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AULA 1 Texto baseado em suas leituras e vivências pessoais na área de atenção à saúde

mental sobre a percepção dos profissionais da saúde e sociedade a cerca dos transtornos
mentais da infância e adolescência.

RESUMO

Considerando o cenário de consolidação da reforma psiquiátrica brasileira, no contexto dos


trabalhadores da saúde mental descata -se neste texto às vivências pessoais na área de
atenção à saúde mental sobre a percepção dos profissionais da saúde e sociedade a cerca dos
transtornos mentais da infância e adolescência. Entrevista realizada com a profissional
Dra.Erika Vick F.Gomes psiquiatra no Centro de Atenção Psicossocial na cidade de jundiai .

INTRODUÇÃO

Ao longo das últimas décadas o modelo assistencial de saúde mental no Brasil sofreu
perceptível alteração a partir da reforma psiquiátrica e da busca pela superação do modelo
manicomial.A partir dessa perspectiva, desenvolvese uma rede assistencial que valoriza
dispositivos extra-hospitalares como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs), a Estratégia
da Saúde da Família e a Atenção Básica, além das residências terapêuticas (Brasil, 2004). Esse
cenário, além de modificar as políticas públicas, pode repercutir de diversas maneiras na
atuação dos profissionais e na sua relação com o trabalho, questões que, com efeito,
instigaram investigações acadêmicas.Por exemplo, diversas pesquisas, de modo direto ou
indireto, ao analisarem a atuação profissional à luz das proposições da reforma psiquiátrica,
encontraram resultados divergentes.Não obstante, mesmo em um cenário de transição, a
saúde mental depara-se com a necessidade de resolutividade e efetividade em suas práticas.
Isto significa que a expectativa de bons resultados, seja por parte da sociedade, dos assistidos
ou dos profissionais, faz parte da relação de cuidado, não importando o estágio de maturação
do processo.

No que concerne à relação afetiva dos profissionais de saúde mental com seu o
trabalho, cumpre destacar o estudo de Rebouças, Legay e Abelha (2007), embora esta
investigação esteja centrada na satisfação com o trabalho, construto que embasa a presente
entrevista.

Ao discutir as experiências/reações afetivas relacionadas aos resultados do trabalho,


convém indagar, igualmente, como os trabalhadores concebem seu papel profissional,
iniciativa que permite compreender melhor o contexto no qual emergem tais
experiências/reações, especialmente considerando-se a variabilidade das práticas em saúde
mental.

Essa variabilidade - cabe frisar - não versa apenas sobre o alinhamento ou não às
propostas da reforma, mas toca também na coexistência de diferentes linhas teóricopráticas
dentro da própria reforma psiquiátrica, que não pode ser assumida como um movimento
único e coeso (Bezerra Júnior, 1999). Em meio à reconstrução do campo, tal diversidade de
referências está acompanhada, como refere recente revisão de literatura, de certa imprecisão
por parte dos profissionais no tocante à concepção de doença mental, que comumente
emerge pautada por significados variados e por alusões às suas causas e consequências,
preterindo-se assim definições .

Conforme a entrevista realizada no dia 03 de novembro de 2016 com a profissional


Dra.Erika Vick F.Gomes CRM 124.262 Psiquiatria Geral - Psiquiatria da Infância e
Adolescência a situação a cerca da saude metal vai muito alem dos transtornos metais da
infância e adolescência na cidade de jundiai a situação de maior gravidade hoje é social
onde varias crianças e adolescentes procuram o caminhos das drogas e logo desenvolvem
transtornos mentais.

Embora não haja evidências na literatura de determinados transtornos emocionais e


de personalidade como sendo causas do comportamento aditivo, a presença de Transtorno de
Conduta na infância, de diagnóstico de Transtorno Afetivo Bipolar na adolescência e
Transtorno Anti-Social de Personalidade ou Borderline seriam fortes fatores de risco para uso
de drogas no futuro (Glantz, 2000).

Não obstante, há evidencias de que a desinibição de comportamento e o


temperamento considerado "difícil" na criança possam representar fatores de risco para o uso
futuro de drogas (idem). Em outras palavras, embora sem critérios suficientes para se
constituir em relação causa-efeito, as observações mostram sugestiva associação de
determinadas patologias mentais e traços de personalidade com o uso de drogas.

Relatos de vivencias profissional .

A profissional Dra.Erika Vick F.Gomes relata que a partir do momento em que se


deparou com uma realidade tão crua pensa que o papel do profissional é de tentar diminuir
o sofrimento dando assistência e suporte as pessoas que tanto sofrem ou seja minimizar os
efeitos dos sintomas psiquicos.

A profissional Dra.Erika Vick F.Gomes informa: “Eu me deparei com uma realidade
muito grave, porque, além de psicóticos, a gravidade social é muito alta. E isso tocou em mim.
Falei: “puxa, tenho que fazer alguma coisa para além e poder de alguma forma ajudar nessa
coisa social” .A menção à “coisa social” reflete, no fundo, a preocupação com outro elemento
do papel profissional.

No papel profissional existe ações que ultrapassam a questão clínica e do sofrimento


psíquico em sua conotação mais estrita e almejam transfigurar a forma como a loucura se
encontra inserida na sociedade, há uma necessidade de uma atuação que consiga lidar com
questões familiares, a geração de renda e vínculo com o território, assim como com a luta
contra o preconceito sofrido pelos assistidos:

“Faz parte do nosso trabalho essa discussão política, diferente do ambulatório, que está
preocupado só com a clínica stricto sensu. No CAPS você está sempre olhando em volta, e eu
quero muito que o preconceito diminua. A gente vai fazendo o trabalho de formiguinha para
mudar a concepção de loucura que as pessoas têm lá fora” (Profissional Dra.Erika Vick
F.Gomes ).

Como mostram o trecho a estabilização e reinserção social dos usuários vai além da
capacidade de evitar internação, emergem positivados no discurso do entrevistado e vinculado
a uma vivência de realização.

“A realização decorre destas pequenas coisas. Às vezes o paciente não melhora totalmente,
mas consegue se estabilizar. É isso que faz valer à pena. Apesar de tudo ser muito duro, acho
que o trabalho tem um retorno imenso” .

“Realização é ver um paciente que quando eu comecei a atender não saía de casa, se
autoagredia, estava com o braço todo mordido, não tinha nenhum tipo de atividade, e
encontrá-lo bem hoje, fazendo oficinas e, fora do CAPS, participando de atividades de pintura
em telas ,artesanato ,participação jogos,participacao das aulas de informatica entre outros
”(Profissional Dra.Erika Vick F.Gomes ).

