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O(A) Gerente Geral de Fiscalização Regulatória, no uso das atribuições que lhe foram delegadas através da Portaria nº 3, de 04/07/2007, publicada no DO de 11/07/2007, seção 2, fl. 24, pelo Diretor de
Fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, e tendo em vista o disposto no art. 65, III, §5º da Resolução Normativa - RN nº 81/2004, e no parágrafo único do art. 22, no art.15, inc. V c/c art.
25, todos da RN nº 48, de 19/09/2003, alterada pela RN nº 155, de 5/6/2007, vem por meio deste dar ciência às Operadoras, relacionadas no anexo, da decisão proferida em processos administrativos.
Número do Processo na Nome da Operadora Número do Regis- Número do CNPJ Tipo de Infração (artigos infringidos pela Operadora) Valor da Multa (R$)
ANS tro Provisório
ANS
33902.157104/2005-01 SANTA BARBARA ASSIS- 312151. 01.845.117/0001-39 Descumprimento da obrigação de envio do SIP, pre- 20.000,00 (VINTE MIL REAIS)
TENCIA MÉDICA INTEGRA- vista no art 20 da Lei 9656/98 c/c o art 4º da RDC
DA LTDA 85/01. Infração configurada.
33902.051739/2005-98 CASA DE PORTUGAL 333981. 33.607.045/0001-88 Descumprimento da obrigação de envio do DIOPS, 35.000,00 (TRINTA E CINCO MIL
prevista no art 20 da Lei 9656/98 c/c art 3º da RE REAIS)
01/01. Infração configurada.
MERCEDES SCHUMACHER
DESPACHOS DA GERENTE GERAL
O(A) Gerente Geral de Fiscalização Regulatória, no uso das atribuições que lhe foram delegadas através da Portaria nº 3, de 04/07/2007, publicada no DO de 11/07/2007, seção 2, fl. 24, pelo Diretor de
Fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, e tendo em vista o disposto no art. 65, III, §5º da Resolução Normativa - RN nº 81/2004, e no parágrafo único do art. 22, no art.15, inc. V c/c art.
25, todos da RN nº 48, de 19/09/2003, alterada pela RN nº 155, de 5/6/2007, vem por meio deste dar ciência:
Em de 14 de agosto de 2009
MERCEDES SCHUMACHER
Parágrafo único. O prescritor deve ser contatado para es- §3º As propagandas de medicamentos isentos de prescrição e Seção I
clarecer eventuais problemas ou dúvidas detectadas no momento da as propagandas e materiais que divulgam descontos de preços devem Da Atenção Farmacêutica
avaliação da receita. atender integralmente ao disposto na legislação específica. Art. 63. A atenção farmacêutica deve ter como objetivos a
Art. 45. Não podem ser dispensados medicamentos cujas §4º As frases de advertências exigidas para os medicamentos prevenção, detecção e resolução de problemas relacionados a me-
receitas estiverem ilegíveis ou que possam induzir a erro ou con- isentos de prescrição devem ser apresentadas em destaque, conforme dicamentos, promover o uso racional dos medicamentos, a fim de
fusão. legislação específica. melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários.
Art. 46. No momento da dispensação dos medicamentos de- Art. 55. As farmácias e drogarias que realizarem a dispen- §1º Para subsidiar informações quanto ao estado de saúde do
ve ser feita a inspeção visual para verificar, no mínimo, a iden- sação de medicamentos solicitados por meio da internet devem in- usuário e situações de risco, assim como permitir o acompanhamento
tificação do medicamento, o prazo de validade e a integridade da formar o endereço do seu sítio eletrônico na Autorização de Fun- ou a avaliação da eficácia do tratamento prescrito por profissional
embalagem. cionamento (AFE) expedida pela Anvisa. habilitado, fica permitida a aferição de determinados parâmetros fi-
Art. 47. A dispensação de medicamentos genéricos, no que Art. 56. O transporte do medicamento para dispensação so- siológicos e bioquímico do usuário, nos termos e condições desta
tange à intercambialidade, deve ser feita de acordo com o disposto na licitada por meio remoto é responsabilidade do estabelecimento far- Resolução.
legislação específica. macêutico e deve assegurar condições que preservem a integridade e
Art. 48. Para o fracionamento de medicamentos devem ser §2º Também fica permitida a administração de medicamen-
qualidade do produto, respeitando as restrições de temperatura e umi- tos, nos termos e condições desta Resolução.
