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INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


PARAÍBA

Prática de Pesquisa em Administração


de Sistema de Informação

José Elber Marques Barbosa


Alice Inês Guimarães Araújo
Elaine Cristina Batista de Oliveira
Jimmy de Almeida Léllis
Maria de Fátima Silva Oliveira
Maria Luiza da Costa Santos
Vilma Sousa Ismael da Costa
José Elber Marques Barbosa
Alice Inês Guimarães Araújo
Elaine Cristina Batista de Oliveira
Jimmy de Almeida Léllis
Maria de Fátima Silva Oliveira
Maria Luiza da Costa Santos
Vilma Sousa Ismael da Costa

Prática de Pesquisa em Administração


de Sistema de Informação

JOÃO PESSOA

INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
PARAÍBA

2012
© 2012 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB.
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio, sem a
prévia autorização do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB.
Disponível tembém em: PDF.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP


Biblioteca Nilo Peçanha - IFPB

P912 Prática de pesquisa em administração de sistema de


informação / José Elber Marques Barbosa... [et al.].
- João Pessoa: IFPB, 2012.
73p.: il.
ISBN 978-85-63406-21-7

1. Pesquisa científica. 2. Prática de pesquisa. 3.


Pesquisa – administração de sistema de informação
I. Barbosa, José Elber Marques. II. Araújo, Alice Inês
Guimarães. III. Oliveira, Elaine Cristina Batista de. IV.
Léllis, Jimmy de Almeida. V. Oliveira, Maria de Fátima
Silva. VI. Santos, Maria Luiza da Costa. VII. Costa, Vil-
ma Sousa Ismael da.
CDU 001.891

GOVERNO FEDERAL
Dilma Vana Roussef PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Aloizio Mercadante Oliva MINISTRO DE EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA - IFPB


João Batista de Oliveira Silva REITOR
Carlos Roberto de Almeida PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
Paulo de Tarso Costa Henriques PRÓ-REITOR DE ENSINO
Francisco Raimundo de Moreira Alves DIRETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Joabson Nogueira de Carvalho DIRETOR GERAL - CAMPOS JOÃO PESSOA
Joselí Maria da Silva DIRETOR A DE ENSINO
Neilor César dos Santos CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR
Marcílio Carneiro Dias COORD. DE GESTÃO E NEGÓCIOS

PROJETO TCIs NA ÁREA DE GESTÃO E NEGÓCIOS


Jimmy de Almeida Léllis COORD. DE PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
José Elber Marques Barbosa COORD. DE IMPLEMENTAÇÃO DA OFERTA DE DISCIPLINAS NO AVA
Lafayette Batista Melo RESPONSÁVEL CAPACITAÇÃO DOS DOCENTES NO PROJETO

EQUIPE TÉCNICA
Rafael Xavier Leal EDITORAÇÃO GRÁFICA
Erick de Moura Urbano DIAGRAMAÇÃO
Hugo Fernando Vasconcelos de Melo DIAGRAMAÇÃO
Raquel Ribeiro Diniz REVISÃO

ÓRGÃOS DE FOMENTO
Este livro faz parte do projeto TCIs na área de Gestão e Negócios que atende ao Edital Nº 015/2010
Capes/ Ded Fomento ao Uso das Tecnologias de Comunicação e Informação nos Cursos de Graduação.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraída - IFPB. Av. 1º de Maio, 720,
Jaguaribe, João Pessoa - PB - CEP: 58.015-430, Fone: (083) 3208.3000 - Fax: (083) 3208.3088
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 9
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE 13
2 DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS DE PESQUISA 23
3 ELABORAÇÃO DA JUSTIFICATIVA 29
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 35
5 ASPECTOS METODOLÓGICOS DE PESQUISA 43
6 ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS 53
7 REGRAS E MODELOS DE REFERÊNCIAS 63
REFERÊNCIAS 73
APRESENTAÇÃO

Olá prezado pesquisador!!

É com grande satisfação que vamos iniciar o nosso diálogo sobre a


montagem do projeto de pesquisa em Administração de Sistemas de
Informação. É certo que, em períodos anteriores, você já teve a oportunidade
de conhecer e praticar a arte da pesquisa em outras áreas da Ciência da
Administração. Nesta unidade curricular não será diferente. Vamos crescer
juntos, entendendo, compreendendo, aprendendo e aprendendo a
aprender.
Na primeira unidade deste componente curricular, foi realizada uma 7
revisão temática horizontal do conteúdo, em que se buscou nivelar o
conhecimento a partir de estudos de textos, análise de artigos e, também,
por meio de experiências pessoais.
Nesta segunda unidade, enfocaremos o projeto de pesquisa com este
módulo. Ele, que tem o objetivo de ser um ingrediente a mais no seu
processo de formação e de capacitação para o mercado de trabalho na área
de Administração de Sistemas de Informação, foi dividido em sete partes.
As partes-componentes equivalem a 20% da carga-horária do componente
curricular e estão sequenciadas em:

Aula 1 – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA OU OPORTUNIDADE


Aula 2 – DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DE PESQUISA
Aula 3 – ELABORAÇÃO DA JUSTIFICATIVA
Aula 4 – PERSPECTIVAS DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Aula 5 – ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
Aula 6 – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Aula 7 – REFERÊNCIAS
Portanto, neste módulo estão contidas as diretrizes gerais para a
realização de atividades de pesquisa com direcionamento aos temas da
Administração de Sistemas de Informação.
Cada aula se apresenta logicamente sistematizada para facilitar o seu
aprendizado e compreensão do assunto, distribuída em CONCEITOS, COMO
FAZER, EXEMPLOS, ESPAÇO PARA EXERCÍCIOS, LEITURA COMPLEMENTAR e
ESPAÇO REVER.
Em alguns momentos, no decorrer do texto, você encontrará alguns
balões. Eles têm o objetivo de promover um diálogo entre você e o seu
orientador.
Vamos sistematizar os dados, organizar as informações, aplicar o
conhecimento, dividir a inteligência e solidificar a sabedoria. Tudo isso
sedimentado na experiência.
Sucesso!!
O autor.
0 1
1 Definição do problema
ou oportunidade

OBJETIVO DA AULA 11

Toda pesquisa se inicia com algum tipo de problema ou indagação.


Então, veja!

Como aumentar
a produtividade
no trabalho?

Nesta primeira aula, você verá como o problema se configura para a


pesquisa e sua relevância para o desenvolvimento da prática de pesquisa.

O QUE É UM PROBLEMA?

“Problema é uma questão não solvida e que é objeto de discussão, em


qualquer domínio do conhecimento”.
No contexto de Prática de Pesquisa em Administração, essa definição cai
como uma luva, porque se caracteriza como um problema científico.
E o que é mesmo um

Dê um exemplo.

Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que


podem ser tidas como testáveis. Veja alguns exemplos.
“Em que medida o nível de escolaridade permite a inserção do profissional
no mercado de trabalho?”
Numa seleção, quais técnicas de dinâmica de grupo facilitam a percepção
do bom candidato para o cargo?
Todos esses problemas envolvem variáveis suscetíveis de observação ou
de manipulação, as quais podem estar, ou não, relacionadas entre si.