“Sinto-me realizada quando através da intervenção a gente consegue realmente dar uma
direção para o problema e resolver sem levar para o hospital, internar. Fico feliz da vida
quando evito uma internação e o paciente sai daqui saltitante. É uma maravilha!”

Esses relatos sugerem a ligação entre o cumprimento do papel profissional e a vivência


de realização, como mostram as falas da profissional, nas quais a estabilização e o fim da
autoagressão traduzem alívio no sofrimento psíquico.

CONCLUSÃO

Considerando a vivencia na área de atenção à saúde mental podemos concluir que


existe muito a ser trabalhado pois é ilimitados os acontecimentos do dia a dia nos locais de
trabalho com pacientes e familares,o preconceito ainda existe esse trabalho tem que ser
realizado diariamente como formiguinha a concientização é necessaria para facilitar o
trabalho do profissional que esta presente na vida de cada assistido. A satisfação do
profissional é ver que seu paciente esta progredindo quando há desistência do tratamento
existe uma grande frustração do profissional pois o mesmo esta assistindo o individuo e
identificou apossilidade de ficar melhor talvez a cura não exista nesses casos mas a melhora
existirá sempre possibilitando uma qualidade de vida.

Atividade Tarefa nº 2
1. A denominação de Transtornos do Neurodesenvolvimento se deve ao fato:
(X)Por acometem as crianças no início da vida;

2. Fazem parte dos Transtornos do Neurodesenvolvimento exceto:


(X)Transtornos depressivos
3. A respeito de sintomatologia observável na criança, relacione a primeira coluna com
a segunda:

a)Mutismo seletivo ( C ) É observada na criança como uma divagação na realização


b)Dispraxia das tarefas, falta de persistência, dificuldade em manter o foco e
desorganização não constituindo situação de desafio ou falta de
c)Desatenção compreensão.
d)Estereotipia ( A ) É uma condição especial em psiquiatria. Trata-se da ausência
e)Tiques de linguagem em uma criança que a adquiriu anteriormente. Estas
crianças e adolescentes apresentam dificuldades em iniciar
conversas ou responder quando lhe são dirigidas a palavra.
( E ) Trata-se de um movimento motor ou vocalização repentina,
rápida, recorrente, não ritmado. Pode ser simples ou complexo.
( B ) É à dificuldade ou impossibilidade de realizar corretamente
movimentos gestuais como consequência de uma disfunção
neurológica que afete o planejamento motor, a organização do
esquema corporal e a representação espaço-tempo.
( D) É o movimento motor repetitivo, aparentemente direcionado e
sem proposito como apertar as mãos ou abaná-las no ar, balançar o
corpo, bater a cabeça, morde-se.

4. Assinale a alternativa correta sobre os transtornos mentais:


(X)Um mesmo indivíduo pode ter vários sintomas de tiques ao longo do tempo que em
qualquer momento pode retornar um repertorio característico;
acima estão corretas.

5. "Prejuízo persistente na comunicação social reciproca, na interação social e padrões


restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades” são os principais
sinais diagnósticos a serem observados na criança que apresentará:
(X)Transtorno do espectro autista.

AULA 3
Transtorno de Conduta;

Transtornos de Conduta se situam nos limites da psiquiatria com a moral e a


ética, é porque o diagnóstico desses casos se baseia em conceitos
sociológicos, uma vez que se pautam nas conseqüências que as relações
sociais divergentes e mal adaptadas podem ter sobre a argüição das pessoas.
O comportamento de portadores de Transtorno de Conduta é definitivamente
"mau" para todos os envolvidos. pois pode se verificar que o individuo possui
uma serie de comportamentos que perturbam quem está próximo, com
atividades perigosas e até mesmo ilegais. Essas crianças não se importam
com os sentimentos dos outros nem apresentam sofrimento psíquico com os
atos de maldade que realizam para o proximo. Os comportamentos destas
pessoas apresenta impacto nos outros que recebem a agressao do que para
eles proprios que realizam.Uma vez que os Transtornos de Conduta se
apresentam, há uma forte tendência do entorno sócio-familiar em reagir, e essa
resposta da família, da escola, dos pares, do sistema policial e da justiça
criminal podem acompanhar a pessoa a vida toda onde ha muitas vezes falta
de compreensão das partes envolvidas na situaçao ocorrida . a preocupação
deve iniciar logo após uma análise acerca das relações sociais e familiares da criança ou
adolescente, observar e retratar a repetição do comportamento antissocial.É importante
observar que alguns comportamentos isolados fazem parte do desenvolvimento da
criança, sendo assim, não se enquadra num transtorno, cabe a família orientar e superar
estes comportamentos indesejados.Vejo a necessidade de orientação para pais,
participação em comunidades terapêuticas e treinamento de pais e professores em
técnicas comportamentais. pois podemsurgir precocemente na infância e persistir ao
longo da vida, elaborando assim quadros psiquiátricos de difícil tratamento.
Concluí-se, que para que a criança venha , possui um caráter transformador na vida dela é
necessario , diagnosticar e tratar o mais rapido possivel e realizar sempre a orientação para
familiares , amigos ,professores e para grupos de ajuda para essa pessoas com o transtorno
de comportamento possa obter ajuda e superar.

AULA 6

Entrevista com adolescentes no campo da saúde mental.