cumpridos os critérios e condições estabelecidos na legislação es- dade descritas na embalagem do medicamento pelo detentor do re-
pecífica. Art. 64. Devem ser elaborados protocolos para as atividades
gistro, além de atender as Boas Práticas de Transporte previstas na relacionadas à atenção farmacêutica, incluídas referências bibliográ-
Art. 49. A dispensação de medicamentos sujeitos a controle
especial deve atender às disposições contidas na legislação espe- legislação específica. ficas e indicadores para avaliação dos resultados.
cífica. §1º Os produtos termossensíveis devem ser transportados em §1º As atividades devem ser documentadas de forma sis-
Art. 50. É vedada a captação de receitas contendo pres- embalagens especiais que mantenham temperatura compatível com temática e contínua, com o consentimento expresso do usuário.
crições magistrais e oficinais em drogarias, ervanárias e postos de sua conservação. §2º Os registros devem conter, no mínimo, informações re-
medicamentos, ainda que em filiais da mesma empresa, bem como a §2º Os medicamentos não devem ser transportados junta- ferentes ao usuário (nome, endereço e telefone), às orientações e
intermediação entre empresas. mente com produtos ou substâncias que possam afetar suas carac- intervenções farmacêuticas realizadas e aos resultados delas decor-
Art. 51. A política da empresa em relação aos produtos com terísticas de qualidade, segurança e eficácia. rentes, bem como informações do profissional responsável pela exe-
o prazo de validade próximo ao vencimento deve estar clara a todos §3º O estabelecimento deve manter Procedimentos Opera- cução do serviço (nome e número de inscrição no Conselho Regional
os funcionários e descrita no Procedimento Operacional Padrão (POP) cionais Padrão (POPs) contendo as condições para o transporte e criar de Farmácia).
e prevista no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas do estabe- mecanismos que garantam a sua inclusão na rotina de trabalho de Art. 65. As ações relacionadas à atenção farmacêutica devem
lecimento. maneira sistemática. ser registradas de modo a permitir a avaliação de seus resultados.
§1º O usuário deve ser alertado quando for dispensado pro- §4º No caso de terceirização do serviço de transporte, este Parágrafo único. Procedimento Operacional Padrão deverá
duto com prazo de validade próximo ao seu vencimento. deve ser feito por empresa devidamente regularizada conforme a dispor sobre a metodologia de avaliação dos resultados.
§2º É vedado dispensar medicamentos cuja posologia para o legislação vigente. Art. 66. O farmacêutico deve orientar o usuário a buscar
tratamento não possa ser concluída no prazo de validade. Art. 57. É permitida às farmácias e drogarias a entrega de assistência de outros profissionais de saúde, quando julgar necessário,
Subseção I medicamentos por via postal desde que atendidas as condições sa- considerando as informações ou resultados decorrentes das ações de
Da solicitação remota para dispensação de medicamentos nitárias que assegurem a integridade e a qualidade dos produtos, atenção farmacêutica.
Art. 52. Somente farmácias e drogarias abertas ao público, conforme legislação vigente. Art. 67. O farmacêutico deve contribuir para a farmaco-
com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de Art. 58. O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao vigilância, notificando a ocorrência ou suspeita de evento adverso ou
funcionamento, podem realizar a dispensação de medicamentos so- usuário o direito à informação e orientação quanto ao uso de me-
licitados por meio remoto, como telefone, fac-símile (fax) e inter- queixa técnica às autoridades sanitárias.
dicamentos solicitados por meio remoto. Subseção I
net. §1º Para os fins deste artigo, deve ser garantido aos usuários
§1º É imprescindível a apresentação e a avaliação da receita Da Atenção Farmacêutica Domiciliar
meios para comunicação direta e imediata com o Farmacêutico Res- Art. 68. A atenção farmacêutica domiciliar consiste no ser-
pelo farmacêutico para a dispensação de medicamentos sujeitos à ponsável Técnico, ou seu substituto, presente no estabelecimento.
prescrição, solicitados por meio remoto. viço de atenção farmacêutica disponibilizado pelo estabelecimento
§2º Junto ao medicamento solicitado deve ser entregue car- farmacêutico no domicílio do usuário, nos termos desta Resolução.