12
POR QUE FORMULAR UM PROBLEMA?

O problema pode ser determinado por razões de ordem prática ou de


ordem intelectual. Em projetos de prática profissional, o ponto de partida da
investigação é limitado a problemas específicos de gestão das organizações.
Já em projetos de pesquisa científica, nosso caso, pode originar-se de
debates acadêmicos ou ter seu ponto de partida em problemas práticos.

Num tô entendendo
Claro, veja bem!
direito. Poderia
explicar melhor?

Para definir um problema organizacional, parte-se de quatro itens


principais: a caracterização da empresa e seu ambiente, a situação
problemática, a definição dos objetivos e a justificativa do projeto.
Neste momento, iremos nos ater aos dois primeiros pontos; os demais
serão abordados nas próximas aulas.
Definição do problema ou oportunidade

SAIBA MAIS!

a) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E SEU AMBIENTE


Toda organização tem uma história, apresenta antecedentes que
ajudam a entender uma situação problemática, como data de fundação,
modificações em sua natureza jurídica ou propriedade. Além disso, é
conveniente dimensionar sua nacionalidade, número de estabelecimentos,
filiais, subsidiárias e tamanho da organização, medido, por exemplo, por
meio do faturamento ou número de funcionários. Outro dado fundamental
diz respeito à linha de produtos ou serviços da organização.
A organização está inserida em um contexto e este também deve
ser mencionado, principalmente porque a maioria das mudanças
organizacionais é provocada por fatores ambientais, como, por exemplo,
mudanças de política governamental, mudanças no mercado de produtos,
nos fatores de competitividade. Essas mudanças geram problemas ou
oportunidades a serem exploradas em pesquisa científica.
13

b) SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
No contexto de prática de pesquisa em Administração, é utilizada, com
maior frequência, a pesquisa aplicada na busca de se estabelecer uma
conexão maior entre a teoria e a prática. Ou seja, no nosso âmbito de
pesquisa científica, um problema pode ser uma situação não resolvida, mas
também a identificação de oportunidades até então não percebidas pela
organização.

COMO FORMULAR UM PROBLEMA?

De maneira geral, existem duas situações básicas para definição do


problema. O quadro a seguir mostra caminhos para definição do problema.
A SITUAÇÃO 1 apresenta o problema na visão do pesquisador e a SITUAÇÃO
2, na ótica da empresa.
SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2
(na visão do pesquisador) (na visão da empresa)

Interesse do aluno Busca de acesso às organizações

Exploração do ambiente (existência Exploração de problemas e/ou


de dados; relevância do assunto para oportunidades organizacionais
organizações, bibliografia, orientação)

Busca de acesso às organizações Exploração (existência de bibliografia,


possibilidades de orientação)

Negociação do projeto com a Negociação do projeto com a


organização (disponibilidade de organização (disponibilidade de
dados, definição de limites) dados, definição de limites)

Quadro 1 - Caminhos para a definição do problema


Fonte: ROESCH (2009, p.92)

Uma situação problema é difícil de ser definida, já que geralmente


problemas são confundidos com causas. Uma técnica que auxilia na
definição do problema é a técnica dos “cinco por quês”.
14
Para qualquer que seja o problema definido (por exemplo, declínio de
vendas, reclamações dos clientes, absenteísmo de funcionários), busca-se
mapear a problemática, indagando cinco vezes sucessivamente suas causas,
o que pode ajudar na distinção entre sintomas e problemas.

HORA DO EXEMPLO!

Para o problema absenteísmo de funcionários, tem-se dois parâmetros.


Se o referencial não for estabelecido explicitamente, então ele se refere ao
ao absenteísmo de funcionários em toda a empresa, o que passa a ser um
problema típico da área de gestão de pessoas (setor). Mas, se o referencial é
estabelecido num setor específico, por exemplo, no setor de arquivo de um
tribunal, então o parâmetro de análise muda totalmente, porque, embora
o foco esteja ainda na gestão de pessoas (área), o problema passa a ser do
setor de arquivo da empresa.
Observe o exemplo no quadro 2, apresentado a seguir:
Definição do problema ou oportunidade

Absenteísmo de funcionários Absenteísmo de funcionários


(Empresa como um todo) (Setor específico)

PRIMEIRO POR QUÊ: Por que está PRIMEIRO POR QUÊ: Por que está
acontecendo o absenteísmo de acontecendo o absenteísmo de
funcionários na empresa? funcionários no setor de arquivo da
empresa?

R.: Porque existe uma desmotivação R.: Porque o ambiente é muito


no ambiente de trabalho. insalubre, propiciando a incidência de
doenças.

SEGUNDO POR QUÊ: Por que existe SEGUNDO POR QUÊ: Por que o
desmotivação no ambiente de ambiente é muito insalubre?
trabalho?

R.: Porque a insatisfação salarial é R: Porque tem muita poeira nos


muito grande. documentos guardados.

TERCEIRO POR QUÊ: Por que a TERCEIRO POR QUÊ: Por que tem
insatisfação salarial é muito grande? muita poeira nos documentos
guardados?
15

R.: Porque o plano de cargos e salários R.: Porque não é feita a higienização
para os funcionários está defasado há dos documentos de forma adequada,
mais de 10 anos. o que acarreta ambiente propício a
poeira.

QUARTO POR QUÊ: Por que o QUARTO POR QUÊ: Por que não é
plano de cargos e salários para os feita a higienização dos documentos
funcionários está defasado há mais de de forma adequada?
10 anos?

R.: Porque falta uma melhor definição R.: Porque falta conhecimento dos
de uma política de gestão de pessoas funcionários para executarem a
articulada para a empresa. higienização.

QUINTO POR QUÊ: Por que falta uma QUINTO POR QUÊ: Por que falta
melhor definição de uma política de conhecimento dos funcionários
gestão de pessoas articulada para a para executarem a higienização dos
empresa? documentos?

R.: Porque o gestor de pessoas não R.: Porque não houve treinamento dos
tem habilitação e conhecimento para funcionários para a higienização dos
o desenvolvimento da política e, documentos.
consequentemente, da reestruturação
do plano de cargos e salários da
empresa.

Quadro 2 - Parâmetros para foco do problema


Observe no exemplo que os PROBLEMAS se referem à área de GESTÃO DE
PESSOAS, porém têm conotações diferentes. Ambos os casos apresentados
acabam tendo como foco final o TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS, mas o
que treinar e quem treinar determina o rumo da solução do problema. O
problema pode ser atacado de vários ângulos.
Por exemplo, a questão de sobrevivência da organização no mercado
pode ser definida pela área de RH como falta de qualificação dos funcionários,
enquanto a área de produção buscará soluções em melhoria de processos
ou aquisição de equipamentos, e a área de marketing buscaria atingir novos
mercados.
Torna-se vital delimitar sempre o seu referencial. Este pode ser uma
unidade organizacional, uma área de atuação, um setor específico, uma
filial, entre outros. Sem estabelecer o referencial (onde é seu foco de ação),
torna-se confuso a identificação do problema. Se esse processo inicia-se
sem referencial, perde-se tempo e o rumo da pesquisa fica comprometido.

16

Tô ligado...
Está claro?
Definição do problema ou oportunidade

ATIVIDADE

E na Prática de Pesquisa? Vamos fazer?


