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Educação para o Trabalho

FILOSOFIA

Prof° Jefferson

NATHALIA FERNANDES DA SILVA

Immanuel Kant

Distrito Federal - DF
2019
Introdução

Este trabalho tem como objetivo discorrer resumidamente a respeito da vida e


principais obras do filósofo alemão Immanuel Kant, além de destacar a contribuição
de seu trabalho para a filosofia moderna.

A era da filosofia moderna começou a delinear - se a partir do século XV, início


do Idade Média e durou até o século XVIII, quando começa a era da Idade
Contemporânea.

Após a volta da centralidade do homem em relação ao universo, o Humanismo,


doutrina filosófica que pregava às práticas do racionalismo e o método científico em
detrimento do costumes dogmáticos igreja, que explicava os fenômenos naturais e
científicos somente na base da fé, deu lugar à uma era voltada a explicar esses
mesmos eventos por meio da ciência. A tendência filosófica desse período foi
marcada também pela discussão a cerca da origem do conhecimento adivindo da
experiência sensorial, a centralidade da subjetividade em torno do julgamento e o
laicismo, característico da filosofia moderna

Dentre os integrantes dessa corrente filosófica estão vários pensadores que


tentaram responder questionamentos e problemas da modernidade como: Nicolau
Maquiavel (1469 – 1527), Michel de Montaigne (1523 – 1592),Jean Bodin (1530 –
1596), Galileu Galilei (1564 – 1642), Francis Bacon (1561 – 1626), Montesquieu (1689
– 1755), Thomas Hobbes (1588 – 1679), René Descartes (1596 – 1650), Blaise Pascal
(1623 – 1662), Baruch Spinoza (1632 – 1677), John Locke (1632 – 1704), Voltaire
(1694 – 1778), David Hume (1711 – 1776), Rosseau (1712 – 1778), Denis Diderot
(1713 – 1784), Adamm Smith (1723 – 1790) e Immanuel Kant (1724 – 1804).
Immanuel Kant

Immanuel Kant foi um filósofo que nasceu em 22 de abril de 1724 e faleceu em


12 de fevereiro de 1804, em Königsberg (atual Kaliningrado, Rússia), antigo reino da
Prússia na época.

Foi o quarto de nove filhos de um modesto casal de artesãos de correias


(componente de carroças da época) Johan Georg Kant e sua esposa, Regina. Kant é
considerado o principal expoente da filosofia da era moderna e ocasionalmente o pilar
e o ponto de partida da filosofia moderna alemã.

Por pertencer a uma família seguidora do protestantismo luterano e pela graça


da intervenção de um pastor, teve uma educação austera, frequentando uma escola
pietista. Apesar de se tornar cético em relativamente a religião, quando adulto, mas
ainda preservando sua crença em Deus.

A maior parte de sua adolescência foi um estudante, sólido mas não genial,
preferindo o bilhar ao invés do estudo. Tinha convicção que um indivíduo não tinha
uma direção firme na vida até os 39 anos. Nessa idade ele era apenas um metafísico
menor em uma universidade prussiana, quando uma crise existencial o atingiu.

Entrou na Universidade de Königsberg para estudar filosofia, física e


matemática, começando a lecionar Ciências Naturais no ano de 1755. Passou um
longo período como professor secundário de geografia. Nomeado professor
catedrático na mesma universidade em que se formou, Königsberg, levando uma vida
dedicada somente ao estudo da filosofia e realizando diversos trabalhos sobre
ciências naturais e exatas. Nunca deixou a Prússia e raramente saiu da cidade onde
nasceu.

Foi competente como professor, porém não produziu nada antes dos 50 anos
que lhe rendesse alguma reputação histórica. Teve uma vida extremamente regulada,
acordando todos os dias por seu criado às 05:30 da manhã, realizando seu de todas
as tardes pontualmente às 15:30, que podia fazer com que as domésticas da região
onde morava acertarem seus relógios por ele. O consideravam uma pessoa muito
sociável por receber com regularidade pessoas para jantar em sua casa, afirmando
que a companhia era benéfica para a constituição física.

Com 46 anos e por meados de 1770 leu a obra do filósofo escocês David
Hume. Inquieto, apesar de considerar o argumento de Hume irrefutável suas
conclusões eram inaceitáveis.

Em dez anos não havia publicado nada, mas nos vinte anos que se seguiram
até em 1804, ano de sua morte, Kant produziu incessantemente.

No ano de 1781, publicou a Crítica da Razão Pura, uma de suas obras mais
importantes e influentes para a filosofia moderna.

Nessa obra, estabeleceu a noção de uma argumentação transcendental para


demostrar que, embora não podemos necessariamente ter discernimento de verdades
em relação ao mundo “como ele é em si” somos forçados a ter uma percepção e
reflexão a cerca dele “como ele nos aparece”.

A estrutura de seu pensamento a respeito da filosofia crítica havia sido


concluída com a obra Crítica da Razão Prática. Essa obra tratava da moralidade de
forma semelhante a primeira crítica que tratava sobre o conhecimento; a Crítica do
Julgamento, argumentava que os diferentes utilidades de metais do homem, não
abrangiam o conhecimento factual e não os obrigariam a agir: o julgamento da estética
(do Belo e Sublime) e julgamento teleológico (Construção de Coisas Como Tendo
“Fins”).