§2º É vedada a comercialização de medicamentos sujeitos a tão, ou material impresso equivalente, com o nome do farmacêutico,
controle especial solicitados por meio remoto. Parágrafo único. A prestação de atenção farmacêutica do-
telefone e endereço do estabelecimento, contendo recomendação ao miciliar por farmácias e drogarias somente é permitida a estabe-
§3º O local onde se encontram armazenados os estoques de usuário para que entre em contato com o farmacêutico em caso de
medicamentos para dispensação solicitada por meio remoto deverá lecimentos devidamente licenciados e autorizados pelos órgãos sa-
dúvidas ou para receber orientações relativas ao uso do medica-
necessariamente ser uma farmácia ou drogaria aberta ao público nos nitários competentes.
mento.
termos da legislação vigente. Subseção II
§3 O cartão ou material descrito no parágrafo anterior não
Art. 53. O pedido pela internet deve ser feito por meio do Da Aferição Dos Parâmetros Fisiológicos e Bioquímico Per-
sítio eletrônico do estabelecimento ou da respectiva rede de farmácia poderá utilizar designações, símbolos, figuras, imagens, marcas fi-
mitidos
ou drogaria. gurativas ou mistas, slogans e quaisquer argumentos de cunho pu-
Art. 69. A aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímico
§1º O sítio eletrônico deve utilizar apenas o domínio blicitário em relação a medicamentos.
Art. 59. É responsabilidade do estabelecimento farmacêutico oferecida na farmácia e drogaria deve ter como finalidade fornecer
".com.br", e deve conter, na página principal, os seguintes dados e subsídios para a atenção farmacêutica e o monitoramento da terapia
informações: detentor do sítio eletrônico, ou da respectiva rede de farmácia ou
drogaria, quando for o caso, assegurar a confidencialidade dos dados, medicamentosa, visando à melhoria da sua qualidade de vida, não
I - razão social e nome fantasia da farmácia ou drogaria possuindo, em nenhuma hipótese, o objetivo de diagnóstico.
responsável pela dispensação, CNPJ, endereço geográfico completo, a privacidade do usuário e a garantia de que acessos indevidos ou não
autorizados a estes dados sejam evitados e que seu sigilo seja ga- §1º Os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos
horário de funcionamento e telefone; termos desta Resolução são pressão arterial e temperatura corporal.
II - nome e número de inscrição no Conselho do Farma- rantido.
Parágrafo único. Os dados dos usuários não podem ser uti- §2º O parâmetro bioquímico cuja aferição é permitida nos
cêutico Responsável Técnico; termos desta Resolução é a glicemia capilar.
III - Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Es- lizados para qualquer forma de promoção, publicidade, propaganda
ou outra forma de indução de consumo de medicamentos. §3º Verificada discrepância entre os valores encontrados e os
tadual ou Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação vi-
gente; Seção VI valores de referência constantes em literatura técnico-científica idô-
IV - Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) ex- Da dispensação de outros produtos nea, o usuário deverá ser orientado a procurar assistência médica.
pedida pela Anvisa; Art. 60. O usuário dos produtos comercializados em far- §4º Ainda que seja verificada discrepância entre os valores
V - Autorização Especial de Funcionamento (AE) para far- mácias e drogarias, conforme legislação vigente, tem o direito a obter encontrados e os valores de referência, não poderão ser indicados
mácias, quando aplicável; e informações acerca do uso correto e seguro, assim como orientações medicamentos ou alterados os medicamentos em uso pelo paciente
VI - link direto para informações sobre: sobre as condições ideais de armazenamento. quando estes possuam restrição de "venda sob prescrição médica".
a) nome e número de inscrição no Conselho do Farma- CAPÍTULO VI Art. 70. As medições do parâmetro bioquímico de glicemia
cêutico, no momento do atendimento; DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS capilar devem ser realizadas por meio de equipamentos de auto-
b) mensagens de alerta e recomendações sanitárias deter- Art. 61. Além da dispensação, poderá ser permitida às far- teste.
minadas pela Anvisa; mácias e drogarias a prestação de serviços farmacêuticos conforme Parágrafo único. A aferição de glicemia capilar em farmácias
c) condição de que os medicamentos sob prescrição só serão requisitos e condições estabelecidos nesta Resolução. e drogarias realizadas por meio de equipamentos de autoteste no
dispensados mediante a apresentação da receita e o meio pelo qual §1º São considerados serviços farmacêuticos passíveis de contexto da atenção farmacêutica não é considerada um Teste La-
deve ser apresentada ao estabelecimento (fac-símile; e-mail ou ou- serem prestados em farmácias ou drogarias a atenção farmacêutica e boratorial Remoto - TLR, nos termos da legislação específica.