RESUMO
O CAPSi ( Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil), é uma unidade-
equipamento da rede de saúde, cuidado e proteção à criança e ao adolescente,
que atende em clínica especializada crianças e adolescentes, de 0 a 17anos,
com transtorno mental severo, através das modalidades intensiva, semi-
intensiva e não intensiva. É composto por equipe multidisciplinar e funciona de
segunda a sexta feira, das 7h às 18h,Rod. Ver. Geraldo Dias, 3133 - Parque
Centenário, Jundiaí - SP, 13214-788.Esta entrevista teve como objetivo avaliar
a entrevista inicial e descrever a situação ocorridas com um adolescente que
realizam o tratamento no campo da saúde mental.
INTRODUÇÃO
É a partir da atual gestão que o Ministério da Saúde assume integral e
articuladamente o desafio de prevenir, tratar e reabilitar aqueles que utilizam
álcool e outras drogas, como uma questão de saúde pública, conforme
sugerido enfaticamente na III Conferência Nacional de Saúde Mental, ocorrida
em 2001. Na legislação está previsto que se ofereça à pessoa que busca o
tratamento para o uso de drogas opções de atendimento, de forma a garantir a
integralidade e a efetividade no tratamento, incluindo a atenção específica
direcionada à criança e adolescente que necessitem de tal intervenção. O
período da adolescência é marcado pelas mudanças e adaptações que o
indivíduo vivencia na transição para a fase adulta. É período considerado
crítico no que se refere ao desenvolvimento de competências pessoais e
interpessoais, aquisição de habilidades e tomada de decisões. Além disso, é na
adolescência que o sujeito busca mais fortemente seu universo de
experimentações (descoberta do novo) e identificações, geralmente com
associações aos grupos de pares. O consumo de drogas entre adolescentes
vem ganhando maior amplitude na sociedade contemporânea. Tal uso tem
ocorrido precocemente e, assim, suas consequências ou prejuízos também
podem ser antecipados. Diversos são os sentidos ou motivos para o início do
uso de drogas na atualidade, pois é possível estabelecer diferentes modos de
relação com as drogas, de modo que nem sempre quem as usa ou
experimenta desenvolve algum problema relacionado à dependência. Nesse
tipo de diagnóstico de depêndencia quimica, o grau de importância da
entrevista com os pais ou responsável pode variar. Há casos em que ela deve
ser realizada no início e no final do processo Portanto, os objetivos das
entrevistas podem ser diferentes, dependendo de cada caso. A avaliação das
informações obtidas nesta etapa oferece uma grande contribuição para o
planejamento dos demais processos, por isso é indispensável.
ENTREVISTA
No primeiro atendimento é realizado a entrevista com a família ou
responsavel pelo adolescente onde o mesmo relata a queixa inicial do
paciente e fornece dados para anamnese do paciente desde da gestação
até sua vida atual, é apresentado para o familiar ou responsavel do
adolescente normas e regras do atendimento explicando que cada
atendimento tem duração de 50 minutos sendo realizado em horários
combinados ,informanado tambem a respeito do sigilo profissional a fim de
proteger,por meio da confiabilidade ,a intimidade da pessoa atendida. Na
segunda sessão é realizada o primeiro atendimento com o adolescente onde
o profissional observa o paciente e e realiza o vinculo com o paciente e
apartir das informações obtidas o profissional avalia a dinâmica familiar,
inserção social e escolar, e se tenta elaborar uma hipótese diagnóstica Ao final
desse processo o caso é levado para discussão com toda a equipe para a
elaboração e proposição de um projeto terapêutico. O serviço oferece
atendimento individual, oficinas terapêuticas, grupos terapêuticos, atendimento
às famílias, visitas domiciliares, eventos e atividades externas. A inserção na
escola é feita por meio de discussões sistemáticas entre as equipes da saúde e
da educação.
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
NOME: A.E.S IDADE: 16 anos DATA DE NASCIMENTO: 26/01/1994 SEXO:
Masculino ESTADO CIVIL: Solteiro ESCOLARIDADE: Ensino Fundamental Incompleto
NATURALIDADE: SP FONE : 4596-2475

HISTÓRICO
A.E.S, 16 anos, sexo masculino, cor branca, solteiro, natural de SP, possui
ensino fundamental incompleto e não trabalha. Foi admitido no Centro de
Atenção Psicossocial para usuários de álcool e drogas (CAPS ad) aos 14 anos,
em 21/10/2015, para tratamento de dependência de substâncias psicoativas.
Já participou de grupo de apoio psicossocial em outras ocasiões, por duas
vezes. É filho de pais separados e mora com a mãe, irmã e o padrasto em casa
própria. Tem vida social ativa, com muitas amizades e relacionamento familiar
conturbado. Relata não ter nenhum antecedente pessoal ou familiar mórbido.
Ao exame físico apresenta bom estado de hidratação e nutrição, pele e
mucosas íntegras e normocoradas. No decorrer da entrevista mostrou-se
tranquilo, comunicativo, lúcido e orientado, com padrão de linguagem e estado
afetivo normais. Tem bom padrão de higiene e sono regular. Relata que bebe
frequentemente e diz já ter sofrido três acidentes de motocicleta por andar
alcoolizado. Chegou a abandonar o tratamento por duas vezes, sendo
readmitido a primeira vez em agosto de 2012 e a segunda vez em agosto de
2014.
EXAME DOS PROCESSOS COGNITIVOS
Consciência: O paciente apresenta-se consciente. Atenção: O paciente
apresenta-se atento. Orientação: O paciente apresenta-se orientado de acordo
com o lugar, pessoa e tempo. Pensamento: O paciente exibe pensamentos e
idéias organizados. Percepção: O paciente não apresenta perturbações da
percepção. Linguagem: O paciente apresenta padrão de linguagem normal.
Memória: Não se verificou qualquer alteração em relação à memória. Afeto:
Paciente encontra-se com estado afetivo normal. Coordenação motora: Não
apresenta alterações na coordenação motora.
INÍCIO E CURSO DO PROBLEMA ATUAL
O paciente atualmente faz uso de cocaína e de crack, além do álcool e do
tabaco. Iniciou o uso de nicotina e de álcool aos 8 anos de idade, de cocaína
aos 12 anos e usa crack a mais ou menos 2 anos. Refere que iniciou o uso das
drogas por curiosidade, influenciado pelo primo; provavelmente teve certa
influência também da irmã, mesmo que indiretamente. Segundo ele, a irmã faz
uso de álcool de vez em quando e de nicotina excessivamente; e o primo faz
uso de cocaína, inclusive é traficante da droga.
PROBLEMAS IDENTIFICADOS:
Inter-relacionamento familiar conturbado; Falta de interesse, assiduidade e
participação no tratamento;
Influência negativa de amigos e familiares;
Uso concomitante dos medicamentos e de álcool.
INTERVENÇÕES E INSTRUMENTOS:
Inter-relacionamento familiar conturbado
Promover uma melhor interação familiar; Favorecer inserção familiar e social;
Encaminhar para acompanhamento psicológico.
Falta de interesse, assiduidade e participação no tratamento
Estimular o interesse pelo tratamento, assiduidade e participação das
brincadeiras que é usadas para avaliar o desenvolvimento cognitivo
,fisico,comunicação e habilidades sociais ,atividades de grupo habilidade de
resolução de problemas, criatividade e flexibilidade observação durante jogos
livres.
Influência negativa de amigos e familiares
Estimular relações interpessoais saudáveis. Uso concomitante dos
medicamentos e de álcool.
Explicar as complicações da interação entre os medicamentos e o álcool.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sobretudo, esse trabalho possibilitou a compreenção de que, apesar de a
dependência de substâncias psicoativas ser um problema crescente em nossa
sociedade e praticamente impossível de ser controlado, através de uma boa
assistência integral aos dependentes e da implementação incessante da
estratégias saúde mental com relação a esse grave problema de saúde
pública muito prevalente principalmente entre os jovens e adolescentes, esse
quadro pode ser modificado ou pelo menos amenizado.Isso vai depender da
forma como o indivíduo e a sua família, bem como a sociedade em geral lidam
com o problema, além do grau de conscientização de toda população com
relação a esse assunto, bem como da atuação dos profissionais . Além do
mais, pôde-se constatar que cabe ao profissional realizar uma assistência
individualizada e humanizada, assistindo o paciente como um ser único,
respeitando todas as suas necessidades biopsicossociais.A avaliação das
informações obtidas nesta etapa oferece uma grande contribuição para o
planejamento dos demais processos, por isso é indispensável a escuta atenta,
o respeito, a interação, a confiança e o vínculo são elementos que precisam ser
utilizados na prestação de uma boa assistência, principalmente quando esta é
feita a pacientes vítimas de dependência química. E com este trabalho, aprendi
a valorizar ainda mais todos esses aspectos e, assim, poderei aplicá-los na
minha futura prática profissional.
AULA 6
Entrevista com adolescentes no campo da saúde mental.

