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Objetiva MPF 2016 | 1ª Rodada Objetivas MPF 2016 www.emagis.com.br
I – A teoria interna dos direitos fundamentais adota a separação entre o conteúdo do direito e
limites que lhe são impostos do exterior, oriundos de outros direitos.
II – A teoria externa busca a superação dos conflitos de direitos fundamentais por meio da
delimitação, num primeiro momento, do direito prima facie envolvido e, em seguida, por meio da
investigação da existência de limites justificáveis impostos por outros direitos de modo a impedir
que o direito aparente seja considerado um direito definitivo.
III – O STF já admitiu a chamada ponderação de segundo grau, ou seja, apesar de a regra de
colisão já ter sido previamente estabelecida na Constituição (e o constituinte ter ponderado a
limitação dos direitos em colisão), submeteu-se essa regra a uma nova ponderação.
(a) Segundo o STF, gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, sem
conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de reserva da
conversação não é considerada prova ilícita.
(b) Para o STF, viola a Constituição Federal e a Convenção da Organização das Nações
Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência exigir que a situação de deficiência
seja um embaraço para o exercício das funções do cargo almejado.
(c) Segundo o STF, no âmbito do Programa Universidade para Todos, a desigualação em
favor dos estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas e os egressos de
escolas privadas que hajam sido contemplados com bolsa integral não ofende a
Constituição pátria, porquanto se trata de um discrímen que acompanha a toada de
compensação de uma anterior e factual inferioridade (ciclos cumulativos de desvantagens
competitivas).
(d) Para o STF, é constitucional a proibição às emissoras de rádio e televisão de uso de
trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que degradem ou ridicularizem
candidato, partido ou coligação.
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III – A proibição do hate speech pode ser concebida não como vedação ao dissenso em relação
aos valores básicos da comunidade, mas como um instrumento necessário a garantia da
integridade do próprio discurso público, que, para poder desempenhar o seu papel numa
democracia marcada pelo pluralismo, deve estar estruturado sobre regras que assegurem o
reconhecimento da igual dignidade de todos os seus participantes.
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(a) O Protocolo de Istambul foi apresentado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas
para os Direitos Humanos em 1999 e consiste em um manual para a investigação e
documentação eficazes da tortura e outras penas ou tratamentos cruéis desumanos ou
degradantes. O Protocolo tem natureza de soft law e, portanto, não é vinculante aos
Estados, embora sirva para implementar o dever internacional do Estado de combater a
tortura.
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(d) No caso Sarayaku vs. Equador, a Corte Interamericana de Direitos Humanos entendeu
que, apesar de um Estado não ter ratificado a Convenção n.º 169 da Organização
Internacional do Trabalho - OIT, este documento serve como baliza interpretativa para
dimensionar as obrigações desse Estado, no tocante aos direitos dos povos indígenas,
perante a Convenção Americana de Direitos Humanos.
(a) I, II e III
(b) I e III
(c) III e IV
(d) II, III e IV
(a) A Ação de Investigação Judiciária Eleitoral - AIJE, prevista no art. 22 da LC n.º 64/90,
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constitui o rito sumário do processo eleitoral, tem por bem jurídico tutelado a normalidade e
a legitimidade das eleições e hipóteses de cabimento específicas o abuso do poder
econômico e político, além do uso indevido dos meios de comunicação.
(b) O Procurador Regional Eleitoral, que exercerá as funções do Ministério Público nas
causas de competência do Tribunal Regional Eleitoral respectivo, será designado pelo
Procurador Geral Eleitoral, dentre os Procuradores Regionais da República no Estado e no
Distrito Federal, ou, onde não houver, dentre os Procuradores da República vitalícios, para
um mandato de dois anos, permitida uma recondução.
(c) Sendo a matéria eleitoral de natureza federal, compete ao Ministério Público Federal
exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as funções do Ministério Público, atuando
em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.
(d) As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os Juízes e Juntas Eleitorais
serão exercidas pelo Promotor Eleitoral, que será o membro do Ministério Público local que
oficie junto ao Juízo incumbido do serviço eleitoral de cada Zona, designado pelo
Procurador Geral de Justiça.