tros). a perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos. Art. 71. Para a medição de parâmetros fisiológicos e bio-
§2º É vedada a oferta de medicamentos na internet em sítio §2º A prestação de serviço de atenção farmacêutica com- químico permitidos deverão ser utilizados materiais, aparelhos e aces-
eletrônico que não pertença a farmácias ou drogarias autorizadas e preende a atenção farmacêutica domiciliar, a aferição de parâmetros sórios que possuam registro, notificação, cadastro ou que sejam le-
licenciadas pelos órgãos de vigilância sanitária competentes. fisiológicos e bioquímico e a administração de medicamentos. galmente dispensados de tais requisitos junto à Anvisa.
Art. 54. É vedada a utilização de imagens, propaganda, pu- §3º Somente serão considerados regulares os serviços far- Parágrafo único. Devem ser mantidos registros das manu-
blicidade e promoção de medicamentos de venda sob prescrição mé- tenções e calibrações periódicas dos aparelhos, segundo regulamen-
macêuticos devidamente indicados no licenciamento de cada esta-
dica em qualquer parte do sítio eletrônico. tação específica do órgão competente e instruções do fabricante do
§1º A divulgação dos preços dos medicamentos disponíveis belecimento, sendo vedado utilizar qualquer dependência da farmácia
ou equipamento.
para compra na farmácia ou drogaria deve ser feita por meio de listas Art. 72. Os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) re-
nas quais devem constar somente: drogaria como consultório ou outro fim diverso do licen-
ciamento, nos termos da lei. lacionados aos procedimentos de aferição de parâmetros fisiológicos e
I - o nome comercial do produto;
II - o(s) princípio(s) ativo(s), conforme Denominação Co- §4º A prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e bioquímico devem indicar claramente os equipamentos e as técnicas
mum Brasileira; drogarias deve ser permitida por autoridade sanitária mediante prévia ou metodologias utilizadas, parâmetros de interpretação de resultados
III - a apresentação do medicamento, incluindo a concen- inspeção para verificação do atendimento aos requisitos mínimos dis- e as referências bibliográficas utilizadas.
tração, forma farmacêutica e a quantidade; postos nesta Resolução, sem prejuízo das disposições contidas em Parágrafo único. O Procedimento Operacional Padrão (POP)
IV - o número de registro na Anvisa; normas sanitárias complementares estaduais e municipais. deve incluir os equipamentos de proteção individual (EPIs) a serem
V - o nome do detentor do registro; e §5º É vedado à farmácia e drogaria prestar serviços não utilizados para a medição de parâmetros fisiológicos e bioquímico,
VI - o preço do medicamento. abrangidos por esta Resolução. assim como trazer orientações sobre seu uso e descarte.
§2º As listas de preços não poderão utilizar designações, Art. 62. O estabelecimento deve manter disponível, para in- Art. 73. Os procedimentos que gerem resíduos de saúde,
símbolos, figuras, imagens, desenhos, marcas figurativas ou mistas, formar ao usuário, lista atualizada com a identificação dos esta- como materiais perfurocortantes, gaze ou algodão sujos com sangue,
slogans e quaisquer argumentos de cunho publicitário em relação aos belecimentos públicos de saúde mais próximos, contendo a indicação deverão ser descartados conforme as exigências de legislação es-
medicamentos. de endereço e telefone. pecífica para Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.
Nº 157, terça-feira, 18 de agosto de 2009 1 ISSN 1677-7042 81
Subseção III II - perfuração do lóbulo auricular para colocação de brin- Art. 93. Fica permitido às farmácias e drogarias participar de
Da Administração de Medicamentos cos: programa de coleta de medicamentos a serem descartados pela co-
Art. 74. Fica permitida a administração de medicamentos nas a) dados do brinco: munidade, com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do
farmácias e drogarias no contexto do acompanhamento farmacote- 1. nome e CNPJ do fabricante; e meio ambiente, considerando os princípios da biossegurança de em-
rapêutico. 2. número do lote. pregar medidas técnicas, administrativas e normativas para prevenir
Parágrafo único. É vedada a administração de medicamentos b) dados da pistola: acidentes, preservando a saúde pública e o meio ambiente.