Uma outra obra que se destaca entre os estudiosos da filosofia moral é “A


Fundamentação da Metafísica dos Costumes”, sendo considerada por vários filósofos
a obra mais importante já publicada sobre a Moral. Essa obra delimita as funções da
ação moralmente fundamentada, apresentando conceitos do Imperativo categórico e
da Boa vontade do homem.

Kant escreveu também ensaios sobre História, Política e a aplicação da filosofia


à vida. Quando faleceu, por mal de Alzheimer, estava a desenvolver uma “quarta
crítica” por concluir que seu sistema estivesse incompleto, cuja qual foi publicada
como Opus Postumum. Encontra - se sepultado no Cemitério de Kaliningrado, Oblast
de Kaliningrado, Rússia.
Principais obras

• Crítica da razão pura (1781)


• Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita
(1794)
• O que é esclarecimento (1784)
• Fundamentação da metafísica dos costumes (1785)
• Crítica da razão prática (1788)
• Crítica do juízo (1790)

Crítica da razão pura (1781)

O primeiro trabalho de Kant, a Crítica da Razão Pura, trata de uma inspeção


metodológica relacionado a possibilidade do conhecimento humano. Estabelece
vários princípios a priori no indivíduo que tornam possível a experiência dos sentidos.

Ideia de uma História Universal de um ponto de vista cosmopolita (1794)

Nesse breve crônica, Kant faz uma narrativa histórica através do ponto de vista de um
cidadão do mundo, ao qual diferencia a comunidade civil de um lugar específico da
comunidade civil mundial que, segundo ele possibilita discernir a história natural, que
seria local, da história humana, mas vinculada a comunidade civil mundial. Conclui
nesse obra que a evolução da razão (conhecimento) é conduzida pelo progresso da
comunidade local e da comunidade civil mundial, ou seja, se uma comunidade evolui
a civilização humana também evolui.

O que é esclarecimento (1784)

Esse segundo manuscrito, Kant faz uma inspeção a respeito da moral em que afirma
ser uma coisa “condicionada” e não restrita a um saber. Pois ela é a junção do
conhecimento profundo sobre determinado assunto com independência crítica do
sujeito do conhecimento.

Fundamentação da metafísica dos costumes (1785)


A ação do homem de acordo com Kant, para ser liberta, precisa externar sua
independência através da razão pura prática em que reconhece as situações a priori
de sua vontade. Dividida em quatro partes, essa obra é iniciada com um prólogo, em que
explica sua motivação, a sua organização e a sistematização empregada. Em seguida, a
primeira seção serve de passagem do conhecimento moral da razão para o conhecimento
filosófico, a segunda uma inter – relação do conhecimento da filosofia moral comum para a
metafísica dos costumes terminando em sua terceira, para a crítica da razão prática pura

Crítica da razão prática (1788)

Essa segunda crítica, versa a discussão de sua primeira crítica ser o resultado da
temática do que vêm a ser o esclarecimento, que lida sobre a visão de sua filosofia
mora. Nessa obra, Kant procura estabelecer uma ética fundamentada na
características universais da ciência. Encontra - se dividida em duas partes:

1) a Doutrina do Elementos, dividida, por sua vez


1.1 Analítica da razão pura prática
1.2 Dialética da Razão pura prática. Parte II: Doutrina do Método

Crítica do juízo (1juíz

Complementando a trilogia da a “crítica”, após as obras a Crítica da Razão Pura (1781)


e a Crítica da Razão Prática (1788), a Crítica do Juízo (1790) vem a elaborar
pensamentos acerca do julgamento da estética (do Belo) e o que transcende ao
homem, considerado como divino (o Sublime). A primeira parte da da obra Kant, faz
uma reflexão da estética relacionada ao sentimento questionando o seu objetivo para
com os seres humanos e seus feitos” Na segunda, direciona - se ao julgamento
teológico, analisando e questionando também os seus objetivos ligado a natureza.
Conclusão

O trabalho em sua primeira parte, veio a destacar fatos mais importantes


relacionados a vida de Kant, como por exemplo, o local de seu nascimento, a Prússia,
antigo reino alemão, sua origem burguesa, bem como características atribuídas a sua
personalidade, sua pontualidade não esquecendo de fazer menção a sua vida
profissional que sempre esteve atrelada ao mundo acadêmico

A segunda objetivou - se em mencionar suas principais obras, descrevendo o


assunto tratado em cada uma delas resumidamente.

Finalizando, o objetivo do trabalho em si, teve como ímpeto, não só relatar a


vida e obra de Immanuel Kant, mas mencionar a importância do trabalho de Kant no
campo da filosofia moderna, exemplificando suas obras que tinha por fim, discutir a
respeito da origem do conhecimento humano, a busca de uma ética universal, a
discussão sobre a estética (do Belo) e o que transcende ao homem, considerado como
divino (o Sublime), a moral na filosofia, a metafísica e o limite da razão.
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