Coloque-se na posição de Diretor da área de Sistemas de Informação de
uma EMPRESA do segmento de serviços e identifique, nos itens quais são
problemas e quais são as causas, JUSTIFICANDO cada um:
Identificação
ITENS Justificativa
(problema ou causa?)

Falta de hierarquia das


informações

Falta de profissionais
técnicos em número
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

suficiente

17

SAD inapropriado

Interfaces sem
padronização

LEITURA COMPLEMENTAR

Para maior fixação do conteúdo, pesquise e leia, os artigos disponíveis


em bases de dados ou repositório de artigos confiáveis na internet, como
também busque os artigos produzidos no Componente Curricular de
Práticas de Pesquisa em Administração de Sistemas de Informação nos
semestres anteriores.
REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor
tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!

DÚVIDA SOLUÇÃO

18
Definição do problema ou oportunidade

19
0 2
2 Definição de objetivos
de pesquisa

21

OBJETIVO DA AULA
Neste encontro você vai compreender a importância do objetivo para os
trabalhos de pesquisa e como ele deve ser explicitado e classificado.

O QUE É OBJETIVO DE PESQUISA?

Objetivo é sinônimo de meta, fim. É o que o pesquisador quer atingir


com a realização do trabalho de pesquisa. Você viu que o problema é
uma questão não resolvida, então, dessa forma, objetivo é um resultado a
alcançar, ou seja, responde a pergunta que você quer investigar.
IMPORTANTE: Quando você atingir o objetivo geral, alcançará a solução do problema.

Objetivo é uma meta concreta a ser alcançada num prazo determinado


e ajuda a definir qual o tipo de estudo apropriado, a estratégia e a tática a
serem utilizadas.
CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS DE PESQUISA

Os objetivos podem ser classificados em objetivos gerais e objetivos


específicos.
Embora não exista regra a ser cumprida quanto a isso, em trabalhos
resumidos há a necessidade de enumerar apenas o objetivo geral ou,
simplesmente, objetivo.

Só isso??!!!!
Como eu faço??

CONSTRUÇÃO DOS OBJETIVOS DE PESQUISA


Antes de começar a escrever os objetivos dos trabalhos de pesquisa,
verifique se a questão-problema é relevante e se ela é possível de ser
22 respondida.
Ao escrevê-lo, observe que a sua explicitação deve ser obrigatoriamente
feita com verbos de ação no infinitivo, tais como: esclarecer, definir, procurar,
permitir, demonstrar, estabelecer, sistematizar, analisar, identificar, verificar,
determinar, propor, relacionar...

CHECKLIST!
O objetivo geral deve descrever de modo claro e sucinto uma meta a ser
atingida
O objetivo geral deve descrever uma característica ou conjunto de
características do problema
O objetivo geral pode ser uma proposta que solucione um problema crítico
O objetivo geral pode ser uma proposta que explore uma
oportunidade de melhoria
Definição de objetivos de pesquisa

SAIBA MAIS!

Para maior clareza do objetivo geral é preciso desdobrá-lo em objetivos


específicos. Os objetivos específicos são estratégias particulares para se
alcançar o objetivo geral.
Para os objetivos específicos, o pesquisador deve perguntar a si mesmo:
o que farei para alcançar o objetivo geral proposto?

HORA DO EXEMPLO!

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar incidentes conflituosos a) Conhecer os incidentes


dentro da organização X conflituosos que mais ocorrem
dentro da organização X.
b) Detalhar como ocorrem
os incidentes conflituosos na 23
organização X.
c) Estabelecer políticas de
relacionamento humano dentro da
organização X

Identificar falhas no processo de a) Avaliar o processo de


gestão de pessoas na organização Y desempenho humano.
b) Descrever os erros que ocorrem
após a implantação de um programa
de melhoria no processo de agregar
pessoas na organização
ATIVIDADE
E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!
Com base nas aulas anteriores, preencha os campos a seguir:

ÁREA TEMÁTICA

TÍTULO

PROBLEMA

OBJETIVO GERAL

24

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

LEITURA COMPLEMENTAR

Para maior fixação do conteúdo, identifique objetivos de pesquisa em


artigos disponibilizados nas bases de dados Scielo, PERIÓDICOS ou Google
Acadêmicos que tenham relação com Administração de Sistemas de
Informações.
Definição de objetivos de pesquisa

REVER... Eliminar dúvidas!!


Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor
tutor. Divida suas dúvidas com ele!

DÚVIDA SOLUÇÃO

25
0 3
3 Elaboração da
justificativa

OBJETIVO DA AULA 27

Descrever o processo de elaboração da justificativa de um projeto de


pesquisa científica e tecnológica, orientando quanto à forma e ao conteúdo.

O QUE É JUSTIFICATIVA?

A justificativa de um projeto é o tópico que demonstra ao público


interessado o real benefício e a importância de solucionar o problema ou
pôr em prática a oportunidade identificada na pesquisa. Justificar significa
“apresentar motivos ou razões”.

Complicou!!!

Uma das principais dificuldades para um pesquisador no momento da


elaboração do seu projeto de pesquisa é demonstrar de maneira clara e
objetiva porque vale a pena investigar o tema que ele se dispôs a pesquisar
e a importância de resolver aquele problema que identificou.
Como eu faço isso
na real???
É só seguir
os passos.

CHECKLIST!
1º passo – busque informações sobre o tema

Como é isso
na prática???

28
No caso de um aluno que está desenvolvendo pesquisa em Sistema de
Informações, ele pode abordar uma infinidade de temas dentro da área,
tais como: sistemas abertos, sistemas fechados, qualidade percebida da
informação, banco de dados, softwares aplicativos...

Onde posso
encontrar??
Livros, periódicos

consultores...

Você verá esse assunto melhor na aula sobre FUNDAMENTAÇÃO


TEÓRICA!!

2º passo - responda as perguntas:


Por que investigar sobre esse tema?
Qual a importância desse tema?
Quais as contribuições para o pesquisador, a organização, a sociedade
e a academia?
Elaboração da justificativa

3º passo – escreva de forma clara e lógica o texto da justificativa.


Veja uma situação real apresentada em um projeto de pesquisa na área
de educação.

HORA DO EXEMPLO!

Para tal, o conjunto tríplice, educação, modernidade e competências se esbarra


em dicotomias da práxis requerida pelo mundo do trabalho e das políticas de
currículos estabelecidas unificadamente para múltiplos contextos.
Dessa forma, o projeto de pesquisa em questão se justifica quando busca
promover uma avaliação tríplice entre e a partir dos cursos de nível superior
(bacharelado e tecnológico) na área de gestão, produzindo resultados em quatro
campos complementares.
Para a academia, como fonte e espaço de discussão e de proliferação de
informação e conhecimentos, o projeto justifica-se pela importância da revisão
bitônica da formatação curricular dos cursos de nível superior na área de gestão e
dos desafios da formação educativa transdisciplinar e sua complexidade humano- 29
social.
Ao campo empresarial e ao egresso-produto, formado por uma instituição
escolar de nível superior, esse trabalho reflete a necessidade da integração da
evolução dos processos produtivos e seus meios tecnológicos e o volume de
competências apresentados por este àquele como resultado de uma aprendizagem
transformadora.
Para o pesquisador, esse trabalho justifica-se como importante pela possibilidade
de favorecer discussões, com a profundidade necessária, sobre os processos de
formação de profissionais de nível superior a partir dos cursos da área de gestão,
quer como Bacharéis ou Tecnólogos; refletir sobre a diversidade de nomenclaturas
de cursos para uma mesma área de múltiplas atuações; e buscar estratégias para,
construção de um plano de educação moderno, justo, democrático e competente.