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12. (EMAGIS) Em 1860, Dona Balbina deixou em testamento a antiga Fazenda Capão, em
Guarapuava (PR), para onze ex-escravos como indenização por trabalhos prestados. Durante
quase cem anos ali viveram seus descendentes, até a década de 70, quando foi iniciado um
processo de grilagem com atuação de pistoleiros, coordenado pelo então delegado de polícia da
Comarca. em 23/06/2015, Foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto de Desapropriação
do território quilombola Invernada Paiol de Telha, localizado no município paranaense de
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(b) A execução da decisão condenatória proferida pelo TCU, ainda que não inscrita em
dívida ativa, deve se dar em conformidade com a Lei 6.830/1980 (Lei de Execuções
Fiscais).
(c) As normas constitucionais que conformam o modelo federal de organização do Tribunal
de Contas da União são de observância obrigatória pelas Constituições dos Estados.
(d) O estado-membro não tem legitimidade para promover execução judicial para a
cobrança de multa imposta por Tribunal de Contas estadual à autoridade municipal.
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14. (EMAGIS) A empresa COMÉRCIO DE CALÇADOS JOÃO LTDA, que tem por objeto social
a comercialização de calçados, possui um setor próprio destinado ao transporte de suas
mercadorias, realizando-o diretamente. Em virtude disso, pretende abater da base de cálculo da
contribuição ao PIS e da COFINS os custos inerentes à aquisição de combustíveis, lubrificantes
e peças de reposição utilizados nos veículos dos quais faz uso para a entrega de seus produtos.
Tendo por base apenas o acima exposto, é correto afirmar:
(b) A pretensão da empresa é improcedente, pois, embora a Constituição permita que a lei
estabeleça a não-cumulatividade para a contribuição ao PIS e para a COFINS, o legislador
optou por não conferir esse regime aos referidos tributos.
(c) A pretensão da empresa é improcedente, pois, como o objeto social da empresa é a
comercialização de calçados, os combustíveis, lubrificantes e peças de reposição
utilizados nos veículos não podem ser considerados insumos.
(d) A pretensão da empresa é procedente, pois, caracterizada a prestação de serviços de
transporte, ainda que associada à venda de suas próprias mercadorias, as peças,
combustíveis e lubrificantes necessários a esse serviço devem ser considerados insumos.
(a) Pode ser instituído para atender a despesas extraordinárias decorrentes da iminência
de guerra externa.
(b) Em qualquer das suas hipóteses não se submete ao princípio da anterioridade de
exercício.
(c) Pode ser instituído por meio de lei delegada.
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(a) De acordo com a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os
Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas Famílias, cujo texto ainda se encontra
em tramitação no Congresso Nacional brasileiro, trabalhador migrante é toda pessoa que
vai exercer, exerce ou exerceu uma atividade remunerada num Estado de que não é
nacional. Essa Convenção não se aplica, em regra, aos refugiados e aos apátridas.
(b) Embora em sua concepção tradicional o asilo seja entendido como direito do Estado e
nao do individuo e sua concessao seja discricionaria, nao sujeita a reclamacao
internacional, o Brasil, apos a ratificacao da Convencao Americana de Direitos Humanos e
reconhecimento da jurisdicao obrigatoria da Corte Interamericana de Direitos Humanos,
nao podera mais conceder ou denegar asilo sem temer eventual sentenca condenatoria
vinculante da Corte.
(c) A lei brasileira que disciplina o Estatuto dos Refugiados de 1951 (Lei 9.474/1997)
adotou a definicao ampla de refugiado, defendida na Declaracao de Cartagena, pois prevê
que sera considerado refugiado pelo Brasil todo aquele que, devido a grave e generalizada
violacao de direitos humanos, e obrigado a deixar seu pais de nacionalidade para buscar
refugio em outro pais.
(d) Nos termos do Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta (“Estatuto da Igualdade”),
firmado entre Brasil e Portugal, os brasileiros que tenham residência habitual em Portugal
e os portugueses que a tenham no Brasil gozarão automaticamente dos mesmos direitos e
estarão sujeitos aos mesmos deveres dos nacionais desses Estados.
(a) A chamada Carta Rogatória executória, que tem por objeto atos cautelares de
constrição sobre pessoas e bens, não é aceita pela jurisprudência brasileira, uma vez que
medidas dessa natureza exigem decisão judicial estrangeira transitada em julgado.
(a) O modelo de estado liberal se notabiliza por focar a autonomia individual do cidadão,
com a garantia da liberdade contratual e do direito à propriedade privada como pedras
angulares de um sistema de livre iniciativa e livre mercado.
