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Soares - Videoclipe1 PDF
Soares - Videoclipe1 PDF
SUMÁRIO
Introdução ................................................................. 15
Diante do ainda pouco material bibliográfico dispo-
Constituintes da linguagem videoclíptica ................. 19 nível em língua portuguesa sobre produção, análise e dis-
seminação do videoclipe como objeto de pesquisas em
Videoclipe, o elogio da desarmonia ........................ 31
Comunicação no Brasil, acho mais que oportuna a publi-
A construção das paisagens sonoras ....................... 40 cação em formato E-book de “Videoclipe – O Elogio da De-
sarmonia”, meu livro originalmente lançado em 2004. Op-
Híbrido, transtemporal e neobarroco ....................... 49
tei por manter o texto original, sem possíveis atualizações
Bakhtin, gênero e MTV ............................................ 54 para evidenciar o seu caráter histórico dentro das refle-
Atualizando as tipologias do videoclipe ................ 71
xões sobre a cultura audiovisual do videoclipe e da cultura
pop no País. A publicação em E-book é possível graças ao
Pressupostos do estilo em videoclipe ................. 82 empenho do professor Marcos Nicolau, vice-coordenador
O “artístico” e o “comercial”: um amálgama ........... 90 do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultu-
ras Midiáticas (PPGC) da Universidade Federal da Paraíba
Experiência brasileira: a Conspiração ..................... 96 (UFPB) e seu projeto junto ao curso de Mídias Digitais da
As imagens afetivas no videoclipe ............................ 106 UFPB em parceria com a editora Marca de Fantasia, do
atual coordenador do PPGC, prof. Henrique Magalhães – a
O videoclipe no alvo da moda ................................... 121
quem agradeço imensamente.
Para analisar um videoclipe .................................. 132
Thiago Soares
João Pessoa, outubro de 2012
Videoclipe,
o elogio da desarmonia
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O ritmo no videoclipe pode não vir expresso exclusivamente atra-
vés da edição (montagem). Há videoclipes como os da cantora
Björk ou do grupo Massive Attack, por exemplo, que não trazem
“cortes”. Isto demonstra que o videoclipe é uma mídia extrema-
mente plural, onde diversas formas de linguagens se imbricam.
música, imagem e montagem (edição) no que concerne LEONE, Eduardo; MOURÃO, Maria Dora. Cinema e montagem.
São Paulo: Ática, 1987.
ao videoclipe. A noção de convergência situa estes três
vetores de forças do videoclipe como elementos que, ora GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto. São Paulo: Escrituras,
2002.
poderão dialogar com congruência conceitual, ora, hierar-
MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. São Paulo: Se-
quicamente, poderão se sobrepor conceitualmente a outro
nac, 2001.
elemento. É interessante percebermos que, no videoclipe,
SCHNAIDERMAN, Boris. Prefácio. In: EIKHENBAUM et al. Teoria
o entre-lugar das suas forças constituintes poderão dizer da literatura – formalistas russos. Porto Alegre: Editora Globo,
ainda mais sobre sua estrutura que, propriamente, tentar 1978. p. IX-XXII.
buscar uma “gaveta”, um local seguro para tais vetores TUDOR, Andrew. Teorias do cinema. São Paulo: Martins Fontes,
de forças. 1999.
Referências
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Elemento visual bastante utilizado nos primórdios do videocli-
pe onde o artista é captado (“gravado”) sobre um fundo infi-
Referências
ais que unam o CD, o show e o videoclipe de um artista. PALOMINO, Érika. A Moda – Coleção Folha Explica. São Paulo:
Publifolha, 2002.
De forma que, a utilização de determinado estilista, a
escolha por tal figurino ou a criação de uma trama fic-
cional de um videoclipe estão inseridos numa dinâmica
conceitual, que prevê uma série de traduções estéticas
como aparato de uma construção e posterior consumo de
um deste artista.
O Autor