de uso exclusivo hospitalar. 1. nome e CNPJ do fabricante; e Parágrafo único. As condições técnicas e operacionais para
Art. 75. Os medicamentos para os quais é exigida a pres- 2. número do lote. coleta de medicamentos descartados devem atender ao disposto na
c) data, assinatura e carimbo com inscrição no Conselho legislação vigente.
crição médica devem ser administrados mediante apresentação de Regional de Farmácia (CRF) do farmacêutico responsável pelo ser- Art. 94. As farmácias que possuírem atividade de mani-
receita e após sua avaliação pelo farmacêutico. viço. pulação de medicamentos para uso humano, além dos requisitos es-
§1º O farmacêutico deve entrar em contato com o profis- §3º É proibido utilizar a Declaração de Serviço Farmacêutico tabelecidos nesta Resolução, devem atender às Boas Práticas de Ma-
sional prescritor para esclarecer eventuais problemas ou dúvidas que com finalidade de propaganda ou publicidade ou para indicar o uso nipulação de Medicamentos para Uso Humano, conforme legislação
tenha detectado no momento da avaliação da receita. de medicamentos para os quais é exigida prescrição médica ou de específica.
§2º A data de validade do medicamento deve ser verificada outro profissional legalmente habilitado. Art. 95. As farmácias e drogarias que realizarem a ma-
antes da administração. §4º A Declaração de Serviço Farmacêutico deve ser emitida nipulação ou dispensação de produtos sujeitos ao controle especial
Art. 76. Os medicamentos adquiridos no estabelecimento, a em duas vias, sendo que a primeira deve ser entregue ao usuário e a devem atender, complementarmente, as disposições de legislação es-
serem utilizados na prestação de serviços de que trata esta seção, segunda permanecer arquivada no estabelecimento. pecífica vigente sobre o tema.
cujas embalagens permitam múltiplas doses, devem ser entregues ao Art. 82. Os dados e informações obtidos em decorrência da Art. 96. Os estabelecimentos que realizem a dispensação de
usuário após a administração, no caso de sobra. prestação de serviços farmacêuticos devem receber tratamento si- medicamentos na forma fracionada, a partir de suas embalagens ori-
§1º O usuário deve ser orientado quanto às condições de giloso, sendo vedada sua utilização para finalidade diversa à pres- ginais, além dos requisitos estabelecidos nesta Resolução, devem
armazenamento necessárias à preservação da qualidade do produto. tação dos referidos serviços. atender às Boas Práticas para Fracionamento de Medicamentos, con-
§2º É vedado o armazenamento em farmácias e drogarias de Art. 83. Os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) re- forme legislação específica.
medicamentos cuja embalagem primária tenha sido violada. lacionados devem conter instruções sobre limpeza dos ambientes, uso Art. 97. As farmácias e drogarias devem possuir Plano de
Art. 77. Para a administração de medicamentos deverão ser e assepsia dos aparelhos e acessórios, uso e descarte dos materiais Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, con-
perfurocortantes e anti-sepsia aplicada ao profissional e ao usuário. forme legislação específica.
utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, Art. 84. A execução de qualquer serviço farmacêutico deve Art. 98. Os estabelecimentos abrangidos por esta Resolução
notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais ser precedida da anti-sepsia das mãos do profissional, independente terão o prazo de seis meses para promover as adequações necessárias
requisitos junto à Anvisa. do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). ao cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o controle
Parágrafo único. Devem ser mantidos registros das manu- CAPÍTULO VII sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de
tenções e calibrações periódicas dos aparelhos, segundo regulamen- DA DOCUMENTAÇÃO produtos e da prestação de serviços farmacêuticos.
tação específica do órgão competente e instruções do fabricante do Art. 85. Deve ser elaborado Manual de Boas Práticas Far- Art. 99. O descumprimento das disposições contidas nesta
equipamento. macêuticas, específico para o estabelecimento, visando ao atendi- Resolução constitui infração sanitária, nos termos da Lei N o- 6.437, de
Seção II mento ao disposto nesta Resolução, de acordo com as atividades a 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, ad-
Da Perfuração do Lóbulo Auricular para Colocação de Brin- serem realizadas. ministrativa e penal cabíveis.
cos Art. 86. O estabelecimento deve manter Procedimentos Ope- Art. 100. Cabe ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária,
Art. 78. A perfuração do lóbulo auricular deverá ser feita racionais Padrão (POPs), de acordo com o previsto no Manual de além de garantir a fiscalização do cumprimento desta norma, zelar
com aparelho específico para esse fim e que utilize o brinco como Boas Práticas Farmacêuticas, no mínimo, referentes às atividades pela uniformidade das ações segundo os princípios e normas de re-
material perfurante. relacionadas a: gionalização e hierarquização do Sistema Único de Saúde.