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(a) I e IV
(b) III e IV
(c) I e II
(d) I, II e IV
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(b) Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por
dano moral quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.
(c) A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito
até o prazo máximo de 5 (cinco) anos, independentemente da prescrição da execução.
(d) Mesmo havendo regular inscrição do nome do devedor em cadastro de órgão de
proteção ao crédito, após o integral pagamento da dívida, incumbe ao CREDOR requerer a
exclusão do registro desabonador, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar do primeiro dia
útil subsequente à completa disponibilização do numerário necessário à quitação do débito
vencido.
I - A quebra do dever de mitigação do próprio prejuízo, por se tratar de um dever anexo da boa-
fé, gera responsabilidade contratual objetiva, independendo de culpa.
III - O STJ decidiu ser aplicável o dever de mitigar as perdas a caso no qual um procurador
postulava indenização por danos morais devido a equívoco na publicação de sentença, sem que
tenha alegado tal fato em recursos posteriores a citada decisão.
IV - Embora o credor tenha o dever de limitar a perda, o devedor não pode requerer a
diminuição da indenização postulada, se não houver previamente notificado o primeiro a adotar
as medidas necessárias à redução do prejuízo.
(b) Com exceção dos casos de simulação e fraude, nas hipóteses de fusão e incorporação,
a responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação de pagamento da reparação
integral do dano causado.
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(c) Com a perda da eficácia da Medida Provisória 703/2015, voltou a se exigir, para a
celebração de acordo de leniência, que a pessoa jurídica seja a primeira a manifestar o
interesse em cooperar para a apuração do ato ilícito.
(d) O Ministério Público poderá ajuizar ação visando a aplicação das sanções de
perdimento de bens e de dissolução compulsória da pessoa jurídica, desde que não de
forma cumulativa.
(a) Há justo motivo para correção do nome, visando a possibilitar o requerimento de outra
nacionalidade ou cidadania, mas não para, após já ter sido adquirida a dupla
nacionalidade, obter a uniformidade entre o registro civil nacional e o estrangeiro.
(b) O fato de a pessoa ter sido criada desde tenra idade pelo padrasto constitui justo
motivo para a alteração do nome, incluindo-se o patronímico deste último.
(c) Não é possível retificar o patronímico materno no registro de nascimento de filho em
decorrência do casamento posterior, em que a genitora acresceu, ao seu nome, o
sobrenome paterno.
(d) Não constitui justo motivo suficiente para retificação do assento de nascimento, com a
supressão do patronímico paterno, o fato de a pessoa ter sido abandonada pelo genitor na
infância.
(a) O MP Estadual tem legitimidade para atuar perante os Tribunais Superiores seja nos
processos em que figurar como parte, seja naqueles em que tiver atuado como fiscal da
ordem jurídica.
(b) No caso de improcedência de ação coletiva intentada para a proteção de interesses ou
direitos individuais homogêneos, é possível tanto a propositura de nova ação coletiva por
legitimado coletivo distinto quanto de ações individuais pelos interessados que não tiverem
intervindo no processo como litisconsortes.
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(d) O requerimento, pelo ente público interessado, de prazo em dobro para responder,
implica preclusão lógica, impossibilitando o exercício do direito de pleitear sua inclusão no
pólo ativo, em conformidade com o artigo 6º, §3º da Lei de Ação Popular.
(a) O §2º do art. 503 do citado diploma não impede, de modo absoluto, a formação de
coisa julgada prejudicial incidental em mandado de segurança.
(b) Fortaleceu o entendimento consagrado na Súmula 453 do STJ (os honorários
sucumbenciais, quando omitidos em decisão transitada em julgado, não podem ser
cobrados em execução ou em ação própria).
(c) Admite-se a coisa julgada implícita em relação à questão prejudicial de mérito.
(d) Ainda que preenchidos os requisitos legais, não se formará a coisa julgada prejudicial
incidental, se não houver pedido expresso da parte.
III - Busca-se, no âmbito de tal teoria, dar maior autonomia à dogmática penal em relação à
política criminal, de modo a fazer com que sua interação seja cada vez mais restrita;
IV - Os fins da pena devem pautar a construção da dogmática jurídico-penal, a fim de dar maior
concretude às suas categorias, bem como vinculá-las a um ideal de realização de justiça social.
Estão corretos:
(a) I, II e IV
(b) I, II e III
(c) I e IV
(d) II e IV
(a) Quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena imposta na
sentença, não se computando o acréscimo decorrente da continuação.