RESUMO
O CAPSi ( Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil), é uma unidade-
equipamento da rede de saúde, cuidado e proteção à criança e ao adolescente,
que atende em clínica especializada crianças e adolescentes, de 0 a 17anos,
com transtorno mental severo, através das modalidades intensiva, semi-
intensiva e não intensiva. É composto por equipe multidisciplinar e funciona de
segunda a sexta feira, das 7h às 18h,Rod. Ver. Geraldo Dias, 3133 - Parque
Centenário, Jundiaí - SP, 13214-788.Esta entrevista teve como objetivo avaliar
a entrevista inicial e descrever a situação ocorridas com um adolescente que
realizam o tratamento no campo da saúde mental.
INTRODUÇÃO
É a partir da atual gestão que o Ministério da Saúde assume integral e
articuladamente o desafio de prevenir, tratar e reabilitar aqueles que utilizam
álcool e outras drogas, como uma questão de saúde pública, conforme
sugerido enfaticamente na III Conferência Nacional de Saúde Mental, ocorrida
em 2001. Na legislação está previsto que se ofereça à pessoa que busca o
tratamento para o uso de drogas opções de atendimento, de forma a garantir a
integralidade e a efetividade no tratamento, incluindo a atenção específica
direcionada à criança e adolescente que necessitem de tal intervenção. O
período da adolescência é marcado pelas mudanças e adaptações que o
indivíduo vivencia na transição para a fase adulta. É período considerado
crítico no que se refere ao desenvolvimento de competências pessoais e
interpessoais, aquisição de habilidades e tomada de decisões. Além disso, é na
adolescência que o sujeito busca mais fortemente seu universo de
experimentações (descoberta do novo) e identificações, geralmente com
associações aos grupos de pares. O consumo de drogas entre adolescentes
vem ganhando maior amplitude na sociedade contemporânea. Tal uso tem
ocorrido precocemente e, assim, suas consequências ou prejuízos também
podem ser antecipados. Diversos são os sentidos ou motivos para o início do
uso de drogas na atualidade, pois é possível estabelecer diferentes modos de
relação com as drogas, de modo que nem sempre quem as usa ou
experimenta desenvolve algum problema relacionado à dependência. Nesse
tipo de diagnóstico de depêndencia quimica, o grau de importância da
entrevista com os pais ou responsável pode variar. Há casos em que ela deve
ser realizada no início e no final do processo Portanto, os objetivos das
entrevistas podem ser diferentes, dependendo de cada caso. A avaliação das
informações obtidas nesta etapa oferece uma grande contribuição para o
planejamento dos demais processos, por isso é indispensável.
ENTREVISTA
No primeiro atendimento é realizado a entrevista com a família ou
responsavel pelo adolescente onde o mesmo relata a queixa inicial do
paciente e fornece dados para anamnese do paciente desde da gestação
até sua vida atual, é apresentado para o familiar ou responsavel do
adolescente normas e regras do atendimento explicando que cada
atendimento tem duração de 50 minutos sendo realizado em horários
combinados ,informanado tambem a respeito do sigilo profissional a fim de
proteger,por meio da confiabilidade ,a intimidade da pessoa atendida. Na
segunda sessão é realizada o primeiro atendimento com o adolescente onde
o profissional observa o paciente e e realiza o vinculo com o paciente e
apartir das informações obtidas o profissional avalia a dinâmica familiar,
inserção social e escolar, e se tenta elaborar uma hipótese diagnóstica Ao final
desse processo o caso é levado para discussão com toda a equipe para a
elaboração e proposição de um projeto terapêutico. O serviço oferece
atendimento individual, oficinas terapêuticas, grupos terapêuticos, atendimento
às famílias, visitas domiciliares, eventos e atividades externas. A inserção na
escola é feita por meio de discussões sistemáticas entre as equipes da saúde e
da educação.
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
NOME: A.E.S IDADE: 16 anos DATA DE NASCIMENTO: 26/01/1994 SEXO:
Masculino ESTADO CIVIL: Solteiro ESCOLARIDADE: Ensino Fundamental Incompleto
NATURALIDADE: SP FONE : 4596-2475