Parágrafo único. É vedada a utilização de agulhas de apli- I - manutenção das condições higiênicas e sanitárias ade- Art. 101. Ficam revogadas as Resoluções da Diretoria Co-
cação de injeção, agulhas de suturas e outros objetos para a realização quadas a cada ambiente da farmácia ou drogaria; legiada - RDC N o- 328, de 22 de julho de 1999, RDC N o- 149, de 11
II - aquisição, recebimento e armazenamento dos produtos de de junho de 2003, a RDC N o- 159, de 20 de junho de 2003, RDC no
da perfuração. comercialização permitida; 173, de 8 de julho de 2003 e RDC n.º 123, de 12 de maio de
Art. 79. Os brincos e a pistola a serem oferecidos aos usuá- III - exposição e organização dos produtos para comercia- 2005.
rios devem estar regularizados junto à Anvisa, conforme legislação lização; Art. 102. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
vigente. IV - dispensação de medicamentos; publicação.
§1º Os brincos deverão ser conservados em condições que V - destino dos produtos com prazos de validade vencidos;
permitam a manutenção da sua esterilidade. VI - destinação dos produtos próximos ao vencimento; DIRCEU RAPOSO DE MELLO
§2º Sua embalagem deve ser aberta apenas no ambiente VII - prestação de serviços farmacêuticos permitidos, quando Diretor-Presidente
destinado à perfuração, sob a observação do usuário e após todos os houver;
procedimentos de assepsia e anti-sepsia necessários para evitar a VIII - utilização de materiais descartáveis e sua destinação RESOLUÇÃO - RE N o- 3.535, DE 14 DE AGOSTO DE 2009(*)
contaminação do brinco e uma possível infecção do usuário. após o uso; e
Art. 80. Os procedimentos relacionados à anti-sepsia do ló- IX - outros já exigidos nesta Resolução. A Diretora da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de
bulo auricular do usuário e das mãos do aplicador, bem como ao uso Art. 87. Os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) de- Vigilância Sanitária, nomeada pelo Decreto de 25 de março de 2009,
e assepsia do aparelho utilizado para a perfuração deverão estar des- vem ser aprovados, assinados e datados pelo farmacêutico respon- do Presidente da República, no uso das atribuições que lhe conferem
critos em Procedimentos Operacionais Padrão (POPs). sável técnico. o art. 12, do Decreto nº. 3.029/1999, c/c arts. 15 e 55, I, § 1º, do
§1º Deve estar descrita a referência bibliográfica utilizada §1º Qualquer alteração introduzida deve permitir o conhe- Anexo I, da Portaria nº. 354, de 11 de agosto de 2006, republicada em
para o estabelecimento dos procedimentos e materiais de anti-sepsia e cimento de seu conteúdo original e, conforme o caso, ser justificado 21 de agosto de 2006 e, ainda, a Portaria N o- 453 da ANVISA, de 9
o motivo da alteração. de abril de 2009,
assepsia. §2º Devem estar previstas as formas de divulgação aos fun- considerando o art. 3.º do Decreto-Lei n.º 986, de 21 de
§2º Procedimento Operacional Padrão (POP) deverá espe- cionários envolvidos com as atividades por eles realizadas. outubro de 1969, bem como o inciso IX, do art. 7º da Lei n.º 9.782,
cificar os equipamentos de proteção individual a serem utilizados, §3º Deve estar prevista revisão periódica dos Procedimentos de 26 de janeiro de 1999, resolve:
assim como apresentar instruções para seu uso e descarte. Operacionais Padrão (POP) para fins de atualização ou correções que Art.1º Indeferir registro de aditivo e coadjuvante de tec-
Seção III se façam necessárias. nologia - NACIONAL, registro de alimentos e bebidas, registro único
Da Declaração de Serviço Farmacêutico Art. 88. O estabelecimento deve manter registros, no mí- de alimentos e bebidas - IMPORTADO, revalidação de registro, al-
Art. 81. Após a prestação do serviço farmacêutico deve ser nimo, referentes a: teração de nome/designação do produto, alteração de fórmula do
entregue ao usuário a Declaração de Serviço Farmacêutico. I - treinamento de pessoal; produto, alteração de rotulagem, inclusão de marca, registro de ali-
§1º A Declaração de Serviço Farmacêutico deve ser ela- II - serviço farmacêutico prestado, quando houver; mentos e bebidas - IMPORTADO, na conformidade da relação ane-
borada em papel com identificação do estabelecimento, contendo no- III - divulgação do conteúdo dos Procedimentos Operacio- xa.
