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2015 – 2018
INTRODUÇÃO
V. MODELO EDUCATIVO
1. Missão
2. Princípios e valores
3. Visão
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
Nº de freguesias 62 7
2. População discente
A oferta formativa do AECA é frequentada por cerca de 3500 alunos (crianças ou
formandos), o que faz deste um dos maiores agrupamentos do país e um dos que disponibilizam
uma oferta formativa mais plural e diversa.
Ao nível da educação pré-escolar e do primeiro ciclo, os 600 alunos estão dispersos pelos
estabelecimentos de educação e ensino das 6 freguesias, conforme o quadro que se apresenta.
Neste universo de alunos, 34% são abrangidos pela Ação Social Escolar (ASE), beneficiando
de apoios socioeconómicos específicos e previstos na legislação em vigor.
Pré-escolar 1º CEB 2º CEB 3º CEB SEC TOTAL
A B A B A B A B A B A B
Alunos s/ NEE - - 125 103 52 66 117 103 213 258 507 530
Alunos NEE - - - - 13 - 20 - 4 2 37 2
Total - - 125 103 65 66 137 103 217 260 544 532
Alunos bonificados pela ação social escolar: dados de 2014/15
Enquadrados também pela ASE, 125 alunos do ensino secundário usufruem, ainda, de bolsa
de mérito.
10º ano 11º ano 12º ano TOTAL
41 46 38 125
Alunos com Bolsa de Mérito: dados de 2014/15
3. População docente
As funções docentes do agrupamento são asseguradas por um quadro estável1 e experiente
de profissionais em todos os níveis de educação e ensino, característico do contexto urbano em
que se insere a maior parte dos estabelecimentos de educação e ensino. Esta mais-valia potencia
uma ação educativa contínua, integrada e articulada (com resultados evidentes no sucesso
escolar) e permite que, na distribuição anual do serviço, possa ser privilegiada a continuidade
pedagógica.
Vínculo
Nível de
Categoria ensino QA-AECA QA-Outro QZP Contratado TOTAL
Pré-escolar 11 0 2 0 13
1º CEB 19 6 5 9 39
Docente
2º CEB 20 3 5 2 30
3º CEB/SEC 157 46 25 16 244
T. Especializado 3º CEB/SEC - - - 3 3
1º CEB
Técnico - - - 15 15
(AEC)
Superior
3º CEB/SEC 1 - - 1 1
TOTAL 208 55 37 46 345
População docente: dados de 2014/15
Unidades Vínculo
Categoria Educativas MEC-CIT CMB-CIT MEC-C. CMB-C. CMB-CEI TOTAL
JI - 1 - - - 1
Assistente EB1 - - - - - -
Técnico EB Gualtar - 5 - - - 5
ESCA 11 3 - - - 14
JI - 6 - - 2 8
Assistente EB1 - 16 - - 2 18
Operacional EB Gualtar - 21 - - 2 23
ESCA 37 0 - - 0 37
TOTAL 48 52 - - 6 106
População não docente: dados de 2014/15
1
Com exceção dos técnicos superiores afetos às Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo. O vínculo instável
tem condicionado a articulação com os professores titulares de turma, bem como a ação e os resultados educativos
das mesmas atividades.
1. Educação pré-escolar
A educação pré-escolar é considerada “como a primeira etapa da educação básica no
processo de educação ao longo da vida”, tendo por base a formação pessoal e social da criança, e
é complementar da ação educativa da família, com a qual procura estabelecer uma estreita
relação.
A estabilidade do corpo docente, a qualidade das instalações e dos equipamentos dos seis
jardins-de-infância, a oferta da componente de apoio à família, prestada em todos os
estabelecimentos de educação pré-escolar, a construção de um projeto pedagógico comum, a
articulação com o primeiro ciclo e o bom envolvimento parental nas atividades promovidas
constituem mais-valias reconhecidas em toda a educação pré-escolar.
Na educação pré-escolar, são admitidas as crianças que completem 3 anos de idade até 15
de setembro, ou entre essa idade e a idade de ingresso no 1º ciclo do ensino básico. A inscrição,
na educação pré-escolar, de crianças que completem 3 anos de idade entre 16 de setembro e 31
de dezembro é aceite, a título condicional, dependendo da existência de vaga nas turmas já
constituídas, depois de aplicadas as prioridades definidas por despacho do Ministério da
Educação e Ciência. A admissão de novas crianças na educação pré-escolar faz-se de acordo com a
lei em vigor.