HISTÓRICO
A.E.S, 16 anos, sexo masculino, cor branca, solteiro, natural de SP, possui
ensino fundamental incompleto e não trabalha. Foi admitido no Centro de
Atenção Psicossocial para usuários de álcool e drogas (CAPS ad) aos 14 anos,
em 21/10/2015, para tratamento de dependência de substâncias psicoativas.
Já participou de grupo de apoio psicossocial em outras ocasiões, por duas
vezes. É filho de pais separados e mora com a mãe, irmã e o padrasto em casa
própria. Tem vida social ativa, com muitas amizades e relacionamento familiar
conturbado. Relata não ter nenhum antecedente pessoal ou familiar mórbido.
Ao exame físico apresenta bom estado de hidratação e nutrição, pele e
mucosas íntegras e normocoradas. No decorrer da entrevista mostrou-se
tranquilo, comunicativo, lúcido e orientado, com padrão de linguagem e estado
afetivo normais. Tem bom padrão de higiene e sono regular. Relata que bebe
frequentemente e diz já ter sofrido três acidentes de motocicleta por andar
alcoolizado. Chegou a abandonar o tratamento por duas vezes, sendo
readmitido a primeira vez em agosto de 2012 e a segunda vez em agosto de
2014.
EXAME DOS PROCESSOS COGNITIVOS
Consciência: O paciente apresenta-se consciente. Atenção: O paciente
apresenta-se atento. Orientação: O paciente apresenta-se orientado de acordo
com o lugar, pessoa e tempo. Pensamento: O paciente exibe pensamentos e
idéias organizados. Percepção: O paciente não apresenta perturbações da
percepção. Linguagem: O paciente apresenta padrão de linguagem normal.
Memória: Não se verificou qualquer alteração em relação à memória. Afeto:
Paciente encontra-se com estado afetivo normal. Coordenação motora: Não
apresenta alterações na coordenação motora.
INÍCIO E CURSO DO PROBLEMA ATUAL
O paciente atualmente faz uso de cocaína e de crack, além do álcool e do
tabaco. Iniciou o uso de nicotina e de álcool aos 8 anos de idade, de cocaína
aos 12 anos e usa crack a mais ou menos 2 anos. Refere que iniciou o uso das
drogas por curiosidade, influenciado pelo primo; provavelmente teve certa
influência também da irmã, mesmo que indiretamente. Segundo ele, a irmã faz
uso de álcool de vez em quando e de nicotina excessivamente; e o primo faz
uso de cocaína, inclusive é traficante da droga.
PROBLEMAS IDENTIFICADOS:
Inter-relacionamento familiar conturbado; Falta de interesse, assiduidade e
participação no tratamento;
Influência negativa de amigos e familiares;
Uso concomitante dos medicamentos e de álcool.
INTERVENÇÕES E INSTRUMENTOS:
Inter-relacionamento familiar conturbado
Promover uma melhor interação familiar; Favorecer inserção familiar e social;
Encaminhar para acompanhamento psicológico.
Falta de interesse, assiduidade e participação no tratamento
Estimular o interesse pelo tratamento, assiduidade e participação das
brincadeiras que é usadas para avaliar o desenvolvimento cognitivo
,fisico,comunicação e habilidades sociais ,atividades de grupo habilidade de
resolução de problemas, criatividade e flexibilidade observação durante jogos
livres.
Influência negativa de amigos e familiares
Estimular relações interpessoais saudáveis. Uso concomitante dos
medicamentos e de álcool.
Explicar as complicações da interação entre os medicamentos e o álcool.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sobretudo, esse trabalho possibilitou a compreenção de que, apesar de a
dependência de substâncias psicoativas ser um problema crescente em nossa
sociedade e praticamente impossível de ser controlado, através de uma boa
assistência integral aos dependentes e da implementação incessante da
estratégias saúde mental com relação a esse grave problema de saúde
pública muito prevalente principalmente entre os jovens e adolescentes, esse
quadro pode ser modificado ou pelo menos amenizado.Isso vai depender da
forma como o indivíduo e a sua família, bem como a sociedade em geral lidam
com o problema, além do grau de conscientização de toda população com
relação a esse assunto, bem como da atuação dos profissionais . Além do
mais, pôde-se constatar que cabe ao profissional realizar uma assistência
individualizada e humanizada, assistindo o paciente como um ser único,
respeitando todas as suas necessidades biopsicossociais.A avaliação das
informações obtidas nesta etapa oferece uma grande contribuição para o
planejamento dos demais processos, por isso é indispensável a escuta atenta,
o respeito, a interação, a confiança e o vínculo são elementos que precisam ser
utilizados na prestação de uma boa assistência, principalmente quando esta é
feita a pacientes vítimas de dependência química. E com este trabalho, aprendi
a valorizar ainda mais todos esses aspectos e, assim, poderei aplicá-los na
minha futura prática profissional.

A IMPORTÂNCIA DO OLHAR DO PROFISSIONAL PARA O


BRINCAR AULA 7

RESUMO
Este trabalho tem o objetivo de descrever a importancia do brincar que é o meio que
a criança tem de travar conhecimento com o mundo e adaptar-se ao que a rodeia. As
brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida do ser, desde os mais
funcionais até os de regras, mais elaborados que são os elementos que lhes
proporcionarão as experiências, possibilitando a conquista da sua identidade por isso
existe a necessidade do profissional desenvolver suas habilidades em interagir com o
paciente onde sera relatado caso de pacientes atendidos na psicoterapia individual.

INTRODUÇÃO
Para atuar no processo psicológico infantil é necessário conhecer as crianças, suas
características e seus direitos, conhecer a metodologia própria para atuar com mediador,
bem como a legislação que possibilite a formação de um cidadão na atualidade e que
respalde um verdadeiro trabalho pedagógico com ênfase na psicologia infantil.Neste
contexto se faz necessario o desenvolvimento do vinculo terapeutico prossional para
com a criança fazendo necessario o olhar diferenciado para o processo do brinca tem a
possibilidade de ir percebendo o funcionamento das coisas que a rodeiam e de,
lentamente, ir entrando no mundo dos adultos e nas regras que o regem. Assim,
observando e brincando com as crianças, temos a possibilidade de nos apercebermos do
significado que o mundo tem para elas, da forma como o encaram e constroem, e,
podemos mesmo afirmar que para conhecermos verdadeiramente uma criança temos
conhecer e perceber a maneira como ela brinca.As brincadeiras das crianças vão
mudando à medida que elas crescem e se desenvolvem. Primeiro, a criança brinca com
o seu próprio corpo, observa e brinca com as mãos, leva o pé à boca e agita-se,
posteriormente descobre os objectos e as suas potencialidades, segura nos brinquedos na
mão, leva-os à boca, agita-os e atira-os ao chão, a seguir há uma combinação dos
objectos num jogo relacional e rapidamente chegamos ao "faz-de-conta".Desta forma, a
criança entra no jogo simbólico, onde o imaginário e a fantasia nunca mais param de
nos surpreender. Os brinquedos e objectos em geral deixam de ser usados apenas para
aquilo que foram criados e passam, no imaginário da criança, a ser tudo aquilo que elas
querem e precisam em cada momento. O jogo permite que a criança experimente, ao
nível da fantasia, aquilo que na vida real não pode fazer.É ainda por meio do jogo que a
criança aprende a defender-se do que a angustia ou assusta, experimenta afectos,
soluciona problemas. A brincadeira é a forma mais fácil e acessível que a criança tem de
entrar e sair da realidade as vezes que quiser.Certamente, todos nós temos o nosso
imaginário de infância povoado de brinquedos e brincadeiras que tiveram um efeito
apaziguador em momentos angustiantes, em que nos sentimos mais inseguros, perdidos
ou desamparados.Os jogos "violentos" com grande envolvimento físico, como atirar-se
ao chão ou o experimentar a força com os amigos, e, mais tarde, os jogos de regras
passam, também, a fazer parte integrante das brincadeiras das crianças. A partir dos 7/8
anos as crianças são capazes de criar as suas próprias regras para os jogos, de forma a
que cada um tenha bem definido o seu papel. Este tipo de jogos dá à criança a
possibilidade de aprender a ganhar e a perder, a regular as suas emoções e a lidar
adequadamente com algumas frustrações. A criança tem nestes jogos a possibilidades
para aprender competências que lhe permitam estabelecer relações de harmonia com os
outros.Para a criança, o brincar é a coisa mais séria do mundo, tão necessária para o seu
desenvolvimento quanto o alimento e o descanso. É o meio que a criança tem de travar
conhecimento com o mundo e adaptar-se ao que a rodeia. As brincadeiras e jogos que
vão surgindo gradativamente na vida do ser, desde os mais funcionais até os de regras,
mais elaborados que são os elementos que lhes proporcionarão as experiências,
possibilitando a conquista da sua identidade.

