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“Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja de toda a força comum a
pessoa e os bens de cada associado, e pela qual, cada um, unindo-se a todos, não
obedeça portanto senão a si mesmo, e permaneça tão livre como anteriormente.”
Tal é o problema fundamental cuja solução é dada pelo contrato social. (p.23)
Todas essas cláusulas, bem entendido, se reduzem a uma única, a saber, a
alienação total de cada associado, com todos os seus direitos, em favor de toda a
comunidade; porque, primeiramente cada qual se entregando por completo e sendo a
condição igual para todos, a ninguém interessa torná-la onerosa para os outros. (p.25)
“Cada um de nós põe em comum sua pessoa e toda a sua autoridade, sob o
supremo comando da vontade geral, e recebemos em conjunto cada membro como parte
indivisível do todo.” (p.25,26)
1. Como os homens não podem engendrar novas forças, mas apenas unir e dirigir
as existentes, para se conservarem eles podem se organizar em uma soma de forças que
arraste a resistência e os faça agir de comum acordo.
2. Este é o problema fundamental solucionado pelo contrato social: “Encontrar uma forma
de associação que defenda e proteja de toda a força comum a pessoa e os bens de cada
associado, e pela qual, cada um, unindo-se a todos, não obedeça portanto senão a si
mesmo, e permaneça tão livre quanto anteriormente.”
3. As cláusulas do contrato social, embora não sejam formalmente enunciadas, são as
mesmas em qualquer lugar, pois, se qualquer modificação lhes fosse feita, perderia - se o
efeito.
4. Quando o pacto social é violado, cada qual recebe de volta seus primeiros direitos e
retoma a liberdade natural, perdendo a liberdade convencional à qual renunciou.
5. Todas as cláusulas do contrato social se resumem na seguinte: a alienação total de
cada associado, com todos os seus direitos, em favor de toda a comunidade; porque se
cada qual se entregar por completo em condição igual para todos, a ninguém interessa
torna-la onerosa para os outros.
6. Eis os termos que contém a essencial do pacto social: “Cada um de nós põe em
comum sua pessoa e toda a sua autoridade, sob o supremo comando da vontade geral, e
recebemos em conjunto cada membro como parte indivisível do todo.”
7. Esse ato de associação através do pacto social produz um corpo moral e coletivo,
composto de tantos membros quanto os que o firmaram.
8. A pessoa pública formada a partir da união da vontade de todos pode ser chamada de
Cidade, República ou Corpo Político. Este é chamado por seus membros como: Estado,
quando passivo; soberano, quando ativo; e autoridade, quando comparado a seus
semelhantes.
9. Os associados adquirem coletivamente o nome de povo.
10. Particularmente, os associados podem ser conhecidos como: cidadãos, se forem
participantes na autoridade soberana; ou de vassalos, quando sujeitos às leis do Estado.