me, endereço, telefone e CNPJ, assim como a identificação do usuá- nais Padrão (POPs) aos funcionários, de acordo com as atividades por Art.2 º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
rio ou de seu responsável legal, quando for o caso. eles realizadas; blicação.
§2º A Declaração de Serviço Farmacêutico deve conter, con- IV - execução de programa de combate a insetos e roe-
forme o serviço farmacêutico prestado, no mínimo, as seguintes in- dores; MARIA CECÍLIA MARTINS BRITO
formações: V - manutenção e calibração de aparelhos ou equipamentos,
quando exigido; e ANEXO
I - atenção farmacêutica: IX - outros já exigidos nesta Resolução.
a) medicamento prescrito e dados do prescritor (nome e Art. 89. Toda documentação deve ser mantida no estabe- Relatório de Conferência de Alimentos. Publicação nr.: 1509609
inscrição no conselho profissional), quando houver; lecimento por no mínimo 5 (cinco) anos, permanecendo, nesse pe- NOME DA EMPRESA AUTORIZAÇÃO/CADASTRO
b) indicação de medicamento isento de prescrição e a res- ríodo, à disposição do órgão de vigilância sanitária competente para NOME DO PRODUTO UF
pectiva posologia, quando houver; fiscalização. NUMERO DO PROCESSO NUMERO DE REGISTRO
c) valores dos parâmetros fisiológicos e bioquímico, quando CAPÍTULO VIII EMBALAGEM VALIDADE PRODUTO
houver, seguidos dos respectivos valores considerados normais; DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS CLASS/CAT DESCRIÇÃO VALIDADE REGISTRO
d) frase de alerta, quando houver medição de parâmetros Art. 90. É vedado utilizar qualquer dependência da farmácia MARCA DO PRODUTO
fisiológicos e bioquímico: "ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FI- ou da drogaria como consultório ou outro fim diverso do licen- ASSUNTO PETIÇÃO
NALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A CON- ciamento. AEB BIOQUÍMICA LATINO AMERICANA S/A 6.02090-3
SULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORA- Parágrafo único. É vedada a oferta de outros serviços que CONSERVANTE PARA FINS ALIMENTICIOS SÃO JOSÉ DOS
TORIAIS"; não estejam relacionados com a dispensação de medicamentos, a PINHAIS/PR
e) dados do medicamento administrado, quando houver: atenção farmacêutica e a perfuração de lóbulo auricular, nos termos 25023.022682/2008-30 000000000
1. nome comercial, exceto para genéricos; desta Resolução. CELULOSICA 24 Meses
2. denominação comum brasileira; Art. 91. A promoção e a propaganda de produtos sujeitos às PLASTICO 24 Meses
3. concentração e forma farmacêutica; normas de vigilância sanitária realizadas em farmácias e drogarias ADITIVOS
devem obedecer às disposições normativas descritas em legislação MICROCID
4. via de administração; específica. 444 Registro de Aditivo e Coadjuvante de Tecnologia NACIONAL
5. número do lote; e Parágrafo único. O mesmo regulamento deverá ser obser- Em desacordo com a Legislação vigente
6. número de registro na Anvisa. vado quanto às regras para programas de fidelização realizados em CONSERVANTE PARA FINS ALIMENTICIOS SÃO JOSÉ DOS
f) orientação farmacêutica; farmácias e drogarias, dirigidos ao consumidor, e anúncios de des- PINHAIS/PR
g) plano de intervenção, quando houver; e contos para medicamentos. 25023.022683/2008-84 000000000
h) data, assinatura e carimbo com inscrição no Conselho Art. 92. As farmácias e drogarias podem participar de cam- PLASTICO 12 Meses
Regional de Farmácia (CRF) do farmacêutico responsável pelo ser- panhas e programas de promoção da saúde e educação sanitária pro- ADITIVOS
viço. movidos pelo Poder Público. ANTIOXIN PSA