CASO PACIENTE M.A JUNTAMENTE COM O PSICOLOGO


M. (5 anos e 3 meses) ao chegar à sessão terapia corre para o espaço onde se localiza o
“caixa ludica e de mais brinquedos e objtos”. Pega uma embalagem de margarina e a
manipula por um tempo. Abre e fecha a tampa, olha para as letras e cores que a compõe,
cheira… Após um tempo de manipulação retira uma tampa de refrigerante de outra
embagem e a coloca dentro da embalagem de margarina. Balança de um lado para o
outro, sacode, parece estar apreciando o som que tampa de refrigerante provoca ao
balançar na embalagem de marganina. Psicologo aproxima-se e pergunta: O que tem aí
dentro, M? Isso é um bicho? M sorri, responde que sim, sacode a embalagem e sai
correndo atrás do Psicologo, que corre simulando estar com muito medo. Os dois
correm, o Psicologo se esconde, M. A o encontra e a brincadeira segue com trocas
olhares e sorrisos de contentamento entre eles. Após um tempo brincando, os dois se
sentam dizendo estarem cansados. M. A olha para a lata de margarina ainda em suas
mãos, lança um olhar na direção do Psicologo e fala: A Psicologa é legal, né? Agente
tem um monte de brinquedos aqui … Lá em casa, não tem brinquedo, só tem video-
game… apartir de um simples pote de manteiga e uma tampa de refrigerante foi
possivel esplorar a imaginação da criança e verificar sua realiade de vida ficando
evidente a importancia do profissional interagir e desenvolver seu olhar para o brincar
no processo terapeutico.

O BRINCAR É O PROCESSO TERAPEUTICO

Resumo
O brincar é o processo terapeutico muito utilizado para intervenção psicologicas com
crianças a partir dessas informações deu-se o inicio ao processo terapêutico . O caso
clínico atendido diz respeito a um menino 7 anos que veio à terapia com a queixa de
dificuldade de adaptação às regras e normas escolares, déficit de atenção e falta de
estímulo essencial falar. Era desatento e por conta disso não permitia progresso no
tratamento fonoaudiológico.

Introdução AULA 8
No ato de brincar a criança acumulará experiências das mais diversas que ao serem
internalizadas tornam-se importantes recursos adaptativos ao longo da vida, daí sua
importância na criança que brinca. É possível ao observar uma criança brincando,
observar sua atitude lúdica e assim saber se está ou não se desenvolvendo de modo
saudável, no sentido de torna-se um ser humano integral. Winnicott (1975b, p. 141) no
livro A criança e o seu mundo discute seu entendimento do que seria uma criança
normal e quais as razões que ela necessitaria de um psicoterapeuta e sinaliza: “o que
queremos saber é se a personalidade de uma criança está se desenvolvendo
normalmente e se o seu caráter está se fortalecendo de um modo saudável” e alerta para
o caso do desenvolvimento emocional da criança ter se fixado em algum ponto ao qual
quando mais velha ou mesmo adulto, se situação semelhante de frustração ocorrer, este
individuo reagirá tal qual uma criança menor.Durante as sessões terapêuticas é possível
observar a atitude lúdica das crianças, no intuito de melhor conduzir o terapeuta no
encaminhamento de uma terapêutica apropriada e que conduza ao seu pleno
desenvolvimento emocional,físico, cognitivo e social. Lembrando que tais indicadores
que serão apresentados a seguirsão propostas de observação, não uma regra ou uma
receita a ser seguida rigidamente, nem predeterminantes da personalidade da criança,
visto que a mesma encontra-se em terapia.

CASO DO PACIENTE H.N.E

I. Identificação do paciente

Nome: H.N. E

Endereço: Rua Aristides Mariote nº465 bairro centenário- Jundiaí

Telefone: 98189-1133

Idade: 7 Anos Data de Nascimento: 07/02/2008

Sexo: Masculino

Escolaridade: Ensino Fundamental

Profissão: Estudante

Estado Civil: Solteiro


II. Queixa

Em decorrência de dificuldade de adaptação às regras e normas escolares, déficit de


atenção e falta de estímulo essencial, o paciente H.N.E. foi submetido à avaliação
psicológica como condição necessária especificada pelo encaminhamento da APAE.
Segundo sua genitora o mesmo apresenta falta de atenção e concentração nas suas
atividades encaminhamento fonoaudiológico .

III. Anamnese

Segundo o relato da genitora Maria José Dos Santo Nascimento o paciente H. N.E não
foi diagnosticado com nada que justificasse o seguimento no setor de estimulação
essencial na APAE. A mesma relatou que o paciente faz uso do remédio Ritalina, uma
vez ao dia, e faz acompanhamento com a neurologia pediátrica Dra. Ana Carolina V.
Ferreira, no núcleo integrado de saúde no município de Jundiaí . Conforme o relato da
responsável Maria José pelo paciente H. N. E a mesma informou que o paciente foi
desejado e planejado, a mesma fez o pré natal e todos os exames solicitados, durante a
gestação a mesma utilizou remédio para controlar a pressão, mesmo com o
medicamento houve oscilação na sua pressão e o paciente nasceu prematuro de 8 meses
. Após quatro anos do nascimento do paciente a mesma se separou do genitor José
Washington Evangelista Da Cruz.