(b) A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva.
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(a) Segundo a doutrina, o crime de lavagem de dinheiro dá-se em três fases (colocação,
dissimulação e integração), prescindindo-se, todavia, da ocorrência de todas elas para sua
consumação.
(b) A legislação brasileira pune a autolavagem, embora a Convenção de Palermo autorize
a não punição.
(c) A pena será aumentada de um a dois terços se os crimes de lavagem de dinheiro forem
cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.
(d) Segundo o STF, a conduta de receber vantagem indevida mediante mecanismo
fraudulento, como o saque bancário por interposta pessoa, não constituiu mero
exaurimento do crime de corrupção passiva, configurando o delito de lavagem de dinheiro.
(a) A materialização do delito de evasão de divisas (art. 22, parágrafo único, primeira
figura, da Lei 7.492/1986) prescinde da saída física de moeda do território nacional.
(b) O agiota pode ser considerado instituição financeira para o fim de aplicação da Lei
7.492/1986.
(c) A manutenção de conta não declarada no exterior é fato atípico se no dia 31 de
dezembro o valor depositado for inferior ao limite tolerado pelo Banco Central.
(d) O crime de gestão temerária é mais grave do que o crime de evasão de divisas.
I – O Supremo Tribunal Federal qualifica-se como juiz natural dos membros do Congresso
Nacional, quaisquer que sejam as infrações penais a eles imputadas e mesmo que se trate de
crimes sujeitos à competência dos ramos especializados da Justiça da União, excetuadas as
contravenções penais.
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III – Apesar de interpretação literal do art. 109, VI, da Constituição Federal determinar a
competência da Justiça Federal para julgar qualquer crime contra a organização do trabalho, os
Tribunais Superiores entendem que atraem a competência da Justiça Federal apenas aqueles
que tenham por objeto a organização geral do trabalho ou direitos dos trabalhadores
considerados coletivamente. Assim, havendo a imputação do crime de frustração de direito
assegurado por lei trabalhista em detrimento de alguns empregados, impõe-se a competência
da Justiça estadual.
(a) O juiz pode absolver sumariamente o acusado pela prática de crime doloso contra vida
se restar demonstrada a sua inimputabilidade, salvo se esta não for a única tese defensiva.
(b) Cabe apelação, das decisões do Tribunal do Júri, quando ocorrer nulidade posterior à
pronúncia, for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos
jurados, houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de
segurança ou quando for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos
autos.
(c) A não inquirição de testemunha declarada como imprescindível não caracteriza
nulidade no julgamento quando ela não for encontrada no local indicado.
(d) O Código de Processo Penal exige que o desaforamento seja feito para a localidade
mais próxima dos fatos.
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inquérito policial, sendo essa conclusão não acatada pela 2a Câmara de Coordenação e
Revisão, fica impossibilitado de oficiar na respectiva ação penal que tenha sido iniciada por
denúncia de outro membro para tanto designado.
(d) É desnecessário que a 2a Câmara de Coordenação e Revisão homologue declínio de
atribuição promovido por membro do Ministério Público Federal em favor do Ministério
Público Estadual ou de outro ramo do Ministério Público da União, nos autos de peças de
informação ou de procedimento investigatório criminal.
I – Contra a decisão que rejeita a denúncia, é cabível recurso em sentido estrito. No regime da
Lei 9.099/1995, todavia, contra a decisão que rejeita a denúncia, é cabível apelação.
III – A apresentação extemporânea das razões recursais pela defesa não prejudica apelação
tempestivamente interposta. Isso não se aplica, todavia, ao Ministério Público.
IV- Contra decisão que determina o bloqueio de bens e ativos financeiros, é cabível apelação.
(a) A Lei 12.850/2013 prevê que o prazo para oferecimento de denúncia ou o processo,
relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por
igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o
respectivo prazo prescricional.
(b) A Lei 12.850/2013 estabelece que o colaborador deve renunciar ao direito ao silêncio e
que está sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.
(c) Segundo o STF, se expressamente nominados no instrumento respectivo, coautores ou
partícipes do colaborador na organização criminosa e nas infrações penais por ela
praticadas podem impugnar o acordo de colaboração premiada.
(d) O juiz não participa das negociações realizadas entre as partes para a formalização de
acordo de colaboração premiada, limitando-se a analisar a regularidade, legalidade e
voluntariedade do acordo.
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