IMPORTANTE: Não há como escrever uma justificativa sem ler muito sobre o tema de interesse. Além
disso, é importante o zelo na maneira de redigir e expor os argumentos.

Cuidado com as alterações ocorridas na língua portuguesa com o novo acordo ortográfico, pois a maioria

dos editores de texto em uso ainda não está atualizado. Você poderá fazer um trabalho brilhante, do ponto

de vista técnico, porém ficará “feio” quanto à linguagem escrita.


ATIVIDADE

E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!


Construa uma situação real de acordo com o componente curricular de
Práticas de Pesquisa em Administração de Sistemas de Informação

Tema:

Informações básicas: Por que investigar sobre esse tema?

Qual a importância desse tema?

30

Quais as contribuições para: o


pesquisador, a organização, a sociedade e
a academia?

Qual título você daria a esse trabalho de pesquisa?

É importante que você exercite sobre o que foi estudado até agora!
Elaboração da justificativa

LEITURA COMPLEMENTAR

Para maior fixação do conteúdo, pesquise e leia os artigos produzidos


em semestres anteriores no Componente Curricular de Práticas de Pesquisa
em Administração de Sistemas de Informação e identifique o texto que
justifica o trabalho de pesquisa.

REVER... Eliminar dúvidas!!


Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor
tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO

31
0 4
4 Fundamentação teórica

OBJETIVO DA AULA
Esta aula tem o objetivo de proporcionar conhecimento sobre a
importância da fundamentação teórica na pesquisa científica, identificar 33
as fontes de pesquisa que podem ser utilizadas na elaboração da
fundamentação teórica e apresentar as regras gerais sobre como a
fundamentação teórica deve ser redigida.

O QUE É FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA?

É um conjunto teórico que fornece uma visão crítica do que já foi escrito
por outros pesquisadores no campo de estudo definido no tema e no
problema de pesquisa. É também chamada de estado da arte e nela se
definem o quadro teórico e a estrutura conceitual que dará sustentação ao
desenvolvimento da pesquisa.
A fundamentação teórica deve atender aos seguintes aspectos:

a) Proporcionar ao autor clareza na formulação do problema de pesquisa;


b) Possibilitar a formulação de hipóteses e de suposições;
c) Conduzir ao método mais adequado para a solução do problema de
pesquisa;
d) Facilitar a identificação do procedimento mais correto para a coleta e
o tratamento dos dados, assim como o conteúdo do procedimento;
e) Estabelecer os elementos para condução da interpretação dos dados
que foram coletados e tratados.
CHECKLIST!
Na elaboração da fundamentação teórica, alguns passos devem ser
seguidos para sistematização do trabalho. São eles:
Escolha do tema: tema é o assunto e não o título do trabalho. É a área de
estudo que o pesquisador se propõe a provar ou desenvolver. A escolha
do tema está vinculada ao próprio objetivo da pesquisa. Neste sentido, a
revisão da literatura deverá apresentar os principais conceitos relacionados
ao tema, auxiliar na definição do problema, além de contribuir para análise
e discussão dos resultados da pesquisa.
Elaboração do plano de trabalho: trata-se da elaboração de um plano
provisório da revisão da literatura, no qual deverão ser listadas, de forma
ordenada, as abordagens que se pretende fazer sobre a área. Esse plano
funcionará como guia para a redação da fundamentação teórica nas
etapas de leitura e na coleta de informações nos textos. Ele também pode
ser encontrado na literatura com outros nomes: mapa mental ou mapa
conceitual.

IMPORTANTE: O plano de trabalho não é estático. Ele deverá ser revisado constantemente
34
no andamento da pesquisa.

Identificação e localização: devem ser buscados livros de referência


na área, revistas eletrônicas, anais de congressos, entre outros. Para os
trabalhos com visão conceitual ou explicativa, a fundamentação teórica
deve começar com os livros clássicos e seguir até a atualidade. Para as
demais linhas de pesquisa, recomenda-se não utilizar publicações com
mais de 10 anos, haja vista a quantidade de novas informações que foram
geradas nesse intervalo de tempo.
Compilação e fichamento: é a organização do material coletado na fase
Identificação e localização, que pode ser realizado a partir de cópias de
textos, impressão ou arquivos eletrônicos.
Análise e interpretação: trata-se da fase posterior à Compilação e
fichamento. Nesta fase o pesquisdor fará uma análise crítica do material
consultado e decidirá qual(is) dele(s) fará(ão) parte do seu texto final.
Redação: O texto deve ser redigido com linguagem impessoal, clareza,
consistência, precisão e objetividade. As normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT devem ser respeitadas para a elaboração de
textos científicos. Parte dessas normas serão detalhadas na Aula 7.
Fundamentação teórica

IMPORTANTE:

Seja seletivo com as fontes de pesquisa.

Utilize somente portais de confiança.

Procure orientação com o professor sobre referências na área.

Os artigos pesquisados e adotados como fonte de informação devem ser atuais (máximo de cinco

anos), salvo em casos excepcionais.

Não transforme seu texto numa “colcha de retalhos” sem costura. Sempre faça a introdução

e conclusão de um item com sua própria fala, dando ao leitor a impressão de que você tem

conhecimento do assunto e conseguiu criticar e avaliar o que está sendo colocado.

Não cometa plágio (que é um crime contra os direitos autorais). Sempre cite a fonte da informação.

COMO PESQUISAR AS FONTES PARA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA?

As fontes de informação usadas em pesquisa são organizadas em


“palavras-chave”, “resumo” e “sumário” e objetivam facilitar a consulta.
Atualmente, elas podem ser facilmente obtidas por meio de novas
tecnologias de informação e internet, além de pesquisas físicas realizadas
35
em bibliotecas.
É possível nos computadores do IFPB conectados à internet, acessar o
portal de periódicos da CAPES (www.periodicos.capes.gov.br), conforme
pode ser visualizado na Figura 1, e outras importantes bases de dados.
As fontes de informações seguem uma classificação de acordo
com um nível atribuído, trienalmente, a cada periódico por órgãos
competentes. É possível consultar essa classificação pelo WebQualis
(http://servicos.capes.gov.br/webqualis).
Outras fontes de consulta a publicações são:

Google Livros
(http://books.google.com.br)

36

Google Acadêmico
(http://scholar.google.com.br)
Fundamentação teórica

Metabuscadores
(http://dogpile.com)

(http://www.yippy.com)
37

IMPORTANTE: Metabuscadores são ferramentas de busca de informação a partir de palavras ou textos


selecionados.

