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Belo Horizonte
2019
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1. INTRODUÇÃO
2. RELAÇÕES JURÍDICAS
Pode-se definir como relação jurídica como uma relação dinâmicas entre
sujeitos, que surge em virtude de contratos, atos ilícitos, promessas e recompensas,
casamentos, etc. A partir desse vínculo, nasce os direitos e deveres.
Ao contrário do conceito de situação jurídica, no qual o sujeito está disponível em
relação a um objeto, as relações jurídicas existem em razão das pessoas, e não dos
objetos, sendo estes fins para sua obtenção.
3. PERSONALIDADE
A personalidade não é natural, algo concebido pelo direito. Visto que entes não
humanos, pessoas jurídicas, como patrimônios, são concedidos como personalidade.
No entanto, em relação ao ser humano, a personalidade humana se adquire pela
condição humana, ou seja, todo ser humano é pessoa. Além de ser um atributo natural,
inato.
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a) Capacidade: aptidão inerente a cada pessoa para que possa ser sujeito ativo ou
passivo de direitos e obrigações;
b) Estado: conjunto de designações dadas pelo Direito para delimitar as relações
familiares, sociais, políticas de uma pessoa;
c) Nome: é uma característica da pessoa (física ou jurídica), como está é
denominada;
d) Honra: indica a própria dignidade de uma pessoa, que vive com honestidade e
probidade, pautando seu modo de vida nos princípios da moral;
humana, que deverá ser protegida e promovida individual e socialmente. Além disso, o
Código Civil de 2002 aborda de forma sutil aos direitos da personalidade.
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4. FATO JURÍDICO
5. ATO JURÍDICO
De acordo com Fiúza (2008), ato jurídico é todo fato jurídico humano, ou seja,
toda ação ou omissão do homem, voluntária ou involuntária, que cria, modifica ou
extingue relações ou situações jurídicas. No sentido amplo o ato jurídico pode ser
dividido em atos jurídicos em sentido estrito, negócios jurídicos e atos ilícitos.
Toda ação lícita, sem finalidade específica, cujos efeitos jurídicos são produto
mais da Lei do que da vontade do agente é definida como um ato jurídico em sentido
estrito. Ação humana, combinada com o ordenamento jurídico são os elementos do ato
jurídico em sentido estrito. A diferença entre o ato jurídico e o os negócios jurídicos está
no fato de o negócio jurídico não ser ato de autonomia privada, gerador de efeitos que
derivam da vontade do agente. Um exemplo de ato jurídico em sentido estrito é o
registro de nascimento de um filho pelo pai.
Para ser válido e produzir efeitos, um ato jurídico deve estar, totalmente,
conforme à Lei, portanto, há quatro condições a que se deve submeter:
1ª) sujeito capaz;
2ª) objeto possível;
3ª) motivo lícito;
4ª) forma prescrita ou não defesa em lei.
Sujeito capaz são pessoas possuidoras da capacidade de fato. Em princípio,
aquelas pessoas maiores de 18 anos ou emancipadas, desde que não sejam
interditadas, nem silvícolas. Sendo absolutamente incapazes, deverão ser
representadas por seus pais, tutor ou curador, conforme o caso. Se relativamente
incapazes, deverão ser assistidas pelos pais, tutor ou curador.
Objeto possível é aquele realizável, tanto material quanto juridicamente. O
Código Civil de 2002 diz que, além de possível, o objeto deve ser lícito e determinado
ou determinável.
O motivo que leva as partes à prática do ato, desde que comum a ambas, deve
ser lícito. Motivo é o conjunto de razões subjetivas, internas, que levam as pessoas a
praticar um ato.
Além do sujeito, do objeto e do motivo, cuida a Lei da forma pela qual se realiza
dado ato jurídico. Às vezes, a Lei não se importa com a forma pela qual se realiza um
ato e, então, terá ele forma livre, ou seja, será realizado por escrito ou verbalmente ou,
ainda, de forma tácita. Em alguns casos, porém, a Lei exige que determinado ato se
realize por certa forma, chamamos a estes atos de formais, ou solenes. Assim, pode-se
dizer que os atos jurídicos devem obedecer a forma que a Lei determine (prescreva),
ou, quando nada determinar (prescrever), não se devem realizar pela forma que a Lei
proibir (defender).
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Quanto à forma, esta será expressa ou tácita. A expressa será verbal, escrita ou
mímica. Tácita é a realização de ato sem qualquer exteriorização de vontade.
g) Causais e abstratos - Causais são aqueles atos que estão sempre vinculados a sua
causa. Sendo ela lícita, será lícito o ato. Sendo ilícita, será ilícito o ato; sendo defeituosa
a causa, defeituoso será o ato. O mesmo não ocorre quanto aos atos jurídicos
abstratos, que se desvinculam da causa que lhes deu origem.
h) De disposição e de administração - Ato de disposição é aquele que transcende a
mera administração patrimonial. Já o ato de administração restringe-se à mera
administração patrimonial.
i) Constitutivos e declaratórios - Ato constitutivo é aquele que constitui relação ou
situação jurídica, no sentido de criá-la, modificá-la ou extingui-la. Neste último caso,
fala-se em ato constitutivo negativo. Os atos declaratórios, por sua vez, nada criam,
modificam ou extinguem; tão-somente confirmam a existência ou inexistência de
relação ou situação jurídica.
Forma é a maneira pela qual se realiza o ato. Posto isso, observamos que os
atos jurídicos podem realizar-se por expresso ou tacitamente.
Expressa será a forma quando o ato se realizar verbalmente, por escrito ou por
mímicas.
A forma será tácita quando a realização do ato decorrer do silêncio de uma das
partes. Aqui, aplica-se a regra geral de que quem cala consente. Mas para que esta
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regra seja aplicada, é preciso que esteja bem claro que o silêncio quer dizer "sim". E o
silêncio só significa consentimento quando as circunstâncias e os costumes do lugar o
autorizarem e se não for necessária a declaração de vontade expressa.
A forma pode ser ainda presumida, quando resultar de certas circunstâncias, das
quais se pode presumir ter-se realizado o ato.
6. NEGÓCIO JURÍDICO
b). Elementos naturais: consequências que vem da própria natureza do negócio, não
precisa mencionar.
c). Elementos acidentais: pode ser adicionado para modificar alguma consequência
natural.
a). Plano de existência: requisitos para um negócio jurídico, não havendo algum desses
elementos, o negócio não existe.
● Partes (ou agentes)
● Manifestação da vontade das partes
● Objeto
● Forma definida
7. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIUZA, C. Direito civil: curso completo. Revista, atualizada e ampliada. 11 ed. Belo
Horizonte: Del Rey, 2008.
https://iggalvao05.jusbrasil.com.br/artigos/381888308/classificacao-dos-negocios-juridic
os-segundo-diferentes-doutrinadores