A constituição dos grupos é assegurada no cumprimento da legislação em vigor, das
orientações previstas nos artigos 212º e 213º do Regulamento Interno e dos critérios anualmente
aprovados pelos órgãos competentes do AECA, que assentam na procura de maior
homogeneidade etária. A distribuição das crianças pelos docentes faz-se respeitando a possível
continuidade pedagógica.
Nos diversos jardins de infância, o tempo letivo da responsabilidade dos educadores
distribui-se por dois períodos (manhã: 9h-12h / tarde: 13h30 ou 14h – 15h30 ou 16h), e é
complementado pelo serviço da componente de apoio à família.
4. Ensino secundário
A Escola Secundária Carlos Amarante, escola sede do agrupamento, herda, no contexto da
cidade de Braga, uma tradição forte e rica, cujas origens remontam à criação da Escola de
Desenho Industrial (1884). Os resultados de sucesso escolar e as opções de prosseguimento de
2
Serão desenvolvidos os esforços para a integração de bibliotecas do 1º ciclo na rede de bibliotecas de Braga.
5. Educação de Adultos
Visando promover a formação e qualificação dos adultos e dar resposta ao público que a
procura, a escola sede do agrupamento disponibiliza, em regime pós-laboral, uma oferta
formativa diversificada. Considerada pela DGEstE – ERESR – escola de referência de ensino
secundário recorrente, pretende proporcionar aos adultos inseridos no mercado de trabalho a
obtenção da certificação de nível básico e secundário, através da oferta de cursos de Educação e
Formação de Adultos (EFA) e do Ensino Secundário Recorrente.
a) Ensino Secundário Recorrente: Cursos Científico-Humanísticos (Curso de Ciências e
Tecnologias; Curso de Ciências Socioeconómicas; Curso de Línguas e Humanidades;
Curso de Artes Visuais). Os cursos organizam-se por disciplina, em regime modular, de
acordo com um referencial de três anos, a funcionar em regime noturno nas
modalidades de frequência presencial e frequência não presencial.
b) Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA):
de nível básico e certificação escolar;
de nível básico e certificação escolar e profissional;
de nível secundário e certificação escolar;
de nível secundário e certificação escolar e profissional.
c) Participação no consórcio do CQEP promovido pelo Município de Braga (9 entidades
de natureza diversificada), estando previsto desenvolver atividades no âmbito:
da informação, orientação e do encaminhamento de jovens e adultos;
do desenvolvimento de ações de informação e divulgação;
do desenvolvimento do RVCC escolar;
da implementação de dispositivos, no âmbito da antecipação de necessidades de
formação;
do estabelecimento de parcerias.
6. Educação Especial
O AECA herda uma forte tradição de dinâmicas inclusivas e assume, no seu Projeto
Educativo, uma prática e uma orientação para a inclusão da população discente com necessidades
1. Organograma do agrupamento
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Modalidades: (Andebol Feminino Federado – juvenis e juniores; Futsal masculino – iniciados e infantis; Natação;
Orientação – masculino e feminino; Voleibol feminino – iniciados e juniores)
6. Bibliotecas Escolares
O AECA conta com duas Bibliotecas Escolares (EBG e ESCA) inseridas na Rede de Bibliotecas
Escolares. As Bibliotecas Escolares (BE) do AECA são uma estrutura que gere recursos educativos
diretamente ligados às atividades curriculares, extracurriculares e à ocupação dos tempos livres.
Como centro de informação das escolas, providenciam o acesso a um conjunto de fontes variadas,
quer impressas quer em formato eletrónico, e uma oportunidade de aquisição de competências
de literacia da informação e de integração de atividades de aprendizagens interdisciplinares que
apoiam o currículo.
As BE constituem um espaço integrador de toda a comunidade educativa, assumindo-se
como um espaço de conhecimento e aprendizagem, afirmando o seu papel informacional,
transformativo, formativo e cultural.