Essas são apenas algumas formas de buscar informações utilizando


ferramentas na internet. Contudo, lembre-se que a diversidade, a coerência
e a visibilidade dos autores pesquisados podem fazer muita diferença entre
seu documento e muitos já publicados.
ATIVIDADE

Para fixação do conteúdo, responda as questões a seguir.

a) Qual a importância da fundamentação teórica na pesquisa?

b) Apresente os principais aspectos que devem ser respeitados na


redação da fundamentação teórica.

c) Faça uma pesquisa no portal da CAPES e relacione os periódicos


principais na área de Administração de Sistemas de Informação.
Justifique sua escolha.

d) A partir das atividades realizadas na Aula 2, construa um mapa


conceitual para seu tema de pesquisa.
Tema:

Título:
38

Argumentos da justificativa:

Conceitos básicos: Autores:


Fundamentação teórica

LEITURA COMPLEMENTAR

Para maior fixação do conhecimento, pesquise e leia artigos na área de


Administração de Sistemas de Informação.

REVER... Eliminar dúvidas!!


Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor
tutor. Divida suas dúvidas com ele!
DÚVIDA SOLUÇÃO

39
0 5
5 Aspectos metodológicos
de pesquisa

OBJETIVO DA AULA 41

Ao final desta aula você deverá ser capaz de entender o significado de


pesquisa científica, diferenciar os métodos de pesquisa e compreender os
principais aspectos metodológicos da pesquisa científica.

O QUE É PESQUISA?

A pesquisa é, de forma consensual, um meio para se avançar na construção


do saber, no descobrimento de novos fatos, caminhos e alternativas, assim
como provocar discussões sobre os mais diversos temas.

Que legal!! É super fácil!!


E na prática, Vamos ver!!!
como é isso??

Pode-se afirmar que pesquisa é um conjunto teórico que fornece uma


visão crítica do que já foi escrito por outros pesquisadores no campo de
estudo definido no tema e no problema de pesquisa.
Como assim??
Explique melhor!!
Ok!! Observe o
quadro!! Ele apresenta

pesquisas.

QUANTO À NATUREZA

Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada

Gera conhecimentos novos e úteis para o Gera conhecimentos destinados à solução


avanço da ciência, sem aplicação prática de problemas específicos.
prevista.

42

QUANTO À FORMA DE ABORDAGEM

Pesquisa Quantitativa Pesquisa Qualitativa

Prioriza a utilização de números como Faz uso de palavras, linguagens, em


quantificadores de informações, coletados forma de texto, para descrição, reflexão
de uma amostra para, então, com o uso e interpretação do pesquisador na
de formulações estatísticas, testar as compreensão e análise dos resultados.
hipóteses.

IMPORTANTE: Se for necessário, você pode utilizar a combinação das duas formas de abordagem, que é
chamada de aboradagem quali-quantitativa.

QUANTO AOS OBJETIVOS

Pesquisa Exploratória Pesquisa Descritiva Pesquisa Explicativa

Aprofunda o Apresenta as Identifica fatores


conhecimento em características de que determinam
determinado tema, determinada população ou contribuem para
tornando-o explícito ou fenômeno, ou, ainda, ocorrência de fenômenos.
ou evidenciando novos estabelece relações entre Explica a razão
campos de estudo. variáveis. (o porquê) das coisas.
Aspectos metodológicos de pesquisa

QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Elaborada a partir de material (já) publicado – livros,


Pesquisa Bibliográfica
periódicos, internet.

Baseada em material publicado, mas que não recebeu


Pesquisa Documental
tratamento analítico.

Realiza testes, provas ou experimentos para validação de


modelos. Seleciona-se variáveis, as formas de controle (ou
Pesquisa Experimental
de relação) e observa-se os efeitos da(s) variável(eis) sobre
o objeto em estudo.

Pesquisa de Campo Procede ao levantamento de dados, fatos e fenômenos


(survey) exatamente como ocorre no real.

Envolve estudo PROFUNDO e EXAUSTIVO de um ou de


Estudo de Caso poucos objetos de maneira que se permita conhecer
ampla e profundamente o fenômeno.

Existem outros tipos de pesquisa que não serão abordados neste material,
tais como: pesquisa ação, pesquisa expost-facto, pesquisa participante,
dentre outros.
43

Entendi!!
E agora, como faço?
O próximo passo

Preste atenção!!

O QUE É MÉTODO?

Método é um conjunto de procedimentos que, aplicados às pesquisas,


favorecem o alcance dos objetivos estabelecidos.
Os métodos podem ser classificados em método dedutivo e método
indutivo.
Baseado na razão, e os resultados surgem
por meio de uma cadeia lógica de
Método Dedutivo raciocínio
(do geral para o particular)

Baseado na experiência e nas observações


de casos da realidade concreta. Neste
Método Indutivo caso, constrói-se generalizações que
respondem ao problema de pesquisa
(do particular para o geral)

Existem outros métodos


de pesquisa, porém eles não serão abordados
nas nossas atividades.
Você pode pesquisá-los em outras fontes de pesquisa.
São eles: método hipotético-dedutivo, método dialético
e método fenomenológico. O próximo passo é
estabelecer a parte prática do trabalho
de pesquisa!!

44

O QUE É ESTRATÉGIA DE COLETA DE DADOS?

Nesta etapa do trabalho de pesquisa, define-se onde e/ou quem


responderá a sua indagação e com que instrumento. Ou seja, estabelece-se
a população (ou universo) onde será realizada a pesquisa, a amostra e o(s)
instrumento(s) de coleta de dados.

Até aqui
tudo bem???
Ainda nesta etapa é
necessário rever alguns
conceitos de Estatística!!
Vamos lá??
Aspectos metodológicos de pesquisa

POPULAÇÃO

É a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um


determinado estudo. População = universo.

AMOSTRA

É parte da população (ou do universo) extraída deste a partir de métodos específicos.

AMOSTRA PROBABILÍSTICA AMOSTRA NÃO-PROBABILÍSTICA

É regida por sorteio e os sujeitos possuem, É o tipo de amostragem que não faz
em princípio, a mesma probabilidade de uso de métodos matemáticos para sua
serem escolhidos. seleção. Os sujeitos são escolhidos por
determinados critérios.

Amostra não Amostra não


Amostra probabilística Amostra probabilística
probabilística probabilística
simples estratificada
acidental intencional

A partir de uma De posse da Este tipo de Este tipo de


lista populacional população, divide- amostra é um amostra reúne
conhecida, efetua- se o universo em subconjunto elementos que
se um sorteio subconjuntos da população se relacionam
direto ou pode- excludentes e formado por intencionalmente
se fazer uso da homogêneos elementos que se de acordo com
tabela de números em relação às pode obter. características 45
aleatórios variáveis, e, estabelecidas na
(disponível então, realiza-se pesquisa.
em livros de o procedimento
Estatística). da amostragem
probabilística
simples.

Como fazer Com


a coleta de instrumentos
dados?? de pesquisa!!

O QUE É INSTRUMENTO DE PESQUISA?

É um instrumento utilizado para obter informações. Dentre diversos


modos de coleta de dados, os mais usuais são: observação, entrevista,
questionário e formulário.
No momento de redigir o texto sobre os aspectos metodológicos da
pesquisa, fique atento para as diferenças de termos.
As entrevistas são realizadas.
Os questionários são aplicados.
TIPOS DE INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

observação
É realizada com a utilização dos sentidos (visão, tato, olfato, paladar e audição) e
possui particularidades quanto a determinados aspectos da realidade e fidelidade
nos dados coletados.

