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23/04/2018 JACQUELINE MEIRELES: Violência emocional, submissão, escolhas e liberdade

Reprodução autorizada desde que mencionada à autora e o site www.psicologiaemanalise.com.br/

14 de outubro de 2009

Violência emocional, submissão, escolhas e liberdade


A violência possui um amplo sentido, entendida como ato de violentar, constrangimento físico ou moral, uso da força, coação é externado nos seus diversos
ambientes seja ele doméstico, social, familiar, entre outros. A violência emocional hoje já ocupa um espaço significativo que antes pouco se falava, ou, pouco
se proponha à reflexão. Nesse momento, não só abordaremos a violência causada por fatores externos, mas outra, a permitida pela própria pessoa e que
passo a nome-lá como submissão.

A submissão é a disposição para aceitar um estado de dependência, rebaixamento servil, humildade afetada e subserviência, um tipo de agressão muitas
vezes inconsciente. Algumas pessoas por omissão ou por não saber dizer não, permitem que sejam emocionalmente invadidas e abusadas, por acreditar ser JACQUEL
incapaz de delimitar espaço ou mudar o percurso. Quando elas se colocam na posição de submissão acabam por renunciar a si mesmo, excluindo qualquer CRP. 02/1
possibilidade de escolha. O submisso, busca agradar e consequentemente ser fonte de admiração, o que acaba por anular a sua liberdade ao permitir que os
outros escolham por ele. Psicologa.
clínica ana
executivo
Ao pensar, que muitas dessas situações podem ser vivenciadas em decorrência do medo que se tem em fazer escolhas, ou melhor, por medo de não acertar
pessoas. E
na escolha e fazendo assim uma escolha errada. Afinal, ao fazer uma escolha que julgue errada, não há a quem culpar, tendo que assumir as conseqüências,
psicologia
quer seja, dos erros ou dos acertos. Enfim, escolher denota risco, isso poucos querem. Ao confiar mais no outro que em si o sujeito perde uma das únicas da família.
coisas inerentes ao ser humano; O direito de ir e vir.

A submissão pode ser considerada uma das piores violências que o ser humano se submete, porque ela atinge toda estrutura emocional. Ao julgar ser
incapaz de criar e exercer liberdade sobre sua vida, a pessoa atribui ao outro toda responsabilidade pelo infortúnio, minando assim sua capacidade de NOSSO PA
discernimento. Acarretando uma série de sofrimento gerado pela opressão que aflige seus sentimentos. Ao passar a viver o sonho do outro, a vida do outro, o
desejo do outro, as escolhas do outro, a pessoa abre mão dos seus próprios sonhos, desejos e naturalmente sua vida.

O ideal, para qualquer relação saudável seria, viver e deixar que outro viva suas escolhas com liberdade não se esquivando da responsabilidade. Lembre-se
que, a liberdade, primeiramente é uma conquista interior e que aos poucos ela vai tomando forma exterior ao ser exercida e vivenciada com responsabilidade.
Viver a liberdade livre da autopunição, da auto-violência não é um dever é uma opção, constituída no saber escolher, em respeitar os seus limites e o do
outro.

A liberdade não abusa, não machuca o próximo, mas a liberdade também está em escolher o que não se quer ter.

Jacqueline Meireles
Psicóloga/Consultora

Postado por, PSICOLOGIA EM ANÁLISE às 13:26

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Recife, PE, Brazil
Psicóloga, escritora, consultora - Especialista em Clínica Analítica - Pós graduada em Psicologia Hospitalar e Saúde da Família - MBA executivo em Gestão de Pessoas - Mediadora, a
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