IV. História de Vida e Atual

O paciente H. N.E reside atualmente com sua genitora Maria José,42 anos, em uma casa
cedida por uma pessoa da família.O paciente estuda no segundo ano do ensino
fundamental e se desenvolve bem em suas atividades ,tem facilidades em criar vinculo
com outras crianças é uma criança criativa e adora novidades segundo sua genitora o
mesmo gosta de liderar brincadeiras e gosta muito de jogos,sendo que durantes os jogos
virtuais o paciente chega vibrar de alegria. Segundo a genitora o paciente fica
desobediente e agressivo em período de férias escolares, a mesma acredita que deve ser
devido ter que deixar – ló na casa de pessoas diferente.

V. Relação do paciente com as pessoas relevantes da sua vida

O paciente H. N.E atualmente mantém um relacionamento de filho para com sua


genitora Maria José,demonstrando grande carinho e amor pelo mesma. O paciente
mantém contato a cada 15 dias com seu genitor José Washington Evangelista Da Cruz,
de 44 anos, que trabalha como acabador e ajudante geral, o mesmo se mantém ausente e
o paciente sempre queixa –se devido a sentir a falta do seu genitor. O paciente mantém
contatos com seus primos, tios, tias e avôs durante o período de férias escolares pois
alguns parentes residem em Campinas e outros na Bahia e Minas Gerais.

VI. Dados que ilustram os comportamentos adequados do paciente (A


DEPENDER DO REFERENCIAL TEÓRICO)

O paciente H.N.E, possui o comportamento de educação e respeito ao próximo. O


examinado solicita licença para entrar na sala,respeita horário das atividades,presta
atenção nas atividades lúdicas.O examinado pedi quando quer algo, tais como água ,ir
ao banheiro ou quando quer um brinquedo.

VII. Conceituação (Análise) da problemática do paciente/ Hipótese Diagnóstica

Através dos dados analisados não foram verificados indícios de algum transtorno ou
problemas de atenção e concentração. Dessa forma, o paciente terá alta no processo
psicoterapêutico. HD: Z638 – Outros problemas especificados relacionados com o
grupo primário de suporte.

VIII. Objetivos a serem trabalhados em terapia

Objetivo das sessões foi trabalhar com cartões de enfrentamento para auxiliar o paciente
a reconhecer suas dificuldades com outro e aprender a dizer não,e trabalhar a técnica de
reforçamento positivo e aplicar atividades lúdica,utilização de livros, e jogos a para
verificar a área cognitiva do examinado referente a atenção e estimulação essencial.

Materiais Lúdicos.

a) Material de motricidade – Cubo mágico, figuras geométricas de várias formas,

peças de encaixe, bola pequena e bola grande;

b) Material agressivo – Pistola, metralhadora, espada, faca, algemas, cassetete,

soldados, tanques de guerra, máscara preta, tapa-olho, mão de gancho (pirata) e

estrela de xerife. Todos de plástico.

c) Material de curiosidade intelectual – Carrinho, caminhão, avião, animais

selvagens, animais domésticos, dinossauros, robôs pequenos, fantoche, macaco de

pelúcia, telefone celular de plástico, rádio de plástico, televisão de plástico, binóculo,

pá, rastelo, estetoscópio, tesoura de plástico, espelho de médico;


d) Material afetivo - Boneca-bebê, boneco-homem, mesa, cadeiras, fogão, estante,

sofá, xícara, pratinhos, pires, copinho e mamadeira. Todos de plástico.

IX. Intervenção Terapêutica e Técnicas Utilizadas e Materiais ludicos.

Foi realizado a aplicação da anamnese para colher dados do paciente, Após foi realizado
o estabelecimento do contrato terapêutico com o responsável e com o paciente
procedeu-se as sessões,sendo estabelecido o vinculo e a aplicação de brincadeiras como
jogo da memória, família, ditado, atividades e aplicação dos testes, visando à
investigação dos campos de atenção, concentração, personalidade, desenhos sobre a
família e autoconceito.

No teste de Atenção Concentrada (AC), o paciente demonstrou ser bem atento obtendo
resultado acima da média, observou-se, então que Hugo prestava bastante atenção
enquanto fazia o teste.

Nos testes de Escala de Traços de Personalidade (ETPC) e de Autoconceito (EAC),


Hugo demonstrou desinteresse e enquanto eram aplicados os testes o mesmo não se
atentou as questões, não dando atenção ao que estava ocorrendo, por este motivo não
consideraram os resultados fidedignos.

Nos momentos lúdicos quando utilizados a família de bonecos, observou-se que H.N.E
tem dificuldades de se relacionar com tio. Ao pegar os bonecos o paciente demontra o
conflito com o tio "sic relata você não vai assistir por que você e sua mae não vão
embora demonstra agressiviadade.

No jogo de memória foi observado que Hugo sabe ler e teve facilidade para memorizar
os cartões, realizando a brincadeira sem mostrar dificuldades .

Na brincadeira de ditado, H.N.E demonstrou certa resistência no primeiro momento,


mas ao ser estimulado realizou a atividade corretamente.

Nas avaliações realizadas H.N.E demonstrou conhecimento lógico matemático,


estabelecendo uma organização entre os objetos, ordenando os elementos em uma
seqüência, agrupa os objetos de acordo com suas semelhanças e diferenças
(classificação), reconhecendo o tamanho dos objetos (maior, menor, longo, curto, fino,
grosso, estreito, largo, cima, embaixo,perto, longe, atrás, frente), identificando o que
pertence e não pertence a um grupo, conseguindo identificar as formas geométricas
(circulo, triangulo retângulo e quadrado).

O mesmo reconhece as cores e a posição dos objetos no espaço (esquerda, direita e


centro), conhece o antecessor e o sucessor de um numero, sabe escrever por extenso,
resolve contas de adição, mostra dificuldade em resolver contas de subtração, identifica
e estabelece relações entre unidades de tempo(dia, semana, mês e ano).