As principais funções das BE são, pois, formar cidadãos esclarecidos, interventivos,
autónomos; garantir que todos se tornem utilizadores críticos, responsáveis e eficientes da
informação e das ideias; assegurar a realização de ações no domínio da leitura, promovendo-a
enquanto experiência social e individual e incentivando o desenvolvimento de competências nos
domínios da leitura/escrita; assegurar a promoção de atividades de animação cultural; ser um
instrumento essencial no desenvolvimento curricular e transversal às várias áreas de ensino, às
atividades não letivas, bem como à ocupação de tempos livres e de lazer.
V. MODELO EDUCATIVO
“Quando não existe ambição, a razão de agir desaparece
rapidamente; apenas a razão de sobreviver subsiste”.
Serge Raynal
1. A nossa missão
O Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, unidade orgânica de ensino da rede pública do
MEC, propõe-se consolidar uma identidade própria, no respeito e na salvaguarda da
individualidade e do contexto de cada um dos estabelecimentos de educação e ensino, orientada
por critérios de qualidade e de excelência educativa4, com vista a:
a) assegurar a crianças, jovens e adultos um percurso escolar e educativo integrado,
assente na formação de cidadãos com uma sólida educação pessoal, social e científica,
visando concretizar o direito à educação expresso na Constituição, na LBSE e demais
legislação ordinária;
b) fornecer bases sólidas a futuros cidadãos, no sentido de os tornar capazes de enfrentar
o mundo moderno nas vertentes natural, social e política, económica e cultural.
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Entende-se por “excelência educativa” a capacidade de potenciar as expectativas e motivações de todas as crianças,
alunos e formandos que frequentam o agrupamento, intervindo positivamente no seu projeto de vida.
3. A nossa visão
O Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, no exercício da sua missão e no
aprofundamento da sua autonomia, tem a ambição de continuar a ser reconhecido, nos próximos
anos, como uma referência nacional ao nível das práticas de educação inclusiva, da qualidade da
sua oferta formativa e do impacto da sua ação no projeto de vida dos seus alunos.
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Referente 2014/15: 2º ano (94,22%); 3º ano (98,38%); 4º ano (99,11%); 5º ano (91,75%); 6º ano (92,14%); 7º ano
(90,74%); 8º ano (91,22%); 9º ano (83,36%); 10º ano CCH (82,77%); 11º ano CCH (90,63%) e 12º CCH (70,6%);
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“Sucesso pleno” no 1º ciclo significa que o aluno tem, em todas as disciplinas referidas, menção/nível (4º ano) igual ou
superior a satisfaz/três (4ºano); “sucesso pleno” na avaliação externa significa que o aluno tem nível igual ou superior
a três nas duas disciplinas.
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Referente 2014/15: 5º ano (3,7); 6º ano (3,7); 7º ano (3,4); 8º ano (3,6), 9º ano (3,5); 10º ano CCH (13,1); 11º ano CCH
(13,8) e 12º ano CCH (16,3);
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“Valor esperado” é o valor estimado para uma variável de resultado da escola por um modelo de regressão múltipla,
dados os valores das variáveis de contexto da escola.
forma a garantir i) FCT para todos os alunos do ensino profissional, Nº e áreas dos protocolos e
ii) PIT para os alunos da educação especial, iii) iniciativas de parcerias do agrupamento
voluntariado e iv) funcionamento das atividades de complemento (Protocolos formalizados)
curricular e de apoio à família;
2.5. Disponibilizar, na oferta formativa do agrupamento, modalidades Áreas dos cursos profissionais
de ensino qualificantes, de dupla certificação, nomeadamente os (oferta formativa do AECA)
cursos profissionais, e, nas áreas de educação e formação que
tradicionalmente promove, instalações, equipamentos e recursos
docentes existentes.
3.1. Definir orientações para a harmonização dos critérios de avaliação Orientações do C. Pedagógico
por disciplina, tendo em vista o reforço da dimensão humana da (Atas do Conselho Pedagógico)
formação;
3.2. Promover, anualmente, prémios de mérito que reconheçam
qualidades humanas dos alunos do agrupamento;
3. SER (Aluno)
3.3. Divulgar a abertura de inscrições junto do respetivo público-alvo Taxas de participação nos
dos projetos promovidos no agrupamento; projetos do PAA
3.4. Procurar que, em cada ciclo, mais de 60% dos alunos participem Relatórios das atividades
em, pelo menos, um dos projetos dinamizados pelos realizadas
departamentos curriculares, bibliotecas escolares, gabinete de Relatório final do PAA
apoio ao aluno, Desporto Escolar ou outros projetos do AECA;
3.5. Promover a participação dos pais e encarregados de educação e a Número de ações promovidas
ação das associações de pais na vida das escolas e do (Relatório final do PAA)
agrupamento.