O pesquisador
interage com Não-estruturada: quando não existe roteiro predefinido.
seu interlocutor
entrevista

para, a partir do
entendimento da
realidade dele,
obter informações
Estruturada: quando existe um roteiro preestabelecido.
e construir
conhecimentos.

aberta: propicia a construção de frases e


exposição de posicionamentos ou pensamentos.
pelo tipo de pergunta

fechada: propicia alternativas de respostas fixas e


preestabelecidas.
46
Cumpre duas
funções: descrever
questionário

características e
misto: propicia questões do tipo abertas e
medir variáveis de
fechadas.
um grupo, a partir
de perguntas
estruturadas.
pelo modo de aplicação

contato direto: é aplicado diretamente aos


elementos da amostra.

contato indireto: é aplicado por meio de serviços


de correio e/ou da internet.
Aspectos metodológicos de pesquisa

ATIVIDADE

E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!


Continue a construção do mapa conceitual de seu projeto de pesquisa
iniciado na aula anterior, relacionando-o aos conhecimentos adquiridos
nesta aula.
Tema:

Título:

Argumentos da justificativa:

Conceitos básicos: Autores:

47

Classificação de pesquisa: Justificativa/autores:

Método utilizado:

ESTRATÉGIA DE COLETA DE DADOS

População:

Amostra:

Instrumento de pesquisa:
LEITURA COMPLEMENTAR

Para maior fixação do conteúdo, leia os aspectos metodológicos dos


artigos que você escreveu em outros unidades curriculares e verifique se as
pesquisas estão classificadas conforme descrito nesta aula.

REVER... Eliminar dúvidas!!


Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor
tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO

48
Fundamentação teórica

49
0 6
6 Análise e apresentação
de dados

OBJETIVO DA AULA 51

Esta aula visa propiciar aos participantes a aquisição de conhecimentos


necessários para o tratamento e análise de dados coletados na pesquisa,
bem como o uso de técnicas estatísticas e a aplicação de diferentes formas
de apresentação dos resultados obtidos.

O QUE É ANÁLISE DE DADOS?

Análise de dados consiste na investigação de dados coletados na


pesquisa referente a um problema específico.

Como assim?

Você vai interpretar os dados, dando-lhes sentido para o leitor. O


tratamento dos dados depende do tipo de abordagem utilizado na
pesquisa. Dessa forma, como você viu na aula anterior, ela pode ser feita
das seguintes formas: qualitativa e quantitativa. Porém, quando usadas as
duas abordagens, costumamos chamar de abordagem quali-quantitativa.
Os dados da pesquisa surgem de diversas formas: respostas de
questionários, de entrevistas, notas do pesquisador, diários de observações
ou análise de documentos.

Simples!!!
Mas... como podemos Veja o que é
então analisar e análise de dados.
transformar a informação
recolhida em um texto
coerente e válido?

ANÁLISE DE DADOS EM PESQUISA QUALITATIVA


Os dados qualitativos são baseados em palavras ou linguagem na forma
52
de um texto, os quais precisam ser processados. As anotações precisam ser
digitadas, corrigidas e editadas e, se for o caso, as entrevistas necessitam ser
transcritas.
Em geral, esses dados referem-se a ações que ocorrem em situações
específicas, dentro de um contexto social e histórico. Além disso, eles
carregam intenções e significados, por isso todos esses fatores influenciam
tanto os sujeitos pesquisados como os pesquisadores.
Enfim, os dados qualitativos são dados complexos que precisam ser
interpretados fazendo uso de técnicas que busquem analisar o texto na sua
essência. A técnica mais usual é a Análise de Conteúdo.
Análise e apresentação de dados

Veja o quadro!!!

ANÁLISE DE CONTEÚDO

Questionários Entrevista Observação

FORMA: perguntas FORMA: citação direta FORMA: descrição


abertas do ambiente nas
TRATAMENTO:
diversas perspectivas
TRATAMENTO: categorização (palavras,
(comportamentos,
categorização (palavras, frases, símbolos, entre
ambiente físico, dentre
frases, símbolos, entre outros)
outros)
outros)
ANÁLISE: capta o nível de
TRATAMENTO:
ANÁLISE: entende emoção dos respondentes,
categorização (palavras,
a perspectiva do seus pensamentos sobre
frases, símbolos, entre
respondente o que está acontecendo,
outros)
suas experiências e
percepções ANÁLISE: descreve o que
acontece e como acontece

Os procedimentos da análise de conteúdo criam indicadores quantitativos


e cabe ao pesquisador interpretar e explicar esses resultados, utilizando as
teorias relevantes ao estudo.
53

Falar é fácil...
Fazer é que são
elas!!!

Para realizar a Análise de Conteúdo é importante você utilizar um roteiro


simplificado. Veja um modelo e sua aplicação:

Defina as unidades de análise (palavra, tema, sentença)

Defina as categorias
MODELO

Com base nas categorias criadas, codifique o texto

Apresente os dados em quadros

Interprete os dados à luz das teorias abordadas no estudo


HORA DO EXEMPLO!

1 Unidade de análise = Comportamentos da área de Recursos Humanos (tema)

2 Categoria = Empatia (definida como atitude de se colocar no lugar do outro)

3 Texto: “[...] a área se mantém permanentemente aberta ao diálogo e


disponível para atender outras áreas e todos os colaboradores... Procuramos
sempre estar promovendo encontros ou reuniões entre as lideranças para
sondar/levantar as perspectivas e dificuldades das áreas e como o RH pode
ajudá-los nessas questões... Procuramos sempre atender a todos, mas
focamos de forma mais intensiva nas questões relacionadas ao cumprimento
dos objetivos estratégicos da empresa. Demais questões são atendidas
dentro do possível e se não conflitarem com esses objetivos”.

4 Quadro:
Tipos de comportamentos
Disponível para atender os colaboradores
Apoio e resolução das dificuldades e problemas
54

Aberta ao diálogo

Tipos de comportamentos

Disponível para atender os colaboradores


Apoio e resolução das dificuldades e problemas
Aberta ao diálogo

5 A interpretação dos dados se respalda nas teorias que deram suporte à


pesquisa.
Na análise qualitativa você também pode utilizar padrões da análise
quantitativa para apoiar a interpretação subjetiva.
Análise e apresentação de dados

ANÁLISE DE DADOS EM PESQUISA QUANTITATIVA

Neste tipo de pesquisa, os dados coletados são submetidos a


procedimentos estatísticos para verificar o nível de significância desses
dados para o estudo. Geralmente, faz-se uso da ajuda de computadores
e de programas estatísticos. Mas, se o número de casos pesquisados ou
o número de itens for pequeno, costuma-se utilizar uma planilha para a
tabulação manual dos dados.
O tratamento estatístico depende do tipo de dados coletados e do tipo
de técnica utilizada – estatística descritiva ou estatística inferencial.
Exemplo de dados Tipo de dados Tratamento estatístico

Salário, faturamento
Média, desvio padrão,
da empresa, volumes Medida Intervalar variância, análise de
de peças produzidas,
(expresso em números) variância, coeficientes de
número de horas extras
correlação.
trabalhadas.