Na utilização da caixa lúdica e brincadeiras o examinado obteve um bom resultado na


questão de organização dos materiais utilizados.
Posteriormente foi realizado a produção dos Cartões de Enfrentamento para auxiliar o
paciente a dizer não perante. Algumas situações ocorridas na escola, o mesmo utilizou
os cartões e auxiliou um amigo com a ajuda dos cartões – situações,demonstrando ser
solidário com seus amigos em repartir o seu aprendizado através do Cartões de
Enfrentamento.Durante a utilização de tal técnica, foi realizado o reforço positivo para
motivar o paciente.Posteriormente, foi utilizado a arte terapia e recorte e colagem para
verificar a habilidade motora do examinado, o mesmo se desmontou bem envolvido
com a atividade e participativo o examinado.

Nas atividades de auto desenvolvimento e de estimulação essencial o examinado


colocou se disposto em realizar as atividades e não mostrou nenhuma resistência, sendo
possível verificar a preferência em atividade, diferentes e que tem sua atenção voltada
no que esta desenvolvendo, não se enquadra nas especificações solicitada para o
transtorno de TDH.

Nas avaliações de seqüência lógica ,animais ,atividades de profissões quebra cabeça e


carimbos educativo ,dominó comum o examinado se desenvolveu muito bem e foi bem
participativo.

Durante as sessões foram utilizados livros, sendo observado uma boa leitura , mas
quando o mesmo esta lendo rápido o mesmo pula letras dando a impressão que troca as
palavras devido a isto foi realizado o encaminhamento para os serviços de
fonoaudióloga para ajudar o paciente a treinar a fala e lidar com suas dificuldades de
trocar alguns fonemas.

Posteriormente, foi aplicado o teste DFH – Escala de Sisto onde demonstrou muito
interesse e realizou o teste em cinco minutos. Através da correção foi verificado que o
paciente possui um desenvolvimento geral e está no percentil de 97 acima da sua faixa
etária ,sua pontuação esta no quartil 76 próximo ao nível superior em relação a sua
idade. Nas aplicações das atividades lúdicas o paciente demonstrou grande interesse e
foi muito participativo.o examinado fez a leitura do livro “Quando me sinto irritado”,
relatando que quando se- sente assim fica quieto e deita em sua cama, nessa sessão foi
ensinado ao paciente a técnica de respiração.

A partir dos dados colhidos foi possível verificar que o paciente não apresenta a queixa
inicial, falta de atenção e concentração e falta de estimulação essencial.

X. Resultados Obtidos

Durante as sessões foi possível verificar que o paciente não possui falta de atenção e
concentração, e falta de estimulação essencial. Após a constatação foi trabalhado com o
paciente a técnica de aprender a dizer não através dos cartões de enfrentamento na
seqüência foi trabalhado a técnica de respiração para que o paciente mantenha se calmo
quando se sentir irritado . Após ser verificado que o paciente não apresenta o devido
comportamento da queixa, o mesmo teve o enceramento da psicoterapia
AULA 9

Assinale a alternativa correta: quais são os eixos sobre os quais se


debruçam a avaliação infantil?

.
c.
Entrevista com os pais/responsáveis, observação lúdica e sessão de

devolutiva.
d.
Questão 2
Texto da questão

Na entrevista inicial com os pais deve ser fundamentada na problemática


identificada na relação conjugal, pois a compreensão dos problemas dos pais é
a única forma de se ajudar a criança.
Escolha uma opção:

Falso

Questão 3
Texto da questão

Na entrevista inicial com os pais deve abranger uma investigação detalhada


que passa pelas diversas fases de desenvolvimento da criança, considerando
cada etapa evolutiva e a forma através da qual todos os envolvidos no contexto
da criança se organizaram.
Escolha uma opção:

Verdadeiro

Questão 4
Texto da questão

Na entrevista inicial com os pais deve-se aproveitar o contexto da entrevista


para corrigir os erros dos pais na educação dos filhos bem como, apontar as
formas corretas de se relacionar com este, envolvendo a necessidade de se
colocar limites bem claros para as crianças.
Escolha uma opção:

Falso
Feedback
A resposta correta é 'Falso'.
Questão 5
Texto da questão

Na entrevista inicial com os pais pode ser conduzida de forma semidirigida, de


maneira a permite um espaço de liberdade para que os pais da criança possam
iniciar a exposição do problema da forma como desejar e de maneira que o
profissional apenas oriente o sentido da conversa e facilite a comunicação.
Escolha uma opção:

Verdadeiro

Feedback

A resposta correta é 'Verdadeiro'

AULA 10
A técnica do brincar, utilizada na avaliação infantil, foi
desenvolvida inicialmente por:
Escolha uma:

d.

Melanie Klein
Questão 2
Texto da questão

Assinale as alternativas corretas sobre o EEM na avaliação


infantil:

b.
traduz-se em uma ferramenta, a partir da qual uma
fotografia das condições mentais do paciente é retirada

no momento da entrevista.

Questão 3
Texto da questão

Segundo Ocampo et al (1986):


Escolha uma:

Feedback

A resposta correta é:
o conflito não é sinônimo de doença; em cada período
evolutivo, a criança atravessa situações conflitivas
inerentes a seu desenvolvimento..
AULA 11

Assinale a alternativa correta: a entrevista de devolutiva deve


ser realizada nas seguintes circustâncias:

b.
deve acontecer ao final da observação do brincar e após
a integração dos dados da entrevista com os pais,
observação lúdica e informações colhidas de outras
fontes como escola e/ou avaliação de outros

profissionais da saúde.

Questão 2
Texto da questão

Assinale verdadeiro ou falso para as opções a baixo:


O paciente não deve ser privado de seu direito de ser
comunicado sobre a avaliação apenas por ser criança, uma
vez que a razão central da consulta foi a sua problemática.
O papel do avaliador é o de corrigir ou de educar a criança
quando for detectado um fracasso por parte dos pais de
assumirem esta função. Como estudiosos do
desenvolvimento infantil, o avaliador tem melhor preparo
para lidar com a criança do que os pais.
Os pais fazem muitas fantasias relacionadas ao problema
da criança e quando o profissional se nega a dar uma
devolutiva, isto pode servir para aumentar, por um lado, as
fantasias de que o filho sofre de algo muito grave e
incurável ou, por outro lado, fantasias de que não há
problema algum para se preocupar.
A orientação de pais, a sugestão de introduzir esportes na
rotina da criança, a ludoterapia e a terapia ocupacional são
algumas das indicações terapêuticas possíveis após a
avaliação infantil, além da sugestão de avaliações
complementares para se esclarecer dúvidas diagnósticas.

c.

V, F, V, V

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