3.9. Atingir níveis muito bons de satisfação na comunicação entre as Grau de satisfação na
unidades orgânicas e a escola sede; comunicação interna
3.10. Considerar, anualmente, a oportunidade da proposta de um (Rel. da equipa de av. interna)
contrato de autonomia, ouvidos os órgãos competentes; Auscultação dos órgãos
3.11. Diligenciar, junto das instituições competentes, intervenções de (Atas das reuniões)
melhoria e requalificação nas salas destinadas à educação Atividades desenvolvidas
especial, nos recreios dos JI, das EB1 e EB de Gualtar e em alguns (Plano Anual de Atividades)
edifícios do 1º CEB9.
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Inclui-se a promoção de espaços adequados nas escolas do 1º ciclo para a prática da atividade física e desportiva, o apetrechamento
das escolas com material/equipamento informático e a melhoria da qualidade da internet, a manutenção do equipamento
informático e a criação de uma biblioteca por escola, devida e permanentemente atualizada.
Com base no relatório anual do sucesso educativo elaborado pela aquipa de avaliação
interna do AECA, e tendo por base os referentes aprovados para o ano seguinte, o Conselho
Pedagógico planifica o ano letivo assegurando medidas e estratégias que contrariem referentes
inferiores aos assumidos.
Conforme se define no referente anual, para efeitos de análise do cumprimento das metas
associadas ao primeiro objetivo (saber), assumem-se os seguintes indicadores de sucesso
educativo:
a) Eficácia Interna: taxa de sucesso por ano de escolaridade, por período, de todas as
disciplinas; taxas de transição / aprovação por ano de escolaridade; taxas de sucesso
pleno; taxas de alunos com nível inferior a três a Português e a Matemática,
cumulativamente;
b) Eficácia externa: taxa de sucesso na avaliação externa por disciplina; taxa de sucesso
pleno na avaliação externa; média de sucesso por disciplina, por comparação com a
média de sucesso nacional.
Cada grupo disciplinar / conselho de ano, sob a supervisão do coordenador do
departamento curricular, compromete-se, anualmente, com taxas de sucesso que visem o
cumprimento das metas definidas. O Conselho Pedagógico e o Diretor organizam e dão corpo às
medidas pedagógicas adequadas que assegurem o cumprimento dos compromissos assumidos.
A dinâmica de projeto exige que este documento esteja sujeito a uma supervisão
permanente e aberto a uma dinâmica de constante reconfiguração e de reformulação. Nenhuma
meta é sustentável em si, se não servir o compromisso central do agrupamento: garantir um
serviço de educação de excelência a cada um dos seus alunos.
Criar um referencial educativo, a partir do contexto do AECA, exige que se assegurem, com
os primeiros passos, mecanismos de divulgação, acompanhamento e avaliação que otimizem a
eficácia dos compromissos e a fidelidade aos princípios orientadores do projeto. Neste contexto,
incluimos propostas estratégicas de divulgação, acompanhamento e avaliação.
SIGLAS / ABREVIATURAS
SIGLA Definição
AAAF Atividades de Animação e Apoio à Família (Pré-escolar)
AEC Atividades de Enriquecimento Curricular (1º CEB)
AECA Agrupamento de Escolas Carlos Amarante
AEG Agrupamento de Escolas de Gualtar
BE Biblioteca Escolar
CCH Curso Científico Humanístico
CEI Contrato Emprego Inserção
CIT Contrato por tempo indeterminado
CMB Câmara Municipal de Braga
CPCJ Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
EAI Equipa de avaliação Interna do AECA
EBG Escola Básica de Gualtar
ESCA Escola Secundária Carlos Amarante
ERESR Escola de Referência do Ensino Secundário Recorrente
LBSE Lei de Bases do Sistema Educativo
MEC Ministério da Educação e Ciência
NEE Necessidades Educativas Especiais
PAA Plano Anual e Plurianual de Atividades
PE Projeto Educativo
QZP Quadro de Zona Pedagógica
RBE Rede de Bibliotecas Escolares
RI Regulamento Interno
UEEA Unidade de Ensino Estruturado para alunos com Autismo
VOC Curso Vocacional