Setor econômico, ramo Medida Nominal


de negócio da empresa, Frequência e percentual
natureza jurídica. (expresso em categorias)
55

Escala de Likert (atribui


Ordem de preferência de Medida Ordinal pontos, variando de 1 a 5,
marcas de determinado às diferentes categorias de
(ordenada num
produto. respostas.
continuum)
Frequência e percentual

ANÁLISE DE DADOS EM PESQUISA QUALI-QUANTITATIVA

É o uso da abordagem qualitativa simultaneamente à quantitativa em


todo processo de tratamento e análise de dados, complementadas com as
impressões do pesquisador.

Separei os dados... Agora.... Você


precisa apresentar
procedimentos... os dados tratados.
Obtive alguns resultados...
Ufaahh!! E agora?
O QUE É APRESENTAÇÃO DOS DADOS?

É o momento no qual você descreve suas interpretações, fundamentadas


na teoria, de tal forma que o leitor entenda os resultados de suas
investigações.
A apresentação dos dados, tanto qualitativos como quantitativos, pode
ser realizada por meio de gráficos, tabelas, quadros ou figuras.
Dados relativos ao perfil dos pesquisados (sexo, faixa etária, nível de
escolaridade, número de dependentes, renda) são facilmente demonstrados
em gráficos do tipo pizza ou barras.

HORA DO EXEMPLO!

Gráfico pizza Gráfico barras (verticais ou horizontais)

56

Figura X – nome do gráfico.


Fonte: nome da fonte, ano.

Quadro
Práticas Empresas

Gestão do conhecimento, desenvolvimento


dos colaboradores, busca de novas G, C, A, F, S
aprendizagens.

Envolvimento e participação das áreas de


trabalho e dos colaboradores nas decisões G, C, F, T
estratégicas.

Descentralização dos trabalhos. F

Execução das atividades administrativas. B

Condução dos problemas do dia-a-dia. N

Quadro 1 – nome do quadro.


Fonte: Zasnonbo (2000).
Análise e apresentação de dados

Outra forma de representação é com de tabelas, desde que os dados


demonstrados estejam acompanhados de medidas estatísticas.
Tabela 1 – nome da tabela

Tipo Frequência %

Poucas oportunidades de desenvolvimento pessoal 40 57


e profissional
Pessoas como objetos 30 43

TOTAL 70 100

Fonte: Zasnonbo (2000).

ATIVIDADE

E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!


Continuando a construção do mapa conceitual de seu projeto de pesquisa
nas aulas anteriores, construa a parte ASPECTOS METODOLÓGICOS de seu
projeto de pesquisa. 57

ESTRATÉGIA DE ANÁLISE DE DADOS

Abordagem da pesquisa:

Técnica utilizada para análise dos dados:

Procedimento estatístico utilizado (análise quantitativa):


REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor
tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO

58
Aspectos metodológicos de pesquisa

59
0 7
7 Regras e modelos
de referências

OBJETIVO DA AULA 61

O objetivo desta aula é descrever as regras gerais e modelos de referências


baseadas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
no sentido de orientar a elaboração de trabalhos acadêmicos.

O QUE SÃO REFERÊNCIAS?

As referências são denominadas como um conjunto padronizado de


elementos descritivos (autor, título da obra, ano) retirados de uma fonte de
informação, que permite identificação individual.

SAIBA +

A importância de listar todas as fontes consultadas e/ou mencionadas


no texto é tão significativa que não são considerados científicos aqueles
trabalhos que não possuem referências.
FORMATAÇÃO
A forma de construção da parte do trabalho chamada REFERÊNCIAS
segue um roteiro bem direto, por se tratar de obediência a uma normalização
(NBR-6023). Veja como é simples!!
1º TÍTULO - O título REFERÊNCIAS deve ser em letras maiúsculas,
tamanho 12, centralizado, negrito e com entrelinhamento 1,5, sem indicativo
numérico, guardando distância de duas linhas em branco, com as mesmas
características, da parte superior.
2º FONTES DE INFORMAÇÃO - São todas as fontes pesquisadas que
estão mencionadas no corpo do trabalho.

IMPORTANTE: Não liste uma fonte de informação se ela não estiver estiver presente no texto ou vice-versa. Faça
uma análise minuciosa.

O alinhamento é a esquerda, com tamanho 12, sem deslocamento a


partir da segunda linha; o entrelinhamento é simples na mesma obra e com
uma linha em branco, para o início da próxima obra, com tamanho 12 e
entrelinhamento 1,5.
62
3º ORDENAÇÃO - A ordenação mais utilizada nas Ciências Sociais
é a alfabética. Veja modelos no quadro a seguir:
ORDENAÇÃO ALFABÉTICA

Você deve ordenar pela primeira letra do sobrenome do autor.

Exemplo de citação:

Segundo Amaral (1999), o homem urbano está estressado.

Exemplo da Lista de Referências

REFERÊNCIAS
AMARAL, R. O homem urbano. Disponível em: <http://www.aguaforte.com/ homem.
htm//>. Acesso em: 8 mar.1999.
SARAMAGO, J. A caverna. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Além da ordenação alfabética, existe a ordenação numérica, que é mais


utilizada nas Ciências da Saúde.
Regras e modelos de referências

REGRAS GERAIS

Agora você verá como referenciar as fontes de informações. Os


elementos essenciais para essa tarefa são: autor(es), título e subtítulo das
obras consultadas, edição, local de publicação, editora e data de publicação.

I) AUTORIAS

a) Para autor pessoa física

ÚLTIMO SOBRENOME, nomes. Título da obra*. x. ed. Local de publicação:


Editora, ANO.

* Em caixa baixa, negrito ou grifo, utilizar mesmo padrão em todo


documento.

63
Com certeza!
Como é que faz? Veja os exemplos
Pode me mostrar um no Quadro 1.
exemplo???
HORA DO EXEMPLO!

AUTORIA PESSOAL

Um autor Dois ou três autores Com mais de três autores


O último sobrenome Todos os autores devem Nesta situação você
é digitado sempre por ser citados, separados deve informar apenas
extenso em caixa alta, entre si por ponto e o primeiro autor e
seguido dos nomes em vírgula. acrescentar a expressão
caixa baixa ou de suas et al. (et alli.)
iniciais maiúsculas.
Exemplo: Exemplo: Exemplo:
ANDERSON, Kristin. PASSOS, L. M. M.; BAILY, Peter et al.
Como encantar o FONSECA, A.; CHAVES, Compras: princípios e
cliente pelo telefone. M. Alegria de saber. São administração. Tradução
Tradução Talita M. Paulo: Scipione, 1995. Ailton Bonfim Brandão.
Rodrigues. 4. ed. Rio de São Paulo: Atlas, 2000.
Janeiro: Campus, 1999.
113p.
RESPONSABILIDADE PELA OBRA

Neste caso a expressão “Org.” esclarece a responsabilidade intelectual pela


64 organização do livro e vem logo após o nome de quem o fez, acrescido da
terminação In.
Exemplo:
FERREIRA, Leslie Piccolotto. (Org.) O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus,
1991. In: SILVA, Maria José...
Quadro 1 – Citação de referência para autores pessoa física.

b) Para autor entidade

NOME DA ENTIDADE. Título da publicação. x. ed. Local de publicação,


ANO.

