda,
enfeitava-se e corria à mãe, dizendo: Apronta-me mamãe. O meu noivo
não deve tardar... é hoje meu casamento (BARRETO, 1999, p.130).

A obsessão da personagem sobre o casamento chegou a tal ponto que no


leito de morte ela pediu para que quando falecesse fosse enterrada vestida de
noiva. Pelo menos uma vez na vida, mesmo já morta, Ismênia queria usar o
vestuário tradicional do matrimonio, “Eu quero, mamãe ir vestida de noiva”
(BARRETO, 1999, p. 151).
O matrimônio era caracterizado como algo imposto, corriqueiro, de forma
que a ordem da vida fosse divida em: nascer, crescer, “casar”, procriar e morrer.
Muitas jovens casavam apenas por conveniência social, sem mesmo estar

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.
7

apaixonada, ou ao menos conhecer o futuro marido, como ocorre com a


personagem Olga: “- Quem é teu noivo? Perguntou Quaresma. – É um rapaz ...”
(BARRETO, 1999,p.61). Mesmo não sendo forçada a se casar, Olga sente-se
socialmente obrigada. “Casava por hábito de sociedade, um pouco de
curiosidade e para alargar o campo de sua vida[...]”(BARRETO,1999,p.61).
Desta forma, entende-se que a maneira pela qual a Burguesia acredita
ser o único meio de manter a ordem social acabava por impedir a escolha
pessoal. Assim sendo, as pessoas casavam apenas pelo fato de casar, como se
fosse uma obrigação ou uma maneira certa que obteriam felicidade.
Contudo a personagem Ismênia não se casou e foi infeliz não somente
por não ter se casado, mas sim por não ter alcançado uma exigência social e por
causa disto sentiu-se inferior perante as outras jovens. Entretanto, Olga uniu-se
em matrimônio, mas foi infeliz, por ter se casado apenas por conveniência.
“Não foi desprezo, nojo que ele teve pelo marido, foi um sentimento
mais calmo, menos ativo; desinteressou-se dele, destacou-se de sua
pessoa. Ela sentiu que tinham cortado todos os laços de afeição, de
simpatia, que prendiam ambos, toda a ligação moral, enfim”
(BARRETO, 1999, p.118).

Observa-se a incoerência quanto à burguesa que defendia o casamento


como forma de manter a ordem social e como única forma de obter total
felicidade. Enquanto Ismênia se torturava por não ter estabelecido matrimônio,
Olga sentia-se infeliz por ter se casado com alguém que não possuía qualquer
espécie de sentimento. “O casamento já não é mais amor, não é maternidade,
não é nada disso: é simplesmente casamento, uma coisa vazia, sem
fundamento nem na nossa natureza nem nas nossas necessidades” (BARRETO,
1999, p.149). Sendo assim, ao contrário do que era defendido pela burguesia, o
casamento não garante realização pessoal e social, pois como é abordado por
Barreto,o bom estado psíquico que é uma relevante para que haja ordem, não é
peculiaridade das personagens analisadas. Ou seja, se o casamento causa
qualquer mal, comprova-se que com ele ou sem não há forma de garantir
nenhum beneficio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo sobre a obra Triste fim de Policarpo Quaresma, mostra a


hipocrisia existente em torno do casamento, que é considerado como uma forma

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.
8

de manter a ordem social e a realização pessoal do individuo. Para demonstrar a


outra face dos burgueses, o romancista representa os valores e costumes da
burguesia do século XX, além de duas visões sobre o matrimônio através das
personagens Ismênia e Olga. Assim, por meio de tais personagens ocorre uma
crítica quanto às ideologias burguesas sobre o casamento.
Uma personagem é influenciada por tal dogma burguês, de forma que
perde todas as esperanças quanto a sua vida por não se casar e a partir deste
momento desiste de viver. Através das atitudes representadas por Ismênia, é
evidenciada a pressão imposta pelo casamento, como se apenas quem casa-se
obteria um lugar na sociedade.
Por outro lado, representada a infelicidade através da personagem Olga,
que mesmo com a união matrimonial é infeliz. O casamento para tal personagem
não causou mudança alguma na sua vida pessoal, bem pelo contrário só trouxe
infelicidade, mesmo com a posição social que conquistou.
Desta forma, através das personagens já citadas, é observada a crítica
realizada na obra quanto a visão burguesa do século XX sobre o casamento,
que estabeleciam regras e normas sociais buscando a igualdade e ordem.
Entretanto, suas ideologias, assim como é representado na obra Triste fim de
Policarpo Quaresma nem sempre obtinham total satisfação, ao contrário
causavam desventuras. Por fim, constata-se por meio do presente trabalho, que
o casamento, ao contrário do que era defendido pela burguesia, ou qualquer
outra forma de ordem social não pode ser garantia de felicidade ou meio de
organização social. Pois, os homens, são seres individuais e totalmente
adversos, sendo assim, nenhum é igual ao outro e pode ser analisado e
ordenado de mesma forma.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVEZ, Graziela dos Santos. Contradições burguesas: o caso Quitéria


Campolargo em Incidente em Antares.Cachoeira do Sul, 2007.

BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Klick, 1999.

BOSI, Alfredo. O Pré-Modernismo. 4ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

CANDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. 3ed. São Paulo: Nacional, 1973.

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.
9

HOLANDA, Aurélio B. de. Minidicionário Aurélio. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova


Fronteira, 1989.

MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários.São Paulo: Cultrix, 2002.

PEREIRA, Lúcia M. História da Literatura Brasileira: Prosa de ficção – de 1870


a1920 -. 3° ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.

¹Aluna do curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil.


²Professora Ms da Universidade Luterana do Brasil.
³ Instituição de ensino.

Você também pode gostar