Por exemplo !!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Catálogo dos cursos de


pós-graduação. Juiz de Fora, 2002.
Regras e modelos de referências

II) DEMAIS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA REFERÊNCIA


Veja os demais elementos essenciais da referência no Quadro 2,
observando os elementos em destaque.
TÍTULO E SUBTÍTULO

A norma admite que o título seja destacado em negrito ou sublinhado. O subtítulo (normal)
vem logo após o título (em negrito), separado por dois pontos. Você deve usar o mesmo
padrão em todo documento.
Exemplo:
PASTRO, Cláudio. A arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993.
EDIÇÃO

Dado que só se apresenta nos casos em que a obra está a partir da segunda edição. Ela é
apresentada após o título ou subtítulo, quando houver.
Exemplo:
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995.
LOCAL DE PUBLICAÇÃO

Nos casos em que dois ou mais locais se apresentam na obra, indica-se o primeiro ou que
estiver mais destacado.
Exemplo:
ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995.
65
EDITORA

Você pode abreviar os prenomes, quando for o caso. Não é necessário colocar a palavra
editora, livraria etc. antes ou após o nome.
EDITORA ÚNICA DUAS EDITORAS

ALFONSO-GOLDFARB, A.M; MAIA, C. A.


ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São
(Coord). História da ciência. Rio de Janeiro:
Paulo: Saraiva, 1995.
Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.
DATA DA PUBLICAÇÃO

A data deve ser informada utilizando algarismos arábicos. Na falta da data da publicação,
poderá ser a distribuição, impressão, apresentação etc.
Exemplo:
PASTRO, Cláudio. A arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993.

Quadro 2 – Demais elementos essenciais da referência.

Viu como é simples?


O próximo passo é ver os
modelos de referências!
MODELOS DE REFERÊNCIAS

a) Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses.

SOBRENOME. Nome. Título da publicação. x. ed. Local de publicação, ANNO.

Por exemplo !!
O Quadro 3 mostra
referências de trabalhos
acadêmicos diversos, TCC,
dissertação e tese.

TRABALHO ACADÊMICO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

FERREIRA, E. M. A globalização e suas


66 consequências para o Brasil. 2001.
Trabalho apresentado como requisito ROCHA, L.I. Ecoturismo planejado:
parcial para aprovação na disciplina possibilidades em Ibitipoca. 2002.
Métodos e Técnicas de Pesquisas, Curso de 60f. Trabalho de Conclusão de Curso
Administração – Habilitação em Comércio (Graduação) – Faculdade de Turismo de
Exterior, Faculdade de Ciências Gerenciais Santos Dumont, Santos Dumont, 2002.
de Santos Dumont, Santos Dumont,
2002*.

DISSERTAÇÃO TESE

LOCKS, Arno. Estudo cefalométrico


das alturas faciais anterior e posterior,
MATIAS, Antonio Viana. Planejamento e
em crianças brasileiras, portadoras
controle da produção em processamento
de má-oclusão classe I de Angle, na
de dados: um estudo de caso. 1997.
fase de dentadura mista. 1996. 128
Dissertação [Mestrado em Administração
f. Tese [Doutorado em Ortodontia] –
e Desenvolvimento Empresarial].
Faculdade de Odontologia de Araraquara,
Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro.
Universidade Estadual Paulista,
Araraquara, 1996.

Quadro 3 – Trabalhos acadêmicos, TCC, dissertações e teses


* As datas em destaque se referem à data de apresentação e a data de publicação do trabalho,
respectivamente.

b) Referências legislativas

JURISDIÇÃO. Título da publicação. Numeração. Data. Dados da


publicação.
Regras e modelos de referências

Continuando... Veja o
exemplo de referência
legislativa.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do


Brasil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo,
Brasília, DF, 5 out. 1988, p.1.

c) Referências de revistas e jornais

AUTOR. Título da parte, artigo ou matéria. Titulo da publicação. Local


de publicação. Nº vol. e/ou ano. Fascículo ou Número. Pág. inicial e final.
Data ou intervalo da publicação.
67

Agora... Para referências


de revistas e jornais, você
deve proceder da seguinte
maneira.

JORNAL IMPRESSO JORNAL on-line

FOLHA DE S. SAULO. São Paulo, ano 83, n


SARAMAGO, J. O fator de Deus. Folha de S.
27043, 18 abr. 2003. Disponível em: ‹http://
Paulo, São Paulo, 19 set. 2001. Guerra na
www.folha.com.br›. Acesso em: 18 abr.
América, Especial, p.8.
2003.
REVISTA INFORMATIVA IMPRESSA REVISTA INFORMATIVA on-line

FILHO, Expedito; CAMAROTTI, Gerson. O


CARELLI, Gabriela. O Brasil imperialista. governo está em alta. Época, São Paulo, n.
Veja. São Paulo, ano 36, n.7, p 74-77, 19 fev. 256, 14 abr. 2003. Disponível em: ‹http://
2003. www.epoca.com.br›. Acesso em: 17 abr.
2003.
REVISTA CIENTÍFICA IMPRESSA REVISTA CIENTÍFICA on-line

REVER. São Paulo, n.4, 2001. Disponível em:


NUMEN. Juiz de Fora: UFJF, v. 2, n. 1, jan.-jun.
<http://www.pucsp.br/rever>. Acesso em:
2000.
22 fev. 2002.

Quadro 4 – Referências de revistas e jornais.


d) Referências de documentos acessados na internet

AUTOR. Título do serviço ou produto. Versão. Descrição física do meio


eletrônico.

Finalizando esta parte, veja as referências de documentos da internet!


Nas obras da internet, são elementos essenciais:
- as informações sobre o endereço eletrônico, entre os sinais “< >” após
a expressão Disponível em:
- a data de acesso ao documento após a expressão Acesso em:
- a hora, no formato hh:mm:ss (informação optativa)
BASE DE DADOS on-line LISTAS DE DISCUSSÃO

AVES do Amapá. Disponível em: LISTSERVER de bibliotecas virtuais.


http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves. Disponível em: <listserver@ibict.br>.
Acesso em: 30 mai. 2002. Acesso em: 15 dez. 1996.

68

ATIVIDADE

E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!


Com base nas fontes de informação consultadas para a Fundamentação
Teórica de sua pesquisa, elabore as referências.

REFERÊNCIAS

-
Regras e modelos de referências

REVER... Eliminar dúvidas!!


Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor
tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO

69
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação:


referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
DEMO, P. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo:
EDUC, 1997.
MATIAS, A.; ALEXANDRE, S. Monografia: do projeto à execução. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed.
Rio; IOB Thomson, 2006.
PÁDUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórico-prática. 7. ed. São Paulo:
Papirus, 2007.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento científico.
São Paulo: Rêspel, 2003.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração:
guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa. Petropólis: Vozes, 1986.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, J. M.; SILVEIRA, E. S. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
______. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 9. ed. São Paulo: Atlas,
2007.

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